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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE


FISIOTERAPIA

BELÉM
2016
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA

Simão Robison Oliveira Jatene


Governador do Estado do Pará

Juarez Antônio Simões Quaresma


Reitor da Universidade do Estado do Pará

Rubens Cardoso da Silva


Vice-Reitor da Universidade do Estado do Pará

Ana da Conceição Oliveira


Pró-Reitora de Graduação

Antônia Margareth Moita Sá


Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Mariane Cordeiro Alves Franco


Pró-Reitora de Extensão

Carlos José Capela Bispo


Pró-Reitora de Gestão e Planejamento

Ilma Pastana Ferreira


Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Emanuel de Jesus Soares de Sousa


Vice-Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde

Valéria Marques Ferreira Normando


Coordenadora do Curso de Fisioterapia

Renata Amanajás de Melo


Chefe do Departamento de Ciências do Movimento Humano

Edilene do Socorro Nascimento Falcão Sarges


Coordenadora de Estágio do Curso de Fisioterapia

2
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FISIOTERAPIA

COMISSÃO DE REFORMULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Docentes
Profª Dra. Valéria Marques Ferreira Normando
(Presidente da Comissão)
Profº Dr. Márcio Clementino de Souza Santos
Profº Dr. Renato da Costa Teixeira
Profª Ms. Renata Amanajás de Melo
Profº Esp. Átila Barros Magalhães

Colaboradores
Profº Dr. Rodrigo Luis Ferreira da Silva
Profª Ms. Érica Feio Carneiro Nunes
Profª Ms. Lucieny da Silva Pontes
Profª Ms. Tereza Cristina dos Reis Ferreira

Assessoria Pedagógica
Profª Esp. Norma Sueli dos Reis Cardoso

Discentes
Allan Oliveira de Lima – Belém
Cassius Cley Dias Xabregas – Santarém

3
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................... 06
2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...................................................... 07
2.1 ENTIDADE MANTENEDORA .................................................................. 07
3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 13
4 O CURSO DE FISIOTERAPIA ................................................................ 15
4.1 O CURSO DE BACHARELADO EM BELÉM E SANTARÉM .................. 20
4.2 OBJETIVO DO CURSO ........................................................................... 25
4.3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO CURSO DE 26
FISIOTERAPIA .................................................................................
4.3.1 Habilidades e competências Gerais ........................................................ 27
4.3.2. Habilidades e competências Específicas ................................................ 29
5 PERFIS .................................................................................................... 32
5.1 PERFIL DO DOCENTE ........................................................................... 32
5.2 PERFIL DO DISCENTE ........................................................................... 34
5.3 PERFIL DO PROFISSIONAL FORMADO ............................................... 35
6 METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................... 36
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ESTRATÉGIAS PARA
OPERACIONALIZAÇAO DO CURRÍCULO ............................................ 46
8 PERCURSO DE FORMAÇÃO ................................................................ 56
9 DESENHO CURRICULAR ...................................................................... 57
9.1 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA .................................................. 57
9.2 RELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES............................. 59
10 ESTRUTURA DO CURSO ...................................................................... 60
11 EMENTÁRIO ........................................................................................... 62
12 ESTRUTURA ACADÊMICA .................................................................... 110
12.1 FORMA DE OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES ........... 110
12.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................... 111
13 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO / NÃO-OBRIGATÓRIO ................................ 113
13.1 LABORATÓRIOS DE FISIOTERAPIA E UEAFTO .................................. 115
13.2 LABORATÓRIOS DE FISIOTERAPIA-SANTARÉM................................ 116
14 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO .................................................. 118

4
14.1 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ......................................................... 119
14.2 AVALIAÇÃO DOCENTE .......................................................................... 120
14.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO .................................................................... 121
15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................... 124
16 INTEGRAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO ................................. 126
17 ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS – BELÉM E
SANTARÉM............................................................................................ 128
18 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 130
APÊNDICES ........................................................................................... 133

5
1 APRESENTAÇÃO

O presente projeto politico pedagógico do Curso de Fisioterapia da


Universidade do Estado do Pará (UEPA) consolida uma proposta pedagógica que
vai além da visão pragmática do trabalho docente, restrita a peculiaridade da
transmissão de conteúdos científicos. Vislumbrou-se a contextualização acerca da
pedagogia de ensino e aprendizagem conjecturando-se a sensibilidade do
aprender e ensinar diante da vivência prática.
As diretrizes politico-pedagógicas integradas à visão da
interdisciplinaridade e as metodologias ativas de aprendizagem foram questões
norteadoras para o embasamento deste produto. Enxergar o professor como
conceptor e gestor do currículo e instigar a relação professor-aluno e aluno-aluno
dimensiona a visão crítica a que se quer alcançar (MASETO, 2009).
Ressalta-se que este documento decorre do empenho coletivo assumido
pelos professores e colaboradores do Núcleo Docente Estruturante (NDE), criado
em 01 de junho de 2012, pela portaria nº 1835/12. A construção é resultado do
levantamento de informações arraigado a democráticas discussões que resultam
no atendimento às exigências do perfil de formação do profissional fisioterapeuta
tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de
Fisioterapia e os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

6
2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

2.1. ENTIDADE MANTENEDORA1

As referências sobre a história do ensino superior no Pará remontam a


segunda metade do século XIX, sob inspiração jesuítica, com um ritmo lento até a
década de 30 do século XX, quando ganham uma dinâmica mais acelerada. No
âmbito do ensino público superior estadual, a referência é 1944, com a criação da
Escola de Enfermagem do Pará “Magalhães Barata”, oferecendo o Curso de
Enfermagem e Obstetrícia.
Em 1961, foi implantada a Fundação Educacional do Estado do Pará
(FEP), dotada de autonomia didático, administrativa e financeira, vinculada à
Secretaria Estadual de Educação do Pará, então responsável pela política de
ensino médio e superior no Estado. Somente em 1966, a Escola de Enfermagem
do Pará foi incorporada pela FEP, com a denominação de Escola Magalhães
Barata. A partir de então, com este procedimento, a FEP passou a ser a entidade
mantenedora do ensino superior estadual.
Nos primeiros anos da década de 70 ocorreu a ampliação do ensino
superior na rede Estadual, com a criação da Escola Superior de Educação Física
(Curso de Licenciatura em Educação Física) e da Faculdade Estadual de
Medicina do Pará (Curso de Medicina). Em 1983 foi criada a Faculdade de
Educação, com os seguintes cursos: Pedagogia, Educação Artística e
Licenciatura em Matemática. Posteriormente, no ano de 1985, ainda sob a
coordenação da FEP, foram implantados dois cursos no âmbito da Faculdade de
Medicina: Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Em 1989, com a expansão do
ensino superior paraense, foi implantado o Instituto Superior de Educação do
Pará – ISEP, vinculado inicialmente a Secretaria Estadual de Educação com o
Curso de Formação de Professores para Pré‐Escolar e 1ª. a 4ª. Séries do Ensino
Fundamental, passando a fazer parte, posteriormente, da estrutura acadêmica da
UEPA em 1993.
A criação de cursos isolados voltados para a formação de profissionais
para o mercado de trabalho, a ênfase na dimensão do ensino e a dispersão da
infra‐estrutura física em diversas escolas isoladas, foram as características

7
marcantes da fase inicial do ensino superior estadual do Pará. As ações de
ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas por essas Faculdades constituíram‐se
como núcleos geradores para a transformação da Fundação Educacional do
Estado do Pará em Universidade, no ano de 1993, respaldada pela competência
acadêmica instalada desde o surgimento de seus cursos de graduação e
pós‐graduação, predominantemente “Lato Sensu”.
A UEPA, criada pela Lei Estadual nº 5.747 de 18 de maio de 1993, CGC.
34.860.833/0001‐44, com sede e foro na cidade de Belém, capital do Estado do
Pará, teve autorizado o seu funcionamento pelo Decreto Presidencial de
04.04.1994. Conforme seu Estatuto assinala, a UEPA é uma instituição
organizada como autarquia de regime especial e estrutura multi‐campi, gozando
de autonomia didática, científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira
e patrimonial. As necessidades e exigências econômicas, sociais, culturais e
tecnológicas do Estado e a vocação institucional da UEPA impulsionaram a
dinamização de uma política de interiorizar suas ações de ensino, pesquisa e
extensão, na perspectiva de atender as demandas formativas apresentadas pelo
Estado, com vistas a tornar‐se um dos centros de referência em estudos e
pesquisas nas áreas de educação, saúde, ciência e tecnologia da região
amazônica. Neste sentido, a vocação institucional da UEPA está pautada nos
seguintes princípios:
a) Promover e participar da modernização e desenvolvimento do Pará em busca
de mudanças na base produtiva e de verticalização de seu processamento;
b) Dinamizar a formação de agentes para todos os níveis de demanda desse
novo ciclo de desenvolvimento, dotados de conhecimento, profissionalismo e
solidariedade;
c) Constituir‐se numa Universidade pública, gratuita e de qualidade adequada ao
processo regional, como centro de identidade estadual em pesquisa, ensino,
extensão e cidadania;
d) Promover suas ações tanto na capital como no interior implantando e
expandindo cursos de graduação e pós‐graduação; desenvolvendo políticas de
extensão e pesquisa.

1
Texto extraído na integra do GUIA ACADÊMICO, 2015.

8
Partindo desse conjunto de princípios, a UEPA é concebida como uma
instituição comprometida com o desenvolvimento social, político, econômico e
cultural do Estado do Pará, o que exige dar respostas às necessidades e desafios
locais, na tentativa de suprir as lacunas que existem em termos de desigualdades
sociais, quer pela via da ciência, da tecnologia, da educação e da cultura, quer
pela produção de caminhos próprios ou alternativos por meio de parcerias com
outras instituições regionais, nacionais e internacionais, devendo, portanto:
• ser presença em todo o Estado por meio da expansão dos seus campi,
oferecendo cursos de graduação e pós‐graduação capazes de atender e
responder às necessidades da Região Amazônica;
• ser agente de integração regional criando ações que levem a auto sustentação e
auto gestão das mesorregiões do Estado do Pará, estimulando o intercâmbio com
as diversas instituições locais, regionais, nacionais e internacionais;
• ter a pesquisa como eixo norteador das atividades de ensino e extensão.
Ao se ter como norte esses princípios, no início da década de 90, no
interior do Estado, mais precisamente em Conceição do Araguaia, a UEPA
passou a oferecer o Curso de Pedagogia, constituindo o Pólo de Conceição do
Araguaia, primeira experiência de interiorização do ensino superior estadual. A
partir de 1993, nos municípios de Altamira, Paragominas e Marabá, além de
Conceição do Araguaia passaram a funcionar, no sistema denominado modular
de ensino, os cursos mais antigos da UEPA: Enfermagem e Educação Física.
Atualmente, a UEPA encontra‐se presente em 26 municípios do Estado do Pará,
dentre os quais 15 têm Núcleos Acadêmicos permanentes, atendendo as áreas
de saúde, educação e tecnologia.
A UEPA é constituída de três Centros Acadêmicos: Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde (CCBS); Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE);
e Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT).

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE (CCBS)


O CCBS é um órgão da administração setorial da UEPA, que coordena,
atualmente, seis cursos na área da saúde: Medicina, Licenciatura em Educação
Física, Enfermagem, Fisioterapia, Biomedicina e Terapia Ocupacional. O CCBS
administra, também, o Centro de Saúde Escola “Teodorico Macedo”, a Unidade
de Saúde Materno Infantil, o ambulatório de Dermatologia, e a Unidade de Ensino

9
e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – UEAFTO, os quais se
destinam a atender a comunidade por meio de suas atividades de ensino,
pesquisa e extensão.

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO (CCSE)


O CCSE é um órgão de administração setorial da UEPA e coordena,
atualmente, os cursos de Licenciaturas: Pedagogia, Matemática, Ciências
Naturais com habilitação em Química, Física e Biologia , Letras – Língua
Portuguesa, Letras – Língua Inglesa, Letras – Libras, Ciências da Religião,
Ciências Sociais, Geografia, Filosofia, História e os Bacharelados em
Secretariado Executivo Trilíngue e em Música, sendo a maioria dos cursos
oferecida na capital e no interior do Estado.
Dentro da UEPA, o CCSE é a responsável pela política de pesquisa e
pós-graduação em educação e a instância competente para desenvolver o Projeto
de Programa em tela. Esta unidade historicamente se constitui como lócus de
estudos e pesquisas na área da educação, quer seja pela oferta dos cursos de
licenciaturas quer seja pelos inúmeros cursos de especialização Lato Sensu nesta
área.

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA (CCNT)


Implantado no segundo semestre de 1998, o CCNT é um órgão de
administração setorial da UEPA e coordena atualmente os cursos: Engenharia
Ambiental, Bacharelado em Design, Tecnologia Agro-industrial – ênfase em
Madeira e Alimento, Tecnologia de Alimentos, Engenharia Florestal, Engenharia
de Produção e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Esta unidade de ensino constitui como lócus significativo de estudos e
pesquisas na área de tecnologia no Pará, quer seja pela oferta de seus cursos,
quer seja pelos inúmeros cursos de especialização Latu Sensu nesta área.

NÚCLEO DE FORMAÇÃO INDIGENA


O Núcleo de Formação Indígena, vinculado à Pro-Reitoria de Graduação,
constituí-se num instrumento de articulação e execução das ações afirmadas
concernentes à formação inicial e continuada dos povos indígenas. O Núcleo
constitui-se num espaço interinstitucional na UEPA, que visa garantir aos povos

10
indígenas formação superior, realização nas pesquisas, atividades de extensão e
formação continuada, de acordo com suas necessidades e realidades.

NÚCLEO DE FORMAÇÃO A DISTÂNCIA (NECAD)


Implantado pela Resolução nº 211/98/CONSUN, é uma unidade vinculada
à Reitoria com competência para implementar políticas e diretrizes para a
Educação a distância (EAD), estabelecidas no âmbito da Universidade do Estado
do Pará. Possui como objetivo: Coordenar as ações de EAD na UEPA,
assessorar os projetos que pretendem utilizar os princípios de EAD: Estabelecer
intercâmbio em EAD através de convênios com instituições e órgãos nacionais e
internacionais.

PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA


EDUCAÇÃO BÁSICA (PARFOR).
Implantado em 2009 na UEPA, tem como objetivo promover a educação
superior, gratuita e de qualidade para professores em exercício na rede pública da
educação básica, atualmente acontece em 24 municípios do Estado. Através
deste programa a UEPA tem elevado seu compromisso com a formação docente
no Estado do Pará.

PRINCÍPIOS E FINALIDADES DA UEPA


A UEPA, a fim de cumprir o seu papel transformador da sociedade,
fundamenta-se nos seguintes princípios:
a) autonomia didático‐científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e
patrimonial;
b) indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;
c) Desenvolvimento da filosofia, das ciência, da tecnologia, das letras e das artes
comprometido com a humanização do ser humano e da sociedade.
d) amplitude das suas ações para garantir a democratização e a equalização das
oportunidades educacionais aos cidadãos do interior do Estado;
e) Formação do homem para o exercício da cidadania;
f) qualificação de recursos humanos para atender ao mercado de trabalho
regional e nacional;
g) Articulação com programas estaduais e regionais da educação básica;

11
h) cooperação com outras instituições de ensino;
i) gratuidade de ensino de graduação e dos cursos de mestrado e doutorado,
ficando garantido o percentual mínimo de 10% de gratuidade nos cursos de pós-
graduação lato sensu;
j) gestão democrática envolvendo a participação dos segmentos institucionais,
locais e regionais;
k) compromisso com o processo democrático, legítimo e transparente de
avaliação interna e externa de suas atividades, levando em conta a natureza, os
fins, os objetivos e os projetos da instituição.
A UEPA tem por finalidades:
a) Contribuir para criação de direitos e de novas formas de existência social para
o cultivo da cidadania;
b) Produzir conhecimento e desenvolver programas e projetos de ensino, visando
a formação e a qualificação de pessoas para a investigação filosófica, científica,
artístico, cultural e tecnológica e para o exercício profissional;
c) Promover e estimular a pesquisa, considerada como principio cientifico,
educativo e político, visando ao desenvolvimento da filosofia, da ciência, das
letras e da tecnologia;
d) Promover a realização de programas de extensão e viabilizar a participação
dos segmentos populacionais no processo de criação cultural;
e) Realizar estudos e debates para discussão das questões regionais e nacionais
com o propósito de contribuir para a solução dos problemas, bem como
possibilitar a criação de novos saberes na perspectivas da construção de uma
sociedade democrática;

12
3 JUSTIFICATIVA

Na qualidade de instituição de ensino superior, a UEPA traçou sua política


de Graduação fundamentada na necessidade de atender às demandas sociais
para a formação de bons profissionais e geração do conhecimento necessário à
solução dos problemas enfrentados pela sociedade.
Os projetos pedagógicos dos cursos da UEPA expressam a organização e
filosofia de uma Instituição de Ensino Superior voltada para a formação do
profissional e cidadão do futuro. A dimensão político-social garante a inserção do
estudante em diferentes cenários, que lhe permitem desenvolver sua capacidade
crítico-reflexiva acerca de problemas reais a serem enfrentados na sociedade ao
mesmo tempo em que o prepara ao exercício profissional em direção a resolução
desses problemas.
O nível de desenvolvimento de uma nação pode ser medido a partir da
análise de diferentes indicadores, tais como, educação, saúde, moradia, domínio
tecnológico, mas principalmente Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), entre
outros.
Estes avanços trouxeram novos campos de atuação na área da saúde
humana que requerem profissionais devidamente qualificados sob o ponto de
vista técnico, científico e ético. Neste novo espaço se insere a figura do
profissional de Fisioterapia.
No âmbito desta realidade, a UEPA, possuidora de conceituada tradição
no ensino superior, considerando a necessidade da formação de profissionais da
saúde qualificados com formação crítica e científica, e sua imediata inserção no
mercado de trabalho, implantou o curso de graduação em Fisioterapia em 15 de
abril de 1985.
O projeto pedagógico, ora adaptado às Diretrizes Curriculares, apresenta
ampla diversidade e alta qualidade dos componentes curriculares de cunho
técnico-científico para a formação oferecida aos estudantes, nessa concepção, o
professor/educador, compartilha de um processo de construção de caráter
coletivo, cujo norteamento precisa ser a realização do ser humano, entendido
como essencialmente inacabado, portanto susceptível de crescimento e de
amadurecimento constante.

13
Sob esse aspecto, o processo de formação/escolarização dos alunos
deve contribuir para que os mesmos se tornem conscientes de sua condição
humana no processo de estabelecer relação com os outros seres humanos e com
o meio ambiente, a começar daquele em que está situado.
Portanto, o projeto pedagógico do curso contempla componentes
curriculares das áreas de conhecimentos das ciências biotecnológicas,
fisioterapêuticas, humanas, sociais, biológicas e da saúde possuindo relativa
flexibilidade com a inclusão de Atividades Complementares, Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), atividades práticas que apresentem a vivência
profissional do fisioterapeuta ao longo do Curso e dos estágios.
A UEPA prioriza o estabelecimento de relações democráticas que
impulsionam o processo participativo na tomada de decisão, na produção de
conhecimento pela formação humana, no desenvolvimento do espírito de
solidariedade, espírito crítico e ético como forma de superação das aparentes
contradições do corpo social, enfim, pela formação da consciência crítica.
Diante do exposto e em busca dessa consciência crítica, a missão da
UEPA prima pelo comprometimento com a transmissão e construção do saber,
com a pesquisa, com inovações, com o ensino e formação profissional que
contemple conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à atuação do
cidadão, bem como com a educação continuada e a cooperação internacional, a
fim de contribuir com um desenvolvimento sustentável da Amazônia, caminho que
a UEPA vem percorrendo quando busca se expandir na capital e no interior do
Estado do Pará, desempenhando e ampliando o seu compromisso social.

14
4 O CURSO DE FISIOTERAPIA

O curso de Fisioterapia teve início no Estado do Pará no ano de 1985. Os


principais documentos referentes a criação do Curso de Fisioterapia foram a
Carta Consulta e o Projeto de Criação do Curso, estes encaminhados ao
Conselho Estadual de Educação (CEE), que assim emitiu parecer favorável e
aprovou em 21 de fevereiro de 1985 a criação dos cursos de Fisioterapia e de
Terapia Ocupacional. A Resolução N0. 396 de 01 de março de 1985 legitimou e
consolidou a implementação dos referidos cursos na Faculdade Estadual de
Medicina do Pará (FEMP), mantida pela Fundação Educacional do Estado do
Pará (FEEP).
A FEEP realizou no período de 21 a 24 de março de 1985, o 1 0 vestibular
para Fisioterapia, ofertando na época 30 (trinta) vagas, as quais foram todas
preenchidas, com ofertas de vagas no período noturno.
O curso de Fisioterapia foi reconhecido no dia 04 de julho de 1991, pelo
decreto N0. 83.857 do MEC, já tendo graduado até aquela data duas turmas. O 1º
e o 2º ano (1985 – 1986) do curso foram realizados em regime seriado anual,
tendo o curso nesse período, funcionado no horário noturno, utilizando as
instalações da FEMP. A partir de 1987, transferiu-se progressivamente para as
instalações da FEEP, passando a funcionar no período diurno, viabilizando, por
motivos óbvios, o melhor funcionamento das disciplinas pré–profissionalizantes e
profissionalizantes.
A partir de 1987, realizaram-se vários Concursos Públicos para
composição do quadro docente, em razão das transformações curriculares do
curso. Muitos dos professores aprovados no concurso público haviam sido
egressos da UEPA.
Em julho de 1990, o Governador do Estado estabeleceu por meio de
Decreto a criação da Universidade Estadual do Pará - UEPA. Entretanto, em
março de 1991, já em outro Governo, a mesma foi extinta, em conseqüência de
entraves jurídicos. Sendo assim, o curso voltou à superintendência da FEEP. Em
março de 1992, o curso de Fisioterapia foi transferido, concomitantemente com os
cursos de Terapia Ocupacional e Medicina, para as instalações do extinto Instituto
Superior de Educação do Pará, o qual constituía uma unidade de Ensino Superior
dirigida à formação de professores para o ensino fundamental, vinculado a FEEP.

15
Finalmente, em abril de 1994, implantou-se definitivamente a UEPA
congregando os cursos de ensino superior estadual. Atualmente, a UEPA é
responsável pela manutenção e desenvolvimento de 6 (seis) Campi Universitários
e 12 (doze) Núcleos de Interiorização. Os Cursos de Fisioterapia, Terapia
Ocupacional, Medicina e Biomedicina integram o Campus II, do Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde localizado em Belém. Em agosto de 2003, foi
dado início a interiorização do curso de Fisioterapia para o Município de
Santarém, onde o curso funciona juntamente com os cursos de Enfermagem,
Medicina e Educação Física, no Campus XII.
O curso de Fisioterapia possui na Capital atualmente em seu quadro um
total de 40 (quarenta) docentes, sendo que: 34 (trinta e quatro) efetivos e 06
(seis) temporários, desse quantitativo 11 (onze) são Doutores, 25 (vinte e cinco)
são Mestres e 04 (quatro) Especialistas. Dos Professores efetivos 05 (cinco)
possuem Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE).
O curso de Fisioterapia em Santarém, atualmente tem um total de 22
(vinte e dois) docentes, sendo que: 16 (dezesseis) efetivos e 06 (seis)
temporários, desse quantitativo 04 (quatro) são Doutores, 02 (dois) são Mestres e
16 (dezesseis) Especialistas. Dos professores efetivos 03 (três) possuem Tempo
Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE).
O curso de Fisioterapia segue os princípios norteadores da Universidade,
dessa forma a Extensão Universitária vem sendo incorporada como um processo
educativo, cultural e científico que vincula o ensino, pesquisa e extensão de forma
indissociável. Nesse contexto, criou-se em abril de 1996 um Projeto de Extensão
Universitária intitulado “Ambulatório Escola” com vistas a incentivar as práticas de
ensino de algumas disciplinas e a prestação de serviços à comunidade, sendo
instalado provisoriamente nos laboratórios específicos do curso. A proposta foi
redimensionada e aperfeiçoada, culminando com a assinatura, em maio de 1996,
de um convênio de Cooperação Técnico Administrativa entre o Instituto Nacional
de Seguro Social (INSS) e a UEPA, cabendo ao primeiro a reforma do “Ginásio de
Fisioterapia” do CRP – INSS, e a UEPA destinar recursos humanos e materiais,
para a promoção, prevenção e reabilitação em saúde para a comunidade local.
Assim, a UEAFTO fundada em 1996 enaltece o funcionamento como
ambulatório-escola dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UEPA, a

16
qual funcionou inicialmente em convênio com o INSS, em prédio cedido por 10
anos.
A proposta inicial vislumbrava o atendimento aos segurados do INSS que
necessitavam de reabilitação profissional para retorno a suas atividades laborais.
Posteriormente, firmou-se convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS),
passando a atender os usuários do sistema que necessitavam de reabilitação
física.
A partir de 2006 passou a funcionar em sede própria, construída no terreno
do Campus II da UEPA. Atualmente, além de servir como campo de prática e
local de desenvolvimento de Pesquisa e Extensão, é um importante ambulatório
de reabilitação que atende a população de diversos municípios do Estado do Pará
por meio do SUS.
Hoje, a UEAFTO é uma unidade de saúde classificada como Centro
Especializado em Reabilitação II (CER-II), atendendo a pacientes portadores de
deficiências físicas e intelectuais. A portaria Nº 793 de 24/04/2012, instituiu a
Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência, por meio de criação, ampliação e
articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com deficiência
temporária ou permanente, progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou
contínua, no âmbito do SUS.
A UEAFTO tornou-se CER II a partir da portaria n° 778 de 9 de maio de
2013, tendo um projeto de ampliação física e contratação de funcionários
aprovados em concursos públicos. Atende além da clientela de reabilitação física,
uma nova clientela formada por usuários acometidos de deficiências intelectuais,
tais como os de Transtorno de Espectro Autista.
O quadro de profissionais que estão vinculados a prática assistencial da
unidade são: Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos,
Médicos (Psiquiatria e Neurologia), Assistentes Sociais e Psicólogos. Ressalta-se
ainda que a unidade possui um ônibus adaptado para transporte de pacientes
com dificuldade de locomoção, os quais são cadastrados pelo Serviço Social.
Constituem ainda como órgãos que contribuem para a organização do
curso: Núcleo de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão do Curso de Fisioterapia
(NUPPEFISIO), Núcleo de Ensino em Fisioterapia (NUENFISIO), NDE e o
Colegiado de Curso.
Em 14 de março de 1997, foi criado o NUPPEFISIO, com a finalidade de

17
implementar uma política de desenvolvimento das atividades de pesquisa, pós-
graduação e de extensão universitária (Portaria Nº 006 de 14.03.1997),
resultando na implementação e consolidação dessas atividades. A participação e
o apoio do NUPPEFISIO contribuiu para a aprovação de projetos de docentes e
discentes nos Programas de Extensão “Universidade Solidária”, do Governo
Federal e “Campus Avançado” da UEPA. Tem como propósito estimular e
viabilizar publicações e divulgações de produção científica elaborada pelo corpo
docente e discente do curso; assessorar e orientar a elaboração de projetos e
programas de pesquisa e extensão, sendo o eixo articulador em processos que
envolvam solicitações dessa natureza; realizar e assessorar eventos científicos a
partir das necessidades e demandas dos discentes e docentes do curso;
assessorar e orientar a elaboração de projetos e programas, sendo o eixo
articulador em processos que envolvam Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação.
O NUENFISIO foi criado em 24 de abril de 2009, Resolução No.01/09 –
CONCEN/CCBS, com a finalidade de contribuir para melhoria do ensino do curso
de Fisioterapia, propondo a docentes e discentes atividades acadêmico-
científicas, acompanhamento a Coordenação do Curso na resolução de questões
acadêmicas envolvendo discentes e docentes, recomenda melhoria para o
desenvolvimento do curso, acompanhamento do desenvolvimento das atividades
didático-pedagógicas do Curso de Fisioterapia, propõe e realizar estudos e
pesquisas na área da educação em Fisioterapia, atuar como conselheiro junto a
questões enviadas ao colegiado do curso, desenvolve estudos e projetos de apoio
ao Ensino de Graduação, apoiar iniciativas, estudos e projetos da Pró-Reitoria de
Graduação, do Conselho de Graduação e respectivas Câmaras e Comissões de
Graduação da UEPA.
Em 01 de junho de 2012 foi criado o NDE, pela portaria Nº 1835/12,
constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de
acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do projeto pedagógico do curso. Atualmente, compõem o quadro
professores dos cursos de Fisioterapia de Belém e Santarém, constituído por 5
membros titulares e 4 colaboradores.
O colegiado de curso foi criado em 2003, sendo composto pelo
coordenador do curso, professores efetivos e representantes discentes, a fim de
deliberar e fiscalizar sobre as ações e atividades didático-pedagógicas do curso.

18
Têm-se ainda os programas de Pós Graduação Lato Sensu e a
Residência Multiprofissional em Saúde. A Pós Graduação (Latu Sensu) iniciou no
âmbito do curso de Fisioterapia em 1998, com o desenvolvimento de 2 (dois)
cursos: um na área de Fisioterapia nas Disfunções Pneumofuncionais e outro de
Reabilitação em Neurologia, permitindo a formação e o aperfeiçoamento Técnico–
Científico em áreas de grande crescimento científico e de mercado de trabalho.
No ano de 2003, o curso de Fisioterapia trabalhou com 2 (dois) cursos de
especialização: Reabilitação em Neurologia e Fisioterapia em Traumatologia e
Ortopedia, reeditando o curso de Fisioterapia Pneumofuncional em 2004,
acrescentando-lhe aspectos relacionados a Fisioterapia Cardiovascular. Ao longo
desses anos ocorreram quatro turmas de especialização em Fisioterapia
Cardiorespiratória, três de Reabilitação Neurológica, duas de Fisioterapia
Traumato-ortopédica e duas de Cinesiologia.
Em 2012, sentindo que a especialização por ser um curso apenas teórico
não dava mais conta das necessidades da sociedade, a UEPA iniciou seu
Programa de Residência Mutiprofissional em Saúde por meio de parceria entre a
Universidade e Hospitais Associados – Fundaç
Vianna; Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência; Hospital Ophir São
Paulo: Loyola, Fundaç
do Baixo Amazonas Dr. Wald – , por meio do CCBS.
Os programas de Residências Multiprofissionais em Sa
,
assistentes sociais, nutricionistas, farmacêuticos
ão ; Atenção
de Mental; Atenção ; Urgência e Emergência no
Trauma; Oncologia - Cuidados Paliativos; A , Atenç
a e Atenç .
O total de vagas disponíveis para fisioterapeutas são 17 vagas.
Assim, o novo projeto politico pedagógico do curso de Fisioterapia tem
como propósito a construção de saberes e práticas voltados para o ensino em
saúde, trás reflexões acerca da construção de conhecimentos voltados para as
peculiaridades regionais, integrados e articulados em um contexto nacional e
internacional, da mesma forma em que busca considerar as diversidades culturais
e étnicas da sociedade brasileira. Integra ensino, pesquisa e extensão como

19
elementos indissociáveis nas práticas de ensino, tem o intuito de capacitar o
discente para o atendimento integral em saúde, com base nos princípios
norteadores do Sistema Único de Saúde, assim formando um profissional
questionador, humanizado e resolutivo para as questões que permeiam a saúde
da população Amazônida.

4.1 O CURSO DE BACHARELADO EM BELÉM E SANTARÉM

De acordo com a missão da UEPA em contribuir para o desenvolvimento e


modernização do Estado, o novo Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia
tem o propósito de adequar e atender as necessidades locais, assim como
acompanhar a evolução em saúde, em sua universalidade. O Estado do Pará
situa-se dentro da Amazônia Legal, com uma biodiversidade ecológica e cultural,
assim como particularidades e doenças emergentes distintas das demais regiões
do Brasil.

 Amazonicidade
Nesse contexto, é importante a formação técnico-científica do egresso
voltada às características da população Amazônida, que de acordo com
Confalonieri (2005) constitui-se em um modelo com três grandes categorias de
paisagens: naturais, antropizadas e construídas. A classificação em
macropaisagens nosológicas facilita a compreensão frente à transformação
ambiental e consequente transmissão dos perfis epidemiológicos da região. Nas
paisagens naturais há predominância de doenças infecciosas e parasitárias,
resultantes da influência dos ecossistemas locais, de exuberante floresta e rica
bacia hidrográfica, que na Amazônia brasileira chega a 300.000 Km2. Na
paisagem antropizada há riscos e agravos relacionados à transformações da
paisagem Amazônica relacionados a diferentes formas de ocupação e uso da
terra, assim os desmatamentos, as implantações de projetos de mineração e
alteração nos locais dos corpos d'água, estes elevam o espectro de agravos como
a contaminação mercurial, toxicidade inalatórias e infecções endêmicas
transmitidas por vetores de floresta. Já nas áreas de paisagens construídas estão
os grandes centros urbanos vinculados a grandes projetos de infraestrutura com
maior causa de morbimortalidade destacando as doenças circulatórias,

20
endócrinas, neoplásicas, violência social e acidentes. Em cada uma destas
macropaisagens identificam-se diferentes agravos à saúde, porém mesmo nas
áreas metropolitanas esses modelos podem se aglutinar, devido à proximidade
das cidades com as áreas de floresta. Sendo assim, expressa-se a necessidade
da compreensão acadêmica frente a pluraridade da região Amazônica.

 Relação Teoria e Prática


Esse princípio tem o propósito de promover um processo educacional
crítico reflexivo por meio de articulações pedagógicas entre as dimensões teórico
e prática. Assim, os conhecimentos tácitos e científicos vivenciados pelo aluno na
academia não devem se distanciar de sua formação profissional para o mercado
de trabalho. O modelo de ensino tradicional é embasado no modelo biomédico e
tem seu foco no diagnóstico etiológico, ou seja, no processo de adoecimento, este
evidencia uma abordagem fragmentada do conhecimento em especialidades, sem
se preocupar com o contexto social, distanciando o aluno de uma aprendizagem
generalista e crítica. Nessa proposta curricular pretende-se dar base científica
para o estudo dos determinantes no processo saúde doença, incorporando as
dimensões biomédica, psicológica e social no cenário de prática profissional do
aluno e levando em consideração a interferência de fatores ambientais. Conhecer
a realidade social, o sistema de valores e culturas de uma população é um passo
importante para o acompanhamento temporal de alguns tipos de agravos à
saúde, como as doenças crônicas degenerativas e acidentes, atuando assim na
promoção e prevenção da saúde e buscando os determinantes sociais que
possam interferir no processo saúde doença. Por conseguinte, pretende-se formar
um aluno com senso crítico e base científica para adequá-lo à realidade do
sistema de saúde vigente no país, dar subsídios para a compreensão da
importância da atenção integral em saúde em todos os níveis de complexidade,
integrando-se em programas de manutenção, prevenção, proteção e recuperação
da saúde, formando um aluno humanizado e comprometido com o ser humano,
respeitando-o e valorizando-o em sua diversidade.

 Pluralismo e diversidade cultural


Considerando a diversidade da população brasileira pretende-se
possibilitar meios para a construção de um perfil acadêmico e profissional com

21
visão contemporânea dos sistemas de saúde no contexto regional, nacional e
internacional. Ainda assim, com o desenvolvimento de competências, habilidades
e conteúdos, dentro de perspectivas e abordagens para atuar com qualidade,
eficiência e resolutividade no SUS. O senso crítico e reflexivo será práxis na
compreensão das desigualdades, assimetrias e práticas exclusivas entre os
sistemas de saúde em diferentes países considerando os fatores econômico,
político, social e cultural como determinantes nas tomadas de decisões frente à
assistência à saúde.
O egresso deve reconhecer que o direito à saúde e viver dignamente são
direitos garantidos pela Constituição Federal Brasileira e o processo saúde e
doença é mais complexo do que o mero tratamento de sintomas, devendo ser
considerada a integralidade da assistência de forma articulada e tendo em vista
circunstâncias que envolvam os aspectos ético, político, social, econômico,
ambiental, biológico e cultural. Dessa forma, pretende-se ofertar ao discente da
UEPA possibilidade de acesso e conhecimento de diferentes perfis
epidemiológicos de doenças e sistemas de saúde, com a possibilidade de
intercâmbio técnico, científico e cultural aos alunos do 5° ano de Fisioterapia no
campo regional, nacional e internacional.

