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GEOGRAFIA E EDUCAÇÃO ESPECIAL: ALTERNATIVAS

PEDAGOGICAS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA PARA


ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Lucimara Maria da Cruz Araújo 1

RESUMO

O ensino dos principais conceitos geográficos é um desafio para os professores que estão
engessados na velha maneira de ensinar. O ensino da geografia apresenta-se também como um
desafio para os alunos com algum tipo de deficiência. Com base nessas afirmações o presente
trabalho tem por objetivo investigar como ocorre o ensino e aprendizagem dos conceitos básicos
geográficos para esses alunos em sala de aula regulares, como pontuado por uma educação
inclusiva. Para isso buscaremos aqui tentar responder questões como: Como acontece o ensino da
Geografia para esses alunos? Quais são os principais desafios para esse ensino? Quais práticas os
professores devem realizar para um ensino de qualidade? Para responder essas questões
realizaremos uma pesquisa de base bibliográfica a partir de autores como Callai (2005), Lisboa
(2007), Vieira (2015), Santos (1988), Campos (2012), entre outros. As dificuldades existentes vão
da formação do professor até de fato a força de vontade de querer mudar a qualidade e suas
metodologias de ensino para que realmente haja a inclusão desses alunos nas salas. Porém existem
várias alternativas pedagógicas possíveis para que se promova através do objetivo da Geografia
uma formação mais integral de todos para que se reconheça, se valorize, se respeite e inclua de
fato as diferenças.

Palavras-chave: Alternativas pedagogias, Educação especial, Ensino de Geografia,


Inclusão.

INTRODUÇÃO

O ensino da geografia passou e continua passando por modificações em sua


história como disciplina, assim como as modalidades de ensino/educação. Dentre essas
modalidades temos de modo especifico a educação especial, que ao longo de sua história
enquanto política educacional assistiva para os alunos com algum tipo de deficiência
também passou por modificações para se efetivar. A Geografia que está presente
oficialmente nos currículos e documentos legais da educação e das instituições de ensino,

1
Graduanda do Curso de Licenciatura plena em pedagogia da Universidade Federal de Alagoas - UFAL,
lucimara.araujo@delmiro.ufal.br;
tem um peso muito grande para a formação integral dos estudantes que estão em processo
de ensino-aprendizagem nas escolas.
Assim como a Geografia, após anos de lutas para garantia do direito educacional
inclusivo e não segregacional, os alunos com algum tipo de deficiência conquistaram o
direito de estarem presentes nas salas de aulas regulares, com os alunos sem deficiência.
Junto com esse direito, Leis e Diretrizes trazem junto com elas possibilidades de
alterações de atividades, dicas e sugestões de como adaptar a forma de trabalho do
professor para que o mesmo consiga realizar atividades que contemplem também os
alunos com deficiência.
Aqui traremos algumas das possibilidades encontradas para a modificação/
adaptação de atividades/ensino para os alunos com qualquer deficiência. Contudo ao
realizar o levantamento bibliográfico grande maioria dos trabalhos encontrados
voltavam-se apenas para deficientes visuais, mas buscamos alternativas para todos, que
possam ser usadas para alunos com qualquer deficiência e também para o
desenvolvimento das crianças sem deficiência.
Para tanto abordaremos aqui questões como “Qual a importância da Geografia na
vida e formação integral dos alunos?”, “Como acontece o ensino da Geografia nessa
modalidade de educação?”, “Quais os principais desafios para o ensino da Geografia para
os alunos com deficiência?”, “Quais práticas os professores devem realizar para se
efetivar um ensino de qualidade para esses alunos?”, etc. Como base utilizaremos autores
como Callai (2005), Cavalcanti (2013), Vieira (2015), Campos (2012), Lisboa (2007)
entre outros autores que estudam sobre a temática aqui apresentada.

ENSINO DA GEOGRAFIA

Segundo Gomes (2013) o ensino da Geografia passou por mudanças ao longo dos
anos até que fosse realmente efetivada nos currículos escolares e dissociada de outras
matérias, constituindo assim a Geografia que temos hoje em dia. Campos (2012, p.117)
apresenta a visão posta nos Parâmetros Curriculares que orientam o uso de materiais para
o ensino e compreensão do que é posto pela disciplina. O autor diz que:
Na situação de ensino-aprendizagem de Geografia, os Parâmetros Curriculares
(1997) orientam para a utilização de esquemas, maquetes, mapas e gráficos
como recursos pedagógicos, bem como fotos, vídeos e desenhos para que os
alunos possam compreender os fenômenos, processos históricos e sociais, e
não somente para alunos com necessidades especiais, como para os demais.

