10o Resumos de Fisico Quimica A
10o Resumos de Fisico Quimica A
10o Resumos de Fisico Quimica A
Química
Átom
O átomo é a partícula mais pequena que constitui toda a matéria, sendo que segundo o modelo
atual, o modelo da nuvem eletrónica, esta partícula está dividida em duas partes:
-Núcleo: tem protões (carga +) e neutrões (carga nula), e onde se concentra a massa do átomo.
-Nuvem eletrónica: contém eletrões (carga -), responsável pelo tamanho do átomo.
Os átomos são eletricamente neutros (nº de eletrões = nº de protões).
Cada elemento químico caracteriza-se pelo seu número atómico (nº de protões).
Isótopos: átomos que têm o mesmo número atómico, mas diferente número de massa, por terem
diferente número de neutrões. Quanto mais neutrões o isótopo tiver, mais instável/radioativo é.
*Prótio, deutério e trítio são os nomes dos isótopos do hidrogénio. Para os restantes elementos químicos, designamos
os isótopos por Carbono-13, por exemplo.
*Uma molécula é um conjunto de mais de 2 ou mais átomos de iguais ou diferentes elementos químicos.
*Nº de neutrões = A - Z
Iõe
Os iões surgem quando um átomo ou uma molécula perde ou ganha eletrões (os átomos não
podem perder nem protões nem neutrões), adquirindo carga elétrica positiva ou negativa.
● Anião: é um ião negativo, em que o átomo ganha eletrões, tendo uma carga elétrica negativa.
● Catião: é um ião positivo, em que o átomo perde eletrões, tendo uma carga elétrica positiva.
● Composto iónico: é um conjunto de 2 ou mais iões que se juntam, formando uma partícula
eletricamente neutra, onde há igual quantidade de cargas elétricas- ex: Ca(PO4)2= Ca2+ + 2 PO4-
Catiões Aniões
Al3+ ião alumínio Fe3+ ião ferro (III) CH3COO- ião acetato I- ião iodeto
NH4+ ião amónio H+ ião hidrogénio Br- ião brometo NO3- ião nitrato
Ba2+ ião bário Li+ ião lítio CO32- ião carbonato NO2- ião nitrito
Ca2+ ião cálcio Mg2+ ião magnésio CN- ião cianeto O2- ião óxido
Pb2+ ião chumbo K+ ião potássio Cl- ião cloreto SO42- ião sulfato
Cu+ ião cobre (I) Ag+ ião prata F- ião fluoreto SO32- ião sulfito
Cu2+ ião cobre (II) Na+ ião sódio PO43- ião fosfato S2- ião sulfureto
Fe2+ ião ferro (II) Zn2+ ião zinco OH- ião hidróxido
Mass relativ
● Massa atómica relativa, Ar: Nº de vezes que um a massa de um átomo é maior do que a massa
padrão, isto é, 1/12 da massa do carbono-12.
● Massa atómica relativa média, Ar:
Massa ponderada dos isótopos de um
átomo, tendo em consideração as suas
abundâncias na natureza.
● Massa molecular relativa, Mr: Nº de vezes que a massa de uma molécula é maior que a massa
padrão, sendo calculada através da soma das massas atómicas relativas dos seus átomos
constituintes.
*Nenhum dos conceitos anteriores apresenta unidades de medida.
Mass molar
A massa molar (M) corresponde à massa de 1 mol, e exprime-se por g/mol, sendo que o valor da
massa molar é igual ao da massa atómica relativa ou da massa molecular relativa da substância em
estudo.
m
M=
n g/mol , em que m: massa da amostra em estudo
Fraçã molar
A fração molar corresponde à quantidade relativa de uma substância face a uma mistura da
qual faz parte, sendo que a soma das frações molares das substâncias de uma mistura é igual a 1.
nA
XA= nA + nB = nTnA
otal
Radiaçã / L z / Energi
A luz propaga-se pelo espaço através de ondas eletromagnéticas, caracterizadas pela frequência,
período e comprimento de onda:
-Frequência (f / ν): Nº de oscilações por unidade de tempo, medido em hertz (Hz).
