Os primeiros socorros são avaliações iniciais realizadas por leigos até a chegada de atendimento médico. Devem se limitar aos procedimentos mínimos para não prejudicar a vítima. A abordagem primária avalia a circulação, vias aéreas, respiração e consciência da vítima por meio da sequência CABDE. A reanimação cardiopulmonar é iniciada se não houver pulso, com compressões torácicas e respiração boca a boca.
Os primeiros socorros são avaliações iniciais realizadas por leigos até a chegada de atendimento médico. Devem se limitar aos procedimentos mínimos para não prejudicar a vítima. A abordagem primária avalia a circulação, vias aéreas, respiração e consciência da vítima por meio da sequência CABDE. A reanimação cardiopulmonar é iniciada se não houver pulso, com compressões torácicas e respiração boca a boca.
Os primeiros socorros são avaliações iniciais realizadas por leigos até a chegada de atendimento médico. Devem se limitar aos procedimentos mínimos para não prejudicar a vítima. A abordagem primária avalia a circulação, vias aéreas, respiração e consciência da vítima por meio da sequência CABDE. A reanimação cardiopulmonar é iniciada se não houver pulso, com compressões torácicas e respiração boca a boca.
Os primeiros socorros são avaliações iniciais realizadas por leigos até a chegada de atendimento médico. Devem se limitar aos procedimentos mínimos para não prejudicar a vítima. A abordagem primária avalia a circulação, vias aéreas, respiração e consciência da vítima por meio da sequência CABDE. A reanimação cardiopulmonar é iniciada se não houver pulso, com compressões torácicas e respiração boca a boca.
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PRIMEIROS SOCORROS
PROFESSORA: CAROLINE PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros socorros são as avaliações que podem ser realizadas por
uma pessoa, com ou sem equipamento medico mínimo, até que seja prestada uma assistência médica qualificada e especializada.
Deve sempre se limitar aos procedimentos mínimos, que não
prejudique a vítima e que não a coloque em situações de risco.
Além do atendimento dos primeiros socorros, precisamos
providenciar o atendimento especializado (SAMU, bombeiros, polícia). ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA Artigo 135. – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o Socorro da autoridade pública;
Pena – Detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.
Paragrafo único: a pena é aumentada de metade, se da omissão
resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta morte. O fato de chamarmos o atendimento especializado, já é descartado a omissão de socorro.
A vítima pode recusar ser atendida, mas só poderá ser
respeitada se for um adulto e que esteja lúcido e consciente de suas decisões.
Isso pode ocorrer por diversos motivos: religião, falta de
confiança no socorrista, etc. Nestes casos, temos apenas que acionar o socorro especializado e ir tentando ganhar a confiança da vítima. O socorrista Geralmente é a primeira pessoa que terá contato com a vítima. É uma pessoa que foi treinada para prestar os primeiros socorros e auxiliar os profissionais do atendimento especializado, no local do atendimento. O socorrista deverá ter segurança para prestar o socorro. Ele deve dar ordens com claresa, breves e objetivas, mantendo curiosos afastados. Sinais vitais Os sinais vitais são importantes para analisar o estado de saúde do nosso organismo. Através desses sinais que orientam o diagnóstico inicial, também servem para que possa acompanhar o quadro clínico da vítima e verificar a evolução. Qualquer alteração é considerado anormalidade. Os sinais são: ➢Pulso; ➢Respiração; ➢Temperatura; ➢Pressão Arterial (P.A). Veremos mais informações e quais são os valores considerados “normais” para esses indicadores. Pulso (P): É a ondulação exercída de uma artéria, que corresponde ao batimento cardíaco. O pulso pode ser percebido na artéria Carótida, radial, femoral e braquial. Pode Também ser verificado pela auscuta cardia ca, com o auxílio de um estétoscópio. Estetoscópio Na verificação devemos observer a sua frequência, rítmo e volume. Podem ser considerados normais os seguintes índices de frequência cardíaca: ➢ Adultos – 60 a 100 bpm (batimentos por minute); ➢ Crianças – 80 a 120 bpm; ➢ Bebês – 100 a 160 bpm. Respiração (R): Refere-se a troca gasosa em que ocorre a expansão e retração pulmonar. A avaliação da respiração se dá pelo ritmo, frequência e se ela é superficial ou profunda. A frequência respiratória pode varias com a idade: ➢ Adultos – 14 a 20 rpm (respiração por minuto); ➢ Crianças – 20 a 30 rpm; ➢ Bebês – 30 a 60 rpm. Temperatura (T): Refere-se ao nível de calor produzido pelo corpo, proveniente do calor produzido pela atividade metabólica. É conseguida por meios químicos e físicos e controlada pelo Sistema nervosa central, podendo ser verificada nas regiões axillar, oral e retal, com o termômetro clínico. Valores normais da temperatura: ➢ Axilar: 35,8 a 37,2ºC; ➢ Retal: 36,2 a 37,8ºC. ➢ Bucal: 36,0 a 37,4ºC; Pressão Arterial (P.A.): É a força exercida pelo sangue na parede interna das artérias. Quando ocorre a contração do ventriculo esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor máximo, sendo chamada pressão sistólica ou máxima e durante o relaxamento do ventrículo esquerdo (diastole) a pressão está no seu valor mínimo, sendo chamada pressão diastólica ou minima. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). Valores médios da pressão arterial de acordo com a idade:
