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2 Manual Faturamento

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Governo de Goiás.

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.


Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

MANUAL DO FATURAMENTO DE PROCEDIMENTOS E AÇÕES


RELACIONADAS AO PROCESSO DE DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E
TECIDOS.

Goiânia,

2021
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS


Ronaldo Ramos Caiado
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIAS
Lincoln Graziani Pereira da Rocha
SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE DE GOIÁS
Ismael Alexandrino Júnior
SUPERINTENDENTE DO COMPLEXO REGULADOR EM SAÚDE DE GOIÁS
Neusilma Rodrigues
GERENTE DA CENTRAL DE TRANSPLANTES
Katiuscia Christiane Freitas
COORDENAÇÃO DE CREDENCIAMENTO E MONITORAMENTO
Ricardo Ribamar da Silva
COORDENAÇÃO DE CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÓRGÃOS
Cláudia dos Santos Ladeia
COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES DE PROCURA DE ÓRGÃOS E TECIDOS
Nathália Carolyne Correia Mendonça

Goiânia,

2021
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

ELABORAÇÃO:

Ricardo Ribamar da Silva

Myllena Alves Vieira

Revisão e Organização

Katiuscia Christiane Freitas

Edinalva Rodrigues Batista Gonçalves

Aprovado por:

Neusilma Rodrigues
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................5
2 OBJETIVO..........................................................................................................................6
3 SIGLAS...............................................................................................................................6
4 LEGISLAÇÕES EM DESTAQUE........................................................................................7
5 REQUISITOS PARA O PROCEDIMENTO DE FATURAMENTO......................................8
6 ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE CADASTRADOS NO ESTADO DE GOIÁS COMO
NOTIFICANTES.....................................................................................................................8
7 ESTATÍSTICA DAS NOTIFICAÇÕES EM GOIÁS NO PERÍODO DE (2016 A 2019).......9
8 FORMULÁRIOS PARA O FATURAMENTO......................................................................9
9 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AOS TRANSPLANTES................10
10 CÓDIGOS DE PROCEDIMENTOS PARA O FATURAMENTO.....................................12
11 QUADRO DE VALORES................................................................................................15
12 FLUXO DE NOTIFICAÇÃO DE PD................................................................................17
13 REFERÊNCIAS...............................................................................................................17
14 ANEXO 1:........................................................................................................................18
Figura 1: Folder Notificar para transplantar.........................................................................18
15 ANEXO 2.........................................................................................................................19
Figura 2: AIH........................................................................................................................19
16 ANEXO 3.........................................................................................................................20
Figura 3: AIH de Procedimentos Especiais.........................................................................20
17 ANEXO 4.........................................................................................................................21
Figura 4: APAC....................................................................................................................21
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

1 INTRODUÇÃO.

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e


células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento
de cerca de 95% dos transplantes do país.

Os transplantes no Estado de Goiás foram regulamentados pelo Decreto nº 4.930


de 30 de julho de 1998, que dispõe sobre a criação do Programa Goiás Transplantes e do
Banco de Órgãos e Tecidos Humanos no Estado de Goiás. A criação desse programa,
em consonância com a Lei nº 9.934, de 4 de fevereiro de 1997, resultou na Central de
Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Estado de Goiás – CNCDO-GO, que é
responsável por gerenciar, coordenar, fiscalizar e executar as ações essenciais dos
processos de transplantes em Goiás.

Atualmente, a disseminação do conhecimento do processo de doação e o


fortalecimento do sistema de captação e transplante de órgãos no Estado de Goiás são
de extrema necessidade, pois a fila de espera por um órgão cresce graduadamente,
enquanto o número de doações não é suficiente para suprir a demanda.

O objetivo do transplante é elevar a qualidade de vida de seus receptores que


buscam nessa terapêutica a última alternativa de sobrevivência. A CET-GO,
Estabelecimentos e profissionais habilitados para esse tipo de procedimento trabalham
continuamente para a efetividade desse processo.