-Período (T): Tempo de uma oscilação, medido em segundos (s).
-Comprimento de onda (λ): Distância percorrida numa oscilação, medido em metros (m).
1 1 c
f = T Hz / T = f s / 𝛌 = �� m , em que c: velocidade da luz no vácuo (3x108 m/s)
A menor porção de luz emitida ou absorvida por um átomo designa-se por fotão, sendo que a
energia do fotão (medida em Joules, J) é diretamente proporcional à frequência da luz:
c
E=n×h×𝜈 ou E = n × h × �� , em que h: constante de Planck (6,6x10-34 m/s)
Espetr
O conjunto de todas as
radiações de diferentes
energias designa-se de
espetro eletromagnético,
no qual a energia e a
frequência aumentam e o
comprimento de onda
diminui, da esquerda para a
direita.
● Espetro de emissão contínuo: Espetro em que um corpo (lâmpadas de incandescência, corpos
incandescentes (ao rubro) e lâmpadas de halogéneo) imite todas as formas de luz.
● Espetro de emissão descontínuo: Espetro em que um corpo (lâmpadas fluorescentes, teste da
chama, tubos de pluecker, néons publicitários e fogo de artifício) imite algumas formas de luz,
apresentando um espetro de fundo preto com riscas de cor.
● Espetro de absorção: Espetro em que um corpo (Sol e outras estrelas) absorve radiações
emitidas por outros corpos, apresentando um espetro de fundo colorido com riscas pretas.
*A espetroscopia atómica é a técnica que usa os espetros na análise da matéria.
As riscas que aparecem no espetro atómico (espetro de emissão de energias bem definidas de um
átomo de um elemento químico) agrupam-se em séries espetrais:
*Numa substância elementar, as riscas dos espetros de emissão e de absorção coincidem, porque os eletrões excitados
têm tendência a regressar ao estado fundamental (nível mais baixo de energia.)
Transiçõe eletrónica
Quanto menor for o nível de energia em que o eletrão se encontra, mais negativa é a sua energia.
Para um eletrão transitar para um outro nível energético é necessário que este receba ou liberte o
valor exatamente igual à diferença de energia dos níveis da transição.
ΔE = Enível final - Enível inicial Joules (J)
-ΔE > 0, então há absorção de energia
-ΔE < 0, então há emissão de energia
A energia fornecida a um átomo que remove um dos seus eletrões de valência do controlo do
núcleo, isto é, o eletrão atinge o nível ∞ dá-se o nome de energia de ionização:
Eionização = E∞ - Enível do eletrão - X (g) ⟶ X+ (g) + e-
A energia fornecida a um átomo que remove um dos seus eletrões do controlo do núcleo e
permite-lhe movimentar-se no espaço por energia cinética designa-se de energia de remoção:
Efotão = Eremoção + Ecinética
Configuraçã eletrónic
A configuração eletrónica de um átomo consiste na distribuição dos eletrões pelas diferentes
orbitais atómicas, no entanto a configuração eletrónica deve respeitar algumas regras:
● Princípio de Exclusão de Pauli: Cada
orbital só comporta, no máximo, dois
eletrões com diferentes valores de spin.
● Princípio da Construção / Princípio da
Energia Mínima: Os eletrões ocupam
preferencialmente as orbitais de menor
energia.
● Regra de Hund: Em orbitais com a
mesma energia (orbitais degeneradas) os
eletrões são distribuídos de modo a que o
número de eletrões desemparelhados seja
máximo.
A configuração eletrónica dos elementos químicos pode ter diferentes representações:
20Ca - 1s 2s 2p 3s 3p 4s (forma condensada)
2 2 6 2 6 2
20Ca - 1s2 2s2 2px2 2py2 2pz2 3s2 3px2 3py2 3pz2 4s2 (forma não condensada)
20Ca - [Ar] 4s2 (simplificação com base no gás nobre mais próximo)
← 6C →
*6C - 1s2 2s1 2p3 : O carbono pertence ao grupo 13, ao período 2 e ao bloco p da Tabela Periódica, por exemplo.