O autor apresenta o uso de esquemas, maquetes, mapas, gráficos, fotos, vídeos de


desenhos como estratégias para auxiliar os professores/alunos em suas aulas. Mas para
que serve esses materiais pedagógicos? Qual a importância da Geografia para a vida e
formação integral dos alunos?
Callai (2005)3 fala em seu texto sobre a importância de se alfabetizar através da
leitura de mundo. Leitura essa que está associada ao aprendizado da Geografia. Mas o
que seria essa leitura de mundo? Como ela ocorre? A autora apresenta que ler o mundo
não é saber/ entender o que está ali no mapa físico pois está leitura está para além, ela se
realiza quando o indivíduo entende as relações que ocorrem cotidianamente, relações
sociais e a relação homem-natureza. O uso desses materiais norteados pelos Parâmetros
Curriculares ajuda justamente aos alunos a entender, saber realizar de forma adequada a
realização da leitura de mundo que é de suma importância para todos como apresentado
por Callai. A autora apresenta também a forma de como se realiza essa leitura de mundo,
formas essas que estão interligadas a partir do ensino da Geografia para o aluno. A autora
apresenta assim uma das grandes importâncias que a compreensão/estudo da Geografia
trás para os alunos.

Aprender a observar, descrever, comparar, estabelecer relações e correlações,


tirar conclusões, fazer sínteses são habilidades necessárias para a vida
cotidiana. Por intermédio da geografia, que encaminhe a estudar, conhecer e
representar os espaços vividos, essas habilidades poderão ser desencadeadas.
[...]. Por meio da geografia, nas aulas dos anos iniciais do ensino fundamental,
podemos encontrar uma maneira interessante de conhecer o mundo, de nos
reconhecermos como cidadãos e de sermos agentes atuantes na construção do
espaço em que vivemos. E os nossos alunos precisam aprender a fazer as
análises geográficas. E conhecer o seu mundo, o lugar em que vivem, para
poder compreender o que são os processos de exclusão social e a seletividade
dos espaços. (CALLAI, 2005, p. 245)

A leitura de mundo vai para além de ler o mapa como já posto, através dela, da
Geografia entendemos também as diversas relações sociais existentes em nossa e nas
demais sociedades quando passamos também a entender, ler o mundo que não é só o da
nossa realidade, do local que vivemos, mas, também outros locais/países.
Compreendemos relações, ideologias, histórias. Com base nessa compreensão
desenvolvemos nas crianças uma formação mais integral para que ele passe a entender
também as diferenças existentes e como se constituem e se transformam.

Toda leitura de mundo é fundamental para todos nós que vivemos em


sociedade. Daí a importância da Geografia, também, para os deficientes. É de
extrema importância para nós, como educadores de Geografia em sala de aula,
propor que a organização pedagógica contenha diversas atividades que
possibilitem reconhecer e valorizar as diferenças, sem discriminar os
estudantes, nem segregá-los. (PICCOLO; MENDES, 2013 apud. VIEIRA,
2015, p.06).

Diante dessa explanação apresentada por Vieira falaremos a seguir como se dá o


ensino da Geografia na Educação especial, quais os desafios e possibilidades apresentadas
para efetivação desse ensino seguindo os objetivos e a importância que tem o ensino da
Geografia para os alunos com deficiência.

ENSINO DA GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, estabelece no


capítulo V, intitulado por “Da Educação Especial”, em seus artigos 58, 59 e 60
regulamentações que norteiam como deve (ou deveria ser) a educação especial nas
escolas públicas e privadas. Em seu texto, os artigos 58 e 59 trazem que:

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades; [...] (BRASIL, 1996)

Os artigos apresentados pela lei trazem características (nomenclaturas) do público