A identificação dos possíveis doadores inicia-se nos hospitais, é importante firmar


parcerias nesses estabelecimentos juntamente com os profissionais de saúde
multidisciplinar, pois não há transplantes sem doadores. Assim, acreditamos que o
somatório de esforços em torno de um objetivo comum gera resultados de extrema
relevância social.

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Gerência de Transplantes.

2 OBJETIVO.

Esse manual foi elaborado com o objetivo de orientar e publicizar as informações


metodológicas, para cobrança de procedimentos e ações relacionadas ao processo de
doação de órgãos e tecidos.

3 SIGLAS.

AIH: Autorização de Internação Hospitalar;

APAC: Autorização de Procedimento de Alto Custo;

CET: Central Estadual de Transplantes;

ME: Morte encefálica;

OPO: Organização de Procura de Órgãos;

PCR: Parada cardiorrespiratória;

PD: Potencial Doador;

SMS: Secretaria Municipal de Saúde;

SH: Serviço hospitalar;

SIGTAP: Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM


do SUS;

SP: Serviço profissional;

SUS: Sistema Único de Saúde;

TDME: Termo de Declaração de Morte Encefálica;

TX: Transplante;

UTI: Unidade de Terapia Intensiva.

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4 LEGISLAÇÕES EM DESTAQUE.

a) Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de


órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento
e dá outras providências.
b) Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997, que regulamenta a Lei nº
9.434, de 04 de fevereiro de 1997.
c) Lei nº 11.521, de 18 de setembro de 2007, que altera a Lei nº
9.434/1997 para permitir a retirada de órgãos e tecidos de doadores que se en-
contrem em instituições hospitalares não autorizadas a realizar transplantes pelo
Sistema Único de Saúde.

d) Portaria MS/GM nº 2.848, de 06 de novembro de 2007, que aprova a


Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especi-
ais (OPM) do Sistema Único de Saúde (SUS).
e) Portaria MS/GM nº 2.041, de 25 de setembro de 2008, que institui a Ta-
bela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS.
f) Portaria MS/GM nº 2600, de 21 de outubro de 2009, que aprova o Re-
gulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes.
g) Portaria MS/SAS nº 511, de 27 de setembro de 2010, que adequa as
Ações de Doação e Captação de Órgãos e Tecidos nos estabelecimentos notifi-
cantes de óbitos em morte encefálica e/ou coração parado.
h) Portaria GAB/SES/SESGO Nº 28 de 17 de janeiro de 2014, que define
o prazo máximo de 24 horas para finalizar o protocolo de morte encefálica nos
hospitais públicos de Goiás.
i) Decreto Presidencial nº 9.175, de 18 de outubro de 2017, que regula-
menta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre órgãos, teci -
dos, células e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento.

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5 REQUISITOS PARA O PROCEDIMENTO DE FATURAMENTO.

Para os estabelecimentos faturar os procedimentos relacionados a doação de ór-


gãos e tecidos é preciso que todo processo esteja legalmente investido em legislações
específicas, entre elas, a Lei 9.434 de 1997, onde diz que, o estabelecimento obrigatori -
amente deve notificar a Central Estadual de Transplantes os casos suspeitos e/ou diag-
nosticados em suas dependências de morte encefálica, anexo 1.
Feito isso, o estabelecimento iniciará a AIH do potencial doador, para o fatura-
mento dos procedimentos. Vale ressaltar que apenas o primeiro caso de notificação é
válido sem o cadastro no CNES como estabelecimento notificante, para todos os outros
casos, só será permitida a cobrança via SUS dos procedimentos, se houver a regulari-
zação do cadastro no CNES.

6 ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE CADASTRADOS NO ESTADO DE GOIÁS


COMO NOTIFICANTES.