Propriedade periódica
Na Tabela Periódica, há propriedades que se repetem segundo padrão devido a alguns fatores:
● Número de níveis de energia: Quanto mais níveis de energia preenchidos, menor é a atração
entre o núcleo e a nuvem eletrónica, maior é a eletrónica eletrónica.
● Carga nuclear: Quanto maior é a carga nuclear, maior é a atração entre o núcleo e a nuvem
eletrónica, menor é a nuvem eletrónica.
● Número de eletrões/Repulsão eletrónica: Quantos mais eletrões, maior é a repulsão entre
eletrões, maior é a nuvem eletrónica.
Rai atómic
O raio atómico corresponde à distância média entre o centro do núcleo e os eletrões de valência.
O raio atómico aumenta ao longo do grupo, devido ao aumento dos níveis de energia.
O raio atómico diminui ao longo do período, devido ao aumento da carga nuclear.
Podemos, ainda, considerar situações especiais:
● Catião: O raio atómico diminui, pois para a mesma carga nuclear, há menos eletrões, ou seja,
menos repulsões, logo uma menor nuvem eletrónica.
● Anião: O raio atómico aumenta, pois para a mesma carga nuclear, há mais eletrões, ou seja, mais
repulsões, logo uma maior nuvem eletrónica.
● Partículas isoelétricas: O raio atómico é
maior onde a carga nuclear for menor, ou
seja, onde a atração entre núcleo e eletrões é
menor, logo a nuvem eletrónica é maior.
Gases Nobres nível de valência totalmente pelo que não formam - baixa reatividade / grande estabilidade
(grupo 18) iões - quase não reagem
- são gases na atmosfera
p d ligaçõe
● Covalente: Este tipo de ligação existe entre átomos de não metais que ligam-se a partir da
partilha localizada de eletrões de valência.
● Iónica: Existe transferência de eletrões de valência entre átomos, formando iões. Um catião e um
anião ligam-se originando compostos iónicos (sais) que têm uma estrutura em rede muito
ordenada.
● Metálica: Este tipo de ligação existe entre átomos de metais que ligam-se a partir da partilha
deslocalizada de eletrões de valência.
Ligaçã covalent
Covalente simples Covalente dupla Covalente tripla
Notação de Lewis
Fórmula de estrutura
Energia de ligação Quanto maior for a ordem da ligação, maior será a energia de ligação e menor será o
& comprimento de ligação, isto porque quantos mais eletrões são partilhados menor
Comprimento de ligação maior é a atração núcleo-nuvem eletrónica.
*Todos os átomos estabelecem ligações covalentes segundo a regra do octeto (tendem a ficar rodeados por 8 eletrões
de valência), exceto o hidrogénio que segue a regra do dupleto (fica rodeado por apenas 2 eletrões de valência).
eletrónicos de valência (considera que a intensidade das forças repulsivas varia entre pares de
eletrões de valência).
● Polaridade: A polaridade está relacionada com a tendência de átomos para se apropriarem de
eletrões. Diz-se que uma ligação/molécula é apolar se houver uma distribuição simétrica das
cargas elétricas. Diz-se que uma ligação/molécula é polar se houver uma distribuição
assimétrica das cargas elétricas, havendo um polo positivo e um polo negativo.
Geometria da Nº de Átomo central Polaridade da molécula Exemplo
molécula átomos
Alcinos (CnH2n-2)
● Existe pelo menos uma ligação C-C que é uma ligação covalente tripla.
● Não há nenhum alceno com um único átomo de carbono.
● A partir do buteno, usam-se prefixos multiplicativos segundo o nº de átomos de carbono.
Etino : C2H2 Propino : C3H4 But-1-ino : C4H6
Hidrocarbonet cíclic
Os hidrocarbonetos cíclicos têm cadeia principal fechada- cicloalcanos; cicloalcenos; cicloalcinos.
