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Animais em Extinção

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Ararajuba

Ararajuba (Guaruba guarouba) — Foto: Vismar Ravagnani/Flickr (CC BY-NC 2.0)

A ararajuba (Guaruba guarouba), também conhecida como


Guaruba, é uma ave verde e amarela, que existe somente na
Amazônia e vem sofrendo com o tráfico e o desmatamento
do bioma.

Pouco se sabe sobre os hábitos da ararajuba, o que


dificulta a sua conservação. Atualmente, segundo o Livro
Vermelho do ICMBio (2016), ela é considerada em risco
vulnerável de extinção.
Ariranha

Ariranha (Pteronura brasiliensis) — Foto: Joachim S. Müller/Flickr (CC BY-NC-SA


2.0)

A ariranha (Pteronura brasiliensis), também conhecida


como lobo do rio ou lontra gigante, pode ser encontrada no
Pantanal e Amazônia. Está ameaçada de extinção em risco
vulnerável, conforme apresentado pelo Livro Vermelho do
ICMBio (2016).

A pesca predatória, caça ilegal e a poluição dos rios,


principalmente a contaminação por mercúrio, são as
maiores ameaças para a conservação da espécie.
Lobo-guará

Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) — Reprodução: SiBBr

O Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus) é encontrado no


Cerrado, no Pantanal e nos Pampas. Esse animal é
considerado o maior mamífero canídeo nativo da América
do Sul.

A espécie enfrenta grandes problemas devido ao


desmatamento de seu habitat e encontra-se vulnerável à
extinção, de acordo com o Livro Vermelho do ICMBio
(2016).
Mico-leão-dourado

Mico-leão-dourado — Foto: Haroldo Palo Jr./AMLD

O mico-leão-dourado habita a Mata Atlântica e sofreu


durante décadas com o desmatamento e o tráfico de
animais, o que resultou na eliminação quase total da
espécie.

Hoje, os poucos indivíduos que existem são restritos aos


remanescentes de florestas do estado do Rio de Janeiro.

Com o apoio de projetos nas unidades de conservação


onde se encontram, a situação tende a melhorar. Porém, a
espécie está ainda classificada em perigo de extinção, de
acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2016).
Onça-Pintada

Onça-pintada (Panthera onca) — Foto: Christian Vinces

A onça-pintada (Panthera onca) é considerada o maior


felino das Américas, podendo ser encontrada em quase
todos os biomas brasileiros, com exceção do Pampa, onde
já foi extinta.

Esta espécie de onça é caçada por fazendeiros para


proteger seus rebanhos, além disso, sofre com a destruição
do seu habitat e sua pele tem grande valor no mercado
mundial.

De acordo com o Livro Vermelho do ICMBio (2016), a onça-


pintada é classificada em risco vulnerável de extinção.
Pica-pau-amarelo

Pica-pau-amarelo (Celeus flavus subflavus) — Foto: Joao Quental/Flickr (CC BY 2.0)

O pica-pau-amarelo (Celeus flavus subflavus) é uma ave


endêmica do Brasil, sendo originalmente encontrada entre
os estados de Alagoas até o Rio de Janeiro.

Porém, os registros mais recentes apontam a incidência


deste animal somente em locais específicos da Bahia e do
Espírito Santo.

Essa ave, segundo o Livro Vermelho do ICMBio (2016), está


classificada como criticamente ameaçada de extinção.
Pesquisadores apontam a existência de aproximadamente
250 indivíduos atualmente.
As principais ameaças estão relacionadas à qualidade do
seu habitat, que sofre influência do desmatamento e das
queimadas.

Tamanduá-bandeira

Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) — Foto: Carlos Alberto Coutinho/TG

O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é
encontrado nos biomas da Amazônia, Cerrado, Mata
Atlântica e Pantanal.

Ele vem sofrendo com desmatamento e queimadas das


regiões destinadas às plantações ou criação de gado.

Por conta dessas ações, a espécie encontra-se como


vulnerável à extinção, segundo o Livro Vermelho do ICMBio
(2016).Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) — Foto: Carlos Alberto
Coutinho/TG
Tartaruga-oliva

Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) — Foto: Divulgação Projeto Tamar

A tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) é uma espécie


altamente migratória, que desova principalmente entre o
litoral sul do Alagoas e o norte da Bahia.

Assim como a tartaruga-de-couro, ela também sofria com a


coleta dos ovos e abate no período da desova, o que tem
diminuído por conta de muitos projetos conservacionistas.

A espécie ainda enfrenta problemas como a caça ilegal,


pesca acidental e a poluição das águas, provocando assim
o risco de extinção, que segundo o Livro Vermelho do
ICMBio (2016), é classificada na categoria em perigo.

Tatu-bola

Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) — Foto: Divulgação/Associação Caatinga/Mark


Payne-Gill/NaturePL

O tatu-bola (Tolypeutes tricinctus) é um animal endêmico


da Caatinga, ou seja, é neste bioma que ele é mais
encontrado. Pesquisadores apontam que a população
desta espécie já diminuiu cerca de 45% em um período de
20 anos.

