Apostila Curso de Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos
Apostila Curso de Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos
Apostila Curso de Dimensionamento de Sistemas Fotovoltaicos
YOUNG ENERGY
Objetivos
A apostila tem o objetivo de, junto ao curso de energia solar fotovoltaica, apresentar
aos participantes as informações e os dados básicos, as curiosidades, o histórico, o
presente e o futuro do setor. Além disso, é estudado a parte de legislação,
dimensionamento, instalação, funcionamento e viabilidade financeira para sistemas
fotovoltaicos conectados à rede.
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Sumário
1. Motivação da Utilização da Energia Solar ............................................................................. 4
2. História do Efeito Fotovoltaico.............................................................................................. 5
3. Energia Solar Mundo e Brasil .............................................................................................. 10
4. Definições ............................................................................................................................ 17
5. Regulamentação da micro e minigeração distribuída no Brasil .......................................... 21
6. Células Fotovoltaicas ........................................................................................................... 27
7. Sistemas Fotovoltaicos ........................................................................................................ 36
8. Definições de Consumidores de Energia Elétrica ................................................................ 44
9. Leitura das fichas de equipamentos ................................................................................... 47
10. Recurso Solar ................................................................................................................... 51
11. Dimensionamento de um Sistema Fotovoltaico ............................................................. 59
12. Funcionamento do Sistema Fotovoltaico........................................................................ 72
13. Viabilidade Financeira ..................................................................................................... 80
14. Ações Brasil x Mundo – Energia Solar ............................................................................. 83
15. Manutenção de Sistemas Fotovoltaicos ......................................................................... 84
16. Documentos – Projeto Sistema Fotovoltaico .................................................................. 85
17. Cases – Sistemas Fotovoltaicos em Funcionamento....................................................... 91
18. Exercícios Propostos........................................................................................................ 94
19. Referências ...................................................................................................................... 99
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sofreu alterações ao longo dos anos com o objetivo de aprimorar e difundir o sistema
de compensação de energia elétrica. A ultima alteração da REN nº 482/2012 é a REN
nº 687 de 24 de novembro de 2015, que dentre as diversas mudanças efetuadas
promove a permissão da geração distribuída para sistemas condominiais, a ampliação
da validade dos créditos de energia elétrica para 60 meses e a redução dos prazos de
tramitação dos pedidos junto às distribuidoras.
Dentre as fontes energéticas que são caracterizadas como geração distribuída pela
ANEEL, a energia solar fotovoltaica é a que tem obtido maior número de adesões.
Assim, além da diversificação da matriz elétrica do país, que proporciona maior
independência dos recursos hídricos e torna o sistema mais robusto, a implementação
da geração distribuída reduz a necessidade de investimentos na área de transmissão,
já que a energia é gerada próxima ao centro de consumo. A partir dos motivos já
mencionados, com ênfase na regulamentação da compensação de energia elétrica, a
inserção de arranjos fotovoltaicos conectados à rede faz-se favorável.
Além disso, o custo das energias renováveis, que sempre foi uma barreira para a
utilização das mesmas em grande escala, vem caindo significativamente ao longo dos
anos, tanto com o avanço da tecnologia quanto com o aumento dos incentivos
governamentais. Porém, o investimento em energias renováveis vai além do retorno
financeiro obtido através da geração de energia. Um estudo realizado pela
Universidade da Califórnia em Berkeley, EUA, analisa o impacto da redução de
emissão de gases poluentes durante 8 anos.
A análise é feita entre os anos de 2007 e 2015 e mede a quantidade de dióxido
sulfúrico (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx), partículas poluentes (PM2.5) e gás
carbônico (CO2) que deixou de ser lançada na atmosfera graças a substituição de
algumas produções de energia convencionais por solar e eólica. Estima-se que o valor
de US$ 87 bilhões foi economizado pelo governo americano durante o período da
análise. Para o estudo foram levados em conta a diminuição de mortes prematuras
devido à poluição atmosférica, gastos com politicas ambientais e saúde pública.
Descoberta
O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Edmond Becquerel
que verificou que placas metálicas, de platina ou prata, quando mergulhadas em um
eletrólito, produziam uma pequena diferença de potencial quando expostas à luz.
