Fisiologia Dos Sistemas Aplicado Aos Exercícios
Fisiologia Dos Sistemas Aplicado Aos Exercícios
Fisiologia Dos Sistemas Aplicado Aos Exercícios
O ATP
Composto químico denominado Adenosina Trifosfato, que é armazenado nas
células musculares. O ATP consiste em um componente de adenosina e 3 partes
denominadas grupo fosfato.
Existe uma quantidade limitada de ATP em cada célula muscular;
O ATP está sendo utilizado e regenerado constantemente.
São três processos comuns produtores de energia para a elaboração do ATP:
1) O sistema ATP-CP, ou fosfagênio;
2) A glicólise anaeróbia, ou sistema do ácido lático;
3) O sistema de oxigênio.
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1) Não depende de uma longa série de reações químicas;
2) Não depende do transporte do oxigênio que respiramos para os músculos que
estão realizando trabalho;
3) Tanto o ATP quanto CP estão armazenados diretamente dentro dos
mecanismos contráteis dos músculos.
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(1) glicólise aeróbia;
(2) Ciclo de Krebs;
(3) Sistema de transporte dos elétrons.
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ATP-CP também contribuem, porém apenas no início do exercício, antes de o
consumo de O2 alcançar um novo nível de estado estável (steady-state); durante
esse período contrai-se um déficit de O2. Depois que o consumo de O2 alcança
um novo nível de estado estável (em cerca de 2 ou 3 minutos), torna-se suficiente
para fornecer toda a energia ATP exigida pelo exercício. Por essa razão, o ácido
lático sanguíneo não alcança níveis muito altos durante o exercício que duram por
mais de uma hora. A glicólise anaeróbia cessa uma vez alcançando o consumo de
O2 de estado estável e a pequena quantidade de ácido lático acumulada
previamente se mantém previamente constante até o término do exercício.
Ex.: Maratona - Fadiga
1. Os baixos níveis sangüíneos de glicose devidos à depleção das reservas
hepáticas de glicogênio;
2. A fadiga muscular localizada devida à depleção das reservas musculares de
glicogênio;
3. A perda de água (desidratação) e eletrólitos, que resulta em alta temperatura
corporal;
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restabelecida em poucos minutos após o exercício. Para que isso ocorra, é
necessário que nesse processo haja oxigênio disponível na circulação sanguínea.
30 seg. 70%
1 min. 80%
2 a 3 min. 90%
5 a 10 min. 100%
PROCESSOS RECUPERAÇÃO
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Recuperação das reservas anaeróbio nos músculos 02 a 05 min.
O esforço é moderado (< 85% VO2 máx) apesar da demanda extra inicial de
energia ser atendida pelo sistema anaeróbio, o aumento do aporte de oxigênio às
células musculares, após algum tempo permite que o sistema aeróbio ressintetize
o ATP necessário.
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Musculação
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William Kraemer e Steven Fleck, mas não se iluda com a palavra "alto", pois os
treinos propostos por estes autores têm em média 25 séries por dia, dividido em
duas sessões (double split), o que é considerado baixo para muitas pessoas. No
outro extremo estão os adeptos do HIT (high intensity training) que usam volumes
de 1 a 4 séries por semana!! Um volume tão baixo é compensado com técnicas de
intensidade insuportáveis para a maioria das pessoas. Ainda não há como
comparar os dois modelos, pois os estudos têm mostrado resultados controversos,
ora dando vantagem a um, ora a outro. É interessante ter um profissional
capacitado para acompanhar e estruturar seu treino, alternando entre as duas
propostas.
Com o passar do tempo é natural ficarmos afoitos para levantar maiores
sobrecargas na sala de musculação, torna-se difícil desvincular o aspecto visível
da quantidade de peso de um invisível aspecto qualitativo, que é o estímulo
fisiológico. Isto é muito evidente em praticantes de musculação do sexo masculino,
que geralmente abrem mão da técnica correta para utilizar cargas maiores, sendo
a amplitude um dos fatores mais afetados. Além da visão quantitativa tem outro
aspecto que é muito mais obscuro: o famoso ângulo de 90°. Esta angulação é usada
como limite para praticamente todos os exercícios com sobrecarga, desde
agachamento até rosca tríceps, sem que nenhuma.evidência científica corrobore
com esta prática.
Dentre os estudos de laboratório que verificaram os maiores níveis de hipertrofia,
facilmente encontramos vários que utilizam descargas elétricas em fibras
alongadas, ou seja, contrações musculares a partir de ângulos elevados. Pelo que
sugerem os estudos de FRIDEN et al (1988), McCULLY et al (1986) e
ARMSTRONG et al (1991), a contração dos músculos a partir da posição alongada
causa alongamento irregular dos sarcômeros, aumentando o potencial de
ocorrência das microlesões, que consistem na base de um dos modelos de
hipertrofia mais conhecidos.
