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Produto 7

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Revisão do Plano de Saneamento Básico

Prefeitura de Juiz de Fora

PRODUTO 7: ATUALIZAÇÃO DOS


MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A
AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA.

DEZEMBRO / 2022
maria
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

PREFEITURA DE JUIZ DE FORA Fábio Fonseca Oliveira


Secretaria do Governo (SG)
Margarida Salomão
Prefeita Lucas Silva Campos
Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO - SEPUR Cássio Guerra


Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Lívia Delgado Rodrigues
Secretária SEPUR Giselle Belcavello
Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Sarah C. Ribeiro Antunes
Gerente do Departamento de Saneamento e Meio Ambiente Alaeste Veiga Dofini
Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas (SESMAUR)
Amanda Teixeira de Rezende
Supervisora de Saneamento Lívia Passarella Almeida
Secretaria de Saúde (SS)
SECRETARIA DE OBRAS - SO
Maria Aparecida Franco de Assis
Secretaria de Saúde (SS)
Lincoln Santos Lima
Secretário SO
Eduardo Oliveira Santos
Secretaria de Assistência Social (SAS)
COMPANHIA DE SANEAMENTO MUNICIPAL - CESAMA
Cláudio Raul da Silva Santos
Júlio César Teixeira Secretaria de Assistência Social (SAS)
Presidente
Rafael Fabião Setti
Secretaria de Obras (SO)
DEPARTAMENTO DE LIMPEZA URBANA - DEMLURB
Luís Eduardo do Amaral Faria
Ana Luísa Afonso Guimarães Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Diretora Geral
Fabiano César Tosetti Leal
Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
GRUPO TÉCNICO EXECUTIVO
Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva
Leonardo Leon Leite Moreira Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Mário de Araújo Porto Filho
Sarah Christina Ribeiro Antunes Companhia de Saneamento Municipal (CESAMA)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Telma Souza Chaves
Amanda Teixeira de Rezende Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Victória Abrahão Fonseca e Silva
João Gama de Araújo Velez Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DEMLURB)
Secretaria de Planejamento Urbano (SEPUR)
Mirene Augusta de Andrade Moraes
Cidinha Louzada Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais (ARISB-MG)
Secretaria da Secretaria do Governo (SG)
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GESTÃO E FISCALIZAÇÃO

Sarah C. Ribeiro Antunes


Gestora

Leonardo Leon Leite Moreira


Fiscal

Amanda Teixeira de Rezende


Fiscal Suplente

CONSULTORIA
Ampla Assessoria e Planejamento Ltda.

Paulo Inácio Vila Filho


Engenheiro Sanitarista e Ambiental

Vinicius Augusto Belatto


Engenheiro Civil, Sanitarista e Ambiental

Camila Ely Januário Silva


Engenheira Sanitarista e Ambiental

Cristiane Tarouco Folzke


Engenheira Sanitarista e Ambiental. Msc Eng. Ambiental

Nadine Lory Bortolotto


Engenheira Sanitarista e Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho.

Salomé Garcia Bernardes


Geógrafa

Paulo César Mência


Advogado

Oliva Rech Silva


Assistente Social

Rosangela Maria Silva


Licenciada em Letras

Joseane Maria Koerich


Bacharel em Ciências Econômicas

Fabiana Teresinha da Silva


Assistente Administrativa e Financeira
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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 1
INTRODUDUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................ 2
A. MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA
EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PLANO ....................... 3
CONCEITOS .................................................................................................. 3

CONFIABILIDADE E EXATIDÃO DOS DADOS ............................................ 4

INDICADORES .............................................................................................. 4

1.3.1 Indicadores Selecionados para Avaliação das Metas do PSB-JF ........... 6

1.3.2 Indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento –


SNIS ............................................................................................................... 11

B. RELAÇÃO ENTRE OS OBJETIVOS E METAS DO PSB-JF COM OS


OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - ODS ............................. 22
COMPATIBILIZAÇÃO DAS METAS DO PSB COM OS OBJETIVOS DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .................................................................... 26

C. MECANISMOS DE DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES E CONTROLE SOCIAL ...... 32


D. MINUTA DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO
DAS ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS ........................................................................ 34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 42
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LISTA DE SIGLAS

APP – Área de Preservação Permanente


ARISB-MG – Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento Básico de Minas Gerais
CESAMA – Companhia de Saneamento Municipal
COMSAB – Conselho Municipal de Saneamento Básico
DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio
DEMLURB – Departamento Municipal de Limpeza Urbana
ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
PMGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PLANASA - Plano Nacional de Saneamento
PSB-JF – Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora
ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
ONU - Organização das Nações Unidas
SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
KPI - Key Performance Indicators
SISURB - Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento Territorial
SES – Sistema de Esgotamento Sanitário
SO – Secretária de Obras
SESMAUR – Secretaria de Sustentabilidade em Meio Ambiente e Atividades Urbanas
SSPDC – Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil
SUDS – Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável
Revisão do Plano de Saneamento Básico
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APRESENTAÇÃO

O presente documento refere-se ao Produto 7: Atualização dos Mecanismos e Procedimentos


para a Avaliação Sistemática, correspondente à Fase VII da revisão do Plano de Saneamento
de Juiz de Fora, a ser elaborado pela empresa AMPLA Consultoria e Planejamento,
vencedora do certame licitatório, conforme Contrato de Prestação de Serviço no 01.2022.005
firmado entre a empresa e o município.