 Integralidade em saúde
Concretiza a saúde como uma questão de cidadania na busca da
superação de obstáculos e a implantação de inovações no cotidiano dos serviços
de saúde, nas relações entre os níveis de gestão do SUS e nas relações destes
com a sociedade. O direito à saúde da população é relevante a prática no campo
da saúde coletiva. Tais questões diretamente relacionadas, muitas vezes de
forma contraditória, com as políticas econômicas e sociais adotadas no país nas
últimas décadas – políticas excludentes que concentram riqueza e fragilizam a
vida social, aumentam de forma exponencial a demanda da população brasileira
por ações e serviços públicos de saúde.
O progresso tecnológico é fato eloquente em nossa sociedade no que diz
respeito a saúde, porém questionável quanto as relações sociais considerando-se
as desigualdades e discriminação negativa frente às questões de gênero, raça,
etnia e idade.
Considerando a Constituição Federal Brasileira, que, ao criar e estabelecer

22
as diretrizes para o SUS oferece os elementos básicos para o reordenamento da
lógica de organização das ações e serviços de saúde, deve-se revelar
academicamente o campo das práticas como espaço privilegiado para o
surgimento de inúmeras inovações institucionais na organização da atenção à
saúde.
Portanto, dever-se-á buscar cotidianamente por interações democráticas
dos sujeitos e entre os serviços de saúde, pautadas por valores emancipatórios
fundamentados na garantia da autonomia, no exercício da solidariedade e no
reconhecimento da liberdade de escolha do cuidado e da saúde que se deseja
obter no foco da organização dos serviços, conhecimentos e práticas dos
profissionais da saúde os quais se pretende formar.

 Humanização
Segundo Garcia et al. (2010) humanizar não é só investir nas melhorias de
condições de trabalho dos profissionais envolvidos na área, mas também gerar
qualidade de vida digna de seus usuários, da comunidade e, por conseguinte
desses profissionais. Humanizar é enaltecer o desejável comportamento ético e o
arsenal técnico científico, com os cuidados dirigidos às necessidades existenciais
dos pacientes.
É notável que a evolução científica e técnica dos serviços de saúde não
têm sido acompanhadas por um avanço correspondente na qualidade do contato
humano. Neste contexto surge então à necessidade de se falar de humanização
no atendimento em saúde. Tal conceito deve ser analisado, proposto, estudado e
aplicado ainda durante a formação dos alunos e inserido nas práticas
hospitalares, postos de saúde, asilos, escolas, dentre outros. Assim, evitar-se-á
que diagnósticos e procedimentos de tratamento, assim como a autoridade dos
profissionais envolvidos na assistência ao paciente dispensem, definitivamente,
qualquer iniciativa para melhorar o contato interpessoal, o conforto e qualidade de
vida do paciente, procedimentos que infelizmente ainda acontecem no terceiro
milênio.
Desta forma, a proposta metodológica do atendimento humanizado em
saúde no curso de Fisioterapia da UEPA, baseia-se nos fundamentos da Política
Nacional de Humanização do Ministério da Saúde sendo objeto do trabalho a

23
garantia e efetivação do SUS, por meio da mudança dos modos de fazer, dos
modelos de atenção e gestão da saúde.
Entretanto, para alcançar alguns desses objetivos se faz necessário o
aprimoramento e crescimento do pessoal docente e, consequentemente de
discentes, isso por se entender que a educação inicial é uma etapa fundamental
para a formação continuada de um profissional compromissado e competente
com o ensino-aprendizagem.
No mercado de trabalho presente, é importante que o profissional seja
portador de um preparo técnico, científico, social e espiritual visando desempenho
integral em funções técnico-científica-administrativa.
Assim sendo, para colocar em prática a humanização torna-se
indispensável, dentro da prática em saúde, fortalecer não só a investigação
científica, mas também esse espírito inovador focado nas ações e atividades de
graduação, tendo como meta a excelência profissional.

 Unidade entre ensino, pesquisa e extensão


O ensino, a pesquisa e a extensão apresentam-se como uma virtude
expressiva ao compromisso social. Estas funções são referendadas como dado
de excelência no ensino superior redimensionando a formação do profissional no
foco da apropriação e produção do conhecimento científico inserido no âmbito da
Universidade. Desta forma, as dimensões ético-politicas e didático-pedagógicas
são a expressão clara deste tripé.
Educar nas três esferas significa desenvolver o sujeito práxico, remetendo
a condição de indissociabilidade.
Esta unidade reflete a identidade da universidade que busca o
compromisso construtivista do ensino superior norteado pelo trabalho coletivo de
formação. Logo, o incentivo a formação teórico-crítica deve instigar o
questionamento da realidade, fazendo com que o discente evolua diante do
exercício permanente do raciocínio. Este exercício de enfrentamento e estímulo
acadêmico envolve desafios epistemológicos tendendo a formação que privilegie
acréscimos de valor nos segmentos sociais.

 Interdisciplinaridade

24
O conhecimento unitário e totalizante do mundo frente à fragmentação do
saber reflete a interdisciplinaridade. Na academia, essa noção é materializada em
práticas e reflexões como a integração de conteúdos e a interação entre a
unidade ensino, pesquisa e extensão. A abordagem relacional é foco no
entendimento da resolução de problemas concretos, assim como na
compreensão de um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. Para
tal, faz-se necessário alcançar a visão da integração dos conhecimentos
disciplinares na construção do conhecimento acadêmico envolvendo os locais e
ações das práticas educacionais, instigando o grau de autonomia necessário a
cada uma delas. Deve-se ainda ter atenção para a relação, forma e conteúdo,
dentro de um mesmo componente curricular no que tange aos níveis de
complexidade do conhecimento. A interdisciplinaridade pode se materializar nas
metodologias de ensino, no currículo e na prática docente. Na educação
profissional em saúde tem-se traduzido em tentativas, por vezes bem sucedidas,
de projetos e concepções diversas, mas que partilham a necessidade de
perseguir, de acordo com o saber unitário. Indo além, nesse caminho coloca-se a
necessidade da interação entre escola e serviço de saúde, entre escola e as
demandas de saúde da população urbana e do campo na perspectiva amazônica.
A ação docente pautada na sua concepção de ciência, política, cultura e postura
ética são os esteios centrais sob os quais podem ser delineadas, com êxito ou
não, as práticas interdisciplinares dependente da atitude, da mudança de postura
em relação ao conhecimento, da substituição da concepção fragmentária para a
unidade do ser humano. Diante disso, o trabalho interdisciplinar busca a
transformação no conhecimento, o que coloca a formação e as condições
objetivas do trabalho docente como eixos centrais.

4.2 OBJETIVO DO CURSO

O curso de Fisioterapia tem como objetivo servir como um instrumento que


busca a unidade de ação dentro do curso, fornecendo um eixo norteador para o
processo ensino/aprendizagem, orientado para a formação de profissionais
reflexivos, tecnicamente competentes, que atendam as necessidades no âmbito
da saúde local, regional, nacional e internacional e que sejam capazes de buscar
sua própria atualização e aprimoramento profissionais.

25
Suas ações estão fundamentadas nas DCNs do curso de graduação em
Fisioterapia de formar um profissional pluralista com habilidades para integrar
equipes multiprofissionais; ão necessária ao desempenho
de atividades no âmbito da saúde, da educação, das organizações, das
instituições sociais e outros espaços que requeiram a sua contribuição; integrar o
ensino e a pratica profissional; assim como o ensino, serviço de saúde e a
comunidade; incentivar , ensino e extensão de modo a acompanhar as
transformações necessárias da realidade e da sociedade; articular a teoria e a
prática no processo ensino aprendizagem; estimular unicação verbal e não
verbal do aluno formando um profissional articulado, globalizado e resolutivo para
as questões de saúde da população.

4.3 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO CURSO


DE FISIOTERAPIA

Entende-se por competências, um conjunto de conhecimentos, atitudes,


capacidades e aptidões que habilitam o individuo para vários desempenhos da
vida. As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as
habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e
conhecimentos.
O sistema de saúde brasileiro requer de um profissional a evidência de
uma série de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes). A noção de
competência mais utilizada deve ser entendida segundo Perrenoud (2000, p 15)
como:
“A capacidade do indivíduo em articular e mobilizar conhecimentos,
habilidades e atitudes na busca de resoluções de problemas ou
enfrentamento de situação específica de trabalho num determinado
contexto. O exercício da competência passa pela mobilização de
operações mentais complexas desencadeadas por situações
momentâneas que nos levam a identificar de modo mais ou menos
eficaz de que forma agir, podendo ou não ser repetida em situação
análoga”.

Nesta perspectiva, o profissional Fisioterapeuta formado pela UEPA deve


ser dotado das competências e habilidades gerais e específicas requeridas para o
exercício da profissão com a capacidade de avaliar e responder com senso crítico

26
as informações que estão sendo oferecidas durante a graduação e no futuro
exercício da profissão, previstas nas DCNs, conforme especificadas abaixo:

4.3.1 Habilidades e competências gerais:

ATENÇÃO À SAÚDE
o Conhecer e desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e
reabilitação no âmbito individual e na coletividade;
o Estar familiarizado com práticas integralizadas e contínuas em todas
as instâncias do sistema de saúde com pensamento crítico,
reflexivo, analítico e resolutivo para os problemas sociais
compreendidos na pluralidade de culturas e valores;
o Desempenhar o exercício profissional com auto padrão de qualidade
conduzido nos princípios ético/bioéticos levando em consideração
que a sua responsabilidade na atenção à saúde perpassa
meramente o ato técnico devendo este ter o pensamento estratégico
para resolução de problemas de saúde.

TOMADA DE DECISÕES
o Incitar o aluno na tomada de decisão, sendo o mesmo capaz de
projetar um plano de ação em uma multiplicidade de cenários,
ambientes, análises e fatores para a resolução de situação-
problema;
o Fazer uso da sua força de trabalho para utilizar os equipamentos,
substâncias, tecnologias, procedimentos e técnicas para avaliar,
estruturar e realizar condutas baseadas em evidências científicas.

COMUNICAÇÃO
o Estimular a prática de ensino aprendizagem continuada para a
produção de conhecimento de forma estimulante e desafiadora, para
a solução de perguntas pertencentes ao universo de experiências e
vivências profissionais;
o Motivar o senso de responsabilidade e o compromisso do
profissional com a sua aprendizagem e formação profissional e,

27
também como multiplicador de saberes e práticas para gerações
futuras;
o Estimular a mobilidade acadêmica, profissional, a formação e a
cooperação por meio de redes regionais, nacionais e internacionais.

LIDERANÇA
o Formar o aluno com habilidade de assumir posições de liderança
para atuar em equipe multi, trans e interprofissional;
o Prepará-los para o trabalho em equipe desde a administração de
sua força de trabalho, da organização, uso de recursos físicos e
materiais e de informação tendo a mesma visão empreendedora de
gestão em saúde.

ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO
o Incentivar a tomada de decisões frente ao gerenciamento em
serviços de saúde junto à equipe multiprofissional;
o Formar um profissional com perfil de gestor, empreendedor,
empregador ou líder na equipe de saúde, o qual seja capaz de
planejar, coordenar, dirigir e controlar serviços de saúde públicos e
privados;
o Formar um profissional apto a alcançar a maior eficácia e
resolutividade dos problemas na área da saúde;

EDUCAÇÃO PERMANENTE
o Promover a continuidade da formação acadêmica à profissional,
frente ao conhecimento técnico cientifico com abordagem critica e
reflexiva;
o Valorizar o conhecimento continuado diante do cenário de
atualizações profissionais;
o Ter compromisso com a sua formação profissional e a de novas
gerações promovendo a democratização do conhecimento;
o Proporcionar condições para que haja mobilidade acadêmica em
rede de cooperação nacional e internacional;

28
4.3.2 Habilidades e competências específicas:

RESPEITAR OS PRINCÍPIOS ÉTICOS INERENTES AO EXERCÍCIO DA


PROFISSÃO
o Deve adotar uma postura de proteção frente à imperícia, negligência
e imprudência ao cliente/paciente/usuário e a instituição/programa a
qual esteja vinculado;
o Atuar de forma não discriminatória respeitando as diferenças
étnicas, culturais, religiosas e sociais;
o Manter confidencialidade frente ao histórico clínico do paciente sobre
fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade
profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua
direção, salvo situações previstas em lei.

ATUAR EM TODOS OS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE


o O aluno deve conhecer todos os níveis de complexidade do Sistema
Único de Saúde (SUS) integrando-se em programa de promoção,
prevenção, manutenção, proteção e recuperação da saúde com
compromisso com o ser humano, respeitando e valorizando-o.

ATUAR NO ÂMBITO MULTIPROFISSIONAL, INTERDISCIPLINAR E


TRANSDISCIPLINAR
o O aluno deve ser capaz de atuar em equipe considerando a
produtividade na promoção da saúde baseado na convicção
científica, de cidadania e de ética;
o O discente deve ter habilidade de discutir e resolver problemas em
equipe, de forma a trocar saberes e conhecimentos a fim de garantir
a produtividade e agilidade no cumprimento de metas e objetivos
compartilhados.

RECONHECER A SAÚDE COMO DIREITO DE TODOS


o O aluno deve ter a percepção de que a saúde é um direito garantido
constitucionalmente e assegurado pelo SUS;

29
o Este deve prestar serviços visando à integralidade da assistência em
um conjunto articulado de ações com continuidade tanto no âmbito
preventivo e curativo, individual e coletivo.

CONTRIBUIR PARA MANUTENÇÃO DA SAÚDE


o Promover qualidade de vida, bem estar para indivíduos, famílias e
comunidade, levando em conta o cenário ético, politico, social,
econômico, ambiental e biológico.

REALIZAR AVALIAÇÕES E REAVALIAÇÕES DE PACIENTES


o Conhecer e aplicar instrumentos de avaliação assim como conduzir
as reavaliações de pacientes colhendo dados, solicitando,
executando e interpretando exames propedêuticos e
complementares.

ELABORAR O DIAGNÓSTICO CINÉTICO FUNCIONAL E A


INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
o Conhecimento clínico científico, ético, filosófico, político, social e
cultural ao qual o fisioterapeuta está inserido e assim ser capaz de
intervir nas diversas áreas de atuação profissional do mesmo.

EXERCER A PROFISSÃO ARTICULADA AO CONTEXTO SOCIAL


o Politizado e articulado frente às demandas de seu país participando
e contribuindo na construção de políticas sociais.

EMITIR LAUDOS, PARECERES, ATESTADOS E RELATÓRIO


o Conduzir pareceres contextualizados frente a história clinica;
o Conduzir alta fisioterapêutica visando metas e resultados;
o Conduzir a evolução diária dos prontuários e em fichas de avaliação
dos pacientes.
o Participar de programa assistencial nos níveis: empresarial,
hospitalar, ambulatorial, escolar e domiciliar, assim como conhecer
os fundamentos de perícia judicial.

30
PRESTAR ESCLARECIMENTO, DIRIMIR DÚVIDAS E ORIENTAR O
INDIVÍDUO E FAMILIARES A RESPEITO DO PROCESSO
TERAPÊUTICO.
o Estar apto a elucidar as dúvidas providas do indivíduo e familiares
quanto à condução terapêutica.

MANTER A CONFIDENCIALIDADE DAS INFORMAÇÕES


o Atuar de forma ética a garantir o direito de confiabilidade dos dados
dos pacientes na interação com outros profissionais da saúde e
público em geral.

ESTABELECER VÍNCULO DE COOPERAÇÃO COM EQUIPE DE SAÚDE


o Inserido na equipe de saúde integrando de forma interdisciplinar na
intenção de fazer encaminhamentos dos pacientes a outros
profissionais quando necessário.

MANTER O CONTROLE SOBRE A EFICÁCIA DOS RECURSOS


TECNOLÓGICOS PERTINENTES A ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
GARANTINDO A QUALIDADE E SEGURANÇA
o Dominar as tecnologias e suas atualidades garantindo de forma
segura seu atendimento com qualidade.

CONHECER MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO E


ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS
o Estar inteirado quanto aos princípios metodológicos que o
condicionem aos trabalhos acadêmicos e científicos, tanto como
pesquisador quanto orientador.

CONHECER OS FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, FILOSÓFICOS E


METODOLÓGICOS DA FISIOTERAPIA
o Dominar conteúdos que fundamentem a concepção histórica,
filosófica e a construção da profissão de fisioterapeuta.

31
5 PERFIS

O tempo em que vivemos está sempre a nos desafiar. As mudanças são


constantes, transformando significativamente a vida das pessoas e sua relação
com o ambiente físico e social. A sobrevivência deve nos levar ao raciocínio
rápido para acompanhar tais mudanças.
A vida vem se moldando em função dos avanços tecnológicos e sociais,
que provocaram mudanças radicais na vida cotidiana, na sociabilidade e no
trabalho, alterando profundamente a relação entre emprego e formação
profissional, exigindo do profissional um pensamento rápido, lógico, reflexivo e
crítico, com conhecimento para saber fazer, porque fazer, com domínio sobre a
técnica, que busque sempre se capacitar, numa sociedade inexoravelmente mais
complexa e globalizada, cujo mercado de trabalho está cada vez mais exigente e
competitivo.
Assim, os avanços tecnológicos e sociais proporcionam elementos à
reflexão sobre o papel da educação na formação do profissional que participará
da mutante construção da cultura e sociedade.
O novo profissional, então, deve desenvolver competências que o
permita se adaptar a esta nova realidade, alicerçada em conhecimentos
adquiridos ao longo da história, para que ele possa estar bem preparado a
enfrentar um mundo de economia e mercados globalizados.

5.1 PERFIL DO DOCENTE

O professor universitário precisa primeiramente ser conhecedor da função


de educador, comprometido com o ensino e aprendizagem dos alunos, maduro
biopsicosocialmente, apto a desenvolver a docência superior, atualizado e
articulado, coerentemente, nos três objetivos da educação: A Formação
Científica; a Formação Política e a Formação Filosófica, exigidas no contexto
profissional completo.
A ação educativa comprometida do professor é fundamental para
transformar o futuro profissional num ser competente em sua área, que se renove
e com poder de tomada de decisões rápidas e seguras. A formação permanente

32
do professor influencia a formação profissional do aluno, pois a qualidade do
ensino depende da capacitação, desenvolvimento e a atualização pessoal do
professor, já que ele é ao mesmo tempo diretor e ator da formação do aluno.
O professor precisa dominar os conhecimentos específicos e didáticos-
pedagógicos, porém como profissional da saúde, também, deve saber atuar
interdisciplinarmente, respeitando os colegas, pacientes e alunos que tem no
professor o reflexo da atuação profissional, o que requer do docente
conhecimentos éticos e morais.
A tarefa de ensinar implica em qualificação constante e deve ultrapassar a
sala de aula, favorecendo aos alunos a vivência mais global e concreta dos
ensinamentos da sala de aula.
Não existe verdade absoluta, continuamente o conhecimento vai adquirindo
novo significado. Os questionamentos vão sempre mudando, gerando novas
pesquisas e com isso novas práticas de ensino.
Dentro dessas novas perspectivas de ensino-aprendizado, o professor não
pode ser apenas um repassador de conhecimentos, ele faz parte de um processo
dinâmico, no qual o aluno ativamente busca seu conhecimento. Desta forma, o
professor/tutor, se inclui numa nova atuação no ensino superior que supera a
visão fragmentada do conhecimento, ampliando, integralizando e facilitando o
aprendizado do aluno.
As temáticas a serem desenvolvidas ao longo do período acadêmico
devem estar voltadas as necessidades humanas e ao compromisso com a
transformação social, bem como a metodologia adotada para o aprendizado e
avaliação precisam ser coerentes com essas necessidades e com as
competências que se espera dos acadêmicos.
As várias propostas pedagógicas valorizam o brainstorming, de forma que
a reflexão sobre uma situação vivenciada é importantíssima para a solução de
problemas enfrentados pela comunidade. O campo de prática, portanto, é um
local potencialmente de aprendizado, indo além do reconhecimento, mas
permitindo que novas alternativas de ação para os problemas que se evidenciam
no cotidiano se criem.
O professor precisa ir além dos conhecimentos teóricos, mobilizando
conhecimentos de várias naturezas, todavia convergentes para o objeto do estudo
que resultem em respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos.

33
Assim teremos um docente em condições de observar, refletir, criticar e elaborar
para formar profissionais capazes de resolver problemas sociais relacionados à
saúde.
Fundamentalmente, o professor é o guia, que tem como meta final do
ensino fazer o acadêmico aprender e crescer profissionalmente de maneira
independente. Ele compreende os limites, porém valoriza a forma de
aprendizagem do acadêmico, assim como o conhecimento prévio, e exerce
práticas em sala de aula de acordo com esta posição.
Nessa perspectiva o curso de graduação em Fisioterapia da UEPA
precisará de um docente que:
Tenha compromisso com a formação do fisioterapeuta, assumindo um
papel mais efetivo junto aos seus acadêmicos como elemento
motivador/incentivador da aprendizagem; identifique estratégias que permitam o
aprender significativo, e o desenvolvimento de atitudes de parceria e co-
responsabilidade pela sua formação profissional;
Estimule na sua prática docente a participação dos acadêmicos induzindo-
os à crítica analítica e do processo científico no contexto social.
Procure formas inovadoras de desenvolver suas aulas rompendo com a
dicotomia entre teoria e prática, desenvolvendo uma visão de unidade entre elas,
assegurada pela relação simultânea e recíproca de autonomia e dependência;
Busque atualização contínua de seu conhecimento por meio de processos
constantes de aprendizagem em formação continuada não só na área específica,
mas em outros campos do conhecimento com os quais sua área se interrelacione.
Desenvolva o ensino com pesquisa e extensão, despertando a curiosidade
do acadêmico sobre o conhecimento da história, da ciência no mundo, do
pensamento científico, e do homem como ser histórico agente de transformação
social. Todos esses aspectos são formas de promover a educação política do
acadêmico como cidadão, garantindo a sua inserção efetiva no mundo do
trabalho.

5.2 PERFIL DO DISCENTE

34
Dentro do perfil desejado para o aluno do curso de Fisioterapia da UEPA
espera-se o interesse pela pesquisa e extensão, ou seja, um perfil investigativo,
um raciocínio dinâmico e preciso na solução de problemas dentro de cada uma de
suas habilitações específicas. O discente deverá ter conhecimento, curiosidade,
criatividade e capacidade de expressão, a importância para a saúde das
atribuições do futuro profissional exige um grande compromisso do discente.
O universitário deve ter autonomia e independência nos estudos,
adotando uma postura de auto-atividade didática, capaz de se envolver num
projeto individualizado e grupal de estudo, de socializar seu conhecimento e
recebe-lo de seus colegas e de exercer a autocritica.
Também é fundamental manter-se atualizado, ter conhecimento dos
aspectos sociais, culturais e políticos da sociedade na qual estamos inseridos,
que prejudicam diretamente no processo saúde – doença, de modo a aplicá-los
no decorrer do curso, tendo a responsabilidade social com sua formação para
atuar de forma capacitada no futuro contexto profissional.

5.3 PERFIL DO PROFISSIONAL FORMADO

O curso de Graduação em Fisioterapia reflete a formação seguindo o perfil


generalista, humanista, critico e reflexivo frente ao egresso/profissional da UEPA.
Este perfil almeja a capacitação destes nos diversos níveis de atenção a saúde,
buscando o enfoque regional amazônida dentro do rigor científico e intelectual.
Reflete a visão ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos e
culturais do indivíduo e da coletividade. Habilita a motricidade humana em todas
as suas formas de expressão e potencialidades, desde as alterações do processo
saúde-doença, cinético-funcionais, repercussões psíquicas e orgânicas,
objetivando preservar, desenvolver e restaurar a integridade de órgãos, sistemas
e funções, a partir da elaboração do diagnóstico cinéticofuncional, eleição e
execução dos procedimentos fisioterapeuticos pertinentes a cada condição.

35
6. METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

 Aprendizado Baseado em Problemas (ABP) ou Problem-Based


Learning (PBL):
O Aprendizado Baseado em Problemas (ABP), também conhecido como
Problem-Based Learning (PBL) será a estratégia de ensino a ser aplicada em
todos os Módulos Temáticos (MT) deste curso, desde o primeiro semestre (1 o
período) até o sexto semestre (6o período) e eventualmente nos períodos
seguintes, sendo, portanto, um dos principais recursos metodológicos a ser
empregado para ensinar aos futuros fisioterapeutas sobre os mais relevantes
conhecimentos e condutas de sua atuação profissional.
Diferentemente das estratégias tradicionais de ensino, o ABP caracteriza-
se por ser centrado no aluno, que passa a ser o agente ativo e principal
responsável pelo seu aprendizado. Tal metodologia foi escolhida para compor
este curso por destacar o uso de um contexto clínico para o aprendizado,
promover o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo, além de
estimular o estudo individual (auto-dirigido), de acordo com os interesses e o ritmo
de cada estudante. Em outras palavras o ABP estimula no estudante a
capacidade de aprender a aprender, de trabalhar em equipe e de ouvir outras
opiniões, mesmo que contrárias às suas (BERBEL, 1998; SAKAI; LIMA, 1996).
O ABP objetiva ainda conscientizar o acadêmico do que ele sabe e do
que precisa aprender, desenvolvendo neles um interesse pela busca contínua e
incessante por novos conhecimentos, tornando-os assim capazes de acompanhar
os velozes avanços científicos da área fisioterapêutica, que seguramente se
processarão mesmo anos depois de sua formação acadêmica, tornando-os assim
profissionais sempre motivados e atualizados (DECKER; BOUHUIJS, 2009;
MITRE et al., 2008).
Nesta estratégia de ensino-aprendizagem os professores atuarão como
tutores ou facilitadores em pequenos grupos de estudantes (grupo tutorial), tendo
assim a oportunidade de acompanhar melhor a evolução dos acadêmicos, assim
como também poderão atuar de forma mais específica e eficiente para alcançar o
melhor rendimento de cada estudante. A sua aplicação seguirá a descrição já
empregada com sucesso em diversos outros cursos da área da saúde que

36
utilizam esta metodologia (GOMES et al., 2009; BERBEL, 1998; SAKAI; LIMA,
1996).
Em cada MT os acadêmicos serão divididos em grupos de até 10
membros e cada um destes grupos será acompanhado por um professor
(facilitador/tutor), que será responsável por aplicar o ABP, que em síntese seguirá
o seguinte:
Em um dia específico de cada semana os estudantes se reúnem com o
docente (tutor/facilitador) para um primeiro encontro (“abertura do problema”), o
qual deve iniciar com a escolha, entre os acadêmicos, de um coordenador e um
assistente (ou secretário). Uma vez definidos estes papéis, identificados estão
todos os personagens necessários para a aplicação deste recurso. Estes
personagens e suas funções dentro desta metodologia de ensino são os
seguintes, segundo Sousa (2010) e Berbel (1998):

- Tutor/Facilitador
Docente responsável pela condução desta estratégia de ensino perante o
pequeno grupo de acadêmicos. Seu papel consiste em orientar a discussão de
modo a abordar os objetivos previamente definidos. Em nenhum momento, pode-
se dar informações técnicas sobre os temas discutidos. Deve-se facilitar a
dinâmica do grupo instigando os estudantes a identificarem os objetivos de
aprendizagem que a situação problema trouxe à tona. Deve-se ainda orientar e
estimular os estudantes a buscarem informações relevantes e avaliar os
estudantes do ponto de vista cognitivo e comportamental.

- Coordenador
Acadêmico responsável pelo "gerenciamento" dos debates. Seu papel é
manter o tema em discussão, assegurando que todos os membros do grupo
participem. Este deverá evitar monopolizações (quando apenas um dos membros
do grupo faz comentários e impede que outros colegas também possam ingressar
no debate) ou polarizações (quando dois membros do grupo com idéias opostas
tentar impor suas opiniões impedindo que os demais colegas possam ingressar
no debate) da discussão.

- Assistente ou Secretário

37
Acadêmico que deve realizar as anotações pertinentes ao debate em um
quadro para que todos possam visualizar o andamento das discussões. Seu papel
é ouvir atentamente o debate e sistematizar no quadro, as idéias que estão sendo
lançadas no debate pelo grupo. Responsável também por anotar a lista de
objetivos (ou perguntas) de aprendizagem definidos (no encontro de “abertura do
problema”), assim com uma síntese das respostas oferecidas pelo grupo (no
encontro de fechamento do “problema”). Deve ainda, juntamente com o
coordenador, auxiliar a montagem de um relatório com o produto final do que foi
debatido e aprendido.

OBS: A cada novo problema, o grupo deve escolher um novo coordenador e um


novo relator, em sistema de rodízio.

- Demais membros
Todos os outros acadêmicos que não foram escolhidos como
coordenador ou assistente/secretário do grupo devem participar ativamente, e
respeitosamente, dos momentos de discussão contribuindo com seus
conhecimentos e experiências (no encontro de “abertura do problema”), assim
como com os novos conhecimentos adquiridos (no encontro de “fechamento do
problema”), argumentando com as referências bibliográficas estudadas. Devem
ainda ajudar o grupo a solucionar todas as questões e objetivos de aprendizado
levantados, além de sumarizar suas anotações e socializá-las para facilitar o
trabalho do coordenador e do assistente ou secretário.
Após a definição dos personagens essenciais para aplicação do ABP,
segue-se com a apresentação, pelo professor (tutor/facilitador), de um texto
previamente elaborado e que aborda uma situação-problema que versa sobre um
ou alguns dos objetivos de aprendizado do módulo temático em questão. Com o
texto nas mãos, os estudantes são então solicitados a realizarem a sua leitura
detalhada, que só será considerada concluída quando todos os termos e
expressões utilizados forem devidamente esclarecidos.
Após a leitura inicial e compreensão do texto, o facilitador juntamente com
o coordenador deverão estimular os estudantes a identificarem os pontos-chave
do texto. O assistente por sua vez, deverá anotar tais pontos no quadro.

38
Com os pontos-chave abordados pelo texto devidamente identificados,
novamente o facilitador com ajuda do coordenador deverão estimular os
acadêmicos a iniciarem um debate sobre cada um destes pontos, de forma
ordeira e respeitosa, a partir de seus conhecimentos prévios (mesmo que
empíricos e/ou errôneos). Apesar da contribuição inicial do facilitador, o
coordenador e o assistente devem ser os personagens principais a se
empenharem para manter o debate em bom nível. Além disso, estes dois
personagens, juntamente com os demais membros do grupo, devem realizar um
resumo destas idéias para que sejam expostas no quadro pelo assistente.
Este primeiro encontro será concluído com o professor conduzindo os
estudantes a formularem perguntas relacionadas ao problema debatido e que
representem aquilo que os estudantes consideraram importante para aprender a
partir da situação problema. Em seguida, ocorrerá o momento de estudo auto-
dirigido, quando os estudantes, de posse de suas questões de estudo, deverão
buscar responder as perguntas ou objetivos de aprendizagem construídos no
encontro preliminar, através de estudo individual a partir das referências
recomendadas pelo professor (tutor/facilitador) e de outras que também
pesquisarem. Esta etapa do processo deve ser realizada no tempo livre que os
estudantes tiverem entre o encontro inicial (“abertura do problema“) e o próximo
(“fechamento do problema”).
Após esta etapa, o grupo de estudante terá um novo encontro com seu
professor (tutor/facilitador). Neste encontro (“fechamento do problema”), os
estudantes passarão então a responder cada uma das perguntas ou objetivos de
aprendizagem formuladas no encontro anterior, utilizando-se agora de suas fontes
de estudo. O coordenador novamente terá o papel de garantir a palavra a todos
os estudantes, assim como estimular e mediar este novo debate a partir das
diversas informações trazidas pelos estudantes.
Vale ressaltar que neste momento do processo, o facilitador não deverá
ministrar uma aula sobre este(s) tema(s), e sim atuar em conjunto com o
coordenador para estimular os estudantes a discutirem sobre a situação problema
apresentada, e eventualmente corrigir equívocos de entendimento por parte dos
acadêmicos.
Este momento do processo só será concluído quando todos os objetivos
de aprendizagem ou perguntas produzidas no primeiro encontro (“abertura do

39
problema”) tiverem sido respondidos de forma satisfatória pelos acadêmicos, e
que tenham se esgotado todas as contribuições trazidas pelos acadêmicos, a
partir de suas pesquisas.
Por fim segue-se a etapa de avaliação deste processo, que se processará
de forma “formativa” e “somativa”. Na avaliação “formativa”, cada estudante terá
cerca de 3 minutos para expressar seu ponto de vista sobre sua atuação dentro
deste processo, assim como a atuação de seus demais colegas (coordenador e
assistente também serão avaliados quanto ao desempenho de suas funções
específicas) e do facilitador. O facilitador também terá este mesmo tempo para
realizar seus comentários sobre estes mesmos aspectos. A avaliação “somativa”
se dará por intermédio da aplicação de um instrumento avaliativo, previamente
elaborado (APÊNDICE I), no qual os acadêmicos atribuirão notas para o seu
desempenho, assim como de seus colegas, neste processo.
De forma mais sintética, pode-se apresentar esta metodologia com a
descrição de seus 8 Passos (adaptado de BERBEL, 1998):
1- Ler atentamente o problema e esclarecer os termos desconhecidos;
2- Identificar as questões (problemas) propostas pelo enunciado;
3- Oferecer explicações para estas questões com base no conhecimento prévio
que o grupo tem sobre o assunto;
4- Resumir estas explicações;
5- Estabelecer objetivos de aprendizagem que levem o aluno ao aprofundamento
e complementação destas explicações;
6- Estudo individual respeitando os objetivos alcançados;
7- Rediscussão no grupo tutorial dos avanços do conhecimento obtidos pelo
grupo;
8- Avaliação Formativa.

 Metodologia de Ensino pela Problematização (Metodologia


Problematizadora) ou Inquiry Based Learning (IBL)
Também conhecido como Ensino Baseado na Investigação (Inquiry
Based Learning - IBL), a metodologia de ensino pela Problematização (ou
metodologia Problematizadora) será aplicada neste currículo principalmente
dentro do eixo “Atividade Integrada”, em virtude dos conteúdos apresentarem
características que favoreçam a aplicação desta metodologia (visitas de pequenos

40
grupos de acadêmicos, acompanhados de um docente, a cenários de prática),
bem como buscam enfatizar a percepção dos estudantes sobre a realidade
vivenciada por eles, para o seu aprendizado, apresentando, portanto, plenas
condições para potencializar o processo ensino-aprendizagem com esta
metodologia.
A metodologia de ensino pela Problematização fundamenta-se na
pedagogia libertadora de Paulo Freire, nos princípios do materialismo histórico-
dialético e no construtivismo de Piaget, nos quais prima-se pelo desenvolvimento
da capacidade do estudante em participar como agente de transformação social,
durante o processo de detecção de problemas reais e de busca por soluções
originais, estando portanto também em consonância com proposta priorizada
neste projeto político pedagógico (PPP) de formação de um profissional/cidadão
crítico e transformador de sua realidade (FREITAS, 2010; SILVA, 2006).
Uma das ideias centrais da Metodologia da Problematização é a de que a
educação deve mobilizar o potencial social, político e ético do estudante, para que
este atue como cidadão e profissional em formação. Deve, portanto, estimular o
espírito questionador dos estudantes e instrumentalizá-los para uma reflexão
crítica, visando uma mudança da realidade (FREITAS, 2010; SILVA, 2006).
Esta também não é uma metodologia centrada no professor,
necessitando uma mudança radical em relação a uma postura tradicional. Para
Pereira (2003, p.153), na metodologia problematizadora “o professor está no
mesmo patamar de importância em relação aos alunos, visto que seu papel é
estimular a discussão”. Percebe-se, portanto, que nesta metodologia de ensino o
professor realiza um papel de “provador” ou “instigador” e que o método de ensino
baseia-se na relação dialógica entre discentes e docentes.
Para Cyrino e Toralles-Pereira (2004), a problematização requer do
professor uma mudança de postura para o exercício de um trabalho reflexivo com
o estudante. Essa mudança inclui a disponibilidade de pesquisar, de acompanhar
e de colaborar no aprendizado crítico do estudante, o que frequentemente coloca
o professor diante de situações imprevistas, novas e desconhecidas, exigindo,
das duas partes, o que é, de fato, o processo de construção do conhecimento, e
não apenas o de reconstrução e reelaboração.
De acordo com Berbel (2012), as primeiras referências acerca da
Metodologia da Problematização foram divulgadas no livro “Estratégias de

41
Ensino-aprendizagem”, de Bordenave e Pereira (1977), no qual é apresentado o
chamado Arco de Maguerez, que é constituído pelos seguintes movimentos:
observação da realidade, pontos-chave, teorização, hipóteses de solução e
aplicação à realidade (Figura 1).

