01 - Candomblé de Angola PDF Sacrifício Rel
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Angola
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de Angola
Religião afro-brasileira, de origem bantu, que compreende as nações de Angola
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e Congo (Cassanges, documento
Kimbundo, Umbundo e Kiocos, e se
desen!ol!eu entre os escra!os africanos que fala!am a linguagem Kimbundo e
Kikongo e são facilmente recon"ecidos pela maneira diferente de cantar, dançar
e percutir seus tambores#
$a "ierarquia de Angola o cargo de maior import%ncia & para "omem 'ata $kisi
(tata de inquinces e para mul"er am)etu $kisi (ametu de inquices, que
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correspondem ao *abalori+ e a alori+ dos orubs, e o .eus supremo &
/ambi ($0ambi ou /ambiapongo ($dala Karitanga#
cabeça do iniciado, feito com gua doce e 1bi2 *ori com sacrif3cio de animais
para o uso do sangue (menga2 ritual de raspagem, con"ecido como feitura de
santo2 ritual de obrigação de 4 ano2 ritual de obrigação de 5 anos, onde muda o
grau de iniciação2 ritual de obrigação de 6 anos, com o uso de frutas, obrigação
E-mail
de 7 anos, quando o iniciado recebe seu cargo, & ele!ado ao grau de 'ata $kisi
(0elador ou ametu $kisi (0eladora# Ap8s 7 anos de obrigações, ser reno!ado
a cada ano com o rito de 1bi ou *ori, conforme o caso, e de 7 em 7 anos se
repete as obrigações para conser!ar o indi!iduo forte, se transformando em
Você considera
Kukala $i $gu0u,este
quedocumento
quer di0er um ser útil?
forte# Al&m dos b90ios, outro sistema
antigo de consulta & o $gombo, no qual o adi!in"ador recebe o nome de
Kambuna#
Hierarquia
Cargos da Casa (Ki:ingu
• Kimbanda – Feiticeiro
A entrada para essa "ierarquia & a indicação do$kisi# G o que se c"ama Mbolar
no santoM# A partir da3, o $dumbe (no!iço tem de se submeter aos rituais de
iniciação - cerimnias do manssagua, Ngudi6 mutue Nguece benguH
'amutuH (or, e sa3das de Muzenza#
>DS
>DS – Ritual de limpe0a do iniciado com finalidade de limpar sua urea, para
dar inicio aos demais sacramentos#
MASSAN:0@
Kesso (;bJ - 1b3 d)gua ou simplesmente obi# 'odos estes nomes referem-se
S mesma obrigação, !oltada e+clusi!amente a confortar uma pessoa em um caso
de doença, desemprego, dist9rbios ner!osos, ou at& mesmo para um iniciado
dentro dos preceitos do ase $kisi, Dsta obrigação tem seu nome em referEncia a
uma fruta africana, o kesso, sem a qual nada podemos reali0ar para os $kisis,
no tangente a sacrif3cios, uma !e0 que & com ela que con!ersamos com nossos
antepassados para sabermos se aquele santo est satisfeito com a obrigação, etc#
Dsta obrigação & a mais simples reali0ada dentro do a+&, no tangente a dar de
comer a um mutu (cabeça# uito embora algumas pessoas ac"em que ela não
tem maiores fundamentos :unto com o $kisi, mas : presenciamos muitos casos
que foram resol!idos com esta# 'rata-se neste ato, de confortar o an:o da guarda
da pessoa, se:a consulente ou fil"o de santo, ocasião onde alimentamos Iemb,
no intuito de pedir a miseric8rdia para aquele fil"o que se encontra em tal
sofrimento#
Claro que esta obrigação não cria uma obrigatoriedade do cliente com o santo,
ela apenas ser!e como um modo de resol!er de imediato uma questão# D+istem
aqueles que ap8s o kesso, sentem-se tão feli0es que optam por penetrar de
forma mais profunda dentro de nossa religião#
Antigamente quando uma pessoa dese:a!a entrar para os preceitos de uma casa,
ou se:a, ser fil"o ou fil"a de santo naquele templo, ou mesmo quando seu $kissi
e+igia feitura, os 0eladores tin"am por "bito reali0ar esta como uma primeira
obrigação, para da3 então estudar a pessoa, !er se ela realmente tin"a amor e
dedicação para com os $kisis, e at& mesmo para se certificarem de que era
realmente sua casa e sua mão que aquele santo dese:a!a, e não apenas uma
empolgação material ou espiritual# Agiam assim, pois que, nesta &poca não
e+istia o fato de uma pessoa fa0er santo com um e tomar obrigações com outro,
pro!ocando um rod30io rid3culo nas roças de santo como as que se !E "o:e em
dia#
;ara uma pessoa se iniciar, e+istia todo um processo de identificação dele com a
casa e !ice-!ersa# Dra uma &poca em que a fidelidade de um iniciado era
realmente le!ada a s&rio, assim como a do sacerdote com relação a seus
iniciados# D o kesso, era :ustamente a obrigação que funciona!a como uma
esp&cie de flerte, !ulgarmente comparando, e!itando constrangimentos futuros#
@er um iniciado & antes de tudo sermos fi&is a mão que alimenta nosso nkisi,
nosso an:o da guarda, assim como ele & fiel a nosso 0elador# ;ertencermos ao
ase $kisi & antes de tudo sermos "umildes, despro!idos de arrog%ncia e
soberba, & seguirmos nosso destino na certe0a de que um ser tão puro e
iluminado se dedica a 0elar por n8s e nossa !ida#
N:08* 0 M0$0
8*<0N:0 K*0M>
&*$0A 8> SA*8A 8> SAN$;
#&*M>*&A SAE8A
A primeira sa3da & relali0ada com o ndumb3 !estido de branco, com calçolu e
saia comprida se for $kisi mu"atu (ori+ feminino, e saiote se for $kisi
diala(ori+ masculino, tendo no peito um akan atado para frente com laço para
nkisi mu"atu, e laçarote para tr0 se for $kisi diala, tendo no centro da
cabeça(mutu uma massa cnica confeccionada ingredientes da pr8pria
obrigação, colocando-se no centro desta massa uma pequena pena de galin"a
d)angola (1 cone tem um furin"o no meio, que fa0 cone+ão com cabeça, e grão
de areia, que significa ser um elemento que nasce para progredir e construir
outros da mesa esp&cie# Dsta massa cnica recebe no angola o nome de Kutunda
(ado+u# 1 iniciado recebe ainda, no centro da testa, uma pena !ermel"a de um
pssaro africano c"amado 1kan, podendo ser substitu3da por pena !ermel"a de
papagaio# $a cultura *antu esta pena recebe o nome de Kurupira ( em outras
nações ik8 odid&#
1 iniciado saira todo pintado de branco, com uma tinta confeccionada com
men"a di :aYa (gua de abo e iWefun (esp&cie de gi0 africano ralado# A pintura
& reali0ada em forma de pequenas bolin"as, usando-se para isso a pena de
galin"a d)angola da primeira matança do inciado, com a ponta cortada#
.urante esse tra:eto a mametu ndenge (mãe pequena ou o tata ndenge (pai
pequeno do iniciado condu0irão uma di+isa forrada, que ser esticada para o
inciado deitar na mesma bater pa8(pat&Y8 na porta de entranda, no centro e
aos p&s das $gomas (atabaques, sendo que naqueles momento as $gomas
param de tocar para que todos os presentes ouçam o som do pa8 do iniciado#
1 ato da primeira saida & feito sob a entonação da seguinte cantigaV
L AL AL K0A<>N<L
L AL AL K0A<>N<L KA$0;N8*&A
AL MAM>$;
K0A<>N<L KA$0;N8*&A
AL $A$>$;
K0A<>N<L KA$0;N8*&A
1*@V A pintura da primeira saida & dedicada ao $kisi Iemb, .eus da criação
ra0ão porque a pintura & feita no branco, sendo que as bolin"as brancas
representam galin"a d)angola, que segundo os mitos foi o primeiro ser material
a pisar no planeta, simboli0ando tamb&m este animal a pr8pria !ai criada por
aquela di!indade#
S>:0N8A SAE8A
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Cores.