A partir do exposto, este relatório estrutura-se em cinco (5) capítulos principais, em acordo
com escopo apontado pelo Plano de Trabalho da presente revisão do PSB-JF, são eles:

• Introdução e Contextualização;
• Mecanismos e Procedimentos para Avaliação da Sistemática da Eficiência, Eficácia e
Efetividade das Ações do Plano;
• Relação entre os Objetivos e Metas do PSB-JF com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável – ODS;
• Mecanismos de Divulgação das Ações e Controle Social;
• Minuta de Regulamento dos Serviços de Drenagem Urbana.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
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INTRODUDUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO Neste contexto, serão apresentadas as ferramentas e mecanismos para divulgação das
ações do PSB-JF à população. Além disso, para que haja a correta fiscalização das ações a
Neste Produto 7 será apresentada a proposição da minuta da legislação e regulação básica serem executadas, isto é, a averiguação das reais condições de operação dos sistemas,
referente ao serviço de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. A regulação, que serão definidos indicadores de qualidade dos serviços a serem executados por parte dos
estabelece parâmetros, regras e políticas tarifárias para o atendimento das metas e ações prestadores e também do ente regulatório.
definidas pelo PSB-JF, é definida pelo Decreto Federal n° 7.217, de 21 de junho de 2010, que
regulamenta a Lei Federal n° 11.445, de 05 de janeiro de 2007, legislação atualizada pela Lei Os indicadores de desempenho no setor de saneamento básico são medidas quantitativas
Federal nº 14.026, de 15 de julho de 2020. de um aspecto particular do desempenho da entidade operadora e/ou do seu nível de serviço.
É um instrumento de apoio ao monitoramento da eficiência, eficácia e efetividade das ações
Também será apresentada neste Produto a revisão dos mecanismos de divulgação das dos planos de saneamento básico.
ações e de controle social para o PSB-JF. O controle social é tido como um dos princípios
fundamentais da prestação dos serviços de saneamento básico, conforme estabelece o Assim, serão apresentados ainda os indicadores selecionados para avaliação das metas do
Decreto Federal n° 7.217/2010 e o Art. 2 da Lei Federal n° 14.026/2020. PSB-JF e os indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS
para os serviços de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana.
De acordo com a Lei Federal supracitada, que define o Novo Marco do Saneamento Básico
no Brasil, o controle social é definido pelo conjunto de mecanismos e procedimentos que
garantem à sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos
de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados com os serviços
públicos de saneamento básico.

A participação da população é fundamental para que os anseios da comunidade sejam


contemplados, para fortalecer o exercício da cidadania, além de permitir que a população
possa também fiscalizar e cobrar das autoridades, em casos de deficiência na prestação dos
serviços.

Conforme abordado no PSB- JF (2014), esses instrumentos podem ocorrer não somente por
meio dos canais de ouvidoria, que funcionariam como um “elo de ligação” entre o prestador
de serviços e os habitantes, buscando a referida qualidade almejada, mas também através
dos entes regulatórios. A fiscalização, sob a forma regulatória, confere maior entendimento à
população sobre qualidade dos serviços prestados.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

A. MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA A relação a seguir não é exaustiva, mas apresenta as qualidades mais importantes que os
EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE DAS AÇÕES DO PLANO indicadores devem apresentar:

