Vírus - 06 Tipos de Doenças - 2º Anos - Biologia 2023
Vírus - 06 Tipos de Doenças - 2º Anos - Biologia 2023
Vírus - 06 Tipos de Doenças - 2º Anos - Biologia 2023
1 - AIDS;
2 - Herpes;
3 - Novo Coronavírus;
4 - Resfriado Comum;
5 - Gripe;
6 - Febre amarela;
7 - Hepatite;
8- Dengue.
Aids
Aids é uma síndrome causada pelo vírus HIV, o qual pode ser transmitido por via
sexual. Essa síndrome caracteriza-se pelo surgimento de doenças oportunistas e
neoplasias.
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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV), que foi reconhecido em meados de 1981.
O vírus causador da síndrome é transmitido por via sexual, por meio de contato com
sangue contaminado e também pode ser transmitido da mãe para o filho na gestação,
parto ou durante a amamentação.
O que é a aids?
A aids é uma síndrome que se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema
imunológico como consequência da infecção pelo HIV. Descoberta na década de 1980,
a aids era considerada uma sentença de morte, uma vez que não se conhecia como a
síndrome se desenvolvia e nem havia tratamentos adequados.
A infecção pelo HIV por si só não é suficiente para que se diga que uma pessoa está
com aids. Dizemos que uma pessoa apresenta a síndrome quando ela está com o seu
sistema imunológico bastante enfraquecido, não sendo capaz de combater
adequadamente os agentes causadores de doenças. Nesse momento, a pessoa está
extremamente frágil e doenças oportunistas começam a surgir.
O HIV é o vírus causador da aids. Uma pessoa HIV positivo não necessariamente
apresenta aids, uma vez esta é uma fase avançada da infecção.
A camisinha é uma das principais formas de prevenção contra a infecção pelo HIV.
Como o HIV age no organismo?
Como sabemos, a aids é provocada por um vírus chamado de HIV. Esse vírus,
pertencente à família Retroviridae, gênero Lentivirus, afeta as células do sistema imune,
em especial os linfócitos T CD4+. O vírus, no entanto, pode atingir também outras
células, tais como macrófagos e monócitos.
O HIV, aos poucos, destrói as células de defesa do corpo, tornando-o incapaz de resistir
a outras infecções, o que leva ao desenvolvimento da aids. De acordo com a UNAIDS,
quando o número das células CD4 cai abaixo de 200 células por milímetro cúbico de
sangue (200 células/mm3), considera-se que se progrediu do HIV para a aids. Em um
indivíduo normal, a contagem de células CD4 fica entre 500 e 1600 células/mm3.
Infecção aguda
A infecção aguda compreende as primeiras semanas de infecção pelo HIV. Nessa etapa,
uma grande quantidade de vírus é produzida e, consequentemente, ocorre uma
redução das células CD4 no organismo do paciente. Nesse estágio, a pessoa pode
apresentar manifestações clínicas, que são conhecidas como Síndrome Retroviral
Aguda (SRA).
Algumas das manifestações percebidas nessa etapa são febre alta, sudorese, aumento
dos gânglios linfáticos, náuseas, vômitos e perda de peso. Esses sintomas desaparecem
em aproximadamente quatro semanas e, muitas vezes, são confundidos com outras
doenças virais. No final dessa fase, observa-se um aumento das células CD4, mas essas
nunca mais terão a mesma quantidade observada antes da infecção.
Fase de latência
Na fase de latência, a pessoa não apresenta manifestações clínicas visíveis, com exceção
dos gânglios linfáticos aumentados, que podem persistir. Anemia e leucopenia
(quantidade baixa de linfócitos) podem estar presentes nos exames laboratoriais. Nessa
etapa, os níveis de HIV são baixos. A fase de latência pode permanecer por anos.
Fase sintomática
Transmissão do HIV
A camisinha é uma das principais formas de prevenção contra a infecção pelo HIV.
Vale destacar que o HIV não é transmitido pelo beijo, suor, lágrima, toalhas, lençóis,
sabonetes, piscina, aperto de mão ou abraços. Sendo assim, contato próximo com uma
pessoa HIV positivo ou com aids não é responsável pela transmissão do vírus.
Diagnóstico do HIV/Aids
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de exames laboratoriais que
utilizam sangue ou fluido oral do paciente. Os exames visam à detecção de anticorpos
contra o vírus ou ainda a identificação do vírus e suas partículas. Rotineiramente, as
técnicas mais usadas baseiam-se na detecção de anticorpos contra o vírus.