;ega potin"os com men"a di :aYa e iW&fun e diluie as tintas#
A0ul Ya:i#
Permel"o osun ou beterraba#
Amarelo Werosun#
Perde espinafre d um tom muito bom#
Dsta sa3da tambem & reali0ada com a roupa branca, de!endo o santo sair com
uma fol"a de pelegun !erde em cada mão, tra0endo no pescoço as contas
brancas, o mokam (corda do caração, e nos braços as impulsas e sen0alas com
b90ios# ;ara santo diala, 7 bu0ioas !esticaias# ;ara santo mu"ato Z b90ios
"ori0ontais#
$esta segunda sa3da o santo simplesmente dar uma !olta dentro do salão#
.urante este ato & entoado a seguinte cantigaV
$>&C>*&A SA*8A
G designado de ./U$?U @U$A $K@(sa3da para dar o nome# Dsta sa3da &
reali0ada com o santo !estido com roupa estampada (nas cores do santo# (sem
kurupira, sem pintura, sem kutunda Dste ato & a parte culminante do di0ungu,
pois simboli0a dentro do culto o nascimento do $kisi (o santo nasce na
realidade na "ora de dar o nome# @eria o sopro !ital (ofu, o momento em que o
santo grita a suna (nome no salão, pedida pelo padrin"o ou madrin"a, pessoa
essas escol"idas entre os !isitantes da casa considerados ilustres dignitrios do
culto#
1 momento que antecede a tirada do nome reali0ar-se dentro do quarto de
santopreceito lit9gicos de que trataremos a seguir#
Antes da sa3da para o nome & sacrificado um diembe (pombo branco para
/ambiapongo, sobre o mutu do iniciado, colocando- se no centro do mutu o
colar de penas do pescoço do pombo, fi+ando-o no centro do mutu (o pombo
fica montado l dentro no assentamento de Iemba, com peito !irado para
bai+o#
10
Iogo ap8s esse ato ser confeccionado uma mistura na dilonga (fundamento
para soltar a fala do iniciado, composta de V acaç dilu3do, !in"o moscatel, um
pouco de mel (depende do santo, um pouco de :aY (abo da casa, um pouco do
ibs&(" quem coloque ob3 ralado# ;ega um o!o, estala a ponta, abri uma
tampin"a, o santo pega o o!o, le!a S boca, bebe, e bebe tamb&m o conte9do da
dilonga# A3 solta S fala# 1 santo estar pronto para a0uelar (falar#
9 M0<>N<A
M0<>N<A K*;
9 M0<>N<A
M0<>N<A MA*D
Recol"e-se o santo#
Q0A&$A SAE8A
A 9 <>N<>
@ 9 <>N<A
M0<>N<A 8> >K;N:;
0M GA0>N8 (&itmo arra 2ento)
O $;$ $;$>
8* MA*;N:A
MA*AN:AML
11
$;$ $;$
8* MA*;N:A
MA*;N:;L
1 +aor do iniciadoV
@anto diala L lado direito
@anto mu"atu L lado esquerdo
&>$;&N; A; N8>M0&;
.epois que o $kisi & tra0ido para o meio do sambilE com uma cantigas
acima, são entoados os c%nticos pr8prio de lou!ação aquela di!indade#
.urante o tra:eto de suas danças a di!indade angolana cantar os seus
mitos, de!idamente acompan"ada pelo s&quito do respons!eis por aquele
e!ento# Ap8s o t&rmino das lou!ações os s3mbolos de mão que durante
danças foram entregues a pessoas ilustres presente, são de!ol!idos ao santo,
que far um camin"o de retorno, dançando at& o ndemburu, ao som de uma
das cantigas abai+os#
W :0*AN0 N<AM*
A#;N:;89
0N S>K>SS9
0N S>K>SS9
0N S>K>SS9
"rdem do 'arco
(.i0ungu $lungu
12
• X\Y Mun-en-a. Kanak&
13
futuro 0elador ir usar dali por diante, em ra0ão do no!o grau adquirido, tais
comoV
• KA$?UIA - 'D@1URA
• ^A$ - $APAI<A
• KD@@1 - 1*
• 1R1IDI_ (1U 1R1I_ - 1R1?*1
• ;`@ - .A ;A/, .1 AI (CBCARP1, DFU$, 1@U$, AQ
• $.UJUD 1U $.UKD - ;` .1 *D L $1@@1 ;`
• A.1JUD - ;` .1 AI
• */1@, F1I<A ;R$C;AI .1 $K@,
• ;1K` ;ARA @ACRFC1 .AI ;1R .A$'D
.entro pode forrar a cuia com tecido bom ou laise# Dm cima !ai a urupemba#
Dm cima de tudo uma toal"a branca, como se fosse um ala (mulele(X
'odos os bic"os de O patas são calçados# (O frangos, 4 konkem, 4 diembe
A entrega da cuia & reali0ada no sambilE, Ss !istas do p9blico#
$as nações Angola o ritual de obrigação de 7 anos requer um per3odo de H4 dias
para complementos de aprendi0ado e ascensão de grau, ocasião em que
receber no pescoço o kele de sua feitura inicial, sendo sua cabeça raspada com
a +iman (ou poko nemba, por 5 !e0esV
4# G aquele cabelo que le!ou tinta, "enE, essas coisas não ser!e para nada#
H# Raspado com sabão da costa, coado, & dado ao santo
5# .ado ao segundo santo#
.a3 por diante, nas outras obrigações, não mais passar pelo ritual de raspagem#
< pessoas que resol!em tamb&m cortar para D+u# $ormalmente catiço d
problema# . a festa do catiço 4H meses depois, e copa#
$ão " uma obrigatoriedade de sacrificar-se somente 5 bic"os de O, podendo
este n9mero ser aumentado e estendido a 7 assentamentos#
Juando se tem casa aberta, inclui-se tamb&m Kitembu, KatendE e <ongolo#
1 $kisi Kitembu s8 pode ser assentado na pr8pria casa da pessoa, fil"o de
Kitembu que fe0 7 anos e !ai abrir casa, !ai assentar o Kitembu da casa# ;repara
H ots, d de comer l fora, coloca um dos ots alimentado, solto dentro de uma
sopeira no ndemburo# $ão e+istem H fil"os de Kitembu no mesmo espaço# $a
obrigação d sacrif3cio animal para os assentamentos# $a obrigação de 7 anos a
pessoa s8 não recebe os rituais de pintura nem de kutunda (ado+u, rituais que
pertencem ao rec&m-iniciado (mu0en0a - ndumbe, e pelos quais de!e ter
passado quando foi feita#
A quebra do kele sacerdotal acontecer H4 dias depois da entrega da cuia, em um
ritual simples, sem sacrif3cio animal# (kelE de 7 anos L s3mbolo de obediEncia# 1
do iniciado & para segurar a fala, o il#
N<AM* L
N<AM* L
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K0>N4A K0>N4A
K>L L
#&*M>*&A SAE8A
Dsta sa3da inicial retorna a pessoa ao seu tempo de mu0en0a, sendo este ato a
despedida simb8lica desse grau inicial#
1 futuro sacerdote (isa !ir !estido com roupa branca, com um akan (atakan L
pano que encobre o peito da mesma cor, usando o kelE, descalço, com a cabeça
raspada, e acordado# Como acontece na feitura, a mãe pequena da casa (ou pai
pequeno L mametu ou tatetu ndenge, sair S frente, tra0endo uma di+isa
forrada, colocando-a na porta de entrada, centro do barracão (lamburu, e aos
p&s das ngomas, sendo que os futuros sacerdotes se deitam na di+isa em cada
um desses lugares, acompan"ando o ato com sequEncia de pa8s#
9 M0<>N<A
M0<>N<A K*;
9 M0<>N<A
M0<>N<A MAK;N:;
(ritmo. 'ongo)
@er cantada o tempo todo, at& retornar ao ndemburo#
S>:0N8A SAE8A
15
.a3 em diante não usar mais dilogun, mokan nem sen0alas (passam a ser
usadas pelo santo# 1 ato da entrega da cuia & um ritual reali0ado com o futuro
0elador(a !estido de branco, com c"inelos de mu0en0a (c"inelo comum, sendo
que as mul"eres usarão camisu e pano da costa, e os "omens calça e camisa
branca# $a "ora em que a cuia com a urupemba coberta são entregues ao no!o
sacerdote, o nkissi o apossa, confirmando assim a obrigação e o no!o grau#
<omem e mul"er de!em cobrir a cabeça com um pano de cabeça (tobosso#
A entrega da cuia & feita com a seguinte cantigaV
(ritmo 'ongo)
*<A MAK;N:; 8*AM0&>(`)
*<A MAK;N:; 8*AM0&
A9 A9 *<A MAK;N:; 8*AM0&
Rungebre - & da cultura :e:e# ;ara poder ser usado, nasce da sali!a do m&dium#
@8 depois de 7 anos# Coloca na boca, depois põe no pescoço# Juando morre
coloca na boca (:e:e#
.epois que o nkisi se manifesta os tata ngoma cantam cantigas de
agradecimento ao santo presente#
Dmbora o rungebre se:a da cultura :e:e, foi estendido por concessão Ss outras
nações# $ão se pode esquecer que este fio & da !ida e da morte# $asce na boca
do iniciado e !ai ao t9mulo com ele# G confeccionado com contas (missangas
terracota, H5 corais, 4 segui a0ul e uma pequena firma de terracota#
$>&C>*&A SAE8A
segunda cantigaV
8AN80&>(`) 8AN80&
16
8* MAM>$0/$A$>$0 K>0AN8@
terceira cantigaV
A9 <>N<9 A9 <>N<
$A$>$0/MAM>$0 8* MAK;N:;
0N GA0>N8@
quarta cantigaV
>?@ :AN:09
>?@ :AN:09
>?@ :AN:09
> $A$>$0/MAM>$0 A0*<P
>?@ :AN:09
quinta cantigaV
AASSA@ 8* N:;
9 0K> >9(`)
AASSA@ 8* N:;
9 0K> A@
:>&L (C0&AS )
A introdução de forças de forças no corpo (kalla & feita atra!&s dos b"ot&s, que
são interligados no corpo atra!&s de pequenas incisões feitas com a +iman,
sempre no sentido de cima para bai+o, sempre re0ando, sempre pedindo muita
força e sa9de para a pessoa, colocando nos cortes pos sagrados (monkongE#
1 ritual do 1*DR_ & feito com a +imanV no centro da cabeça, no peito, nas
costas, sobre a s&tima !&rtebra, nos braços, nos p&s e sola dos p&s, e em alguns
casos na l3ngua# $os nkisi diala as incisões são feitas no sentido !ertical, em
n9mero de 7# ;ara os nkisi mu"atu são feitas no sentido "ori0ontal, em n9mero
de Z#
:eral.
