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Mecanica Slos Aula 1

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Introdução à Mecânica dos Solos

• Variedade de tipos de solo;


• Diferentes densidades na presença de água (umidade);
• Complexa disposição ao longo das camadas.
Conceito de Solos
 Popularmente conhecido como Terra (Aurélio) = superfície sólida do globo,
solo sobre o qual se anda...
• Diferentes visões:
• Língua portuguesa: Chão ( do latim “solum”) material da crosta
terrestre, não consolidado, que ordinariamente se distingue das
rochas, cuja decomposição em geral provém;
• Agricultura: local de sustentação das raízes;
• Geologia: sobrejacente a rocha;
• Engenharia civil: aglomerados usado como material na
construção civil e como suporte de tudo que se constrói.
Conceito de Solo
• Não é uma tarefa fácil definir solo, pois cada uma das
atividades que necessitam de seu estudo, o fazem de um
ponto de vista específico, variando de uma para outra o
conceito do que a palavra “solo” representa.
• Material da crosta terrestre, não consolidado, que
geralmente se distingue das rochas, de cuja decomposição
em geral provêm, por serem suas partículas desagregáveis
pela simples agitação dentro da água.
• O solo é o mais abundante, o mais importante e o mais
desconhecido dos materiais de construção.
Conceito de Solo
Conceito de Solo

• Material resultante da decomposição das rochas pela ação


de agentes de intemperismo (água, ventos, variação de
temperatura e etc.)
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)

• Material orgânico ou inorgânico que pode


ser escavado com pá, picareta, escavadeiras
etc; com ou sem o uso de explosivos.
• Existe material de 1ª. Categoria, 2ª.
Categoria e 3ª. Categoria.
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)

Macete...Todo material com continuidade visual de


granulometria e fácil destorroamento e sem a necessidade
de explosivos em nenhuma hipótese...
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)
Material de 2ª. Categoria
Compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à rocha alterada,
cuja extração se precesse por combinação de métodos que obriguem à utiliização do
maior equipamento de escarificação exigido contratualmente, a extração
eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado,
incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2m³ e os
matações ou pedras de diâmentro médio entre 0,15m e 1,00m

Macete: é o solo misturado de argilas com pedras e ou matacões


Conceito de Solo (engenharia rodoviária)

Material de 3ª. Categoria


Compreende os de resistência ao desmonte mecânico à rocha não alterada e
blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00m, ou volume igual ou
superior a 2m³ , cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento se
processem com o emprego contínuo de explosivos.
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)

Macete: esse material pode ser utilizado para fazer forro de


pedra em áreas de NA (nível de água) aflorado e em áreas
de troca de solo saturado de baixa resistência.
Ao fazer o planejamento de escavação, carga e transporte a
classificação dos materiais deve ser levada em consideração
porque a produtividade das máquinas é diferente para cada
material, por exemplo, a produtividade de uma escavadeira
fazendo corte em uma argila ( material de 1ª. Categoria) é
maior que corte ou retirada de material rochoso (3ª.
Categoria).
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)
Conceito de Solo (engenharia rodoviária)
Origem e formação dos solos

Rochas na superfície

Podem ser modificadas através de:

Processos: Físicos;
Químicos; Dão origem ao
Físico-químicos; denominado

Biológicos Solo

Fenômenos do Intemperismo
Intemperismo

Rochas Solo

Físico;
Intemperismo
Químico;
Intemperismo físico ou mecânico

Desintegração da Rocha

- Variação de temperatura;
- Alívio de pressões;
- Crescimento de cristais;
- Hidratação dos minerais;
- ...
Intemperismo físico ou mecânico

Desintegração da Rocha

Resulta:
- Sedimentos de variados
tamanhos;
- Mantém-se a mesma
composição mineralógica.
Intemperismo químico

Reações químicas

Agentes:
- Oxidação;
- Carbonatação;
- Hidratação...
Formação dos solos
Fatores mais importantes

- Rocha de origem;
- Clima;
- Relevo;
- Vegetação;
- Tempo de atuação.
Formação dos solos

Rocha de origem (Rocha Mãe)

Composição mineralógica e textura


Formação dos solos

Clima

 Temperatura;
 Chuva.

 Ex. região equatorial intemperismo químico

Região de clima temperado Intemperismo físico e


químico
Formação dos solos

Em função do relevo podemos ter águas de:

 Infiltração (processo de movimentação da água para


dentro da interface solo/ar);
 Percolação (transferência da água do solo para o
aquífero);
 A velocidade superficial das águas provocam...
 Erosão.

Solos em rampas mais íngremes são diferentes daqueles de locais mais


planos.
Formação dos solos

Tempo de atuação dos fenômenos fisico-


quimico

 Originam diferentes tipos de solos.


Classificação dos solos

Quanto a sua origem podem ser:

a) Residuais (local da rocha (mãe) - matriz);


b) Transportados (levados por agentes);
c) Orgânicos (resultados da decomposição de vegetais e
animais).
Solos Transportados

- Quanto aos agentes de transporte, estes podem ser:


Aluviais;
Marinhos;
Eólicos;
Glaciais;
Coluviais.
Conceito de Solo

Solos residuais
Os solos residuais são bastante comuns no Brasil,
principalmente na região centro-sul em função do
próprio clima.

