Neurociencia Aprendizagem
Neurociencia Aprendizagem
Neurociencia Aprendizagem
Objetivos
No final deste capítulo o formando deverá ser capaz de:
CONCEITO
Sistema nervoso é a parte do organismo que transmite sinais entre as
suas diferentes partes e coordena as suas ações voluntárias e
involuntárias. O tecido nervoso surge com os vermes, cerca de 550 a
600 milhões de anos atrás. (Wikipédia)
Axônios - Geralmente cada neurônio possui apenas um único axônio, que conduz
impulsos do corpo celular em direção a outro neurônio ou para um órgão efetor. Os
sinais elétricos conduzidos pelos axônios são denominados de potencial de ação
ou impulso nervoso e podem percorrer distâncias de alguns milímetros a mais de um
metro. Os axônios de muitos neurônios são envolvidos por uma bainha de mielina. A
mielina protege e isola o axônio, prevenindo a interferência entre axônios à medida que
elas passam ao longo dos feixes e aumenta a velocidade de transmissão do impulso
nervoso.
Dendritos - geralmente são estruturas curtas que se ramificam como galhos de uma
árvore e representam o principal aparato para recepção de sinais de outras células
nervosas. Eles funcionam como “antenas” do neurônio e são cobertas por milhares de
sinapses.
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com o número de prolongamentos associados ao corpo celular os neurônios
são classificados em:
Para se ter uma ideia da importância da mielina, basta observar que enquanto não se
alcança um determinado grau de desenvolvimento do processo de mielinização
neuronal não se aprende a falar ou a andar. A estimulação durante essa fase é de
importância crucial para esse processo.
CONCEITO
Os neurônios entrem em contato com outros neurônios, principalmente
através de suas terminações axônicas, passando-lhes informações. Os
locais de conexões são denominados sinapses. As sinapses podem
ocorrer entre neurônios (axônio e corpo; axônio e dendrito; axônio e
axônio) e podem ocorrer também entre neurônios e células não
neuronais denominada de órgão efetor que podem ser as células
musculares (esqueléticas, lisas e cardíacas) e células secretoras
(glândulas).
Cérebro
Telencéfalo
Diencéfalo
Cerebelo
Tronco Encefálico
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Medula Espinal
O sistema nervoso consiste de uma parte central, denominada sistema nervoso central
(SNC), formado pelo encéfalo e pela medula espinal que estão alojados no interior do
crânio e coluna vertebral respectivamente. As estruturas que se encontram fora do
crânio e da coluna vertebral constituem o sistema nervoso periférico, formado pelos
nervos, gânglios e terminações nervosas.
A medula espinal é a parte mais caudal do SNC. Estende-se desde a base do crânio
até a primeira vértebra lombar, e portanto não percorre todo comprimento da coluna
vertebral. A medula espinal recebe informações sensoriais da pele, das articulações e
dos músculos do tronco e dos membros e, por sua vez, contém neurônios motores
responsáveis pelos movimentos voluntários e reflexos. Também recebe informações
sensoriais dos órgãos internos e tem aglomerados de neurônios que controlam muitas
funções viscerais. No interior da medula espinal, os grupos sensoriais que recebem
entradas da periferia e os grupos de células motoras que controlam grupos específicos
de fibras motoras não ficam misturados aleatoriamente.
O lobo frontal (a) está relacionado com funções intelectuais tais como o raciocínio e o
pensamento abstrato; comportamento agressivo e sexual; fala (área de Broca - a),
linguagem e iniciação do movimento, tanto treinado quando postural. A área rotulada
como (giro pré-central) inicia especificamente o movimento
De modo interessante, a maioria dos tratos longos que vão ou vêm do córtex ( de
outras área também) de neurônios sensitivos e motores respectivamente, cruzam para
o lado oposto. Assim, grande parte dos receptores do lado esquerdo são
representados do lado direito do córtex, e dos impulsos motores que se original do lado
esquerdo geram atividade muscular no lado direito do corpo.
