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6.2 - Material Enxuto de Direito Administrativo - Desafio de 0 A 80

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DESAFIO: DE ZERO A 80%

DESAFIO:
DE ZERO A 80%
EM 7 DIAS
APROVAÇÃO ÁGIL – DESAFIO DE ZERO A 80% EM 7 DIAS 2

Dia 6 - Tarefa #2

INSTRUÇÕES DA TAREFA DO DIA ............................................................................................................ 3


Material Enxuto – Direito Administrativo ............................................................................................. 4
Ato administrativo: conceito, requisitos; atributos; anulação, revogação e convalidação;
discricionariedade e vinculação .............................................................................................................. 4
Improbidade administrativa (Lei n° 8.429/1992): Disposições gerais, dos atos de
improbidade administrativa e das penas.............................................................................................. 9
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INSTRUÇÕES DA TAREFA DO DIA

Sua missão agora estudar esse Material Enxuto bônus de Direito


Administrativo para o Desafio, colocando notas em todos termos que tiver
dúvidas, com os sinônimos ou breves anotações. Você deve ainda fazer a
brincadeira de colorir com a paráfrase, se for necessário, seguindo o passo
a passo que aprendeu na aula #1 do dia 6 no DESAFIO DE ZERO A 80%
EM 7 DIAS.

Caso tenha dúvidas sobre como realizar o desafio, não se esqueça de


acessar o aplicativo do Aprovação Ágil e assistir à aula indicada acima.
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Material Enxuto – Direito Administrativo

Ato administrativo: conceito, requisitos; atributos; anulação, revogação


e convalidação; discricionariedade e vinculação

Conceito do ato administrativo

O ato administrativo pode ser conceituado como toda manifestação de


vontade da Administração Pública, sob o regime de direito público,
ordenada para a produção de efeitos jurídicos de interesse público.

Na clássica definição de. Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é:

toda manifestação unilateral de vontade da Administração


Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir
e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados
ou a si própria.

Muito embora não haja previsão em lei ou consenso entre os doutrinadores


sobre o conceito de ato administrativo, é importante saber que qualquer
definição abrangerá sempre 3 pressupostos:

1- Manifestação do Estado ou quem lhe esteja representando;

2- Incidência das regras de direito público.

3- Produção de efeitos jurídicos visando ao interesse público.

Requisitos ou elementos de validade e eficácia ato administrativo

Todo ato administrativo para ser válido e eficaz deve obedecer a cinco
requisitos: competência, finalidade, forma, objeto e motivo. Para decorar os
requisitos lembre-se da frase:

Como Ficar Feliz? Ouvindo Música


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ou da outra frase:

Como Ficar Fortão? Óbvio: Musculação!

As iniciais de referidas frases são as mesmas dos requisitos do ato


administrativo:

C ompetência, F inalidade, F orma, O bjeto e M otivo

Atenção! Fique atento que as bancas costumam confundir Objeto, um dos


requisitos do ato administrativo, com Objetivo, pela proximidade entre a
grafia e sonoridade das palavras. Não caia nesta pegadinha!

1- Competência: Para que o ato seja válido é necessário que seja proferido
por alguém autorizado por lei a praticar tal conduta. A competência
administrativa tem como características:

a) Natureza de ordem pública, pois sua atribuição é feita somente por lei.

b) Intransferível pela vontade dos interessados. No entanto, em caso de


avocação ou delegação prevista em lei, a competência para determinado
ato pode ser transferida temporariamente.

c) Irrenunciável, porque a competência deriva do cargo e não da pessoa.

d) Incaducável ou imprescritível, posto que a competência não se extingue


pela falta de uso ou pelo decurso do tempo, somente por determinação
legal.

2- Finalidade: Todo ato administrativo sempre deve visar ao interesse


público. Se o agente praticar algum ato visando a interesse próprio ou
alheio ao interesse público, o ato será nulo por desvio de finalidade, o que,
inclusive, caracteriza o abuso de poder.

3- Forma: É o modo e procedimentos previstos em lei que são necessários


para a exteriorização dos atos administrativos. Em regra, todo ato
administrativo deverá ser por escrito. Somente se admitirá atos não escritos
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em casos de urgência e transitoriedade da manifestação. Ex: O assobio do


guarda de trânsito para desviar os carros de um acidente na rodovia.

4- Objeto: É o conteúdo do ato a fim de criar, modificar ou comprovar


situações jurídicas, as quais sempre deverão ser lícitas e moralmente
aceitas.