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A história da primeira célula solar começou em Março de 1953 quando Calvin Fuller,
um químico dos Bell Laboratories (Bell Labs), em Murray Hill, New Jersey, nos
Estados Unidos da América, desenvolveu um processo de difusão para introduzir
impurezas em cristais de silício, de modo a controlar as suas propriedades elétricas
(um processo chamado “dopagem”). Fuller produziu uma barra de silício dopado com
uma pequena concentração de gálio, que o torna condutor, sendo as cargas móveis
positivas (e por isso é chamado silício do “tipo p”). Seguindo as instruções de Fuller, o
físico Gerald Pearson, seu colega no Bell Labs, mergulhou esta barra de silício dopado
em um banho quente de lítio, criando na superfície da barra uma zona com excesso
de elétrons livres, portadores com carga negativa (e por isso chamado silício do “tipo
n”). Na região onde o silício “tipo n” fica em contato com o silício “tipo p”, a “junção p-
n”, surge um campo elétrico permanente.
Entusiasmado, Pearson foi ter com o engenheiro Daryl Chapin, também seu colega no
Bell Labs, que estudava soluções para substituir as baterias elétricas que mantinham
em funcionamento redes telefônicas remotas. Chapin ensaiara células solares de
selénio, conhecidas há muito, mas com resultados decepcionantes: a eficiência
máxima que conseguira era bem inferior a 1%. Ensaiando a nova célula, Chapin e
Pearson verificaram que a eficiência de conversão era de cerca de 4%, muitas vezes
maior do que a melhor célula de selênio.
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Foi então que Fuller substituiu o gálio por arsênio (formando um substrato do tipo n)
seguido por uma difusão de boro (formando uma zona do tipo p à superfície). As
novas células podiam agora ser facilmente soldadas e revelaram uma eficiência
recorde, atingindo 6%.
Primeiras Utilizações
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Além disso, o programa espacial soviético viu nas células solares a solução para uma
fonte de energia inesgotável para os seus satélites. Dois meses depois do lançamento
do Vanguard I, foi a vez do Sputnik-3. E muitos outros se seguiram nas décadas
seguintes. Hoje, todos os veículos espaciais são equipados com células solares,
desde a International Space Station ao Mars Rover, que durante anos percorrem o
solo marciano.
Enquanto nas primeiras células solares norte-americanas o substrato das células era
silício do tipo n, os investigadores do programa espacial soviético escolheram
substratos do tipo p, por ser mais econômico de produzir. Mais tarde, verificou-se que
o silício do tipo p é mais resistente à radiação pelo que, depois da descoberta das
cinturas de radiação de Van Allen, em 1960, o programa espacial norte americano
começou também a desenvolver células em substrato do tipo p.
Outro avanço importante foi a chamada “célula violeta”, dos COMSAT Laboratories.
Esta célula tinha uma zona tipo n significativamente mais fina que as anteriores, a qual
permitiu eliminar a zona inativa à superfície, melhorando a resposta no azul. A célula
violeta obteve uma eficiência recorde de 13,5%. Destaca-se ainda a utilização de um
campo elétrico na superfície posterior da célula (o Back Surface Field - BSF) criado
por uma difusão de alumínio, para melhorar a resposta da célula no vermelho, e a
texturização da superfície frontal para reduzir as perdas por reflexão.
Mas, se o desenvolvimento das células solares nos anos sessenta foi principalmente
motivado pela corrida ao espaço, que levou a células mais eficientes mas não
necessariamente mais econômicas, foi nessa década que surgiram as primeiras
aplicações terrestres. Foi o caso das células da SOLAREX, uma empresa de Jospeh
Lindmeyer, que começou a produzir painéis fotovoltaicos para sistemas de
telecomunicações remotos e boias de navegação. Este tipo de aplicações muito
específicas eram as únicas economicamente interessantes devido à inexistência de
fontes de energia alternativas à eletricidade solar. Esta situação viria a mudar de figura
quando, no outono de 1973, o preço do petróleo quadruplicou.
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Do ponto de vista da eficiência de conversão das células solares, a barreira dos 20%
de eficiência foi pela primeira vez ultrapassada pelas células de silício monocristalino
da Universidade de New South Wales, na Austrália, enquanto a equipe de Dick
Swanson atingiu os 25% de eficiência em células com concentrador.