• u0en0a - dança do iniciado
• Uma das modificações quando o santo muda de grau & a posição das mãos#
Juando & no!o coloca as mãos do lado direito (santo "omem ou do lado
17
esquerdo (santa mul"er# Com 5 anos coloca as mãos para trs abai+o da
cintura, e depois coloac as mãos para trs acima da cintura#
• 1$A UK AA@D - (di:ina ona L fil"o2 muki L força2 amase L guas
18
;s N'isis (*n'ices)
1s $kisis (inkices são para os *antus o mesmo que ori+s para os orubs, ou
ainda, o mesmo que !odum para os .aometanos# uitos autores cometem o
mesmo erro ao tratar das semel"anças e+istentes entre um $kisi, ori+ ou
!odum, pois confundem semel"anças com correspondEncia, fa0endo-nos
acreditar que na !erdade se tratam da mesma di!indade apenas com nome
distinto# Dsta !isão & equi!ocada, e cabe a n8s desfa0ermos tal equ3!oco#
Cada$kisi, ori+ ou !odum possui peculiaridades pr8prias, tratamento e culto
diferenciados# ;ode-se sim, di0er que e+istem pequenas coincidEncias, como por
e+emplo, o fato de Kabila, 1+8sse e 1tulu serem caçadores, ou ainda, por
usarem as mesmas cores# as não " que se confundirem um e outro, pois
mesmo em suas origens na frica se diferem, sendo o primeiro (Kabila
originrio do Congo, o segundo (1+8sse originrio das terras orubs e o
9ltimo (1tulu do Reino do .a"om&#
.esta forma, elenco abai+o alguns dos $kisis de Angola e Congo, sem fa0er
qualquer correspondEncia entre ori+ ou !odum, dando ao lado de seus nomes
uma bre!e descriçãoV
G o $kisi da guerra, das estradas# G a ele que se fa0em oferendas com o fim de
obter abertura de camin"os# @ua cor & o a0ul escuro#
19
KatendI
$kisi dono dos segredos das M insabasM ( fol"as er!as # @ua cor & o !erde ou
!erde e branco#
<a-e oango
$kisi respons!el pela distribuição da Qustiça entre os "omens# @uas cores sãoV
!ermel"o e branco#
Angor e Angoroméa#
Kitembo ou $em,o
20
:ongobila
G um :o!em caçador que obt&m seu sustento ora atra!&s da caça, ora atra!&s da
pesca# @uas caracter3sticas são as mesmas das dos caçadores (Kabila, utamb,
?ongobila, Iambaranguange unidas Ss caracter3sticas dos inkices da gua doce
(Kisimbe @amba# @uas coresV a0ul claro e amarelo ouro#
Kisimbi Samba
$kisi feminino representa a fertilidade, & a grande mãe# @eu dom3nio & sobre as
guas doces# @ua cor & o amarelo ouro e o rosa#
Kaitumb6 Mi'ai6
<umbarand6
G um $kisi feminino, representa o in3cio, !e0 que, & a mais !el"a das mães#
'amb&m tem relação estrita com a morte# @ua corV a0ul#
?un3e
21
$kisi da criação, ora apresenta-se como :o!em guerreiro, ora como !el"o
cur!ado# Dst ligada a criação do mundo# Juando :o!em tem como cores o
branco e o a0ul, quando de idade a!ançada, apenas o branco#
<ambi <ambia,ongo
22
• 1+alaV lembS
23
a!il (4-
Alu!S
anaYele
'ibiiriri
Ki:in:a
0angu (4-H
a!ambo (4-j
24
(4 Dqui!ale a Bge3u no K&tuV Associado ao S: que representa o fruta da tarra
e por e+tensão o mist&rio do processo oculto da !ida a da multiplicação# .ele & o
caracol africano# Peste o a0ul arro+eado# Ts !e0es aparece !estido de preto#
(4-H Dqui!ale a alu no K&tuV ;ambu:ila dos camin"os de Iembaranganga#
$ão de!e beber cac"aça nem dendE# Peste-se de branco# Pem tamb&m, para
outros $kisi# tem muitos fil"os#
(4-5 Dqui!alente a *nan no k&tuV G in!ocadono padE# G associado ao fogo e
representa a força# G simboli0ada pelo egan (gorrin"o em forma de cone, pelo
pssaro e pelo ik8od3de, pena !ermel"a do papagaio od3de#
(4-O Dncarregado de le!ar o padE#
(4-6 Dqui!ale a $iriri no K&tuV G o sen"or das oferendas, o portador e o
mensageiro# G sempre o primeiro a ser in!ocado# Peste o preto e o !ermel"o# G o
dono do dendE# G ele que carrega o dendE na peneira#
(4- Dqui!ale a >leb1 ou Dleru no K&tuV G o sen"or das oferendas, o portador e
o mensageiro# G sempre o primeiro a ser in!ocado# Peste o preto e o !ermel"o# G
o dono do dendE# G ele que carrega o dendE na peneira#
(4-7 Dqui!ale a ;dara no K&tuV G in!ocado no pade# ;ro!idencia a comida e a
bebida de todos# G ben&fico, não gosta de bebida alco8lica, aprecia mel e !in"o,
gosta de branco, mas usa !ermel"o e preto# Dle nos d a fortuna#
(4-j Dqui!ale a ;nan ou onan no K&tuV G o ;ambu:ila das porteiras dos
barracões, !igia os camin"os# 'ra0 os clientes e a fartura# Usa !ermel"o, preto e
a0ul arro+eado
M0=*;
'3tuloV ametu ubika ( ãe 'rabal"adora ou A@*A $QIA ( ais
!el"as dos Camin"os ou @en"ora dos Camin"os
D+istem quatro lin"agens de D+u fEmeas#
JualidadesV
Kakurukaia (ou kakarukaia
Qila a!ile
Qila a!ambo
Qila anak8
25
NK;S*
Dra um terr3!el guerreiro que briga!a sem cessar contra os reinos !i0in"os#
.essas e+pedições ele tra0ia sempre um rico esp8lio e numerosos escra!os#G
fil"o de mikai $kosi caça e in!enta armas# .e!e-se ter sempre a seus p&s uma
cabaça !irada, pois se ele c"egar e não encontr-la, fica ner!oso# 1 fogo e o
sangue simboli0am a rai!a e o dese:o de guerrear# Dle te!e !rias esposasV
dandalunda, mWina lugando e matamba# ;or onde passa!a conquista!a aldeias e
cidade era aclamado e recebia !rios nomes# @eu principal alimento & o in"ame
acar# $kosi & assentado, geralmente, do lado de fora# ?osta de ficar rodeado de
r!ores, como peregun, sua r!ore de maior fundamento, e :aqueira# ul"er
não de!e c"egar perto#
G o $kisi que se re!ela como a di!indade do ferro, dos ferreiros e de todos
aqueles que utili0am esse metalV agricultores, caçadores, açougueiros, barbeiros,
marceneiros, carpinteiros, escultores e ainda como o patrono das tecnologias,
pois se liga ao fogo, e foi a partir da fundição do metal que se desen!ol!eu a
e+pansão "umana# G o Ieão sagrado 1 ?uerreiro da :ustiça, o comedor de
almas dos 3mpios e in:ustos# $kosi manifesta-se no sistema passional ligado ao
ple+o solar das emoções e dese:os# ;elo seu carcter impetuoso & a manifestação
di!ina associada as brigas e guerras, com temperamento dominador, autoritrio
e !iolento#
Ki-ilasV @eus fil"os de!em e!itar a tangerina, cou!e e aimpim#
SaudaçõesV Iuna kubanga kuta kueto $kosi ($kosi, aquele que briga por
n8s B ;embelE $kosi Kiuah Du te sa9do Ieão (o guerreiro sagrado# @al!eh
>lementoV Ferro BFogo
SJmboloV Dspada e instrumentos de ferro, pontiagudos e cortantes#
8ia da semanaV 'erça-feira#
Fio de contasV A0ul-marin"o#
&ou,aV A0ul com detal"es em !ermel"o ou roupas colorida com
predomin%ncia do !erde ou a0ul-marin"o#
MineralV in&rio de ferro e merc9rio#
;5erendasV Fei:oada, grãos em geral, in"ame (car, dendE, mel e farofa de
banana da terra#
&>AC*;NAM>N$;SV 1s fil"os e fil"as de $kosi tEm compatibilidade com
pessoas de .andalunda, ikaia, atamba <ongolo, ;ambu $:ila e ?anga
alemb#
'3tuloV 'ata <o+e (;ai Ca!algador, 'ata $kosi ($osso ;ai Ieão
JualidadesV
Dmbambie (4 Kitagua0e (4-
@ina!urie (4-H inikongo (4-7
$kosi a!ambo (4-5 $angue (4-j
A!ango (4-O Qamb (H-4
ukumbe (4-6 $kosi $aruE (H-H
26
27
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derradeira
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N:0N<0
29
O Boticário
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30
O Boticário
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ele fe0 sua morada debai+o da gameleira# Dsta e+tinto, assenta-se ele e fa0-se
onakaia ou 1+um Kar&#
KA$>N8L
Fundamento.
Juando se fa0 o mona +ikola le!a-se na mata, passa-se mel, deita ele no c"ão
cobrindo-o de fol"as, cantando para as fol"as em seu redor# Ie!anta-o ap8s sete
cantigas e ele entra nas guas#
KatendE & assentado na mata# ;assa na encru0il"ada por causa de ;ambu:ila#
Come pre do mato#
31
KA2*0N:0
= A trans5ormaço é min"a nature-a=
A !ar3ola & a punição que ele aplica aos maus feitores# Juando morre uma
pessoa, ka!iungo senta-se em cima do corpo, rei!indicando seus direitos# Dst
relacionado a terra, os troncos das r!ores e os ramos# 'ransporta o a+& preto,
!ermel"o e branco, seu maior segredo & com os esp3ritos contidos na terra, que
são seus irmãos e de quem ele & o maior s3mbolo# Assim como 0umbarand, ele
& o patrono dos kauris# Dle usa em suas !estimentas um capu0 de pal"a da costa,
c"amado a+8 Wik8, que l"e foi dado por seu irmão gongobila, para l"e cobrir as
c"agas e, principalmente, seus ol"os, pois contEm todo o bril"o do sol e quem
ol"asse perderia a !isão# 1 a+8 Wik8 & um material de grande significado, pois
participa de todos os rituais ligados a morte#
32
1s kissicarangombe tem que ter respeito pelos atabaques, pois ka!iungo & o
dono dos couros# Dste inkice & o padrin"o de todos os kissicarongombe# Juando
!amos dar comida aos atabaques, damos comida a ka!iungo# A ka!iungo
pertence o porco, cabrito, frangos, galos cari:8s, frangos ra:ados, d)angola, tatu e
cgado# Carneiro & sua grande ki0ila# ;ega, tamb&m, patos pretos e brancos#
.epois do ritual de rolar os bic"os, tira-se a l3ngua da d)angola, do pato e do
porco# 1 cgado & colocado de barriga para cima, para kambaranguange não
c"egar# As l3nguas não !ão ao fogo#
'3tulosV 'ata $goma ( ;ai @en"or ou 'ata u+ino 1+i ( ;ai Rei da 'erra
(Akua $ganga o+i @en"or dono da terra
JualidadesV
33
34
1s KA'U cor clara- preto e branco- tEm idade- comem com Iemb
(4 Iigado S !ida
(4-H 1s que tEm .U$ no nome são perigosos#
(4-5 Iigado S morte como ^apanã
(4-O 0oL fogo- ligado a ;ambun:ila e Kaiangu
$o dia de sua feitura tem que ser feito sete qualidades de comidas, pr na fol"a
de mamona e le!ar com uma !ela para o campo# Dle le!a dois quelesVum no
pescoço e um na perna esquerda ( duas argolas de aço # $o dia do
recol"imento, le!a-se o mona +ikola na porta do cemit&rio e da-se um
sacudimento# Dste santo & preparado no barro !ermel"o# Juando se d comida
a ele, da-se na encru0il"ada, pois ele tem camin"os com e+u ca!eira e mulambo#
(4-7 equi!alente a A-uani no K&tuV G :o!em, !este preto e branco como suas
contas# 'em camin"os com tempo e rangoro# Come tatu na praia#
K0K0ANA
(1IU*AQG 1RU* (/A$.R` QDQD
35
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A FAK;$*
>?* >?*
MAN0K>N0N
$A$A KA20N:0
S*NA20&0SB
K> 8>M*NAN:0AN:>
;&; K>N0N
N:;&;SSB >?* >?*
MAN0K>N0N
$A$A KAM;N8;
$A$A KA20N:0
S*NA20&0SS* K>
8>M*NAN:0AN:>
;&; K>N0N
A faca da cotia
Ewi, ewi manuquenu
Tatetu Kaviungo
Sinavuruce
Ke deminanguange
Oro Kenun)
Ap8s as re0as o 0elador passa doburu do cesto em todos os fil"os# Cada um toma
a
bEnção e !ai para sua casa# $o final fa0-se uma trou+a com o doburu e coloca-se
:unto a Kitembu at& o final da Kukuana# $o s&timo dia, nas casas de $gola, são
feitos H rituais#
&*$0A *N$>&N;V
36
1 0elador com uma pessoa de confiança fa0 comida praV ;ambun:ila, $kosi,
$gunsu, Katende, /A/, <angol, Ka!ungu, Kitembu, 'elekompensu, Iemb,
Kaiangu, .anda, Kaiala, /umb, ina Iugano, ina Agan:i, un:i#
.entro do ndemburo coloca um bu0anguE e em !olta pratin"os pequeninos com
as comidas# Amarra-se uma fita correspondente a cada nkisi no pescoço da
quartin"a, e coloca-se no pratin"o da comida correspondente# ;ambun:ila pode
ser !ermel"o e preto ou *RA$C1# Dsse ritual fica montado desde o dia da
matança# Fil"o de santo não me+e# @e for fa0er toque, com assistEncia, na
co0in"a prepara-se a comida ritual para o po!o# .e!e le!ar tempero# Fa0-se de
4 a 4 pratos# Claro que se não "ou!er toque fa0 s8 o ritual interno#
4# Alguidar de padE
H# fei:ão fradin"o co0ido
5# fei:ão preto
O# can:ica
6# acara:&
# bolas de acaç com leite de coco, ou com cebola e sal
7# pei+e (sem ser depele
Z# camarão
j# espigas de mil"o co0idas
4# carne de porco (come quem puder
44# o!os co0idos
4H# batata doce co0ida
45# batata baroa co0ida
4O# .oburu feito na areia ou no dendE, dependendo de quem for a casa
46# in"ame co0ido
4# amal 1U a:ab8 1U kadrak 1U can:ica com quiabo
- frutas em geral e flores
1s fil"os de santo entram com as comidas, tudo em alguidar n9mero O para
ficar mais bonito, com um o: estampado amarrado no alguidar# Pão formando
a roda# 1 fil"o que carrega a comida de /a0i, ao passar pela porta, sai de finin"o
e deposita o alguidar em Kitembu#
As comidas de!em ser ser!idas em fol"a de mamona *RA$CA# .e!e ser
con!ersado com os fil"os e os santos deles a tradição de cada casa, os fil"os
tra0em a comida# $o final, na "ora d suspender, os santos !iram e le!am as
comidas que sobraram, formando a mesma roda, cada santo com a comida que
a pessoa trou+e#
As re0as $?1R1@@ sempre são repetidas 5 !e0es, não importa a finalidade#
SAM;&; (N:;&;SS*).