➢ 04 anos – 85/60 mmHg ➢ Idosos – 140a160/90
➢ 06 anos – 95/62 mmHg mmHg ➢ 10 anos – 100/65 mmHg ➢ 12 anos – 108/67 mmHg ➢ 16 anos – 118 /75 mmHg ➢ Adultos – 120/80 mmHg Sons de KOROTKOV
Os sons de KOROTKOV são ouvidos durante a aferição
da pressão arterial por meios não evasivos. O nome refere-se a Nikolai Korotkov, medico Russo que descreveu o som em 1905, quando trabalhava na Academia médica. Os sons só são audíveis com um esfignomanômetro e um estetoscópio. No momento em que atinge o valor da pressão sistólica, é audível o primeiro som de Korotkov (chamada k1). À medida que o esfignomanômetro vai se esvaziando, acontecem os intermediários, até tornarem-se abafados (chamados de k2, k3 e k4) e no momento em que deixam de se ouvir sons (chamado k5) acontece o valor de pressão diastólica do paciente. Técnica para aferir pressão
Deixe o paciente calmo e explique o procedimento;
Faça algumas perguntas ao paciente: ✓ Se ele não se alimentou fartamente; ✓ Se não praticou exercícios físicos; ✓ Se não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medição. ➢ É importante que o paciente esteja em repouso por pelo menos 5 a 10 minutos e que esteja relaxado; ➢ A P.A. é aferida com o paciente sentado, com o braço em repouso sobre uma superficie firme; ➢ Colocar o manguito (parte do aparelho de medição que aperta o braço) , firmemente, cerca de 2cm a 3cm acima da fossa cubital (parte interna oposta ao cotovelo), centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente; ❑ Manter o braço do paciente na altura do coração; ❑ Palpar o pulso radial e inflar o manguito até o desaparecimento da pulsação, no nível da pressão sistólica, desinflar e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente; ➢ Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvature voltada para frente; ➢ Posicionar a campanula do estetoscópio sobre a artéria braquial, na fossa cubital, evitando compressão excessive; ➢ Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição; ➢ Proceder à desinflação para auscuta dos sons sobre a artéria braquial, evitando-se compressão excessive do estetoscópio sobre a área onde está aplicado. ➢ Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkov). ➢ Determinar a pressão diastólica no desaparecimento complete dos sons (fase 5 de Korotkov), exceto em condições especiais. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase 4 de Korotkov); ➢ Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica; ➢ Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas, recomendando-se elevação do braço para normalizar mais rapidamente a estase venosa, que poderá interferir na medida. Abordagem primária A abordagem primária tem como objetivo identificar situações que ameaçam a vida da vítima. São procedimentos realizados sem movimenta-la da sua posição inicial, com exceção dos casos em que haja necessidade de interferer na posição. Primeiramente, devemos avaliar o nível de consciência, chamando ou dando um comando vigoroso. Isso é feito com cuidado dizendo “você está bem?”, “abra os olhos”, “qual é o seu nome?”. Caso a vítima responda pronunciando palavras e/ou obedecendo a comandos, significa que as vias aéreas estão livres. Caso a vítima não responda, evidenciando inconsciência, é necessário acionar o serviço de atendimento especializado. Após a avaliação do nível de consciência, é sempre realizado um processo que segue uma sequência fixa e padronizada da AHA. A sequência padronizada no exame primário é CABDE: C – Circulação; A – Vias aéreas com controle cervical; B – Respiração; D – Avaliação neurológica; E – Exposição da vítima. Circulação
A circulação, na abordagem primária, consiste em avaliar as
condições do sistema circulatório e o controle de hemorragias que podem levar a risco de vida eminente. Nesse caso, precisaremos avaliar o pulso, perfusão periférica, coloração, temperatura e umidade da pele. Caso a vitima não tenha pulso, deve-se iniciar a Reanimação Cardiopulmonar (R.C.P.). Em adulto é constatado a parade cardiorespiratória (P.C.R.) pela ausência de pulso na artéria carótida e femoral, associada à perda de consciência, palidez, cianose (extremidades roxas) e pele pegajosa. Caso seja caracterizada a parade cardíaca, devemos imediatamente chamar por socorro especializado e prontamente iniciar a compressão torácica. Reanimação cardiopulmonar (R.C.P.)