Consolidação da tecnologia
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Mundo
Em 2015, o mundo contava com uma potência instalada solar de 234 GW, sendo 229
GW de FV e 5 GW de CSP (Concentrating Solar Power). A geração total foi de 253
TWh, resultando num fator de capacidade médio de 13,9%. A itália apresentou o maior
percentual de geração solar em relação à sua geração total, de 9,3%, seguida da
Grécia (7,8%). A Espanha fica com o maior fator de capacidade, de 29,3%, em razão
da presença de mais de 40% de potência instalada de CSP, boa parte com estoque de
calor entre 7 e 8 horas, para gerar nos períodos sem sol. Os cinco primeiros países
em potência instalada respondem por 68% do total mundial. Em 2015, a China (1º) e
os Estados Unidos (2º) superaram a Alemanha na geração. Em 2018, o Brasil deverá
estar entre os 20 países maiores geradores de energia solar, ao se considerar a
operação da potência já contratada, de 2,6 GW. Em termos de área geográfica, os 234
GW de 2015, correspondem a 1.635 km² de painéis solares, ou um quadrado de 40,4
km de lado, considerando 143 W/m² (eficiência de 15% de absorção solar).
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A figura abaixo apresenta a produção de energia solar fotovoltaica nos 6 países com
maior contribuição.
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Brasil
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A figura abaixo ilustra a capacidade instalada de cada uma das fontes de energia
elétrica brasileira, sem a participação da geração distribuída.
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Vantagens Socioambientais
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4. Definições
Para assegurar o acesso à eletricidade durante 24 horas por dia, os sistemas off-grid
requerem a utilização de banco de baterias e, se a casa não é conectada à rede, um
gerador de backup. Além disso, os bancos de bateria possuem uma vida útil menor
que o restante dos equipamentos de um SFV, perdendo eficiência ao longo do uso e
necessitando substituição em cerca de 10 anos.
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Em alguns casos de áreas remotas, sistemas off-grid podem ser mais baratos que a
realização da extensão da rede elétrica até o local. Além disso, atualmente não é
possível através da legislação brasileira a geração de energia em sistemas on-grid
quando a rede elétrica não estiver funcionando. Ou seja, para locais em que há muitos
problemas de queda de energia, o armazenamento de energia pode ser interessante.
2. Autossuficiência Energética
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Sendo assim, a rede elétrica atua como uma grande “bateria” para os SFVCR’s, sem a
necessidade de manutenção ou troca, e com um maior nível de eficiência. De acordo
com a Energy Information Administration (EIA), a perda anual de eletricidade média
nos sistemas de transmissão e distribuição nos Estados Unidos é de 7%. Para as
baterias geralmente utilizadas em sistemas off-grid, as perdas encontram-se entre 10-
20%, e possuem degradação ao longo do tempo.
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Geração Distribuída
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minigeração:
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* O prazo para emitir o parecer de acesso pode chegar a 60 dias caso sejam
necessárias obras na rede elétrica.
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Contratação
Incidência de Impostos
a) ICMS
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b) PIS/COFINS
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d. Para os consumidores do Grupo A (alta tensão), não há valor mínimo a ser pago a
título de energia. Contudo, os consumidores continuam sendo normalmente faturados
pela demanda;
f. Os créditos remanescentes podem ser utilizados por até 60 meses após a data do
faturamento.
c. O valor a ser faturado em cada uma dessas unidades é a diferença positiva entre a
energia consumida e os créditos alocados no mês para a unidade consumidora,
considerando-se também eventuais créditos de meses anteriores, sendo que, caso
esse valor seja inferior ao custo de disponibilidade, para o caso de consumidores do
Grupo B (baixa tensão), será cobrado o custo de disponibilidade.
d. Para os consumidores do Grupo A (alta tensão), não há valor mínimo a ser pago a
título de energia. Contudo, os consumidores continuam sendo normalmente faturados
pela demanda.
e. Os créditos podem ser utilizados por até 60 meses após a data do faturamento.
6. Células Fotovoltaicas
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liberação desta ligação por efeito da temperatura ou pela incidência de fótons. Quando
um elétron é liberado de uma ligação deixa uma lacuna no local onde estava, e as
lacunas também podem conduzir corrente elétrica. O semicondutor purificado tem
poucos elétrons livres e mesma quantidade de lacunas. Ao receber a radiação solar o
número de elétrons e lacunas aumenta, mas por curto período de tempo, porque os
elétrons se recombinam com as lacunas (recombinação).
