Plano PGRS
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2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 LEGISLAÇÕES
Dispõe sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes
relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo os
perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos
econômicos aplicáveis.
3.2.1 CLASSIFICAÇÃO
I - Quanto à origem:
RSU COLETADO
RSU GERADO (t/dia)
(Kg/hab./dia) (t/dia)
2011 2012 2011 2012 2011 2012
1,303 1,303 20.305 20.450 20.913 21.041
Fonte: Pesquisa ABRELPE e IBGE.
COR RESÍDUO
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviços de
saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
4. METODOLOGIA
A forma de trabalho foi dividida em duas partes, a primeira parte de entrevista com os
funcionários e a observação do local e a segunda parte de separação e análise da
composição gravimétrica dos resíduos sólidos gerados pelo estabelecimento.
Foram realizadas entrevistas com os funcionários, com objetivo de conhecer a forma
com que os mesmos realizavam o manejo dos resíduos sólidos (úmidos e secos) do
restaurante. A observação foi utilizada para conhecer o ambiente e a disposição das
lixeiras, assim como identificar os locais de geração de resíduos.
A quantidade total dos resíduos gerados pelo estabelecimento foi caracterizada por um
período de cinco dias (Quadro 3).
Quadro 3 Cronograma da caracterização dos resíduos
Os resíduos foram coletados e levados para uma área a céu aberto (Figura 3),
localizada aos fundos do restaurante. Foram identificados, separados e pesados
(Figura 4). Após, foi realizada a catalogação dos dados e realizada a composição
gravimétrica dos resíduos.
Figura 3 Resíduos coletados.
Os materiais utilizados para a caracterização foram: uma balança digital G-Tech® Glass
4 com capacidade para 180 kg, uma balança digital exata Plenna® com capacidade
para 5 Kg, ambos os materiais para pesagem dos resíduos; sacos plásticos de 40 Kg,
para separação dos resíduos; câmera fotográfica SONY© Cyber-shot modelo DSC
W310, para registro da caracterização; materiais de higienização (álcool 70° e panos de
limpeza) e Equipamentos de Proteç
5. ANÁLISE DE DADOS
O restaurante inicia suas ativadades às 08h00min, com uma equipe composta por 10
funcionários, sendo 7 auxiliares de cozinha, 1 cozinheira e os 2 proprietários que
revezam o trabalho no caixa e montam o cardápio da semana. Durante a primeira etapa
do trabalho, a entrevista, foi apontado por um dos proprietários que os dias de maior
movimento são terça, quinta e sexta-feira. Foi relatado também, que todos possuem o
conhecimento sobre coleta seletiva, porém essa prática aplica-se apenas para as latas
de refrigerante e óleo de cozinha, ambos são separados e destinados corretamente. As
latas de refrigerante são recolhidas por uma das funcionárias para vender a
associações e o óleo utilizado no preparo dos alimentos é armazenado em um tonel
(Figura 5) e é recolhido por uma empresa terceirizada que reaproveita o resíduo.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
CATEGORIA RESÍDUO
Diversos Pratos
Gráfico 1 Quantidade de resíduos gerados durante cindo dias, expressos em quilogramas (Kg).
A composição gravimétrica total dos resíduos caracterizados neste trabalho, pode ser
visualizada no gráfico 2. No qual é apresentado o percentual de cada um dos
componentes presentes nos resíduos do restaurante.
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS
ALCANTARA, A. J. O. Composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos e
caracterização química do solo da área de disposição final do município de
Cáceres-MT. Cáceres, 2010. 89 p.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10007: Amostragem de resíduos:
procedimentos. Rio de Janeiro, 2004.
Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.
ABRELPE: Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2012. Edição Especial de 10
anos. São Paulo, 2013. 116p.
BRASIL. Lei Federal nº 12.305 de 2 de agosto de 2010. Dispõe sobre a Política
Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá
outras providências. BRASIL. Lei Estadual nº 4191, de 30 de setembro de 2003. Dispõe
sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
CASTILHOS JUNIOR, A. B. de et al. Resíduos sólidos urbanos: aterro sustentável
para municípios de pequeno porte. Rio de Janeiro: ABES/RiMa, 2003. 294p.
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Gerenciamento de Resíduos: Guia de procedimento passo a passo. Rio de Janeiro:
GMA, 2006. 2ª Edição ISBM.
Fundação Nacional de Saúde. FUNASA: Manual de Orientações Técnicas para Elaboração
de Propostas para o Programa de Resíduos Sólidos. Brasília, 2013.
GALBIATI, A.F. O gerenciamento integrado de resíduos sólidos e a reciclagem.
Minas Gerais, 2005. Disponível em: <http://www.redeaguape.org.br/desc_artigo. php?
cod=92.html>. Acesso em: 08 out. de 2013.
GOMES, L.P. Estudo da caracterização física e da biodegradabilidade dos
resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários. Dissertação (Mestrado em Hidráulica e
Saneamento). Universidade de São Paulo. São Carlos. São Paulo. 1989. 125p.
IACOMO, M. A. Usinas de triagem e compostagem financiadas pela funasa no
estado do rio de janeiro uma análise crítica. - Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Rio de Janeiro, 2007. 106p.
Instituto Brasileiro de Administração Municipal. IBAM: Manual de gerenciamento
integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro, 2001.
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Básico. Rio de Janeiro, 2012.
PEREIRA NETO, J. T. Gerenciamento do lixo urbano: aspectos técnicos e
operacionais. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, 2007. 129 p.
PERUNCHIN, B. et al. Gestão de resíduos sólidos em restaurante escola.
Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2013. 11 p.
PORTELLA, R. B. et al. Composição gravimétrica dos resíduos sólidos
domiciliares e comerciais do centro da cidade de barreiras. Bahia, 2013. 20 p.
RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece o código de cores
para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Publicada no DOU no 117-E, de 19 de junho de 2001, Seção 1, página 80.