Em 2001, NOSAKA e SAKAMOTO publicaram um estudo onde foram testados os
efeitos da amplitude angular durante a fase excêntrica da flexão do cotovelo. Os
participantes realizavam o movimento em uma máquina isocinética, sendo que em
um dos braços trabalhava-se entre 50°e 130°, e com o outro braço a angulação era
entre 100°e 180°. Os dados obtidos revelaram que o membro treinado em
encurtamento realizou mais trabalho mecânico (força x deslocamento), porém
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houve maiores alterações bioquímicas com o movimento alongado. Este resultado
comprova que devemos ter cuidado com aplicação de conceitos lineares em
sistemas complexos, pois, por mais que o trabalho mecânico tenha sido maior em
uma situação, as mudanças fisiológicas foram mais evidentes em outra. Portanto,
se o objetivo do treino é um maior trabalho fisiológico, deve-se esquecer da
quantidade de peso utilizada e concentrar-se na qualidade do movimento. Este fato
é corroborado por diversos estudos que encontraram relações lineares entre o
estresse fisiológico e amplitude, mas não com a força exercida (JONES et al, 1989,
NEWHAM et al, 1988; TALBOT et al, 1998).
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é uma máquina de imenso potencial de adaptação, tanto positiva quanto
negativamente, por isso jamais devemos negligenciar as atividades que realizamos
fora da academia, a musculação não deve lhe proteger do mundo externo, mas sim
treiná-lo para viver nele com o máximo de qualidade possível.
Emagrecimento e Musculação
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Quando se realizam intervenções com o objetivo de reduzir o peso, um dos maiores
problemas que se encontra é diminuição do metabolismo de repouso, ou seja,
passa-se a utilizar menos energia, facilitando a recuperação da gordura perdida.
Atividades intensas produzem maiores gastos calóricos e elevações na taxa
metabólica de repouso por tempo e magnitude proporcionais a intensidade da
atividade. O mesmo serve ao treinamento com pesos conforme verificado por
MELBY et al, (1993), GILLETTE et al (1994), HALTOM et al (1999), OSTERBERG
& MELBY (2000). Neste último estudo, os autores verificaram utilização de gordura
até 62% acima do "normal", mesmo 14 horas após a musculação!
Apesar do que muita gente crê o fato de se ter um bom condicionamento aeróbio
em nada ajuda o seu metabolismo, isto mesmo o condicionamento aeróbio em si
nada tem a ver com o gasto de energia no metabolismo de repouso. (BINGHAM et
al, 1989; BROEDER et al, 1992, WILMORE et al, 1998). Você pode correr na
esteira a vida inteira e até mesmo se tornar um maratonista que continuará com o
mesmo metabolismo de sempre, a menos que ganhe massa muscular!
Ressaltando, a maioria das evidências sugere que o metabolismo basal é
relacionado à quantidade de músculos que você tem (BINGHAM et al, 1989;
BROEDER et al, 1992; BURKE et al, 1993). Aqui reside uma inigualável vantagem
do treino com sobrecargas, a capacidade de reduzir a gordura corporal e
simultaneamente manter ou até mesmo aumentar sua massa muscular, o que evita
o ganho futuro de peso, melhora a estética e parâmetros funcionais, principalmente
na força, coisas que os exercícios aeróbios não fazem (HUNTER et al 1998).
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os efeitos do treinamento com pesos ou aeróbio juntamente com uma dieta de 800
kcal. O grupo das atividades aeróbias se exercitou 4 vezes por semana durante
uma hora. O grupo da musculação só exercitava-se três vezes por semana em 10
exercícios chegando a quatro séries de 8-15 repetições. Os resultados: ambos os
grupos obtiveram ganhos similares em VO2 máx e, apesar de ambos os grupos
perderem peso, os exercícios aeróbios causaram perda de massa magra (cerca de
4 quilos!) o que causou redução no metabolismo de repouso. Ao contrário da
inconveniência dos resultados obtidos com treinamento de endurance, a
musculação preservou a massa magra e o metabolismo de repouso.
GELIEBTER e outros autores também conduziram um experimento onde se
comparou o efeito do treinamento aeróbio com o da musculação nas alterações da
composição corporal de indivíduos moderadamente obesos. Ao final de 8
semanas ambos os grupos obtiveram uma perda de peso de 9 quilos em média,
porém somente o grupo que treinou com pesos conseguiu atenuar a perda de
massa magra. (GELIEBTER et al, 1997).