A parada cardíaca é definida como a interrupção
repentina do bombeamento cardíaco, que pode ser constatada por falta de batimento cardíaco, dilatação da pupila e cianose, caso a situação não seja resolvida pode levar a morte. A reanimação cardiopulmonar é um conjunto de medidas utilizadas no atendimento à vitima de parada cardiorrespiratória e essas medidas exigem técnicas para o suporte das funções respiratórias e circulatórias. Definimos por circulação artificial a massagem cardíaca, ou seja, a compressão torácica. E nesse contexto, as manobras de R.C.P. têm como objetivo manter artificialmente o fluxo sanguíneo ao cérebro e a outros órgãos vitais, até que retorne a circulação espontânea. O paciente deve estar em decúbito dorsal (deitado de costas com a cabeça e os ombros ligeiramente elevados), em uma superfície rígida. Os braços do socorrista deve permanecer estendidos com os cotovelos fixos, passando para o osso esterno da vitima a pressão exercida pelo peso dos ombros de quem está fazendo a massagem. A pressão deve ser suficiente para abaixar o esterno em cinco centímetros, no adulto. As compressões torácicas devem ser rítmicas e regulares, seguindo-se o relaxamento de igual duração, aliviando a pressão. Permitindo ao tórax que volte a sua posição normal, sem retirar as mãos. Essa movimentação permite o enchimento das câmaras cardíacas e redistribui o sangue pelo organismo. A sequência dessa manobra consiste em trinta compressões e duas ventilações e não deverá ser interrompida, após quatro ou cinco ciclos de ventilações, aconselha-se a reavaliação do pulso e respiração espontânea. Então: ➢ O socorrista deve ligar para o socorro especializado; ➢ Posicionar a vitima em decúbito dorsal; ➢ Ficar na lateral da vitima na direção do esterno; ➢ Colocar a palma da mão, uma em cima da outra, com os dedos estendidos; ➢ Posicionar a palma da mão na metade inferior do esterno, entre os mamilos; ➢ Iniciar as compressões, realizando o ciclo de trinta compressões e duas ventilações, até o resgate especializado chegar ao local. Vias aéreas com controle da coluna cervical
Essa etapa consiste em avaliar a obstrução das vias
aéreas e estabilizar a coluna cervical. Uma das causas mais comuns da obstrução das vias aéreas é o relaxamento da musculatura da língua, que a projeta para o fundo da garganta, impedindo a passagem de ar. Para restabelecer a respiração, devemos remover corpos estranhos ou elevar a mandíbula. A possibilidade de lesão cervical deve sempre ser considerada, principalmente quando existir movimentos bruscos, excessivos ou aplicados com força desproporcional. Uma vez realizado o controle ou estabilidade da coluna não podemos libera-la até que seja imobilizado com o colar cervical ou com outro dispositivo. A cabeça e o pescoço nunca devem ser hiperestendidos ou fletidos (inclinados) para manter um via aérea livre. Podemos verificar se a via aérea está desobstruída solicitando que a vítima fale, caso ela não consiga falar ou apresente nível de consciência alterada é provável que haja obstrução. Obstrução das vias aéreas podem ser causadas por vários motivos: ➢ Objetos sólidos; ➢ A queda da língua; ➢ Engasgamento com líquidos. Nesses casos podemos observar o seguintes sintomas: ➢ Tosse; ➢ Cianose (extremidades roxas); ➢ Movimentos respiratórios alterados. Para o controle das vias aéreas podemos realizar algumas técnicas: ➢ Manobra tríplice ou elevação da mandíbula; Manobra de tração da mandíbula: A avaliação das vias aéreas e controle cervical são procedimentos rápidos e simples e não precisam de equipamentos médicos. Portanto não é necessário esperar pelo socorro especializado. Respiração
De acordo com as novas diretrizes da AHA, não existe
mais o procedimento de “ver, ouvir e sentir”. Assim o socorrista deve priorizar a qualidade da manobra de reanimação cardiopulmonar, realizando o ciclo de compressões e ventilações. Avaliação neurológica Deve avaliar o estado da consciência da vítima, se estiver consciente, pergunte o nome, telefone, endereço e faça perguntas que possa avaliar se está respondendo com coerência. Caso ela não se comunique, veja se reage ao estimulo doloroso ou do tato. No caso de não existir nenhuma reação e nem pulso deve-se iniciar as manobras de reanimação. Exposição da vítima
Quando estabilizadas a respiração e circulação,
precisamos iniciar a exposição da vítima para verificar se existem ferimentos, fraturas, complicações e situações a serem resolvidas. A busca por lesões pode-se salvar a vítima. Os procedimentos deverão ser realizados com precaução afim de evitar maiores danos.