Figura 1. Arco de Maguerez (adaptado de BORDENAVE; PEREIRA, 1997 e


BERBEL, 2012).

Baseado na estrutura desta proposta metodológica, explica-se que neste


curso a metodologia de ensino pela Problematização será assim empregada:
Inicialmente os acadêmicos serão divididos em subgrupos de, sendo que
cada um destes grupos será coordenado por um docente, que se encarregará de
acompanhá-los em um cenário de prática (a universidade, a comunidade,
unidades de saúde, hospitais, clínicas de fisioterapia e outros locais relacionados
com a atuação profissional do Fisioterapeuta e demais profissionais de saúde).
Em um dia específico estes acadêmicos (em seus respectivos grupos) deverão
comparecer a um destes locais de prática, conforme indicado pelo professor.
Neste cenário de prática o professor direcionará o grupo de acadêmicos para a
observação de um aspecto específico (previamente planejado) da
operacionalização daquele local de prática.
Uma vez direcionada pelo docente, a situação de interesse para a
atividade, passará a ser acompanhada pelos discentes que assim ingressarão na
primeira etapa, propriamente dita, da Metodologia da Problematização. Trata-se

42
da etapa de “observação da realidade”, quando então os acadêmicos observarão
atentamente aquela realidade e desenvolverão suas percepções pessoais,
efetuando, assim, uma primeira leitura sincrética da realidade. De forma mais
objetiva, descreve-se que os estudantes serão orientados pelo professor a
analisarem atentamente o contexto apresentado e registrarem o que perceberam
sobre aquela parcela da realidade. Neste momento o professor poderá direcionar
a análise dos estudantes, confrontando-os com perguntas que ajudem a focalizar
o problema (jamais deve revelar o(s) problema(s) de forma explícita).
Na segunda etapa, denominada “pontos-chave”, os estudantes, ainda no
cenário de prática, realizam uma análise reflexiva preliminar sobre o que foi
observado. Neste momento o professor estimula os estudantes a colocarem seus
pontos de vista para o grupo e a confrontarem suas opiniões, de forma crítica e
respeitosa. Após este momento de debate reflexivo, os estudantes devem então
selecionar os pontos mais relevantes desta reflexão em grupo, enumerando os
aspectos essenciais que devem ser abordados para a compreensão do problema.
Cabe esclarecer que neste momento, poderá ser eleito apenas um desses
problemas para todo o grupo estudar ou, então, vários deles, distribuídos um para
cada pequeno sub-grupo.
A terceira etapa desta metodologia já poderá ser cumprida longe daquele
cenário alvo da observação, em espaços aonde o acadêmico possa realizar uma
busca por informações. Trata-se da etapa de “teorização do problema” ou
investigação propriamente dita, que segundo Mitre et al. (2008) representa o
momento em que os estudantes procederão por meio de pesquisa em fontes
literárias confiáveis ou até mesmo entrevistas com especialistas, buscando a
contribuição da ciência para esclarecimento dos “pontos-chave” identificados
naquela realidade.
Depois de realizada esta etapa de pesquisa o docente e o grupo de
discentes deverão novamente se encontrar em um novo momento, para assim
concluírem a etapa de “teorização do problema”. Este encontro não precisa ser no
local de prática e de observação da realidade.
Neste momento deverá ocorrer a socialização dos novos conhecimentos
adquiridos e um novo debate para reflexão crítica e identificação das informações
úteis para a solução dos problemas identificados, Vale ressaltar que as
informações pesquisadas precisam ser analisadas e avaliadas, quanto à sua

43
relevância para a resolução do problema, e nesse momento, o professor
novamente apresentará um papel importante, podendo ser consultado pelos
estudantes.
Com a realização adequada da etapa da “teorização do problema”
espera-se que o acadêmico alcance a total compreensão do problema, ou seja,
uma compreensão dos aspectos práticos ou situacionais e dos princípios teóricos
que o permeiam, através da confrontação da realidade com sua teorização.
Na confrontação da realidade com sua teorização, o estudante se vê
naturalmente movido, para ingressar na próxima etapa deste processo
metodológico: a formulação de hipóteses. Neste momento, a originalidade e a
criatividade serão solicitadas dos estudantes que precisarão deixar sua
imaginação livre e pensar de maneira inovadora para, a partir do que foi
observado e aprendido, formularem hipóteses para solucionarem o(s) problema(s)
da realidade observada. Deve-se ainda verificar se as hipóteses são aplicáveis à
realidade e se o grupo poderá de fato executá-las (MITRE et al, 2008).
Dependendo da complexidade do(s) problema(s) selecionado(s) pelo
grupo, este momento de debate para a seleção das estratégias mais viáveis para
a sua solução poderá ser repetido, conforme a decisão do professor em conjunto
com o grupo de acadêmicos. Sugere-se que este fase seja considerada concluída
apenas quando professores e acadêmicos tiverem estabelecido uma estratégia
viável para a solução do(s) problema(s) levantado(s) no cenário de prática.
Na última fase, a “aplicação à realidade”, os estudantes então retornam
ao cenário de observação para executarem as estratégias escolhidas como sendo
as mais viáveis para a solução do(s) problema(s) previamente identificado(s) pelo
grupo. Haverá, assim, conforme Cyrino e Toralles-Pereira (2004), a aplicação das
hipóteses identificadas para a solução do problema, ocorrendo uma interação
entre estudante e objeto de estudo, com o intuito de estabelecer um diálogo
transformador para ambos.
Ao completarem o Arco de Maguerez, os estudantes exercitam a dialética
de ação-reflexão-ação, tendo sempre como ponto de partida a realidade social e
assim podem aprender a generalizar o que foi vivenciado para utilizá-lo em
diferentes situações. Vale ressaltar que após o estudo de um problema, podem
surgir novos desdobramentos, exigindo a interdisciplinaridade para sua solução, o

44
desenvolvimento do pensamento crítico e a responsabilidade do estudante pela
própria aprendizagem.

45
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ESTRATÉGIAS PARA A
OPERACIONALIZAÇÃO

O curso de Fisioterapia da UEPA deve ser desenvolvido em 05 (cinco)


anos, dispondo de uma concepção de currículo inovador e integrado orientado por
competências e composto por unidades curriculares que buscam o saber
interdisciplinar.
Para os 3 primeiros anos do curso, a organização curricular abrange eixos
verticais e horizontais. Os eixos verticais são componentes educacionais que
podem durar de algumas semanas a um semestre inteiro, porém não mais que
isso, de acordo com a densidade e complexidade dos temas abordados. Eles
integram vários conteúdos. Os horizontais, por sua vez, ultrapassam os limites
entre os semestres e interligam unidades de formação em um nível de
complexidade crescente e complementar, em formato espiral, trabalhando no
desenvolvimento de diversos conhecimentos e habilidades inerentes ao
profissional fisioterapeuta e à inserção progressiva dos acadêmicos nos espaços
de saúde desde o 1º período.
Detalhamos a organização e a operacionalização da seguinte forma:

1º, 2º e 3º ANOS

Eixos Verticais
- Módulos Temáticos: Os módulos temáticos estão organizados em
grandes temas pertinentes ao processo de formação do fisioterapeuta, de forma
que sejam permitidas a interdisciplinaridade e a integração de estudos durante as
sessões de discussão. A metodologia utilizada é a Aprendizagem Baseada em
Problemas (ABP ou PBL – Problem Based Learning), portanto, todo o conteúdo
encontra-se organizado em problemas que funcionam como a partícula
motivadora da busca pelo conhecimento a ser adquirido. Como já explicado
anteriormente, é uma estratégia educativa centrada no aluno, que usa como
elemento motivador casos fictícios construídos por um professor ou mais
professores. Esses casos devem se aproximar ao máximo dos desafios
cotidianos, de forma a refletir o mais próximo possível uma situação-problema
real. Os casos também devem, obviamente, ser aplicados à realidade profissional

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do curso. O aluno é desafiado a encontrar, de forma autônoma, possíveis
soluções ao(s) problema(s) apresentado(s), desenvolvendo competências
profissionais e estimulando suas habilidades individuais. Desenvolve-se
prioritariamente por meio de reuniões de discussão dirigida, com método próprio,
porém flexível, chamadas sessões tutoriais ou simplesmente tutorias.
Tais módulos ocorrerão do 1º ao 6º período do curso e a abordagem será
baseada na formação de pequenos grupos. Os problemas constituirão o artifício
didático que fornece a linha condutora dos conteúdos curriculares, a motivação
para os estudos e o momento da integração das unidades de estudo. Os módulos
são arquitetados por docentes das várias unidades de ensino (básicas e
aplicadas). O planejamento é realizado através de oficinas de trabalho onde os
docentes pactuam por meio da elaboração coletiva de árvores temáticas/mapas
conceituais para cada módulo. A partir daí, são delineados os objetivos gerais e
específicos de cada módulo, por fim, sendo elaborados os problemas.
Cada unidade modular segue uma seqüência projetada para levar os
alunos ao estudo dos conteúdos curriculares programados de forma progressiva,
segundo o grau de complexidade dos problemas de saúde. Eles são discutidos e
trabalhados nas sessões tutoriais, constituídas por cerca de 10 alunos e um tutor,
ocorrendo duas vezes por semana, com duração de 3h (abertura) e 3h
(fechamento) e um intervalo mínimo de 2 dias para estudo entre estes dias.
O Tutor é um docente do curso que conduz o grupo de estudantes por
meio de processos de aprendizagem ativa. As atividades de cada sessão tutorial
dependerá dos objetivos dos módulos, havendo flexibilização na dinâmica destas
sessões podendo haver outras estratégias de ensino-aprendizagem, desde que
primando pelos princípios das metodologias ativas.
Os módulos devem possuir três tempos: 1. O grupo identifica o que já sabe
sobre o problema e formula objetivos de aprendizagem necessários para
aperfeiçoar os conhecimentos que já possui ou os que precisa adquirir; 2. Estudo
individual para cumprir os objetivos de aprendizado; 3. Discussão em grupo
acerca do que foi aprendido, ocorrendo síntese das atividades, sendo o tutor um
promotor da dinâmica. No final de cada sessão acontecem as avaliações (auto-
avaliação, interpares e pelos docentes).

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- Morfofuncional: É o responsável principal pela abordagem da
perspectiva biológica do ser humano e prevê o seu estudo sob um ponto de vista
integrado por aparelhos, utilizando conhecimentos de anatomia humana, biologia
celular, histologia, embriologia, genética e evolução, fisiologia, biologia molecular,
bioquímica, farmacologia, patologia, parasitologia, microbiologia, imunologia,
nutrição, clínica, entre outros.
Privilegia-se neste componente curricular o uso livre de ferramentas de
ensino desde que centradas no aluno. As principais metodologias a serem
utilizadas para sua operacionalização poderão ser primordialmente a
Aprendizagem Auto-dirigida, as Exposições Interativas, Aprendizagem Baseada
em Problemas (ABP ou PBL – Problem Based Learning). Para esta última,
existem várias formas de condução, sendo uma delas através do fornecimento
antecipado de roteiros de estudo com indicação de literatura (ex. capítulo de livro,
como obrigatório e artigo científico, como complementar), elaboração de testes
objetivos a serem de início aplicados a cada aluno individualmente e, depois (na
mesma aula), em grupos, de forma que pessoas com respostas diferentes para a
mesma questão façam agora parte de um mesmo grupo e tenham que discutir
entre si acerca do consenso sobre uma alternativa. O facilitador escolhe para os
testes aqueles temas centrais do assunto a ser estudado, de forma que sejam
discutidos nos grupos de alunos os conceitos principais para a resolução das
questões-problema. O ideal é que possam ser comparadas as proporções de
acertos individuais e, posteriormente, o que foi respondido em grupo. Durante o
processo, o docente pode usar recursos didáticos diversos como laboratórios
práticos e materiais audiovisuais para atingir os objetivos propostos.
Deve ocorrer do 1º ao 6º período do curso e está dividida por grupos
principais de temas que conversam diretamente com os assuntos abordados nos
módulos temáticos dos respectivos semestre: Bases morfofisiológicas do ser
humano, Sistemas Reprodutor, Uroexcretor, Respiratório, Cardiovascular,
Hematológico, Digestório, Endócrino, Nervoso, Tegumentar, Locomotor;
Imunologia, Patologia, Microbiologia, Parasitologia, Farmacologia, Biomecânica,
Cinesiologia e Fisiologia do exercício. Importa destacar que essa divisão não é
limitada, tampouco imutável. Podem ser acrescentados ou retirados temas de
acordo com as necessidades específicas de cada período da implantação deste
projeto pedagógico. Não existe a linearidade obrigatória no ensino dos conteúdos,

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como propunha anteriormente o paradigma flexneriano, pois o conhecimento
também é construído em rede e não ocorre exclusivamente de maneira linear.
Os docentes do eixo Morfofuncional devem se articular ao máximo com os
tutores dos Módulos Temáticos, pois naquele se constituem momentos de estudo
aprofundado da dimensão biológica do indivíduo humano. Deve, também, estar
alocado de preferência no horário entre a abertura do problema do módulo
temático e o seu fechamento. Podem ser utilizados laboratórios específicos das
áreas de ciências básicas e/ou laboratórios próprios.

Eixos Horizontais

- Atividade Integrada: Este eixo será o responsável pela articulação e


integração de conteúdos e dimensões (psicológica, biológica e social),
favorecendo a integração teórico/prática entre os módulos e estreitando os laços
entre a academia, os serviços de saúde e a comunidade. A Atividade Integrada é
onde os estudantes terão a oportunidade da integração do conhecimento entre os
eixos, de modo que possam desenvolver capacidades, e sejam inseridos
progressivamente em diversos cenários de prática para que consigam estabelecer
vínculo e em alguns momentos responsabilizar-se pelo acompanhamento de
pacientes e famílias, focalizando a identificação de necessidades de saúde
individuais e coletivas. Esta unidade curricular garantirá ainda a abordagem de
temas transversais como: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde,
orientação sexual, educação para o trânsito e temas locais. Desenvolvida
semanal e continuamente do 1º ao 6º período, é uma unidade educacional que
compreenderá: 1. Seminários integradores; 2. Visitas técnicas em cenários de
atuação profissional em saúde; 3. Interação Comunitária; 4. Estágios de
Observação clínica, entre outras propostas capazes de integrar os conhecimentos
de todos os outros eixos de forma mais próxima da prática possível, baseando-se
no trabalho em equipe interdisciplinar. Propôs-se o esquema atual de colocação
do estudante em contato com as diferentes possibilidades de atuação profissional
desde o 1º semestre com base nas evidências de que a inserção quando tardia
acarreta desinteresse dos alunos pelo processo de ensino-aprendizagem. Aqui,
ocorrerá a superação dos componentes teóricos para se partir para a prática, de
forma lentamente progressiva, facilitando a aquisição do conhecimento.

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Importante ressaltar que esta unidade também tem o fim de fornecer os
primeiros subsídios teóricos sobre Sistemas de saúde, Políticas Públicas, Saúde
Preventiva e Epidemiologia. Os conteúdos abordados favorecem o
direcionamento da atenção aos problemas ou situações de saúde que permitem
explorar o conhecimento prévio dos alunos estudantes, desenvolver o raciocínio
clínico-epidemiológico e formular planos de cuidado para situações individuais e
coletivas.
Este eixo preocupa-se também com os aspectos relacionados à
corporeidade (autopercepção, consciência corporal e psicomotricidade) e às
propriedades relacionadas aos efeitos do toque humano, nos diferentes
contextos. Por fim, é um momento onde também podem ser desenvolvidos o
planejamento e a execução dos projetos de extensão, tão discutidos como
ferramenta essencial na aproximação ensino-serviço.
Os ambientes de ensino são os mais flexíveis de todo o currículo, podendo
ser utilizados os próprios espaços da universidade, a comunidade, unidades
básicas de saúde, centros de referência, hospitais, escolas, grupos e instituições
sociais, entre outros, dependendo do que for proposto pela equipe de
planejamento do semestre. Os grupos podem ser de turma toda ou em equipes
menores, a depender da atividade.

- Optativas: são unidades que estarão à disposição para a escolha do


discente, como parte de sua formação complementar, já que não fazem parte das
unidades curriculares mínimas. Poderão ser ofertadas pelo curso de Fisioterapia,
assim como, por outros cursos da UEPA, desde que não ultrapasse o limite
máximo de alunos para a turma e que seja obtido o aceite da coordenação do
curso de destino. Na proposta do curso de Fisioterapia, o discente deverá cursar
no mínimo dois componentes curriculares de sua opção no decorrer do 2o e 3o
anos (APÊNDICE V).

- Habilidades Profissionais: O exercício da fisioterapia requer o domínio


de conceitos, habilidades e atitudes que serão desenvolvidas durante toda a
formação e que deverão ser aperfeiçoadas na pós-graduação e em programas de
formação continuada. A aprendizagem e o treinamento das habilidades é um
programa educativo estruturado com o fim de desenvolver as habilidades

50
necessárias para o exercício adequado da Fisioterapia. Este eixo ocorrerá em
sala de aula e laboratórios de prática (como o Laboratório de Habilidades e
outros), ambulatórios e enfermarias, podendo ocorrer também em outros
cenários, ora em turma toda, ora em grupos, estando organizada em temas
relacionados com a aquisição dos conhecimentos gerais e específicos no que
tange às habilidades profissionais necessários para a prática profissional. Utilizar-
se-á a metodologia de aula teórico-prática demonstrativa ou outras que
possibilitem ao aluno a capacidade de mobilizar os conhecimentos necessários
para a utilização dessas habilidades. Será integralizada do 1º ao 4º ano e seu
programa compreende a propedêutica e os procedimentos fisioterápicos,
constituindo, a história clinica, realização de exame físico, de procedimentos, de
técnicas de comunicação social, acesso aos meios contemporâneos de
informação e capacitação para a leitura e discussão crítica de textos científicos,
abordando os assuntos principais das áreas de Comunicação e Expressão,
Metodologia Científica, Bioestatística, Gestão e Empreendedorismo, Ética,
Bioética, Semiologia Psicologia, Antropologia, Sociologia, relacionadas com a
formação do fisioterapeuta numa abordagem interdisciplinar, sustentadas num
processo de construção do conhecimento, usando a metodologia de aula
expositiva interativa ou outras que possibilitem ao aluno a capacidade de
mobilizar os conhecimentos necessários para a resolução de problemas que terá
que enfrentar como profissional de saúde. Aqui, destaca-se como meta principal a
abordagem do ser humano não apenas como ser biológico, mecânico, racional,
mas como pessoa, em uma totalidade integrada e holística, com alma,
espiritualidade, história de vida, sentimentos, experiências e peculiaridades que o
caracterizam como único e também como pertencente a um(a) grupo/sociedade
que também tem suas características históricas, culturais, ideológicas e
representações sociais. As atividades serão realizadas em sala de aula
convencional e em Laboratórios Práticos de Habilidades, treinando com modelos,
simuladores, pacientes-atores, etc. Podem ser incluídas práticas nas unidades de
saúde e nos ambulatórios de especialidades existentes na universidade ou em
órgãos conveniados, e até mesmo nas unidades hospitalares parceiras.
Além das áreas já citadas, neste eixo também serão abordados os
aspectos teórico-práticos dos variados recursos em fisioterapia (Cinesioterapia,
Mecanoterapia, Hidroterapia, Tecnologia Assistiva, Eletrotermofototerapia e

51
Imaginologia, entre outras). Serão abordados em sala de aula e laboratórios de
prática, podendo ocorrer também em outros cenários, ora em turma toda, ora em
grupos, estando organizada em temas relacionados com a formação do
conhecimento instrumental específico, usando a metodologia de aula teórico-
prática demonstrativa ou outras que possibilitem ao aluno a capacidade de
mobilizar os conhecimentos necessários para a utilização dos recursos
fisioterapêuticos.
Neste eixo preocupa-se ainda em oferecer subsídios metodológicos e
epistemológicos para a construção de trabalhos científicos e projetos de pesquisa
desenvolvendo no discente a capacidade de organizar e estruturar a atividade
pesquisada e como expressá-la em linguagem científica compatível, sendo capaz
de transmitir o conteúdo pesquisado. Os discentes serão estimulados a:
apresentar trabalhos em congressos, publicar artigos em periódicos indexados,
apresentar projetos em chamadas de pesquisa e extensão. Serão objetivos
incluídos a formulação de problemas de pesquisa, a feitura de projetos de
pesquisa e seu envio ao comitê de ética, o desenvolvimento das pesquisas e sua
apresentação em forma de Trabalho de Conclusão Anual e o próprio Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC). Este último é o trabalho científico nos moldes já
conhecidos, com alto nível de elaboração, que abordará preferencialmente tema
atual e subsidiado por pesquisas presentes na literatura nacional e internacional,
devendo ser valorizados os assuntos e problemas regionais. É uma exigência
para que o acadêmico obtenha o diploma de graduação em fisioterapia.

4º e 5º ANOS
O 4º ano é uma fase de estágios preliminares, em que os alunos passam a
vivenciar por um período maior de tempo os ambientes de prática, onde irão
visualizar, refletir, problematizar e intervir na realidade de atuação profissional de
acordo com os diferentes programas de saúde propostos pelo Ministério da
Saúde. O foco deste formato é proporcionar aos estudantes conhecimentos,
habilidades e atitudes necessárias à prática profissional em todos os níveis de
atenção à saúde, tornando o futuro profissional sensibilizado em relação à
importância do trabalho nas diversas unidades saúde e também para prosseguir
como um participante ativo de programas de base comunitária. Os conteúdos
essenciais são de acordo com as diretrizes curriculares dos cursos de Fisioterapia

52
e o desenvolvimento será nas áreas: Saúde da criança e do adolescente, Saúde
da mulher, Saúde do idoso, Saúde do homem e Saúde do trabalhador.
Finalmente, no 5º ano, os estagiários encontram uma fase de estágio
curricular prático obrigatório por áreas de concentração em especialidades, etapa
de consolidação da identidade profissional e da autonomia progressiva na
efetivação prática do raciocínio clínico e terapêutico, que ocorre na modalidade de
treinamento em serviço, sob supervisão docente. É o último eixo obrigatório do
curso e ocorre em diferentes cenários de prática nos diversos espaços
disponíveis nas instituições conveniadas com a UEPA. Igualmente ao eixo
anterior, os conteúdos essenciais estarão de acordo com as DCN’s, e se
desenvolverá nas áreas: Fisioterapia Traumato-ortopédica, Reumatológica e
Esportiva; Fisioterapia Neurológica; Fisioterapia Cardiorrespiratória; Fisioterapia
em Terapia Intensiva e Urgência e Emergência; Fisioterapia em Oncologia;
Estudo de Caso Interdisciplinar e o Estágio Eletivo que consiste na escolha, pelo
aluno, em repetir neste período algum estágio que ele já tenha passado, ou
realiza-lo fora da UEPA, em outra instituição, inclusive fora de Belém ou
Santarém, desde que autorizado pela coordenação de estágio em comum acordo
com a coordenação do curso e garantida a recepção do aluno por um preceptor
fisioterapeuta, devidamente registrado no Conselho Regional de Fisioterapia, o
qual emitirá uma declaração de interesse permitindo a recepção ao discente
(APÊNDICE II). Cabe ressaltar que o componente curricular denominado de
Estágio Eletivo é obrigatório e eminentemente prático em serviços de saúde
destinado a complementar e aprimorar os conhecimentos aprendidos nos
períodos anteriores do curso de graduação. A duração desta atividade
compreenderá o total de 120 horas, semelhante ao que ocorre nas outras áreas
de estágio obrigatório. O local para realização desta atividade deverá firmar
convênio para este fim com a UEPA respeitando a Lei de Estágio no. 11.788 de
25 de setembro de 2008. A instituição receptora deverá encaminhar ao final do
estágio a ficha de avaliação devidamente preenchida e assinada pelo preceptor
responsável e pelo discente (APÊNDICE III). O Estágio Eletivo só ocorrerá
mediante a aprovação do discente em todas os componentes curriculares
ofertados até o 4o. Ano. Os discentes poderão ser liberados para atividades
acadêmicas no máximo em 8 horas de sua carga horária desde que devidamente
comprovados e acordados previamente com o preceptor.

53
- Atividades Complementares: São um conjunto de atividades
acadêmicas de múltiplos formatos, obrigatórias, que podem ser realizadas dentro
ou fora da universidade, desde que reconhecidas e aprovadas pelo colegiado
como úteis à formação do aluno. Essas práticas são distintas dos componentes
curriculares que compõem o currículo pleno do curso. Tem o objetivo de
complementar a formação do aluno, ampliando o seu conhecimento teórico-
prático, fomentando a prática de trabalhos interdisciplinares e estimulando as
atividades de caráter solidário, para incentivar a tomada de iniciativa e o espírito
empreendedor dos alunos. Para fins de crédito, valerão participação em palestras,
seminários, congressos, conferências, ciclo de debates, oficinas, mesas
redondas, jornadas, fóruns promovidos pela própria instituição ou outros órgãos e
entidades externas. Conforme discriminado na Resolução nº 078/2012-CONCEN
O PPP anterior (2004) será substituído pelo atual proposto, tendo o NDE a
preocupação de investir todos os esforços no sentido de garantir a integralização
curricular daquele em sua totalidade, ao mesmo tempo em que vai
paulatinamente incorporando o novo modelo. Sempre que possível, procurar-se-á
investir em momentos de trocas de experiências entre alunos do modelo anterior
com o atual nos mais diversos cenários de ensino, favorecendo a
interdisciplinaridade e a habituação ao novo modelo empregado.
A descrição dos objetivos e das ementas das unidades curriculares
(módulos temáticos, morfofuncional, habilidades profissionais, atividades
integradas, etc.) irão constituir fonte de consulta e direcionamento na elaboração
do planejamento, execução e avaliação de cada uma das atividades pedagógicas
correspondentes, orientando ainda a gestão do curso e o gerenciamento do
currículo.
Dessa forma, os grupos de planejamento acompanhados de perto pelo
NDE e as equipes de professores deverão detalhar o funcionamento das
atividades pedagógicas acima descritas, que deverão estar contidas em manuais
normativos aprovados no Colegiado do Curso com acompanhamento da
Coordenação do Curso.
Ao planejar os módulos, a equipe deve pensar, dentre outros, nos
seguintes aspectos:
I. Apresentação e objetivos gerais do módulo;

54
II. Membros do grupo de planejamento e das pessoas de apoio;
III. Árvore temática;
IV. Organização das atividades:
a. Dinâmica tutorial (problemas, objetivos, professores, e outros);
b. Programas a serem desenvolvidos nos laboratórios e Atividades
práticas;
c. Encontro com pacientes e/ou rede de saúde;
V. Enumerar os recursos didáticos para o aprendizado:
a. Livros, periódicos, vídeos, slides, peças anatômicas, lâminas e
outros;
VI. Avaliação (descrição);
VII. Cronograma de atividades (dia, hora, atividades, responsável): o que,
quem, quando e onde.

55
8 PERCURSO DE FORMAÇÃO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ INTEGRALIZAÇÃO MÍNIMA: 5 anos


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE INTEGRALIZAÇÃO MÁXIMA: 8 anos
CURSO DE FISIOTERAPIA CARGA HORÁRIA TOTAL: 5.025 horas (hora-relógio)

1º ANO – 920 horas 2º ANO – 1.040 horas 3º ANO – 1.080 horas 4º ANO – 720 horas 5º ANO – 1.005 horas

7º 8º 9º 10º
1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre 5º Semestre 6º Semestre
Semestre Semestre Semestre Semestre

MÓDULO I MÓDULO V MÓDULO ESTÁGIO CURRICULAR


MÓDULO III MÓDULO IX MÓDULO XI
Bases Percepção, VII OBRIGATÓRIO
Nascimento, Paresia, Dispneia, Dor
Conceituais Consciência M Alcance, M
Crescimento e Disestesia e torácica e
da M M e O Preensão e M O 1. Fisioterapia Traumato-
Desenvolvimento Disautonomia Fadiga M ATENÇÃO INTEGRAL À
Fisioterapia O O Dor R Manipulação O R ortopédica,
O SAÚDE
R R F R F Reumatológica e
MÓDULO II R (ESTÁGIO PRELIMINAR)
F F O MÓDULO F O Esportiva
Concepção MÓDULO VI MÓDULO X MÓDULO XII F 2. Fisioterapia
O MÓDULO IV O VIII O 1. Saúde do Idoso
e Mecanismos Trauma, Incontinência, O Neurológica
Vida Adulta e III Mobilidade V 2. Saúde da Mulher
Formação I II de Agressão IV Edema e Dor pélvica e 3. Fisioterapia
Envelhecimento e VI 3. Saúde do Homem
do Ser e Defesa Reparo Gestação Cardiorrespiratória
Locomoção 4. Saúde do Trabalhador
Humano 4. Fisioterapia em
5. Saúde da Criança e do
Terapia Intensiva e
Adolescente
ATIVIDADE INTEGRADA Urgência e Emergência
5. Fisioterapia em
Oncologia
OPTATIVA - 60 horas 6. Eletiva
7. Estudo de caso
HABILIDADES PROFISSIONAIS interdisciplinar

ATIVIDADES COMPLEMENTARES – 200 horas

56
9 DESENHO CURRICULAR

9.1 DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA

LEGENDA
CHS: Carga Horária Semanal
CHCC: Carga Horária do Componente Curricular
CHTA: Carga Horária Total Anual Mínima

1ª SÉRIE

CARGA HORÁRIA CARGA


SÉRIE PERÍODO COMPONENTE CURRICULAR SEMANAS (Hora-relógio) HORÁRIA
CHS CHCC CHTA (50’)
Módulo I: Bases Conceituais da
7 6 42
Fisioterapia
1º Módulo II: Concepção e Formação
13 6 78
do Ser humano
Morfofuncional I 20 6 120
Módulo III: Nascimento,
1ª 11 6 66
Crescimento e Desenvolvimento
2º Módulo IV: Vida Adulta e
9 6 54
Envelhecimento
Morfofuncional II 20 6 120
Atividade Integrada I 40 3 120
Anual
Habilidades Profissionais I 40 8 320
SUBTOTAL 920h 1104h

2ª SÉRIE

CARGA HORÁRIA CARGA


SÉRIE PERÍODO COMPONENTE CURRICULAR SEMANAS (Hora-relógio) HORÁRIA
CHS CHCC CHTA (50’)
Módulo V: Percepção,
9 6 54
Consciência e Dor
3º Módulo VI: Mecanismos de
11 6 66
Agressão e Defesa
Morfofuncional III 20 6 120
Módulo VII: Alcance, Preensão e
2ª 8 6 48
Manipulação
4º Módulo VIII: Mobilidade e
12 6 72
Locomoção
Morfofuncional IV 20 6 120
Atividade Integrada II 40 3 120
Anual
Habilidades Profissionais II 40 11 440
SUBTOTAL 1040h 1248h

57
3ª SÉRIE

CARGA HORÁRIA CARGA


COMPONENTE (Hora-relógio) HORÁRIA
SÉRIE PERÍODO SEMANAS
CURRICULAR (50’)
CHS CHCC CHTA
Módulo IX: Paresia,
12 6 72
Disestesia e Disautonomia
5º Módulo X: Trauma, Edema e
8 6 48
Reparo
Morfofuncional V 20 6 120
Módulo XI: Dispneia, Dor
3ª 12 6 72
torácica e Fadiga
6º Módulo XII: Incontinência,
8 6 48
Dor pélvica e Gestação
Morfofuncional VI 20 6 120
Atividade Integrada III 40 3 120
Anual
Habilidades Profissionais III 40 12 480
SUBTOTAL 1080h 1296h

4ª SÉRIE

CARGA HORÁRIA CARGA


COMPONENTE (Hora-relógio) HORÁRIA
SÉRIE PERÍODO SEMANAS
CURRICULAR (50’)
CHS CHCC CHTA
Saúde da Criança e do
5 16 80
Adolescente I
7º Saúde da Mulher I 5 16 80
Saúde do Idoso I 5 16 80
Saúde do Homem 5 16 80
4º Saúde da Criança e do 16 80
5
Adolescente II
8º Saúde da Mulher II 5 16 80
Saúde do Idoso II 5 16 80
Saúde do Trabalhador 5 16 80
Anual Habilidades Profissionais IV 40 2 80
SUBTOTAL 720h 864h

5ª SÉRIE

CARGA HORÁRIA CARGA


COMPONENTE (Hora-relógio) HORÁRIA
SÉRIE PERÍODO SEMANAS
CURRICULAR (50’)
CHS CHCC CHTA
Fisioterapia Traumato-
ortopédica, Reumatológica e 7 24 168
Esportiva
Fisioterapia Neurológica 7 24 168

Fisioterapia 24 168
7
Cardiorrespiratória
5º Estudo de caso
7 3 21
interdisciplinar
Fisioterapia em Terapia 24 168
Intensiva e Urgência e 7
10º Emergência
Fisioterapia em Oncologia 7 24 168
Estágio Eletivo 6 24 144
SUBTOTAL 1005h 1206h

58
9.2 RELAÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

CARGA
HORÁRIA
Nº ANO COMPONENTE CURRICULAR
(Hora-
relógio)
1 Módulo I: Bases Conceituais da Fisioterapia 42
2 Módulo II: Concepção e Formação do Ser humano 78

3 Morfofuncional I 120
4 Módulo III: Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 66
5 Módulo IV: Vida Adulta e Envelhecimento 54
8 componentes
6 curriculares Morfofuncional II 120
7 Atividade Integrada I 120
8 Habilidades Profissionais I 320
9 Módulo V: Percepção, Consciência e Dor 54
10 2º Módulo VI: Mecanismos de Agressão e Defesa 66
11 Morfofuncional III 120
12 8 Módulo VII: Alcance, Preensão e Manipulação 48
13 componentes Módulo VIII: Mobilidade e Locomoção 72
14 curriculares Morfofuncional IV 120
15 Atividade Integrada II 120
16 Habilidades Profissionais II 440
17 Módulo IX: Paresia, Disestesia e Disautonomia 72
18 Módulo X: Trauma, Edema e Reparo 48
19 3º Morfofuncional V 120
20 Módulo XI: Dispneia, Dor torácica e Fadiga 72
21 8 componentes Módulo XII: Incontinência, Dor pélvica e Gestação 48
22 curriculares Morfofuncional VI 120
23 Atividade Integrada III 120
24 Habilidades Profissionais III 480
25 Saúde da Criança e do Adolescente I 80
26 Saúde da Mulher I 80
27 4º Saúde do Idoso I 80
28 Saúde do Homem 80
29 Saúde da Criança e do Adolescente II 80
9 componentes
30 Saúde da Mulher II 80
curriculares
31 Saúde do Idoso II 80
32 Saúde do Trabalhador 80
33 Habilidades Profissionais IV 80
34 Fisioterapia Traumato-ortopédica, Reumatológica e Esportiva 168
35 Fisioterapia Neurológica 168

36 Fisioterapia Cardiorrespiratória 168
37 Fisioterapia em Terapia Intensiva e Urgência e Emergência 168
7 componentes
38 curriculares Fisioterapia em Oncologia 168
39 Estágio Eletivo 144
40 Estudo de caso Interdisciplinar 21
TOTAL 4.765h
Optativa 60
Carga horária total dos componentes curriculares 4825
Atividades complementares 200
Carga horaria total do curso 5025

OBS: Modelo para visualização da projeção de horários de aulas, encontra-se no


APÊNDICE IV.