Para fechar com chave de ouro esta humilde revisão há um trabalho do grande
mestre WILLIAM KRAEMER. Em 1999, KRAEMER, e outras feras como Volek e o
finlandês Keijo Hakkinen, fizeram um estudo de 12 semanas onde a amostra foi
dividida em três grupos: dieta, dieta mais exercício aeróbios e dieta com exercícios
aeróbios mais treino de força. Ao final da pesquisa todos os grupos conseguiram
reduzir o peso, sendo a menor perda para o grupo de exercícios aeróbios. Em
relação a este peso o grupo que praticou a musculação perdeu 97% do peso em
gordura, contra 78% para exercícios aeróbios e dieta e 69% para a dieta somente,
o qual perdeu uma quantidade significativa de massa magra (KRAEMER et al,
1999). Estes são apenas alguns exemplos, existem dezenas de artigos
comprovando os efeitos positivos da musculação na redução do percentual de
gordura. Recomendo a todos que se interessem por treinamento com pesos, a
leitura do livro "Fundamentos do Treinamento de Força Muscular", da Editora
Artmed, publicado em 1999 (2ª edição), esta magnífica obra foi escrita por uma das
maiores autoridades da área, William Kraemer, co-autorado por Steven Fleck, creio
que Kraermer seja o maior pesquisador de treinamento de força do mundo e seu
livro é extremamente acessível e agradável. Para se ter ideia, só sobre o tópico
que tratei aqui, os autores citam 29 trabalhos onde verificou-se redução do
percentual de gordura com o treinamento de força.
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Agachamento
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Joelho
Historicamente, a tentativa de condenar agachamentos foi iniciada com um estudo
militar dos anos 60, o qual sugeriu danos às estruturas articulares devido a
realização deste exercício. Porém o estudo tinha paraquedistas em sua amostra,
uma população exposta a lesões nos joelhos devido à suas atividades diárias, o
que não foi levado em consideração.
Segundo alguns conceitos, o agachamento profundo é perigoso porque ao flexionar
o joelho em ângulos maiores que 90°aumenta-se perigosamente a tensão na
patela, de modo que este movimento deveria ser banido. A maioria dos
"especialistas", porém, analisam o agachamento pensando somente no quadríceps
e se esquecem de que na fase profunda do agachamento os músculos posteriores
da coxa são fortemente ativados ajudando a neutralizar a temida tensão exercida
na patela.
Já foi afirmado em alguns estudos, que as estimativas de valores altos da "tensão"
em ligamentos e ossos verificados nos agachamentos, eram devidos aos modelos
biomecânicos que foram utilizados, desta forma deve-se analisar com cautela todas
as pesquisas anteriores a 1998 sobre o tema (ESCAMILA, 1998).
Em 1961, KLEIN publicou um estudo onde se afirma que o agachamento profundo
afetaria negativamente a estabilidade dos joelhos. Para chegar a esta conclusão o
autor analisou diferentes grupos de atletas e depois procurou dar suporte às suas
conclusões através de análises cadavéricas, segundo o autor os ligamentos
colaterais ficam expostos a tensão excessiva durante o agachamento profundo,
além de ocorrer uma rotação natural do fêmur sobre a tíbia que poderia causar
compressão dos meniscos, fato que também é usado por RASCH para condenar o
agachamento profundo. Porém a significância destes fatos e nem sua ocorrência
foram verificadas in vivo.
Dentre os fatores analisados na articulação do joelho podemos ressaltar o
ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, a patela e as forças
compressivas.
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Em pesquisa realizada por YACK et al (1993) concluiu-se que o agachamento
minimiza a tendência de deslocamento anterior da tíbia, sendo mais indicado, em
comparação com a mesa extensora diante de lesões no ligamento cruzado
anterior. Diversos autores também corroboram com essa afirmação, é o caso de
um estudo feito por MORE et al (1993) onde se conclui que os isquiostibiais atuam
sinergisticamente com o ligamento cruzado anterior na estabilização anterior do
joelho durante a realização do agachamento, o que leva os autores a considerarem
esse exercício útil na reabilitação de lesões no ligamento cruzado anterior. De
acordo com ESCAMILLA (2001) o agachamento produz menor tensão nesta
estrutura que atividades consideradas seguras, como a caminhada.
Durante o agachamento, a tensão no ligamento cruzado anterior só é significativa
entre 0 e 60°de flexão, sendo que seu pico mal atinge ¼ da capacidade deste
ligamento resistir a tensão (+/- 2000 N), mesmo com cargas superiores a 200 quilos
(NISSEL & EKHOLM, 1986).
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sua capacidade, tendo em vista que mesmo ao realizarmos agachamentos
profundos com mais de 380 quilos, não se chega nem a 50% de sua capacidade
de suportar tensão (RACE & AMIS, 1994).
Patela
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estudos anteriores superestimavam as forças compressivas patelofemorais por
não levar em conta a co-ativação dos antagonistas e a curva de comprimento-
tensão.