A lista dos sessenta estabelecimentos no Estado de Goiás que são cadastrados


para notificar casos de PD está no site do SCNES na aba RELATÓRIOS e na opção
ESTABELECIMENTOS NOTIFICANTES, ou, é só clicar no endereço a seguir:

http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Notificante.asp?VEstado=52

Os estabelecimentos que não aparecem na lista do SCNES, podem solicitar sua


inclusão enviando um ofício para a CET-GO, informando que dispõe dos requisitos para
notificar ME, conforme a Portaria MS/SAS nº 511, de 27 de setembro de 2010.

Cabe informar que se o estabelecimento deixar de fazer as notificações, proibir,


dificultar ou atrasar, poderá ter sanções administrativas e estão sujeitas a multas e em
casos de reincidências, desautorização temporária ou permanente do estabelecimento,
conforme art. 22 da Lei 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.

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7 ESTATÍSTICA DAS NOTIFICAÇÕES EM GOIÁS NO PERÍODO DE (2016 A 2019).

Gráfico 1: Quantidade de notificações apresentadas à CET-GO, por ano.

435
373 391
341

2016 2017 2018 2019

Fonte: Central Estadual de Transplantes de Goiás, 2020.

8 FORMULÁRIOS PARA O FATURAMENTO.

A APAC e AIH são instrumentos padronizados no âmbito federativo e os regis-


tros dos procedimentos são financiados com recursos do Fundo de Ações Estratégicas
e Compensação – FAEC, caraterizados procedimentos de média e alta complexidade.

A AIH possui validade de quatro meses para solicitação do faturamento, porém,


se apresentada e por algum motivo, não autorizada para o pagamento, pode ser rea -
presentada com devidas alterações em até seis meses a contar da alta do paciente,
como demonstra o exemplo no quadro 1, a seguir:

Quadro 1: Exemplo do mês da apresentação e das possiblidades de reapresentação da AIH .

Mês de alta Mês de apresentação da AIH


08/2016 08, 09, 10 e 11.
Se negada 12 e 01.
Fonte: CET-GO.
Os valores são estabelecidos pelo Sistema de Gerenciamento da Tabela de Pro-
cedimentos, Medicamentos e OPM do SUS - SIGTAP. O Grupo 05, desta tabela, trata
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sobre transplantes de órgãos, tecidos e células e recebem incremento conforme o atri-


buto do procedimento constante no SIGTAP.

9 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS AOS TRANSPLANTES.

Os procedimentos destinados para identificar as ações relacionadas a doação de


órgãos e tecidos dividem-se em três categorias:

a) Procedimentos principais

O setor de faturamento do estabelecimento, ao iniciar uma AIH no nome do doa-


dor, cabe esclarecer que o primeiro código não consta valor financeiro para cobrança por
ser classificado como código inicial ou de abertura de uma AIH.

Quadro 2: Código e descrição do procedimento para iniciar uma AIH.

Código Procedimento
05.03.01.001-4 Ações relacionadas a doação de órgãos e tecidos (utilizar quando a
equipe responsável pela captação de órgãos for pertencente ao
hospital).
05.03.01.002-2 Ações relacionadas à doação de órgãos e tecidos (realizados por
equipes de captação de órgãos de outro estabelecimento de saú-
de).
Fonte: SIGTAP.

b) Procedimento especial

São procedimentos específicos que podem ser faturados na AIH pelos estabele-
cimentos, durante o protocolo de ME, como exames imaginológicos de alto custo, por
exemplo:

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Quadro 3: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código do procedimento
Código inicial Procedimento
especial
05.01.06.001-4 Angiografia cerebral
05.01.06.005-7 05.01.06.002-2 Cintilografia

05.01.06.003-0 Eco-doppler

05.01.06.004-9 Eletroencefalograma

Fonte: SIGTAP.

c) Procedimento secundário

São procedimentos que podem gerar divisões do faturamento, entre o estabele-


cimento e profissional. A depender do contrato de serviços entre as partes, poderá ser
repassado do estabelecimento para o profissional o valor específico, para cada procedi -
mento, exemplo:

Quadro 4: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código Procedimento
05.02.01.002-9 Avaliação clínica de morte encefálica em menores de 02 anos.