5- Motivo: É a situação fática ou o fundamento jurídico que autoriza a


realização do ato administrativo. Ex: Ultrapassar o sinal vermelho é o motivo
de uma multa de trânsito.

Atributos ou características do ato administrativo:

1- Presunção de Legitimidade: Todo ato administrativo presume-se legal e


verdadeiro até que alguém prove o contrário. Há a inversão do ônus da
prova.

2- Autoexecutoriedade: Ao ato administrativo assim que emanado pode


ser executado imediatamente pela Administração, independentemente de
ordem judicial. Exceto as desapropriações e multas.

3- Imperatividade: O ato administrativo proferido em conformidade com a


lei obriga todos aqueles que se encontrarem em seu círculo de incidência.
Não pode o administrado se opor ao cumprimento.

Atenção! Maria Silvia Di Pietro, renomada autora desta disciplina do Direito,


afirma existir um quarto atributo: tipicidade . E algumas bancas costumam
exigir esse conhecimento

A tipicidade trata-se de uma consequência direta do princípio da legalidade.


Maria Silvia Di Pietro define a tipicidade da seguinte forma: “Tipicidade é o
atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras
definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados
resultados”. E podemos destacar que tal característica se trata de uma
garantia para que a Administração não aja de forma arbitrária.
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Para decorar os atributos ou características, com a inclusão da tipicidade,


lembre-se da palavra:

(P A T I)

P resunção de legitimidade
A utoexecutoriedade
T ipicidade
I mperatividade.

Extinção dos atos administrativos

José dos Santos Carvalho Filho ensina que existem 5 formas de extinção
dos atos administrativos:

1- Extinção natural: É aquela que decorre do cumprimento normal dos


efeitos do ato. Exemplo: Autorização para a realização de uma festa em
espaço público. A autorização será extinta assim que a festa acabar.

2- Extinção subjetiva: Ocorre com o desaparecimento do sujeito que se


beneficiou do ato. A palavra "subjetiva" refere-se sempre ao "sujeito" (à
pessoa).

3- Extinção objetiva: O objeto do ato administrativo desaparece. Ex: Um


estabelecimento que está interditado, desmorona. A palavra "objetiva"
refere-se ao "objeto" (à coisa).

4- Caducidade: O ato administrativo perde seus efeitos em virtude de uma


lei ou ato posterior que não mais permite a sua prática.

5- Desfazimento volitivo: Enquanto as outras formas de extinções dos atos


administrativos ocorrem independentemente de manifestação, o
desfazimento volitivo ocorre por força de vontade. O termo "volitivo"
significa "algo que provém da vontade". Pode ser dividido em:

a) Invalidação ou Anulação: É a extinção do ato que é ilegal, operando


efeitos retroativos (ex tunc). Pode ser decretado tanto pelo administrador
como pelo Poder Judiciário.
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b) Revogação: É a extinção que pode ser realizada apenas pela


Administração, de um ato que tenha se tornado inconveniente ou
inoportuno. Seus efeitos permanecem válidos até o momento da
revogação, ou seja, não retroagem (ex nunc).

c) Cassação: Trata-se de uma sanção aplicada àquele que se beneficiava


com determinado ato, mas deixou de cumprir as condições que permitiam
o benefício.

d) Sanatória ou Convalidação: É o aproveitamento de atos administrativos


com vícios sanáveis, com o fim de aproveitá-los no todo ou em parte. O ato
que o convalida tem efeitos ex tunc, ou seja, seus efeitos retroagem até o
momento em que o ato originário foi praticado.

Vinculação e Discricionaridade

a) Atos vinculados: A sua elaboração fica vinculada ao que a lei estabelece.


Caso cumpridos os requisitos legais, o ato deve ser expedido. Não há
margem alguma de liberdade para o administrador no caso de atos
administrativo vinculados.

Exemplo: Licença para prática de determinada atividade, quando


cumpridos os requisitos legais.

b) Atos discricionários: São aqueles praticados conforme a conveniência e


oportunidade do administrador quanto ao objeto e o motivo do ato. Os
outros requisitos: competência, finalidade e forma não comportam
liberdade na escolha, serão sempre vinculados ao que a lei determinar.

Exemplo: Autorização.

É importante ressaltar que atos discricionários não se confundem com atos


arbitrários. Os atos discricionários são praticados dentro dos limites que a
lei estabelece, já os arbitrários são praticados sem qualquer respaldo em
lei.