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Apesar de não possuir a maior eficiência entre as células apresentadas, o tipo mais
utilizado atualmente é o Silício policristalino, devido ao baixo custo de produção. As
células desse tipo são rígidas e quebradiças, e precisam ser agrupadas (módulos)
para adquirir resistência mecânica. Já o Silício monocristalino, que possui a maior
eficiência entre as células apresentadas, um alto custo de produção e é caracterizado
por ser um lingote com organização molecular homogênea. Abaixo é possível
perceber a diferença entre os dois.
Outra tecnologia importante é a de Filmes Finos, que requer menos material e menos
energia para ser produzida. São formados por uma única e grande célula, que é
fabricada nas dimensões do módulo. Possui como vantagens o baixo custo de
produção, o melhor aproveitamento da luz solar para baixos níveis de radiação direta e
difusa, melhor funcionamento em altas temperaturas e para superfícies suscetíveis à
presença de sombreamento. Porém, possuem baixa eficiência e sofrem uma maior
degradação se comparada aos outros tipos de tecnologia.
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No gráfico, temos:
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3) Fator de Forma, FF
4) Eficiência, 𝜂
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3) Efeito do Sombreamento
A figura a seguir mostra o efeito do sombreamento sobre apenas uma das células de
um dos 4 módulos conectados em série. Ao cobrir a metade de uma das células, a
corrente do módulo afetado pelo sombreamento é reduzida pela metade, que resulta
na redução de todos os outros módulos da associação.
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Curva I-V para 4 módulos conectados em série e sem sombreamento (linha contínua); curva I-V para os mesmos 4
módulos na situação de sombreamento de uma de suas células, que passa a receber 50% da irradiância original (linha
tracejada); curva I-V com o mesmo sombreamento, mas com a utilização de diodos de desvio (curva com linha
contínua e pontos)
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7. Sistemas Fotovoltaicos
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Módulos Fotovoltaicos
Associações de Módulos
• Associação em paralelo
Em contrapartida da associação em série, a associação em paralelo permite
obter diferentes níveis de corrente, fixando a tensão fornecida por um módulo,
conforme Figura 5.
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• Associação mista
A associação mista consiste na junção das duas últimas associações,
permitindo assim obter níveis mais elevados de tensão e corrente simultaneamente,
conforme Figura 6.
Figura 6 – Esquema representando o arranjo misto (série e paralelo) de módulos FV
Baterias
Inversor
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de funcionamento ao encontrar algum problema com a rede, para que não haja
possibilidade de operação ilhada (em caso de falta de energia elétrica ou manutenção
da rede).
Proteções
Condutores
Os condutores utilizados nos SFVs devem ser fabricados de acordo com as normas
nacionais correspondentes. Para realizar a conexão dos módulos ao inversor e do
inversor ao quadro da residência são utilizados cabos que necessitam ser
corretamente dimensionados para evitar falhas. Os cabos sujeitos a intempéries e
diretamente expostos à luz solar devem ter revestimento plástico resistente à radiação
ultravioleta, para que não tenham que ser substituídos com frequência.
O diâmetro dos cabos é função da distância entre os módulos e o inversor (cabos c.c.)
e entre o inversor e o quadro da residência (cabos c.a.), da potência do sistema, da
tensão e da queda de tensão aceitável. Recomenda-se que a seção do condutor seja
tal que a queda máxima de tensão entre os geradores e as cargas não exceda 5% da
tensão nominal do sistema, ou 3% em qualquer circuito derivado. Atenção especial
para sistemas com baterias no trecho controlador-bateria, no qual a perda não deve
exceder 1%. Para a conexão dos módulos ao controlador de carga deve-se usar
condutores com capacidade para suportar pelo menos 125% da corrente nominal de
curto-circuito do gerador.
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Suportes
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O perfil de alumínio anodizado é utilizado para dar a fixação dos módulos ao telhado.
O modo de fixação dos parafusos dos suportes e grampos ao perfil de alumínio é dado
a seguir.
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1. Telhas de Fibrocimento/Eternit
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2. Telha metálica
3. Telha de cerâmica
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Abaixo é ilustrada uma fatura de energia da concessionária AES de São Paulo, que é
similar às encontradas nas concessionárias ao longo do país.