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Comp t aromátic
Todos os compostos aromáticos têm um anel benzénico (proveniente do benzeno).
Radicai alquil
Os radicais alquilo são derivados dos alcanos por perda de
um átomo de hidrogénio. Estes radicais são ligados à
cadeia principal de um composto orgânico, formando
cadeias ramificadas.
Grup ncionai
Grupo funcional Radical Grupo característico Sufixo Exemplo
CH3OH (metanol)
Álcool -OH Grupo hidroxilo -ol CH3-CH2OH (etanol)
CH3-CH2OH-CH3 (propan-2-ol)
CH2O (metanal)
Aldeído Grupo formilo -al CH3-CHO (etanal)
CH3-CH2-CHO (propanal)
11
NH2-CH3 (metilamina)
Amina Grupo amina -amina CH3-NH-CH3 (dimetilamina)
ligaçõe intermoleculare
● Forças de Van Der Waals
*Estas ligações estabelecem-se entre H-O, H-N e H-F. Durante estas ligações estão
presentes as tanto as Forças de Van Der Waals e as Forças de London, no entanto
as pontes de hidrogénio são as mais fortes.
Miscibilidad
● Miscíveis: Duas substâncias quando juntas misturam-se, pois é possível formarem-se ligações
entre elas.
● Imiscíveis: Duas substâncias quando juntas não se misturam, porque não é possível formarem-se
ligações entre elas.
A regra geral é «Semelhante dissolve semelhante», isto é, moléculas polares (grupos funcionais)
são miscíveis entre si e as moléculas apolares (hidrocarbonetos e gorduras) são imiscíveis entre si.
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Volume molar (Vm): O volume molar corresponde ao volume ocupado por uma mole de um gás a
uma determinada temperatura e pressão. Nas condições PTN (1 atmosfera + 0 ºC), o volume molar
de qualquer gás é de 22,4 dm3/mol. O volume molar é dado pela expressão:
Vm = Vn dm3/mol
Massa volúmica / Densidade (ρ): A massa volúmica tanto pode ser dada pelo quociente entre a
massa molar e o volume molar de um determinado gás, como pode ser calculada pelo quociente
entre a massa e o respetivo volume de uma amostra.
ρ = Vm g/dm3 ou ρ = VMm g/dm3
Trop fer
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Mistura
● Homogéneas / Soluções: Nestas misturas existe, geralmente, um solvente e um soluto, sendo
que as partículas apresentam um tamanho <1 nm (1x10-9 m).
Exemplos: ar; NaCL em água; água com açúcar; álcool comercial
● Colóides / Dispersões coloidais: Nestas misturas existe um meio disperso e um meio
dispersante (em vez de soluto e solvente). As partículas têm um tamanho entre 1 μm - 1 nm.
Exemplos: maionese; leite; manteiga; fumo; neblina ; espumas ; esferovites ; gotículas ; cortiça
● Heterogéneas / Suspensões: Nestas misturas existe um meio disperso e um meio dispersante
(em vez de soluto e solvente). O tamanho das partículas é > 1 μm (1x10-6 m).
Exemplos: pó; pólen; cinzas; poeira
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Reaçõe química
● Processo em que as substâncias iniciais (reagentes) se transformam/convertem em novas
substâncias (produtos da reação), uma vez que os seus átomos separam-se, reorganizando-se.
● O rearranjo dos átomos acontece de acordo com a Lei de Lavoisier / Lei da Conservação da
Massa. Exemplo:
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Reaçõe fotoquímica
As reações fotoquímicas são reações endoenergéticas cuja fonte de energia é a luz - ΔH > 0.
● Fotodissociação
○ Quebra de uma ligação química entre átomos por absorção de um fotão.
○ Nas reações de fotodissociação a energia necessária para quebrar ligações é menor, pelo que
estas reações ocorrem em camadas inferiores da atmosfera (por exemplo, na estratosfera).
Servem, então, de filtro absorvendo radiações UV-C e UV-B.