Os principais motivos que fazem este animal ser


considerado em risco de extinção são a degradação
ambiental e a caça. Segundo o Livro Vermelho do ICMBio
(2016), a espécie está categorizada em perigo de extinção.

No ano de 2014, ele foi considerado o mascote da Copa do


Mundo de futebol ocorrida no Brasil.

Ararinha Azul

Créditos: Reprodução

A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii é uma espécie de ave da família


Psittacidae endêmica do Brasil. Habitava matas de galeria dominadas
por caraibeiras associadas a riachos sazonais no extremo norte do
estado da Bahia, ao sul do rio São Francisco. Em decorrência do corte
indiscriminado de árvores da caatinga e do tráfico ilegal, a população
se reduziu até restar um único indivíduo, que desapareceu em 2000-
2001.

Em 2020, 52 ararinhas-azuis mantidas em cativeiro na Alemanha foram


levadas para a cidade de Curaçá para serem reintroduzidas a seu
habitat. A previsão é que as ararinhas só sejam soltas na natureza após
um processo de adaptação. Quando isso acontecer, será nas duas
unidades de conservação criadas em junho de 2018 na Caatinga
baiana, dedicadas exclusivamente ao programa de reintrodução e
proteção da espécie.

Baleia-franca-austral

Baleia-franca-do-sul (Foto: ICMBio)

A baleia-franca-austral (Eubalaena australis) é uma das três


espécies de baleia-franca, pertencente ao gênero Eubalaena.
Estima-se que haja cerca de 10.000 indivíduos desta espalhadas
pelo hemisfério sul do planeta.

Desde o século XIX, a espécie foi reduzida a 10% de sua população


origina, em função da caça predatória. A baleia-franca-austral é
bastante visada pela quantidade de óleo que pode ser extraído de
seu corpo, que tem espessas camadas de gordura.

Trata-se de um animal robusto, que pode pesar até 100 toneladas.


Seu comprimento fica entre 13,5 m e 16 m, sendo que as fêmeas
são ligeiramente maiores que os machos. A baleia-franca-austral
não tem nadadeira dorsal nem pregas ventrais. Uma característica
marcante é sua cabeça coberta por calosidades, onde alguns
crustáceos costumam se abrigar.

Boto cor-de-rosa

Boto cor-de-rosa (Foto: ICMBio)

O boto cor-de-rosa é o maior golfinho de água doce. Essa espécie


chama a atenção pelo dimorfismo sexual: os machos chegam a
pesas até 55% mais que as fêmeas. Os adultos apresentam uma
coloração rosada, bastante predominante nos machos.

Como outros cetáceos, essa espécie conta com um órgão chamado


melão, que exerce uma função de ecolocalização. Sua nadadeira
dorsal é pequena, porém, muito larga, enquanto as nadadeiras
peitorais são grandes. Essa anatomia lhe garantia uma grande
capacidade de navegar pela floresta inundada, como no bioma
amazônico, para caças animais próprios de sua dieta, como peixes,
tartarugas e caranguejos.
Atualmente, a causa da ameaça de extinção do boto-cor-de-rosa
tem a ver com sua pesca predatório. Embora sua comercialização
seja proibida por lei, a carne do boto é utilizada como isca para a
pesca de peixes carnívoros, como a piracatinga. Anualmente,
toneladas dessa espécie são exportadas para o exterior.

Cervo do Pantanal

Cervo-do-pantanal (Foto: ICMBio)

O cervo-do-pantanal faz parte da família Cervidae, que conta com


um diverso agrupamento de mamíferos ungulados artiodáctilos
(dotados de cascos) e ruminantes. Em toda a América do Sul ele é
considerado o maior cervídeo, podendo ser encontrado na
Argentina, Brasil, Bolívia e Paraguai. No Uruguai, ele é considerado
extinto.

O habitat do cervo-do-pantanal são ambientes húmidos, como


áreas pantanosas e encostas de rios. No país, sua incidência ocorre
da região sul do Rio Amazonas ao pantanal.
Originalmente, a espécie era encontrada em todas as regiões do
Brasil. Contudo, nos últimos anos, foi observado um declínio
populacional significativo em função de fatores como construção
barragens, caça predatória e drenagem de áreas pantanosas para
irrigação de plantios de soja, que vem levando a redução de seu
habitat original.

EM Senador Francisco Gallotti / Sala de Leitura Ruth Rocha


Grupo: _______________________________________________________________
Pesquisa sobre animais em extinção
NOME:

HABITAT: _____________________________
_____________________________________
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ALIMENTAÇÃO: _______________________
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DESCRIÇÃO: ___________________________
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EM Senador Francisco Gallotti / Sala de Leitura Ruth Rocha


Grupo: _______________________________________________________________
Pesquisa sobre animais em extinção

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ALIMENTAÇÃO: _______________________
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