Atenção! A diferença entre atos vinculados e discricionários costuma cair


com frequência nos concursos.
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Improbidade administrativa (Lei n° 8.429/1992): Disposições gerais,


dos atos de improbidade administrativa e das penas

Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de


improbidade administrativa, de que trata o § 4º do art. 37 da Constituição
Federal; e dá outras providências. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade
administrativa tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício
de suas funções, como forma de assegurar a integridade do patrimônio
público e social, nos termos desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas


tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis
especiais. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado


ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade
do agente. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências


públicas, sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a
responsabilidade por ato de improbidade administrativa. (Incluído pela Lei
nº 14.230, de 2021)

§ 4º Aplicam-se ao sistema da improbidade disciplinado nesta Lei os


princípios constitucionais do direito administrativo sancionador. (Incluído
pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 5º Os atos de improbidade violam a probidade na organização do Estado


e no exercício de suas funções e a integridade do patrimônio público e
social dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como da
administração direta e indireta, no âmbito da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados


contra o patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício
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ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais,


previstos no § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 7º Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos


às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio
de entidade privada para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra no seu patrimônio ou receita atual, limitado o ressarcimento de
prejuízos, nesse caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
cofres públicos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 8º Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de


divergência interpretativa da lei, baseada em jurisprudência, ainda que não
pacificada, mesmo que não venha a ser posteriormente prevalecente nas
decisões dos órgãos de controle ou dos tribunais do Poder
Judiciário. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

Nota: O Ministro Alexandre de Moraes suspendeu a eficácia do dispositivo


acima, em 27/12/2022 (MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE 7.236 DISTRITO FEDERAL). Portanto, referido
§8º não é mais aplicável.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente
político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
Parágrafo único. No que se refere a recursos de origem pública, sujeita-se
às sanções previstas nesta Lei o particular, pessoa física ou jurídica, que
celebra com a administração pública convênio, contrato de repasse,
contrato de gestão, termo de parceria, termo de cooperação ou ajuste
administrativo equivalente. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que,
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a
prática do ato de improbidade. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa


jurídica de direito privado não respondem pelo ato de improbidade que
venha a ser imputado à pessoa jurídica, salvo se, comprovadamente,
houver participação e benefícios diretos, caso em que responderão nos
limites da sua participação. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de


improbidade administrativa seja também sancionado como ato lesivo à
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administração pública de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de


2013. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

Art. 4° (Revogado pela Lei nº 14.230, de 2021)

Art. 5° (Revogado pela Lei nº 14.230, de 2021)


Art. 6° (Revogado pela Lei nº 14.230, de 2021)
Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que
conhecer dos fatos representará ao Ministério Público competente, para as
providências necessárias. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

Parágrafo único: (Revogado pela Lei nº 14.230, de 2021)


Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que
se enriquecer ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo
até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido. (Redação dada
pela Lei nº 14.230, de 2021)

Art. 8º-A A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei


aplica-se também na hipótese de alteração contratual, de transformação,
de incorporação, de fusão ou de cisão societária. (Incluído pela Lei nº 14.230,
de 2021)

Parágrafo único. Nas hipóteses de fusão e de incorporação, a


responsabilidade da sucessora será restrita à obrigação de reparação
integral do dano causado, até o limite do patrimônio transferido, não lhe
sendo aplicáveis as demais sanções previstas nesta Lei decorrentes de
atos e de fatos ocorridos antes da data da fusão ou da incorporação, exceto
no caso de simulação ou de evidente intuito de fraude, devidamente
comprovados. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

CAPÍTULO II
Dos Atos de Improbidade Administrativa
Seção I
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento
Ilícito

Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em


enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de
mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas
no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
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I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou


qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de
comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse,
direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou
omissão decorrente das atribuições do agente público;
II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a
aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação
de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor
de mercado;
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a
alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de
serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, qualquer bem móvel, de
propriedade ou à disposição de qualquer das entidades referidas no art. 1º
desta Lei, bem como o trabalho de servidores, de empregados ou de
terceiros contratados por essas entidades; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)

V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta,


para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de
narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade
ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;
VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta,
para fazer declaração falsa sobre qualquer dado técnico que envolva obras
públicas ou qualquer outro serviço ou sobre quantidade, peso, medida,
qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer
das entidades referidas no art. 1º desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de
2021)

VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, de cargo, de


emprego ou de função pública, e em razão deles, bens de qualquer
natureza, decorrentes dos atos descritos no caput deste artigo, cujo valor
seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente
público, assegurada a demonstração pelo agente da licitude da origem
dessa evolução; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou


assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse
suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente
das atribuições do agente público, durante a atividade;
APROVAÇÃO ÁGIL – DESAFIO DE ZERO A 80% EM 7 DIAS 13

IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou


aplicação de verba pública de qualquer natureza;
X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou
indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que
esteja obrigado;
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas
ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas
no art. 1° desta lei;
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes
do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.
Seção II - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo
ao Erário
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao
erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e
comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação,
malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades
referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230,
de 2021)

I - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a indevida incorporação


ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, de rendas,
de verbas ou de valores integrantes do acervo patrimonial das entidades
referidas no art. 1º desta Lei; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize


bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das
entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado,
ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou
valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º
desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares
aplicáveis à espécie;
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante
do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou
ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de
mercado;
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V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço


por preço superior ao de mercado;
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e
regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para
celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los
indevidamente, acarretando perda patrimonial efetiva; (Redação dada pela Lei
nº 14.230, de 2021)

IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou


regulamento;
X - agir ilicitamente na arrecadação de tributo ou de renda, bem como no
que diz respeito à conservação do patrimônio público; (Redação dada pela
Lei nº 14.230, de 2021)

XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes


ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça
ilicitamente;
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos,
máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade
ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei,
bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades.
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a
prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar
as formalidades previstas na lei; (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e


prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na
lei. (Incluído pela Lei nº 11.107, de 2005)

XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao


patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas
ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidades
privadas mediante celebração de parcerias, sem a observância das
APROVAÇÃO ÁGIL – DESAFIO DE ZERO A 80% EM 7 DIAS 15

formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (Incluído


pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)

XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize
bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração
pública a entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à
espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)

XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas


sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à
espécie; (Incluído pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)

XIX - agir para a configuração de ilícito na celebração, na fiscalização e na


análise das prestações de contas de parcerias firmadas pela administração
pública com entidades privadas; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com


entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou
influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular. (Incluído pela Lei nº
13.019, de 2014, com a redação dada pela Lei nº 13.204, de 2015)

XXI - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

XXII - conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário


contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de
31 de julho de 2003. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 1º Nos casos em que a inobservância de formalidades legais ou


regulamentares não implicar perda patrimonial efetiva, não ocorrerá
imposição de ressarcimento, vedado o enriquecimento sem causa das
entidades referidas no art. 1º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 2º A mera perda patrimonial decorrente da atividade econômica não


acarretará improbidade administrativa, salvo se comprovado ato doloso
praticado com essa finalidade. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)
Seção II-A
Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou
Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário
Art. 10-A. (Revogado pela Lei nº 14.230, de 2021)

Seção III - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra


os Princípios da Administração Pública
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Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os


princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os
deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada
por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das


atribuições e que deva permanecer em segredo, propiciando
beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a
segurança da sociedade e do Estado; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

IV - negar publicidade aos atos oficiais, exceto em razão de sua


imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado ou de
outras hipóteses instituídas em lei; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso


público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à
obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de
terceiros; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, desde que


disponha das condições para isso, com vistas a ocultar
irregularidades; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da


respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz
de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação
de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades
privadas. (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014) (Vigência)

IX - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

XI - nomear cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou


por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia
ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e
indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações
recíprocas; (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)
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XII - praticar, no âmbito da administração pública e com recursos do erário,


ato de publicidade que contrarie o disposto no § 1º do art. 37 da Constituição Federal,
de forma a promover inequívoco enaltecimento do agente público e
personalização de atos, de programas, de obras, de serviços ou de
campanhas dos órgãos públicos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 1º Nos termos da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção,


promulgada pelo Decreto nº 5.687, de 31 de janeiro de 2006, somente haverá
improbidade administrativa, na aplicação deste artigo, quando for
comprovado na conduta funcional do agente público o fim de obter
proveito ou benefício indevido para si ou para outra pessoa ou
entidade. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 2º Aplica-se o disposto no § 1º deste artigo a quaisquer atos de


improbidade administrativa tipificados nesta Lei e em leis especiais e a
quaisquer outros tipos especiais de improbidade administrativa instituídos
por lei. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)
§ 3º O enquadramento de conduta funcional na categoria de que trata este
artigo pressupõe a demonstração objetiva da prática de ilegalidade no
exercício da função pública, com a indicação das normas constitucionais,
legais ou infralegais violadas. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 4º Os atos de improbidade de que trata este artigo exigem lesividade


relevante ao bem jurídico tutelado para serem passíveis de sancionamento
e independem do reconhecimento da produção de danos ao erário e de
enriquecimento ilícito dos agentes públicos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de
2021)