KUKUA$A IDI_
@A*A$?1I_
.A$._
AKUI_
AKUIG 'IA
UIAK1
.A$._ AKUI[
AKUID 'IA
UIAK1
A_ IA?
IA? $I[
A[ IA?
IA? $I[
/A .1*AR
*1@@$A$ .1G (\
*1@@$A$ .A` (\
*1@@$A$ .1G (\
KD .A1 (\ RU$ RU$
#A&A 8>S#>&$A& V
&><AS (T) #A&A ;F>&>C>& C;M*8A (NA 4;&A Q0> ACAA 8>
C;<*N4A&)
4AN:;; ;0 4AN:;;M9A
A cobra Sagrada
=No mundo das di!ersidades no "6 di5erenças $udo é elo=
G a cobra sagrada presente em todas as ci!ili0ações antigas# 1 princ3pio da
sabedoriaV a cobra que morde o pr8prio rabo, fa0endo um ciclo, simboli0ando o
infinito#
A corruptela da pala!ra <ongol, que significa arco 3ris, ou r&ptil, & Angor,
nome pelo qual esta di!indade & con"ecida nos candombl&s de AngolaBCongo#
@urge da gua em e!aporação# 1 seu camin"o & muito pr8+imo da @en"ora das
guas doces, am)etu $dandalunda, c"egando a se confundir, : que estão
ambos no reino das guas e da fecundação#
1 arco 3ris & o esplendor pelos raios do sol quando est no alto# 'amb&m & a
cobra na terra e con"ece as profunde0as do planeta conseguindo fa0er as
transformações# Dmbora sua nature0a se:a masculina, apresenta uma
androgenia nata e tem-se como fEmea quando a con"ecemos como <ongolo
men"a (Angor-mean# Fa0 a ligação entre o ntotoB+i e o duilo (terra e c&u,
por isso seu culto & fundamental e tão difundido#
Ki3ilaV @eus fil"os de!em e!itar a tangerina, fruta de conde, abaca+i e pei+e de
couro# Como fa0 a transmutação da gua em seus estados sendo respons!el
pelas c"u!as, & o sen"or das rique0as e ligado aos ciclos !itais da terra#
39
40
(4 1u ?olom&a
(4-H .a gua
<A<* ;0 KAMAA&AN:0AN:>
Kambaranguange usa um mac"ado de duas l%minas, c"amado o+&, dado por
mukumbe e na mão o +re, que & feito de uma cabaça alongada com pequenos
grãos de areia dentro, que ao ser agitada produ0 um ru3do semel"ante ao da
c"u!a# 1s edun arS (pedras de raio são colocados numa gamela redonda, em
cima do od, pilão de duas bocas, em seus altares sagrados, usa tamb&m uma
bolsa de couro, ornado com b90ios, que usa a tiracolo, guardando ali suas
pedras de fogo, num total de 4H, representando seus 4H ministros, que lança na
terra durante as batal"as, durante as tempestades e contra seus inimigos nas
batal"as# Usa ainda uma coroa ornada em b90ios#
Kambaranguange como todos os reis e c"efes de estado, tra0 consigo os seus
consel"eiros, os "omens que o a:udam a go!ernar e que recebem uma
designação de do lado direito e do lado esquerdo#
@eu assentamento & feito na gamela redonda#
@eus bic"os são o carneiro (não se de!e oferecer, a:apS (cgado, d)angola e
pombo#
.i!indade da :ustiça, das pedreiras e do tro!ão#
41
(4 Dqui!ale a Agodo no K&tuV uito ruim, brutal, inclinado a dar ordens e ser
obedecido, foi ele quem raptou mWina lugando# Come com mikai#
(4-H Dqui!ale a Agan:u no K&tuV Juer di0er terra firme# 'em perna de pau e &
casado com mikai# G o mais cruel, & aquele que le!a o coração do inimigo na
lança#
(4-5 Dqui!ale a aru no K&tuV ;ega tempo e come com alu!ai# .ependendo
da &poca este ori+ ora & lu!ango ora & tempo# 'em camin"os com matamba
bamburussema# $ão come quiabo nem amal, come amendoim co0ido e padE#
$a frica ele & c"amado de maluco, pois durante seu reinado fe0 muita besteira,
moti!o pelo qual, os africanos não o raspam nem assentam# $ão fa0ia
prisioneiros, mata!a todos#
Peste-se de marrom e branco e suas contas são iguais a roupa# 'oca-se para
alu!ai e kambaranguange#
K*$>M0
; &ei de Angola
Mesmo +ue a 6r!ore caia se a rai- esti!er !i!a brotar6h
G representado por !rios s3mbolos, sendo o mais destacado a bandeira branca
presente em todas as casas de Candombl& de Angola# Dsta bandeira est ligada
42
43
44
KA*AN:;
Kaiango & a dona dos raios, dos !entos e dos mortos# Dsposa de seu primo,
kambaranguangenge, foi a maior guerreira que e+istiu na frica, sua f9ria era
incontrol!el, não temendo nem a morte# Iigada Ss florestas que ela domina
com seu oruker&, que l"e foi presenteada por ?ongobila# G associada aos
ancestrais masculinos que ela dirige e mane:a# Dsta relacionada ao !ermel"o e &
representada pelo rel%mpago#
Kaiango te!e no!e fil"os, uns di0em que foi com mukumbe, outros que foi com
kambaranguange, oito nasceram mudos e o 9ltimo nasceu um egun e graças aos
sacrif3cios recomendados por kassumbenca, nasceu com o poder de falar com
!o0 estran"a e sobrenatural, c"amada segi, que imita a !o0 do macaco africano
c"amado i:imar, macaco que & consagrado aos &r&s#
Carrega um par de c"ifres que deu a seus fil"os, di0endo-l"es que se
precisassem dela batesse um no outro que ela !iria de onde esti!esse para acudi-
los, tamb&m um instrumento de madeira com o rabo do b9falo que ser!e para
afastar os eguns, & o oruker&#
45
O Boticário
Belo Horizonte 09:00 – 19:00
8AN8A ;0 8AN8A0N8A
.andalunda & a fil"a predileta de ikai e Iembaranganga# Dla representa as
rique0as e tem suas cores relacionadas ao metal mais precioso da antiguidade
que era o cobre# @ua cor preferida & o amarelo# ant&m profundos laços de
ami0ade com kassumbenca#
.andalunda mant&m um grande laço de ami0ade com o $kisi KatendE, pois
para o equil3brio da mistura das er!as para a feitura do amac, " necessidade
das guas de .andalunda# .eusa das cac"oeiras e das guas doces#
'3tuloV ametu .i0anga $gi:i ( ãe das lagoas e rios, .eusa das lagoas de
gua limpas#
JualidadesV
Kissimbe (4 .anda @imbe
.andeYar (4-7 .anda aiombe
.anda .abi aimbanda (4-5
Qan:aquara Iundamudila
Kita Iomin .anda bel&
'erere .anda dalu#
.andara (4-6 Apunk& (4-
Kambalasinda (4-H Kuia *ek8
'akumbira .anda .ila (4-O
Kissalunda
(4 Dqui!ale a B,ond6 no K&tuV G guerreira , casada com ?ongobila e mãe de
tere compenso , !i!e no mato com seu marido, & desconfiada, astuta,
obser!adora e intuiti!a# Peste amarelo ouro e na barra da saia a0ul claro#
Relacionada ao fogo e aos cemit&rios, pois apesar de não ter nen"um !3nculo
com matamba, tem ligação com o culto a egun# A pata & uma de suas grandes
ki0ila# 1 seu bic"o de fundamento & a tartaruga, que aprecia a carne e os o!os#
Come com ?ongobila, ikai e seu fil"o 'erekompenso#
(4-H ?osta muito da dançar
46
O Boticário
Belo Horizonte 09:00 – 19:00
M*KA*A
G uma bel3ssima ninfa negra de grandes e belos seios desnudos e !olumosos#
Aparece sempre com uma longa !estimenta da cintura para bai+o, nas cores
a0uis e !ermel"as, com um adorno em forma de coroa, c"amado akoro, mas
con"ecida como ad&, na cor prateada, tendo nos braços braceletes de prata e
ids, em suas mãos um leque de prata em forma de pei+e, c"amado abeb e uma
espada c"amada lidS, demonstrando assim as rique0as encontradas nas guas
profundas do leito do rio# .i!indade das guas salgadas#
47
Z U M B Á
48
COMENTÁRIOS:
50
-15%
Saúde e beleza
Shopee
?0N=>
mesmo gEnero#
*abaça $gongo
/imbaian0u0& ?olungoloni
Caculu $gongo aiombe0õ
un:e /im
Kafulu Cabasa
51
52
-15%
NK;S*
UKU* (D (I?A.1 T A?RCUI'URA KA'D$.D
*1ID (\ ;A*UQIABID*AB/A/
D*A*D $?U$@U
*A* AI[ KAAIA
$K1$?1 $?U$@U