alvo desta modalidade de ensino. Os mesmos apresentam também o direito dos educandos
e o dever das instituições de ensino em buscar alternativas que visem atender as
necessidades do aluno de acordo com suas especificidades. A lei assegura também o
direito dos educandos em participar/ frequentar as salas de aulas regulares com os demais
alunos sem deficiência. Vieira (2015) em seu texto 4 reforça esse direito ao apresentar
brevemente o documento, Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva, no qual o mesmo baseado na Educação Inclusiva5 é “uma ação
política, cultural, social e pedagógica, em defesa do direito de todos os alunos de estarem
juntos em sala de aula, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.”
Segundo o Censo escolar realizado e divulgado pelo site do QEdu, no ano de
2020 as escolas brasileiras tiveram um total de 1.308.900 matriculas realizadas na
educação especial. Diante desses dados e dos direitos hoje existentes para os alunos com
deficiência como acontece o ensino da Geografia nessa modalidade de educação? Quais
os principais desafios dos educadores?
Um dos principais desafios do ensino da Geografia para os alunos com deficiência
está posto por VIEIRA (2015) em seu texto, ao pontuar as dificuldades dos docentes em
ter que adaptar o ensino para os alunos. O autor fala ainda da necessidade de se pensar o
ensino das categorias geográficas para além do que é visível, grande dificuldade de
professores que tiveram sua formação pautada nessa perspectiva visual. Os principais
conceitos da Geografia “espaço, região, paisagem, território, territorialidade, redes e
escalas geográficas.” (LISBOA, 2007, p.25). Dentre os conceitos apresentados quando
falamos em uma perspectiva de aprendizado através do visual, do visível a paisagem e o
território estão postos como sendo possível de entendimento através da visão e que sem
ela será difícil ensinar as crianças com deficiência, principalmente as com deficiência
visual. Por isso os professores detêm de dificuldade de adaptação de ensino a esses alunos.
Tendo como base esse conceito de paisagem apresentado por Milton Santos (1988, p.02)
o autor diz que a paisagem é “tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a
paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca”.
Os autores EFFGEN; JESUS, 2012, apud VIEIRA, 2015, p.04 destacam que “É
imprescindível que os educadores tenham compreensão, paciência e muita força de
vontade para mudar essa situação, sendo necessário desenvolver atividades que exercitem
e capacitem o estudante em suas potencialidades e habilidades naquilo que de melhor
possam realizar.”
Diante das dificuldades apresentadas e do que precisa ser feito para assegurar aos
estudantes o que lhes é garantido por lei, indagamos quais práticas os professores devem
realizar para levar/ efetivar um ensino de qualidade para esses alunos? Quais alternativas
podemos buscar para melhorar nossas praticas pedagógicas? Trataremos essas questões
na próxima abordagem.
ALTERNATIVAS PEDAGOGICAS

Dentre as dificuldades encontradas com a finalidade do ensino de Geografia para


os alunos com deficiência, alguns autores apresentam possibilidades e alternativas que
possam/ajudam a minimiza-las. Uma das mais conhecidas quando se fala em ensino de
Geografia e Educação especial é o ensino da Cartografia tátil para os deficientes visuais.
A Cartografia Tátil é a possibilidade de proporcionar ao deficiente visual a alternativa de
perceber, identificar locais no mapa através do tato. Os mapas possuem texturas diferentes
para que o indivíduo possa se localizar, reconhecer onde está ou o que significa
determinado elemento a partir do mapa. CAMPOS, 2012, p.167-168 diz que:

A Cartografia Tátil é uma ramificação da Cartografia que se preocupa com a


confecção de mapas e instrumentos cartográficos para pessoas com
necessidades especiais, possibilitando ao deficiente visual uma maior
percepção do mundo, facilitando a mobilidade e, por consequência, se
transforma em uma poderosa ferramenta para o ensino de Geografia e de outras
ciências.

Os professores necessitam buscar formas de melhorar/adaptar suas formas de


ensino para que se efetive o que está posto nos artigos da LDB- 9394/96 postos a cima,
buscando para além do visual pois como posto por LISBOA (2007, p. 27)

Embora a visão seja o principal sentido com o qual se observa a realidade,


outros sentidos também podem participar da identificação da paisagem,
introduzindo-se informações como sons e odores na descrição da paisagem,
método através da qual ela pode ser bem explorada.

Lisboa traz consigo a necessidade de se trabalhar também os outros sentidos como


tato e o olfato para auxiliar os alunos nesse aprendizado. Ressaltamos aqui a importância
de se trabalhar esses sentidos não somente com os alunos que detenham de algum tipo de
deficiência, mas, para todos os alunos. Vieira (20015) ressalta também a importância de
se provocar as instituições de ensinos e os professores a criar novas metodologias para
esses alunos, criando novas possibilidades de ensino para eles e a partir das experiências
com eles. A autora chama a atenção ainda para sair da metodologia tradicional, buscando
além do que já vem posto nos como conteúdos “obrigatórios”, assim como também
valorizar o que esses alunos já trazem em suas experiências.
Dentre as várias possibilidades didáticas de se trabalhar para além das formas
tradicionais de uso de livro didático, forma visual, temos o que CAVALCANTI (20013,
p. 221) categoriza como “viagem figurada”, uma viagem que pode ser caracterizada como
uma visita a determinado local, uma viagem através de uma leitura ou ainda uma viagem
através de fotos ou mesmo da imaginação das crianças por exemplo. CAVALCANTI
(2013, p.221) diz que através dessa viagem figurada pode-se afirmar que:

[...] a Geografia é uma viagem. Ela nos leva a lugares, a outros lugares, e, se
ela está no currículo da educação básica, há uma suposição de que todos, e não
somente os geógrafos, têm ou podem ter com seus conhecimentos uma
pretensão de serem viajantes, ou que a viagem proporcionada pela Geografia
– no sentido de conhecer, saber, reconhecer, perceber outros lugares – faz parte
de nossos desejos e compõe a nossa experiência de vida.