Todos os tipos de rocha formam solo residual. Sua


granulometria depende do tipo e da composição
mineralógica da rocha que lhe deu origem.
Conceito de Solo
Solos residuais

Por exemplo, a decomposição de basaltos, forma um


solo típico conhecido como terra-roxa de cor
marrom chocolate e composição argilo-
arenosa.

Já a desintegração e a decomposição de
arenitos ou quartzitos irão formar solos
arenosos, constituídos de quartzo. Rochas
metamórficas do tipo filíto (constituído de
micas) irão formar um solo de composição
argilosa e bastante plástico.
Conceito de Solo

Rochas metamórficas do tipo filíto (constituído


de micas) irão formar um solo de composição
argilosa e bastante plástico.
Não existe um contato ou limite direto e brusco entre o solo e a
rocha que o originou. A passagem entre eles é gradativa e permite a
separação de pelo menos duas faixas distintas; aquela logo abaixo do
solo propriamente dito, que é chamada de solo de alteração de
rocha, e uma outra acima da rocha, chamada de rocha alterada ou
rocha decomposta, conforme esquema gráfico abaixo;
Perfil esquemático
A = camada vegetal, considerada por engenheiros aproximadamente 0,40m
O solo residual jovem apresenta boa quantidade de
material que pode ser classificado como pedregulho (>
4,8 cm). Geralmente são bastante irregulares quanto a
resistência mecânica, coloração, permeabilidade e
compressibilidade, já que o processo de transformação
não se dá em igual intensidade em todos os pontos,
comumente existindo blocos da rocha no seu interior.

Os solos residuais maduros, mais próximos à


superfície, são mais homogêneos e não apresentam
semelhanças com a rocha original.
Dentre os solos tropicais destacam-se duas grandes classes: os solos
lateríticos e os solos saprolíticos. Os solos lateríticos (later, do latim: tijolo)
são solos superficiais, típicos das partes bem drenadas das regiões tropicais
úmidas, resultantes de uma transformação da parte superior do subsolo pela
atuação do intemperismo, por processo denominado laterização (Fe e Al).
Os solos saprolíticos (sapro, do grego: podre) são aqueles que resultam da
decomposição e/ou desagregação in situ da rocha matriz pela ação das
intempéries (chuvas, insolação, geadas) e mantêm, de maneira nítida, a
estrutura da rocha que lhe deu origem
O solo residual é um material que não mostra nenhuma
relação com a rocha que lhe deu origem. Não se
consegue observar restos da estrutura da rocha nem de
seus minerais.
O solo de alteração de rocha já mostra alguns elementos
da rocha matriz, como linhas incipientes de estruturas ou
minerais não decompostos.
A rocha alterada é um material que lembra a rocha no
aspecto, preservando parte da sua estrutura e de seus
minerais, porém com um estágio de dureza ou resistência
inferior ao da rocha mãe.
A rocha sã é a própria rocha inalterada.
As espessuras das quatro faixas descritas são variáveis e
dependem das condições climáticas e do tipo de rocha.

A ação intensa do intemperismo químico nas áreas de


climas quentes e úmidos provoca a decomposição
profunda das rochas com a formação de solos residuais.
Cujas propriedades dependem fundamentalmente da
composição e tipo de rocha existente na área.
Basicamente, numa região de granito e gnaisse
distinguem-se três zonas distintas de material
decomposto. Próximo à superfície, ocorre um horizonte de
características de material decomposto. Próximo à
superfície, ocorre um horizonte de características silto-
arenosas e finalmente aparece uma faixa de rocha
parcialmente decomposta.
Solos transportados
Solo de aluvião
Solos Orgânicos
Solos coluviais
Os depósitos de coluvião, também conhecidos por depósitos de tálus, são
aqueles solos, cujo transporte deve exclusivamente à ação da gravidade
conforme figura abaixo. São de ocorrência localizada, situando-se via de
regra, ao pé de elevações e encostas, etc.
Os depósitos de tálus são comuns ao longo de rodovias na Serra do Mar, no
Vale do Paraíba, etc. A composição desses depósitos depende do tipo de
rocha existente nas partes mais elevadas.
A existência desses solos normalmente é desvantajosa para projetos de
engenharia, pois são materiais inconsolidados, permeáveis, sujeitos a
escorregamentos devidos à descontinuidade do tipo de solo, portanto de
comportamento desconhecido.
São solos formados pela ação da gravidade. Os solos coluvionares são
dentre os solos transportados os mais heterogêneos granulometricamente,
pois a gravidade transporta indiscriminadamente desde grandes blocos de
rocha até as partículas mais finas de argila
Depósito de tálus

Exemplo de solos coluvionares (tálus) encontrados na chapada diamantina


Solos Eólicos
São de destaque, apenas os depósitos ao longo do litoral, onde
formam as dunas, não sendo comuns no Brasil.
O problema desses depósitos está na sua movimentação, por
exemplo, temos os estados do Nordeste como Ceará, Sergipe, e os
de Cabo Frio no Rio de Janeiro.

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