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Para facilitar a análise, o sistema é separado pelo inversor, que “divide” o problema
em duas partes: a parte de corrente contínua e a parte de corrente alternada. A
parcela c.c. é composta pelos módulos fotovoltaicos e da entrada do inversor, já a
parcela c.a. é composta pela saída do inversor que estará conectada em uma das
fases da residência (considerando o inversor monofásico), a qual vai para o Quadro de
Distribuição da mesma. Além disso, são dimensionados disjuntores e dispositivos de
proteção contra surtos (DPS).
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Relação Sol-Terra
A movimentação anual da Terra em torno do sol é descrita por uma trajetória elíptica,
com um eixo, em relação ao plano normal à elipse, apresentando uma inclinação de
aproximadamente 23,45 graus. Essa inclinação, aliada ao movimento de translação, é
responsável pela existência das estações do ano. Ao observar o movimento aparente
do sol, ao meio dia, é possível verificar a variação do ângulo existente entre os raios
solares e o plano do Equador, com valores de +23,45 graus no dia 21 de junho
(solstício de inverno) e -23,45 graus no dia 21 de dezembro (solstício de verão). Já
nos dias 21 de setembro e de março, que correspondem aos equinócios, os raios
solares encontram-se alinhados com o plano do Equador, resultando em um valor de
zero graus para a declinação solar. Durante o ano, a distância entre o Sol e a Terra
pode variar entre 1,47.10^8 km e 1,52.10^8 km. Este fato influi em uma variação da
radiação E, que varia entre 1.325 W/m² e 1.412 W/m². O valor médio dessa variação é
denominado constante solar, Eo = 1.367 W/m² (GREENPRO, 2004).
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A inclinação do eixo da Terra resulta em dias mais longos no solstício de verão e dias
mais curtos no de inverno. No Equador terrestre os dias não possuem variação com
relação a sua duração e nas proximidades as variações são pequenas ao longo do
período de um ano. Já nos equinócios, a duração dos dias é a mesma para qualquer
localidade.
Parâmetros
Ângulo Zenital (Өz): ângulo formado entre os raios do Sol e a vertical local (Zênite);
Ângulo Azimutal do Sol (Ys) : ângulo entre a projeção dos raios solares no plano
horizontal e a direção Norte-Sul. O deslocamento é tomado a partir do Norte
geográfico (0 graus), sendo, por convenção, positivo quando a projeção se encontrar a
Leste e negativo quando se encontrar a Oeste.
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Com o objetivo de maximizar a energia captada pelos sistemas fotovoltaicos, que são
as superfícies de captação ilustradas nas fotos anteriores, alguns parâmetros
possuem algumas indicações na hora da instalação dos módulos.
Em geral, os módulos devem estar voltados para a linha do equador, ou seja, para o
caso de instalações localizadas no Brasil, o sistema deve estar voltado para o Norte
Verdadeiro. Entretanto, alguns locais possuem comportamentos diferentes, como
grandes variações de insolação devido à ocorrência de neblinas nas primeiras horas
do dia, resultando em uma maior insolação no período da tarde.
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Comparação Cenários
1,2
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Norte Leste Oeste Sul 0 graus
A terra possui uma densidade média anual de fluxo energética devido à radiação
emitida pelo Sol (irradiância solar) de 1.367 W/m², se medida em um plano
perpendicular à direção da propagação dos raios. Este valor corresponde à “constante
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solar”. Sendo assim, considerando o raio médio da Terra de 6.371 km, conclui-se que
a potência que o sol disponibiliza para a terra, no topo da atmosfera, é de
aproximadamente 174 mil TW (terawatts). Utilizando valores disponibilizados por
Trenberth et al. (2009), é possível aproveitar 54% do valor de irradiância solar que
incide no topo da atmosfera através da reflexão (7%) e da absorção (47%).
É importante notar que a radiação solar que incide sobre uma superfície qualquer é
constituída por uma componente direta e outra difusa. Mesmo em dias livres da
presença de nuvens, cerca de 20% da radiação é composta pela forma difusa. Já em
dias fechados, a componente difusa corresponde à totalidade da radiação solar.