Agachamento e a coluna
Na primeira parte do estudo ficou claro que o agachamento: Não trás prejuízo para
o joelho.
Este exercício pode, deve e tem sido usado com fins terapêuticos.
As lesões no joelho são geralmente causadas pela combinação de excesso de
peso, altos volumes de treinamento e técnicas inapropriadas.
As forças tensionais e compressivas desse tipo de exercício estão totalmente
dentro de nossas capacidades fisiológicas e articulares.
Na segunda parte, será abordado o tema: agachamento e coluna.
Coluna
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comparados aos lutadores (59%) e o grupo controle (31%). Um dado interessante
foi que os grupos dos atletas em geral parecem ter maior tolerância à dor quando
comparados ao grupo controle.
Uma preocupação é se com o passar do tempo a realização de agachamentos
não traria consequências negativas para coluna tais como: degeneração dos discos
intervertebrais, perda da mobilidade e dores na lombar. E quando comparado a
outras modalidades como a supostamente segura e arbitrariamente prescrita
corrida, as consequências não seriam mais graves? Para responder estes
questionamentos RATY et al (1997) compararam atletas em final de carreira de
diferentes modalidades (jogadores de futebol, levantadores de peso e corredores).
A mobilidade lombar foi medida através flexicurve method, a degeneração do disco
por ressonância magnética e a dor lombar através de uma entrevista. A conclusão
do estudo foi que a amplitude de movimento não apresentou pioras com o avanço
da idade adulta; a altura do disco foi alterada, porém sem nenhum prejuízo para o
individuo. Comparando todos os dados não houve diferença significativa entre os
grupos, eliminando a hipótese de que a execução do agachamento poderia trazer
danos em longo prazo e que a corrida seria mais segura.
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a) Frequência semanal de 2 a 3 sessões alternadamente;
b) 1 a 3 exercícios básicos p/ cada grupo muscular;
c) 2 a 5 sets p/ cada exercício;
d) 2 a 25 repetições por set;
e) Intervalo entre os sets ( 30" a 5 min. );
Vantagens:
- Treinamento básico;
- Estimulação de todos os segmentos corporais em uma sessão.
Desvantagens:
- Não permite a especialização do treinamento;
- Monotonia, fadiga (sessões muito longas).
Indicações:
· Iniciantes;
· Retorno ao treino;
· Condicionamento físico geral;
· manutenção;
· aumento do gasto calórico.
Série alternada
Os exercícios de cada grupo muscular devem ser trabalhados de maneira
alternada, evitando assim fadiga localizada.
Ex.: Série Alternada por segmento ( 2ª/4ª/6ª )
Localizada
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Os exercícios de uma mesma articulação são realizados em sequencia,
sobrecarregando a musculatura em ação.
7. rosca bíceps 3 x 10
Formas de aplicação(GODOY,1994:44):
- 4 sessões / semana - com uma frequência de 2 sessões não consecutivas, por
grupo muscular. Ex.: Segunda/Quinta - Terça/Sexta.
- 6 sessões / semana - com uma freqüência de 3 sessões não consecutivas, por
grupo muscular. Ex.: Segunda/Quarta/Sexta - Terça/Quinta/Sábado.
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- 3 sessões consecutivas, seguidas de um dia de repouso, com frequência de 2
sessões por cada grupo muscular.
Ex.: Segunda/Terça/Quarta - Sexta/Sábado/Domingo.
- Treinar grandes grupos musculares em uma sessão e os pequenos grupos em
outra;
- Treinar membros superiores e tronco em uma sessão e os membros inferiores
em outra;
- Empregar o método "Pull-Push" (puxe-empurre), músculo que "empurram" em
uma sessão e os que "puxam" em outra.
Vantagens:
- Aumento da intensidade;
- Maior tempo para o treinamento;
- maior especialização;
- Maior tempo para a restauração.
Indicação:
- Atletas de alto nível;
- Falta de tempo.
Método Pirâmide
Este método fundamenta-se na correlação Volume x Intensidade de treinamento
(GODOY, 1994:54). A cada set (grupo) de determinado exercício ocorre a
diminuição ou aumento do número de repetições realizadas e simultâneo aumento
ou diminuição do peso.
Existem 2 formas mais conhecidas: Pirâmide crescente
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Vantagens:
- Preparação do sistema neuromuscular de maneira gradativa para esforços mais
intensos;
- Preparação psicológica para os sets mais pesados;
- Estimula unidades motoras de diferentes potenciais de excitação, durante o
treinamento;
- Aumento da força dinâmica e da força pura;
Obs.: O método é de grande intensidade, a utilização do método deve ser de curta
duração em uma periodização
Vantagens:
- É mais seguro executar os exercícios com carga máxima, quando a musculatura
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estiver descansada;
- Aumento da endurance muscular;
- Estimulação de unidades motoras de diferentes potenciais de excitação
Circuito - Extensivo
A realização do treinamento em circuito, segundo o método extensivo, exige que o
exercício seja interrompido por um curto intervalo depois de cada estação. Este
intervalo corresponde aproximadamente a uma "pausa recompensadora", cuja
duração pode variar entre 30 a 45 segundos. Efetua-se de 1 a 3 passagens, com
um intervalo entre elas de 1 a 3 minutos.