'1I1.D ;A*UQIABID*A
'1IA $?U$@U
53
A$*U .A$.A
AID*D (JUAI.A.D A$'?A JUA$.1 $K1@ D@'APA $A
.D@CD$.D$'D D ;A@@1U $A@'DRRA@ .D /U*
K1$?1 UK1$?1 1U KAQA UK1$?1 $?U$@UBKA'D$.D
@$APURD(\ 'DIDK1;D$@UBKAA$?1
KA$.DRD(\ KAA$?1
'ARAD$D(\ A?A$QB.A$.A
'AR1I[ KUPU$?1
KA*$.A KAPU$?1
AR1$. ;A*UQIA
$K1@ APA*U ;A*UQIA ( ^1R1K_
$?`( <A$?1I1B<A$?1I1GA
K1$@D$/A U$Q
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U?1D@@ K'D*UBKA'D$.DBKAPU$?U
KARR /A/B $A IU?A$.1
N:0NS0
*ARA$?U$AQD(\ ;A*UQIAB.A$.A
*ARA$?UA$QD /A/B.A$.A
U'AIA*(\ KAPU$?UBK'D*U
K'AIA U$?1$?1 .A$.ABKAA?1
@A$.A?UA$QD /A/B.A$.A
KA@@A$?UA$QD /A/B.A$.AB$K1@
'A'A KDAIA KAA$?1B$A A?A$QB$A IU?A$1
?1$?1*IA (?1$?1*RA .A$.AB'DRDK1;D$@U
KA'UIA <A$?1IB$A A?A$QB$A IU?A$1BKAPU$?U
U'AKAIA*1(\ KAPU$?UBID*
'AT U?1$?1 $K1@
KA*IA KA'D$.D
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?A$?1I ID*BKAPU$?1B.A$.A
ARR[(\ /A/B.A$.ABID*A
KA/A /A/B$K1@B.A$.A
'AIA U/A$?U[(\ $K1@
'AA$ $K1@B.A$.ABKAA$?1
KA$>N8>
54
KA'D$.D?A$?A KAPU$?1
A$A$?A$. <A$?1I)1B<A$?1I1GA
A1KG(amoque K'D*U
A*UKG $?U$/UBKAAIA
ARA$?1*D (complicado, tem que assentar para fil"os que !ão me+er
com fol"as .A$.A, U$QK, 'DIDK1;D@U
?A$?A ;A*UQIA
KAFIDK1$?1 $K1@
AU$ A?A$Q, IU?A$1, /A/
KAUKG$ /U*, ID*
?A$?A'A*D@ /A/
?A$?AFU$ KAA$?U
<A<*
GERAL
55
• oedas para o culto tEm que ter figura "umana# G lou!ada uma figura de
egun# G energi0ada (antigamente se planta!a no c"ão um cad!er (de
inimigo no Angola, de parente no comple+o iorub
• ^ang de!e ser alimentado no meio do barracão# Dle & tamb&m dono da
cumeeira, e de!e pegar as forças de cima e de bai+o#
• Ketu planta 'etun2 Qe:e, ntoto2 Angola, !er na apostila (são 5
• ;lanta-se energias ligadas ao dono da terra, Ka!ungo#
• 1 o+u (!ulgarmente c"amado ad+o no Ketu L Kuntunda (Angola L
Afe+un (Qe:e
• A comida dos ori+s se ser!e fria, por&m a comida de ^ang se ser!e
morna, e a de *aru quente#
• .i0er que ^ang abandona o fil"o quando morre porque tem medo da
morte & lenda# ^ang não gosta de frio, por isso se afasta#
• @8 se coloca na cumeeira 1+al, ^ang, 1+un, emo:#
• $ão se coloca santo de cabeça na cumeeira# @e por e+emplo for de ^ang
com eman: coloca 1+al e 1+um# ;elo arqu&tipo escol"e os santos que
!ão para a cumeeira# ;or e+emplo, se for regido pelos O, escol"e
qualidades diferentes# ;essoa de Iemba .anda que carrega /a0i e
Kaiala, coloca uma outra qualidade, nos camin"os de Air (1si e *onã,
no Angola Iuango e Iu!ango#
• Angomi .uilo & o equil3brio com o Iamburu#
• C"ão le!a as 4 fa!as dos ori+s, e as demais coisas# $o c"ão comem
eguns# As obrigações de c"ão e cumeeira de!em ter uma periodicidade
relati!a com o mo!imento da casa#
• Dntretanto em todo dia de toque de!e ser colocada pelo menos uma
can:ica na cumeeira# A can:ica calçada com quiabos & 8tima opção (!er
receitas
• Juando se raspa um total de 7 fil"os de!e-se abrir o c"ão e energi0ar de
no!o#
• $o barracão s8 e+iste o *ara do 0elador# 1 nosso *ara fica na nossa casa#
#AM0=*A
KU $?A$?A ;A*UQIA KU U$/IA
(Pi!a o andaril"o dos camin"os
NK;S*
U$A KU*A$?A KU'A KUD'U $K1@ [
$K1@
($kosi, aquele que briga por n8s
KA$>N8>
KA'D$.D KA-^ U$@A*A KU KAD$.D
(Pi!a Katende, o "abitante das fol"as
N:0N<0
KA*IA UK1$?1 KUAIA D$1@1 KU UK1$?1
(sal!e o caçador que caça para n8s
58
$>>K;M#>NS0
U'1$ KA1$A UA$/A G
'DIDKU;D$@U
(;escador menino, 'elekumpensu
<A<*
A KU D$DKD$D U@1*A $/A/ $/A/ [
(@al!e o rei dos raios
KA20N:;
KAPU$?1 U^1 1^ ;D*DID KAPU$?1
(Ka!ungo, Rei da 'erra
4AN:;%;
$?A$?A <1$?1I)1 KA*1'D <1$?1I)1 [
(*elo sen"or do arco-iris
K*$>M0
K'D*U .A *A$?A$?A 'AID$U K'D*U /ARA
(@al!e a di!indade do ar
?0N=*
$PU$Q KUKAIA ;AFU$. $PU$Q [
(Pun:i est feli0
KA*AN:0
AD'1 UKUA 'A A'A*A
(Pi!a a mãe e grande gerreira (;ode KU KAA$?1
trocar atamba pela qualidade de
Kaiango
8AN8A
AD'U KA*'D A/A K@@* [ (qualidade
A/D$/A .A$.AIU$.A KA*1'Dh
(1" bela mãe que mora nas guas
doces
KA*AA
AD'U UKA-^ KA$.A KU^A$A KAAIA (pedir para
(@al!e a mãe que mora nas guas abençoar
<0MA
AD'U ^ KUI/UIA $/U*A [
(ãe da 'erra mol"ada(lama
>MA
KU*D'A AKU KUKAIA U/A $?A$A ID*Ah(1lufã
ID*A .ID $?A$A /A*h(@en"or
(*atem palmas, sal!e o sen"or da pa0
59
(para D+u de ID*A e KAAIA (ou KA'U*A L 1+al e emo: - 1ri, po!o
das guas
FAR$<A .D D@A, A/D'D .1CD 1U `ID1 .D A_$.1A@, UPA@
PDR.D@
. NGUDIA PAMBUNJILA
(para D+u FEmea - em Angola - a!ambo, etc#
Fa0er um padE completoV farin"a, a0eite, mel, dendE, sal# Colocar as p&talas por
cima#
!. NGUDIA PAMBUNJILA
60
7 *1IA@ .D ACA,
7 *1IA@ .D FU*,
7 *1IA@ .D ARR1/# 'D;DRAR ;1R CA C1
.D$._
Um alguidar forrado com mamona (eYe lara# Colocar dentro farofa de dendE#
Dnfiar no centro um car assado descascado, !irado para cima, enfeitado com 7
fibras de mariYo#
2. NGUDIA NKOSI
Forrar alguidar com mamona, enc"er de mingau duro de acaç# Cortar um car
assado descascado em 7 fatias "ori0ontais, enfiar as rodelas no acaç#
3. NGUDIA NKOSI "OU MUKUMBE#
$um alguidar forrado, enc"er com can:ica branca bem co0ida e colocar no
centro um car assado, descascado,enfeitado com fibra de mariYo# (7 - 4O - H4
ser!e para todas as qualidades de 1gun#
. NGUDIA NKOSI
Co0in"ar fei:ão ca!alo s8 na gua, não dei+ar desmanc"ar# Dscorrer bem e fritar
no dendE com cebola ralada e camarão#
!. NGUDIA NKOSI
61
Alguidar forrado (pode ser com a pal"a do mil"o c"eio de mingau de acaç
duro# enfiar espigas cruas descascadas em p& no acaç#
5. NGUDIA NGUNS$
Fei:ão fradin"o co0ido por 46min#, sem desmanc"ar# Dscorrer e fritar no dendE
ou a0eite doce (conforme o caso, com cebola ralada e camarão#
. NGUDIA NGUNS$
4 alguidar forrado c"eio de can:ica, H cocos !erdes# 'ira-se a tampa dos cocos, e
coloca-se um com a pr8pria
gua e outro c"eio de can:ica# Qunto uma quartin"a com a gua do outro coco#
Acender H !elas# Comida boa para amarrar o santo a !ocE, para :untar o santo
da pessoa#
Alguidar forrado, c"eio de mingau de acaç# ;or cima bastante fumo de rolo
picado (Rac"ando ao meio os pedaços de fumo, na !ertical, fica umas cobrin"as
muito bonitas#
Alguidar forrado, acaç, e por cima 4O bolas de batata baroa co0ida, amassada#
(;ode enfeitar as bolas com pedacin"os de fumo
3. NGUDIA KATENDE
62
Alguidar forrado, acaç, por cima 4O bolas de batata doce co0ida amassada#
(;ode enfeitar as bolas com pedacin"os de fumo
Alguidar forrado# .entro bastante batata doce co0ida e amassada# ;or cima
doburu#
. NGUDIA KATENDE
'igela branca com mel, a0eite doce, dendE, oti, fumo de rolo picado e moedas#
NGUDIA KATENDE - $a mata
$uma !asil"a de louça colocar 4O dentes de al"o inteiros, com casca, 4O moedas,
mel, cac"aça e fumo desfiado# ?ritarV
Juiabos (HO cortados sem cabeça e sem rabo# 4 copo pequeno de gua# 4 pouco
de aç9car cristal ou masca!o# *ater com energia com a mão ou col"er de pau,
63
at& formar uma papa uniforme (não !ai ao fogo# @er!e tamb&m para ban"o em
fil"os de /a0i doentes#
6 g de quiabo cortado, cebola, gengibre, dendE, no0 moscada ralada# Fritar