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Fatura de Energia
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Disponibilidade de instalação
Planta baixa
Número de fases
Tensão de fornecimento
Aterramento
Localização
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Dados do Cliente
Atualmente, através das resoluções normativas impostas pela ANEEL com relação a
micro e minigeração distribuída, não é possível o consumidor final obter renda a partir
da venda do excedente de energia. A REN 687/2015 prevê a remuneração da energia
injetada através de créditos de energia – assim como a maioria dos países nos quais a
geração distribuída é regulamentada. Sendo assim, o correto dimensionamento do
sistema fotovoltaico é crucial para obter um retorno de investimento interessante para
o consumidor, analisando o seu histórico de consumo, o consumo atual e possíveis
variações da sua demanda energética futura, já que os sistemas possuem vida útil
longa.
𝐸 = 𝐴 ∗ 𝐻 ∗ 𝜂 ∗ 𝑁𝑑𝑖𝑎𝑠
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Período kWh
Fev/17 250
Jan/16 257
Dez/16 250
Nov/16 214
Out/16 230
Set/16 237
Ago/16 222
Jul/16 215
Jun/16 197
Mai/16 214
Abr/16 194
Mar/16 207
Consumo Anual 2.687
Média Anual 223,92
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A última figura evidencia, como já era esperado, que nem sempre a configuração do
sistema fotovoltaico corresponde à maior obtenção de radiação, devido ao movimento
da Terra e sua inclinação com relação ao sol. Porém, ao longo do ano, a parcela
“Inclinada” de Irradiação Média garante uma maior geração de energia. Ao selecionar
a tabela de dados são obtidos os seguintes valores.
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Assim, o sistema em questão possui uma produção média de energia ao longo do ano
de 19,3102 kWh/m². Como são necessários 223,92 kWh médios anuais, é necessário
um sistema com 11,6 m². A partir do valor da área do SFV necessária para o consumo
da residência, é obtida a quantidade de módulos pelo datasheet do equipamento.
São escolhidos os módulos de 260 Wp, resultando em um sistema de 1,82 kWp com
os seguintes parâmetros para parte de corrente contínua, fornecidos pelo fabricante:
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Parâmetros de Entrada
Parâmetros de Saída
Potência AC 1600 W
Máxima Potência Aparente 1760 VA
Tensão Nominal 220 V
Faixa de Tensão 176-276 V
Máxima Corrente 7,8 A
Fator de Potência > 0,99
Harmônicas(THD) < 3%
Máxima Eficiência 97,7%
Sendo assim, as seguintes proteções podem ser escolhidas para proteger o sistema
fotovoltaico em questão.
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Número de Polos 2
Tensão Máxima (DC) 500V
In(8/20)us 20kA
Imax(8/20)us 40kA
Número de Polos 1
Tensão Máxima (DC) 275 V
In(8/20)s 5 kA
Imax(8/20)s 10 kA
Tensão de Trabalho 220/380 V
Icn 3 kA
Corrente Nominal 10 A
Tensão de Trabalho 230/400 V
Frequência 50/60 Hz
Curva de Disparo C
Manobras Mecânicas > 20.000
Manobras Elétricas > 4.000
Seção de Condutores 1 a 25mm²
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2. 𝑙. 𝑃. 0,0178
𝐴𝐶𝐴𝐵𝑂 𝐶𝐴/𝐶𝐶 = ( ) . 100
𝑉 2 . ∆𝑉
Na qual:
𝐴𝐶𝐴𝐵𝑂 é a área do cabo em mm²;
𝑙 é a distância dos módulos ao inversor em metros;
𝑃 é a potência do sistema em W;
𝑉 é a tensão em V;
∆𝑉 é a queda de tensão.
𝐿
𝑓=
𝐷
Na qual f é o fator de utilização de área, L é a largura do módulo fotovoltaico e D é a
distância entre as bordas de duas fileiras vizinhas, como é possível perceber nas
figuras a seguir.
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𝑑 = 3,5 ∗ 𝑧
A segunda estratégia tem como objetivo aumentar a área compreendida pelo SFV,
com a consequente diminuição da produção de energia por módulo devido ao
aumento do efeito de sombreamento. Essa segunda via é geralmente utilizada para
sistemas que tenham restrições de espaço. Assim, a distância entre as bordas de
duas fileiras é dada através da seguinte equação:
𝐷 = 2,25 ∗ 𝐿
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𝑑 = 𝐹𝑒(ℎ𝑜𝑏 − ℎ𝑖 )
Na qual:
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Grandeza Incerteza
Potência AC 4% (VL)
Irradiação 2 a 3% (VL)
Área do
Módulo 0,01 [m²]
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A partir dos valores obtidos na análise mensal, são definidas as datas para as análises
diárias através das respectivas irradiações. O critério de escolha dos dias é dado da
seguinte maneira:
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Irradiação Energia AC
6 6
5 5
4 4
[kWh/m²] 3 3 [kWh]
2 2
1 1
0 0
11:09:00
07:16:00
07:54:00
08:33:00
09:12:00
09:51:00
10:30:00
11:48:00
12:27:00
13:06:00
13:45:00
14:24:00
15:03:00
15:42:00
16:21:00
17:00:00
A Figura 12.2 ilustra os comportamentos para as curvas de potência instantânea
observada no lado AC do inversor e da irradiância solar obtida através da célula
sensora.