§ 5º Não se configurará improbidade a mera nomeação ou indicação


política por parte dos detentores de mandatos eletivos, sendo necessária a
aferição de dolo com finalidade ilícita por parte do agente. (Incluído pela Lei
nº 14.230, de 2021)

CAPÍTULO III
Das Penas
Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial,
se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e
administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo
ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser
aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do
fato: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos


ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos
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políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao


valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder
público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta
ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos; (Redação
dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos


ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de
multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o
poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da
qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze)
anos; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte
e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição
de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4
(quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

IV - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 1º A sanção de perda da função pública, nas hipóteses dos incisos I e II


do caput deste artigo, atinge apenas o vínculo de mesma qualidade e
natureza que o agente público ou político detinha com o poder público na
época do cometimento da infração, podendo o magistrado, na hipótese do
inciso I do caput deste artigo, e em caráter excepcional, estendê-la aos
demais vínculos, consideradas as circunstâncias do caso e a gravidade da
infração. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

Nota: O Ministro Alexandre de Moraes suspendeu a eficácia do dispositivo


acima, em 27/12/2022 (MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE 7.236 DISTRITO FEDERAL). Portanto, referido
§1º não é mais aplicável.
§ 2º A multa pode ser aumentada até o dobro, se o juiz considerar que, em
virtude da situação econômica do réu, o valor calculado na forma dos
incisos I, II e III do caput deste artigo é ineficaz para reprovação e
prevenção do ato de improbidade. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)
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§ 3º Na responsabilização da pessoa jurídica, deverão ser considerados os


efeitos econômicos e sociais das sanções, de modo a viabilizar a
manutenção de suas atividades. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 4º Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente


justificados, a sanção de proibição de contratação com o poder público
pode extrapolar o ente público lesado pelo ato de improbidade,
observados os impactos econômicos e sociais das sanções, de forma a
preservar a função social da pessoa jurídica, conforme disposto no § 3º
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 5º No caso de atos de menor ofensa aos bens jurídicos tutelados por esta
Lei, a sanção limitar-se-á à aplicação de multa, sem prejuízo do
ressarcimento do dano e da perda dos valores obtidos, quando for o caso,
nos termos do caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 6º Se ocorrer lesão ao patrimônio público, a reparação do dano a que se


refere esta Lei deverá deduzir o ressarcimento ocorrido nas instâncias
criminal, civil e administrativa que tiver por objeto os mesmos
fatos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 7º As sanções aplicadas a pessoas jurídicas com base nesta Lei e na Lei nº


12.846, de 1º de agosto de 2013, deverão observar o princípio constitucional do non
bis in idem. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 8º A sanção de proibição de contratação com o poder público deverá


constar do Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS)
de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, observadas as limitações
territoriais contidas em decisão judicial, conforme disposto no § 4º deste
artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 9º As sanções previstas neste artigo somente poderão ser executadas


após o trânsito em julgado da sentença condenatória. (Incluído pela Lei nº
14.230, de 2021)

§ 10. Para efeitos de contagem do prazo da sanção de suspensão dos


direitos políticos, computar-se-á retroativamente o intervalo de tempo entre
a decisão colegiada e o trânsito em julgado da sentença
condenatória. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)

Nota: O Ministro Alexandre de Moraes suspendeu a eficácia do dispositivo


acima, em 27/12/2022 (MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE 7.236 DISTRITO FEDERAL). Portanto, referido
§10 não é mais aplicável.
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CAPÍTULO IV
Da Declaração de Bens
Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à
apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer
natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal
competente. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será


atualizada anualmente e na data em que o agente público deixar o exercício
do mandato, do cargo, do emprego ou da função. (Redação dada pela Lei nº
14.230, de 2021)

§ 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras


sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração
dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado
ou que prestar declaração falsa. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

§ 4º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)


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© 2023, Gustavo Nogueira de Sá - Materiais de Estudos Enxutos e


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