tudo e ser!ir em gamela forrada com acaç#
NGUDIA KA)UNGU
Alguidar forrado, mingau de acaç e doburu# Dnfeitar com elos de coco sem
pele#
64
. NGUDIA KA)UNGU
2 . NGUDIA KITEMB$
Alguidar forrado, mingau de acaç com mil"o bem co0ido por cima (colocar
pedacin"os de mamão !erde para o mil"o co0in"ar bem#
3 . NGUDIA KITEMB$
Uma louça forrada (ou alguidar, 7 bolas de fub, 7 bolas de tapioca (para cada
pacote um copo de requei:ão de gua - não !ai ao fogo, 7 bolas de arro0,
Arrumar intercalado# ;ode enfeitar com frutas doces#
7 bolas de batata doce co0ida, 7 bolas de in"ame c"inEs, 7 bolas de acaç, tudo
arrumado intercalado# ;ode enfeitar com frutas doces (sempre pode#
Dm alguidar forrado colocar mil"o de galin"a bem co0ido# ;or cima coloacr 4O
fatias de batata doce crua#
Dm alguidar forrado colocar can:ica bem co0ida com 4O fatias de batata baroa
co0ida por cima#
$um alguidar forrado colocar fei:ão preto co0ido s8 na gua (pouco co0ido - H
min# misturado com mil"o de galin"a co0ido#
$um alguidar forrado colocar mil"o de galin"a co0ido temperado com refogado
de cebola ralada, camarão e gengibre, feito no dendE#
. NGUDIA +ANGOLO
$um alguidar forrado colocar 4O bolas de batata doce com 4(ou mais doburu
enfiado enfeitando#
!. NGUDIA +ANGOLO
$um alguidar forrado colocar can:ica branca bem co0ida enfeitada com 4O
fol"as de louro#
$uma !asil"a de louça forrada espal"ar fei:ão fradin"o co0ido bem socado ou
mo3do (fa0er uma pasta, temperado com cebola e camarão# Colocar por cima 6
o!os em p& (de bico para cima#
$uma louça limpa forrada colocar pasta de fei:ão fradin"o# 'emperar com
cebola ralada e camarão e colocar Z o!os em p&#
3. NGUDIA DANDA
66
$uma louça limpa e forrada colocar pasta de fei:ão fradin"o temperado com
cebola e camarão, 4 o!os co0idos em p&# ;ode ser o!os de tartaruga# @er!e para
Wa 1min - grande enredo com 1runmil# @8 para 0eladores de 1+um ligados a
1runmil#
$uma tigela forrada colocar mingu de acaç# ;or cima um refogado de a0eite
doce, cebola ralada e uma pitada de gengibre ralado e camarão#
Refogar no a0eite de dendE quente cebola ralada, camarão, gengibre ralado, no0
moscada# Quntar in"ame c"inEs co0ido e amassado# *ai+ar o fogo e ir me+endo e
pingando dendE at& formar um creme# .espe:ar numa !asil"a forrada#
!. NGUDIA DANDA ' IPET, DOCE OU IPET, *RIO
$uma tigela forrada coloque fei:ão fradin"o co0ido inteiro# ;or cima j o!os
co0idos de ponta para cima#
'empere com refogado de cebola e camarão feito em a0eite doce ou dendE# ;ode
colocar gengibre, louro, canela, dand ralado#
2. NGUDIA KAIANGU
67
$uma tigela forrada colocar fei:ão fradin"o co0ido, 44 o!os em p& de ponta para
cima# ;or cima coloque refogado de cebola e camarão# Dm !olta 44 fol"as de
louro#
$uma !asil"a forrada coloque can:ica co0ida# ;or cima uma espiga de mil"o
crua, cortada em j gomos#
$uma !asil"a forrada coloque mingau de acaç# ;or cima fei:ão fradin"o co0ido
inteiro#
.ei+ar de mol"o uma boa quantidade de fei:ão fradin"o cru# $o dia seguinte
descasc-lo# @ocar no pilão ou moer em mquina# Ralar cebola e gengibre#
isturar tudo batendo bem com col"er de pau, at& formar bol"as, utili0ando
re0as pr8prias# Fritar em a0eite de dendE bem quente, tendo dentro a metade de
cima de uma cebola
e um pequeno pedaço de car!ão# Como Kaiangu & santo de tempo o acara:& de!e
ser batido ao tempo# $ão le!a gua, s8 o l3quido da pr8pria cebola e do fei:ão# A
metade de bai+o da cebola & colocada numa tigela para 'empo# Com o dendE e o
car!ão0in"o fa0er um padE para D+u de 1W#
:eral.
Comida de santo não le!a sal# Fa0-se a comida e quando & para oferecer para o
po!o, coloca-se sal#
1 !erdadeiro a0eite para o santo & o 8leo de caroço de algodão# Como & dif3cil de
encontrar coloca-se a0eite doce#
'oda a comida de santo pode le!ar tempero a gosto, de cordo com o santV dand
ralado, no0 moscada, louro, canela, gengibre, etc# 1+ossi ($gunsu e 1W
(Kaiangu aceitam espiga de mil"o#
1 abar (receita de Kaiangu tamb&m ser!e para 1b e ^ang#
Car!ão & energia, ciclo !ital, por isso se coloca no acara:& de 1W#
68
4# NGUDIA TELEKOMPENSU
Dm alguidar ou tigela forrada colocar fei:ão fradin"o bem co0ido :unto com
amendoim co0ido# 'emperar com a0eite doce e cebola ralada#
Co0in"ar :unto can:ica branca e can:ica !ermel"a# 'emperar com a0eite doce#
5# NGUDIA TELEKOMPENSU
Fei:ão fradin"o bem co0ido, socado# Formar Z bolas e intercalar com Z o!os
co0idos# 'emperar com a0eite doce#
4. NGUDIA TELEKOMPENSU "067/#
Co0in"ar fub (mais ou menos duro - 4 copo de fub, H copos de gua, formar Z
bolas# 'emperar com refogado de a0eite doce, cebola e camarão#
espigas de mil"o cruas, bem raladas (ralo no!o ou de plstico, para não mudar
a cor da papa, misturar a papa com can:ica co0ida# 'emperar com aç9car
masca!o ou aç9car cristal ou rapadura ralada#
!. NGUDIA TELEKOMPENSU
4 peito de frango co0ido desfiado# 'emperar com dendE, cebola ralada, camarão
e gengibre ralado#
$uma ti:ela forrada colocar can:ica co0ida, temperada com a0eite doce, camarão
e cebola ralada#
69
Arro0 (agul"in"a ou maran"ão branco bem co0ido, temperado com a0eite doce,
cebola ralada e camarão#
Can:ica bem co0ida (escorrer e passar gua para tirar a goma# Dm cima j fatias
de in"ame co0ido descascado#
. NGUDIA KAIALA
Uma tra!essa forrada com arro0 co0ido# Dm !olta flores brancas# $o meio um
pei+e cioba# 'emperar com a0eite doce, cebola e camarão# (Per como se prepara
o pei+e
$um alguidar grande colocar 45 fol"as e repol"o ro+o cru, em forma e conc"a#
.entro de cada fol"a colocar um pun"ado de doburu# ;RDD$c"er o centro com
doburu#
70
. NGUDIA ZUMBÁ
'orrar amendoim, mil"o al"o, farin"a de mesa, e moer# Colocar uma pitada de
sal outra de aç9car# isturar tudo e oferecer a Kaiala#
NGUDIA UNJI
$uma tigela ou alguidar colocar arro0 branco bem co0ido, temperado com
aç9car cristal, leite de coco e canela#
ingau de mil"o !erde ralado, misturado com coco ralado, aç9car cristal e
cra!o sem cabeça#
3. NGUDIA UNJI
*anana prata caramelada# Fa0 a calda de aç9car (como calda de pudim passa 7
bananas#
*anana prata, u!as !erdes, maçã, pEra, goiaba - cortadas, sem casca e sem
semente# @er!ir em forma de salada de frutas, com aç9car cristal por cima#
$uma !asil"a forrada com fol"as de maracu: (uma das fol"as rituais de Yun:i,
colocar can:ica co0ida temperada com mel#
. NGUDIA UNJI
$uma !asil"a forrada, colocar farin"a de acaç co0ida com leite de coco e aç9car
cristal, em forma de mingau#
!. NGUDIA UNJI
$uma !asil"a forrada, colocar fei:ão fradin"o bem co0ido, temperado com
a0eite, cebola ralada e camarão fresco# Dm !olta enfeitar com fol"as de louro#
NGUDIA LEMBA ' ORI ANLÁ
71
Dm tra!essa, tigela, cabaça, etc# Colocar can:ica bem co0ida coberta com 4
fol"as perfeitas de saião#
Dm tra!essa, tigela, cabaça, etc# Colocar can:ica bem co0ida com 4 bolas de
arro0 por cima#
Dm tra!essa, tigela, cabaça, etc# Colocar mingau de tapioca com coco ralado sem
