BRITO, E. Cap. 7. A relação terapêutica. In: BRITO, E. Psicoterapia de curta duração na abordagem gestáltica. 2 ed. São Paulo: Summus, 2009. P. 133-156.
BRITO, E. Cap. 7. A relação terapêutica. In: BRITO, E. Psicoterapia de curta duração na abordagem gestáltica. 2 ed. São Paulo: Summus, 2009. P. 133-156.
BRITO, E. Cap. 7. A relação terapêutica. In: BRITO, E. Psicoterapia de curta duração na abordagem gestáltica. 2 ed. São Paulo: Summus, 2009. P. 133-156.
BRITO, E. Cap. 7. A relação terapêutica. In: BRITO, E. Psicoterapia de curta duração na abordagem gestáltica. 2 ed. São Paulo: Summus, 2009. P. 133-156.
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ALUNA: Sandra Silva Korndorfer
PROFESSOR: Loivo J. Mallmann
FICHAMENTO: BRITO, E. Cap. 7. A relação terapêutica. In: BRITO, E. Psicoterapia de curta duração na abordagem gestáltica. 2 ed. São Paulo: Summus, 2009. P. 133-156.
A Gestalt-terapia é uma terapia relacional e dialógica. Yontef (2006)
afirma que “sem ela (relação) não há nenhum núcleo coerente para a teoria e a prática gestáltica” (p.134), ou seja, todo o trabalho da Gestalt-terapia se baseia na possibilidade de haver uma relação entre o terapeuta e seu cliente, tendo ciência que o ser humano é um ser em relação. Para que haja esta relação terapêutica é necessário que se tenha uma formação da aliança terapêutica desde o início do processo, onde o compromisso de ambas as partes seja esclarecido, fazendo a relação se ativa durante todo esse processo psicoterápico. A aliança terapêutica não depende só do terapeuta para fluir, ambos (terapeuta-cliente) precisam estar cientes que haverá obstáculos antes da melhora e que em muitos momentos, a psicoterapia exigirá coragem. A atitude do terapeuta é essencial para que haja uma boa relação terapêutica, essa atitude deve ser verdadeira e sem fingimento; o terapeuta deve aceita e respeitar o cliente como ele é; e, ter empatia. “Um terapeuta congruente não é aquele que fala tudo o que pensa ao seu cliente, mas, antes, aquele que expressa de si para o cliente aquilo que acredita ser benéfico naquele momento terapêutico[…]” (p.140), ou seja, o terapeuta precisa saber diferenciar o quanto de sim pode e/ou deve ser verbalizado/revelado ao cliente. O terapeuta deve ter uma postura amoral, ou seja, abrir mão de seus valores pessoais a fim de não interferir o processo de crescimento do cliente, não só nas atitudes verbais, mas nas corporais também, pois o cliente é sensível às reações do terapeuta. Para que a psicoterapia seja bem-sucedida, precisa-se aceitar o outro como ele é, sem julgamentos, com tolerância e respeito. Assim, o cliente vai desenvolvendo o que antes reprimia e/ou negava, tornando-se capaz de se aceitar melhor. Contudo, o terapeuta pode sim confrontar e ter uma postura crítica com seu cliente, só precisa ter cuidado para não confundi a parte com o todo. Além disso, o terapeuta precisa conhecer suas limitações e encaminhar à outro profissional aquela situação que não dará conta de receber, isso não o faz um péssimo profissional. A empatia é onde busca-se chegar o mais real e o mais perto possível da outra pessoa. Em Gestalt-terapia, além dessa empatia, o terapeuta busca inclusã9o, uma vez que empatia se tem o foco no outro, a inclusão lida com o que ocorre entre duas pessoas. “[…] A inclusão é o movimento de ‘ir-e-vir’, de ser capaz de pular para o outro lado e ainda assim permanecer centrado na própria exigência” (p.147). O terapeuta precisa ter uma flexibilidade existencial e psicológica para experiencia o outro lado, ou seja, para que ocorra a inclusão, ele precisa entrar neste movimento de ir-e-vir.