59
10 ESTRUTURA DO CURSO

O curso apresenta um currículo condizente com os recursos humanos e


materiais disponíveis na UEPA que permita: atualizações permanentes do seu
conteúdo; apresente flexibilidade em termos de ofertas de atividades acadêmicas
para o desenvolvimento de trabalhos focados a problemas reais, considerando a
integração teoria/prática, possibilitando ao discente autonomia e responsabilidade
pela sua formação acadêmica.
Para visualizar adequadamente a distribuição da carga horária nos
semestres, apresentamos o quadro descritivo abaixo:

SEMESTRE CARGA HORÁRIA (60’) CARGA HORÁRIA (50’)


1º e 2º 920 h 18,3% 1.104h 18,3%
3º e 4º 1.040 h 20,6% 1.248h 20,6%
5º e 6º 1.080 h 21,4% 1.296h 21,4%
7º e 8º 720 h 14,3% 864h 14,3%
9º e 10º 1.005 h 20% 1.206h 20%
Optativa 60 h 1,1% 72h 1,1%
Carga horaria total 4.825h 96% 5.790 96%
Atividade complementar 200 h 3,9% 240h 3,9%
Carga horária total 5.025 h 100% 6.030h 100%

Art. 7º A formação do Fisioterapeuta deve garantir o desenvolvimento de estágios


curriculares, sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular
supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do curso de graduação em
Fisioterapia proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. (RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE
19 DE FEVEREIRO DE 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de
Graduação em Fisioterapia). No Curso de Fisioterapia da UEPA, o Estágio esta com
1.005h o que equivale a 20% do total da carga horária do curso, portanto estamos
com a porcentagem solicitada.

Ressalta-se que a carga horária mínima para integralização do curso em


5 anos, estabelecida pelo Parecer CNS/CES no. 8/2007 é de 4.000h,
considerando-se 60’ a hora/aula e 4800h ao se considerar 50’ a hora/aula. A
proposta referendada neste PPC é de 6030h (50’). Logo justifica-se que a
diferença de 1230h (50’) se faz necessária ao considerar a adoção de novas
metodologias para implementação do curso, assim como, a substituição de
disciplinas por módulos, os quais exigem maior tempo para construção e
discussão dos componentes curriculares. Ressalta-se ainda que para implantação
não haverá necessidade de aumento no quantitativo de professores caso seja
contemplada o número de vagas solicitadas para o concurso docente de 2016.

60
Atualmente o projeto pedagógico do curso contempla a adesão de oito
departamentos para 40 vagas ofertadas em Belém e 30 em Santarém. A
adequação de todo o PPC deverá levar em consideração a lotação de docentes
obedecendo o limite máximo da obrigatoriedade de cumprimento da carga
horaria, contudo deve-se considerar que atualmente o corpo docente não é pleno
na qualidade de efetivos, assim pode haver necessidade de aquisição de novos
professores quando houver lacunas no corpo docente durante o avanço na
integralização plena de todos os componentes curriculares.

61
11. EMENTÁRIO
1º ANO

UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º


CH: 42h
Módulo I: Bases Conceituais da Fisioterapia (DCMH) PERÍODO: 1º
OBJETIVO
Instrumentalizar o estudante à proposta e à organização do curso de Fisioterapia da Universidade
do Estado do Pará, introduzindo conhecimentos fundamentais para a profissão e as diferentes
metodologias para a sua operacionalização.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Projeto político-pedagógico do curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará. -
História e evolução científico-social da Fisioterapia. Fisioterapia no Brasil e no mundo. Fisioterapia
e Ciência.
- Regulamentação da profissão e legislação profissional. Ética profissional. Vocação.
- Fundamentos da Fisioterapia: objeto de estudo, objeto de trabalho e noções dos principais
recursos utilizados.
- O papel do fisioterapeuta na equipe de saúde.
- Áreas de atuação do fisioterapeuta e atuação na equipe de saúde.
- Sistema de Saúde no Brasil e no mundo - Público e Privado;
- Formação acadêmica e profissional (pré-requisitos, competências e habilidades). Desafios atuais
da profissão.
- Ensino da fisioterapia no Brasil. Metodologias de ensino-aprendizagem.
- Auto-aprendizado. Organização da vida de estudos na universidade.
- Teorias interpretativas do Processo saúde – doença e seus determinantes.
- Correlações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
DE LISA. Tratado de Medicina de Reabilitação. São Paulo: Manole, 2000
O’SULLIVAN, S. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. São Paulo: Manole, 2002
REBELATTO, J.R. Fisioterapia no Brasil. São Paulo: Manole, 2003.

Complementar
BATTISTI, M; QUIRINO, G. Ética do Cuidado: Código de Ética da Fisioterapia e da Terapia
Ocupacional. São Paulo: Musa, 2006.
BYNUM, W. História da Medicina. L&Pm Editores, 2011.
COFFITO. PT- Brasil. Site do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Disponível
em < http://www.coffito.org.br>.
GOMES, B. A Criação dos Primeiros Hospitais. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.
SASTRE, G. Aprendizagem Baseada em Problemas. São Paulo: Summus, 2009.
STARKEY, C. Recursos Terapêuticos em Fisioterapia. São Paulo: Manole, 1999.

62
UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º
CH: 78h
Módulo II: Concepção e Formação do Ser humano (DCMH) PERÍODO: 1º
OBJETIVO
Compreender a concepção e a formação do ser humano nos mais variados aspectos (biológicos,
sociais, culturais, epidemiológicos e psicológicos).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Reprodução normal. Concepção.
- Organogênese/Desenvolvimento embrionário e fetal. Diferenciação sexual.
- Gestação normal. Modificações fisiológicas da gestação e funcionalidade.
- Gestação de risco. Gemelaridade. Gestação na adolescência.
- Epidemiologia da gestação.
- Saúde da gestante, hábitos, vícios e teratogenia. Abortamento.
- Noções de Assistência pré-natal (objetivos e políticas públicas).
- Relacionamento materno/paterno no desenvolvimento do novo ser. Vínculo mãe-bebê. Gravidez
indesejada. Importância do novo ser no núcleo familiar.
- Sexualidade humana. Identidade sexual. Planejamento familiar.
- Correlações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BLOOM, S. L. Obstetrícia de Williams. São Paulo: Manole, 2011.
GRIFFITHS, A.J.F.; WESSLER, S.R.; LEWONTIN, R.C.; GELBART, W.M.; SUZUKI, D.T.; MILlER,
J.H. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
SADLER, T. W. L. Embriologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

Complementar
EYNARD, R.; VALENTICH, M. A.; ROVASIO, R. A. Histologia e Embriologia Humana. 4ª ed. São
Paulo: Manole, 2010.
FRANCO, M. Patologia: Processos Gerais. São Paulo, Atheneu, 2010.
GARCIA, S. M. L. Embriologia. São Paulo: Manole, 2011.
GARTNER, L. P. Atlas Colorido de Histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GIBNEY, F. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,, 2010.
GIORDANO, M. G. Endocrinologia Ginecológica e Reprodutiva. Rubio, 2009.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
HOPKINS, J. Manual de Ginecologia e Obstetrícia. São Paulo: Manole,, 2012.
JORDE, L. B. Genética Médica. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010.
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
VAZ, F. A. C. Neonatologia. São Paulo: Manole, 2010.
WEIR, J. Atlas de Anatomia Humana em Imagens. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.

63
UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º
CH: 120h
Morfofuncional I (DMCF) PERÍODO: 1º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante conhecimento das estruturas anatômicas (macro e microscópicas) que
compõem os vários sistemas do corpo humano, bem como sua origem e desenvolvimento, a fim
de entender a organização do ser humano normal, relacionando estes conhecimentos com suas
principais funções e aplicações utilizando uma linguagem adequada.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Uso livre de ferramentas de ensino desde que centradas no aluno.
EMENTA
- Introdução à Biologia celular e molecular, Genética, Embriologia, Histologia, Anatomia e
Fisiologia humanas.
- Níveis de organização dos seres vivos.
- A célula: unidade da vida/tipos celulares. Microscopia: tipos celulares.
- Biomembranas: composição, permeabilidade e transporte.
- Núcleo: Envoltório nuclear e nucléolo (cromatina, cromossomos e conceito de gene; Envoltório
nuclear, tipos de RNAs e nucléolo; Replicação, reparo e mutações; e Controle da expressão
gênica).
- Via de biossíntese e secreção (retículo endoplasmático, Complexo de Golgi, lisossomos).
Peroxissomos. Citoesqueleto e motilidade celular. Adesão celular. Matriz extra-celular.
- Diferenciação celular. Funções celulares.
- Ciclo celular: mitose e meiose. Replicação, mutações e reparo do DNA. Transcrição e tipos de
RNA. Regulação do meio interno (Homeostase).
- Bases genéticas da hereditariedade e expressão gênica.
- Características gerais dos tecidos biológicos (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso).
- Conceitos, divisões, posições, terminologia e variações anatômicas.
- Anatomia dos Sistemas Reprodutores feminino e masculino. Fisiologia reprodutiva
(Gametogênese, Fecundação, Clivagem e Nidação, Desenvolvimento embrionário e fetal).
Correlações teórico-práticas.
- Histologia do Sistema Hematológico. Fisiologia hematopoiética (Hematopoiese; Hemostasia e
coagulação sanguínea; Tipos sanguíneos). Correlações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ALBERTS, B; JOHNSON, A.; WALTER P. Biologia Molecular da Célula. São Paulo: Manole, 2009.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.

Complementar
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2007.
GARTNER, L. P. Atlas Colorido de Histologia.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto e Atlas., 2010.
GRIFFITHS, A. J. F. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
KOPPEN, B.; BERNE, L. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

64
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 1º
Módulo III: Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento CH: 66h
PERÍODO: 2º
(DCMH)
OBJETIVO
Compreender o nascimento, o crescimento e o desenvolvimento humanos nos mais variados
aspectos (biológicos, sociais, culturais, epidemiológicos, psicológicos, clínicos e funcionais).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Mecanismos básicos e vantagens/desvantagens do parto normal e cirúrgico.
- Recém-nascido (pré-termo, a termo, pós-termo). Cuidados ao parto, ao recém-nascido, à criança
e ao adolescente.
- Principais problemas relacionados ao recém-nascido pré-termo e pós-termo. Vínculo mãe-filho.
- Diferenças da criança e do adulto. Mecanismos fisiológicos do crescimento somático normal:
pondero-estatural, puberal e psicossexual da criança e do adolescente.
- Higiene física e mental. Desenvolvimento têmporo-mandibular, bucal e dentário. Noções de
estado nutricional e nutrição infantil. Aleitamento materno.
- Maturação e desenvolvimento do sistema digestório e neuropsicomotor. Desenvolvimento infantil
(motor grosseiro, motor adaptativo, social e linguagem): características e fatores interferentes.
Bases do processo de aquisição da habilidade motora infantil. Psicomotricidade.
- Uso de drogas. Doenças sexualmente transmissíveis. Abuso, violência e maus-tratos. Trauma na
criança e no adolescente.
- Políticas de saúde voltadas à Saúde da Criança e do Adolescente. Vacinação. Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Indicadores de Saúde. Mortalidade infantil. Interdisciplinariedade.
- Farmacopediatria: Farmacologia na população pediátrica e efeitos na saúde funcional infantil.
- Correlações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BLOOM, S. L., M.D. Obstetrícia de Williams. São Paulo: Manole,, 2011.
KLIEGMAN, R. M. Nelson: Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Santos, 1996.
Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente.
BURNS, Y. R.; MACDONALD, J. Fisioterapia e crescimento na infância. Rio de Janeiro: Santos,
1999.
GALVÃO, A. M. Bioética – A Ética à serviço da vida. Santuário, 2009.
GIBNEY, F. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. São Paulo: Manole,, 2012.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 2. ed.
São Paulo: Manole, 2003. 591 p.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.
TECKLIN, J. S. Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. São Paulo: Manole,, 2002
VAZ, F. A. C. Neonatologia. São Paulo: Manole, 2010.

65
UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º
CH: 54h
Módulo IV: Vida Adulta e Envelhecimento (DCMH) PERÍODO: 2º
OBJETIVO
Compreender a vida adulta e o envelhecimento humanos nos mais variados aspectos (biológicos,
sociais, culturais, epidemiológicos, psicológicos, clínicos e funcionais).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Indivíduo adulto: estilo de vida, nutrição e atividade física; fatores de risco cardiovasculares
(hipertensão, tabagismo, stress, diabetes, dislipidemias); fatores de risco para o câncer
(tabagismo, meio ambiente, genética, alimentação); indicadores de saúde, características
somáticas, doenças ocupacionais, fisiopatologia do stress.
- Senescência e Senectude: conceitos, diagnóstico diferencial e implicações em órgãos e
sistemas.
- Processo de envelhecimento normal: modificações fisiológicas do envelhecimento.
Gerontogênese: estresse oxidativo e antioxidantes. Características somáticas do idoso.
- Fisiologia neuromuscular no Idoso. Modificações no Ciclo sono-vigília.
- Envelhecimento saudável e qualidade de vida: prevenção; exercício físico e mental; e hábitos
alimentares. Idoso frágil.
- Envelhecimento e suas repercussões na autonomia, na independência e na saúde funcional na
pessoa idosa. Dificuldades do idoso frente às perdas funcionais e invalidez.
- Aspectos demográficos e epidemiológicos do envelhecimento. Agressores ambientais. Idoso e a
sociedade (identidade; aspectos socioeconômicos e culturais do processo de envelhecer;
sexualidade; limites e preconceitos; acessibilidade; acesso a serviços de saúde; instituições de
longa permanência). Políticas de saúde voltadas à Saúde do idoso.
- Idoso e a família: cuidadores; asilamento; realidade da prática de isolamento.
- Violência e maus-tratos. Trauma no Idoso: quedas e acidentes.
- Tabagismo. Alcoolismo. Uso e abuso de drogas
- Indicadores de Saúde. Mortalidade e morbidade. Estatuto do Idoso. Avaliação multidimensional
do Idoso. Interdisciplinariedade.
- Farmacogeriatria e polifarmácia: farmacologia na população geriátrica e efeitos na saúde
funcional dos idosos (potencial tóxico e iatrogênico).
- Bioética, ética e moral da finitude da vida e processo de morrer: Eutanásia, morte digna e
cuidados paliativos.
- Correlações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUSIELLO, D. C. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso.
CACIAM, R. Psicossomática, Psicooncologia e Câncer. Paco Editorial, 2011.
FARINATTI, P. T. Envelhecimento: Promoção da saúde e exercício. São Paulo: Manole, 2008.
FRANCO, M. Patologia: Processos Gerais. São Paulo, Atheneu, 2010.
GALVÃO, A. M. Bioética: A Ética à serviço da vida. Santuário, 2009.
GIBNEY, F. Introdução à Nutrição Humana Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GRACIA, D. Pensar a Bioética – Metas e Desafios. São Paulo: Loyola, 2010.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. São Paulo: Manole,, 2012.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
HOSSNE, W. S.; PESSINI, L.; SIQUEIRA, J. E. Bioética em Tempos de Incerteza. São Paulo:
Loyola, 2010.
LITI; ZALLI M. Geriatria para Clínicos: Medicina Aplicada à Terceira Idade. Rio de Janeiro:
Revinter, 2012.
LOPES, A. C. Eutanásia, Ortonásia e Distanásia. São Paulo, Atheneu, 2011.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
MARTINS-COSTA, J. Bioética e Responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
MORAES, E. N. Princípios Básicos de Geriatria e Gerontologia. Coopmed, 2008.
SANTORO, L. F. Morte digna – O direito do paciente terminal. Juruá, 2010.

66
UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º
CH TOTAL: 120h
Morfofuncional II (DMCF) PERÍODO: 2º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante conhecimento das estruturas anatômicas (macro e microscópicas) que
compõem os vários sistemas do corpo humano, bem como sua origem e desenvolvimento, a fim
de entender a organização do ser humano normal, relacionando estes conhecimentos com suas
principais funções e aplicações utilizando uma linguagem adequada.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Uso livre de ferramentas de ensino desde que centradas no aluno.
EMENTA
- Introdução à Bioquímica e Biofísica.
- Água e sais minerais. Biomoléculas (carboidratos, lipídios, proteínas e moléculas combinadas) e
interações moleculares. Enzimas, co-enzimas e vitaminas.
- Via glicolítica. Ciclo de Krebs e via das pentoses. Mitocôndria e cadeia respiratória.
Gliconeogênese. Metabolismo do Glicogênio.
- Metabolismo de lipídios.
- Metabolismo de compostos nitrogenados.
- Integração metabólica. Síntese de proteínas. Comunicação celular. Sinalização celular.
Segundos mensageiros.
- Potencial de membrana e potencial de ação. Excitabilidade celular: sistema nervoso e muscular
(condução nervosa e mecanismo molecular de contração muscular). Correlações teórico-práticas.
- Anatomia da parede abdominal
- Anatomia da Pelve e do períneo
- Desenvolvimento Neuropsicomotor
- Puberdade
- Envelhecimento humano
- Anatomia do Sistema Digestório. Fisiologia e bioquímica digestória (Motilidade, funções
secretoras, digestão e absorção gastrintestinais). Correlações teórico-práticas.
- Anatomia do Sistema Endócrino. Fisiologia e bioquímica endócrina (Secreção hormonal, Controle
endócrino do crescimento e do metabolismo). Disreguladores endócrinos. Correlações teórico-
práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ALBERTS, B; JOHNSON, A.; WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. São Paulo: Manole,
2009.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.

Complementar
CAMPBELL, M. K. Bioquímica. São Paulo: Manole, 2001.
CARVALHO, H. F. & RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula. 2a ed. São Paulo: Manole, 2007.
GIBNEY, Frank. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
KOPPEN, B.; BERNE, L. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
VILLAR, L. Endocrinologia: Casos Clínicos Comentados. Medbook, 2011.
WILLIANS, R. H. Tratado de Endocrinologia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

67
UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º
CH: 120h
Atividade Integrada I (DCMH) PERÍODO: 1º e 2º
OBJETIVO
Articular a integração dos eixos do curso levando em consideração as dimensões (psicológica,
biológica e social) do homem, favorecendo a correlação teórico/prática entre os módulos e
estreitando os laços entre a academia, os serviços de saúde e a comunidade; Desenvolvendo
habilidades de comunicação e relações interpessoais para facilitar o trabalho em equipe
multidisciplinar e realizando atividades multiprofissionais integrando-as ao contexto sócio-sanitário
das unidades básicas e das equipes de saúde da família, conhecendo a realidade de saúde local.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1º Período
1. Exposição interativa dialogada;
2. Seminário integrador;
3. Visitas técnicas em espaços da universidade e da comunidade.
2º Período
1. Exposição interativa dialogada;
2. Seminário integrador;
3. Visitas técnicas em espaços da universidade e da comunidade e cenários de atuação
profissional em saúde (atenção primária)
Elaboração e planejamento de ações de intervenção.
4. Interação Comunitária.
Atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças e agravos.
EMENTA
1º Período
DIMENSÃO: O ESPAÇO UNIVERSITÁRIO
- Metodologias ativas de ensino-aprendizagem (ênfase: problematização). Dificuldades com as
novas metodologias.
- Relações interpessoais e trabalho em equipe multidisciplinar.
- Qualidade de vida e saúde.
- Saúde ocupacional.
- Temas locais (da própria universidade).
- Temas transversais: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual,
educação para o trânsito.
- Seminário integrador (módulos I e II – assuntos acordados em conjunto com todos os docentes
do semestre).
- Ação(ões) de intervenção
2º Período
DIMENSÃO: A COMUNIDADE
- Metodologias ativas de ensino-aprendizagem (ênfase: problematização).
- Relação Terapeuta-Comunidade (apresentação pessoal, comunicação verbal e não-verbal,
atitudes frente aos grupos).
- Conceitos e modelos de saúde. Processo saúde-doença e suas teorias interpretativas nas
populações humanas.
- Aspectos culturais, sociais e econômicos na saúde.
- Análise da situação de saúde. Produção da saúde.
- Objetivos e responsabilidades da saúde pública.
- Sistemas de saúde: sistemas comparados (no Brasil e no mundo), história e evolução do sistema
de saúde brasileiro, reforma sanitária. SUS. Níveis de atenção à saúde. Sistema local de saúde.
- Saneamento Básico como fator de influência na saúde das pessoas.
- Estratégias de abordagem comunitária. Princípios e diretrizes do SUS.
- Área de abrangência e de influência da USF/ESF – territorialização com identificação de áreas
de risco.
- Gestão da atenção a saúde e participação da comunidade no município.
- Modelos assistenciais: PACS, ESF e NASF. Referência e Contra-referência.
- Noções de epidemiologia (doenças transmissíveis, doenças e agravos não-transmíssiveis,
medidas de frequência das doenças, indicadores de saúde e processos epidêmicos). Transição
demográfica, epidemiológica e nutricional. Vigilância em saúde: vigilância epidemiológica,
vigilância sanitária, vigilância ambiental e saúde do trabalhador. Meio ambiente e sustentabilidade.
- Seminário integrador (módulos III e IV – assuntos acordados em conjunto com todos os docentes
do semestre).
- Ação(ões) de intervenção.

68
BIBLIOGRAFIA
Básica
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2000.
REBELETTO, B. Fisioterapia no Brasil, São Paulo: Manole, 1987.
ROSEN. G. Uma história da saúde pública. 2ª ed. São Paulo: UNESP, 1994.
ROUQUAYROL, Z. M. Epidemiologia & saúde. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Meosi, 2001.

Complementar
BARROS, F. B. M. O Fisioterapeuta na saúde da população. Rio de Janeiro: Fisiobrasil, 2002.
BENSOUSSAN, E.; ALBIERI, S. Manual de higiene, segurança e medicina do trabalho. Rio de
Janeiro: São Paulo, Atheneu, s.d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso.
COHN, A. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1999.
Distrito Sanitário: O Processo Social de Mudança das Práticas Sanitárias do SUS. 2ª ed. São
Paulo: Hucitec/ ABRASCO, 1994.
ERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 1998.
FLETCHER, W. Epidemiologia clínica. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FORATINI, O.P. Epidemiologia geral. 2ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996.

69
UNIDADE CURRICULAR ANO: 1º
CH TOTAL: 320h
Habilidades Profissionais I (DLLT/DMEI/DCMH) PERÍODO: 1º e 2º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de variadas habilidades voltadas à prática
profissional, no que tange aos aspectos técnico-profissionalizantes, interpessoais e
multidisciplinares, objetivando condutas claras, eficazes e éticas, que preparem o futuro
profissional às principais necessidades de saúde da população. Visa ainda abordar as dimensões
do ser humano além do ser biológico, mecânico e racional, em uma totalidade integrada e
holística, com alma, espiritualidade, história de vida, sentimentos, experiências e peculiaridades
que o caracterizam como único e também como pertencente a um(a) grupo/sociedade que
também tem suas características históricas, culturais, ideológicas e representações sociais,
fornecendo subsídios para a transversalidade dos temas relevantes acerca das bases para a
formação humanística, social e cidadã do profissional fisioterapeuta.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas expositivas-dialogadas; Teórico-Prática em Laboratório; Jogos Dramáticos; Discussões;
Estudos dirigidos.
EMENTA
1º Período
- Comunicação verbal e não-verbal.
- Resumo, resenha, fichamento e plágio.
- Comunicação social. Trabalho em equipe multidisciplinar e relações interpessoais.
- Construção do conhecimento. Evolução histórica da racionalidade científica.
- O método etnográfico. Observação e entrevista como instrumentos do trabalho em saúde.
- Metodologia científica e a universidade. Escrita científica. Normas da ABNT e Vancouver.
- Informática básica
- A organização da vida de estudos na universidade.
- Moral. Valores. Ética. Ética profissional. Princípios bioéticos.
- Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia
- Psicologia: definição e objeto de estudo. Importância na área da saúde.
- Noções sobre processos mentais: consciência, inconsciência, formas de pensamento e
inteligências múltiplas. Psicologia e Desenvolvimento humano.
- Sociedade, comunidade, cultura e saúde. Dinâmica dos conflitos sociais. Moral e cívica.
- Formação política e cidadania. Responsabilidade social, política e civil.
- Evolução do meio técnico-científico-informacional e globalização.
2º Período
- Relação terapeuta-paciente: apresentação pessoal, atitudes frente ao paciente (postura,
posicionamento, ações e reações, comunicando más notícias) e humanização.
- Anamnese e suas peculiaridades nas diferentes fases do ciclo vital
- Sinais Vitais
- Iniciação ao exame físico
- Problemática científica. Bases do esquema geral de um projeto de pesquisa.
- Tipos de estudos científicos. Fundamentos da investigação científica.
- População e amostra. Processos de amostragem.
- Métodos quantitativos e qualitativos de análise. Medidas de tendência central e dispersão. Testes
estatísticos.
- Tipos psicológicos. Desenvolvimento da identidade. Noções de Psicossomática: relações
psique/emoções/doença psicossomática. Transferência e Contra-transferência.
- Noções de abordagem psicológica: Gestalt e Psicanálise.
- A aprendizagem como um processo compartilhado.
- Noções de Tanatologia (entendimento sobre o processo da morte e o morrer).
- Abordagem holística do ser humano. Psicomotricidade, vivência corporal e toque humano.
- Filantropia. Terceiro Setor. Aspectos sociais nas situações de saúde. Políticas sociais. Pesquisa
social em saúde.
- Cuidados paliativos. Aspectos éticos em pesquisa com seres humanos e animais. Declaração de
Nuremberg. Declaração de Helsinque. Diretrizes éticas internacionais para pesquisas biomédicas
com seres humanos. Resolução 466/12.
- Discussões/seminários: Relatório Belmont. Uso da talidomida. “Caso Brooklyn”. “Caso
Willowbrook”. “Caso Tuskegee”. “Caso Henrieta Lacks”.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CARVALHO, M. C. M. de. Metodologia científica: fundamentos e técnicas. 22ª ed.
HELMAN, C. G. Cultura, Saúde e Doença. São Paulo: Manole, 2009.

70
PORTO, C.C.; PORTO, A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
Complementar
BERLINGUER, G. A Doença. São Paulo: Hucitec, 1998.
BERLINGUER, G. Ética da Saúde. São Paulo: Hucitec, 1996.
BLUMENFIELD, M.; TIAMSON-KASSAB, M.; Medicina Psicossomática. São Paulo: Manole,, 2009.
BRAGA, J. L. O problema de pesquisa: como começar a pesquisa científica. Cortez. 2009.
BRASIL, L. M. (org.). Informática em Saúde. Eduel, 2008.
CARRIO, F. B. Entrevista Clínica – Habilidades de Comunicação. São Paulo: Manole,, 2012.
CHAUÍ, M. Ideologia. In: Convite à Filosofia. São Paulo, Ática, 2000.
COFFITO. PT- Brasil. Site do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Disponível
em < http://www.coffito.org.br>.
FRAGOSO, S. Métodos de Pesquisa para Internet. SULINA, 2011.
FREYRE, G. Sociologia Médica. REALIZAÇOES, 2009.
GALVÃO, A. M. Bioética – A Ética à serviço da vida. Santuário, 2009.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro. Zahar editores. 1978.
GRACIA, D. Pensar a Bioética – Metas e Desafios. São Paulo: Loyola, 2010.
HOSSNE, W. S.; PESSINI, L.; SIQUEIRA, J. E. Bioética em Tempos de Incerteza. São Paulo:
Loyola, 2010.
JEKEL, J. F. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. São Paulo: Manole,, 2005.
KAUFMANN, A. De estudante a médico: a psicologia médica. Casa do Psicólogo, 2011.
LAKATOS, E. M.. Metodologia do Trabalho Cientifico. Atlas, 2011.
MARTINS-COSTA, J. Bioética e Responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
MARTINS, C. Perspectivas da Relação Medico-Paciente. São Paulo: Manole,, 2011.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo. Cosac & Naify. 2003[1950].
MINAYO, M. C. de S.. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 8 edição. São
Paulo-Rio de Janeiro. Hucitec. 2008.
OLIVEIRA, M. Como Fazer Pesquisa Qualitativa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008
PEREIRA, P. M. F. L. Relação Médico-paciente. Rio de Janeiro: LUMEN JURIS, 2012.
TEIXEIRA, E. As três metodologias. Acadêmica, da Ciência e da Pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes,
2011.
VIEIRA, S. Bioestatística: Tópicos Avançados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

71
2º ANO

UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º


CH: 54h
Módulo V: Percepção, Consciência e Dor (DCMH) PERÍODO: 3º
OBJETIVO
Compreender os mecanismos fundamentais que regem os fenômenos perceptivos, de consciência
e dolorosos nos mais variados aspectos (biológicos, sociais, culturais epidemiológicos,
psicológicos, clínicos e funcionais).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Organização e generalidades do sistema nervoso.
- Áreas funcionais do córtex cerebral: primárias e secundárias.
- Sensações somáticas [Classificação/Modalidades; Vias sensitivas aferentes e eferentes.
- Dor (Tipos: lenta/rápida/referida/visceral, receptores, vias, supressão encefálica e medular da
dor, recursos terapêuticos da dor). Dor fantasma.
- Posição corporal (propriocepção e equilíbrio)].
- Órgãos do sentido especiais (ênfase: sistemas auditivo e visual).
- Sensibilidade da pele. Processos de adaptação e acomodação sensorial.
- Neurobiologia das funções mentais: memória, aprendizado, linguagem e funções executivas.
Aspectos psicoafetivos do ser humano. Dor psicogênica.
- Consciência: Níveis e estados (sono, vigília, insônia, demência).
- Estresse, humor e afeto. Abuso de substâncias psicoativas.
- Aspectos sociais, econômicos e culturais da dor na populações humanas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUSIELLO, D. C. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Complementar
BLUMENFIELD, M.; TIAMSON-KASSAB, M.; Medicina Psicossomática. São Paulo: Manole,, 2009.
BRASILEIRO FILHO, G. BOGLIOLO: Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CACIAM, R. Psicossomática, Psicooncologia e Câncer. Paco Editorial, 2011.
DUUS, P. Diagnóstico topográfico em neurologia: anatomia, fisiologia, sinais, sintomas. Rio de
Janeiro: Cultura Médica, 1997.
FRIEDMAN, M. Transtorno de Estresse Agudo e Pós-traumático. São Paulo: Manole,, 2009.
GALVÃO, A. M. Bioética: A Ética à serviço da vida. Santuário, 2009.
GRACIA, D. Pensar a Bioética: Metas e Desafios. São Paulo: Loyola, 2010.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo : Manole, 1993.
RAMOS, S. S. Corpo e Mente. Martins Fontes, 2010.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SHEALY, N.; CHURCH, D. Medicina da Alma. CULTRIX, 2011.
SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 2ª ed.
São Paulo: Manole, 2003. 591 p.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.

72
UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º
CH: 66h
Módulo VI: Mecanismos de Agressão e Defesa (DCMH) PERÍODO: 3º
OBJETIVO
Compreender as principais formas de agressão ao organismo humano e os mecanismos de
resposta do organismo agredido nos mais variados aspectos (biológicos, sociais, culturais,
epidemiológicos, psicológicos, clínicos e funcionais).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Introdução aos processos patológicos e defesas do organismo.
- Estresse e mecanismos de adaptação. Agentes estressores intra e extracorporais.
- Tolerância à atividade e fadiga.
- Mecanismo de agressão por fármacos, agentes xenobiológicos, agentes biológicos (vírus,
bactérias, fungos, protozoários, helmintos e artrópodes), psicológicas
- Mecanismos das doenças infecciosas (Transmissão; Interação parasita-hospedeiro; Ciclo
Biológico de Manutenção do Microorganismo; Repercussão sistêmica frente à infecção; Resposta
imune à infecção).
- Imunidade inata e adaptativa. Inflamação aguda e crônica.
- Mecanismos de defesa: dor, febre, tosse, medo, espirro (reflexos); tegumento, peristaltismo e
secreções. Proteção da microbiota, sistema complemento, proteínas da fase aguda e coagulação.
- Reação orgânica a cirurgias.
- Transtornos da resposta imunológica (Imunodeficiências; Hipersensibilidade; Doenças
autoimunes). Transplantes. Imunizações.
- Controle da temperatura corporal e suas alterações (hipotermia, febre e hipertemia).
- Neoplasias e a relação terapeuta-paciente-familiares.
- Recursos terapêuticos da inflamação e da febre.
- Aspectos sociais, econômicos e culturais do adoecimento humano nas diferentes populações.
- Aplicabilidade e importância do estudo da Fisiopatologia das disfunções Infectoparasitárias à
realidade do Fisioterapeuta.
- Aspectos bioéticos da pesquisa com seres humanos e animais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. & POBER, J.S. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
AUSIELLO, D. CECIL – Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Complementar
BLUMENFIELD, M.; TIAMSON-KASSAB, M.; Medicina Psicossomática. São Paulo: Manole, 2009.
BRASILEIRO FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CACIAM, Rogério. Psicossomática, Psicooncologia e Câncer. Paco Editorial, 2011.
FRIEDMAN, M. Transtorno de Estresse Agudo e Pós-traumático. São Paulo: Manole,, 2009.
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2011.
PASSAGLI, M. Toxicologia Rio de Janeiro: Forense. Millennium, 2011.
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
TORTORA, G. J. Microbiologia. São Paulo: Manole,, 2005.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo: Atheneu, 2010.

73
UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º
CH TOTAL: 120h
Morfofuncional III (DMCF) PERÍODO: 3º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante conhecimento das estruturas anatômicas (macro e microscópicas) que
compõem os vários sistemas do corpo humano, bem como sua origem e desenvolvimento, a fim
de entender a organização do ser humano normal, relacionando estes conhecimentos com suas
principais funções e aplicações utilizando uma linguagem adequada.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Uso livre de ferramentas de ensino desde que centradas no aluno.
EMENTA
- Introdução à Patologia, Microbiologia, Parasitologia e Imunologia.
- Mecanismos de lesão celular (reversível e irreversível). Adaptação celular. Atrofia, hipotrofia,
hipertrofia, hiperplasia, metaplasia. Displasias e neoplasias.
- Apoptose, necrose, isquemias e fibrose.
- Inflamação e Infecção. Proteção da microbiota, sistema complemento, proteínas da fase aguda e
coagulação. Líquidos articulares.
- Aterosclerose, embolia, neoformação.
- Mecanismos de defesa: tegumento, peristaltismo, secreções, dor, febre, tosse, medo, espirro
(reflexos).
- Mecanismo de agressão por fatores externos: fármacos, agentes biológicos (vírus, bactérias,
fungos, protozoários, helmintos e artrópodes), agentes xenobiológicos, radioativos e psicológicos.
- Doenças infectoparasitárias que mais acometem as populações da região amazônica (doenças
endêmicas e hiperendêmicas).
- Síndromes infecciosas. Doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas e
animais peçonhentos e venenosos. História natural da doença, fisiopatologia, manifestações
clínicas e diagnóstico de distúrbios como: Hanseníase, Tuberculose, HTLV, HIV, Dengue, Febre
Amarela, Malária, Leishmaniose, Tétano, Leptospirose, Hantavirose, Hepatites, Raiva, Micoses
Profundas e Sistêmicas. Intoxicações exógenas. Intoxicações por metais pesados (mercúrio).
- Imunodeficiências e Imunodepressão. Hipersensibilidade e auto-imunidade. Bases
farmacológicas dos anti-inflamatórios e antipiréticos.
- Ciclo celular (normal e patológico). Biologia celular e moleculares do Câncer.
- Anatomia do Sistema Nervoso.
- Propriedades emergentes do sistema nervoso.
- Áreas funcionais do córtex e suas relações com linguagem, memória, inteligência e
comportamento. Sistema nervoso autônomo do ponto de vista morfofisiológico.
- Vascularização do sistema nervoso. Líquido cerebrospinal.
- Fisiologia das sensações e dos ritmos biológicos (Divisão anatômica e funcional do sistema
nervoso. Sistema nervoso central e periférico. Sistema nervoso: central, autonômico e periférico
(nervos cranianos, dermátomos e nervos torácicos); formação de plexos (cervical, braquial e
lombossacral); níveis funcionais da medula espinal.
- Neurotransmissores, vias sensitivas e circuitos neuronais. Receptores sensoriais: localização e
funções sensoriais. Neurofarmacologia.
- Patofisiologia da Dor e suas modulações.
- Anatomia do Sistema Tegumentar. Fisiologia tegumentar (Receptores sensoriais: localização e
funções sensoriais. Correlações teórico-práticas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. & POBER, J.S. Imunologia Celular e Molecular. 6 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
BRASILEIRO FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Complementar
CACIAM, R. Psicossomática, Psicooncologia e Câncer. Paco Editorial, 2011.
FRIEDMAN, M. Transtorno de Estresse Agudo e Pós-trauma. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011
KOPPEN, B.; BERNE, L. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
LEÃO, R. N. Q. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Enfoque Amazônico. Cejup: Pará, 1997.
MALAGUTTI, W. Imunização, Imunologia e Vacina. Rubio, 2011.
NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São Paulo, Atheneu, 2011.
PASSAGLI, M. Toxicologia Rio de Janeiro: Forense. Millennium, 2011.