0,9 1,0
0,8 0,9
0,7 0,8
0,6 0,7
0,6
0,5
[kW/m²] 0,5 [kW]
0,4
0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0,0 0,0
07:54:00
10:30:00
07:16:00
08:33:00
09:12:00
09:51:00
11:09:00
11:48:00
12:27:00
13:06:00
13:45:00
14:24:00
15:03:00
15:42:00
16:21:00
17:00:00
Os dados são analisados das 07:16 até as 17:36 horas. O comportamento suave das
curvas da Figura 12 evidencia um dia de céu limpo, livre de grandes variações em sua
totalidade. Nesse período, é obtido o valor de 5,513 kWh de energia no lado AC do
77
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
inversor. O valor de pico para a irradiância solar de 0,816 kW/m² é obtido as 12:15
horas. O comportamento das curvas no período inicial do dia é dado devido à
presença de algumas árvores, que interferem na produção de energia no início das
manhãs. É possível observar a presença de pequenas variações para a célula sensora
e para a potência do lado AC do inversor entre as 15:03 e 15:42 horas, evidenciando a
presença de algumas nuvens. Em ambos os gráficos é possível notar a relação direta
dos parâmetros observados.
Irradiação Energia AC
4,0 4,0
3,5 3,5
3,0 3,0
2,5 2,5
[kWh/m²] 2,0 2,0 [kWh]
1,5 1,5
1,0 1,0
0,5 0,5
0,0 0,0
08:07:00
07:26:00
08:48:00
09:30:00
10:12:00
10:54:00
11:36:00
12:18:00
13:00:00
13:42:00
14:24:00
15:06:00
15:48:00
16:30:00
17:12:00
78
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Irradiância Potência AC
1,0 1,0
0,9 0,9
0,8 0,8
0,7 0,7
0,6 0,6
[kW/m²] 0,5 0,5 [kW]
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0,0 0,0
14:00:00
07:26:00
07:57:00
08:30:00
09:03:00
09:36:00
10:09:00
10:42:00
11:16:00
11:48:00
12:21:00
12:54:00
13:27:00
14:34:00
15:06:00
15:39:00
16:12:00
16:45:00
17:18:00
12.3. Avaliação da Potência AC através da Temperatura dos Módulos e da
Irradiância
A Figura 12.5 ilustra a curva de avaliação da potência AC, na qual o eixo vertical
corresponde à razão da potência AC pela respectiva irradiância e o eixo horizontal
corresponde à temperatura do módulo no momento da medição. Traça-se uma linha
de tendência a partir dos pontos obtidos, na qual o coeficiente de avaliação
corresponde ao coeficiente angular da linha traçada, e retrata a diminuição da potência
em função do aumento da temperatura do painel fotovoltaico, conforme esperado. A
dispersão dos pontos é justificada devido às diferentes velocidades de vento nas
amostras escolhidas, parâmetro que deveria ser fixado em 1 m/s para a condição
NOCT.
79
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
1,16 [Wac*m²/W]
1,14
1,08
1,06
1,04
1,02
1
0 10 20 30 40 50 [°C]
A análise econômica tem como objetivo verificar a viabilidade financeira para sistemas
fotovoltaicos. Para a realização da análise, serão utilizados valores médios disponíveis
atualmente para o retorno financeiro em termos de kWp.