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Variantes:
1. Em cada estação trabalha-se 15 seg., seguidos de uma pausa de 45 segundos;
2. Em cada estação trabalha-se 15 seg., seguidos de uma pausa de 30 segundos;
3. Em cada estação trabalha-se 30 segundos, seguidos de 30 segundos de
pausa;
4. Em cada estação trabalha-se de acordo com : RM/2*, sem limite de tempo, com
uma pausa variável de 45 a 60 segundos em cada estação.
*RM = repetições máximas
Possibilidades de Elevação
1. Em cada variante é possível realizar de um a três passagens;
2. O volume eleva-se progressivamente na seguinte forma:
RM a RM + 1, RM + 2 e RM + 3 22 2 2.
Circuito Intensivo
No método intensivo os exercícios são exigidos de tal forma que em um tempo de
10 a 15 segundos executam-se entre 8 a 12 repetições. A duração da pausa entre
as estações oscila entre 30 e 90 segundos. Depois de uma passagem, realiza-se
uma pausa de 2 a 3 minutos.
As aplicações de força explosiva, com uma correta execução, constituem a base
de todas as variantes do treinamento em circuito, segundo o método intensivo de
intervalo.
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Variantes
Em cada estação exercita-se com um tempo padrão de 10 a 15 segundos, seguidos
de uma pausa de 30 a 90 segundos. A duração da pausa está relacionada com o
grau de intensidade da força, que é de aproximadamente 75% da capacidade
máxima do rendimento e ao efeito do treinamento desejado.
Cada exercício efetua-se com no máximo 8 a 12 repetições, sem limite de tempo,
a uma velocidade submáxima. A duração da pausa é de no mínimo 30 segundos e
no máximo de 180 segundos. Igual a variante 1, cada exercício é realizado com
75%, da capacidade máxima do rendimento. Durante o intervalo, trabalha-se
exercícios de recuperação e de alongamento; estes são de especial importância,
pois vão garantir o efeito do treinamento.
Nº de estações 4-8 10 - 20
Repetições 6 - 12 15 - 20
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Forma de execução Rápida moderada
Carga Fixa
O aluno deverá procurar diminuir o tempo total de realização do treino; É mais
indicado para aplicações individuais.
Tempo Fixo
O tempo em cada estação é mantido fixo; Aumenta-se a carga de trabalho;
É mais indicado para o trabalho com grupos de alunos.
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Vantagens:
Resultados mais rápidos;
Pode ser utilizado com o objetivo de perda de peso (Extensivo); Motivação;
Respeito a individualidade, mesmo em trabalhos coletivos; Economia de tempo;
Facilidade de controle e organização.
Desvantagens:
Falta de especialização/especificidade;
Uso prolongado do circuito não promove ganhos significativos de força, podendo
ocorrer perda de massa muscular (YESSIS,1991. Citado por GODOY,1994:89).
Repetição Negativa
a) Trabalhar na fase excêntrica da contração muscular.
b) A fase concêntrica não é considerada.
c) Possibilidade de utilizar uma quantidade maior de peso na execução do
exercício;
d) Ocorrência de "dor muscular tardia";
e) Aplicação:
- Obter um maior nível de hipertrofia;
- em reabilitação.
f) Recomendações: execução de 2 à 4 repetições negativas ao final de um set.
g) Variante: repetição negativa acentuada - consiste em realizar a fase concêntrica
do movimento com determinada carga, que será acrescida na fase excêntrica.
Super-Set
É a execução consecutiva de 2 sets de exercícios distintos e grupamentos
musculares antagônicos.
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Ex.: Super-set para membros superiores.
Desvantagem:
¨ Não se obtém um aumento significativo de força.
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Variações:
a) 2 sets de exercícios distintos para o mesmo grupo muscular, ativando
angulações diferentes, sem intervalos.
SEQÜÊNCIA I SEQÜÊNCIA II
Vantagem:
¨ Maior sobrecarga cardiovascular, resultando em uma maior aptidão deste sistema
orgânico.
Tri-set
Os exercícios podem ser dispostos de forma a estimular um único grupamento
muscular, ou vários grupamentos.
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Objetivo:
Atingir porções distintas do músculo ou grupo muscular. A seleção dos exercícios
deverá ser feita, buscando um "isolamento", de cada porção.