Exemplo: X2 ⟶ X + X
● Fotoionização
○ Remoção de um eletrão de um átomo por absorção de um fotão, originando catiões.
○ Nas reações de fotoionização a energia necessária para retirar um eletrão é maior, pelo que
estas reações ocorrem em camadas superiores da atmosfera (por exemplo, na termosfera).
Servem, então, de filtro absorvendo radiações UV-C.
Exemplo: X ⟶ X+ + e-
*Estes processos impedem a chegada de radiação UV (muito energética) à superfície terrestre.
Radicai livre
Partículas muito reativas que possuem um eletrão desemparelhado (têm nº ímpar de eletrões).
Exemplos: Hidrogénio (H) - 1s1 ⟶ radical H •
Oxigénio (O) - 1s2 2s2 2px2 2py2 2pz2 ⟶ radical O
Hidroxilo (OH) - 8 eletrões de O+ 1 eletrão de H = 9 eletrões ⟶ OH •
Camad d ozon
Na estratosfera, o ozono sofre formação e decomposição através de reações fotoquímicas que
permitem a absorção de muitas radiações UV (especialmente UV-B) prejudiciais à vida.
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Física
p d energi Energi intern
Sistem mecânic
Sistema em que se pretende estudar apenas o movimento, sem ter em conta variações da energia
interna nem o seu movimento de rotação (modelo do centro de massa). - Emecânica = Ec + Ep
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- W > 0 (0º ≤ ∝ ≤ 90º) : Trabalho potente - Força aplicada tem, pelo menos, o sentido do
deslocamento, pelo que o sistema recebe energia.
- W = 0 (∝ = 90º) : Trabalho nulo - Força aplicada é perpendicular à direção do deslocamento ou o
corpo não se move, pelo que o sistema não recebe nem perde energia,
- W < 0 (90º ≤ ∝ ≤ 180º) : Trabalho resistente - Força aplicada tem o sentido contrário do
deslocamento, pelo que o sistema perde energia.
Pes
O peso é a força gravítica que a Terra exerce nos corpos.
P = m × g , g (aceleração gravítica - 9,8 m/s2 ≈ 10 m/s2) / P (peso, em N) / m (massa, em kg)
𝑊 P = P × 𝑑 × 𝑐𝑜𝑠 ∝ ou 𝑊 P = m × g × h
↳ 𝑊 P = 0 (trabalho nulo), quando o corpo se move na horizontal
↳ 𝑊 P > 0 (trabalho potente), quando o corpo desce - 𝑊 P = m × g × h
↳ 𝑊 P < 0 (trabalho resistente), quando o corpo sobe - 𝑊 P = - m × g × h
*Em planos inclinados/rampas com igual altura (h), o WP de um corpo é o mesmo.
cateto oposto h
*sen𝜃 = hipotenusa = d
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Energi mecânic
Emecânica = Ecinética + Epotencial ⇔ Emecânica = 12 × m × v2 + m × g × h
Num sistema mecânico, apenas atuam forças conservativas, havendo conservação de energia.
Fconservativas + Fnão conservativas = Fresultante ⇔
⇔ Wforças conservativas + ⇔ Wforças não conservativas = Wforça resultante ⇔
⇔ Wforças conservativas = Wforça resultante ⇔ (as forças não conservativas não realizam trabalho)
⇔ Wforças conservativas = ΔEcinética ⇔ (tém-se em conta o Teorema da Energia Cinética)
⇔ WPeso = ΔEcinética ⇔ (o Peso é a única força conservativa)
⇔ - ΔEpotencial = ΔEcinética ⇔ (tém-se em conta o Teorema da Energia Potencial Gravítica)
⇔ ΔEcinética + ΔEpotencial = 0 ⇔
⇔ ΔEmecânica = 0 → Lei da Conservação da Energia Mecânica
Força nã conservativa
Wforças não conservativas = ΔEmecânica
↳ Wforças não conservativas < 0, então Emecânica diminui → Edissipada = 丨ΔEmecânica丨
↳ Wforças não conservativas > 0, então Emecânica aumenta
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Circuit elétric
Corrent elétric
A corrente elétrica consiste no movimento orientado de partículas, como iões e eletrões, com
carga elétrica (Q), sendo esta carga medida em coulombs (C) segundo o Sistema Internacional.