80
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
30000
25000
20000
15000
Cenário Otimista
10000 Cenário Intermediário
Cenário Pessimista
5000
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
-5000
-10000
81
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R$ 20.000,00
R$ 15.000,00
R$ 10.000,00
Cenário Otimista
Cenário Intermediário
Cenário Pessimista
R$ 5.000,00
R$ 0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
-R$ 5.000,00
Os resultados obtidos nas análises evidenciam que a instalação de SFV é viável tanto
para a utilização residencial quanto para a industrial. É necessário ressaltar que para
este estudo foram utilizados valores médios de custo e de geração para sistemas
fotovoltaicos, valores que sofrem alterações dependendo do tamanho, localização e
configuração dos mesmos. Sendo assim, a análise tem como objetivo a obtenção do
comportamento das curvas de retorno de investimento por kWp instalado para a
utilização de energia fotovoltaica nos dias de hoje.
82
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
O Brasil tem tomado ações similares aos países com grande participação de energia
solar. Abaixo são feitas algumas comparações entre o cenário brasileiro e o alemão.
Alemanha:
Brasil:
Geração distribuída
PRODEEM – Cerca de 5 MW instalados (1994)
Isenção ICMS, CONFAZ 101 (1997)
Isenção IPI, Decreto 7660 (2011)
ANEEL 482/2012
50 telhados solares (2013) – Instituto IDEAL
ANEEL 687/2016
Isenção do ICMS na compensação de energia elétrica (RS 2016)
Como é previsto pelo Ministério de Minas e Energia, o Brasil deve integrar o grupo de
20 maiores produtores de energia solar até 2018. Ao falar de geração distribuída, é
estimado que 18% das residências de 2050 contarão com geração de energia
fotovoltaica, valor que corresponde a 13% do consumo residencial (Plano Nacional de
Energia 2050).
83
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
Toda e qualquer ação de manutenção que necessite intervenções no sistema deve ser
feita por mão de obra especializada, porém, é possível que o consumidor tome
algumas medidas básicas de manutenção preventiva, como a simples observação dos
parâmetros de saída do inversor para dias de céu limpo, para períodos próximos ao
84
YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
meio dia solar, no qual é esperado que o sistema esteja próximo do pico do seu
funcionamento. Para este tipo de análise é interessante a instalação de softwares
capazes de armazenar dados ao longo do tempo, para facilitar a análise do
proprietário.
Abaixo estão elencados os cuidados com os módulos e inversores, que devem ser
tomados pelo menos uma vez a cada seis meses:
Neste capítulo serão ilustrados alguns dos documentos que são necessários na
homologação de um sistema fotovoltaico conectado à rede. Eles contém informações
do consumidor sobre localização e ponto de entrega de energia, e os diagramas
unifilar e trifilar da residência/empreendimento. Eles são fundamentais para evidenciar
o tipo de conexão que será utilizado pelo consumidor e se os pré-requisitos para o
funcionamento do SFV estão sendo cumpridos no projeto. O diagrama de localização
é necessário para informar os dados básicos do consumidor e o tipo de conexão do
mesmo (aéreo/subterrâneo). Os diagramas unifilar e trifilar trazem o número de fases,
a tensão nominal, as proteções e os equipamentos que compõem o sistema.
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Neste capítulo serão apresentados alguns projetos de sistemas fotovoltaicos realizados pela
Young Energy. Entre eles, é possível perceber algumas diferenças de disponibilidade de área,
inclinação e orientação e diferenças na dimensão dos sistemas.
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3,56 kWp
2,6 kWp
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2,08 kWp
4,16 kWp
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10.4 kWp
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YOUNG ENERGY SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
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Arranjos 1 2 3 4 5 6 = 4+5
Strings 1 1 2 1 1 2
Módulos/String 15 14 7 8 7 8/7
Total 15 14 14 8 7 15
Características 1 2 3 4 5 6
Isc
Uoc
P nom
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Inversor
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Características Valor
Potência Sistema
Área do Arranjo
Tensão Máxima c.c.
Corrente Máxima c.c.
Corrente Máxima c.a.
Inversor
DPS c.c.
Disjuntor c.c.
DPS c.a.
Disjuntor c.a.
Diâmetro cabos c.c.
Diâmetro cabos c.a.
Características Valor
Potência Sistema
Área do Arranjo
Tensão Máxima c.c./string
Corrente Máxima c.c./string
Inversor
Corrente Máxima c.a.
DPS c.c.
Disjuntor c.c.
DPS c.a.
Disjuntor c.a.
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19. Referências
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Informações da Empresa
E-mail engenharia@youngenergy.com.br
Telefone 51. 99802-5055
100