74
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
RIO DE JANEIRO: SANTOS, L. L. Oncologia Oral. Lidel, 2011.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
TORTORA, G. J. Microbiologia. São Paulo: Manole, 2005.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo: Atheneu, 2010.
WEIR, J. Atlas de Anatomia Humana em Imagens. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

75
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 2º
Módulo VII: Alcance, Preensão e Manipulação CH TOTAL: 48h
PERÍODO: 4º
(DCMH)
OBJETIVO
Compreender os principais fenômenos e as relações mais relevantes das disfunções do
movimento humano envolvendo os membros superiores, nos mais variados aspectos
(biomecânicos, cinesiológicos, fisiopatológicos, sociais, culturais, epidemiológicos, psicológicos,
clínicos e funcionais).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Controle motor: Conceitos. Bases. Natureza do movimento humano.
- Teorias do controle motor. Teoria científica e prática clínica (abordagem de neurofacilitação;
abordagem orientada à tarefa).
- Aprendizagem motora (teorias; estágios; aplicações práticas; recuperação da função).
- Restrições do controle motor: aspectos clínico-funcionais.
- Neuroplasticidade e Psicomotricidade.
- Alcance, preensão e manipulação normais (Teorias do controle neural; Localização de alvos).
Mudanças no decorrer da vida (Infância; Envelhecimento).
- Alcance, preensão e manipulação anormais (Problemas de localização do alvo e de alcance e
preensão; Apraxia). Testes e escalas funcionais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CARR, J.; SHEPHERD, R. Alcance e Manipulação. In: Reabilitação Neurológica: Otimizando o
Desempenho Motor. 1.ed. São Paulo: Manole, 2007.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Santos, 1996.
SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 2a ed.
São Paulo: Manole, 2003. 591 p.

Complementar
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BOBATH, B. e BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São
Paulo: Manole, 1978.
BURNS, Y R.; MACDONALD, J. Fisioterapia e crescimento na infância. Rio de Janeiro: Santos,
1999.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
KLIEGMAN, R.M. Nelson: Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.
TECKLIN, J. S. Fisioterapia pediátrica. 3 ed. São Paulo: Manole, 2002.

76
UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º
CH TOTAL: 72h
Módulo VIII: Mobilidade e Locomoção (DCMH) PERÍODO: 4º
OBJETIVO
Compreender os principais fenômenos e as relações mais relevantes das disfunções do
movimento humano envolvendo o tronco e os membros inferiores, nos mais variados aspectos
(biomecânicos, cinesiológicos, fisiopatológicos, sociais, culturais, epidemiológicos, psicológicos,
clínicos e funcionais).
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Controle postural: Conceitos. Bases. Controle postural normal (Controle da postura vertical
imóvel).
- Desenvolvimento do controle postural (Teorias; Perspectiva dos sistemas).
- Envelhecimento e controle postural (Indicadores comportamentais de instabilidade; Mudanças
nos sistemas associadas à idade).
- Controle postural anormal (disfunções em componentes motores e sensoriais).
- Situações especiais: gravidez e dor.
- Bases do treinamento de equilíbrio.
- Neuroplasticidade e Psicomotricidade. Testes e escalas funcionais.
- Mobilidade e locomoção humana: Ciclo do Andar humano (Pré-requisitos; Mecanismos;
Velocidade, passo e passada). Transições e transferências funcionais. Locomoção
(Desenvolvimento; Adaptações; Estratégias; Locomoção na criança e no idoso).
- Disfunções da Mobilidade e da Locomoção (Marcha patológica).
- Bases do treinamento de mobilidade e marcha. Testes e escalas funcionais.
- Ergonomia: Barreiras arquitetônicas. Adaptação ambiental.
BIBLIOGRAFIA
Básica
KAPANDJI, I.A. Fisiologia Articular - Vol. 1, 2 e 3. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
SHEPHERD, R. B. Fisioterapia em pediatria. 3ª ed. Rio de Janeiro: Santos, 1996.
SHUMWAY-COOK, A.; WOOLLACOTT, M. H. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 2a ed.
São Paulo: Manole, 2003. 591 p.

Complementar
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BOBATH, B. e BOBATH, K. Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São
Paulo: Manole, 1978.
BURNS, Y R.; MACDONALD, J. Fisioterapia e crescimento na infância. Rio de Janeiro: Santos,
1999.
ENOKA, R. M. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. 2 ed. São Paulo: Manole, 2000.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.HALL, S. Biomecânica básica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,, Rio de Janeiro,
2005.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. São Paulo: Manole,
1999.
KLIEGMAN, R.M. Nelson: Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
LACOMBE, P. Bioergonomia - A Ergonomia do Elemento Humano. Juruá, 2012.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência : fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro: Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.
TECKLIN, J. S. Fisioterapia pediátrica. 3 ed. São Paulo: Manole,, 2002.

77
UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º
CH TOTAL: 120h
Morfofuncional IV (DMCF) PERÍODO: 4º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de variadas habilidades voltadas à prática
profissional, no que tange aos aspectos técnico-profissionalizantes, mas também interpessoais e
multidisciplinares, objetivando condutas claras, eficazes e éticas, que preparem o futuro
profissional às principais necessidades de saúde da população.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Uso livre de ferramentas de ensino desde que centradas no aluno.
EMENTA
- Anatomia e Histologia do Sistema Locomotor.
- Ossos e articulações da parede do tórax. Parede do tórax: Músculos da respiração e acessórios.
Parede de Abdominal.
- Cintura escapular. Membro superior: ossos, articulações, nervos, músculos e movimentos.
- Cintura pélvica. Membro Inferior: ossos, articulações, nervos, músculos e movimentos.
- Dorso e Pescoço: ossos, articulações, nervos e músculos, curvaturas e movimentos. Origem,
inserção, ação e inervação dos principais músculos.
- Fisiopatologia da locomoção: Fisiologia do Controle Motor (Sistemas sensorial e perceptivo;
Sistemas de ação).
- Fisiologia do Aprendizado Motor e da Recuperação da Função (Aprendizagem; Plasticidade).
Restrições do controle motor: aspectos fisiopatológicos. Neuroplasticidade. - Cinemática e
sistemas que contribuem para o alcance e preensão.
- Introdução à biomecânica e cinesiologia: conceitos básicos; terminologia descritiva; tipos de
movimento (osteocinemática e artrocinemática).
- Artrocinemática: Terminologia do movimento acessório; superfície das articulações; movimentos
artrocinemáticos; lei convexo-côncava.
- Sistema muscular: fixações musculares; arranjos da fibra muscular; características funcionais do
tecido muscular; relação comprimento tensão do tecido muscular; insuficiência muscular; tipos de
contração muscular; cadeias cinéticas;
- História da Biomecânica. Áreas da Biomecânica. Terminologia e Conceitos em Biomecânica:
movimento linear; movimento angular; movimento generalizado; massa; inércia; força; peso;
pressão; volume; densidade; torque; composição vetorial; alavancas.
- Biomecânica Óssea e Articular: propriedades, estrutura e composição óssea; cargas mecânicas
sobre os ossos; resposta óssea ao estresse; tipos de articulações; composição e estrutura da
cartilagem articular; comportamento biomecânica da cartilagem articular.
- Biomecânica muscular: estrutura dos filamentos de actina e miosina; ciclo das pontes cruzadas;
arquitetura das fibras; relação comprimento x força; relação velocidade x força; potência x carga.
- Cinemática linear e Cinemática angular: distância e deslocamento; rapidez e velocidade;
aceleração; movimento de projéteis; médias e grandezas instantâneas; distância e deslocamento
angulares; rapidez e velocidades angulares; aceleração angular; quantidades angulares médias e
instantâneas; vetores de movimento angular; relação entre movimentos linear e angular. Leis de
Newton (inércia, aceleração e reação); atrito; momentum; impulso; impacto; trabalho; potência;
energia; momento de inércia; momento angular; forças centrípeta e centrífuga.
- Cinemetria e suas relações no estudo do movimento humano. Antropometria e suas relações no
estudo do movimento humano. Centro de Gravidade: localização do centro de gravidade no corpo
humana, estabilidade e equilíbrio. Considerações neuromecânicas.
- Princípios mecânicos das condições de equilíbrio estático e dinâmico de um corpo. Análise
biomecânica da postura ereta. Bases da avaliação do movimento em situações normais e de
performance.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ENOKA, R. M. Bases Neuromecânicas da Cinesiologia. 2 ed. São Paulo: Manole, 2000.
HAMILL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases Biomecânicas do Movimento Humano. Editora Manole, São
Paulo, 1999.
KAPANDJI, I.A. Fisiologia Articular - Vol. 1, 2 e 3. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Complementar
HALL, S. Biomecânica básica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
KENDALL, F. P.; McCREARY, E., K.; PROVANCE, P. G. Músculos. Provas e Funções. 4ª ed.
Manole: São Paulo, 1995.
LIPPERT, L.S. Cinesiologia Clínica para Fisioterapeutas. 3a ed. Guanabara Koogan: Rio de

78
Janeiro, 2003.
NORDIN, M.; FRANKEL, V.H. Biomecânica Básica do Sistema Musculoesquelético. 3a ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
NORKIN, C.C. Articulações. Estrutura e Função: uma abordagem prática e abrangente. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Revinter, 2001.
TIXA, S. Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço, do Tronco e do Membro Superior: investigação
manual de superfície. São Paulo: Manole, 2000.
WEISS, E.L.; LEHMKUHL, L.D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom’s. 5ª ed. São Paulo: Manole,
1997.
WHITING, W.C.; ZERNICKE, R.F. Biomecânica da Lesão Musculoesquelética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
ZATSIORSKY, V. Biomecânica no Esporte: Performance do Desempenho e Prevenção de Lesão.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

79
UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º
CH: 120h
Atividade Integrada II (DCMH) PERÍODO: 3º e 4º
OBJETIVO
Articular a integração dos eixos do curso levando em consideração as dimensões (psicológica,
biológica e social) do homem, favorecendo a correlação teórico/prática entre os módulos e
estreitando os laços entre a academia, os serviços de saúde e a comunidade; Desenvolvendo
habilidades de comunicação e relações interpessoais para facilitar o trabalho em equipe
multidisciplinar e realizando atividades multiprofissionais integrando-as ao contexto sócio-sanitário
das unidades básicas e das equipes de saúde da família, conhecendo a realidade de saúde local.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
3º Período
1. Exposição interativa dialogada;
2. Seminário integrador;
3. Visitas técnicas em cenários de atuação profissional em saúde (atenção primária).
Análise e diagnóstico da situação de saúde das famílias
Elaboração e planejamento de ações de saúde.
4. Interação Comunitária.
Atividades multiprofissionais de integração do contexto sócio-sanitário das unidades de saúde da
família e das equipes de saúde da família, com promoção de saúde e prevenção de doenças e
agravos.
5. Observação clínica.
4º Período
1. Exposição interativa dialogada;
2. Seminário integrador;
3. Visitas técnicas em cenários de atuação profissional em saúde (atenção primária);
Análise e diagnóstico da situação de saúde das famílias
Elaboração e planejamento de ações de saúde.
4. Interação Comunitária.
Atividades multiprofissionais de integração do contexto sócio-sanitário das unidades de
saúde da família e das equipes de saúde da família, com promoção de saúde e prevenção de
doenças e agravos.
5. Observação clínica
6. Interação terapeuta-paciente
Execução de Anamnese e Procedimentos básicos (registro em prontuário, notificações,
sinais vitais, antropometria, curativos, etc) sob supervisão docente.
EMENTA
3º Período
DIMENSÃO: ATENÇÃO PRIMÁRIA
- Epidemiologia das doenças infecciosas e do câncer na Amazônia
- impacto de alterações ecológicas na saúde humana decorrentes da interação entre os grupos
sociais e destes com a natureza, correlacionando as condições ambientais com a etiologia e a
transmissão de doenças.
- Necessidades de saúde das populações humanas e realidade de saúde das populações
amazônicas.
- Bases do diagnóstico situacional e propostas de intervenção em saúde comunitária.
- Visita domiciliar
- Trabalho interdisciplinar e multiprofissional.
- Seminário integrador (módulos V e VI – assuntos acordados em conjunto com todos os docentes
do semestre).
- Ação(ões) de intervenção.
4º Período
DIMENSÃO: ATENÇÃO PRIMÁRIA
- Relação entre as Unidades de Saúde da Família e os níveis secundários e terciários de atenção.
- Programas de saúde implantados e subsidiados pelo Ministério da Saúde.
- Observação de doenças de maior prevalência locorregional.
- Bases do diagnóstico situacional e propostas de intervenção em saúde comunitária.
- Visita domiciliar
- Desenvolvimento de atividades em semiologia. Anamnese e Relação terapeuta-paciente.
Peculiaridades da anamnese em diferentes fases do ciclo vital: gravidez/nascimento, infância,
adolescência, maturidade e velhice. Relacionamento interpessoal: paciente, família e equipe de
saúde. Noções de biossegurança e higiene das mãos. Sinais vitais (temperatura, pulso,

80
respiração, pressão arterial). Antropometria. Curativos.
- Noções de Fisioterapia em saúde pública.
- Seminário integrador (módulos VII e VIII – assuntos acordados em conjunto com todos os
docentes do semestre).
- Ação(ões) de intervenção.
BIBLIOGRAFIA
Básica
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
REBELETTO, B. Fisioterapia no Brasil, São Paulo: Manole, 1987.
ROSEN. G. Uma história da saúde pública. 2ª ed. São Paulo: UNESP, 1994.
ROUQUAYROL, Z. M. Epidemiologia & saúde. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Meosi, 2001.

Complementar
BARROS, F. B. M. O Fisioterapeuta na saúde da população. Rio de Janeiro: Fisiobrasil, 2002.
BENSOUSSAN, E. ALBIERI, S. Manual de higiene, segurança e medicina do trabalho. São Paulo:
Atheneu, s.d.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto da criança e do adolescente.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso.
COHN, A. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 3ª ed., São Paulo: Cortez, 1999.
Distrito Sanitário: O Processo Social de Mudança das Práticas Sanitárias do SUS. 2ª ed. São
Paulo: Hucitec/ ABRASCO, 1994.
ERTOLLI FILHO, C. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 1998.
FLETCHER, W. Epidemiologia clínica. 3ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
FORATINI, O.P. Epidemiologia geral. 2ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996.

81
UNIDADE CURRICULAR ANO: 2º CH TOTAL:
Habilidades Profissionais II (DLLT/DMEI/DCMH) PERÍODO: 3º e 4º 440h
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de variadas habilidades voltadas à prática
profissional, no que tange aos aspectos técnico-profissionalizantes, interpessoais e
multidisciplinares, objetivando condutas claras, eficazes e éticas, que preparem o futuro
profissional às principais necessidades de saúde da população. Visa ainda abordar as dimensões
do ser humano além do ser biológico, mecânico e racional, em uma totalidade integrada e
holística, com alma, espiritualidade, história de vida, sentimentos, experiências e peculiaridades
que o caracterizam como único e também como pertencente a um(a) grupo/sociedade que
também tem suas características históricas, culturais, ideológicas e representações sociais,
fornecendo subsídios para a transversalidade dos temas relevantes acerca das bases para a
formação humanística, social e cidadã do profissional fisioterapeuta.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas expositivas-dialogadas; Teórico-Prática em Laboratório; Jogos Dramáticos; Discussões;
Estudos dirigidos.
EMENTA
3º Período
- Marketing pessoal. Networking.
- Planejamento e gestão em saúde. Controle, avaliação e auditoria em saúde.
- Gestão de negócios em fisioterapia
- Bases da semiologia funcional: Anamnese e Relação terapeuta-paciente. Peculiaridades da
anamnese em diferentes fases do ciclo vital: gravidez/nascimento, infância, adolescência,
maturidade e velhice. Relacionamento interpessoal: paciente, família e equipe de saúde. Noções
de biossegurança e higiene das mãos. Sinais vitais (temperatura, pulso, respiração, pressão
arterial). Curativos. Noções sobre vias de administração de medicamentos.
- Bases de imaginologia.
- Semiologia nas disfunções infecto-parasitárias: aspectos diagnósticos e semiológicos das
disfunções infectoparasitárias. Exame clínico, Raciocínio clínico; Principais sintomas, sinais e
síndromes clínicas com vistas a estabelecer hipóteses diagnósticas; Semiologia da febre;
Fundamentos e diferenciação das hipóteses diagnósticas entre si objetivando estabelecer um
diagnóstico provisório nos pacientes examinados ou nos casos clínicos apresentados, com base
no raciocínio clínico-epidemiológico. Imaginologia aplicada.
- Semiologia neurológica: Dor. Níveis de consciência.
- Primeiros socorros e suporte básico de vida.
- Recursos Fisioterapêuticos: Recursos terapêuticos manuais (Toque humano. Técnicas de
desnudamento. Conceitos, efeitos mecânicos, fisiológicos, psicológicos e terapêuticos de:
Massagem Clássica, Massagem Transversa Profunda, Massagem do Tecido Conjuntivo -Reflexa,
Shantala e Pompage.); Eletrotermoterapia (Eletrodiagnóstico. Efeitos fisiológicos e terapêuticos.
Principais indicações e contra-indicações. Conhecimento teórico e prático das principais
modalidades eletroterápicas e termoterápicas, com fins analgésicos e/ou termodinâmicos.)
4º Período
- Aspectos relacionados à corporeidade (autopercepção, consciência corporal e psicomotricidade)
e às propriedades relacionadas aos efeitos do toque humano, nos diferentes contextos. Corpo e
identidade na sociedade de consumo.
- Bases da semiologia funcional: Avaliação da amplitude de movimento (goniometria) e da função
muscular (testes de força).
- Recursos Fisioterapêuticos: Recursos terapêuticos manuais (Maitland e Mulligan);
Eletrotermoterapia (Eletrodiagnóstico. Efeitos fisiológicos e terapêuticos. Principais indicações e
contra-indicações. Conhecimento teórico e prático das principais modalidades eletroterápicas e
termoterápicas, com fins de estimulação sensório-motora); Cinesioterapia e Mecanoterapia
(Introdução ao exercício terapêutico. Exercícios passivos, assistidos, ativos e resistidos.
Alongamento e flexibilidade. Treinamento sensório-motor. Cadeias musculares. Reeducação
postural global. Pilates. Isostretching. Estabilização segmentar. Facilitação neuromuscular
proprioceptiva. Aparelhos de mecanoterapia e dispositivos de auto-ajuda); Hidroterapia (Mecânica
dos fluidos. Efeitos físicos, fisiológicos e terapêuticos da imersão. Primeiros socorros no ambiente
aquático. Hidrocinesioterapia, Bad Ragaz, Halliwick, Watsu, Water Pilates, Ai chi); Tecnologia
Assistiva (Conceitos (e siglas) básicos relacionados às incapacidades/limitações físicas e
cognitivas/motoras e sensoriais, e relacionados ao uso de recursos tecnológicos para prevenção
de lesões, ganho de funcionalidade e acessibilidade. Legislação federal que versa sobre os
direitos das pessoas com deficiência assim como das Normas Brasileiras Regulamentadoras que

82
especificam as padronizações a serem empregadas em espaços físicos a serem utilizados por
pessoas com alguma limitação. Propriedades dos recursos e materiais empregados para a
construção de equipamentos de tecnologia assistiva, nas mais diversas áreas de uso :
ergonômica, acessibilidade, prevenção e reabilitação. Bioengenharia relacionada à utilização e
construção de dispositivos protéticos. Níveis de dependência de indivíduos com limitação física
e/ou sensorial para prescrição de adaptações necessárias para o aumento de sua
funcionalidade).
BIBLIOGRAFIA
Básica
BECKER, B.; COLE, A. J. Terapia aquática moderna. São Paulo: Manole, 2000.
KISNER C, COLBY L. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2005.
KITCHEN, S: Eletroterapia: Prática Baseada em Evidências. 11ª ed. São Paulo: Manole,

Complementar
AUSIELLO, D. CECIL – Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BIENFAIT, M. As Bases da Fisologia da Terapia Manual. São Paulo: Summus, 2000.
BIENFAIT, M. Estudo e Tratamento do Esqueleto Fibroso: Fáscias e Pompages. São Paulo:
Summus, 1999.
BRANDÃO, Julio Cesar Mendes. Primeiros Socorros. Martinari, 2010.
CAMPION, Margaret Reid – Hidroterapia: princípios e prática. 3ª ed. São Paulo:
FRITZ, S. Fundamentos de Massagem Terapêutica, São Paulo: Manole,
GIOVANNI DE DOMENICO. Técnicas de Massagem de Bernard. São Paulo: Manole,
HIRATA, Mario Hiroyuki. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2011.
JAMES H. CLAY, DAVID M. POUNDS. Massoterapia Clínica: Integrando Anatomia e Tratamento.
São Paulo: Manole, 2003.
LEÃO, R. N. Q. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Enfoque Amazônico. Pará, 1997
LEDERMAN, E. Fundamentos da Terapia Manual. São Paulo: Manole,
LEDUC O, J. Drenagem Linfática. São Paulo: Manole, 1999
LEON CHAITOW. Técnicas Neuromusculares Modernas. São Paulo: Manole, 2001.
LEROY D, GENOT PP. Cinesioterapia: avaliações técnicas ativas e passivas. São Paulo.
Panamericana, 1989.
MALAGUTTI, W. Curativos, Estomia e Dermatologia: uma abordagem multiprofissional. Martinari,
2011.
MARIO-PAUL CASSAR. Manual de Massagem Terapêutica. São Paulo: Manole, 2001.
MARQUES A. P. Cadeias musculares. São Paulo: Manole, 2000.
MARQUES, A. P. Manual de Goniometria. São Paulo: Manole, 1997.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
PORTO, C.C.; PORTO A.L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
RICHARD, R. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole,
SHOUCHARD P. RPG: Fundamentos da reeducação postural global. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo: Atheneu, 2010.

83
3º ANO

UNIDADE CURRICULAR
ANO: 3º
Módulo IX: Paresia, Disestesia e Disautonomia CH TOTAL: 72h
PERÍODO: 5º
(DCMH)
OBJETIVO
Compreender os principais aspectos epidemiológicos, etiológicos, fisiopatológicos, clínicos,
diagnósticos e terapêuticos das principais síndromes que cursam com alterações motoras,
sensitivas, autonômicas e integrativas.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Síndromes motoras, sensitivas, autonômicas e mistas.
- História natural da doença, fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico de distúrbios de
condução, transmissão e de área efetora, compreendendo causas congênitas, neoplásicas,
vasculares, infecciosas, inflamatórias, metabólicas, desmielinizantes, degenerativas e traumáticas,
em adultos, crianças e idosos.
- Ênfase nas afecções: encefalopatia não-progressiva da infância, acidente vascular cerebral,
aneurismas cerebrais, traumatismo crânio-encefálico, edema cerebral e hipertensão intracraniana,
parkinsonismo, doença de Huntington, cerebelopatias, esclerose múltipla, esclerose lateral
amiotrófica, polirradiculoneuropatia aguda, polineuropatia diabética, miastenia gravis, distrofias
musculares (Duchenne, Becker, Fascioescapuloumeral).
- Síndromes traumato-ortopédicas. Síndromes reumatológicas. Síndromes relacionadas à prática
esportiva. História natural da doença, fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico de
distúrbios que afetam o sistema esquelético, muscular, articular e ligamentar.
- Aplicabilidade e importância do estudo das disfunções neurológicas, ortopédicas, reumatológicas
e esportivas à realidade do Fisioterapeuta.
- Urgências neurológicas e ortopédicas
- Recursos fisioterapêuticos aplicados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANDREWS, J.R., HARRELSON, G.L, WILK, K.E, Reabilitação Física das Lesões Desportivas, 2ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.

Complementar
BRASILEIRO FILHO, G. BOGLIOLO. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BROWNER, Bruce D. Traumatismos do sistema musculoesquelético: fraturas, luxações, lesões
ligamentares. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2000.
CAMANHO, Gilberto Luiz. Lesões nos Esportes. São Paulo: Rio de Janeiro: Revinter, 2002 .
CHATRENETE, Ives. Fisioterapia das lesões ligamentares do joelho no atleta. São Paulo: Manole,
2002.
COHEN & ABDALA. Lesões nos Esportes. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
GOULD, J. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2ª ed. São Paulo: 1993.
GROSS, J.; FETTO, J.; ROSEN, E. Exame musculoesquelético. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica: Coluna e extremidades. São Paulo, Atheneu, 1999.
KLIEGMAN, R. M. N. Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
KNOPLICH, J. Enfermidades da coluna vertebral. São Paulo: Panamed, 2000
LEÃO, R. N. Q. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Enfoque Amazônico. Cejup: Pará, 1997.
LUNDY-EKMAN, Laurie. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
MARQUES, A. P. Manual de goniometria. 2ª ed. rev. ampl. São Paulo: Manole, 2003.
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2011.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SALTER, R. Distúrbios Músculo-esqueléticos. Rio de Janeiro: Medsi, 2002 .
SCHWARTSMANN, Carlos. Fraturas: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
TACHDJIAN, M. Ortopedia Pediátrica. Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.
TORTORA, G. J. Microbiologia. São Paulo: Manole, 2005.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo: Atheneu, 2010.

84
UNIDADE CURRICULAR ANO: 3º
CH TOTAL: 48h
Módulo X: Trauma, Edema e Reparo (DCMH) PERÍODO: 5º
OBJETIVO
Compreender os principais aspectos epidemiológicos, etiológicos, fisiopatológicos, clínicos,
diagnósticos e terapêuticos das principais síndromes que cursam com alterações traumáticas,
edematosas e os mecanismos de reparo que as envolvem.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Mecanismos físico, químico e mecânico de trauma-tissular.
- Traumatismos em geral. Mecanismos e cinemática do trauma
- Inflamação, reparo tecidual e cura de feridas, cicatrização.
- Cicatrização de tecidos moles e as fases da consolidação óssea.
- Síndromes dermatológicas, estéticas e endócrinometabólicas.
- História natural da doença, fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico de distúrbios que
afetam o sistema tegumentar e seus anexos e o sistema endócrino, como por exemplo:
queimaduras, linfedema, cicatrizes, infecções, envelhecimento, obesidade, flacidez, fibroedema
gelóide, estrias, etc.
- Bases de cirurgia plástica, estética e cosmetologia.
- Urgências traumáticas, dermatológicas e endócrinometabólicas
- Aplicabilidade e importância do estudo das disfunções dermatológicas, endócrinometabólicas e
traumáticas à realidade do Fisioterapeuta.
- Recursos fisioterapêuticos aplicados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BRASILEIRO FILHO, G. BOGLIOLO. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
BROWNER, B. D. Traumatismos do sistema musculoesquelético: fraturas, luxações, lesões
ligamentares. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2000.

Complementar
CAMANHO, Gilberto Luiz. Lesões nos Esportes. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
CHATRENETE, I. Fisioterapia das lesões ligamentares do joelho no atleta. São Paulo: Manole,
2002.
FITZPATRICK. Dermatologia: atlas e texto. 3ª ed. Mc. Graw-Hill do Brasil, 1998.
GOMES, R. D. Queimaduras. Rio de Janeiro: Revinter,, 1995.
GIBNEY, F. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GUIRRO, R. R. J.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e
Patologias. 3ª ed, São Paulo: Manole, 2002.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. São Paulo: Manole,, 2012.
KLIEGMAN, R. M. N. Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São Paulo, Atheneu, 2011.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SALTER, R. Distúrbios Músculo-esqueléticos. Rio de Janeiro: Medsi, 2002 .
SCHWARTSMANN, C. Fraturas: Princípios Práticos. São Paulo: Manole,, 2003.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo, Atheneu, 2010.
VILLAR, L. Endocrinologia: Casos Clínicos Comentados. Medbook, 2011.
WILLIANS, R. H. Tratado de Endocrinologia. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

85
UNIDADE CURRICULAR ANO: 3º
CH TOTAL: 120h
Morfofuncional V (DMCF) PERÍODO: 5º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de variadas habilidades voltadas à prática
profissional, no que tange aos aspectos técnico-profissionalizantes, mas também interpessoais e
multidisciplinares, objetivando condutas claras, eficazes e éticas, que preparem o futuro
profissional às principais necessidades de saúde da população.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Uso livre de ferramentas de ensino desde que centradas no aluno.
EMENTA
- Fisiopatologia do Sistema Nervoso: Transtornos da função motora, sensitiva e autonômica.
Transtornos da função cerebral.
- Fisiopatologia do Sistema Osteomioarticular e ligamentar: Transtornos da função
musculoesquelética, traumatismos, infecções, neoplasias, desordens reumáticas e do
metabolismo ósseo.
- Fisiopatologia do Sistema Endócrinometabólico: Distúrbios do controle endócrino do crescimento
e do metabolismo. Diabetes mellitus. Síndrome metabólica.
- Fisiopatologia do Sistema Tegumentar: Distúrbios da integridade e da função da pele.
- Fisiopatologia do Sistema Linfático: Distúrbios da circulação linfática.
- Imaginologia aplicada aos sistemas
BIBLIOGRAFIA
Básica
GUIRRO, R. R. J.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e
Patologias. 3ª ed, São Paulo: Manole, 2002.
HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica: Coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 1999.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.

Complementar
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
COHEN & ABDALA . Lesões nos Esportes. Rio de Janeiro: Revinter,, 2002 .
FITZPATRICK. Dermatologia: atlas e texto. 3ª ed. Mc. Graw-Hill do Brasil, 1998.
GOMES, R. D. Queimaduras. Rio de Janeiro: Revinter,, 1995.
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

86
UNIDADE CURRICULAR ANO: 3º
CH TOTAL: 72h
Módulo XI: Dispneia, Dor torácica e Fadiga (DCMH) PERÍODO: 6º
OBJETIVO
Compreender os principais aspectos epidemiológicos, etiológicos, fisiopatológicos, clínicos e
diagnósticos das principais síndromes que cursam com alterações respiratórias, cardíacas e de
intolerância ao esforço.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Síndromes respiratórias. História natural da doença, fisiopatologia, manifestações clínicas e
diagnóstico doenças pulmonares crônicas e agudas mais comuns em nossa região e dos fatores
ambientais e sócioculturais que predispõem a estas alterações. Infecções das vias respiratórias
superiores e inferiores. Doenças obstrutivas e restritivas. Deformidades torácicas relacionadas
com patologias pulmonares. Distúrbios ventilatórios no paciente cirúrgico e no paciente atópico.
Insuficiência respiratória. Bases das cirurgias torácicas. Edema Agudo de Pulmão. Terapia
intensiva.
- Síndromes que cursam com fadiga em repouso ou atividades de mínimo esforço e intolerância
ao exercício físico.
- Síndromes cardiovasculares. História natural da doença, fisiopatologia, manifestações clínicas e
diagnóstico doenças cardiovasculares mais comuns em nossa região e dos fatores ambientais e
sócioculturais que predispõem a estas alterações. Aterosclerose. Trombose. Emoblia. Isquemia.
Coronariopatias: Infarto Agudo do Miocárdio. Vasculopatias: Trombose venosa profunda.
Tromboembolismo pulmonar. Fatores de risco para doenças cardiovasculares. Hipertensão
arterial sistêmica. Valvopatias. Insuficiência Cardíaca. Bases das cirurgias cardíacas e vasculares.
Terapia intensiva.
- Síndromes renais. Insuficiência renal aguda e crônica. Injúria renal secundária à doenças
sistêmicas.
- Urgências respiratórias, cardíacas e nefrológicas.
- Aplicabilidade e importância do estudo das disfunções cardíacas, respiratórias e nefrológicas à
realidade do Fisioterapeuta.
- Recursos fisioterapêuticos aplicados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AMORETTI, R. Cardiologia do Esporte. São Paulo: Manole, 2001.
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TARANTINO. Doenças Pulmonares. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Complementar
BETHLEM, N. Pneumologia. São Paulo: Atheneu,1998
BEVILACQUA,F. Fisiopatologia clínica. 5ª ed. São Paulo: Atheneu. 1995.
BRASILEIRO FILHO, G. BOGLIOLO. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
CIVETTA, Joseph M. Tratado de Terapia Intensiva. São Paulo
COATS, A. J. S. Normas de Reabilitação Cardíaca da BACR. Rio de Janeiro: Santos, 1997.
COLÉGIO AMERICANO MEDICINA ESPORTIVA. Guia para Teste de Esforço e Precisão de
Exercícios. 3ª ed. Rio de Janeiro, 1987.
COUTO, A. A.. Indicações Cirúrgicas em Cardiologia. São Paulo: Atheneu, 1991.
ELLIS, E.; ALISON, J. Fisioterapia Cardiorespiratória Prática. Rio de Janeiro: Revinter,1997.
FARDY. Reabilitação cardiovascular. Rio de Janeiro: Revinter, 1998.
FILHO, G. BOGLIOLO. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
FROELICHER. Exercício e o coração. 3ª ed. Rio de Janeiro: Revinter,, 1998.
GIBNEY, F. Introdução à Nutrição Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. São Paulo: Manole, 2012.
HARRISON, A. Medicina interna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,, 1996.
HUST. O coração. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994.
KLIEGMAN, R.M. N. Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo: Atheneu, 2010.
WEST, J.B. Fisiopatologia Pulmonar Moderna. 4 ª ed. São Paulo: Manole, 1996.
WILLIANS, R. H. Tratado de Endocrinologia. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

87
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 3º
Módulo XII: Incontinência, Dor pélvica e Gestação CH TOTAL: 48h
PERÍODO: 6º
(DCMH)
OBJETIVO
Compreender os principais aspectos epidemiológicos, etiológicos, fisiopatológicos, clínicos,
diagnósticos e terapêuticos das principais síndromes que cursam com alterações da continência,
dor pélvica e disfunções relacionadas ao período gestacional.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) / Sessões Tutoriais
EMENTA
- Saúde do Homem.
- Saúde da Mulher. Ciclo menstrual, gravídico e puerperal. Menarca, menacme, menopausa e
climatério.
- Sexualidade humana. Planejamento familiar. Reprodução assistida. Infertilidade.
- Síndromes uroginecológicas, obstétricas e proctológicas. História natural da doença,
fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico das doenças uroginecológicas, obstétricas e
proctológicas mais comuns em nossa região e dos fatores ambientais e sócioculturais que
predispõem a estas alterações. Disfunções do assoalho pélvico. Distopias genitais. Incontinência
urinária. Bases das cirurgias uroginecológicas e proctológicas. Câncer de mama. Câncer de cólon
de útero. Câncer de próstata. Disfunção sexual. Violência sexual.
- Aplicabilidade e importância do estudo das disfunções urológicas, ginecológicas, proctológicas e
obstétricas à realidade do Fisioterapeuta.
- Recursos fisioterapêuticos aplicados.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BEREK, J. S.; ADASHI, E. Y. Tratado de Ginecologia Novak. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
EMANS, S. Ginecologia na infância e adolescência. Rio de Janeiro: Roca, 2008.

