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Trabalho Bioquimica

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Índice
Introdução..........................................................................................................................2

Proteínas............................................................................................................................3

Classificação das Proteínas................................................................................................3

Funções das proteínas........................................................................................................5

Tipos de proteínas e funções.............................................................................................6

Fontes de proteínas............................................................................................................6

Aminoácidos......................................................................................................................7

Classificação dos aminoácidos..........................................................................................7

Função dos aminoácidos....................................................................................................8

Fonte de aminoácidos........................................................................................................8

Conclusão..........................................................................................................................9

Referências bibliográficas.................................................................................................9
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Introdução
As proteínas são as macromoléculas orgânicas mais abundantes das células,
fundamentais para a estrutura e função celular. Elas são encontradas em todos os tipos
de células e nos vírus. Elas são formadas por aminoácidos ligados entre si e unidos
através de ligações peptídicas.

Os aminoácidos são moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, um grupo amina -


NH2 e um grupo carboxila - COOH em sua estrutura.

As proteínas estão entre as moléculas orgânicas mais abundantes entre os sistemas vivos
e têm estruturas e funções muito mais diversificadas do que outras categorias de
macromoléculas. Uma única célula pode conter centenas de proteínas, cada qual com
uma função única. Ainda que suas estruturas, como suas funções, variem muito, todas as
proteínas são feitas de uma ou mais cadeias de aminoácidos. Neste artigo veremos em
mais detalhes os blocos de construção, as estruturas e papeis das proteínas.
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Proteínas
As proteínas são macromoléculas formadas pela polimerização por condensação de α-
aminoácidos, que, por sua vez, são substâncias formadas por uma ligação peptídica
entre um grupo amino e um grupo carboxílico, formando um grupo amida.

As proteínas não são como os carboidratos que podem ser armazenados nas células, elas
fazem parte da estrutura biológica. De modo que a construção e a manutenção do
organismo humano dependem do fornecimento dessas proteínas. “Compostos
nitrogenados orgânicos complexos, presentes em todas as células vivas, formados
fundamentalmente por C, H, O e N.

Contêm ainda S, P, Cu, etc.. Os compostos nitrogenados que entram na formação das
proteínas são conhecidos como aminoácidos (aas), compostos orgânicos que contêm
grupo ácido (carboxílico) e amínico”.

“Um polipeptídeo de dimensão macromolecular ou um conjunto de polipeptídeos


associados entre si constituem proteínas”. As proteínas são as moléculas orgânicas mais
abundantes nas células e correspondem a cerca de 50% ou mais de seu peso seco. São
encontradas em todas as partes de todas as células, tendo funções fundamentais na
lógica celular. Em virtude desta importância qualitativa e quantitativa, as proteínas têm
sido largamente estudadas e seus segredos desvendados, no que diz respeito à sua
síntese ou aproveitamento metabólico.

Classificação das Proteínas


As proteínas podem ser classificadas das seguintes formas:

Classificação das proteínas quanto à solubilidade

Quanto à solubilidade ou insolubilidade em água as proteínas são classificadas em:


albuminas, globulinas glutelinas, prolaminas, protaminas e escleroproteínas. As
albuminas são solúveis em água ou solução de cloreto de sódio 0,9% (NaCl 0,9%)
diluída; as globulinas, insolúveis em água, mas solúveis em solução de NaCl, as
glutelinas, solúveis em soluções ácidas ou soluções básicas; as prolaminas, solúveis em
solução de etanol 70 - 80%, mas insolúveis em água.
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Classificação das proteínas quanto à composição

Quanto à composição, as proteínas são classificadas em simples e conjugadas. As


proteínas simples são formadas somente por aminoácidos, enquanto que as proteínas
conjugadas apresentam um cofator ligado à cadeia polipeptídica. O cofator é um grupo
químico de natureza inorgânica (normalmente um íon metal como o Fe2+, Cu2+, Mg2+,
etc.) ou de natureza orgânica (composto de carbono, como o grupo heme da
hemoglobina). O cofator de natureza orgânica é denominado coenzima. Quando o
cofator se liga de forma covalente a cadeia polipeptídica da proteína conjugada ele
passa a ser denominado grupo prostético.

A apoproteína é a porção protéica da proteína conjugada sem o cofator ou grupo


prostético, enquanto holoproteína refere-se à proteína conjugada completa, ou seja,
ligada ao seu cofator ou grupo prostético. As proteínas conjugadas são classificadas de
acordo com a natureza química dos cofatores em: lipoproteínas, glicoproteínas,
fosfoproteínas, hemeproteínas, flavoproteínas, metaloproteínas, etc.

Classificação quanto ao número de cadeias polipeptídicas

Quanto ao número de cadeias polipeptídicas as proteínas são classificadas em


monoméricas e multiméricas.

Proteínas monoméricas: São formadas por apenas uma única cadeia polipeptídica.
Exemplos: Mioglobina, albumina, caseína, etc.