Vale salientar que, algumas vezes, o exame pode apresentar resultado negativo, mesmo
em pacientes infectados, em virtude da chamada janela imunológica. Denominamos de
janela imunológica o intervalo compreendido entre a infecção e o momento em que é
possível identificar os anticorpos contra a doença. Quando falamos da infecção pelo
HIV, essa janela pode variar até 30 dias. Isso significa que, se a pessoa tiver uma relação
sexual desprotegida com uma pessoa HIV positiva hoje e fizer um teste para verificar a
doença após 15 dias, o resultado pode ser negativo, em razão da incapacidade de
identificar os anticorpos nesse período.
Tratamento do HIV/Aids
O tratamento do HIV/Aids não garante a cura da infecção e baseia-se no uso
de medicamentos que inibem a replicação do vírus. O uso desses medicamentos é
importante para controlar a infecção e também para retardar a progressão para a aids.
Atualmente, considera-se que duas pessoas foram curadas da infecção pelo HIV. O
primeiro caso, relatado em 2007, é de Timothy Ray Brown, que ficou conhecido como
o paciente de Berlim. Ele se curou do HIV após fazer um transplante de medula óssea.
O seu doador apresentava um gene que reduzia as chances de se contrair o HIV.
Prevenção do HIV/Aids
Para se prevenir da infecção por HIV, algumas medidas devem ser adotadas, tais como:
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HERPES
O que é herpes?
De forma geral, herpes é um vírus que causa feridas e machucados no corpo, em áreas como os genitais e em
outras regiões, podendo ser aliadas ou não a outros sintomas.
O herpes-zóster, por exemplo, é um tipo de vírus popularmente conhecido como “cobreiro”, responsável por
causar a catapora, doença em que o paciente apresenta febre e uma irritação na pele, com a presença de
bolhas, bastante dor e coceira.
Outros tipos de herpes são causados pelo vírus herpes simples, que afeta diferentes áreas do corpo. É o caso
do herpes na boca e do herpes labial, que podem evoluir para uma estomatite. Há também o herpes genital, o
herpes vaginal e o herpes bucal.
Se a mucosa entrar em contato com o vírus do herpes simples, essa doença pode acometer até mesmo a
conjuntiva, causando herpes no olho.
Ao todo, são oito diferentes tipos de herpes, com vírus diferentes, que podem causar doenças nos humanos.
O herpes é considerado uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente transmissível.
Quais são os tipos de herpes?
O vírus causador do herpes pode ser classificado em herpes I ou herpes II. Esses dois tipos acometem não só
a região genital, mas também a boca e outras partes do corpo, especialmente as mucosas.
Existem fatores de risco para o desenvolvimento do herpes?
Sim. Pacientes com sistemas imunológicos mais debilitados têm maiores chances de contrair o herpes e
apresentar sintomas da doença.
Quais são os sintomas de herpes?
Cada tipo de herpes causa sintomas diferentes, sendo que a única característica geral é que a doença faz com
que o paciente apresente lesões cutâneas na região afetada.
No caso do herpes no olho, os sintomas são bastante similares aos da conjuntivite, resultando ainda na
formação de pequenas vesículas sob a pálpebra.
O herpes labial engloba sintomas como vermelhidão, dor e bolhas nos lábios e na parte interna da boca.
Os sintomas de herpes genital incluem pequenas bolhas com líquido na região da vulva, do pênis e do ânus
dos pacientes, inclusive com vermelhidão e irritação da área, além de ardor e coceira.
É importante destacar que o herpes-zóster, uma variante do herpes que acontece quando o vírus causador da
doença volta a trazer sintomas, após certo período, tem um conjunto de sintomas bastante diferente e que, no
geral, são mais severos. Saiba mais sobre o herpes-zóster.
Os sintomas de herpes podem voltar a aparecer?
Sim. Uma vez que o indivíduo é infectado, o vírus fica dormente em seu organismo, até que algo desencadeie
seu retorno.
Entre as causas comuns para o retorno do herpes, podemos destacar:
estar no período menstrual;
estar em um período de elevado estresse;
ter sofrido algum tipo de traumatismo;
passar muito tempo exposto ao sol.
Como evitar a transmissão do herpes?
O principal passo para evitar a transmissão é evitar o contato com pacientes que estejam com feridas abertas
causadas pelo herpes.
É importante que, durante o período com lesões ativas, o paciente se abstenha de contato físico com outras
pessoas, evite compartilhar copos e talheres e lave muito bem as mãos para evitar a transmissão.