05.02.01.001- 0 Avaliação clínica de ME em maiores de 02 anos.

05.03.04.005-3 Entrevista familiar para doação de órgãos em doadores em ME.

05.03.04.004-5 Diária de UTI de provável doador de órgãos.

Manutenção hemodinâmica do PD e taxa de sala para retirada de ór-


05.03.03.001-5
gãos.

Coordenação de sala cirúrgica pra retirada de órgãos e tecidos para


05.03.03.001-0
tx.

05.03.03.007-4 Retirada uni/bilateral de rim para tx.

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05.03.03.002-3 Retirada de coração para tx.

05.03.03.004-0 Retirada de fígado para tx.

05.03.03.006-6 Retirada de pâncreas para tx.


05.03.03.007-4 Retirada de pulmões para tx.
Fonte: SIGTAP.

10 CÓDIGOS DE PROCEDIMENTOS PARA O FATURAMENTO.

Para melhor entendimento, as AIHs podem ser preenchidas ao longo do processo


de diagnóstico de ME, com os códigos relacionados aos procedimentos com vistas ao
faturamento, assim, para melhor exemplificar, seguimos com os códigos por etapas a
partir do exemplo a seguir:

"Etapa 1"– Paciente grave, em UTI ou PS, o médico responsável pelo setor suspeita de
ME e inicia a abertura do protocolo para definição do diagnóstico e notifica, obrigatoria-
mente, a CET-GO, conforme art. 18, do Decreto 9.175 de 2017:

Quadro 5: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código Procedimento
05.03.01.001-4 Ações relacionadas a doação de órgãos e tecidos.

Avaliação de possível dador falecido de órgãos e tecidos para trans-


05.06.01.005-8
plante.

05.02.01.001-0 Avaliação clínica de ME em maiores de 02 anos.

05.01.07.003-6 Tipagem sanguínea de possível doador de órgãos.

Exame complementar para diagnóstico de ME, ex: doppler transcria-


05.01.06.005-7
no, eletroencefalograma, arteriografia...

05.03.04.004-5 Diária de UTI para provável doador de órgãos.

Fonte: SIGTAP.

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Observação:
✔ Caso o possível doador possua contraindicação médica para doação de
órgãos ou evolua para PCR, a AIH será encerrada de imediato, valendo a co-
brança dos procedimentos somente até este momento.

“Etapa 2” - Segue com o preenchimento da AIH, com pte com diagnóstico de ME,
caracterizado como potencial doador de órgãos e/ou tecidos e com entrevista familiar,
para o possível consentimento da doação:

Quadro 6: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código Procedimento
05.03.04.005-3 Entrevista familiar para doação de órgãos em doadores em ME.

05.03.04.006-1 Entrevista familiar para doação de tecidos com coração parado.

Fonte: SIGTAP.

Observações:
✔ A etapa da entrevista familiar poderá ser faturada, mesmo se houver a
negativa familiar.

✔ Nas situações que a etapa da entrevista familiar ocorrer com coração


parado (comumente para possível doação de córneas), somente será faturado se
a família consentir com a doação.

✔ Ambos códigos, não podem ser solicitados para o mesmo doador.

✔ Esses códigos, só poderão ser solicitados pelo estabelecimento


responsável pela entrevista familiar.

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“Etapa 3”- O doador é encaminhado para o centro cirúrgico e o processo de capta-


ção é efetivamente iniciado.

Quadro 7: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código Procedimento
Manutenção hemodinâmica de possível doador de órgãos e tecidos e
05.03.03.001-5
taxa de sala para retirada de órgãos.
Coordenação de sala cirúrgica para retirada de órgãos e tecidos para
05.03.03.001-0
o tx.
Fonte: SIGTAP.