Proteínas multiméricas: São formadas por mais de uma cadeia polipeptídica,


interligadas por ligação covalente. Dentre as multiméricas existem ainda as proteínas
oligoméricas, que são formadas por mais de uma cadeia polipeptídicas não interligadas
por ligação covalente. A hemoglobina é um exemplo clássico de proteína oligomérica.

A hemoglobina é formada por quatro cadeias polipeptídicas, sendo duas cadeias a e duas
cadeias â. A estrutura dessa proteína será estudada mais detalhadamente na aula
“estruturas tridimensionais e funções biológicas das proteínas globulares”.

Classificação das proteínas quanto à forma

De acordo com a sua estrutura ou forma, as proteínas são classificadas em fibrosas e


globulares. As proteínas fibrosas são insolúveis em água e desempenham funções
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estruturais e de proteção externa, como por exemplo, a a-queratina, encontrada em


estruturas como: garra de animais, cabelo, pena, casco de animais.

Como muitas proteínas dessa classe formam estruturas em forma de fibras foram
denominadas fibrosas. Nem toda proteína fibrosa apresenta estrutura em forma de fibra,
exemplo disso são a elastina, alguns tipos de colágenos e as â-queratinas, sendo
consideradas como dessa classe devido a sua insolubilidade em água e as suas funções
estruturais.

Funções das proteínas


• Catálise enzimática: nos sistemas biológicos, quase todas as reações químicas são
catalisadas por macromoléculas específicas chamadas enzimas, as quais exibem um
enorme poder catalítico aumentando a velocidade de reação biológica pelo menos um
milhão de vezes. Algumas dessas reações são muito simples (hidratação do CO2),
entanto outras, como a replicação dos cromossomos, são altamente complexas. O fato
marcante é quase todas as enzimas conhecidas são proteínas.

• Transporte e armazenamento: muitas moléculas e íons pequenos são transportados


por proteínas específicas: a hemoglobina transporta oxigênio nas hemácias, enquanto a
mioglobina transporta a mesma molécula no músculo. O ferro é transportado no plasma
sanguíneo pela transferrina e armazenado no fígado ligado a uma outra proteína, a
ferritina.

• Movimento coordenado: a contração muscular é conseguida pelo movimento de


deslizamento de dois tipos de filamentos protéicos; os movimentos dos cromossomos na
mitose e a propulsão de espermatozóides por seus flagelos, produzidos por montagens
contráteis constituídas de proteínas.

• Sustentação mecânica: a alta força de tensão da pele e do osso é devida à presença do


colágeno, uma proteína fibrosa.

• Proteção imunitária: mos organismos vivos, existem proteínas altamente específicas


chamadas de “anticorpos” que exercem um importante papel distinguindo entre o que é
e o que não é próprio ao indivíduo.

• Geração e transmissão de impulsos nervosos: a resposta de células nervosas a


estímulos específicos é intermediada por proteínas receptoras.
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A rodopsina, por exemplo, é a proteína receptora nos bastonetes na retina; nas sinapses
existem proteínas receptoras que podem ser acionadas por moléculas pequenas
altamente específicas como a acetilcolina participando, assim, da transmissão dos
impulsos nervosos.

• Controle do crescimento, da diferenciação e da atividade das células: a expressão


sequencial controlada da informação genética é essencial para o crescimento e a
diferenciação ordenados das células. Nas bactérias, as proteínas repressoras são
elementos controladores importantes que silenciam segmentos específicos do DNA de
uma célula. Nos organismos superiores, o crescimento e a diferenciação são controlados
pelos fatores protéicos de crescimento. Nos organismos muticelulares, a atividade de
diferentes células é coordenada por hormônios como a insulina e o hormônio
estimulante da tireoide, que são proteínas.

Tipos de proteínas e funções


Papel Exemplos Funções

Quebram nutrientes na comida em


Amilase, lipase, pequenos pedaços que podem ser
Enzima digestiva pepsina absorvidos imediatamente

Transporta substâncias pelo corpo


Transporte Hemoglobina pelo sangue ou linfa

Actina, tubulina, Constroem diferentes estruturas


Estrutura queratina como o citoesqueleto

Hormônio Coordenam a atividade de


sinalizador Insulina, glucagon diferentes sistemas corporais

Protegem o organismo de corpos


Defesa Anticorpos estranhos patógenos
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Papel Exemplos Funções

Legumes armazenam Fornecem alimento para o


proteínas, ovo branco desenvolvimento inicial de
Armazenamento (albumina) embriões ou de mudas

Fontes de proteínas
Os alimentos ricos em proteínas são os de origem animal e em menor quantidade de
origem vegetal:

Alimentos de origem animal: Carnes em geral, peixes, ovos, leite e derivados;

Alimentos de origem vegetal: Feijão, lentilha, soja, quinoa, trigo, ervilhas.

Aminoácidos
Aminoácidos são os monômeros que formam as proteínas. Especificamente, uma
proteína é feita de uma ou mais cadeias lineares de aminoácidos, em que cada uma é
chamada de polipeptídeo.