Set gigante
Envolve a execução sem intervalos de vários exercícios. É formado de 4 a 10
exercícios distintos, podendo estimular um único ou vários grupamentos
musculares.
Objetivo:
¨ Melhoria da capacidade aeróbia;
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¨ Redução do percentual de gordura.
Finalidade:
Aumento da sobrecarga, com aumento do peso a ser utilizados nos exercícios.
Ultrapassar limites de desvantagem mecânica no arco articular, ou a fadiga.
Formas de utilização:
Através do balanço do corpo; utilização de outros grupos;
Repetição roubada desde a 1ª repetição;
Repetição roubada nas últimas 3 repetições de um set.
Vantagens:
Aumento da intensidade s/ ajuda; Aumento da força, aumento sobrecarga.
Desvantagens:
Risco de lesões ou prejuízos à postura; Pode diminuir a flexibilidade;
Perda da eficiência do método devido ao "roubo" exagerado.
O critério para a escolha de uma técnica p/ "roubar", consiste em buscar as
vantagens cinesiológicas e biomecânicas, e minimizar o potencial de riscos de
lesões e prejuízos a postura (GODOY, 1994:53).
Repetição forçada
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Exige a presença de um auxiliar, que tem por função ajudar a completar a execução
da fase concêntrica de algumas repetições de um exercício.
Formas de execução:
Alternando semanalmente;
Emprego constante durante a fase específica/pré-competitiva (bodybuilding);
Recomenda de 2 a 4 repetições forçadas no final de um set;
Um treino semanal para cada grupamento muscular.
Repetição parcial
Consiste na execução do exercício empregando-se apenas uma porção do arco
articular.
Pique de contração
Consiste no emprego de uma contração isométrica de 2 à 4 segundos, no ponto
em que o músculo está em sua contração máxima.
2- Princípios específicos
Princípio da Segurança
Treinamento não deve expor o indivíduo a riscos de lesões.
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Princípio da Estruturação
Normalmente, trabalhar os grandes grupos musculares primeiro e depois os
pequenos grupos musculares.
Princípio da Prioridade
Dar ênfase aos grupos musculares menos desenvolvidos, mais fracos ou menos
aptos.
Princípio da Seletividade
Os exercícios devem ser escolhidos de forma a provocarem adaptações
determinadas e específicas.
Princípio de Variabilidade
Treinamento deve ser alterado, de forma a impedir a estagnação das reações de
adaptação, bem como a monotonia, evitando a saturação psicológica e queda de
motivação.
1-Avaliação Física
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Conceito de Teste, Medida e Avaliação (PHILLIPS & HORNAK, 1979)
Teste: é um instrumento ou ferramenta de medida que é utilizado para obter
informações sobre um dado específico ou característica sobre um grupo ou
indivíduo.
Medida: é o escore ou número que foi obtido baseado no teste.
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teste; está relacionado com fatores bioquímicos, como o aumento ou redução das
descargas elétricas, evidenciando um maior ou menor grau de força. Exemplo: em
um teste de 1-RM, o aluno obteve um peso “x”. Em um segundo teste, o mesmo
obteve um valor “x + y”.
Avaliar: a avaliação é realizada com base nas medidas obtidas nos testes
(objetivo) e em todos os itens ou dados observados pelo avaliador (subjetivo).
Partindo deste pressuposto, serão então realizados:
a) Interpretações e Julgamentos:
Exemplo: na realização de um teste no supino verificamos que o aluno não
consegue elevar o peso mínimo da máquina. A partir daí julgamos que o referido
aluno apresenta um baixo grau de força.
b) Classificação:
Ranquear os alunos de acordo com o desempenho no teste.
Exemplo: uma equipe de jogadores de futebol, onde será estabelecido desde o
jogador mais forte até o mais fraco.
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Critérios de autenticidade científica Verificar se o teste é válido, confiável e objetivo.
Validade – quando o teste mede o que se propõe a medir
Confiança – reprodutibilidade dos resultados do teste. Mesmo avaliador.
Objetividade – reprodutibilidade dos resultados do teste. Avaliadores diferentes.
Coeficiente de Correlação – simbolizado pela letra “ r ”
Padronização
O professor deverá obedecer, criteriosamente, todos os procedimentos relatados
para o teste selecionado, para não afetar sua validade.
Exemplo: um teste de em que é necessária a realização de um aquecimento prévio,
e o mesmo não é realizado.
Segurança
Exemplo: aplicar o teste de 1-RM em uma pessoa que não possui experiência com
este tipo de exercício, e em peso livre.
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Exemplo: não testar resistência aeróbica antes de força explosiva.
Experiência do avaliador
Está relacionada com a confiança do teste. É importante na administração de um
teste, que haja um avaliador experiente coordenando e supervisionando a
aplicação do mesmo, e que poderá ser auxiliado por pessoas menos experientes.