Observação:
✔ Caso não seja captado nenhum órgão, após a abordagem cirúrgica,
encerrar a AIH.

“Etapa 4” – Doador efetivo de órgãos e tecidos para o transplante:


O setor de faturamento deverá ser informado sobre quais órgãos foram efetiva-
mente captados, para dar prosseguimento ao preenchimento da AIH. Para tal, a CET-
GO, realiza o levantamento de informações relacionadas a captação e emite um “espe-
lho” para o estabelecimento responsável pela equipe de captação dos órgãos.
Vale ressaltar que se a equipe não for pertencente ao estabelecimento credenci-
ado em Goiás ou da própria CET-GO, os códigos listados a seguir, não poderão ser
apresentados na AIH para o faturamento.

Quadro 8: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código Procedimento
05.03.03.007-4 Retirada uni/bilateral de rins para tx.

05.03.03.002-3 Retirada de coração para tx.

05.03.03.004-0 Retirada de fígado para tx.

05.03.03.006-6 Retirada de pâncreas para tx.

05.03.03.007-4 Retirada de pulmões para tx.

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Retirada de coração para processamento de válvulas e/ou tubo valva-


05.03.03.003-1
do.

Fonte: SIGTAP.

“Etapa 5” – Após a distribuição dos órgãos, a CET – GO encaminha para o setor de fatu -
ramento do estabelecimento quais foram os órgãos efetivamente transplantados pelo for-
mulário Cobrança de Procedimento de Doador Potencial ou Efetivo de Órgãos.

Quadro 9: Código e descrição do procedimento para AIH .

Código Procedimento
05.03.04.008-8 Captação de órgão efetivamente transplantado.

Fonte: SIGTAP.

Observação:
✔ Esse código pode ser gerado até seis vezes por doador multiorgânico (será
cobrado pelo estabelecimento responsável pela equipe captadora, independente
da equipe que implantou o órgão).

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11 QUADRO DE VALORES.

Quadro 10: Código de procedimentos relacionados as notificações de Morte Encefálica.


Serviço Serviço
Código Procedimento Total
profissional hospitalar
05.03.01.001-4 Ações relacionadas a doação de órgãos e tecidos.
ou --- --- ---
05.03.01.002-2 Ações realizadas por equipe profissional de outro estabelecimento.
05.02.01.002-9 Avaliação clínica de morte encefálica em menores de 02 anos. 150,00 125,00 275,00
05.02.01.001- 0 Avaliação clínica de ME em maiores de 02 anos. 140,00 75,00 215,00
05.01.07.003-6 Tipagem sanguínea ABO em possível doador de órgãos. --- 15,00 15,00
05.01.06.001-4: angiografia cerebral
05.01.06.002-2: cintilografia
05.01.06.005-7 --- 600,00 600,00
05.01.06.003-0: eco-doppler
05.01.06.004-9:eletroencefalograma
05.06.01.005-8 Avaliação de possível doador falecido de órgãos e tecidos para tx. ---- 215,00 215,00
05.03.04.005-3 Entrevista familiar para doação de órgãos em doadores em ME. 320,00 100,00 420,00
05.03.04.004-5 Diária de UTI de provável doador de órgãos. 72,02 436,61 508,63
05.03.03.001-5 Manutenção hemodinâmica do PD e taxa de sala para retirada de órgãos. 400,00 500,00 900,00
05.03.03.001-0 Coordenação de sala cirúrgica pra retirada de órgãos e tecidos para tx. 200,00 200,00 400,00
05.03.03.007-4 Retirada uni/bilateral de rim para tx. 1.170,00 --- 1.170,00
05.03.03.002-3 Retirada de coração para tx. 1.170,00 --- 1.170,00
05.03.03.004-0 Retirada de fígado para tx. 2.340,00 --- 2.340,00
05.03.03.006-6 Retirada de pâncreas para tx. 2.340,00 --- 2.340,00
05.03.03.007-4 Retirada de pulmões para tx. 2.340,00 --- 2.340,00
05.03.04.008-8 Captação de órgão efetivamente transplantado. --- 260,00 260,00
07.02.12.001-4 Líquido de preservação de coração para transplante. --- 350,00 350,00
07.02.12.002-2 Líquido de preservação de fígado para transplante. --- 615,00 615,00
07.02.12.003-3 Líquido de preservação de pâncreas para transplante. --- 615,00 615,00
07.02.12.004-09 Líquido de preservação de pulmão para transplante. --- 350,00 350,00
07.02.12.005-07 Líquido de preservação de rim. --- 350,00 350,00
07.02.12.006-05 Líquido de preservação de córnea. --- 148,00 148,00