Os aminoácidos compartilham uma estrutura básica que consiste em um átomo de


carbono central, também conhecido como carbono alfa (α), ligado a um grupo amina,
um grupo carboxila e um átomo de hidrogênio.

Apesar do aminoácido genérico mostrado acima ser representado com seus grupos,
amina e carboxila, neutros para simplificar, este não é o estado real em que um
aminoácido geralmente seria encontrado. Num pH fisiológico, o grupo amina é
tipicamente protonado e carrega uma carga positiva, enquanto o grupo carboxila é
tipicamente desprotonado e carrega uma carga negativa.

Cada aminoácido tem ainda outro átomo ou grupo de átomos ligados ao átomo central,
conhecido como grupo R, que determina a identidade do aminoácido. Por exemplo, se o
grupo R é um átomo de hidrogênio, o aminoácido é glicina, enquanto se for um grupo
metila, o aminoácido é alanina.

Classificação dos aminoácidos


Os aminoácidos são agrupados, geralmente, de acordo com as características de suas
cadeias laterais. De acordo com essas características, podemos dividi-los em:
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Aminoácidos com cadeias laterais apolares;

Aminoácidos com cadeias laterais polares;

Aminoácidos ácidos (aminoácidos que possuem cadeias laterais com carga negativa
devido à presença de grupos carboxila);

Aminoácidos básicos (aminoácidos que possuem o grupo amino nas cadeias laterais).

Além dessa classificação, os aminoácidos podem ser classificados em dois


grupos: aminoácidos essenciais e não essenciais. Nesse caso, o critério utilizado é a
capacidade do organismo de sintetizar esses aminoácidos.

Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que não podem ser sintetizados


endogenamente e devem ser obtidos a partir do alimento, já os aminoácidos não
essenciais são aqueles que o organismo é capaz de sintetizar.

Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que devem ser obtidos por meio da
alimentação, devido ao fato de que o organismo não é capaz de sintetizá-los. São
considerados aminoácidos essenciais: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina,
treonina, triptofano e valina. Nas crianças, considera-se ainda mais um aminoácido
como essencial: a histidina.

Função dos aminoácidos


Os aminoácidos são moléculas importantes que atuam como subunidades na construção
das proteínas. As proteínas são macromoléculas essenciais para os seres vivos, atuando,
entre outras funções, na defesa do organismo, na comunicação celular, no transporte de
substância, na movimentação e contração de certas estruturas, e como catalisadores de
reações químicas (enzimas).

Fonte de aminoácidos
Visto que o organismo não consegue sintetizar esses aminoácidos essenciais, nós
precisamos ingeri-los por meio da alimentação. Os aminoácidos podem ser encontrados
em diversos alimentos, como carnes vermelhas, ovos, queijo, feijão, lentilha, amêndoas,
amendoim e arroz.

As principais fontes de aminoácidos são:


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Fontes incompletas (que não contêm todos os aminoácidos essenciais): Leguminosas


como feijão, milho, lentilha, arroz, frutas e verduras;

Exemplos de leguminosas que podem ser utilizadas como fonte de proteínas

Fontes completas: carne, peixes, ovos, laticínios (leite, queijo, iogurte), trigo integral,
nozes, soja, germe de trigo, castanha-do-pará e amendoim.

Exemplos de alimentos que podem ser utilizados como fonte de proteínas

Visto que cada alimento fornece um tipo de aminoácido, precisamos ter uma dieta
bastante balanceada. Por exemplo, quando comemos feijão e arroz, o feijão fornece a
lisina e o arroz fornece a metionina, que são aminoácidos importantes na síntese
proteica."

Conclusão
As proteínas são as biomoléculas que apresentam as mais diversas e versáteis funções
biológicas, como catalisadores biológicos, transportadores, nutrientes, agentes da
contração muscular, componentes estruturais das células, transportadores de elétrons,
defesa dos seres vivos contra ação de patógenos, de predadores, reguladoras, entre
outras.

As proteínas de origem vegetal são deficientes em um ou mais aminoácidos essenciais,


enquanto, as proteínas de fontes animais são ricas em aminoácidos essenciais e são de
boa digestibilidade, sendo consideradas melhores do que as proteínas vegetais em
termos nutricionais.

As proteínas são as biomoléculas que apresentam as mais diversas e versáteis funções


biológicas. São moléculas orgânicas solúveis e insolúveis em água. As albuminas são
exemplos de proteínas solúveis em água e globulinas, glutelinas, prolaminas,
protaminas e escleroproteínas, por sua vez, são exemplos de proteínas insolúveis em
água. Quanto à presença ou não de um cofator as proteínas podem ser simples
(formadas apenas por aminoácidos) ou conjugada (que apresenta um cofator, grupo
químico diferente do aminoácido)
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Referências bibliográficas
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Sarvier, 1995.
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NELSON, D. L.; COX, M. M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 3 ed. São Paulo:


Sarvier, 2002.

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