Testes Laboratoriais
Dinamômetro
É um instrumento utilizado para medir a força estática e a resistência. Pode ser
conectado ao computador, permitindo medidas detalhadas da força, trabalho,
torque e potência gerada não somente em valores máximos, mas também em
valores angulares. Apresenta confiança de r >.90.
Para se medir a resistência o avaliado deve resistir ao movimento por 60 segundos,
registrando-se a força em kg a cada 10 segundos. A resistência relativa pode ser
determinada dividindo-se a força final pela força inicial, multiplicado por 100.
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Tipos de dinamômetro:
- Handgrip:
- Dinamômetro dorsal e para membros inferiores.
Tensiômetro
Instrumento utilizado para medir a força isométrica. Pode ser utilizado em 38
grupos musculares diferentes. É utilizado um goniômetro para ajustar o cabo ao
ângulo desejado. O tensiômetro produz um escore da pressão exercida no cabo
durante uma contração muscular máxima.
Plataforma de força
É montada em uma base sólida contendo elementos sensitivos, colocados
estrategicamente na superfície para que possa ser registrada a força em 3 planos
(tridimensional). O sujeito executa um movimento ou resiste a uma força externa,
resultando em uma contração muscular e os elementos sensitivos captam as
variações na pressão. A força que será registrada corresponde a reações iguais
ou opostas ao esforça necessário para executar um movimento. A força dinâmica
transversa, vertical e frontal são amplificadas e registradas em forma de uma curva
contínua com base no tempo. A plataforma não é somente utilizada para
mensuração da força, como também para análise biomecânica (MONTOYE, et all,
1996).
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Eletromiografia
É um teste específico capaz de estimar:
a) a excitabilidade muscular. Importante em atividades desportivas de caráter
neuromuscular;
b) a qualidade da contração muscular estimada pelo potencial muscular
recrutado;
c) a velocidade de influxo nervoso dentro de nervos motores ou sensitivos.
O teste de eletromiografia também pode ser executado durante o exercício, através
de telemetria e pode ser correlacionado com a fadiga e o sobretreinamento.
A vantagem da eletromiografia está no fato de se poder interpretar aqueles grupos
de músculos humanos cujo valor de tensão não pode ser determinado diretamente
(DAL MONTE & DRAGAN).
41
Ultra-som
IKAI e FUKUNAGA preconizaram um estudo no qual o braço é estendido e
mergulhado num tanque de água sendo a parte superior do mesmo envolvida por
um transmissor de ultra-som, Os impulsos refletidos são registrados sobre um
oscilógrafo. Uma vez que as ondas de ultra-som são refletidas de maneiras
diferentes pelos diversos tecidos, (pele, tecido adiposo, músculos e ossos), será
possível apresentar, desta maneira, um quadro do corte transversal dos membros.
(HOLLMANN & HETTINGER, 1989).
Perimetria
A medida das circunferências faz parte da antropometria, que é a “...ciência que
estuda as medidas de tamanho, peso e proporções do corpo humano.” (POLLOCK
& WILMORE, 1993). Tais medidas são usadas, geralmente para predizer a
densidade corporal e o percentual de gordura corporal. A perimetria nem sempre
constitui um preditor para o ganho de força. Isto pode ser verificado em um estudo
realizado por IKAI e FUKUNAGA (citado por MORITANI, 1979), onde eles
encontraram um ganho significante na força nos estágios iniciais do treinamento,
sem acompanhamento de qualquer aumento significante na área de secção
transversa da musculatura.
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Segundo HOLLMANN & HETTINGER (1983), a perimetria tem uma correlação
elevada com o ganho de força para praticantes de esportes de alto rendimento que
priorizam esta qualidade física (r = .93). Exemplo: halterofilistas. Nos desportistas
em geral, esta correlação é de r = .80. Já em pessoas não praticantes de esporte,
tem pouca ou nenhuma correlação com a força.
As medidas circunferências são as seguintes:
43
Teste de 1-RM
É a quantidade máxima de peso levantado em um esforça simples máximo, onde
o aluno completa todo o movimento que não poderá ser repetido uma segunda vez.
Objetivos:
Mensurar a força máxima dinâmica e determinar o peso a ser utilizado no programa
de acordo com os objetivos pré-determinados.
Descrição:
Pode ser descrito de duas maneiras:
a) Crescente
Realizar um aquecimento no próprio aparelho (peso proposto por BAECHLE,
1992).
- Selecione aleatoriamente um peso, que o aluno consiga levantar.
- Em seguida é adicionado peso até que se chegue a um valor que não permita
que o aluno consiga realizar um movimento completo.