15
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Fonte: SIGTAP.

Quadro 11: Códigos de procedimentos relacionados as notificações de ME com evolução do PD em PCR.


Serviço Serviço
Código Procedimento Total
profissional hospitalar
05.03.01.001-4
ou Ações relacionadas a doação de órgãos e tecidos. --- --- ---
05.03.01.002-2
05.06.01.005-8 Avaliação do possível doador falecido de órgãos ou tecidos. 215,00 --- 215,00
Entrevista familiar para doação de tecidos com doador com coração
05.03.04.006-1 320,00 100,00 420,00
parado.
Coordenação de sala para cirúrgica para retirada de órgãos e tecidos
05.03.04.001-0 200,00 200,00 400,00
para tx.
05.03.03.005-8 Retirada de globo ocular (uni/bilateral) para tx. 322,28 --- 322,28
05.03.03.010-4 Retirada de pele para tx. 800,00 370,00 1.170,00
05.03.03.009-0 Retirada de tecido ósteo-fascio- condro-ligamentos para tx. 800,00 370,00 1.170,00

05.03.03.003-1 Retirada de coração para válvula / tubo . 260,00 --- 260,00

07.02.12.006-05 Líquido de preservação de córnea. --- 148,00 148,00

Fonte: SIGTAP.

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12 FLUXO DE NOTIFICAÇÃO DE POTENCIAL DOADOR.

a) A CET/GO monitora as notificações de ME e identifica as possibilidades para a


cobrança de procedimentos relacionados ao transplante de órgãos e tecidos;

b) A CET/GO elabora o “espelho” e encaminha para os estabelecimentos


confeccionarem as AIHs;

c) A CET/GO recebe as AIHs dos estabelecimentos e audita junto aos prontuários dos
doadores os procedimentos para o faturamento;

d) A CET/GO devolve as AIHs auditadas aos estabelecimentos e notifica a SMS com a


lista dos doadores para o procedimento de faturamento.

13 REFERÊNCIAS.

Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 2.600 de 21 de outubro de 2009.


Aprova o Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes. Acesso em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2600_21_10_2009.html Acesso em:
16/10/2020.

Portaria de Consolidação GM/MS nº4, de 28 de setembro de 2017. Disponível em:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html Acesso em:
16/10/2020.

Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Lei federal nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997,
regulamentada pelo Decreto federal nº 2.268, de 30 de junho de 1997. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9434.htm Acesso em 16/10/2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde. Disponível em:


Acesso em 30/10/2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos,


Medicamentos e OPM do SUS. Disponível em: Acesso em 30/10/2020.

17
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

14 ANEXO 1:

Figura 1: Folder Notificar para transplantar.

18
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

15 ANEXO 2.

Figura 2: AIH.

Fonte: Ministério da Saúde.

19
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

16 ANEXO 3.

Figura 3: AIH de Procedimentos Especiais.

Fonte: Ministério da Saúde.


20
Governo de Goiás.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
Superintendência do Complexo Regulador em Saúde de Goiás.
Gerência de Transplantes.

17 ANEXO 4.

Figura 4: APAC.

Fonte: Ministério da Saúde.

21

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