Complementar
FILHO, G. BOGLIOLO. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. São Paulo: Manole,, 2012.
HARRISON, A. Medicina interna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,, 1996.
KLIEGMAN, R.M. N. Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia Fundamental. São Paulo: Manole, 2008.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

88
UNIDADE CURRICULAR ANO: 3º
CH TOTAL: 120h
Morfofuncional VI (DMCF) PERÍODO: 6º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de variadas habilidades voltadas à prática
profissional, no que tange aos aspectos técnico-profissionalizantes, mas também interpessoais e
multidisciplinares, objetivando condutas claras, eficazes e éticas, que preparem o futuro
profissional às principais necessidades de saúde da população.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Uso livre de ferramentas de ensino desde que centradas no aluno.
EMENTA
- Anatomia e Histologia do Sistema Respiratório. Fisiologia, bioquímica e mecânica respiratória
(Ventilação, volumes e capacidades pulmonares; Difusão e barreira hematogasosa; Relação V/Q;
Controle neuroquímico da ventilação; Transporte gasoso pelo sangue; Equilíbrio ácido-básico).
Correlações teórico-práticas.
- Fisiopatologia do Sistema Respiratório: Infecções, neoplasias, doenças da infância, distúrbios da
ventilação e das trocas gasosas.
- Anatomia e Histologia do Sistema Cardiovascular. Fisiologia cardiovascular [Bomba cardíaca e
funções valvares; Circulação sanguínea: fluxo, pressão e resistência. Funções cardiocirculatórias:
Elétrica (eletrofisiologia cardíaca), nervosa e endócrina (sistema renina-angiotensina-aldosterona).
Débito cardíaco, retorno venoso, microcirculação e sistema linfático]. Correlações teórico-práticas.
- Fisiopatologia do Sistema Cardiovascular: Distúrbios do fluxo sanguíneo na circulação sistêmica,
Distúrbios da regulação da pressão arterial, Distúrbios da função cardíaca, Transtornos da
condução e do ritmo cardíaco, Insuficiência cardíaca e Choque circulatório.
- Anatomia do Sistema Uroexcretor. Fisiologia e bioquímica uroexcretora (Compartimentos dos
líquidos corporais; Formação e eliminação da urina; Equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico).
Correlações teórico-práticas.
- Fisiopatologia do Sistema Uroexcretor: Distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico e
da função renal, Insuficiência renal aguda e crônica, Transtornos da bexiga e do trato urinário
inferior.
- Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino e Masculino. Fisiologia reprodutiva. Funções sexuais
(estimulação, ereção/lubrificação, ejaculação). Correlações teórico-práticas.
- Fisiopatologia dos Sistemas Reprodutores e suas disfunções
- Imaginologia aplicada aos sistemas
- Adaptações do sistema muscular ao exercício físico. Adaptações dos sistemas cardiorrespiratório
e endócrino ao exercício físico. Princípios dos treinamentos aeróbio e anaeróbio. Efeitos da
atividade física em indivíduos nas diferentes faixas etárias e condições físicas. Diferentes
aplicabilidades do exercício como recurso terapêutico.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
POWERS, S.; HOWLEY, E. Fisiologia do Exercício. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2006.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

Complementar
BEREK, J. S.; ADASHI, E. Y. Tratado de Ginecologia Novak. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
EMANS, S. Ginecologia na infância e adolescência. Rio de Janeiro: Roca, 2008.
FILHO, G. BOGLIOLO. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
GUSSO, G. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. São Paulo: Manole, 2012.
HARRISON, A. Medicina interna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
KLIEGMAN, R.M. N. Tratado de Pediatria, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
MCARDLE, W. V.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício. 5ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 1993.
PORTO, C. C.; PORTO A. L. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
REZENDE, J.. Obstetrícia Fundamental. São Paulo: Manole, 2008.
ROBBINS e CONTRAN. Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

89
UNIDADE CURRICULAR ANO: 3º
CH: 120h
Atividade Integrada III (DCMH) PERÍODO: 5º e 6º
OBJETIVO
Articular a integração dos eixos do curso levando em consideração as dimensões (psicológica,
biológica e social) do homem, favorecendo a correlação teórico/prática entre os módulos e
estreitando os laços entre a academia, os serviços de saúde e a comunidade; Desenvolvendo
habilidades de comunicação e relações interpessoais para facilitar o trabalho em equipe
multidisciplinar e realizando atividades multiprofissionais integrando-as ao contexto sócio-sanitário
das unidades básicas e das equipes de saúde da família, conhecendo a realidade de saúde local.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1. Exposição interativa dialogada;
2. Visitas técnicas em cenários de atuação profissional em saúde (atenção secundária);
Análise e diagnóstico da situação de saúde das famílias
Elaboração e planejamento de ações de saúde.
3. Interação Comunitária.
Atividades multiprofissionais de integração do contexto sócio-sanitário das unidades de
saúde da família e das equipes de saúde da família, com promoção de saúde e prevenção de
doenças e agravos.
4. Observação clínica
5. Interação terapeuta-paciente
Execução de Anamnese e Procedimentos básicos sob supervisão docente.
6. Trabalho de Conclusão Anual
EMENTA
5º Período
- Elaboração de um problema de pesquisa. Construção de um projeto de pesquisa. Introdução,
Justificativa, Objetivos, Fundamentação teórica, Materiais e métodos, Orçamento, Cronograma,
Referências, Apêndices e Anexos. Citações diretas e indiretas.
- Submissão ao Comitê de Ética e Pesquisa (CEP, CONEP, TCLE, Código de Nuremberg,
Declaração de Helsinque, Diretrizes Ética internacionais para pesquisa biomédicas com seres
humanos, Resolução 466/12).
- Escrita científica. Normas da ABNT e Vancouver. Problemática científica. Bases do esquema
geral de um projeto de pesquisa.
- Tipos de estudos científicos. Fundamentos da investigação científica. Aspectos históricos e
perspectivas da pesquisa clínica. Abordagem pedagógica da pesquisa clínica. Bases da prática
clínica baseada em evidências em fisioterapia. Hierarquia da evidência.
- Construção da pergunta de pesquisa: Estratégia PICO. Avaliação crítica de pesquisas clínicas.
Plataforma Lattes / Plataforma Brasil. Correlações teórico-práticas.
- Relação entre as Unidades de Saúde da Família e os níveis secundários e terciários de atenção.
- Desenvolvimento de atividades em semiologia. Anamnese e Relação terapeuta-paciente.
Peculiaridades da anamnese em diferentes fases do ciclo vital: gravidez/nascimento, infância,
adolescência, maturidade e velhice. Relacionamento interpessoal: paciente, família e equipe de
saúde. Noções de biossegurança e higiene das mãos. Sinais vitais (temperatura, pulso,
respiração, pressão arterial). Antropometria. Curativos.
- Noções de Fisioterapia em saúde pública.
6º Período
- Coletando os dados da pesquisa. Protocolos e normas para coleta de dado Processos de
amostragem. Métodos quantitativos e qualitativos de análise dos resultados.
- Apresentação do Trabalho de Conclusão Anual (TCA).
- Relação entre as Unidades de Saúde da Família e os níveis secundários e terciários de atenção.
- Desenvolvimento de atividades em semiologia. Anamnese e Relação terapeuta-paciente.
Peculiaridades da anamnese em diferentes fases do ciclo vital: gravidez/nascimento, infância,
adolescência, maturidade e velhice. Relacionamento interpessoal: paciente, família e equipe de
saúde. Noções de biossegurança e higiene das mãos. Sinais vitais (temperatura, pulso,
respiração, pressão arterial). Antropometria. Curativos.
- Noções de Fisioterapia em saúde pública.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CARVALHO, M. C. M. de. Metodologia científica: fundamentos e técnicas. 22 ed. São Paulo:
Papirus, 2010
LAKATOS, E. M.. Metodologia do Trabalho Cientifico. Atlas, 2011.
TEIXEIRA, E. As três metodologias. Acadêmica, da Ciência e da Pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes,
2011.

Complementar

90
BARROS, F. B. M. O Fisioterapeuta na saúde da população. Rio de Janeiro: Fisiobrasil, 2002.
Distrito Sanitário: O Processo Social de Mudança das Práticas Sanitárias do SUS. 2ª ed. São
Paulo: Hucitec/ ABRASCO, 1994.
ERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. São Paulo: Ática, 1998.
FLETCHER, Wagner. Epidemiologia clínica. 3ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 1996.
FORATINI, O.P. Epidemiologia geral. 2ª ed., São Paulo: Artes Médicas, 1996.

91
UNIDADE CURRICULAR ANO: 3º
CH TOTAL: 480h
Habilidades Profissionais III (DCMH) PERÍODO: 5º e 6º
OBJETIVO
Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de variadas habilidades voltadas à prática
profissional, no que tange aos aspectos técnico-profissionalizantes, interpessoais e
multidisciplinares, objetivando condutas claras, eficazes e éticas, que preparem o futuro
profissional às principais necessidades de saúde da população. Visa ainda abordar as dimensões
do ser humano além do ser biológico, mecânico e racional, em uma totalidade integrada e
holística, com alma, espiritualidade, história de vida, sentimentos, experiências e peculiaridades
que o caracterizam como único e também como pertencente a um(a) grupo/sociedade que
também tem suas características históricas, culturais, ideológicas e representações sociais,
fornecendo subsídios para a transversalidade dos temas relevantes acerca das bases para a
formação humanística, social e cidadã do profissional fisioterapeuta.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas expositivas-dialogadas; Teórico-Prática em Laboratório; Jogos Dramáticos; Discussões;
Estudos dirigidos.
EMENTA
5º Período
- Semiologia neurológica: Aspectos diagnósticos e semiológicos das disfunções neurológicas.
Exame clínico, Raciocínio clínico; Principais sintomas, sinais e síndromes clínicas com vistas a
estabelecer hipóteses diagnósticas; Fundamentos e diferenciação das hipóteses diagnósticas
entre si objetivando estabelecer um diagnóstico provisório nos pacientes examinados ou nos
casos clínicos apresentados, com base no raciocínio clínico-epidemiológico. Diagnóstico
sindrômico e topográfico. Anamnese, inspeção, estado mental e funções superiores, motricidade
(força, tônus e reflexos), sensibilidade, equilíbrio, coordenação e marcha. Síndromes motoras,
sensitivas, autonômicas e mistas. Síndrome do neurônio motor inferior. Síndrome do neurônio
motor superior. Síndromes medulares. Síndrome cerebelar. Síndrome de hipertensão
intracraniana. Síndrome extrapiramidal. Imaginologia aplicada.
- Semiologia Traumato-ortopédica, Reumatológica e Esportiva: Aspectos diagnósticos e
semiológicos das disfunções traumato-ortopédicas, reumatológicas e esportivas. Exame clínico,
Raciocínio clínico; Principais sintomas, sinais e síndromes clínicas com vistas a estabelecer
hipóteses diagnósticas; Fundamentos e diferenciação das hipóteses diagnósticas entre si
objetivando estabelecer um diagnóstico provisório nos pacientes examinados ou nos casos
clínicos apresentados, com base no raciocínio clínico-epidemiológico. Antropometria. Cinemetria.
Testes e Manobras ortopédicas. Dinamometria. Eletromiografia. Baropodometria Imaginologia
aplicada.
- Semiologia em Dermatologia, Endocrinologia e Linfologia: Aspectos diagnósticos e semiológicos
das disfunções dermatológicas e endócrinas. Exame clínico, Raciocínio clínico; Principais
sintomas, sinais e síndromes clínicas com vistas a estabelecer hipóteses diagnósticas;
Fundamentos e diferenciação das hipóteses diagnósticas entre si objetivando estabelecer um
diagnóstico provisório nos pacientes examinados ou nos casos clínicos apresentados, com base
no raciocínio clínico-epidemiológico. Perimetria. Volumetria. Avaliação pré e pós-operatória em
cirurgia plástica. Imaginologia aplicada.
- Recursos Fisioterapêuticos: Recursos terapêuticos manuais (Massagem do Tecido Cicatricial,
Drenagem Linfática Manual, Osteopatia, Mobilização Neural); Eletrotermofototerapia
(Eletrodiagnóstico. Efeitos fisiológicos e terapêuticos. Principais indicações e contra-indicações.
Conhecimento teórico e prático das principais modalidades eletroterápicas e termoterápicas, com
fins de eletroestimulação, manejo do edema e reparo de tecidos e estética); Hidroterapia:
Recursos hidroterapêuticos aplicados aos distúrbios de sistemas específicos
(musculoesqueléticos, reumatológicos, neurológicos, endócrinos, etc.); Cinesioterapia e
mecanoterapia; Tecnologia Assistiva: Avaliação dos diferentes espaços físicos para prescrever
adaptações para o uso de indivíduos com limitação física e/ou sensorial. Avaliação dos mais
diferentes equipamentos de tecnologia assistiva para determinar sua adequação ao indivíduo ou
ambiente. Atuação fisioterapêutica nas disfunções causadas por esses dispositivos, com ênfase a
avaliação, prevenção e reabilitação, contextualizando a importância e aplicabilidade da tecnologia
assistiva em fisioterapia. Contribuições da Fisioterapia e do uso de tecnologia assistiva para
incrementar a autonomia e a emancipação de pessoas com incapacidades em diferentes
ambientes de vida. Treino ortético e protético.
6º Período
- Semiologia cardiovascular, respiratória e em Terapia Intensiva: Aspectos diagnósticos e
semiológicos das disfunções cardíacas, respiratórias, vasculares e de pacientes críticos. Exame
clínico, Raciocínio clínico; Principais sintomas, sinais e síndromes clínicas com vistas a
estabelecer hipóteses diagnósticas; Fundamentos e diferenciação das hipóteses diagnósticas
entre si objetivando estabelecer um diagnóstico provisório nos pacientes examinados ou nos

92
casos clínicos apresentados, com base no raciocínio clínico-epidemiológico. Diagnóstico
sindrômico. Avaliação fisioterapêutica hospitalar: enfermarias e unidades de terapia intensiva.
Exame do tórax: inspeção, palpação, percussão, ausculta pulmonar e cardíaca. Instrumentos de
avaliação respiratória: peak flow, oximetria, manovacuometria, ventilometria, capnografia e
espirometria. Intrumentos de avaliação cardíaca: frequencímetro, eletrocardiógrafo. Exames
laboratoriais: aspectos gerais de interpretação e implicações na prática fisioterapêutica.
Oxigenoterapia. Ventilação mecânica: invasiva e não-invasiva. Imaginologia aplicada (ênfase:
radiografia do tórax e interpretação de exames de imaginologia cardiovascular).
- Semiologia em uroginecológica, obstétrica e proctológica: Aspectos diagnósticos e semiológicos
das disfunções dermatouroginecobstétricas e proctológicas. Exame clínico, Raciocínio clínico;
Principais sintomas, sinais e síndromes clínicas com vistas a estabelecer hipóteses diagnósticas;
Fundamentos e diferenciação das hipóteses diagnósticas entre si objetivando estabelecer um
diagnóstico provisório nos pacientes examinados ou nos casos clínicos apresentados, com base
no raciocínio clínico-epidemiológico. Perimetria. Volumetria. Avaliação pré e pós-operatória em
cirurgia uroginecológica e proctológica. Estudo urodinâmico. Força muscular do assoalho pélvico.
Imaginologia aplicada.
- Recursos Fisioterapêuticos: Cinesioterapia respiratória, estratégias para higiene brônquica,
estratégias para reexpansão pulmonar, treinamento muscular respiratório, reabilitação
cardiopulmonar e metabólica, posicionamento do paciente no leito, estimulação multissensorial,
manejo do paciente crítico, ventilação mecânica invasiva e não-invasiva; Eletroterapia
(Eletrodiagnóstico. Efeitos fisiológicos e terapêuticos. Principais indicações e contra-indicações.
Conhecimento teórico e prático das principais modalidades eletroterápicas com fins de
eletroestimulação uroginecológica, proctológica e respiratória.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GUIRRO, R. R. J. e GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos e
Patologias. 3ª ed, São Paulo: Manole, 2002.
HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica: Coluna e extremidades. São Paulo: Atheneu, 1999.
STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2000.

Complementar
AUSIELLO, D. CECIL. Tratado de Medicina Interna, 2 volumes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
BECKER, B.; COLE, A. J. Terapia aquática moderna. São Paulo. Manole, 2000
BIENFAIT, M. As Bases da Fisologia da Terapia Manual. São Paulo: Summus,, 2000.
BIENFAIT, M. Estudo e Tratamento do Esqueleto Fibroso: Fáscias e Pompages, São Paulo:
Summus,.
BRANDÃO, J. C. M. Primeiros Socorros. Martinari, 2010.
CAMPION, M. R. Hidroterapia: princípios e prática. 3ª ed. São Paulo.
COHEN & ABDALA. Lesões nos Esportes. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
FITZPATRICK. Dermatologia: atlas e texto. 3ª ed. Mc. Graw-Hill do Brasil, 1998.
FRITZ, S. Fundamentos de Massagem Terapêutica. São Paulo: Manole,
GIOVANNI DE DOMENICO. Técnicas de Massagem de Beard. São Paulo: Manole,
GOMES, R. D. Queimaduras. Rio de Janeiro: Revinter,1995.
HIRATA, M. H. Manual de Biossegurança. São Paulo: Manole, 2011.
JAMES H. CLAY, DAVID M. POUNDS. Massoterapia Clínica: Integrando Anatomia e Tratamento.
São Paulo: Manole, 2003.
KISNER C, COLBY L. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2005.
KITCHEN, S: Eletroterapia: Prática Baseada em Evidências. 11ª ed. São Paulo: Manole,
LEÃO, R. N. Q. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Enfoque Amazônico. Pará, 1997
MARQUES A. P. Cadeias musculares. São Paulo. Manole, 2000.
MARQUES, A. P. Manual de Goniometria. São Paulo: Manole, 1997.
O´SULLIVAN, S. Fisioterapia. Avaliação e tratamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
RICHARD, R. Reabilitação aquática. São Paulo: Manole,
SHOUCHARD P. RPG: Fundamentos da reeducação postural global. São Paulo: É Realizações,
2003.
THOMAS HENDRICKSON. Massagem para Condições Ortopédicas. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004.
VERONESI, R. Tratado de Infectologia, 2 volumes. São Paulo: Atheneu, 2010.

93
4º ANO

UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º


CH TOTAL: 80h
SAÚDE DA MULHER I (DCMH) PERÍODO: 7º
OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos das alterações
patológicas, cinético-funcionais, nas repercussões orgânicas da mulher. Abordar a promoção,
prevenção, intervenção e reabilitação em saúde nas várias fases da vida da mulher. Implementar
ações que
- . Capacitar o aluno para executar
estratégias de tratamento eficazes, por meio de técnicas e métodos fisioterapêuticos adequados.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA

Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de atenção integral a mulher


no âmbito individual e na coletividade. Fundamentos -
). Atuação e intervenção fisioterapêutica na atenção básica e de média
complexidade (ambulatorial) na ,
cardiovasculares, neurológicas, neoplásic

heres rurais, com deficiências


. Desenvolvimento de
habilidades para avaliação, planejamento e intervenção na saúde da mulher, por meio da
aplicação de recursos e técnicas fisioterapêuticas específicas.

BIBLIOGRAFIA
Básica
BARACHO, E. L. Fisioterapia Aplicada À Saúde da Mulher - 5ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan,
2012.
LEMOS, A. Fisioterapia Obstétrica Baseada em Evidências. Rio de Janeiro: Med Book, 2014.
PALMA, P.C.R. Urofisioterapia. São Paulo: AB editora, 2014.

Complementares
AMARO, J.L.; HADDAD, J.M.; TRINDADE, J.C.S. Reabilitação do assoalho pélvico nas disfunções
urinárias e anorretais. 2ª ed. São Paulo: Segmento Farma ,.2012.
BLANDINE C. A pelve feminina e o parto. São Paulo: Manole, 2013.
CHIARAPA, T.R.; CACHO, D.P.; ALVES, A.F.D. Incontinência urinária feminina - assistência fisioterapêutica e
multidisciplinar. São Paulo: LMP, 2007.
LUZ, S.C.T. Educação perineal progressiva. São Paulo: Biblioteca 24 horas, 2011.
MORENO A. Fisioterapia em uroginecologia. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2008.
PONZIO, E.M. Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. São Paulo: Roca, 2011.
.

94
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 4º
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE I CH TOTAL: 80h
PERÍODO: 7º
(DCMH)
OBJETIVO GERAL: OBJETIVO GERAL
Proporcionar ao aluno conhecimentos teórico-práticos das alterações patológicas e cinético-
funcionais nas repercussões orgânicas da criança e do adolescente. Conhecer os métodos de
acompanhamento e detecção precoce de desvios do desenvolvimento e os procedimentos e
métodos fisioterapêuticos elegíveis para a melhoria de sua qualidade de vida e de sua família.
Detectar, conhecer e discutir clinicamente as principais patologias que comprometem o
crescimento e desenvolvimento de neonatos, crianças e adolescentes e o tratamento fisioterápico.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
7º Período
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de atenção integral a saúde
da criança e do adolescente individualmente e na coletividade. Atuação e intervenção
fisioterapêutica na atenção básica e de média complexidade ambulatorial proporcionando vivência
prática para a promoção, prevenção, intervenção e reabilitação em saúde. Reconhecimento,
compreensão e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento do neonato, da criança e do
adolescente. Domínio dos métodos de acompanhamento e detecção precoce de desvios do
desenvolvimento e os procedimentos e métodos fisioterápicos elegíveis para a melhoria de sua
qualidade de vida e de sua família. Detecção, conhecimento e discussão das principais patologias
e agravos à saúde que comprometem o crescimento e desenvolvimento de neonatos, crianças e
adolescentes e o tratamento fisioterapêutico adequado. Desenvolvimento de habilidades para
avaliação, planejamento e intervenção na criança e adolescentes.

BIBLIOGRAFIA
Básica
LEÃO, E; CORRÊA, E.J.; MOTA, J.A.C.; VIANNA, M..B; VASCONCELLOS, M.C. Pediatria
Ambulatorial. 5ª ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.
MARTINS, M.A; VIANA, M.R.A.; FERREIRA, R.A. Semiologia da Criança e do Adolescente. Rio de
Janeiro: Med Book, 2010.
PERNETA, C. Semiologia Pediátrica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

Complementar
BRAGA, J.L. O problema de pesquisa: como começar a pesquisa científica. São Paulo: Cortez,
2009.
COLE, M; COLE, S. O Desenvolvimento da Criança e do Adolescente. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004.
DIAMENT, A; CYPEL, S. Neurologia Infantil. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 1996.
FINNIE, N. O Manuseio em Casa da Criança com Paralisia Cerebral. 3ª ed. São Paulo: Manole,
2000.
FLEHMIG, I. Desenvolvimento Normal e seus Desvios no Lactente. Rio de Janeiro: Atheneu.1997.
LEVITT, S. O Tratamento da Paralisia Cerebral e do Retardo Motor. 3ª ed. São Paulo: Manole,
2001.
RODRIGUES, Y.T.; RODRIGUES, P.P.B. Semiologia Pediátrica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.

95
UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º
CH TOTAL: 80h
SAÚDE DO HOMEM (DCMH) PERÍODO: 7º
OBJETIVO GERAL: OBJETIVO GERAL
Proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos das alterações patológicas, cinético-
funcionais, nas repercussões orgânicas do homem. Abordar a promoção, prevenção, intervenção e
reabilitação nas várias fases da vida do homem. Implementar ações que incluam o enfoque de g
-
homem. Capacitar o aluno para executar estratégias de tratamento eficazes, por meio de técnicas e
métodos fisioterapêuticos adequados.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
7º Período
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de atenção integral ao homem no
âmbito individual e na coletividade. Atuação e intervenção fisioterapêutica na atenção básica e de
média complexidade (ambulatorial) nas doenças sexualmente transmissíveis, nos distúrbios
cardiológicos, urológicos, gastroenterológicos, pneumológicos, oncológi -
. Desenvolvimento de habilidades para
avaliação, planejamento e intervenção na saúde do homem, por meio da aplicação de recursos e
técnicas fisioterapêuticas específicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AMARO, J.L.; HADDAD, J.M.; TRINDADE, J.C.S. Reabilitação do assoalho pélvico nas disfunções
urinárias e anorretais. 2ª ed. São Paulo: Segmento Farma, 2012.
GOMES, R. A saúde do homem em foco. São Paulo: UNESP, 2010.
PALMA, P.C.R. Urofisioterapia. São Paulo: AB editora, 2014.

Complementar
ZSUZSANNA, I.K.J.D.; DE AQUINO, C.R. Uroginecologia e Defeitos do Assoalho Pélvico. São Paulo:
Atheneu, 2011..

96
UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º
CH TOTAL: 80h
SAÚDE DO IDOSO I PERÍODO: 7º
OBJETIVO GERAL: Proporcionar ao aluno conhecimentos teórico-práticos das alterações patológicas e
cinético-funcionais nas repercussões orgânicas do idoso. Abordar a promoção, prevenção, intervenção e
reabilitação, com a finalidade de ncia, qualidade de vida e
recuperação global das condições de saúde, considerando os aspectos éticos, políticos, sociais,
econômicos, ambientais e biológicos da população idosa.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de atenção integral a saúde do idoso
individualmente e na coletividade. Fundamentos acerca do processo de fisiologia de envelhecimento de
órgãos e sistemas. Conhecimento a respeito das teorias biológicas do envelhecimento e aspectos
biopsicossociais. Entendimento da importância do envelhecimento ativo, da boa nutrição, desincentivo
ao , a cessação ou redução do consumo de tabaco e o controle dos fatores
de stress como determinantes na saúde do idoso. Atuação e intervenção fisioterapêutica na atenção
básica e de média complexidade ambulatorial para o rastreamento de critérios de fragilidade, nos
distúrbios neurodegenerativos, infectocontagiosos
, no luto, nos internamentos
institucionai
(acessibilidade) considerando os
aspectos de gênero, raça e cultura.

BIBLIOGRAFIA
Básica
FREITAS, E.V. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
GUCCIONE, A. A. Fisioterapia Geriátrica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PERRACINI, M.R.; FLÓ, C.M. Fisioterapia teoria e prática: funcionalidade e envelhecimento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Complementar
DRIUSSO, P.; CHIARELLO, B. Fisioterapia Gerontológica. São Paulo: Manole, 2007.
KAUFFMAN, T.L. Manual de Reabilitação Geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4ª ed. São Paulo: Manole,
2005.
O'SULLIVAN, S.B.; SCHMITZ, T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 2004.
REBELATTO, J.R.; MORELLI, J.G.S. Fisioterapia Geriátrica: A prática da assistência ao idoso. 2a ed.
São Paulo: Manole, 2007.

97
UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º
CH TOTAL: 80h
SAÚDE DA MULHER II (DCMH) PERÍODO: 8ª
OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos alunos conhecimentos teóricos e práticos das alterações
patológicas, cinético-funcionais, nas repercussões orgânicas da mulher. Abordar a promoção,
prevenção, intervenção e reabilitação em saúde nas várias fases da vida da mulher. Implementar
ações que , ident
- . Capacitar o aluno para executar
estratégias de tratamento eficazes, por meio de técnicas e métodos fisioterapêuticos adequados.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de atenção integral a mulher
no âmbito individual e na coletividade. Entendimento do papel do Fisioterapeuta na assistência a
mulher na média complexidade (hospitalar) e na alta complexidade. Atuação e intervenção
fisioterapêutica durante o trabalho de parto, nos distúrbios neurológicos, infectocontagiosos,
urológicos, ginecológicos, oncológicos, gastroenterológicos, pneumológicos, cardiovasculares,
metabólicos e decorrentes de acidentes e atos de violência em mulheres hospitalizadas.
Desenvolvimento de habilidades para avaliação, planejamento e intervenção na saúde da mulher,
por meio da aplicação de recursos e técnicas fisioterapêuticas específicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARACHO, E.L. Fisioterapia Aplicada À Saúde da Mulher - 5ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan,
2012
LEMOS, A. Fisioterapia Obstétrica Baseada em Evidências. Rio de Janeiro: Med Book, 2014.
PALMA, P.C.R. Urofisioterapia. São Paulo: AB editora, 2014.

Complementares
AMARO, J.L.; HADDAD, J.M.; TRINDADE, J.C.S. Reabilitação do assoalho pélvico nas disfunções
urinárias e anorretais. 2ª ed. São Paulo: Segmento Farma ,.2012.
BLANDINE C. A pelve feminina e o parto. São Paulo: Manole, 2013.
CHIARAPA, T.R; CACHO, D.P.; ALVES, A.F.D. Incontinência urinária feminina - assistência fisioterapêutica e
multidisciplinar. São Paulo: LMP, 2007.
LUZ, S.C.T. Educação perineal progressiva. São Paulo: Biblioteca 24 horas, 2011.
MORENO A. Fisioterapia em uroginecologia. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2008.
PONZIO, E.M. Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. São Paulo: Roca, 2011.

98
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 4º
SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II CH TOTAL: 80h
PERÍODO: 8º
(DCMH)
OBJETIVO GERAL:
Proporcionar ao aluno conhecimentos teórico-práticos das alterações patológicas e cinético-
funcionais nas repercussões orgânicas da criança e do adolescente. Conhecer os métodos de
acompanhamento e detecção precoce de desvios do desenvolvimento e os procedimentos e
métodos fisioterapêuticos elegíveis para a melhoria da qualidade de vida da criança, do
adolescente e de sua família. Detectar, conhecer e discutir clinicamente as principais patologias
que comprometem o crescimento e desenvolvimento de neonatos, crianças e adolescentes e o
tratamento fisioterápico.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
8º Período
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de Atenção Integral a Criança
e ao Adolescente no âmbito individual e na coletividade. Entendimento do papel do Fisioterapeuta
na assistência a criança e adolescente na atenção na média complexidade (hospitalar) e na alta
complexidade. Entendimento da atenção à saúde do recém-nascido a termo e pré-termo
hospitalizado. Reconhecimento e discussão das doenças ligadas ao desenvolvimento infantil e do
adolescente de ordem neurológicas, genéticas, metabólicas, mal formações congênitas, cardio-
respiratórias, infecto-contagiosas, traumato-ortopédicas, lesões encefálicas adquiridas, acidentais
e por atos de violência. Desenvolvimento de habilidades para avaliação, planejamento e
intervenção na criança e adolescentes hospitalizados. Discussão das melhores técnicas e
propostas fisioterapeuticas para reintegração da criança e do adolescente hospitalizado no seu
ambiente social.

BIBLIOGRAFIA
Básica
LEÃO, E; CORRÊA, EJ; MOTA, J.A.C.; VIANNA, M.B.; VASCONCELLOS, M.C. Pediatria
Ambulatorial. 5ª ed. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.
MARTINS, MA; VIANA, MRA; FERREIRA, RA. Semiologia da Criança e do Adolescente. Rio de
Janeiro: Med Book, 2010.
PERNETA, C. Semiologia Pediátrica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

Complementar
BRAGA, J. L. O problema de pesquisa: como começar a pesquisa científica. São Paulo: Cortez,
2009.
COLE, M; COLE, S. O Desenvolvimento da Criança e do Adolescente. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2004.
DIAMENT, A.; CYPEL, S. Neurologia Infantil. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 1996.
FINNIE, N. O Manuseio em Casa da Criança com Paralisia Cerebral. 3ª ed. São Paulo: Manole,
2000.
FLEHMIG, I. Desenvolvimento Normal e seus Desvios no Lactente. Rio de Janeiro: Atheneu.1997.
LEVITT, S. O Tratamento da Paralisia Cerebral e do Retardo Motor. 3ª ed. São Paulo: Manole,
2001.
POSTIAUX, G. Fisioterapia Respiratória Pediátrica. 2˚ ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RODRIGUES, Y.T; RODRIGUES, P.P.B. Semiologia Pediátrica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2009.
SARMENTO, G.J.V.; PEIXE, A.A.F.; CARVALHO, F.A. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e
Neonatologia. 2˚ ed. São Paulo: Manole, 2011.

99
UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º
CH TOTAL: 80h
SAÚDE DO IDOSO II PERÍODO: 8º
OBJETIVO GERAL: Proporcionar ao aluno conhecimentos teórico-práticos das alterações
patológicas e cinético-funcionais nas repercussões orgânicas do idoso. Abordar a promoção,
prevenção, intervenção e reabilitação, com a finalidade de manutenção da autonomia,
independência, qualidade de vida e recuperação global das condições de saúde, considerando os
aspectos éticos, políticos, sociais, econômicos, ambientais e biológicos da população idosa.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
8º Período
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de Atenção Integral ao Idoso no
âmbito individual e na coletividade. Entendimento do papel do Fisioterapeuta na assistência ao idoso
na atenção na média complexidade e na alta complexidade. Atuação e intervenção fisioterapêutica
nos distúrbios neurodegenerativos, infecto-contagiosos, cardiorrespiratórios, oncológicos,
mental, decorrentes de atos de violência e acidentes no idoso hospitalizado.

BIBLIOGRAFIA
Básica
FREITAS, E.V. Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
GUCCIONE, A. A. Fisioterapia Geriátrica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
PERRACINI, M.R.; FLÓ, C.M. Fisioterapia teoria e prática: funcionalidade e envelhecimento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Complementar
DRIUSSO, P; CHIARELLO, B. Fisioterapia Gerontológica. São Paulo: Manole, 2007.
KAUFFMAN, T.L. Manual de Reabilitação Geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
KISNER, C; COLBY, L. A. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4ª ed. São Paulo:
Manole, 2005.
O'SULLIVAN, S.B; SCHMITZ, T.J. Fisioterapia: avaliação e tratamento. São Paulo: Manole, 2004.
REBELATTO, J.R; MORELLI, J.G.S. Fisioterapia Geriátrica: A prática da assistência ao idoso. 2a
ed. São Paulo: Manole, 2007.

100
UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º
CH TOTAL: 80h
SAÚDE DO TRABALHADOR PERÍODO: 8º
OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos conhecimentos a cerca

mortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos


processos produtivos. Conhecer o desenvolvimento de ações em saúde na atenção básica, de média
e alta complexidade.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas teórico-práticas, aprendizagem baseada em problemas, estágio supervisionado
EMENTA
8º Período
Conhecimento da atuação do Fisioterapeuta nas Políticas de Saúde de Atenção Integral ao
Trabalhador. Promoção de ações de vigilância em saúde como assistência aos agravos, vigilância e
adequação do ambiente no local de trabalho e vigilância epidemiológica. Identificação do nexo causal,
conhecimento das normatizações, fiscalizações e controle dos riscos no ambiente de trabalho.
Estudos, pesquisas e avaliações dos risco e agravos no trabalho. Informação aos trabalhadores
acerca dos risco e medidas preventivas.

BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOSA, L.G. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho-
DORTS. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
SANTOS-FILHO, S.B; BARROS, M.E.B. Trabalhador da sáude, muito prazer. Rio Grande do Sul:
Unijui, 2007.

Complementar
ARAUJO, G.M. Legislação de segurança e saúde ocupacional: normas regulamentadoras do
ministério do trabalho. Rio de Janeiro: GVC, 2008.

101
UNIDADE CURRICULAR ANO: 4º
CH TOTAL: 80h
HABILIDADES PROFISSIONAIS IV PERÍODO: 7º e 8º
OBJETIVO GERAL: Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de habilidades investigativas
voltadas à prática profissional, no que tange ao aprimoramento dos aspectos técnico-
profissionalizantes, interpessoais e multidisciplinares, que preparem o futuro profissional às
principais necessidades de saúde da população. Visa aprofundar o conhecimento das dimensões
do ser humano além do ser biológico, mecânico e racional, em uma totalidade integrada e
holística, com alma, espiritualidade, história de vida, sentimentos, experiências e peculiaridades
que o caracterizam como único e também como pertencente a um(a) grupo/sociedade que
também tem suas características históricas, culturais, ideológicas e representações sociais,
fornecendo subsídios para a transversalidade dos temas relevantes acerca das bases para a
formação humanística, social e cidadã do profissional fisioterapeuta.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Aulas expositivas-dialogadas; Teórico-Prática em Laboratório de informática; Discussões;
Qualificação do TCC; Estudos dirigidos
EMENTA
7º Período:
Elaboração do projeto de pesquisa sob orientação docente. Normas da ABNT e Vancouver. O
conhecimento científico. Pesquisa quantitativa e qualitativa em saúde. Bioestatística. Qualificação
do projeto.

