Observacao
Observacao
Observacao
Observação directa
Licenciatura em Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratório
Universidade Rovuma
Extensão de cabo Delgado
2022
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Observação directa
Licenciatura em Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratório
Universidade Rovuma
2022
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Índice
Introdução........................................................................................................................................3
1. Método observacional..............................................................................................................4
1.1.1. Observação........................................................................................................................4
Vantagens:.......................................................................................................................................5
Limitações:......................................................................................................................................5
1.1.2. Entrevista..........................................................................................................................6
1.1.2.1. Objectivos......................................................................................................................6
2.1. Questionário..........................................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................15
Bibliografia....................................................................................................................................16
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Introdução
Pela observação o ser humano adquire grande quantidade de conhecimentos. Valendo-se dos
sentidos, recebe e interpreta as informações do mundo exterior. A observação constitui, sem
dúvida, importante fonte de conhecimento. A observação é uma técnica de colecta de dados para
conseguir informações e utilize os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos que se
desejam estudar.
Objectivos
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Quanto a metodologia usada na elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consiste na recolha, crítica e interpretação dos
dados Cuja as referências estão citadas dentro do trabalho e na referência bibliográfica final.
1. Método observacional
O método observacional é um dos mais utilizados nas ciências sociais e apresenta alguns
aspectos interessantes. “Por um lado, pode ser considerado como o mais primitivo e,
consequentemente, o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais
modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão nas ciências sociais.” (GIL,
2008, p. 16).
Podemos ressaltar, ainda, que existem investigações em ciências sociais que se utilizam
exclusivamente do método observacional. Outras o utilizam em conjunto com outros métodos. E
podemos afirmar que qualquer investigação em ciências sociais deve se valer, em mais de um
momento, de procedimentos observacionais.
Directa – o próprio investigador colecta os dados, sem intervenção dos observados. É elaborado
um guia que orienta o que observar.
1.1.1. Observação
A observação é uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utilize os sentidos
na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas
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também em examinar fatos ou fenómenos que se desejam estudar. (Marconi e Lakatos, 2003, p.
190).
Do ponto de vista científico, a observação oferece uma série de vantagens e limitações, como as
outras técnicas de pesquisa, havendo, por isso, necessidade de se aplicar mais de uma técnica ao
mesmo tempo. (Marconi e Lakatos, 2003, p. 191):
Vantagens:
a) Possibilita meios directos e satisfatórios para estudar uma ampla variedade de fenómenos.
b) Exige menos do observador do que as outras técnicas.
c) Permite a colecta de dados sobre um conjunto de atitudes comportamentais típicas.
d) Depende menos da introspecção ou da reflexão.
e) Permite a evidência de dados não constantes do roteiro de entrevistas ou de questionários.
Limitações:
1.1.2. Entrevista
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a
respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um
procedimento utilizado na investigação social, para a colecta de dados ou para ajudar no
diagnóstico ou no tratamento de um problema social.
Trata-se, pois, de uma conversação efectuada face a face, de maneira metódica; proporciona ao
entrevistado, verbalmente, a informação necessária.
A entrevista é importante instrumento de trabalho nos vários campos das ciências sociais ou de
outros sectores de actividades, como da Sociologia, da Antropologia, da Psicologia Social, da
Política, do Serviço Social, do Jornalismo, das Relações Públicas, da Pesquisa de Mercado e
outras.
1.1.2.1. Objectivos
O pesquisador não é livre para adaptar suas perguntas a determinada situação, de alterar a ordem
dos tópicos ou de fazer outras perguntas.
Vantagens:
Limitações:
2.1. Questionário
Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa,
sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor,
no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável. Em média,
os questionários expedidos pelo pesquisador alcançam 25% de devolução.
Selltiz (1965 :281) aponta alguns factores que exercem influência no retomo dos questionários:
"O patrocinador, a forma atraente, a extensão, o tipo de carta que o acompanha, solicitando
colaboração; as facilidades para seu preenchimento e sua devolução pelo correio; motivos
apresentados para a resposta e tipo de classe de pessoas a quem é enviado o questionário."
De acordo com Marconi & Lakatos (2003, p. 202), como toda técnica de colecta de dados, o
questionário também apresenta uma série de vantagens e desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
O pesquisador deve conhecer bem o assunto para poder dividi-lo, organizando uma lista de 10 a
12 temas, e, de cada um deles, extrair duas ou três perguntas. O processo de elaboração é longo e
complexo: exige cuidado na selecção das questões, levando em consideração a sua importância,
isto é, se oferece condições para a obtenção de informações válidas. Os temas escolhidos devem
estar de acordo com os objectivos geral e específico.
O questionário deve ser limitado em extensão e em finalidade. Se for muito longo, causa fadiga e
desinteresse; se curto demais, corre o risco de não oferecer suficientes informações. Deve conter
de 20 a 30 perguntas e demorar cerca de 30 minutos para ser respondido. É claro que este
número não é fixo: varia de acordo com o tipo de pesquisa e dos informantes.
Identificadas as questões, estas devem ser codificadas, a fIm de facilitar, mais tarde, a tabulação.
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Deve estar acompanhado por instruções definidas e notas explicativas, para que o informante
tome ciência do que se deseja dele. O aspecto material e a estética também devem ser
observados: tamanho, facilidade de manipulação, espaço suficiente para as respostas, a
disposição dos itens, de forma a facilitar a computação dos dados.
Quanto à forma, as perguntas, em geral, são classificadas em três categorias: abertas, fechadas e
de múltipla escolha.
a) Perguntas abertas. Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao
informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões. Possibilita
investigações mais profundas e precisas; entretanto, apresenta alguns inconvenientes:
dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la, o processo de tabulação,
o tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa, cansativa e
demorada.
b) Perguntas fechadas ou dicotómicas. Também denominadas limitadas ou de alternativas
fixas, são aquelas que o informante escolhe sua resposta entre duas opções: sim e não.
Este tipo de pergunta, embora restrinja a liberdade das respostas, facilita o trabalho do
pesquisador e também a tabulação: as respostas são mais objectivas. Há duas formas de fazer
perguntas dicotómicas: a primeira seria indicar uma das alternativas, ficando implícita a outra; a
segunda, apresentar as duas alternativas para escolha. A maior eficiência desta segunda forma
está directamente relacionada a dois aspectos: em primeiro lugar, não induzir a resposta e, em
segundo, ao fato de uma pergunta enunciada de forma negativa receber, geralmente, uma
percentagem menor de respostas do que a de forma positiva (Boyde e Westfall, 1978:296-7).
c) Perguntas de múltipla escolha. São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de
possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto.
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Normalmente, perguntas relativas a aspectos íntimos ou a vícios (consumo de drogas etc.) são
consideradas indiscretas, da mesma forma que aquelas que abordam aspectos relacionados a
preconceitos. Para contornar essa dificuldade, pode-se fazer a pergunta de forma indirecta,
dando-se ao entrevistado uma série de opções, que, até certo ponto, podem medir o seu grau de
preconceito.
Conclusão
Bibliografia
GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.
GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Sousa. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 1993.
OLIVEIRA, Sílvio Luís. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira, 1997.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1989.