C-W-77-1-O-Lp - Modo Especial
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Objetivo:
Conteúdo abordado:
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UNIDADE 1 - H2S
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Para geração do H2S é necessário haver a presença de uma fonte de enxofre, como
Figura 02: O sulfeto de hidrogênio queima facilmente com uma coloração da chama em azul.
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Tabela 01: Propriedades e características do sulfeto de hidrogênio.
A unidade de medida para H2S é em partes por milhão (ppm). Para os gases, ppm é
normalmente expresso em base de volume/volume ou moles/moles. O cálculo de
ppm é semelhante aos cálculos percentuais conhecidos, sendo que para o cálculo
de ppm nós multiplicamos por 1.000.000 e no por cento multiplicamos por 100. No
cálculo abaixo, a relação volumétrica é estabelecida pela quantidade de sulfeto de
hidrogênio sobre o volume total de gases no meio, essa razão é multiplicada por um
milhão, resultando na concentração final em ppm de H2S no ambiente.
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A legislação brasileira através da NR 15, estabelece o limite de tolerância para o H2S
de 8 ppm para uma jornada de 48 horas semanais. A ACGIH estabelece em seus
limites de exposição/ tolerância (TLV), para uma jornada de 40 horas semanais, os
seguintes valores:
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A exposição em baixas concentrações do gás sulfídrico causa irritação no aparelho
respiratório e nos olhos, já em concentrações elevadas, o indivíduo apresenta uma
dificuldade respiratória, seguida de desmaio, coma e morte.
Outros efeitos podem ser causados pela intoxicação ao sulfeto de hidrogênio, como:
fraqueza, dores de cabeça, inflamação da garganta, náuseas, vômito, excitação,
alucinação e delírios, irritação, sonolência, convulsões, problemas oculares e
respiratórios, hipotensão e arritmias cardíacas. Os efeitos da concentração de H2S
com o tempo de exposição estão descritos na Tabela 2 abaixo.
Tabela 02: Concentrações e tempos de exposição de risco ao H2S.
Concentração Tempo de
Efeitos
(ppm) exposição
0,05 a 5 1 min Detecção de odor
10 a 30 6a8h Irritação dos olhos
Problemas oculares, como conjuntivite e dificuldades
50 a 100 30 min a 1 h
de respiração
100 a 200 2 a 15 min Perda de olfato
250 a 350 2 a 15 min Irritação dos olhos, possibilidade de edema pulmonar
350 a 450 2 a 15 min Inconsciência, respiração acelerada e convulsão
500 a 600 2 a 15 min Distúrbios respiratórios e circulatórios
800 5 min Concentração letal para 50% dos humanos (LC50)
800 a 1500 0 a 2 min Colapso imediato com perda de respiração e morte
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Figura 03: Detector de H2S fixo.
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Figura 05: Tubos colorimétricos.
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Figura 08: Reação de quimiluminescência.
Estar ciente das rotas de fuga existentes no ambiente e efetuar uma rápida
evacuação para um local seguro e bem ventilado;
Utilização dos equipamentos de proteção respiratória;
Comunicar aos demais presentes, superiores, equipes de emergência e os
bombeiros;
Respeitar os procedimentos de emergência e as instruções que forem dadas
pelos responsáveis;
Manter a calma;
Não entrar em locais com suspeita de contaminação e sem a utilização dos
equipamentos de proteção, até que haja a inspeção e liberação do mesmo;
Na detecção do odor mesmo com a utilização da máscara, deverá evacuar a
área imediatamente e inutilizar o equipamento danificado;
Um profissional designado pela empresa e responsável pela detecção deverá
monitorar e avaliar o ambiente, para determinação de um plano de ação para
o local atingido.
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diárias e 48 horas semanais, a atmosfera é dita IPVS, e o equipamento de proteção
respiratória deve ser uma máscara autônoma de demanda com pressão positiva,
com peça facial inteira, ou um respirador de linha de ar comprimido de demanda
com pressão positiva, com peça facial inteira, combinada com cilindro auxiliar para
fuga.
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Os ensaios de vedação em respiradores com pressão positiva e das máscaras
autônomas são necessários para a verificação de possíveis vazamentos que
possam ocasionar danos aos usuários.
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redução dos riscos em casos de vazamentos acidentais de H2S e algumas
ferramentas de análise de riscos, como a APR e o Estudo de Identificação de
Perigos e Operabilidade (HAZOP), são utilizadas para investigação dos possíveis
cenários de vazamentos e das suas consequências. Através da análise de riscos,
avalia-se a integridade dos equipamentos que armazenam as substâncias perigosas
e o controle dos riscos existentes e possíveis, estabelecendo ações preventivas e de
respostas à emergência.
I. Evacuação da planta, como uma resposta rápida para a fuga para uma área
protegida, até que seja realizada a limpeza e ventilação do local contaminado;
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Na evacuação da área, deve-se deixar a área rapidamente, evitando a locomoção
na direção da fonte da exposição e o local seguro deve ser a favor do vento, ao ar
livre ou devidamente ventilado. No acionamento do alarme, todos os trabalhadores
devem se deslocar até os pontos fora de perigo.
Nas refinarias de petróleo, as unidades de segurança são os locais para uma curta
permanência, até a dissipação da nuvem de gás sulfídrico, geralmente são
projetadas e equipadas para se tornarem abrigos no caso de vazamentos acidentais
deste gás. Precisam apresentar vedação especial com borracha ou silicone em
todas as portas e janelas e possuir os equipamentos de respiração autônoma, de
emergência e de primeiros socorros, detectores de H2S, sistema contra entrada de
ar e sistemas de exaustão e ventilação.
1. O aparelho deve ser colocado no chão ou qualquer outra superfície que seja
mais elevada com a válvula da garrafa para frente;
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Figura 11: Método de colocação do aparelho nas costas.
6. Puxam-se para baixo as precintas, até que a parte superior do apoio dorsal
fique em contato com os ombros, bem ajustado;
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7. Aperta-se o cinto para que o ARICA fique bem ajustado à cintura do usuário.
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11. Fecha-se completamente a válvula da garrafa, verificando para que a
pressão não baixe para mais do que 10 bar em um minuto;
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15. Encaixa-se o queixo na concavidade inferior da peça;
Esse equipamento deve estar disponível e os seus operadores devem estar bem
treinados quanto ao seu uso para uma maior rapidez nas situações de emergência.
Deve ainda verificar antes do seu uso se as garrafas estão carregadas, se o aviso
sonoro está em perfeito funcionamento e a correta vedação da peça facial.
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A análise dos riscos potenciais permite que os
procedimentos de segurança sejam adequados
a cada situação em específico e na escolha
correta dos respiradores. No caso de
emergência, devem-se definir os prováveis
Dicas respiradores a serem utilizados, verificar se
esses respiradores fornecem a proteção
adequada aos usuários em situações de riscos e
distribuir os EPR em quantidades adequadas
para as emergências e resgate.
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