CONCEITO
A atenção para ser processada conta com a atuação de todo o sistema
nervoso desde os receptores do sistema nervoso periférico ao córtex
encefálico.
Como o sistema nervoso é um todo dinâmico, cada uma de suas estruturas pode estar
relacionada a numerosas funções. É no córtex cerebral que as sensações se tornam
conscientes, são processadas e transformadas em percepções, entretanto, não atua
sozinho, para desempenhar suas atividades recebe a colaboração de todo o restante
do sistema nervoso.
O sistema nervoso periférico, através dos receptores e das vias sensitivas envia para o
sistema nervoso central impulsos nervosos originados a partir de estímulos diferentes,
como os visuais, táteis, dolorosos, olfativos, auditivos etc.. Estes impulsos, após
percorrerem várias estruturas neurais, chegam ao córtex cerebral para serem
interpretados.
CONCEITO
A atenção desempenha diversas funções relacionadas com o
processamento de informações. selecionando determinados eventos ou
objetos no ambiente sobre os quais se concentra e mantém o foco
enquanto as informações fornecidas por esse objeto são processadas.
Esta classificação tem mais um caráter didático , pois em qualquer de suas formas
conhecidas a atenção sempre implica em atividade intelectual, quer seja orientando os
movimentos ou dando sentido às percepções sem perder o seu caráter de
independência.
DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO
Suas relações com a afetividade, vontade, memória e pensamento
Podemos dizer que a atenção é uma função plástica moldada através de processos
sociais que tem o poder de atuar sobre a plasticidade do tecido nervoso, modificando-o
para que seja otimizada a sua possibilidade de atuação em resposta aos processos
sociais que solicitam a mobilização da atenção.
No inicio do segundo ano de vida em resposta a uma pergunta simples do tipo onde
está a boneca? A criança dirige-se para o objeto nomeado e procura pegá-lo. Se for
colocado ao lado da criança um objeto não familiar, ao mesmo tempo em que se
solicita a boneca, a criança ao invés de se deter na boneca se detém no outro objeto.
Este estágio de desenvolvimento vai mais ou menos dos 18 aos 28 meses, nele a
resposta de orientação a um estímulo novo suprime com facilidade a forma superior de
atenção socialmente organizada que começou a aparecer. Uma instrução falada é
ainda facilmente sobrepujada pelas informações visuais.
Durante toda a vida a visão constitui-se num sentido que tende a sobrepujar os
demais, e por isto, objetos inseridos no campo visual tendem a atrair a atenção com
grande facilidade. Por este motivo, brincadeiras de cabra cega e outras similares em
que se priva o sujeito da visão colaboram para mobilizar e desenvolver a atenção a
partir de informações provenientes dos outros sentidos.
Por volta dos cinco anos de idade a capacidade de obedecer a uma instrução falada se
torna suficientemente forte permitindo que a criança facilmente elimine os fatores
irrelevantes, distrativos, mas ainda podem aparecer sinais de instabilidade das formas
superiores da atenção.
Luria (1981) argumenta que o aumento da amplitude dos potenciais evocados sob a
influência de uma instrução falada, mobilizadora da atenção, é mal definido na criança
de idade pré-escolar, mas vai se formando gradualmente e aparece de forma precisa e
estável por volta dos 12 a 15 anos. Chama atenção para o fato de que é nesta idade
que mudanças claras e duradouras nos potenciais evocados começam a surgir não
somente nas áreas sensoriais do córtex como também nas zonas frontais que estão
começando a desempenhar um papel mais íntimo nas formas complexas e estáveis da
atenção superior, voluntária.(Em outras palavras a atenção intelectual está mais
desenvolvida.).
Para este autor, existem pelo menos dois grupos de fatores que são determinantes da
atenção e que asseguram o caráter seletivo dos processos psíquicos que determinam
tanto a orientação como o volume e a estabilidade da atividade consciente. O primeiro
desses grupos é constituído por estímulos exteriores; o segundo grupo é constituído de
fatores relacionados “com o próprio sujeito e com a estrutura de sua atividade”. Para o
estudo dos mecanismos neurofisiológicos da atenção é fundamental o fato de que o
caráter seletivo da ocorrência dos processos psíquicos, característicos da atenção,
pode ser assegurado apenas pelo estado de vigília do córtex, do qual é típico um nível
ótimo de excitabilidade. Esse nível de vigília (excitabilidade) é assegurado pelos
mecanismos de manutenção do tônus cortical.
