Projeto de Equações Diferenciais
Projeto de Equações Diferenciais
Projeto de Equações Diferenciais
MACKENZIE
EE - ESCOLA DE ENGENHARIA
Primeiro exemplo:
Suponha que um estudante infectado com um vírus da gripe retorne a uma faculdade isolada no
campus onde se encontram 1000 estudantes. Presumindo que a taxa na qual o vírus se espalha é
proporcional não somente à quantidade x de alunos infectados, mas também à quantidade de
alunos não infectados, determine o número de alunos infectados após 6 dias se ainda é observado
que depois de 4 dias x(4) = 50.
Solução: Supondo que ninguém saia do campus enquanto durar a epidemia, devemos resolver o
problema de valor inicial
1000 / 1+999e^-4000k
= 1000 / 1+999e^-0,9906t
Segundo exemplo:
Solução:
Em primeiro lugar, resolvemos a equação diferencial de Crescimento e Decaimento
dx/dt = kx, x(to) = xo
Iremos substituir o símbolo x por P. Tomando to =0, a condição inicial é P(0) = Po. Usamos então a
observação empírica de que P(1) = 3/2Po para determinar a constante de proporcionalidade k.
Observe que a equação diferencial dP/dt = kP é ao mesmo tempo separável e linear.
Colocando-a na forma padrão de uma ED linear de primeira ordem:
dP/dt - kP = 0
Podemos ver por inspeção que o fator integrante é e^-kt. Multiplicando ambos os lados da equação
por esse termo e integrando, obtemos:
d[e^-kt • P] / dt = 0 e e^-kt • P = c
Portanto P(t) = ce^kt. Em t = 0, segue que Po = ce^0 = c. Assim sendo, P(t) = Po • e^kt. Em t = 1
temos 3/2Po = Po • e^k ou e^k = 3/2. Da última equação, obtemos k = ln(3/2) = 0,4055 e, portanto,
P(t) = Po • e^0,4055t. Para encontrar o instante no qual o número de bactérias triplicou, resolvemos
3Po = Po • e^0,4055t para t. Segue que 0,4055t = ln(3) ou:
Terceiro exemplo:
Uma corrente uniforme com 10 pés está descuidadamente enrolada no chão. Uma extremidade da
corrente é puxada verticalmente para cima por uma força constante de 5 Ib. A corrente pesa 1 Ib/pé.
Determine a altura x(t) da extremidade acima do solo no instante t.
Solução: Vamos supor que x = (t) seja a altura da extremidade da corrente no ar, no instante t, v =
dx / dt e o sentido positivo seja para cima. Para a parte da corrente no ar, no instante t, temos as
seguintes quantidades variáveis:
F = d(mt) / dt
Temos:
d/dt (xv/32) = 5 - x ou x(dv/dt) + v(dx/dt) = 160 - 32x Como
Para resolvermos essa última equação, iremos volta para a penúltima desenvolvida, onde, usaremos v
= x’ junto com a Regra da Cadeia. Como dv/dt = dv/dx • dx/dt = v • dv/dx, a segunda equação da
penúltima, pode ser reescrita da seguinte forma:
Reescrevendo na forma diferencial M(x, v)dx + N(x, v)dv = 0, observamos que, embora a equação:
Como supusemos inicialmente que a corrente toda estava inicialmente no chão, temos que x(0) = 0.
Aplicando esta última condição, obtemos que c1 = 0. Resolvendo a equação algébrica ½ • x^2 • v^2
+ 32/3 • x^3 - 80x^2 = 0, obtemos uma outra equação diferencial de primeira ordem para:
Desta vez, a condição inicial x(0) = 0 implica c2 = -3 • raiz(10)/8. Finalmente, elevando ao quadrado
ambos os lados e resolvendo, obtemos o resultado desejado:
Quarto exemplo:
Suponha que uma massa pesando 10 lb (cerca de 4,5 kg) estique uma mola de 2 in (cerca de
5 cm). Se a massa for deslocada 2 in a mais e depois colocada em movimento com uma
velocidade inicial apontando para cima de 1ft/s (cerca de 30 cm/s), determine a posição da
massa em qualquer instante posterior. Determine, também, o período, a amplitude e a fase
do movimento.
Quinto exemplo:
Sexto exemplo:
Um circuito RCL ligado em série tem R = 10 ohms, C = 10^-2 farad, L = 1/2 henry, e uma
tensão aplicada E = 12 volts. Admitindo que não haja corrente inicial nem carga inicial em t =
0 quando a tensão é aplicada pela primeira vez, determine a corrente subsequente no
sistema.