8º Período
Construção do TCC sob orientação docente. Saúde baseada em evidencias. A escrita científica.
Pesquisa em bases de dados. Defesa do TCC.
BIBLIOGRAFIA
Básica
MINAYO, M.C.S.; GOMES, S.F.D. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 32 ed. Petrópolis:
Vozes, 2012.
MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª ed. São Paulo:
Hucitec, 2010.
OLIVEIRA, M.S. Como fazer pesquisa qualitativa. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 2010

Complementar
AYRES, M.; AYRES JR; AYRES, D.L.; SANTOS, A.S. BioEstat. Belém: IDS Mamirauá, 2001.
CAMPANA, Á.O. (Org.) Investigação cientifica na área médica. São Paulo: Manole, 2001.
CANZONIERI, A.M. Metodologia da pesquisa qualitativa na saúde. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
CONDURU, M.T.; MOREIRA, M.C.R. Produção cientifica na Universidade. 2ª ed. Belém: Eduepa,
2007.
TURATO, E.R. Tratado de metodologia da pesquisa clínico-qualitativa. 6ª ed. Petrópolis: Vozes,
2013.
VIEIRA, S.; HOSSNE, W.S. Metodologia Cientifica para área da saúde. Rio de Janeiro: Campus,
2001.

102
5º ANO

UNIDADE CURRICULAR ANO: 5º


CH TOTAL: 168h
FISIOTERAPIA EM ONCOLOGIA (DCMH) PERÍODO: 9º ou 10º
OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno, utilizando uma abordagem aprofundada e atualizada dos
conhecimentos teóricos e práticos relativos ao processo de reabilitação do paciente oncológico,
com visão à prevenção, manutenção e recuperação da saúde do paciente; abrangendo desde o
diagnóstico e tratamento fisioterapêutico, a avaliação e reavaliação fisioterapêutica. Envolver-se na
socialização do conhecimento produzido em atividades científicas, aplicando técnica oral e escrita
como meio de expressão, tendo o parecer crítico e conclusivo; aplicar princípios éticos da
Fisioterapia e aplicar conhecimentos provenientes das disciplinas teórico-práticas já ministradas no
decorrer do curso de Fisioterapia; aprender a orientar os mecanismos preventivos de sequelas de
doenças oncológicas.

METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE


Estagio Supervisionado

EMENTA
Propicia dar vivência prática da avaliação, diagnóstico, prescrição, evolução no prontuário e
execução do tratamento fisioterapêutico em todos os níveis de atenção a saúde. Atendimento
fisioterapêutico junto a pacientes com doenças oncológicas, identificando e conhecimentos gerais e
específicos da área oncológica, como também a aplicação dos recursos fisioterapêuticos
juntamente com suas aplicações, indicações, contraindicações e precauções dos recursos no
tratamento oncológico.
BIBLIOGRAFIA
Básica
MURAD, A.M.; KATZ, A. Oncologia, Bases clínicas do tratamento. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 1996.
ROSENTHAL, S.; CARIGNAN, J.; SMITH, B. Oncologia prática: cuidados com o paciente. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Revinter, 1995.
VEGA, J.M.; LUQUE, A.; SARMENTO, G.J.V., MODERNO, L.F.O. Tratado de Fisioterapia
Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2012.

Complementar
AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. São Paulo: Manole, 2000.
CAMARGO, M.C. Reabilitação Física no Câncer de Mama. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo, Atheneu, 1999.
KOTTKEF, F.; STLLWEL,G.K.; LEHMANN, J.F.. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de
Krusen. 4ª ed. São Paulo. Manole, 1994.
SPENSE, R.A.J. Oncologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

103
UNIDADE CURRICULAR ANO: 5º
CH TOTAL: 168h
FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA PERÍODO: 9º ou 10º
OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno, utilizando uma abordagem aprofundada e atualizada dos
conhecimentos teóricos e práticos relativos ao processo de reabilitação do paciente com afecções
do aparelho cardiorrespiratório, com visão à prevenção, manutenção e recuperação da saúde do
paciente; abrangendo desde o diagnóstico e tratamento fisioterapêutico, a avaliação e reavaliação
fisioterapêutica. Envolver-se na socialização do conhecimento produzido em atividades científicas,
aplicando técnica oral e escrita como meio de expressão, tendo o parecer crítico e conclusivo;
aplicar princípios éticos da Fisioterapia e aplicar conhecimentos provenientes das disciplinas teórico-
práticas já ministradas no decorrer do curso de Fisioterapia; aprender a orientar os mecanismos
preventivos de disfunções cardiorrespiratórias.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Estagio Supervisionado

EMENTA
Propicia dar vivência prática da avaliação, diagnóstico, prescrição, evolução do prontuário e
execução do tratamento fisioterapêutico em todos os níveis de atenção. Atendimento
fisioterapêutico junto a pacientes com doenças cardiovasculares e respiratórias, identificando e
conhecimentos gerais e específicos da área cardiorrespiratória como também a aplicação dos
recursos fisioterapêuticos juntamente com suas aplicações, indicações, contraindicações e
precauções dos recursos no tratamento de doenças dos sistemas cardiovascular e respiratório

BIBLIOGRAFIA
Básica

REGENGA, M.M. Fisioterapia em cardiologia: da unidade de terapia intensiva à reabilitação. 2˚ ed.


São Paulo: Roca, 2012.
VEGA, J.M. LUQUE, A. SARMENTO, G.J.V., MODERNO, L.F. Tratado de Fisioterapia Hospitalar.
São Paulo: Atheneu, 2012.
WEBBER, B.A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíaco. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.

Complementar
AZEREDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. São Paulo: Manole, 2000.
COSTA, D.C. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
FROWNFELTER, D; DEAN, E. Fisioterapia cardiopulmonar: Princípios e prática. 3a ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2004.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo, Atheneu, 1999.
KOTTKEF, F.; STLLWEL, G.K.; LEHMANN, J.F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de
Krusen. 4ª ed. São Paulo. Manole, 1994.
SARMENTO, G.J.V.; PEIXE, A.A.F.; CARVALHO, F.A. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e
Neonatologia. 2˚ ed. São Paulo: Manole, 2011.

104
UNIDADE CURRICULAR ANO: 5º
CH TOTAL: 168h
FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA (DCMH) PERÍODO: 9º ou 10º
OBJETIVO GERAL: Realizar consultas terapêuticas, elaborar o diagnóstico cinético funcional,
formular objetivos, traçar condutas de tratamentos, determinar o prognóstico e selecionar os
recursos fisioterapêuticos para a prevenção e tratamento de doenças do sistemas nervoso em
crianças, adultos e idosos; utilizar os meios e técnicas terapêuticas adequados a cada disfunção;
compreender a abordagem fisioterapêutica baseada em evidências clínico-cientifícas; entender os
aspectos clínicos das disfunções neurofuncionais aplicadas à prática fisioterapêutica; aplicar os
meios terapêuticos com base no conhecimento clínico, cirúrgico e preventivo das patologias
neurológicas, por meio de ensino prático; envolver-se na socialização do conhecimento produzido
em atividades científicas, aplicando técnica oral e escrita como meio de expressão, tendo o parecer
crítico e conclusivo; aplicar princípios éticos da Fisioterapia e aplicar conhecimentos provenientes
das disciplinas teórico-práticas já ministradas no decorrer do curso de Fisioterapia; aprender a
orientar os mecanismos preventivos de sequelas neurológicas.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Estagio Supervisionado

EMENTA
Conhecimento do papel do Fisioterapeuta na prática profissional voltada para a atenção primária,
secundária e terciária em saúde. Aprendizagem terapêutica em avaliação, prescrição e execução de
conduta fisioterapêutica na área de atuação em Fisioterapia Neurológica na criança, no adulto e
idoso. Aplicabilidade das escalas de avaliação funcional em Neurologia. Utilização do conhecimento
cientifico, dentro dos princípios éticos, em favor da promoção, prevenção manutenção e reabilitação
da saúde, com a finalidade de melhoria na qualidade de vida ao paciente
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPBELL, W. Dejong: o exame neurológico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
O’SULLIVAN B. Fisioterapia avaliação e tratamento. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2010.
SHEPHERD, RB. Fisioterapia pediátrica; pediatria; distúrbios neurológicos; malformação congênita;
doenças do aparelho respiratório. São Paulo: Santos, 2002.

Complementar
ADLER, S.S., BECKERS, D, BUCK, M. Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: um guia ilustrado.
São Paulo: Manole, 1999.
DAVIES, P.M. Passos a seguir: Um manual para o tratamento da Hemiplegia no adulto. São Paulo:
Manole. 2002.
EFFGEN S, Fisioterapia Pediátrica: Atendendo as Necessidades das Crianças. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
KANDEL, E. ncia. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2014.
OMS.CIF Classificação Internacional de Funcionalidade. São Paulo: EDUSP, 2003.
PERRY, J. Análise de Marcha. Vol. 1,2 e 3. São Paulo: Manole, 2005.
PORTO, C.C. Exame clinico: Bases para pratica medica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
SACKS, O. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. São Paulo: Companhia das Letras,
1997.
SANVITO, W.S. Propedêutica Neurológica Básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
UMPHRED, D.A. Reabi . 4ª ed. São Paulo: Manole, 2008.

105
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 5º
FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA, CH TOTAL: 168h
PERÍODO: 9º ou 10º
REUMATOLÓGICA E ESPORTIVA
OBJETIVO GERAL: Prestar assistência fisioterapêutica nas afecções traumáticas, reumatológicas e
durante a prática esportiva; observar, coletar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico
dos distúrbios cinéticos funcionais, partindo do conhecimento prévio da clinica e cirurgia traumato-
ortopédica e reumatológica, utilizando-se do ensino teórico e prático baseado em evidências, fazendo
uso dos exames complementares e de imagem como método facilitador ao entendimento do
diagnóstico clinico; identificar as principais estruturas anatômicas e os mecanismos das lesões do
sistema osteomioarticular ocorridas durante situações cotidianas a na prática desportiva, a associar as
técnicas fisioterapêuticas na prevenção e tratamento das lesões, compreender e a atuar antes, durante
e após as competições esportivas. Envolver-se na socialização do conhecimento produzido em
atividades científicas, aplicando técnica oral e escrita como meio de expressão, tendo o parecer crítico
e conclusivo; aplicar princípios éticos da Fisioterapia e aplicar conhecimentos provenientes das
componentes teórico-práticas já ministradas no decorrer do curso de Fisioterapia; aprender a orientar os
mecanismos preventivos de sequelas ortopédicas.

EMENTA
Atuação Fisioterapêutica nas disfunções decorrentes de afecções osteomioarticulares e reumatológicas.
de ordem traumática, congênita ou degenerativa. A avaliação cinético-funcional, diagnóstico
Fisioterapêutico, medidas preventivas e condutas de tratamento. Fisiopatologia, prevenção, diagnóstico
cinético funcional, tratamento e atuação nas lesões do sistema osteomioarticular na prática desportiva.

METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE


Estagio Supervisionado

BIBLIOGRAFIA
Básica
CASH, P.A. Prática Cínica em Ortopedia e Reumatologia. São Paulo: Premier, 2000.
DUTTON, M. Fisioterapia ortopédica, exame, avaliação e intervenção. Porto Alegre Artmed, 2007.
EITNER, D; KRUPIAN W.; MEISSNERL, O.R.K. Fisioterapia nos Esportes. São Paulo: Manole, 1989.
GOULD III, J.A. Fisioterapia na Ortopedia, Medicina dos Esportes. 2ª ed. São Paulo: Manole,1993.
HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica – Coluna e Extremidades. São Paulo: Manole, 1998.

Complementar
ADAMS, J.C. Manual de Ortopedia. 11ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2002.
BOCKENEK, W. L. Tratado de medicina de reabilitação, princípios de prática. 3ª ed. São Paulo: Manole,
2002.
CARR, J. Ciência do movimento fundamentos para a fisioterapia na reabilitação. 2ª ed. São Paulo:
Manole, 2003.
CASH. Ortopedia para Fisioterapeutas. São Paulo: Premier, 2001.
DELISA, G.A.N.S. Tratado de Medicina de Reabilitação. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2000.
ELDIN, S. Fisioterapia na atenção primária à saúde. São Paulo, Manole, 2001.
KISNER, C; COLBY, LA. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Manole, 2000.
KRUSENKOTTKE. Tratado de Medicina Física e Reabilitação. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2000.
LIANZA, S. Tratado de Medicina de Reabilitação. São Paulo: Manole, 2001

106
UNIDADE CURRICULAR
ANO: 5º
FISIOTERAPIA EM TERAPIA INTENSIVA E URGÊNCIA CH TOTAL: 168h
PERÍODO: 9º ou 10º
E EMERGÊNCIA
OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno, utilizando uma abordagem aprofundada e atualizada dos
conhecimentos teóricos e práticos relativos ao processo de reabilitação do paciente grave, com visão
à prevenção, manutenção e recuperação da saúde do paciente; abrangendo desde o diagnóstico e
tratamento fisioterapêutico, a avaliação e reavaliação fisioterapêutica.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Estagio Supervisionado

EMENTA
Inserir o aluno dentro do contexto da Unidade de Terapia Intensiva e Urgência e Emergência, dando
vivencia prática da avaliação, diagnóstico, prescrição, evolução do prontuário e execução do
tratamento fisioterapêutico junto ao paciente grave, identificando e conhecimentos gerais e
específicos do paciente crítico como também a aplicação dos recursos fisioterapêuticos juntamente
com suas aplicações, indicações, contraindicações e precauções dos recursos no tratamento de
doenças dos diversos sistemas.

BIBLIOGRAFIA
Básica
REGENGA, M.M. Fisioterapia em cardiologia: da unidade de terapia intensiva à reabilitação. São
Paulo: Rocha, 2000.
VEGA, J.M. LUQUE, A. SARMENTO, G.J.V., MODERNO, L.F. Tratado de Fisioterapia Hospitalar. São
Paulo: Atheneu, 2012.
WEBBER, B.A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíaco. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002

Complementar
BARRETO, S.S. Menna. Rotinas em Terapia Intensiva. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
COSTA, D.C. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
FROWNFELTER, D; DEAN, E. Fisioterapia cardiopulmonar: Princípios e prática. 3a ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2004.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo, Atheneu, 1999.
RÉA NETO, Á; MENDES, L.C.; REZENDE, E.A.C; DIAS, F.S.; Monitorização em UTI. Rio de Janeiro,
Revinter, 2004.
SARMENTO, G.J.V; PEIXE, A.A.F.; CARVALHO, F.A. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e
Neonatologia. 2˚ ed. São Paulo: Manole, 2011.

107
UNIDADE CURRICULAR ANO: 5º
CH TOTAL: 144h
ESTÁGIO ELETIVO PERÍODO: 9º e 10º
OBJETIVO GERAL: Promover a integração do estudante em equipes multiprofissionais de saúde,
desenvolvendo atitudes éticas do exercício profissional. Oportunizar o discente a escolha de rever
uma área já vivenciada ou escolher uma nova área de assistência em fisioterapia fora da IES.
Aprimorar os conhecimentos aprendidos nos períodos anteriores do curso de graduação. Reforçar
conhecimentos.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE:
Interdisciplinar de vivência
EMENTA
Vivência prática desde a avaliação, diagnóstico, prescrição, evolução do prontuário , até a execução
do tratamento fisioterapêutico em todos os níveis de atenção a saúde, sob supervisão.

BIBLIOGRAFIA
Básica
EFFGEN S. Fisioterapia Pediátrica: Atendendo as Necessidades das Crianças. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007.
ROSENTHAL, S; CARIGNAN, J.R.; SMITH, B.D. Oncologia prática: cuidados com o paciente. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Revinter, 1995.
VEGA, J.M.; LUQUE, A. SARMENTO, G.J.V; MODERNO, L.F. Tratado de Fisioterapia Hospitalar.
São Paulo: Atheneu, 2012.

Complementar
ADLER, S.S.; BECKERS, D; BUCK, M. Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: um guia ilustrado.
São Paulo: Manole, 1999.
AZEVEDO, C.A.C. Fisioterapia Respiratória no Hospital Geral. São Paulo: Manole, 2000.
CAMARGO, M.C. Reabilitação Física no Câncer de Mama. Rio de Janeiro: Revinter, 2002.
CAMPBELL, W. Dejong: o exame neurológico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
COSTA, D.C. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
DAVIES, P.M. Passos a seguir: Um manual para o tratamento da Hemiplegia no adulto. São Paulo.
Manole, 2002.
FROWNFELTER, D; DEAN, E. Fisioterapia cardiopulmonar: Princípios e prática. 3a ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2004.
KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo, Atheneu, 1999.
KOTTKEF, F; STLLWEL,G.K.; LEHMANN, J.F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de
Krusen. 4ª ed. São Paulo: Manole, 1994.
MARQUES, A.A.; SILVA, M.P.P.; AMARAL, M.T.P. Tratado de Fisioterapia em Saúde da Mulher.
São Paulo: ROCA, 2012.
O’SULLIVAN B. Fisioterapia avaliação e tratamento. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2010.
OMS.CIF Classificação Internacional de Funcionalidade, São Paulo: EDUSP, 2009.
PERRY, J. Análise de Marcha. Vol. 1,2 e 3. São Paulo: Manole, 2005.
PORTO, C.C. Exame clinico: Bases para pratica medica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
REGENGA, M.M. Fisioterapia em cardiologia: da unidade de terapia intensiva à reabilitação. São
Paulo: Rocha, 2000.
SANVITO, W.S. Propedêutica Neurológica Básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
SHEPHERD, R.B. Fisioterapia pediátrica; pediatria; distúrbios neurológicos; malformação congênita;
doenças do aparelho respiratório. São Paulo: Santos, 2002.
SPENSE, R.A.J. Oncologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
WEBBER, B.A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíaco. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.

108
UNIDADE CURRICULAR ANO: 5º
CH TOTAL: 21h
ESTUDO DE CASO INTERDISCIPLINAR PERÍODO: 9º
OBJETIVO GERAL: Capacitar o aluno, a ter uma visão critica do trabalho interdisciplinar em saúde
utilizando através de discussões de casos clínicos vivenciados no estágio uma abordagem
aprofundada e atualizada dos conhecimentos teóricos e práticos relativos ao processo de
adoecimento, com visão à prevenção, manutenção e recuperação da saúde do paciente; abrangendo
desde o diagnóstico e tratamento fisioterapêutico, a avaliação e reavaliação fisioterapêutica.
METODOLOGIA(S)/FERRAMENTA(S) DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
Discussões de casos clínicos
EMENTA
Inserir o aluno dentro do contexto da saúde, oportunizando a discussão coletiva da vivencia prática
da avaliação, diagnóstico, prognóstico, prescrição, evolução e execução do tratamento
fisioterapêutico junto ao paciente, identificando o papel de cada membro da equipe para a
recuperação da saúde do indivíduo.

BIBLIOGRAFIA
Básica
CASH, P.A. Prática Cínica em Ortopedia e Reumatologia. São Paulo: Premier, 2000.
DUTTON, M. Fisioterapia ortopédica, exame, avaliação e intervenção. Porto Alegre Artmed, 2007.
EFFGEN S. Fisioterapia Pediátrica: Atendendo as Necessidades das Crianças. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007
PERRACINI, M.R.; FLÓ, C.M. Fisioterapia teoria e prática: funcionalidade e envelhecimento. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2009
REGENGA, M.M. Fisioterapia em cardiologia: da unidade de terapia intensiva à reabilitação. 2˚ ed.
São Paulo: Roca, 2012.
ROSENTHAL, S.; CARIGNAN, J.; SMITH, B. Oncologia prática: cuidados com o paciente. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Revinter, 1995.
VEGA, J.M. LUQUE, A. SARMENTO, G.J.V., MODERNO, L.F. Tratado de Fisioterapia Hospitalar.
São Paulo: Atheneu, 2012
VEGA, J.M.; LUQUE, A.; SARMENTO, G.J.V., MODERNO, L.F.O. Tratado de Fisioterapia
Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2012

Complementar
COSTA, D.C. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 2002.
FROWNFELTER, D; DEAN, E. Fisioterapia cardiopulmonar: Princípios e prática. 3a ed. Rio de
Janeiro: Revinter, 2004.
LIANZA, S. Tratado de Medicina de Reabilitação. São Paulo: Manole, 2001
OMS.CIF Classificação Internacional de Funcionalidade. São Paulo: EDUSP, 2003.
SARMENTO, G.J.V; PEIXE, A.A.F.; CARVALHO, F.A. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e
Neonatologia. 2˚ ed. São Paulo: Manole, 2011.
. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2008.

109
12 ESTRUTURA ACADÊMICA

O ingresso no Curso de Graduação em Fisioterapia será por meio dos


processos seletivos utilizados pela Universidade e de transferências internas e
externas, obedecendo aos termos da legislação vigente e das normas do edital de
ingresso da UEPA. Serão ofertadas inicialmente 40 vagas para Belém e 30 vagas
para Santarém, anuais, conforme análise da demanda social, após os devidos
estudos e aprovação, na modalidade bacharelado presencial, com entrada única
e funcionamento em período integral, ocorrendo sempre no 1º semestre de cada
ano letivo, onde o discente poderá integralizar em no mínimo 05 anos e no
máximo 08 anos e o título conferido ao formando ao final do percurso acadêmico
será de Bacharel em Fisioterapia.

12.1 FORMA DE OFERTA DOS COMPONENTES CURRICULARES


Os componentes curriculares do curso de Fisioterapia serão ofertados em
regime seriado semestral, sob forma de oferta modular do 1º ao 3º ano e os
estágios do 4º ao 5º ano, seguindo o calendário acadêmico da universidade e o
horário elaborado pela coordenação do curso e assessoria pedagógica,
respeitando-se a disponibilidade de salas e laboratórios necessários para o seu
pleno desenvolvimento.
A hora aula será contabilizada em 60 minutos, conforme Resolução do
CNE/CES nº 4 de 06 de abril de 2009 em seu artigo 2º, inciso II, que diz: “a
duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular,
contabilizada em horas (60 minutos), passando a constar do respectivo Projeto
Pedagógico”. A hora aula aplicada aos componentes curriculares do Curso de
Fisioterapia será de 50 minutos, conforme o Regimento Geral da Universidade
do Estado do Pará em seu artigo 44 § 4º “ A duração da hora/aula para qualquer
turno é de cinqüenta minutos”,
Ressalta-se que não haverá concessão à adaptação curricular
considerando-se o período em que os dois currículos estiverem em curso
paralelo.

110
12.2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares se constituem componentes
enriquecedores nos programas de ensino superior tornando-se uma das
ferramentas mais importantes para os projetos pedagógicos dos cursos e de levar
os estudantes a campo por meio do desempenho prático de seus objetos de
estudo. Com isso, a Coordenação do Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde da UEPA, utilizará a Resolução nº 2781/14-CONSUN de
26 de novembro de 2014 que regulamenta e estabelece critérios de atualização
dos procedimentos acadêmicos e administrativos que regem as Atividades
Complementares nos Cursos de Graduação no âmbito da Universidade do Estado
do Pará.
As Atividades Complementares do Curso de Fisioterapia têm a
obrigatoriedade ditada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução
CNE/CES 4, de 19/02/2002), integram a matriz curricular do Curso de
Fisioterapia, objetivando sua flexibilização, sendo o seu cumprimento
indispensável para a integralização curricular do curso, devendo obedecer a carga
horária mínima de 200 (duzentas) horas.
O Curso de Fisioterapia terá uma Comissão de Atividades
Complementares em conjunto com o Núcleo de Ensino do Curso de Fisioterapia
(NUENFISIO). Essa comissão será composta por 02 (dois) docentes do
Departamento de Ciências do Movimento Humano (DCMH) indicados pelo
Coordenador do Curso e o Assessor Pedagógico do curso, que poderão computar
até 02 (duas) horas efetivas semanais, do seu Plano Individual de Trabalho (PIT).

Compete a Comissão de Atividades Complementares coordenar as


Atividades Complementares do Curso, ao qual caberá:
I – Orientar e incentivar os alunos quanto à participação em eventos
extracurriculares;

II – Promover a divulgação dos eventos organizados pelo Curso e pela


Universidade em consonância com o NUPPEFISIO;

III – Analisar as documentações apresentadas pelo discente que comprovem sua


participação nas Atividades Complementares em conjunto com o NUENFISIO e,
se considerá-las suficientes, rubricá-las.

111
IV – Providenciar o registro das Atividades Complementares do discente na ficha
de acompanhamento;

V – Encaminhar a Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico – CRCA –


para registro no histórico escolar do discente.

Os documentos comprobatórios das atividades complementares,


depois de rubricados pela comissão e registrados na ficha de acompanhamento
serão encaminhados ao CRCA, para arquivo na pasta individual, até a expedição
do diploma. As Atividades desenvolvidas pelo discente antes de seu ingresso no
Curso de Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará, não serão validadas.
O discente que entrar no curso através de Processo Seletivo Especial
vindo de outra instituição de ensino, e que tiver crédito em Atividades
Complementares em sua instituição de origem terá estas atividades creditadas.
Ao final de cada semestre letivo no período estabelecido no calendário
acadêmico, o discente deverá solicitar à comissão a integralização das atividades
complementares que tenha realizado.
O discente, de posse dos documentos comprobatórios de sua
participação nas Atividades Complementares deverá fazer solicitação, mediante
requerimento via protocolo do CCBS. A solicitação, deverão ser anexados os
seguintes documentos: formulário padrão (fornecido pela Comissão de Atividades
Complementares) e cópia dos documentos comprobatórios, sendo estes
apresentados juntamente com os seus respectivos originais para confirmação e
autenticação do protocolo.

O quadro das Atividade Complementares com a distribuição de horas


se encontra no Apêndice VI.

112
13 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio destaca-se dentre os inúmeros desafios acadêmicos, dado às


especificidades da área, relativas a cada curso, sua relação com o mundo do
trabalho e às peculiaridades que o trabalho vem assumindo no mundo
contemporâneo.
Nesse sentido, o estágio na UEPA deve ser compreendido como espaço
de construção da práxis a partir da interlocução com outros segmentos sociais,
espaço de formação humana, que proporcione ao estudante referenciais teórico-
metodológicos necessários ao exercício profissional. Além disso, o estágio deve
configurar-se em importante instrumento de avaliação que possibilite aos sujeitos
da prática acadêmica a reconstrução e reapropriação dos conteúdos da ciência,
mediante uma postura investigativa e problematizadora, de maneira a
fundamentar reflexão, análise e crítica, com vistas à formação acadêmica, social e
política do futuro profissional.
O estágio do curso de Fisioterapia da UEPA é um componente curricular
do processo de formação acadêmica, constituinte das dimensões do ensino,
pesquisa e extensão, tem por objetivo proporcionar aos discentes o contato com o
campo de trabalho do futuro profissional, por meio da prática de atividades
técnicas, pré-profissionais sob supervisão adequada e obedecendo a normas
específicas objetivando o desenvolvimento de habilidades dos discentes que
possibilitem a sua qualificação com vistas ao seu bom desempenho profissional.
Será desenvolvido em campos de atuação profissional com vistas à
construção e socialização do conhecimento, enquanto processo social, coletivo e
histórico. É um espaço político-pedagógico privilegiado, de construção da práxis,
possibilitando a inserção do estudante no mundo laboral e na prática social, como
processo de participação/intervenção nas relações entre a Universidade e demais
segmentos sociais.
As atividades de estágio previstas para o curso de Fisioterapia da UEPA
estabelecem como estágio obrigatório aquele previsto na dinâmica curricular do
curso, indispensável à integralização curricular, com carga horária de 1.005h,
específica e podendo ser realizado na própria instituição, ou em empresas
privadas e instituições oficiais, mediante celebração dos instrumentos legais
previstos na Lei de Estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Assim, é uma

113
atividade obrigatória constante no projeto pedagógico do curso e sua conclusão é
condição necessária para a obtenção do grau em fisioterapia.
O Estágio no curso de Fisioterapia caracteriza-se pela atuação do
acadêmico em instituições de saúde ou não, numa abordagem dos aspectos
relacionados à prevenção, avaliação e tratamento do homem em todas as suas
fases de desenvolvimento e do atendimento nos serviços de saúde.
Paralelamente a esta dinâmica em campo, desenvolver-se-ão seminários,
palestras, estudo de caso e outras atividades educativas.
Poderão constituir-se em campos de estágio curricular obrigatório e não
obrigatório: instituições hospitalares, ambulatoriais e comunitárias,
prioritariamente Públicas, Federais, Estaduais e Municipais, secundariamente de
Instituições Privadas, localizadas no âmbito Geo-Educacional da UEPA, que
prestem serviço na área de fisioterapia ou que tenham um serviço de fisioterapia
e (com registro profissional no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional).
O estágio curricular obrigatório do curso de Fisioterapia da UEPA será
desenvolvido a partir do quinto ano com carga horária máxima de 960h e
organizado de forma a assegurar a vivência do discente em:
a) Estágio em área Hospitalar (em alta complexidade)
b) Estágio em área Ambulatorial (em média complexidade)
c) Estágio em área Comunitária e/ou Preventiva (em baixa
complexidade)
O estágio em fisioterapia estará organizado sob a orientação da
Comissão Coordenadora de Estágio, estando esta administrativamente
subordinada à Coordenação do Curso de Fisioterapia e Didático-
Pedagogicamente subordinada ao Departamento de Ciências do Movimento
Humano (DCMH).
A supervisão acadêmica é obrigatória e de responsabilidade da
Coordenação de Estágio do Curso de Fisioterapia. Esta atividade será realizada
de forma compartilhada entre os supervisores docentes e supervisores técnicos,
vinculados às unidades de estágio, respeitadas as normas específicas
estabelecidas no Regimento e na Lei de Estágio.
A supervisão de estágio visa a orientar, acompanhar e avaliar o
estagiário, de forma a assegurar a qualidade e o cumprimento de suas finalidades
de acordo com o Projeto Pedagógico do curso.

114
O Estágio não obrigatório definido para o curso de Fisioterapia da UEPA
será parte opcional para formação do discente e poderá ser realizado a partir do
1º ao 6º semestre.
Os discentes que frequentarem estágios não obrigatórios inferiores a 06
(seis) meses deverão apresentar ao docente supervisor 01 (um) relatório, em
formulário fornecido pelo coordenador do estágio do curso. Nos estágios com
duração de 06 (seis) meses os discentes deverão apresentar 02 (dois) relatórios,
sendo um parcial ao término do primeiro trimestre, e outro ao final do estágio, que
deverão ser obrigatoriamente avaliados e assinados pelo responsável técnico do
órgão concedente do estágio, ao qual o discente esteja vinculado e pelo docente
supervisor.
O docente indicado pela coordenação de estágio do curso de Fisioterapia,
deverá disponibilizar carga horária para tal e atender as competências
estabelecidas no art.22, incisos I a V da Resolução nº 1969/09 – CONSUN de 13
de Maio de 2009.

13.1 LABORATÓRIOS DE FISIOTERAPIA – CAMPUS II – BELÉM

Os laboratórios e demais dependências de suporte as aulas do Curso de


Fisioterapia, situados no bloco de salas e no bloco de laboratórios do Campus II,
da UEPA, tem sua organização administrativa e seu funcionamento disciplinados
pelo Regimento do Curso de Fisioterapia e pelos Regimentos, Regulamentos e
Normas da UEPA.
O curso de fisioterapia possui três laboratórios designados especificamente
as aulas práticas. Estes estão localizados no 2 o. Andar do bloco D e são
denominados de Laboratório I, II e III.
A Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional
(UEAFTO) criada em 1997, para o desenvolvimento de estágios curriculares,
extracurriculares, pesquisas, aulas práticas e outras atividades voltadas à
formação de profissionais e a assistência à comunidade e que em maio de 2013,
a UEAFTO foi habilitada como um Centro Especializado em Reabilitação – CER
do nível II, através da Portaria nº 496/SAS/MS de 03/05/2013, ampliando a
atenção ambulatorial em reabilitação por meio de atividades físicas e intelectuais,
com realização de diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção
de tecnologia assistiva.

115
A UEAFTO presta anualmente cerca de 14.000 atendimentos/ano e
dispõem de diversos setores para atendimento de reabilitação nas áreas de
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia e Fonoaudiologia. Nele, são
promovidas ações de assistência à comunidade, supervisionados por
profissionais e professores da universidade, possuindo os seguintes espaços de
assistência: a) Ambulatório Geral de Assistência Fisioterapêutica I e II b)
Ambulatório de Assistência em Fisioterapia Infantil c) Ambulatório de Assistência
de Terapia Aquática (Hidroterapia) d) Ambulatório de Assistência de Fisioterapia a
Adultos com Sequelas Neuro-Motoras e) Ambulatório de Fisioterapia Respiratória
f) Ambulatório de Coluna g) Ambulatório de Assistência Fisioterapêutica na Saúde
da Mulher h) Laboratório de Atividades da Vida Diária i) Laboratório de
Psicomotricidade j) Ambulatório de Terapia Ocupacional Motora Global k)
Ambulatório de Terapia Ocupacional Infantil l) Ambulatório de Terapia de Mão m)
Ambulatório de Estimulação Cognitiva n) Ambulatório de Terapia Ocupacional em
Grupos e Oficinas o) Ambulatório de Fonoaudiologia.
Fora dos limites do campus II, o curso de Fisioterapia também conta com o
apoio de instituições públicas e filantrópicas que, mediante convênios de
colaboração com a UEPA, permitem o acesso de docentes e discentes do curso
para a realização de suas atividades (aulas práticas e estágios curriculares).

13.2 LABORATÓRIOS DE FISIOTERAPIA – CAMPUS XII – SANTARÉM

O curso de Fisioterapia no Campus XII, apresenta como estrutura para o


seu funcionamento 11 laboratórios, além de outros espaços físicos.
Quanto aos laboratórios de estudo, o curso de Fisioterapia de Santarém da
UEPA utiliza para as suas aulas, os seguintes ambientes: Laboratório de
Anatomia; Laboratório de Habilidades; Laboratório de Bioquímica e Farmacologia;
Laboratório de Fisiologia e Biofísica; Laboratório de Imunologia, Microbiologia e
Parasitologia; Laboratório de Histologia e Patologia; Laboratório de Urgência e
Emergência; Laboratório de Eletro e Mecanoterapia; Laboratório de Semiologia;
Laboratório de Recursos Terapêuticos Manuais; e Laboratório de Hidroterapia.
Da mesma maneira como as salas de aula, muitos destes laboratórios são
utilizados de forma compartilhada com as turmas dos outros cursos deste
campus, sendo também necessária a organização de uma planilha para definir os
dias e turnos de utilização, para cada turma de acadêmicos. Apenas os
Laboratórios de Eletro e Mecanoterapia; de Recursos Terapêuticos Manuais; e de

116
Hidroterapia são de uso exclusivo das turmas do curso de Fisioterapia deste
campus.
Fora dos limites do campus XII, o curso de Fisioterapia também conta com
o apoio de instituições públicas e filantrópicas que, mediante convênios de
colaboração com a UEPA, permitem o acesso de docentes e discentes do curso
para a realização de suas atividades (aulas práticas e estágios curriculares).

117
14 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino,


enquanto instrumento de análise e reformulação do mesmo. Neste sentido, a
avaliação da aprendizagem é um processo mais amplo que a simples
mensuração do resultado de exames. Ela compreende um conjunto de
instrumentos aplicados que viabilizam e proporcionam uma análise global do
ensino que, através dessa visão, pode reformular suas linhas de ação,
acarretando, invariavelmente, melhoria na qualidade do ensino e da
aprendizagem.
Portanto, avaliar é um processo contínuo e sistemático que visa o
progresso do aluno no domínio dos conhecimentos e no desenvolvimento de
habilidades e atitudes exigidas pela formação científica e o exercício profissional.

“Avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades


de ação-reflexão, num acompanhamento permanente do professor
e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendizagem,
reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e
participativos na construção de verdades formuladas e
reformuladas” (HOFFMANN, 2002 – p. 86).

A avaliação pode ser um ato técnico, intuitivo e/ou intencional, cuja ênfase
dada pelo professor traz conseqüências ao desenvolvimento do processo.
(DEMO, 2003, p. 31) o ato de avaliar é uma ação cotidiana na ação docente,
independente do professor ter estudado teórica e didaticamente o processo de
avaliação da aprendizagem.
Ainda na concepção do referido autor, o professor que avalia precisa
criticar, pois é fundamental que o aluno com dificuldades saiba de sua condição,
assimile de maneira pedagógica e parta para a reação. Essa crítica precisa ser
pedagógica, ou seja, destinada a erguer o aluno, não a humilhar, estigmatizar,
isolar (2003, p. 32).
A avaliação subsidia decisões sobre atos pedagógicos e administrativos
na perspectiva da eficiência dos resultados, suas relações interpessoais são
recursos fundamentais para que o ato de avaliar a aprendizagem se realize, sem
eles, dificilmente a avaliação poderia cumprir com seus objetivos, seria
contraditório utilizar um recurso construtivo, numa proposta pedagógica estática.
O ato de avaliar retrata a qualidade de alguma coisa, de uma situação ou
dos resultados de nossa ação, não podemos formar cidadãos com uma
118
consciência restrita, que conhece pouco, conseqüentemente compreende pouco,
este cidadão terá uma visão e interpretação restrita do mundo, com base em sua
prática de ação.
Nessa perspectiva, o ensino e aprendizagem na UEPA são baseados nas
teorias psicopedagógicas que consideram: o aluno como sujeito ativo da
aprendizagem; o conhecimento como instrumento para o desenvolvimento de
competências e habilidades humanas e profissionais; o professor como mediador
do processo de ensinar e aprender e por fim, a formação como prática social,
ancorada na ética e na responsabilidade social.