De acordo com ASTON-JONES et al. (1999), a atenção pode ser vista de acordo com
três aspectos distintos. O primeiro diz respeito à orientação para os eventos sensoriais,
que são as diferentes formas de atenção: motora, visomotora, auditiva etc. O segundo
refere-se ao controle executivo que relaciona a atenção à memória semântica e à
linguagem. O terceiro é o estado de vigília e alerta sustentado que prepara o sistema
nervoso para os aspectos anteriormente mencionados.
Sabe-se que o nível de vigília e alerta pode variar desde o coma profundo até um
estado de hiperalerta ansioso (WEINTRAUB e MESULAM, 1985). Esse nível pode ser
definido operacionalmente pela intensidade de estímulo necessário para desencadear
uma resposta do indivíduo. A qualidade da resposta em função da intensidade do
estímulo permite caracterizar estados como "estupor", "sonolência", "alerta" e
"hiperalerta" que descrevem, em ordem ascendente, os níveis de vigília e alerta de
uma pessoa.
LURIA (1981) afirma que seria um engano imaginar que a atenção da criança pequena
pudesse ser atraída somente por estímulos poderosos e novos ou por estímulos
ligados à exigência imediata. Ele ressalta que a criança vive em um ambiente de
adultos. Quando a mãe nomeia um objeto e o aponta com o dedo, a atenção da
criança é atraída para aquele objeto que, assim, começa a se sobressair dentre os
demais, não importando se ele origina um estímulo forte, novo ou importante.
Dessa forma, continua LURIA (1981), o processo de atenção pode ser observado não
apenas durante o comportamento organizado, seletivo, mas reflete-se também em
indicadores fisiológicos precisos, que podem ser usados para estudar a estabilidade da
atenção.
Além dos trabalhos clássicos referidos por LURIA (1981) abordando os processos da
atenção, outros mais recentes têm demonstrado que o desenvolvimento da atenção
passa pelo desenvolvimento de mecanismos cerebrais inibitórios (van der MOLEN,
2000).
Deve-se entender inibição como o processo da supressão (ou redução) das funções de
uma estrutura ou um órgão pela ação de um outro. Enquanto a capacidade de executar
as funções da estrutura suprimida é mantida, ela pode se manifestar tão logo a ação
supressora seja removida. Tradicionalmente, as teorias do desenvolvimento enfatizam
a importância das mudanças na capacidade de armazenar e processar informação
durante o desenvolvimento cognitivo (van der MOLEN, 2000).
Nessa mesma revisão, van der MOLEN (2000) assume que os processos inibitórios se
tornam mais eficientes ao longo da infância, possibilitando uma entrada menor de
informação irrelevante para a memória de trabalho e aumentando, assim, a capacidade
funcional da criança. Essa hipótese se assenta na ideia de que a eficiência do
processamento se dá em função das velocidades de ativação e inibição em termos de
um processo que bloquearia o alastramento da ativação. Essas mudanças na
eficiência de processamento e inibição cerebral ao longo do desenvolvimento da
criança estariam ligadas à maturação do sistema nervoso e, mais notoriamente, à
formação da mielina. A mielinização aumentaria a transmissão linear entre grupos de
células nervosas e reduziria a transmissão lateral (alastramento). Segundo essa
hipótese, o efeito combinado do aumento na velocidade linear de transmissão da
informação nervosa e a redução na interferência potencial entre outros grupamentos
neuronais, num dado processamento, vai resultar em melhor disponibilidade de
armazenamento da memória de curto prazo, de forma a se poder processar outra
informação ou executar uma outra tarefa.