- Peso máximo do exercício será o último peso levantado com sucesso pelo aluno
- Teste de 1-RM crescente parte de uma contração isotônica para uma contração
isométrica
b) Decrescente
Realizar um aquecimento no próprio aparelho (peso proposto por BAECHLE,
1992).
- Inicia-se com um peso que o aluno não consiga realizar movimento.
- Em seguida ocorre uma redução gradativa do peso, até que o aluno consiga
realizar um movimento completo.
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- Este é o valor do peso máximo estipulado para aquele exercício.
- Teste de 1-RM decrescente parte de uma contração isométrica para uma
contração isotônica.
Local de realização: Sala de musculação. Equipamento: Módulos ou aparelhos de
musculação. Pontuação: É o valor do peso que o aluno realizou em um movimento
completo com esforço máximo
Segundo SAFRIT (1995) existe uma alta correlação entre as medidas de força e
resistência (r ³ .90). Sendo assim, BAECHLE (1992), propõe uma tabela de
predição para o valor de 1-Rm relacionada ao número máximo de repetições
completadas no teste.
1 1.00
2 1.07
3 1.10
4 1.13
5 1.16
6 1.20
7 1.23
8 1.27
9 1.32
10 1.36
Fonte: BAECHELE, 1992.
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Força de resistência <70 12 a 20 2a3 20 a 30 segundos
46
Local: Sala de musculação
Equipamento: Módulos ou aparelhos de musculação
Pontuação: É o próprio valor do peso ideal para o número de repetições desejadas.
Se o aluno não conseguir realizar o número de repetições previstas, o peso será
ajustado de acordo com a seguinte tabela.
Objetivos:
Mensurar a potência anaeróbia alática de membros inferiores
Descrição:
Realizar dez saltos sucessivos, com os pés unidos, no menor tempo possível. O
teste não deve ultrapassar dez segundos.
Não pode ser realizado com sobressaltos
Realizar três tentativas e registrar a melhor das três
Local:
Pista ou sala com pelo menos trinta metros de extensão, demarcada de 50 em 50
centímetros.
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Equipamento: Cronômetro e trena
Pontuação:
- Medir a distância entre a linha de partida e o último ponto de contato dos pés
com o solo, mensurado em metros.
- Computar o tempo gasto para percorrer a distância em segundos. AAPU = P x
D/ T
Membros superiores
Objetivo:
Mensurar a potência (força explosiva) dos membros superiores)
Descrição:
- Sentado em uma cadeira o aluno arremessará com as duas mãos a bola de
medicine, a maior distância possível, mantendo os cotovelos o mais próximo do
tronco.
- Uma corda é colocada na altura do peito do aluno, para mantê-lo seguro ao
encosto da cadeira, eliminando, assim, a ação de embalo do tronco durante o gesto
motor.
Equipamentos:
Cadeira, fita adesiva, trena, corda e uma bola de medicine ball de três quilos.
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2- Critérios de prescrição
Fatores Técnicos
a) Repetições (Reps) - constituí a unidade da estrutura de um programa,
consistindo em uma execução de um determinado movimento.
Existe uma correlação entre o número de repetições dos exercícios e o percentual
de peso a ser superado. A definição do número de repetições e o peso determinam
o tipo de trabalho e o objetivo do aluno com o treinamento de musculação.
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Objetivo: Restaurar parcial ou totalmente as fontes energéticas.
1 min. 80%
2 a 3 min. 90%
5 a 10 min. 100%
Recuperação do Glicogênio:
10 horas 60%
24 a 48hs 100%
Objetivo:
Em programas de musculação visando os aspectos estéticos, o número de sessão
de treinos deverá ser de 3 a 4 vezes por semana. Em programas de
emagrecimento, o treino de musculação deverá ser de 2 a 3 sessões de comum
acordo com as sessões cardiorrespiratórias ao longo da semana. Já para obtenção
de hipertrofia muscular, as sessões deverão ser de 4 a 6 por semana, dependendo
da condição física do praticante e do tempo que pratica.
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em treinamentos de força pura, por atletas experientes e depois de uma bateria de
exames médicos adequados:
Continuada ativa passiva bloqueada combinada.
Quantidade de Exercícios por Grupo Muscular: Iniciantes: 1 a 2
Intermediários: 2 a 4
Avançados: + 4
Velocidade de Execução: lenta, média, rápida.
OBJETIVO REPETIÇÕES % PESO
Ficha de exercícios
Identificação:
Nome do aluno, número de matrícula, número do programa, data do Início do
programa, tipo de programa, objetivo, etc...
Número dos exercícios nome dos exercícios número de grupos ou sets número
de repetições.
kilagem ( espaço p/ modificar o peso )
Velocidade de execução duração dos intervalos
Frequência do aluno, tipo de respiração, observações, data da reavaliação ou a
duração do programa, etc...
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