Oae 17
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ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO
OBRAS D’ARTE
ESPECIAIS
Código
ESTRUTURA DE CONCRETO
ARMADO
DERBA-ES-OAE-17/01
1. OBJETIVO
Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de estruturas de concreto
armado, em obras rodoviárias sob a jurisdição do DERBA.
2. GENERALIDADES
Estruturas de concreto armado são peças ou conjuntos de peças, constituídos por uma mistura dosada
de cimento Portland, agregados e água, sendo disposto em seu interior um sistema de barras de aço
interligadas de forma a se obter resistência compatível com os esforços solicitantes.
3. MATERIAIS
3.1 Todos os materiais utilizados devem atender integralmente às prescrições das normas da ABNT
e, ainda, às especificações correspondentes adotadas pelo DERBA:
c) Fôrmas;
d) Escoramento.
3.2.1 Os materiais a serem empregados devem atender integralmente às indicações do projeto, e ter
suas características atestadas por certificado de garantia pelo fabricante.
3.2.2 A placa de articulação Freyssinet, quando empregada, deve ser executada com argamassa forte.
3.2.4 Para qualquer tipo de aparelho de apoio, na fase de descimbramento devem ser removidas as
formas que os envolvem, deixando-os livres para que possam trabalhar conforme sua função.
4. EQUIPAMENTOS
5. EXECUÇÃO
A execução das fôrmas e do escoramento deve atender aos dispostos nas especificações para Fôrma
(ES-OAE-11/01) e para Escoramento (ES-OAE-12/01), bem como às prescrições abaixo:
a) Nas obras onde a deformação das peças de concreto se fizer sentir de modo
acentuado, devem ser previstas no escoramento contra-flechas, cujos valores devem
constar do projeto estrutural;
c) A retirada das formas e do escoramento deve ser efetuada sem choques, e obedecer a
um programa elaborado de acordo com o tipo da estrutura;
d.) Nenhuma obra deve ser aceita pela Fiscalização se não tiverem sido retiradas todas
as formas e todo o escoramento.
5.2 Concretagem
b) Cada etapa de concretagem somente pode ser iniciada, após a inspeção e liberação,
pela Fiscalização, das formas (estanqueidade, acabamento, umidade, resistência, etc.),
da armação (diâmetro, posição de acordo com o projeto, fixação, etc.), limpeza,
segurança, iluminação, pessoal, equipamento, etc. Desta forma, a Fiscalização deve ser
cientificada com antecedência do início de cada fase;
c) A concretagem só pode ser executada, após o conhecimento prévio da Fiscalização
dos resultados dos ensaios dos concretos a serem utilizados na obra, de acordo com a
NBR 6118, item 8.4.4 e autorização da Fiscalização;
d) Onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deve ser preparado um
concreto cujo diâmetro máximo do agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das
barras, atendendo à resistência estabelecida no projeto;
a) A superfície onde devem ser instalados os aparelhos de elastômero deve ser bem
adensada e perfeitamente horizontal.
b) Antes da colocação dos aparelhos, as superfícies de apoio dos mesmos devem ser
limpas de todo e qualquer material que possa vir a comprometer o seu funcionamento e
a sua integridade.
c) A substituição eventual dos aparelhos de apoio deve também ser prevista no projeto
estrutural. Para tanto, devem constar dos desenhos e do memorial de cálculo, o
detalhamento, a descrição da operação de seguimento e desmontagem, se for o caso, e a
substituição. Os elementos estruturais envolvidos nesta operação devem ser detalhados e
dimensionados de modo a atender às solicitações decorrentes.
b) Devem ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que podem
agir na superfície da junta, as quais poderão consistir em se deixar barras cravadas no
concreto mais antigo. As juntas devem ser localizadas onde forem menores os esforços
de cisalhamento, preferencialmente em posição normal aos de compressão, salvo se
demonstrado que a junta não diminuirá a resistência da peça.
e) A concretagem das vigas deve atingir o terço médio do vão, não sendo permitidas
juntas próximas aos apoios.
i) Para assegurar-se a condição do item precedente deve, a superfície das juntas receber
tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que
proporcione a formação de dentes, ranhuras ou saliências. Tal procedimento deve ser
efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o
trabalho a ser executado.
l) Especial cuidado deve ser dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já
endurecido e o recém lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.
m) No lançamento de concreto novo sobre superfície antiga pode ser exigido, a critério
da Fiscalização, o emprego de adesivos estruturais.
n) Outros métodos de tratamento podem ser utilizados, quando seus desempenhos sejam
eficientes e aprovados pela Fiscalização.
5.5 Sobrelaje
Quando a estrutura tiver sua parte superior sob a ação direta do tráfego deve ser executado uma
sobrelaje em concreto simples ou concreto asfáltico a critério do DERBA. Se a opção for por
sobrelaje em concreto simples, devem ser observados os critérios abaixo:
5.6 Acabamento
a) Todas as superfícies do concreto devem ter um acabamento comum, isto é, devem ser
argamassadas todas as imperfeições do concreto verificadas após a retirada das formas.
As superfícies devem apresentar-se lisas e uniformes, sem "ninhos" ou saliências.
b) Após a retirada das formas, todos os dispositivos aparentes na face do concreto, tais
como vergalhões de travamento e pregos, devem ser cortados a uma distância de pelo
menos 3 cm da face do concreto, e posteriormente argamassados os orifícios.
c) Nos bordos da pista de rolamento, devem ser dispostos tubos de dreno, de acordo com
o projeto.
5.8 Pintura
a) As superfícies aparentes de concreto devem ser pintadas com duas demãos de nata de
cimento, após vistoria pela Fiscalização.
b) As superfícies de aço dos guarda-corpos devem ser protegidas com pelo menos duas
demãos de tinta à base de óxido de ferro e duas demãos de tinta de acabamento,
aprovadas pela Fiscalização.
6. MANEJO AMBIENTAL
Observar os cuidados visando a preservação do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas
à execução de estrutura de concreto armado, relacionados a seguir:
6.1 Quando os agregados forem obtidos mediante exploração de ocorrências indicadas no projeto,
devem ser considerados os aspectos seguintes:
a) Aceitação dos agregados só deve ser concedida após a apresentação da licença para a
exploração da pedreira, cuja cópia deve ser arquivada junto ao “Livro de Ocorrências
Obra”;
b) Deve ser evitada localização das jazidas e das instalações de britagem em área de
preservação ambiental;
e) Quando a brita for adquirida de terceiros, deve ser exigida a documentação atestando
a regularidade das instalações e da operação da pedreira, junto ao Órgão competente;
7. CONTROLE
Além dos controles já estabelecidos nas especificações relativas aos serviços e materiais que
integram a estrutura, em casos especiais, a critério da Fiscalização, podem ser instalados
defletômetros sob a superestrutura, em quantidade suficiente para que sejam controladas as
deformações da mesma no decorrer da concretagem, ou após a entrada em uso da estrutura.
8. ACEITAÇÃO
9. MEDIÇÃO
As estruturas de concreto armado, executadas e recebidas na forma descrita, devem ser medidas de
acordo com o determinado nas especificações de serviço relativas a cada componente, ou conforme
indicação explícita do projeto.
10. PAGAMENTO
O pagamento deve ser feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base nos
preços unitários contratuais, os quais devem representar a compensação integral para todas as
operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e eventuais
necessários à completa execução dos serviços.