Finalmente, ainda segundo o mesmo autor, revisões recentes sobre a relação entre o
desenvolvimento cognitivo e a maturação cerebral têm ressaltado que os resultados de
vários paradigmas experimentais têm sido consistentes com a noção do crescimento
no desenvolvimento cognitivo associado à eficiência dos processos inibitórios. Essas
evidências incluem achados a partir de tarefas de atenção seletiva, tarefas de
memória, tarefas que requerem habilidade para inibir respostas motoras (incluindo
tarefas de “sinal-de-pare”).
Segundo BRODEUR e POND (2001), muitos estudos sobre o desenvolvimento da
atenção têm consistentemente demonstrado que as crianças melhoram
consideravelmente sua capacidade de responder seletivamente a diferentes estímulos
do meio ambiente aos três e 12 anos. As crianças com desordem de déficit de atenção
parecem demonstrar deficiências em algumas condições seletivas de atenção, mas
não em outras. Por exemplo: crianças com déficit de atenção demonstram dificuldade
em tarefas em que é importante ignorar e inibir respostas a estímulos irrelevantes, mas
desempenham adequadamente tarefas que requerem memória de localização
espacial. Os autores relatam ainda experimentos recentes que têm demonstrado não
existirem diferenças entre o desempenho de crianças com déficit de atenção e o de
crianças normais em tarefas que envolvem habilidades relacionadas à velocidade de
classificação ou habilidades de atenção auditiva seletiva.
Todas as atividades como caminhar, dançar, escrever, ler um livro, memorizar a tabela
periódica tem o envolvimento de sinapses. Novos aprendizados, desenvolvem novas
sinapses, que aumentam o número de comunicações entre os neurônios que são
solicitados para o desempenho de atividades físicas e mentais (vida de relação) e para
o controle de nossas funções vitais (vida vegetativa).
Devido a sua plasticidade, nosso cérebro irá constituir-se durante toda a vida numa
obra de arte inacabada pois, a cada novo estímulo, a cada nova necessidade de
interação e, principalmente, a cada nova aprendizagem, novos circuitos neuronais são
ativados, novas sinapses são formadas. Os neurônios envolvidos aumentam o seu
vigor funcional reduzindo a possibilidade de serem eliminados através da apoptose.
Á medida que novos estímulos vão sendo incorporados na vida deste sujeito, novas
conexões são exigidas, e os comportamentos motores, intelectuais, e vegetativos
sofrem processo de amadurecimento.
Inicialmente é necessário fazer uma reflexão acerca dos locais onde se processam as
funções cognitivas. A inteligência é o produto da exploração de inúmeras informações
visuais, táteis, auditivas, olfativas e gustativas processadas e armazenadas pelo
cérebro. O substrato biológico dessas funções pode ser representado pelas estruturas
que constituem o córtex cerebral (células nervosas e suas conexões).
Nos seres humanos , diversos casos relatados na literatura e novos exames por
método de ressonância magnética funcional sugerem que a plasticidade cerebral
observada nos ratos pode ser extrapolada para os seres humanos. Tarefas mentais
como ouvir, falar, fazer um cálculo ou lembrar de algum fato faz áreas diferentes do
cérebro aumentar o seu metabolismo, ou seja consumir mais glicose, e provavelmente
realizar mais sinapses.
Uma questão importante a ser definida é: quanto tempo dura a plasticidade cerebral? A
vida toda, no entanto, ela é máxima aos 7 anos de idade mais ou menos e diminui com
o envelhecimento. Caso interessante relacionando ao tempo de duração da
plasticidade cerebral, pode ser constato por estudo realizado com freiras católicas
vivendo em um convento nos Estados Unidos. As freiras apresentavam uma
longevidade maior do que o restante da população (várias tinham mais de 100 anos).
Aquelas que viviam mais, eram aquelas que praticavam atividades como ensino,
pintura, palavras cruzadas.
Sugere-se que a inteligência deve ser influenciada pela experiência. E pode-se dizer
que pessoas educadas em ambientes estimulantes maximizariam seu desenvolvimento
intelectual, e as pessoas criadas em ambientes empobrecidos não atingiriam seu
potencial intelectual.