● Sentido da corrente
○ Sentido real: As cargas movem-se do polo negativo para o polo positivo.
○ Sentido convencional: As cargas movem-se do polo positivo para o polo negativo.
● Movimento das cargas
○ Corrente contínua (cc / dc): As cargas movimentam-se sempre no mesmo sentido, sendo
o valor da corrente (I) constante. (Ex: pilhas, baterias e painéis fotovoltaicos)
○ Sentido convencional (ca / ac): As cargas alteram o sentido do seu movimento, pelo que
o valor da corrente (I) varia periodicamente ao longo do tempo. (Ex: geradores)
A intensidade da corrente elétrica corresponde à
carga elétrica que atravessa uma secção reta de um
condutor num determinado intervalo de tempo.
Resistênci
l (comprimento do condutor − m)
R = UI / R = ρ (resistividade, em Ωm) × (unidade SI ohm, símbolo Ω)
A (área da secção reta − m 2 )
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Efeit Joul
O efeito Joule consiste no fenómeno inevitável de dissipação de energia (aquando das colisões entre
eletrões de condução e os iões), levando ao aquecimento do material condutor (transformação de
energia elétrica em energia térmica).
- Num circuito cujo objetivo é a dissipação de energia sob a forma de calor (condutores
puramente resistivos - ex: aquecedor, ferro de engomar, fogão, tostadeira)...
Edissipada = U × I × Δt / Pdissipada = U × I
O LED (acrónimo do inglês Light Emitting Diode, isto é, díodo emissor de luz) é composto por
materiais semicondutores, pelo que dissipam menos energia sob a forma de luz, segundo o Efeito de
Joule, tendo uma enorme eficiência (rendimento). Isto explica o seu maior uso no quotidiano
(utilizado em eletrodomésticos e iluminação, por exemplo)
Característica d u gerador
Egerador = Eútil + Edissipada (no próprio)
Eútil = U × I × Δt ↲ ↳ Edissipada = r × I2 × Δt (r: resistência interna)
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- Designa-se de gerador ideal, o gerador cuja resistência interna é desprezável, pelo que não há
dissipação de energia (cenário irrealista).
*Um gerador de tensão é responsável por originar forças elétricas, transferindo-lhes energia, o que dá origem a uma
corrente elétrica.
Em paralelo…
- I = I1 + I2 + I3 (a corrente divide-se pelos componentes, em função da
resistência - I = U )
R1
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- Dois corpos tendem a trocar energia entre si quando não estão à mesma temperatura, pelo que
quando atingem a mesma temperatura diz-se que estão em equilíbrio térmico.
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● Convecção térmica
○ Este processo necessita de contacto entre os sistemas.
○ Ocorre em fluidos, isto é, em gases e em líquidos através das correntes de convecção.
○ A porção do fluido que está a uma maior temperatura possui uma maior densidade, pelo que
ascende, provocando a descida (por contacto) da porção mais fria e de menor densidade que
aquecerá, formando as correntes de convecção.
● Radiação
○ Este processo não necessita de contacto entre os sistemas.
○ Ocorre em todos os estados físicos, através da propagação da luz (feixe de fotões).
○ Todos os corpos emitem radiação, visto que possuem uma temperatura superior a 0 kelvin.
○ À temperatura ambiente os corpos emitem radiação infravermelha (IV), sendo esta
propriedade utilizada em diversas aplicações tecnológicas, como em detetores de
infravermelhos, termómetros de infravermelhos e termografia de infravermelhos.
