Treinamento Básico para Dirigentes de Culto
Treinamento Básico para Dirigentes de Culto
Treinamento Básico para Dirigentes de Culto
INTRODUÇÃO: Em uma breve palavra, o que se pretende com a realização desse treinamento
não é “elitizar” mas “facilitar” o trabalho de direção de cultos, proporcionando aos irmãos
algumas dicas, orientações e “ferramentas” sobre como conduzir aquilo que constitui a
atividade de maior importância da igreja: o culto cristão.
1.1 Início ou abertura. É um momento importante onde a atenção das pessoas deve ser
atraída. É nesse momento que começa a ser dado o tom do culto e por isso requer uma postura
bastante sóbria. Reflexões demoradas nesse momento poderão prejudicar o bom êxito do
culto.
1.3 Oração. Um valor especial deve ser dado à oração que antecede o culto. No
culto, normalmente deve-se orar no início, após o ofertório, antes da mensagem (e depois, a
critério do pregador) e no fim do culto. Algum outro momento especial de oração pode ser
inserido, principalmente no caso de alguma necessidade especial de intercessão. O período de
adoração também é um momento no qual toda a igreja deve se envolver na oração. Orações
por demais prolongadas podem não ser tão próprias para o culto.
1.4 Ofertório. É um ato de culto igual aos anteriores (cf. Mt 5.23-24). O ofertório precisa ser
devidamente anunciado e incentivado, bem como praticado por todos. Uma oração deve
sempre acompanhar o momento do ofertório.
1.6 Apelo. É a oportunidade que o pecador tem de responder ao chamado de Deus. Requer da
igreja uma atitude de oração.
1.7 Santa Ceia. É uma atividade a ser amplamente valorizada por cada crente. Uma
“preparação” especial é de grande valor para o culto de Ceia. É uma oportunidade real de
renovar a comunhão com Deus e com os irmãos.
1.8 Avisos. É uma prática comumente pastoral. Mas quando outros fizerem devem estar bem
inteirados do que dirão e ter a certeza de que as pessoas estão atentando para o que está
sendo dito.
4.1 O medo é um sentimento que faz parte da constituição humana. Por isso encontramos na
bíblia por diversas vezes a expressão “não temas”. Até mesmo o grande apóstolo Paulo teve
medo (cf. I Co 2.3). Só há uma maneira de vencer o medo: enfrentando-o. Há um aspecto em
que o medo pode até mesmo ser nosso aliado (cf. Hb 11.7).
4.2 Um cuidado especial deve ser dado ao perigo de tratar questões particulares no culto
público. Devemos sempre pensar no coletivo (inclusive no visitante) mantendo sempre em
mente o objetivo maior do culto que envolve a adoração a Deus, a comunhão entre os irmãos e
a mensagem de edificação para os crentes e de conversão para o descrente.
4.3 Após nos prepararmos devidamente para o nosso trabalho devemos crer que Deus nos
usará para a sua glória. Não devemos pensar, entretanto, que todos que participam do culto
corresponderão positivamente ao nosso trabalho. Inclusive sinais negativos podem ser emitidos
(um feedback indesejado). Tudo que podemos fazer é exercitar a paciência e a confiança de
que Deus nos usará. Aliás, essa é uma expectativa que devemos manter sempre,
independentemente de quanto tempo passamos nos preparando.
CONCLUSÃO: Quero concluir este simples trabalho com duas palavras. Primeiro quero afirmar a
minha compreensão da identidade única de cada ser humano e de cada filho de Deus. Tentar
enquadrar as pessoas num modelo pré-estabelecido de atividade é cultivar a alienação e
desprezar as riquezas da unidade com “diversidade”. Por outro lado entendo que existem
limites e marcos estabelecidos por Deus, pela cultura vigente, pela razão e pelo bom senso que
servirão para nortear as nossas ações. Que Deus nos conceda a graça de em tudo buscarmos o
equilíbrio e de servi-LO com todo amor dos nossos corações.