Quais são os tratamentos para o herpes?
Por vezes, o indivíduo fica com o vírus adormecido em seu organismo, até que uma queda brusca de
imunidade desencadeia o surgimento dos sintomas e das feridas tradicionalmente relacionadas ao herpes.
Para tratar a doença, podem ser usados medicamentos como pomadas para o herpes, aplicadas na região
afetada, evitando que novas bolhas e lesões cutâneas surjam no local.
De modo geral, o herpes não é uma doença grave, mas ela requer um nível de atenção elevado, uma vez que
pode levar a complicações delicadas.
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NOVO CORONAVÍRUS
Coronavírus (COVID-19)
ATENÇÃO: A COVID-19 é uma doença nova e muitos estudos estão sendo
feitos a respeito dessa infecção. Assim sendo, novas informações podem ser
adicionadas a este texto na medida em que as pesquisas sobre o tema
avançarem.
A COVID-19 é uma doença causada por um tipo de coronavírus que foi
identificado em 2020. A doença iniciou-se na China e, atualmente, é encontrada
em todos os continentes.
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COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família dos coronavírus.
Registros da doença iniciaram-se no ano de 2019, mas a identificação do agente
causador e as consequências dessa infecção só ocorreram no ano de 2020.
Responsável por causar febre, dificuldade respiratória e tosse, essa infecção
assemelha-se a uma gripe. Entretanto, a COVID-19 pode levar a complicações
sérias e até mesmo à morte, devendo ser, portanto, encarada como um grave
problema de saúde pública. A transmissão da COVID-19 ocorre de uma pessoa
para outra por meio do contato com gotículas respiratórias. Assim sendo, uma
das medidas para se prevenir é evitar locais com aglomerações de pessoas.
O que é a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família do coronavírus,
o SARS-CoV-2. Esse vírus, assim como outros dessa família, é capaz de
provocar infecções que afetam o sistema respiratório. Desse modo, ela pode
facilmente ser confundida com uma gripe ou resfriado.
A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família dos coronavírus.
Os primeiros casos da doença ficaram conhecidos no final de 2019, quando
a Organização Mundial da Saúde foi comunicada sobre vários casos
de pneumonia, sem causa definida, ocorrendo na cidade de Wuhan, província
de Hubei, na China. No dia 7 de janeiro de 2020, as autoridades identificaram o
agente causador da doença.
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Rapidamente a COVID-19 espalhou-se por vários locais do planeta, levando a
Organização Mundial de Saúde a classificar a doença como uma pandemia. Até
às 10:34 h do dia 25 de fevereiro de 2021, haviam 111.999.954 casos
confirmados de COVID-19, incluindo 2.486.679 mortes, e notificados à OMS.
Leia também: Coronavírus, a família de vírus do SARS-CoV-2
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Febre amarela: sintomas, transmissão e prevenção
Sintomas
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por
vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os
mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre
alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três
dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de
bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia
(olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos
infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
Transmissão
Prevenção
HEPATITE
O que é hepatite?
A hepatite é um tipo de inflamação do fígado que pode ter diferentes causas. A hepatite pode ser
causada por vírus e bactérias diversos e até mesmo pelo consumo excessivo de substâncias,
como certos tipos de medicamentos e até mesmo de drogas e bebidas alcoólicas.
Certas condições autoimunes também podem causar hepatite no paciente, sendo que é preciso
investigar seu quadro médico de forma precisa, para indicar o tipo de tratamento mais adequado
a aquele paciente.
Quais são os tipos de hepatite?
Existem diferentes tipos de hepatite, sendo que estes estão relacionados aos agentes causadores
dessa inflamação no fígado.
Hepatite A: A hepatite A é causada pelo vírus da hepatite A, que pode ser transmitido por via
sexual, mas também pelo consumo de água e de alimentos contaminados
Hepatite B: Essa hepatite é causada pelo vírus da hepatite B, transmitido de uma pessoa a outra
por meio do contato com fluidos corporais, como o sêmen e a saliva. No entanto, a hepatite
B também pode ser facilmente transmitida por meio do uso de objetos não esterilizados, como
alicates e lâminas de barbear que são comumente utilizados em salões de beleza.
Hepatite C: A hepatite C também é causada por um vírus e tem um meio de transmissão similar
ao da hepatite B.