à própria atividade das células, ou seja, quanto mais ativas as células nervosas,
maior a produção destas moléculas;
tipos específicos de estimulação sensorial, principalmente aquelas fora da rotina,
produzem novos padrões de atividades nos circuitos nervosos, e levam à sua
maior produção;
stress provoca o aumento de hormônios corticosteróides, que diminui a
disponibilidade dos fatores neurotróficos.
atividade física aeróbica aumenta a disponibilidade dos fatores neurotróficos.
Deve ficar claro a definição de novas e ricas estimulações para o cérebro e o seu
limite. Pois o excesso de estímulos provoca uma sobrecarga, que conduz ao stress. E
na intenção de estar otimizando o funcionamento cerebral, muitas pessoas acabam por
uma caminho reverso. Ou seja, submetidos ao stress e os efeitos negativos cerebrais,
como diminuição da memória e consequentemente do aprendizado.
CONCEITO
Memória consiste no processo mediante o qual se adquire, se forma, se
conserva e se evoca a informação.
Muitas das experiências que vivenciamos não esquecemos. Por exemplo, uma visita
às Cataratas do Iguaçu. A exuberância da natureza combinada com a abundância e a
fúria das águas. Cada pessoa guardará essas imagens de forma particular, pois a
memória mescla experiências vividas no ambiente com as nossas vivências interiores.
Assim somos seres "únicos" porque aprendemos e lembramos das nossas
experiências. O conjunto de memórias de cada um determina aquilo que se denomina
personalidade ou forma de ser.
Embora possamos armazenar tantas experiências quanto possível, podemos dizer que
tão importante quanto o armazenamento de informações é o seu esquecimento. O
fenômeno do esquecimento é fisiológico e desempenha um papel adaptativo. Imagine
só se fôssemos capazes de "guardar" tudo aquilo que vivenciamos com uma riqueza
de detalhes, seria praticamente impossível, pois levaríamos boa parte do nosso tempo
recordando cada detalhe vivenciado. No entanto, quando o esquecimento é patológico,
e prejudica de maneira irreversível a vida cognitiva do indivíduo, estamos diante de um
quadro de doença neurodegenerativa. A mais comum delas é a doença de Alzheimer.
Na sua fase inicial o indivíduo esquece fatos mais recentes. À medida que a doença
evolui, a memória remota do paciente é afetada, culminando com o não
reconhecimento dos parentes e pessoas mais próximas, perda das habilidades e por
fim da sua própria identidade. Essas lesões ocorrem inicialmente no córtex entorrinal e,
a seguir, no hipocampo. A utilização de fármacos para o tratamento da doença de
Alzheimer, bem como de outras demências, até o momento, são pouco específicos e
eficazes. Porém, está bastante claro que o exercício contínuo da memória em suas
diversas formas pode prevenir ou ao menos retardar o aparecimento das demências e
da doença de Alzheimer.
FUNÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS
A avaliação neuropsicológica busca investigar quais são as funções neuropsicológicas
que estão envolvidas em processos cerebrais mais complexos (Andrade, 2004). Por
isso se faz necessário que se tenha clareza de quais são essas funções, o que elas
compreendem, em que estão relacionadas e assim por diante.
Desta forma segue-se uma breve descrição das funções cognitivas que são
investigadas durante a avaliação neuropsicológica:
No âmbito familiar a aceitação das dificuldades é o primeiro passo. É muito difícil para
um pai assumir que seu filho tenha alguma necessidade especial. A sociabilização
pode estar comprometida, pois a família é a responsável pela estruturação de suas
primeiras relações sociais: como esta pessoa se vê e como ela é vista pela família.
Por fim, o aspecto primordial da inclusão sempre é o indivíduo em si, com suas
potencialidades e dificuldades, auto-estima e temores, habilidades e necessidades.
KAGAN, Aura & SALING, Michael. Afasiologia de LURIA. Porto Alegre : Artes
Médicas, 1997.
LURIA, A.R. Curso de Psicologia Geral (Vol. 1) Rio de janeiro : Civilização, 1979.