14.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação formalmente instituída pela UEPA é realizada de forma


individualizada e, por vezes, coletivamente em cada componente curricular
integrante do currículo do curso. Entretanto, a avaliação dentro do processo de
formação dos conhecimentos do acadêmico é realizada permanentemente.
A proposta de avaliação da aprendizagem deste curso tem por objetivo
diagnosticar os avanços e dificuldades dos discentes, ao mesmo tempo em que
fornecerá, ao professor e tutor, indicadores de como reorientar a sua prática
pedagógica, sendo, portanto, um forte instrumento de melhoria da qualidade do
ensino.
Dentro do processo de avaliação, o curso de Fisioterapia da UEPA terá a
participação do acadêmico em sala de aula e, para tanto, entende ser necessário
o acompanhamento constante do docente e do discente, estimulando-os a
valorizar o trabalho desenvolvido tendo em vista que a participação é o ponto
fundamental para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Assim a avaliação da aprendizagem no curso de graduação em
Fisioterapia seguirá os moldes delineados no Regimento Geral da Universidade e
abrangerá aspectos de freqüência e aproveitamento escolar, ambos eliminatórios
por si mesmos, e será feito por componente curricular, entretanto, não deverá
restringir-se apenas ao aluno ou produto, mas sim construir um sistema que
avalie o processo como um todo continuamente. Dessa forma o curso de
graduação em Fisioterapia da UEPA será organizado em regime seriado por
bloco de componentes curriculares semestrais, cabendo 02 (duas) notas parciais
e 01 (uma) de exame final. As notas serão atribuídas pelos professores, tutores e
por meio de processo de auto avaliação. Será considerado aprovado no

119
componente curricular, independente de exame final, o aluno que tiver frequência
mínima de setenta e cinco por cento da carga horária do componente curricular e
a média aritmética das notas parciais iguais ou superiores a oito.
Para efeito de registro e controle acadêmico serão atribuídas notas
parciais e nota de exame final, ao longo do semestre letivo e deverão ser
expressas em grau numérico de zero (0) a dez (10), com aproximação de meio
ponto.
O aproveitamento acadêmico será aferido por meio do acompanhamento
sistemático do desempenho do aluno pelos professores e tutores,
compreendendo os resultados obtidos pelo discente no processo continuado de
avaliação, realizado em cada componente curricular ou atividade interdisciplinar,
individual e/ou coletiva, no decorrer de cada semestre acadêmico.
Tendo em vista a valorização da interdisciplinaridade como abordagem do
conhecimento contextualizado têm sido realizadas, periodicamente, avaliações
integradas, englobando o conteúdo trabalhado em todas ou em vários contextos
dos componentes curriculares.

14.2 AVALIAÇÃO DOCENTE

Os docentes do curso de graduação em Fisioterapia serão submetidos a


avaliação semestralmente, através de formulário próprio da instituição, a ser
preenchido pelas turmas nas quais os mesmos ministraram aulas, naquele
semestre, momento em que será verificado se os docentes atingiram o propósito
de facilitador do processo ensino aprendizagem, contribuindo para que o aluno
“aprenda a aprender”, utilizando estratégias pedagógicas que incentivem a atitude
crítica e reflexiva dos discentes.
A partir da análise do resultado das avaliações cada docente será
informado de seu desempenho, momento em que será fornecido um feedback
construtivo para o avaliado, visando contribuir para o seu desenvolvimento
profissional.
Através desse feedback cada docente saberá se está no percurso
adequado ou, caso contrário servirá para redefinir suas práticas e melhorar seu
desempenho.

120
14.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO

Ao início de cada semestre serão ofertadas oficinas ministradas por


profissionais especializados para tal fim aos docentes que ingressarem para
lecionar nos respectivos componentes curriculares de cada semestre, e a cada
fim de semestre serão realizadas avaliações referente aos aspectos de cada
semestre/componente curricular e as demais situações inerentes ao bom
desenvolvimento do Projeto Pedagógico, aplicadas aos discentes e docentes do
curso.
A cada série implantada haverá as avaliações e as adaptações
necessárias, acompanhadas de sugestões que serão inseridas gradativamente no
curso, considerando assim as observações procedentes de docentes e discentes
envolvidos na implementação do Projeto Pedagógico do curso.
Quanto à informatização do sistema de coleta de dados o curso contará
com o apoio da Pró-Reitoria de Graduação que viabilizará junto a Diretoria de
Acesso e Avaliação – DAA, a sistematização desses dados com a emissão de
relatórios oficiais, que serão apresentados aos envolvidos no processo.
Será considerado na avaliação do projeto o atendimento ao cumprimento
da filosofia adotada pela Instituição - promoção do ensino de qualidade através da
criação e desenvolvimento de atividades acadêmicas que considerem os
conhecimentos, as habilidades e as atitudes essenciais, à formação humanas e
profissionais - a UEPA estabeleceu suas principais linhas de ação no ensino de
graduação, a saber:
Organicidade e integração entre as atividades de ensino, pesquisa e
extensão;
Avaliação permanente das ações efetivas e adequadas do curso às
necessidades regionais e locais;
Valorização dos recursos humanos oportunizando o aprimoramento da
equipe e o progresso na carreira docente;
Aquisição de acervos bibliográficos, laboratoriais e multimeios de forma
a atender às necessidades pedagógicas do curso;
Revisão e atualização permanente dos conteúdos programáticos e
metodologias, reelaborando-as frente ao progresso tecnológico,
sobretudo ligado às Ciências da Saúde.

121
Avaliação permanente do curso como forma de corrigir distorções,
tendo em vista a melhoria do processo de ensinar e aprender.
Para a realização, organização e acompanhamento desse trabalho, o
curso de graduação em Fisioterapia da UEPA, buscando cumprir as exigências de
avaliação do Conselho Estadual de Educação – CEE, no momento da
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso, criou o
seu Núcleo Docente Estruturante – NDE.
O NDE é caracterizado por ser um núcleo institucionalizado de docentes
possuindo uma estrutura administrativo-pedagógica criada a partir de regras
internas da instituição.
O NDE do curso de Fisioterapia tem a responsabilidade da
implementação, desenvolvimento e reformulação do projeto pedagógico, sendo
suas proposições submetidas à apreciação e deliberação do colegiado do curso,
sendo composto por cinco docentes preferencialmente com elevada titulação e
regime de trabalho ampliado e um assessor pedagógico, tendo como presidente o
coordenador do curso.
Este núcleo coordenar todas as atividades no decorrer da implantação do
currículo, zelando pela manutenção da estrutura central da proposta, evitando
arranjos e improvisações que descaracterizem o projeto, seu perfil, objetivos,
concepções de metodologias e avaliações.
Nessa concepção, cabe ao NDE:
a) Acompanhar as condições institucionais no momento da implantação do
curso, enfatizando o espaço físico, os recursos materiais, humanos e
financeiros;
b) Acompanhar sistematicamente as atividades de implantação previstas para
cada série;
c) Analisar os planos de trabalhos dos docentes no decorrer de toda a
implantação, incentivando-os a se envolverem na vida do curso;
d) Sistematizar a avaliação ao final da implantação de cada série, realizando
um processo avaliativo que aborde o discente, o docente, a dinâmica
acadêmica e administrativa do curso;
e) Discutir as propostas de alterações em virtude de distorções encontradas
na implantação da proposta;
f) Avaliar ao final da implantação da última série a viabilidade da proposta
curricular e suas necessidades de reformulações.

122
A concretização da proposta curricular do curso de Fisioterapia
dependerá do compromisso de todos os envolvidos na vida acadêmica e do
respaldo institucional no sentido de viabilizar as condições fundamentais para a
implantação de um curso com qualidade.

123
15 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A prática investigativa, com fundamentação científica deve ser cotidiana


ao longo do processo de aprendizagem do aluno do curso de Fisioterapia,
culminando com a produção de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o
qual faz parte da atividade curricular, com o objetivo de enriquecer e desenvolver
o perfil representado no currículo formativo do profissional fisioterapeuta,
contemplando o vasto conhecimento proporcionado pelos componentes
curriculares e atividades desenvolvidas no decorrer do curso.
Logo, esta é uma atividade curricular do Curso de Fisioterapia e consistirá
em um trabalho científico a ser elaborado individualmente ou em dupla pelos
discentes, sob a orientação de um docente da UEPA sendo requisito obrigatório
precedido a colação de grau e obedecerá as normas do Regimento do Trabalho
de Conclusão de Curso de Fisioterapia (RTCCF). Tal regimento encontra-se sob a
gestão da coordenação do curso junto com o NUPPEFISIO e aprovado pelo
colegiado do Curso.
O (s) discente (s) poderá (ão) iniciar o projeto de pesquisa de TCC, se
estiver regularmente matriculado no 7º semestre, que será desenvolvido a partir
do 7º e 8º semestre em Habilidades Profissionais IV, podendo qualificá-lo a partir
do 8º semestre, com sua apresentação em fluxo contínuo, de acordo com a
anuência do docente orientador, o qual encaminhará ao NUPPEFISIO documento
formal devidamente assinado.
Para dar inicio ao processo, o discente deverá encaminhar ao
NUPPEFISIO, dentro do prazo estabelecido anualmente por este núcleo, a carta
de intenção da pesquisa com o aceite do docente orientador, contendo o tema e
uma breve descrição da idéia de pesquisa.
O (s) discente (s) escolherá (ao) o docente orientador, o qual deverá ter
vínculo com a UEPA, podendo este orientar no máximo 03 (três) trabalhos a título
de composição da carga horária.
A Unidade curricular anual intitulada “Habilidades Profissionais IV” dará
suporte aos discentes e docentes orientadores na construção do trabalho de
conclusão de curso. Este componente curricular será ofertado no 7º e 8º
semestre, em articulação com os conhecimentos construídos ao longo do curso,
representando uma oportunidade de vincular os conhecimentos teóricos e
práticos vivenciados, e desse modo fortalecendo a interdisciplinaridade.

124
Dentre tipos de formatos de trabalhos de conclusão de curso de
fisioterapia que poderão ser desenvolvidos pelos discentes, são aceitos os
seguintes: o tradicional (monografia), artigo científico, registros de propriedade
intelectual (patente), publicações tecnológicas; desenvolvimento de aplicativos,
softwares, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos,
equipamentos e kits de acordo com a natureza e a finalidade do curso de
Fisioterapia, porém o discente deverá apresentar ao final um artigo científico
conforme citado anteriormente e defende-lo perante uma banca.
O TCC deverá abordar temas de preferência relevantes para o
desenvolvimento das Ciências, e, para defesa, deverá ser realizado em formato
de um artigo científico, com liberdade para o orientador e discente na escolha do
periódico, sendo respeitado como pré-requisito que o periódico seja reconhecido
pelo sistema Web Qualis - CAPES com classificação A ou B.

125
16 INTEGRAÇÃO ENSINO/PESQUISA/EXTENSÃO

Atualmente é notória a idéia de que o ensino e a pesquisa formam as


bases para as ações de extensão. Por outro lado, os resultados apresentados na
extensão auxiliam na determinação e direcionamento do ensino e da pesquisa.
Na relação entre indivíduo, educação e sociedade, a pesquisa ocupa lugar de
destaque, pois se caracteriza, ou pelo menos deveria estar no centro do
desenvolvimento econômico e social. No entanto, a prática efetiva do ensino
dentro e fora de sala de aula mostra-se como uma opção para a melhoria da
situação social atual, sendo forte instrumento da sociedade na busca de novas
fronteiras de conhecimento, favorecendo o acesso da sociedade a serviços
oferecidos em projetos de extensão. Assim nota-se que a extensão, quando
apoiada nas bases do ensino e da pesquisa oferece inúmeros benefícios à
sociedade e aponta os caminhos a serem seguidos, de forma mais prática, as
ações de ensino e de pesquisa (COSTA, ALMEIDA, FREITAS, 2015).
Dessa maneira a extensão universitária é o processo educativo, cultural e
científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre a universidade e a sociedade. Já a pesquisa como
processo educativo é o que se constrói a cada momento, constituindo-se em uma
busca contínua de criação e produção do conhecimento no sentido de desvelar a
aparência e alcançar a essência do real.
Buscando proporcionar essa relação transformadora, a UEPA, prima pela
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão por entender que esta união
aponta para uma educação integradora com a realidade de forma que esta seja
apreendida e não somente reproduzida e que os profissionais assim formados
possam contribuir para o crescimento social e para a melhoria da qualidade de
vida local e global. Desta forma, a Instituição desenvolve ações no sentido de
atender necessidades da comunidade, percebendo suas particularidades e
promovendo intervenções que permitam o crescimento regional, garantindo a
integridade do contexto amazônico. Assim sendo, preservamos a relevância
dessas ações para a sociedade, promovendo o fortalecimento do ensino através
de um processo de ação/reflexão/ação.
Para tanto, a UEPA caracteriza a extensão como o instrumento de diálogo
com a sociedade que se dá com a busca de parceiros para a realização de novos
projetos, ampliando o conceito de governança onde a integração de diferentes
atores pode garantir a viabilidade de ações, através da otimização dos

126
investimentos. Tais ações de extensão já se encontram definidas em seu estatuto
e regimento como uma forma de socializar a produção de conhecimentos, visando
à articulação desta com a sociedade (art.54) e será realizado sob a forma de
cursos e serviços, compreendendo trabalhos de natureza cultural, artística,
técnica e científica, em função do bem estar individual e coletivo (art.55).
Portanto, o curso de Fisioterapia prevê em sua dinâmica curricular a
introdução de novas formas de aprendizagem onde a pesquisa e as atividades de
extensão façam parte do ensino, objetivando a produção do conhecimento e
estabelecendo a promoção de parcerias e relações de reciprocidade com a
comunidade amazônica, garantindo que o curso integre em sua formação as
particularidades da região, formando assim profissionais capazes de entender e
atender as necessidades locais.
A estrutura curricular e a organização pedagógica do curso estão de
acordo com as DCN’s, com a Missão da Instituição, bem como com os seus
programas de pesquisa e extensão a fim de permitir a perfeita integração dos três
eixos, de modo a absorver as transformações advindas das diversas fronteiras do
conhecimento. Nessa perspectiva, o tripé ensino-pesquisa-extensão deve estar
assegurado, por meio da indissociabilidade, na dinâmica curricular do curso, bem
como da sua interdisciplinaridade e da articulação entre teoria e prática para uma
formação de qualidade.
Para consolidar uma política de pesquisa e extensão, o curso de
Fisioterapia deverá incentivar seus docentes e discentes à produção científica e a
práxis extensionista. Para descoberta da importância do pensar e refletir de forma
inovadora, caminhar além dos conhecimentos já sistematizados, de mergulhar na
realidade empírica, e construir pelo seu domínio teórico, aproximações sucessivas
de certos temas da realidade que o cercam, referenciado em sua capacidade
profissional.
A dinâmica de realização das pesquisas suscitará a prática da extensão
ao produzir e dirigir atividades e ações necessárias para a organização de cursos
de capacitação, aperfeiçoamento e atualização sobre Ciências da Saúde,
proporcionando ao aluno expressar-se por meio de trabalhos científicos sobre os
vários aspectos componentes curriculares que frequenta. Isso exige um esforço
deste para alcançar sua autonomia intelectual pela capacidade de elaboração
própria, bem como dos docentes que deverão buscar a permanente atualização
profissional, seja ela individualizada ou em parceria com a Universidade, para
assim garantir o êxito dessas novas atividades pedagógicas.

127
No caso específico do discente, este deverá compreender o conjunto de
elementos que conformam o processo de pesquisa que será a análise
epistemológica, a problematização da realidade social, inter-relacionando aos
conteúdos e as práticas ofertadas no curso.
A questão da pesquisa será vivenciada no curso de Fisioterapia como
síntese criadora do conhecimento que surge a partir das práxis, enquanto
momento de unidade contraditória entre o conhecimento historicamente
acumulado constituído nos conteúdos programáticos das diversas áreas, as
práticas curriculares e a apreensão que o discente desenvolve no sentido de
adquirir o embasamento científico para a sua vida profissional. A temática dos
trabalhos de livre escolha do discente, no decorrer das séries do curso, pode
incentivar o aluno a desenvolver um determinado assunto e procurar aprofundá-
lo, a partir dos conhecimentos que adquiriu componentes curriculares estudados
no curso.
Em síntese, deve-se ressaltar o papel da universidade, como o centro
produtor de conhecimento científico que gere mudanças na sociedade e garanta o
desenvolvimento social, democrático e justo. Portanto, a extensão e a pesquisa
como prática acadêmica, feita em parceria com a comunidade amazônica,
trabalha com a ótica pedagógica, científica e política representada na concepção
definida no Plano de Desenvolvimento Institucional da UEPA.

128
17 ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS – BELÉM E
SANTARÉM

Ressalta-se que há necessidade de adequação dos espaços físicos


institucionais para a implantação deste novo Projeto Pedagógico do Curso de
Fisioterapia.
Instalações

Campus II - Belém
ESPAÇOS QUANTIDADE EXISTENTE QUANTIDADE NECESSÁRIA
Salas de Aula 04 salas de aula no modelo 06 salas de tutoria
tradicional
Laboratórios 04 laboratórios 04 laboratórios
específicos Laboratório de eletroterapia; Laboratório de recursos
Laboratório de terapêuticos I;
mecanoterapia; Laboratório de recursos
Laboratório multiuso; terapêuticos II;
Laboratório de hidroterapia. Laboratório de recursos
terapêuticos III;
Laboratório de hidroterapia.
Laboratórios não- 03 Laboratórios 02 Laboratórios de Morfologia
específicos Laboratório de Anatomia humana
Laboratório de Histologia 01 Laboratório de Habilidades
Laboratório de Bioquímica 01 Laboratório de Pesquisa
Biblioteca Acervo existente não atende 01 exemplar para cada dez
a recomendação do MEC alunos
de 01 exemplar para cada
dez alunos

Campus XII - Santarém


ESPAÇOS QUANTIDADE EXISTENTE QUANTIDADE NECESSÁRIA
Salas de Aula 02 salas de aula no modelo 05 salas de tutoria
tradicional
Laboratórios 03 laboratórios 04 laboratórios
específicos Laboratório de hidroterapia; Laboratório de recursos
Laboratório de recursos terapêuticos I;
terapêuticos manuais; Laboratório de recursos
Laboratório de eletroterapia terapêuticos II;
e mecanoterapia. Laboratório de recursos
terapêuticos III;
Laboratório de hidroterapia.
Laboratórios não- 03 Laboratórios 02 Laboratórios de Morfologia
específicos Laboratório de Anatomia humana
Laboratório de Histologia 01 Laboratório de Habilidades
Laboratório de Bioquímica 01 Laboratório de Pesquisa
Biblioteca Acervo existente não atende 01 exemplar para cada dez
a recomendação do MEC alunos
de 01 exemplar para cada
dez alunos

As salas de aula e laboratórios deverão estar devidamente equipados a


atender o quantitativo de discentes e as especificidades dos componentes
curriculares detalhados.

129
18 REFERÊNCIAS

BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas:


diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface: Comunicação, Saúde,
Educação, Botucatu, v. 2, n. 2, p. 139-154, 1998.

BERBEL, N. A. N. A metodologia da problematização em três versões no contexto


da didática e da formação de professores. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v.12,
n.35, p.103-120, jan./abr. 2012.

BOLLELA, V. R.; SENGER, M. H.; TOURINHO, F S. V.; AMARA, E.


Aprendizagem baseada em equipes: da teoria à prática. Medicina, Ribeirão
Preto. 47(3), p. 293-300, 2014.

BORDENAVE, J. D.; PEREIRA, A. M. Estratégias de ensino-aprendizagem. 4.ed.


Petrópolis: Rio de Janeiro: Vozes, 1982.

BRASIL. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394/96. In: Congresso


Nacional. Publicada no Diário Oficial da União, 20 de Dezembro de 1996. Brasília,
1996.

BRASIL. Lei de Estágio. 11.788. In: Congresso Nacional. Publicada no Diário


Oficial da União, 25 de Setembro de 2008. Brasília, 2008.

CONFFALONIERI, U.E. Saúde na Amazônia: um modelo conceitual para a


análise de paisagens e doenças. Estudos Avançados, 19 (53): 221-236.

COSTA, M.P.; ALMEIDA, M. O. D. B.; FREITAS, T.S. Ensino, pesquisa e


extensão: compromisso social das Universidades. Disponível em:
http://download.docslide.com.br/uploads/check_up03/232015/55710c96d8b42a60
5f8b536a.pdf. Acesso em: 28/04/2015

CYRINO, E. G.; TORALLES-PEREIRA, M. L. Trabalhando com estratégias de


ensino aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a
aprendizagem baseada em problemas. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.
20, n. 3, p. 780-788, mai.-jun., 2004.

DECKER, I. R.; BOUHUIJS, P. A. J. Aprendizagem Baseada em Problemas e


Metodologia da Problematização: identificando e analisando continuidades e
descontinuidades nos processos de ensino-aprendizagem. In: ARAÚJO, U. F.;
SASTRE, G. (Orgs.). Aprendizagem Baseada em Problemas: o ensino
superior. São Paulo: Sumus, 2009.

DEMO, P. Metodologia da Investigação em Educação. Editora IBPEX, Curitiba,


2003

FREITAS, R. A. M. M. Ensino baseado em problemas: três abordagens e seus


alcances. Goiânia: PPGE/PUC-Goiás, 2010.

GARCIA, A.V.; ARGENTA, C.E.; SANCHEZ, K.R.; SÃO THIAGO, M.L. O grupo de
trabalho de humanização e a humanização da assistência hospitalar: percepção
de usuários, profissionais e gestores. Rev.Saúde Coletiva, vol 20. No. 3, Rio de
Janeiro, 2010.
130
GOMES, R.; FRANCISCO, A. M.; TONHOM, S. F. R.; COSTA, M. C. G.;
HAMAMOTO, C. G.; PINHEIRO, O. L.; MOREIRA, H. M.; HAFNER, M. L. M. B.
Medical training grounded in problem-based learning: a qualitative evaluation.
Interface – Comunic., Saúde e Educação, Botucatu, v. 13, n. 28, p. 71-83,
jan./mar. 2009.

HOFFMANN, Jussara M. L. Avaliar para promover: as setas do caminho. 3. ed.


Porto Alegre: Editora Mediação, 2002, pg. 86.

docente. In: MASETTO, MT. (org.) Docência na Universidade. Campinas:


Papirus, 10.ed., p.9-26, 2009.

MITRE, S. M.; SIQUEIRA-BATISTA, R.; GIRARDI-DE-MENDONÇA; J. M.;


MORAIS-PINTO, N. M.; MEIRELLES, C. A. B.; PINTO-PORTO, C.; MOREIRA,
T.; HOFFMANN, L. M. A. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na
formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, v.
13, suplemento 2, p. 2133-2144, 2008.

PEREIRA. A. L. de F. As tendências pedagógicas e a prática educativa nas


ciências da saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, n.5, set./out. 2003.

PERRENOUD, P. Ez novas competências para ensinar. Trad. Patrícia Chitoni


Ramos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. 2000.

Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade do Estado do Pará: 2005


– 2014/Universidade do Estado do Pará, pág. 17, Belém – Pará, 2007.

RESOLUÇÃO Nº 1969/09 - CONSUN, DE 13 DE MAIO DE 2009. Aprova


alteração da Resolução 1150/05-CONSUN, de 11 de maio de 2005, que trata das
Normas Gerais Orientadoras referentes aos Estágios Curriculares na
Universidade do Estado do Pará – UEPA. Belém, em 13 de Maio de 2009.

SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico,
Londrina, v. 2, n. 5/6, n. esp., 1996.

SILVA, A. P. Contribuições para alfabetizadores de jovens e adultos em uma


perspectiva transformadora. Rev. Uberlândia, Ed. Popular, n. 5, p. 27-33, jan.-
dez. 2006.

SOUSA, S. O. Aprendizagem baseada em problemas como estratégia para


promover a inserção transformadora na sociedade. Acta Scientiarum.
Education. Maringá, v. 32, n. 2, p. 237-245, 2010.

SUTHERLAND, S.; BAHRAMIFARID, N.; JALALI, A. Team-Based Learning From


Theory to Practice: Faculty Reactions to the Innovation. Teaching and Learning
in Medicine, 25(3), p. 231–236. 2013.

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, Guia Acadêmico 2011. 16 ed. Ver.


Atual. Belém, PA, 2011. 1. Ensino Superior – Guia Acadêmico (2011).

131
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ, Estatuto e Regimento Geral. Belém:
UEPA. Comissão Especial do Conselho Universitário, 2000. 144p.

132
APÊNDICE I

FICHA DE AVALIAÇÃO INTERPARES E AUTOAVALIAÇÃO

MODULO TUTOR TURMA


DISCENTE DATA: / /
ALUNO 1:_______________________________________________ ALUNO 6:________________________________________________
ALUNO 2:______________________________________________ ALUNO 7:________________________________________________
ALUNO 3:______________________________________________ ALUNO 8:________________________________________________
ALUNO 4:______________________________________________ ALUNO 9:________________________________________________
ALUNO 5:______________________________________________ ALUNO 10:_______________________________________________

NOTA
HABILIDADES
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10
Na Abertura do Problema
Identifica questões problema pertinentes
Utiliza conhecimentos prévios
Gera hipóteses plausíveis
Contribui para a formulação dos objetivos de estudo
No Fechamento o Problema
Estudo prévio trazendo informações pertinentes aos objetivos propostos
Capacidade de sintetizar e expor idéias e aprendizado de forma clara e organizada
Atitude crítica em relação às informações trazidas
Capacidade de investigar além dos objetivos propostos
Utiliza fontes adequadas para a sua pesquisa e estudo prévio
Em relação a todo processo de resolução do problema
Pontualidade
Respeito e cordialidade
Uso da linguagem
Iniciativa e espontaneidade nas participações
Capacidade de criticar e receber críticas
Capacidade de desenvolver atividade em equipe
SOMA
OBS: Atribua notas de 0 a 5 pontos e execute a somatória ao final.
Relação das notas com conceitos: 0 - 0,5 (Péssimo) / 0,6 – 1,8 (Fraco) / 1,9 – 3,1 (Regular) / 3,2 – 4,4 (Bom) / 4,5 - 5 (Excelente).

133
APÊNDICE II

DECLARAÇÃO PARA ESTAGIO ELETIVO

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL)

À coordenação do estágio do Curso de Fisioterapia,


Universidade do Estado do Pará - UEPA

Eu, ____________________________, CREFITO _______, preceptor (a)


responsável por esta instituição denominada _____________________________,
venho firmar o compromisso de supervisionar o (a) estagiário (a)
___________________________________, matricula no. ____________(UEPA),
o (a) qual cumprirá atividade de estágio ________ horas semanais, ________
vezes por semana, totalizando ________ horas, no turno __________________.
Assumo ainda o compromisso de preencher, assinar e carimbar a ficha de
avaliação acadêmica fornecida pela coordenação do estágio do Curso de
Fisioterapia da Universidade do Estado do Pará, ao término do período do estágio
atribuindo um conceito final.

_______, ______ de _______________ de _______

_______________________________________
Assinatura e carimbo

134
APÊNDICE III

FICHA DE AVALIAÇÃO PARA O ESTÁGIO ELETIVO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DOPARÁ


CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE FICHA DE AVALIAÇÃO
CURSO DE FISIOTERAPIA

COMPONENTE CURRICULAR: ESTÁGIO ELETIVO

PRECEPTOR:

PERÍODO:

ALUNO(A):

MATRICULA:
TOTAL DE HORAS:
NÚMEROS DE FALTAS NO PERÍODO:

NOTA DE DESEMPENHO PRÁTICO


Domínio Afetivo: 3,0 Pontuação Total Pontuação obtida
Assiduidade e pontualidade nas áreas de estágio 1,5
Postura Profissional: Relacionamento interpessoal, 1,5
iniciativa, participação, interesse, organização.
Ética: Respeito ao paciente, familiares e colegas. 1,5
Compromisso e Responsabilidade
Domínio Cognitivo: 5,0 Pontuação Total Pontuação obtida
Participação em Estudos de Caso 1,5
Domínio Psicomotor: 2,0 Pontuação Total Pontuação obtida
Desempenha corretamente os métodos e técnicas de 2,0
avaliação
Diversifica a aplicação dos recursos terapêuticos 2,0
10,0

_________, _____ de ______________ de _________

__________________________ ___________________________
Assinatura do Aluno(a) Assinatura e carimbo do preceptor

135
APÊNDICE IV

MODELO PARA VISUALIZAÇÃO DA PROJEÇÃO DE HORÁRIOS DE AULAS

1º ANO
1º PERÍODO

ATIVIDADE
TUTORIAL TUTORIAL HABILIDADES I
INTEGRADA I

HABILIDADES I
MORFO I MORFO I HABILIDADES I

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Módulo Temático (Tutorial) 3h + 3h 3 grupos = 10 alunos cada 4 grupos = 10 alunos cada
Morfofuncional I 3h +3h Turma inteira = 30 alunos Turma inteira = 40 alunos
Habilidades Profissionais I 2h + 3h +3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Atividade Integrada I 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada

2º PERÍODO

ATIVIDADE
TUTORIAL TUTORIAL HABILIDADES I
INTEGRADA I

HABILIDADES I
MORFO II MORFO II HABILIDADES I

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Módulo Temático (Tutorial) 3h + 3h 3 grupos = 10 alunos cada 4 grupos = 10 alunos cada
Morfofuncional II 3h +3h Turma inteira = 30 alunos Turma inteira = 40 alunos
Habilidades Profissionais I 2h + 3h +3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Atividade Integrada I 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada

136
2º ANO
3º PERÍODO

TUTORIAL ATIVIDADE TUTORIAL


HABILIDADES II HABILIDADES II
INTEGRADA II

MORFO III MORFO III HABILIDADES II HABILIDADES II

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Módulo Temático (Tutorial) 3h + 3h 3 grupos = 10 alunos cada 4 grupos = 10 alunos cada
Morfofuncional III 3h + 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Habilidades Profissionais II 3h + 3h + 3h + 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Atividade Integrada II 3h 6 grupos = 5 alunos cada 8 grupos = 5 alunos cada

4º PERÍODO

TUTORIAL ATIVIDADE TUTORIAL


HABILIDADES II HABILIDADES II
INTEGRADA II

MORFO IV MORFO IV HABILIDADES II HABILIDADES II

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Módulo Temático (Tutorial) 3h + 3h 3 grupos = 10 alunos cada 4 grupos = 10 alunos cada
Morfofuncional IV 3h + 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Habilidades Profissionais II 3h + 3h + 3h + 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Atividade Integrada II 3h 6 grupos = 5 alunos cada 8 grupos = 5 alunos cada

137
3º ANO

5º PERÍODO

ATIVIDADE
HABILIDADES III TUTORIAL HABILIDADES III TUTORIAL
INTEGRADA III

HABILIDADES III MORFO V MORFO V HABILIDADES III

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Módulo Temático (Tutorial) 3h + 3h 3 grupos = 10 alunos cada 4 grupos = 10 alunos cada
Morfofuncional V 3h +3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Habilidades Profissionais III 3h + 3h + 3h + 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Atividade Integrada III 3h 6 grupos = 5 alunos cada 8 grupos = 5 alunos cada

6º PERÍODO

ATIVIDADE
HABILIDADES III TUTORIAL HABILIDADES III TUTORIAL
INTEGRADA III

HABILIDADES III MORFO VI MORFO VI HABILIDADES III

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Módulo Temático (Tutorial) 3h + 3h 3 grupos = 10 alunos cada 4 grupos = 10 alunos cada
Morfofuncional VI 3h +3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Habilidades Profissionais III 3h + 3h + 3h + 3h 2 grupos = 15 alunos cada 2 grupos = 20 alunos cada
Atividade Integrada III 3h 6 grupos = 5 alunos cada 8 grupos = 5 alunos cada

138
4º ANO

7º e 8º PERÍODOS

ATIVIDADES EM CENÁRIO DE PRÁTICA


Apenas 1 paciente por hora-relógio para cada aluno*
Máximo de 3 pacientes atendidos (sob supervisão) por turno Semana 1: Aula
Exemplo Semana 2: Aula
7h30-8h30: Briefing Semana 3: Aula
8h30-9h30: paciente A Semana 4: Sessão de artigo HABILIDADES
9h30-10h30: paciente B Semana 5: Avaliação IV
10h30-11h30: paciente C
(* exceto quando atividades de grupo)

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)

Prática: 4h + 4h + 4h
Estágio preliminar 2 grupos = 3 alunos cada 10 grupos = 4 alunos cada
Teórica: 4h
6 grupos = 4 alunos cada
Habilidades Profissionais IV 2h Turma inteira = 30 alunos Turma inteira = 40 alunos

5º ANO

9º e 10º PERÍODOS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Apenas 1 paciente por hora-relógio para cada aluno* Semana 1: Aula
Máximo de 4 pacientes atendidos (sob supervisão) por turno Semana 2: Sessão de artigo
7h-8h: Briefing Semana 3: Aula
8h-9h: paciente A Semana 4: Sessão de artigo
9h-10h: paciente B Semana 5: Aula
10h-11h: paciente C Semana 6: Avaliação
11h-12h: paciente D
(* exceto quando atividades de grupo)

UNIDADE CURRICULAR CARGA HORÁRIA Nº DE GRUPOS X ALUNOS


SEMANAL/ALUNO
SANTARÉM (30 ALUNOS) BELÉM (40 ALUNOS)
Estágio supervisionado Prática: 5h + 5h + 5h + 5h 2 grupos = 3 alunos cada
10 grupos = 4 alunos cada
obrigatório Teórica: 4h 6 grupos = 4 alunos cada

139
APÊNDICE V

RELAÇÃO DAS OPTATIVAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA

DISCIPLINA CARGA
HORÁRIA
INGLÊS INSTRUMENTAL 30 H
LIBRAS 30 H
PESQUISA QUALITATIVA EM SAÚDE 30 H
INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR 30 H
MARKETING E EMPREENDEDORISMO 30 H
GEOREFERENCIAMENTO 30 H

140
APÊNDICE VI

MODALIDADE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CARGA CARGA
DOCUMENTO
ATIVIDADE HORÁRIA HORÁRIA
COMPROBATÓRIO
MINIMA MÁXIMA
Participação, organização e/ou apresentação de
trabalhos em eventos científicos (Congressos,
10h 30h Certificado/declaração
Simpósio, Seminários ou Similares

Participação em monitorias ou/em programas


institucionais de natureza formativa geral, técnico – 30h 90h Certificado/declaração
instrumental ou para cidadania.
Participação em publicações em autoria ou co-
30h 90h Certificado/declaração
autoria
Participação em condição de bolsista ou voluntário
em programas de iniciação científica e/ou projetos 30h 90h Certificado/declaração
de pesquisas.
Participação em programa de extensão
20h 60h Certificado/declaração
Participação como aluno ou instrutor/professor em
cursos de extensão, atualização ou 30h 90h Certificado/declaração
aperfeiçoamento;
Participação em disciplinas de graduação em outros
cursos da UEPA e/ou em outras instituições de 10h 30h Certificado/declaração
Ensino Superior
Participação em estágio extraordinário não
30h 90h Certificado/declaração
obrigatórios.
Participação em outras atividades promovida pela
própria Universidade ou por órgãos e de entidade
10h 30h Certificado/declaração
pública e privada da comunidade externa,
integrantes ou não de qualquer sistema de ensino.

141

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