pele por cima# ;ode colocar mel, aç9car, a0eite doce, 8leo de algodão ou 8leo de
palma#
Dm tra!essa, tigela, cabaça, etc# Colocar can:ica bem co0ida coberta com 4
bolas de sagu#
Colocar can:ica branca de mol"o por 4 dia# Dscorrer, acrescentar bastante leite
de coco e aç9car e co0in"ar bem (meis ou menos H "oras# Juando começar a
secar espal"ar em tra!essa bai+a, colocar cra!o sem cabeça por cima e oferecer a
Iemba#
!. NGUDIA LEMBA
Dm tra!essa, tigela, cabaça, etc# Colocar arro0 branco bem co0ido com leite de
coco, aç9car e gengibre ralado#
;ara se recol"er pessoas são necessrios eb8s propiciat8rios#
1s eb8s de 4 a ou 7, são de preparação para recol"er no!atos# Dntretanto @e "
uma pessoa do santo que precisa abrir camin"os, etc# pode ser usado#
KISABA NKISI
(Com o obi ,ergunta^se ao ori6 +ual a sua 5ol"a certa)
4# AD$.1DRA
H# AIFACD
5# A;1
O# APDI`@
6# JUARA$A .D ID'D
# *A*U
7# *DI.R1D?A *RA$CA
Z# CRAP1 R1^1 (II@
j# 'A1*A R1^A
4#A1RDRA
44#F?UDRA .1 $FDR$1
4H#ARRD*D$'A CAPAI1 .D D@;$<1
• Dm qualquer festa se d comida para $umbi
K*SAA #AM0N=*A
73
H#;$<1 R1^1
H4#R1.A .D D^U (UR'?A A$@A - @D ;DI1
HH#UR'?A *RAPA (C1 ;DI1
H5#PA@@1UR$<A .D RDI`?1
HO#PA@@1UR$<A ;RD'A
H6#F1I<A .A F1R'U$A R1^A
H#QADI1
H7#;` .D C1
• A fa!a !ermel"a preta pequena & de u:ilu
• A fa!a !ermel"a e preta maior c"amada tento & de ;ambun:ila
K*SAA NK;S*
4# A1'A CAPAI1
H# AD$.1
5# A$?C1 (.A CA@CA FA/ *D*.A .D *1A.DR1
O# AR1DRA
6# *C1 .D ;A;A?A1
# *R1 .D D@'U.A$'D (.A RA/ @D D^'RA '$'A A/UI C1 JUD @D
FA*RCA AQ
7# CAQA/DR1
Z# CA$QDRA$A
j# CARJUDQA
4#.D$.D/DR1
44#.RACD$A PDR.D (;AU .X?UA - ;DID?U$
4H#DRPA '1@'1
45#D@;A.A .D 1?U
4O#1FCAI .D @AIA
46#DUCAI;'1 ?RA.1 (1U AC<1
4#<DIC$A
47#QA*1'CA*A
4Z#QA*1
4j#QUC (;AU-FDRR1
H#?UARA*
H4#;A'A .D PACA
HH#;$?1 .D IACRD
H5#;'A$?A *RA$CA
HO#CA$.DA *RA$CA
H6#$<AD *RA$C1
H#@1 ?1$AI$<1
H7#'A1*A *RA$CA
HZ#'RA$@A?D (;ARDCD UA AIFACD/$<A, . $1 C<1
Hj#PA@@1UR$<A .D ?RDQA
5#URC
54#CA$@A$1 *RA$C1
5H#A$?UDRA (D@;A.A
55#IA$A .X1?U$
5O#;$<1 *RA$C1
56#CAI@'_$1 F_$C1
74
K*SAA N:0NS0
4# ACACA QURDA
H# AIDCR .D CA*1CI1
5# AIFAPACA .1 CA;1
O# ARRU.A .A
6# &>8; 8> SAN$; AN$PN*; (j) (;D?A ;$'1 - ;ARDC.1 C1
CARURU
# CAARA
7# CA; I1
Z# DRPA CURRAIDRA
j# .D@A'A $` (CURA '1*1
4#DRPA 1URA (A$IDRA
>S#*N4; C4>*&;S; (j)
4H#?1A*DRA
45#;'A$?A (C< ;ARA ?R;D
4O#?R1@DI<A
46#?U$G ;;U (;DJUD$1
4#?UA^*A R1@A
47#QACUA'R1
4Z#A$AC *RA$C1
4j#RA*1 .D 'A'U
H#AIPA R1@A (;ARA AFDCvD@ .A *1CA, ?D$?PA@, $DPRAI?A
H4#CR'1;1.U (@UARG
HH#CA*AR
H5#;AR;AR`*A (CAA;D*A
HO#A*R CA$<1 (C1I1CA $1 FDRR1 .D 1?U$ ;ARA D$CA$'AR C1
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H6#I$?UA .D PACA (D$R1IA-@D 1 DF` .D /U*
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H7#;$.1*A
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54#.RACD$A RAQA.A
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K*SAA KA$>N8>
75
4# AD$.1 (A$.1*
H# A$?GICA (D$CA$'AD$'1, *A$<1@ ;B ;R1*IDA@ A1R1@1@,
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5# A$@
O# AR1DRA
6# *IRDR1 (Q'` - PDR.A.DRA F1I<A .A P._$CA
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H5#DRPA .D CA*R'1
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55#;DID?U$ PDR.D
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5#ARA (UA ?1A*A ;DJUD$$A
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5j#CA*ACDRA
76
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H# A$?DIC` (C;` I<1D$@
5# ;A;1 .D ;DRU (CA@@A - ;ARA DR@;DIA
O# AIDID (ARA'CU
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# DRPA CAPAI$<A
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j# DRPA .D @A$?UD (1U @A$?UD IAP1U
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4#AIPAR@C1
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H#C;` CRAP1
H4#C;` CA*1CI1
HH#?UA$.1
H5#F1I<A .D C<UC<U
4# AIFAPACA R1^A
H# CAFDRA$A (AIU
5# FAI@1 QA*1RA$. (A;DR'A RU1
O# *A'` (*AR*A '1
6# PD$CD .DA$.A (*D'@ C<DR1@1 - *1A ;ARA A^D^_
# DIDPA$'D ?RA.1 R1^1 (*RA$.A U$.1
7# ;AR;AR`*A (CAA;D*A - ;ARA 1 F?A.1
Z# CARRA;D'A (*IRDR1 - ;ARA P._$CA
j# C1I$A
4#DRPA ?R1@@A
44#DRPA .D @1 Q11
4H#F1I<A .A F1R'U$A *RA$CA
45#<1R'DI .A
4O#JUARA$A (@` ;ARA @ACU.D$'1
46#;AU .D C1I<DR
ZM_> ;A
[MAN=>&*C_; &;G;
4Z#A$QDR1$A ($1 D$'RA $1 QDQD - G JU/IA
4j#UIU$?
H#;A$ACGA
H4#;RA-RA1
78
4# A?A;A$'1
H# AIAA$.A
5# A$.A@@
O# C1'DRA
6# AR1DRA
# CAQUDR1
7# CAQA/DR1
Z# CA; ^?U
j# A1R .1 CA;1
4# C1D$'R1 (;ara a casa de Angola
44#D@;$<DRA @A$'A
4H#?ADIDRA (qualquer uma, preferEncia a branca
45# QD$;A;1 (fol"a ritual
4O#QURU*D*A @D D@;$<1
46#A$?UD CD*1IA
4#U@?1
47#*AR*A .D PDI<1
4Z#;ARACAR
4j#;'DRA ;DRAI
H#;$?1 .D IACRD
H4#@A*U?UDR1
HH#'A*ACARA$A
H5#'A;RRA (FRU'A .D ;1*A
HO#'R1*D'A *RA$CA
H6#DIA$CA
4# AI'GA
H# A@@A ;D^D
5# ARA
O# AK1K F_DA
6# *A*U
# *DI.R1D?A PDRDI<A
7# CA*UCA/DR1
Z# CAAR (quando !emos na mata aquela e+tensão de r!ores com flor
amarela
j# CA*U
4#C1R.1 .D FRA.D
79
4# A@@AFR1 (URUCU
H# A1R .1 CA;1
5# A?R1
O# AIAA$.A
6# AIDR1
# AIFAPAJU$<A (1RR
7# AI'GA
Z# A$.U/DR1 (DRPI<A .$?1IA - ?UA$.1
j# ARA;1CA *RA$CA
4# AR$CA
44#A/D.$<A ('RDP1 C1 FI1R AARDIA
4H# CAQ R (@R?UDIA - CAQA;RKU
45#CAAR AARDI1
4O#CA1IA
46# ^*A'
4#CA$A F@'UIA (1U C<UPA .D 1UR1
47#DRPA C.RDRA
4Z# DRPA .D @A$'A IU/A
4j#F1I<A .A C1@'A *RA$CA (@A1
H#??1?A AARDIA
H4#CA
80
HH#.1URA.$<A .1 CA;1
H5#;_ AARDI1
HO#ACA@@ (CA'$?A .D UIA'A
H6#D *1A
H# AI-D-JUDR
H7#ARCDIA
HZ#A@'RU1
Hj#A'RCRA
5#DRPA .D @A$'A ARA
54#1$@D$<1R AARDI1
5H# ;&*#>#L
55#'$<1R1
5O# A*D*G .D 1^U
56#Q1 .D CA;1'D
5# ;ARD'RA
57# ;A'C<UI
4# AI'GA
H# A$/
5# ARA'CU .D *RDQ1
O# ARA
6# C1I$A
# CAPAI$<A
7# DRPA .D @A$'A ARA
Z# ?AIDA'A (AICA;ARRA
j# ?1IF1
4# ?RAP1IA
44#QA@ *RA$C1
4H#QDJU'* R1@A
45#I?RA .D $1@@A @D$<1RA
4O#D *1A
46#U@?1 AR$<1
4#D@$<A
47# AI?A AR$<A
4Z#$D$UFAR
4j#1I<1@ .D @A$'A IU/A
H#;A'A .D PACA
H4# 'RA;1DRA*A A/UI (ARA$$<A
HH#U$<A .D PACA
H5#U*A*A ;RA'DA.A
HO# 'R1*D'A
NSAAS $>>K;M#>NS0 (;:0N)
4# FRU'A .D C1$.D
H# F1I<A .D C<UC<U
5# ;DID?U RAQA.1
O# *AR*A '1
6# CAAR AARDI1
81
# F1I<A .A $.D;D$._$CA
7# ;ARRDRA *RA$CA
Z# CA*AR AARDI1
j# A$?C1
4# ;_ AARDI1
44# QU$'A-@D UA F1I<A .D 1^U D 1U'RA .D 1^1@@#
4# RA*1 .D ?AI1
H# $A FAI'A QU$'A-@D F1I<A@ .D KAA$?U D /A/
NSAAS <0M
4# A?A;A$'1 II@
H# AIFAPACA R1^A
5# A@@A ;D^D R1^1
O# APD$CA
6# C;RD@'D
# DRPA C.RDRA
7# DRPA ACAG
Z# I?RA@ .D $1@@A @D$<1RA
j# ACA@@
4# A$AC R1^1
44# I$?UA .D PACA C1;R.A
4H# A$?DI AAR?1 (1RCD?UDRA
45# JUARD@A
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O# *1I.1
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7# ACA
Z# @A1
'1.A@ A@ .D 1^AI D D1Q
>N:0
(Assentamentos)
KA*AN:0
*sicoV
• gba completo col"er de pau abano
• C"ifre de b9falo b90ios okut
• oedas id&s coral
• ;edras cristal peças de cobre
• Cabaças fa!as er!as
84
KA20N:0
• Cuscu0eiro okuta cobre
• Dstan"o b90ios pimenta da costa
• 'atalecum dand da costa aridan
• Ianças gui0os cabaças
• 1rolelE a0e!ic"e fol"as de abiu (ou sapoti