○ A radiação que atinge uma superfície pode ser: (Eincidente = Erefletida + Etransmitida + Eabsorvida)
■ Refletida (o corpo liberta a radiação, diminuindo a sua energia interna)
■ Absorvida (o corpo retém a radiação, aumentando a sua energia interna)
■ Transmitida (atravessa o corpo, voltando a sair, pelo que não altera a sua energia interna)
○ A absorção e emissão de radiação dependem da natureza das superfícies do corpo:
■ as superfícies brancas refletem toda a radiação visível - mau absorsor e mau emissor
■ as superfícies pretas absorvem toda a radiação visível - bom absorsor e bom emissor
■ as superfícies polidas refletem bastante radiação - mau absorsor e mau emissor
■ as superfícies não polidas refletem pouca radiação - bom absorsor e bom emissor
○ A radiação emitida por um corpo distribui-se pelo espaço, designando-se por irradiância
(Er), tendo como unidade SI o watt por metro quadrado (J m-2 s-1 ou W m-2):
*A transferência de energia entre dois sistemas também é possível através do trabalho (aplicação de uma força).
*Para passar valores de energia de kWh para J, devemos multiplicar o valor de energia por 103 × 3600, obtendo então
um valor de energia em Ws que equivale a J.
Painéi fotovoltaic
- As células fotovoltaicas são constituídas por um semicondutor, normalmente silício, que
aproveitam a energia da radiação solar para gerar uma diferença de potencial nos seus terminais e
uma corrente contínua no circuito. A potência destas células varia dependendo da radiação
incidente, mas geralmente a potência máxima é de 1,5 W (0,5 V e 3 A).
- As células fotovoltaicas unem-se em série (maiores tensões) e em paralelo (maiores correntes)
para formar módulos que juntos formam os painéis solares fotovoltaicos. A área dos painéis
depende da potência útil pretendida, assim como da irradiância do local, entre outros fatores.
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Coletore solare
O Sol é, por excelência, a fonte de energia da Terra. Um coletor solar pode transformar energia
solar em energia térmica para fornecer água quente. De uma forma simples, um coletor plano é
constituído por:
- Placa coletora (normalmente metálica e pintada de negro), que absorve a radiação e à qual estão
soldados tubos cond utores, que aquecem por condução, por onde circula o fluido que vai
aquecendo, gerando-se neste correntes de convecção;
- Cobertura transparente (de vidro ou acrílico), que provoca efeito de estufa (é transparente à
radiação visível mas opaca à radiação infravermelha);
- Caixa com isolamento térmico, para minimizar as transferências de energia por calor, dar
rigidez ao conjunto e proteger o sistema dos agentes atmosféricos.
De forma a maximizar o seu rendimento, o coletor solar é geralmente colocado no telhado
orientado de modo a que a radiação incidente seja máxima.
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Admitindo que A e B têm a mesma massa, como B possui um maior declive do que A, então
podemos concluir que B tem uma maior capacidade térmica mássica do que A.
ou
Num gráfico cujos valores de abcissa correspondem a valores
de energia, e em que os valores de ordenada correspondem a
valores de temperatura, o declive é:
Δy ΔT ΔT 1
declive: Δx = E = m × c × ΔT = m × c
Admitindo que A e B têm a mesma massa, como B possui um
maior declive do que A, então podemos concluir que B tem
uma menor capacidade térmica mássica do que A.
1ª Le d Termodinâmic
ΔU (variação da energia interna) = Q (calor) + W (trabalho)
- W, Q >0 → o trabalho e o calor são fornecidos ao sistema pelo exterior
- W, Q <0 → o trabalho e o calor são fornecidos pelo sistema ao exterior
- Num sistema isolado ΔU = 0, porque não trocas de energia com o exterior.
2ª Le d Termodinâmic
“É impossível a construção de um dispositivo que, por si só, isto é, sem intervenção do meio
exterior, consiga transformar integralmente em trabalho o calor absorvido de uma fonte a uma
dada temperatura uniforme.” (Kelvin-Planck)
Deste enunciado podemos concluir que…
- Num sistema isolado, a quantidade de energia útil nunca aumenta.
- Qualquer dispositivo real tem um rendimento inferior a 100%, pois há dissipação de energia.
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