Hepatite medicamentosa: A hepatite medicamentosa é aquela causada pelo consumo excessivo
de certos tipos de medicamentos que acabam por agredir o fígado, causando o processo
inflamatório. Esses medicamentos podem acabar sendo, por exemplo, consumidos em
sobredosagem pelo paciente, o que desencadeia a doença.
Esteato-hepatite: A esteato-hepatite é causada por uma condição chamada de esteatose
hepática. Trata-se de um acúmulo de gordura no fígado que pode acabar resultando em um
processo de inflamação no fígado.
Quais são os sintomas de hepatite?
Entre os sintomas de hepatite de modo geral, podemos destacar:
– dor abdominal;
– inchaço na barriga;
– amarelamento da pele (icterícia) e dos olhos;
– náuseas e vômitos;
– urina mais escura que o normal;
– coceira na pele;
– perda de apetite;
– mal-estar;
– fezes esbranquiçadas;
– fadiga e cansaço.
Qual é o tratamento da hepatite?
A hepatite tem cura e geralmente é preciso deixar com que o corpo do paciente se cure
naturalmente, dando remédios que tratam somente dos sintomas dessa condição, como a dor
abdominal.
Existem medicamentos para hepatite A, B e C que são antivirais e conseguem ajudar o corpo a
combater o vírus.
No caso de hepatite medicamentosa, o paciente pode não receber nenhum medicamento, para
permitir que o fígado se regenere naturalmente.
Com boa dieta e respeitando o repouso, é possível se recuperar da hepatite sem maiores
problemas.
PESUISAR IMAGENS
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Dengue
A dengue é a arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É
uma doença febril que tem se mostrado de grande importância em saúde pública nos últimos
anos. O vírus dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do
mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e
DENV-4). O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos
de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a
proliferação do mosquito e, consequentemente, maior disseminação da doença. É importante
evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no
ambiente.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e
aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de
evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
SINTOMAS
SINAIS DE ALARME
TRANSMISSÃO
O vírus da dengue (DENV) pode ser transmitido ao homem principalmente por via vetorial, pela
picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas, no ciclo urbano humano–vetor–humano. Os
relatos de transmissão por via vertical (de mãe para filho durante a gestação) e transfusional são
raros.
DIAGNÓSTICO
Para o diagnóstico laboratorial da infecção aguda pelo DENV, podem ser realizados os
exames descritos a seguir: Exames específicos
Métodos diretos
Pesquisa de vírus (isolamento viral por inoculação em células);
Pesquisa de genoma do vírus da dengue por transcrição reversa seguida de reação em cadeia da
polimerase (RT-PCR).
Métodos indiretos
Pesquisa de anticorpos IgM por testes sorológicos (ensaio imunoenzimático – ELISA);
Teste de neutralização por redução de placas (PRNT);
Inibição da hemaglutinação (IH);
Pesquisa de antígeno NS1 (ensaio imunoenzimático – ELISA);
Patologia: estudo anatomopatológico seguido de pesquisa de antígenos virais por imuno-
histoquímica (IHQ).
Exames inespecíficos: O hematócrito, a contagem de plaquetas e a dosagem de albumina
auxiliam na avaliação e no monitoramento dos pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado
de dengue, especialmente os que apresentarem sinais de alarme ou gravidade.
PREVENÇÃO
Embora existam estudos avançados para vacinas contra a dengue, atualmente nenhuma vacina
mostrou-se viável para a prevenção da doença. Portanto, o controle do vetor Aedes aegypti é o
principal método para a prevenção e controle para a dengue e outras arboviroses urbanas (como
chikungunya e Zika), seja pelo manejo integrado de vetores ou pela prevenção pessoal dentro
dos domicílios.
Deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que
possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente
cobertos com telas/capas/tampas, impedindo a postura de ovos do mosquito Aedes
aegypti. Medidas de proteção individual para evitar picadas de mosquitos devem ser adotadas por
viajantes e residentes em áreas de transmissão. A proteção contra picadas de mosquito é
necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti pica principalmente durante o
dia.
Recomenda-se as seguintes medidas de proteção individual:
Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de
mangas compridas;
Usar repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina nas partes
expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações
do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação. Deve ser observada a
existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo DEET, IR3535 ou
Icaridina são seguros para uso durante a gravidez, quando usados de acordo com as instruções
do fabricante. Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de
repelente sem orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10%
de DEET, no máximo 3 vezes ao dia;
A utilização de mosquiteiros sobre a cama, uso de telas em portas e janelas e, quando disponível,
ar-condicionado.
TRATAMENTO
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