Aridan - & perigoso# 'em que cortar, tirar a semente, :ogar fora num lugar bem
longe
$gun0u - ligado a katende
'udo para eles le!a camadas de tabatinga#
N:0N<0
• *90ios
• 1kut
• AW8
• des
NK;S* (T ou [)
• tabatinga fa!as 3mã
• caroço de dendE ferro aroeira
• mangnEs breu id&s
• pata do mar p8 de ferro okut
• moedas b90ios
Dr!asV
85
ele!ante ro+o
<0M (<0MA&AN8)
• 1KU' RD.1$.1, ?RA$.$<1, CIAR1, ;1R1@1#
• 45 .G@ A*DR'1@ .D 1;RA'A, $JUDI 1U C1*RD, .D AC1R.1
C1 A JUAI.A.D
• 4 ;D.A1 .D C1RAI C1U
• 45 P$'G$@ - ;RA'A 1U C1*RD
• 45 */1@ A*DR'1@ (FCA A1 RD.1R .1 1'
• 4 KD@@1 R1^1 (P.A
• 4 1R1IDI_ (RD;RD@D$'A A 1R'D
• FPA .D C;RD@'D
• FAPA .P$A
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• ?*A C1;ID'1 .D *ARR1 *RA$C1 ($AQG
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1.U G
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*RDU, A$?A$_@,
• CARP1, C1JUD#
• D AI?UA@ 1CA@vD@ C1I1CA-@D A FU@1 .D@@D@
DIDD$'1@ - 1 FDRR1#
• A$? L 1*D 1U 1* ;DR1 A D$'RAR $A ;D@@1A,
D$'RA $1 C1R;1 .A D
• A1@ O6 .A@ .A FDCU$.A1#
• AIAKD'U - @D$.1 .D 1^AI, ;IA$'A 1 A$? $1 FU$.1 .1
JU$'AI, D I @` D$'RA
• A A *A@D D 1 /DIA.1R#
• A1@ j D@D@ A1 $A@CDR, C1 1 ;RDR1 C<1R1 - @1;R1
P'AI - 1R^#
NGOMAS "ATABAQUES#
1s $gomas(atabaques comeram com o Kambondo (ogã do santo a que
pertence o alabE ou o 0elador, ou na inauguração do barracão#
1 $goma(atabaque fica deitado com o couro para dentro do$demburu(runk8,
coberto de branco# Acende-se uma muiela( !ela para cada um, uma quartin"a
com gua para cada um, comida seca para cada um# Com a mão direita passa
90
ibos& no couro#A casa de!e ter dois con:untos de $gomas preparados, para
e!itar surpresas desagrad!eis, se, por e+emplo, o couro rebentar no meio de
uma cerimnia#
@emanalmente, ou todas as !e0es que for ser tocado acende-se uma muila (!ela
embai+o do $goma (atabaque, ele !ai para o sol, recebe ban"o de er!as, &
untado com a0eite, etc#$goma (atabaque de candombl& não pode tocar
Umbanda, e !ice !ersa# Juebrou, manda conserta# $ão se despac"a#
1 couro em Angola & pendurado na r!ore do 'empo# $os demais & colocado na
cac"oeira# 1 pra0o m3nimo sempre que se recol"a o $goma (atabaque & de trEs
dias# Juando algu&m d um tombo num $goma(atabaque, tem que
obrigatoriamente dar um frango para ele#
1s laços dos $gomas (atabaques significamV Rum L $kisi da casa2 Rumpi L
:unt82 I& L Iemb (sempre#
'odas as !e0es que se troca o couro, o !el"o não !ai para o li+o# 1 de Angola fica
:unto a 'empo, os demais !ão para a cac"oeira# G bom utili0ar o couro das
matanças de obrigação feita na casa para encourar $gomas (atabaques# 1s
$gomas de!em ser periodicamente colocardos ao sol untados com 8leo de
amEndoas ou a0eite doce, para energi0ar# Dmbora dE menos trabal"o, não se
de!e passar dendE, porque o I& pertence S Iemb#
Juando o ogã começa a se mac"ucar no atabaque & porque est com problemas
se+o, lcool, etc# 1 ogã ao pegar no atabaque para bater de!e passar omier8 nas
mãos, ($ão & agbo, & er!a frescaV ele!ante, macaç, etc# Dra costume colocar
uma quartin"a com omier8 e uma bacia :unto aos atabaques#
ASSUNTOS GERAIS % DICAS
• ngudia - comer a:eun
• *antu - no Rio de Qaneiro# $ão te!e desembarque na *a"ia# Foram os
primeiros a c"egar ao *rasil, em 476# 'odas as pala!ras africanas que
influenciam a l3ngua portuguEsa são bantu#
• .KDID$?1 - garganta - origem da pala!ra KDI_
• $o sul da frica quase tudo & Angola#
• Kimbundo mais H7O dialetos
• 1s negros bantu sabiam culti!ar, plantar#
• $@A*A@ /A*R L er!as sagradas L eYe orisa
• @empre se forra a !asil"a em que se oferece comida com fol"as de
mamona *RA$CA, (mamona ro+a ser!e para D+u, colnia, bananeira#
• Juando se oferece frutas para D+u dei+a-se sempre os caroços# ;ara
1ri+ tira-se os caroços#
• $ão se pode descascar o car para 1gun com ferro nem aço# @8 metal#
$ão se usa faca# ;ode descascar com col"er ou com uma moeda#
• Juando o fil"o fa0 7 anos le!a seu santo, e a3 a casa pode ter outro fil"o
feito daquele santo#
91
• 1s que !Em de fora : feitos, tudo bem# 1 *ar s8 pode ter o da casa# .os
fil"os coloca-se apenas o ot, e quando ele abrir a sua casa o 0elador le!a
o ot e assenta o *ar#
• 'ata Kisaba (ogã de fol"as & recol"ido na esteira forrada com 4
qualidades de fol"a# A faca (pok8 das nsabas & recol"ida :unto, fa0 as
mesmas obrigações, durante H4 dias#
• 'ata pok8 L a+ogun - de!e receber curas nas mãos#
• KA''A L A^G
• KA'D$.D - 1@1$$
• @8 "omem pode col"er as fol"as#
• Cada fol"a & tirada de um :eito# Fol"as quentes demais tEm que ser
arrancadas#
• < "orrios espec3ficos para se col"er as fol"as#
• e+#V ;elegun - ra:ado L Iogun, 1runmil#
• !erde V ao aman"ecer & frio (1+ossi, 1+al
• Ss 4H" & quente (1Wa, D+u, 1gun
• no fim da tarde para Dgungun, sacudimentos, etc#
• pelegun usado nas sa3das de WaYo, na mão do iWaYo, de!e ser col"ido ao
aman"ecer#
• 1?*`, 1*`, 1*, AK1K1, UIU$?U, I1K1 L ao serem col"idas as
fol"as de!em descansar ao p& da r!ore antes de ir para a roça# Coloca-se
num cesto, respinga-se gua e cobre-se de branco# .ei+a de um dia para o
outro#
• Akoko não de!e ser colocado no bolso ou bolsa, porque não de!e dei+ar
esfarelar#
• Romã - fol"a de 1W para decoração, não para ban"o#
• ;ara ^ang Air tira-se todos os carocin"os do quiabo#
• 'oda a comida de ^ang de!e ser forrada com acaç, mingau de farin"a
ou can:ica#
• ^ang *aru - le!a farin"a de mesa
^ang ligado a 1+al - le!a acaç
tatXetu - nosso pai
Ka!Xungo L pai da 'erra
Forrar !asil"as para os ori+s L mamona, colnia, bananeira (*A$A$A
.X?UA $1 @DRPD#
'oda pessoa can"ota não de!e cortar para ori+# G e+celente para cortar para
D+u#
'em que identificar a positi!idade e positi!ar a mão# (in - ang
Ao abençoar algu&m sempre coloca a mão direita, mesmo sendo can"oto#
Acaç e can:ica ser!em de D+u a 1+al#
;ara o mil"o co0in"ar bem, colocar pedacin"os de mamão !erde#
Waba coloca a mão do lado esquerdo, abor8 do lado direito
1+umarEV <A$?1I - (@AU.A1V <A$?1I1D$<A L @D$<1R
@DR;D$'D .A@ ?UA@
$ão e+iste <A$?1R porque R s8 se encontra com , não com A, D, 1, U
1s o!os nas comidas são sempre colocados de bico para cima#
D+istem 5 tipos de omolokunV
;ara KAAIA (emo: - fei:ão inteiro, por cima um pei+e cioba ou ol"o de cão#
92
0A12E!U SA('ANG"LA
SARARAN#U A12E!U SA('E *3+45
93
'A!ULA LA SAN
'A!ULA
/ *#+ SAN
'A!ULA
#AN AN
E!B 1"N1E(
/a"a e"te" a menga +a"a a ancest"alidade e bengIs 'alimenta" os
bengI)
N1S GU#?
*GU+#? 1"N1E(
."1"" ( 1A'AN#"
#EN#E 'URU NANGUE
b"e os dedos do +D do bic(o com &aca i"gem. /ato: c($o* Jemo%á* gn*
Aangol; em algns casos. AangolK - ganso* ma""eco o +ato. o"ta +elo
bico. m ongo +,e +al(a na boca* e co"ta no +escoço.
94
1URU.: UN A'ERE/
/ U( A'ERERE
*'S+
em gente #e i"a no santo.
/ !U1A'ULB
1"NG" # N'AN#A
1UR:
*'S+
."1"" ( 1A'AN#"
#EN#E 'URU NANGUE
'3 ezes no m?nimo)
eza +a"a co"ta":
NGULO
1"NG" # 0('AN#:
!U#:
'bis)
95
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