A autora também aponta para a importância que essa metodologia traz para o
indivíduo em formação, ela diz que:

[...] a constatação de que conhecer outros lugares permite tornar as pessoas


mais completas, mais sensíveis e com maior capacidade de compreensão das
coisas e do mundo, porque mais conscientes talvez da trajetória das outras
pessoas de seu tempo e de outros tempos, enquanto humanidade, porque essas
viagens permitem saber e vivenciar a diversidade e a desigualdade sociais, e a
complexidade do mundo – tanto natural quanto social. Então, um dos objetivos
da Geografia, enquanto prática na instituição escolar, é ajudar os alunos a se
interrogarem sobre os diferentes lugares que existem, para buscar com esse
conhecimento uma maior compreensão do mundo, para procurar entender que
lugar ocupam nesse mundo, e assim conseguirem uma maior compreensão de
si mesmos[...] (CAVALCANTI, 2013, p.221)

Sendo assim como apresentado pela autora essa viagem figurada ajuda bem mais
a compreender o mundo e promovendo ainda mais uma formação integral do educando
do que somente a compreensão dos principais conceitos da Geografia, quebrando assim
o ensino tradicional, buscando o aprendizado para além do mesmo. Esse tipo de
metodologia não abarca somente os alunos com algum tipo de deficiência, mas todos os
alunos que estão inseridos no processo de ensino-aprendizagem.
Para que essas alternativas se efetivem a priori deve-se ter uns dos passos mais
importantes, que é o interesse dos professores e das instituições de ensino. Como
concordam os autores EFFGEN; JESUS, 2012, apud VIEIRA, 2015, p.04 ao dizer que

“É imprescindível que os educadores tenham compreensão, paciência e muita


força de vontade para mudar essa situação, sendo necessário desenvolver
atividades que exercitem e capacitem o estudante em suas potencialidades e
habilidades naquilo que de melhor possam realizar.”

Esse passo é um dos mais importantes, pois sem o mesmo as estratégias


apresentadas aqui não poderão ser efetivas e isso acarretará ainda mais as dificuldades e
a falta de qualidade do Ensino da Geografia para os alunos da Educação Especial.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante o exposto o ensino da Geografia e a Educação Especial vem se


construindo a anos enquanto disciplina e direito do educando. Além das lutas para que se
efetive realmente e assegure aos alunos com algum tipo de deficiência o ensino em salas
de aulas regulares de ensino, com os demais alunos “normais”. Esses alunos ainda passam
por dificuldades em sala de aula para que se tenha um ensino de qualidade adaptado as
suas necessidades garantindo o seu direito que está posto na LDB 9394/96, no qual o
professor deve buscar alternativas de adaptação que contemplem a dificuldade que o
aluno tem. As dificuldades existentes vão da formação do professor que ainda em muitos
casos está pautada na forma tradicional de ensino até de fato a força de vontade de querer
mudar a qualidade e suas metodologias de ensino para que realmente haja a inclusão
desses alunos nas salas.
Para que realmente se efetive essa inclusão como posto por Vieira (2015) os
professores necessitam ter essa força de vontade de mudar suas práticas educacionais para
incluir a todos. Necessita-se de uma formação que seja mais inclusiva pensando também
na realidade que temos hoje em dia de ter alunos com deficiência em nossas salas de aulas
regulares. Para além dessas propostas, com força de vontade do professor, dos
coordenadores pedagógicos e das Secretarias de Educação deve-se buscar sempre
medidas de continuar promovendo aos professores uma formação continuada para que
ele aprimore suas práticas de ensino. Para que os educadores possam atender os alunos
assegurando-lhes assim um ensino de qualidade para todos, promovendo através do
objetivo da Geografia uma formação mais integral de todos para que se reconheça, se
valorize, se respeite e inclua de fato as diferenças.

REFERÊNCIAS
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2021.

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Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 17 jul. 2021.

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LISBOA, Severina Sarah. A importância dos conceitos da geografia para a


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