• Validade: grau segundo o qual o indicador reflete o fenômeno que está sendo medido.
CONCEITOS O ID deve ser a expressão dos produtos essenciais de um processo. O enfoque deve
ser nos produtos e nos resultados. Assim, o ID deve medir aquilo que é produzido, seja
Indicadores de desempenho são medidas de eficiência e eficácia referentes a aspectos produto intermediário ou final, além dos resultados.
específicos de uma atividade desenvolvida ou do comportamento de um sistema. • Comparabilidade: propriedade de possibilitar comparações ao longo do tempo e entre
diferentes objetos de avaliação.
Os indicadores de desempenho são também conhecidos como KPI (Key Performance • Estabilidade: as variáveis componentes do indicador devem ter estabilidade
Indicators) e são parâmetros que irão auxiliar na identificação do desenvolvimento do conceitual, sua forma de cálculo não deve variar no tempo, bem como devem ser
saneamento básico municipal, frente ao planejamento estratégico estabelecido no PSB-JF. estáveis os procedimentos de coleta de dados para sua apuração. Essas são
condições necessárias ao emprego de indicadores para avaliar o desempenho ao
Com a finalidade de atingir objetivos na gestão operacional, as entidades operadoras longo do tempo.
municipais dos sistemas deverão procurar elevados padrões de eficiência e de eficácia, • Homogeneidade: na construção de indicadores devem ser consideradas apenas
entendendo-se estes conceitos como: variáveis homogêneas.
• Praticidade: garantia de que o indicador realmente é útil para o monitoramento e a
• Eficiência mede até que ponto os recursos disponíveis são utilizados de modo tomada de decisões. Para tanto, deve ser testado, modificado ou excluído quando não
otimizado para a produção do serviço. atender a essa condição.
• Eficácia mede até que ponto os objetivos de gestão definidos, específica e • Independência: o indicador deve medir os resultados atribuíveis às ações que se quer
realisticamente, foram cumpridos. monitorar, devendo ser evitados indicadores que possam ser influenciados por fatores
externos.
Vale destacar que a utilização de um indicador de desempenho de forma individual e fora de • Confiabilidade: a fonte de dados utilizada para o cálculo do indicador deve ser
contexto não produz resultados práticos e conduz a conclusões equivocadas. confiável, de tal forma que diferentes avaliadores possam chegar aos mesmos
resultados.
Portanto, é importante que a avaliação de um indicador seja realizada com o apoio de um • Seletividade: deve-se estabelecer um número equilibrado de indicadores que
sistema de indicadores, isto é, uma avaliação sistemática, simultânea e relacionada sob todos enfoquem os aspectos essenciais do que se quer medir.
os pontos de vistas relevantes no processo avaliado. • Compreensão: o indicador deve ser de fácil compreensão e não envolver dificuldades
de cálculo ou de uso. Indicadores que medem mais de uma variável e apresentam
As qualidades desejáveis para os Indicadores de Desempenho (ID) são usadas como critério métricas não intuitivas podem ser usados, e às vezes devem sê-lo, quando têm
para analisar indicadores existentes e para selecionar os melhores indicadores em um aceitação e validade.
conjunto maior.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

• Completude: os indicadores devem representar adequadamente a amplitude e a • Ter a máxima exatidão e confiabilidade que a viabilidade técnica e econômica permitir.
diversidade de características do fenômeno monitorado, resguardado o princípio da
seletividade e da simplicidade. Desta forma, caberá ao operador a responsabilidade pelo zelo da informação gerada,
• Economicidade: as informações necessárias ao cálculo do indicador devem ser devendo esta ser confiável e pertinente a cada variável componente do sistema de
coletadas e atualizadas a um custo razoável, quando comparado com a utilidade indicadores em questão.
gerencial da informação que ele fornece.
• Acessibilidade: deve haver facilidade de acesso às informações primárias bem como Neste aspecto é importante diferenciar dados primários e dados secundários. Por definição,
de registro e manutenção para o cálculo dos indicadores. dados primários são aqueles obtidos diretamente pelo pesquisador, técnico, funcionário ou
• Tempestividade: a apuração do indicador deve estar disponível quando necessária, gestor do sistema, medidos através de técnicas e equipamentos “in loco” ou gerados pela
em tempo para a tomada de decisão. própria entidade gestora. Por outro lado, os dados secundários (ou externos) são informações

• Objetividade: o indicador deve ser inequívoco sobre o que está sendo medido e quais obtidas por fontes diversas, oriundas de outras instituições e pesquisas.

dados estão sendo usados em sua apuração. A objetividade inclui clareza sobre a
definição do indicador, de forma a evitar disputa sobre seu significado, especialmente Em casos de dados externos, isto é, dados e informações cujo controle não está nas mãos

no caso de indicadores multidimensionais. das entidades gestoras (operadoras, concessionárias), devem ser oriundos de fontes e
estatísticas oficiais sempre que possível e apenas ser utilizados em casos onde é

Portanto, no rol de indicadores proposto procurou-se atender se não todos, pelo menos um fundamental para o cálculo ou interpretação de um ou mais indicadores de desempenho.
grupo de qualidades esperadas.
A atuação do prestador de serviço na geração dos indicadores propostos deverá ser a mais
fiel possível à realidade operacional na prestação dos serviços de saneamento básico

CONFIABILIDADE E EXATIDÃO DOS DADOS abordados na presente revisão do PSB-JF, devendo, no caso de água e esgotos, a Agência
Reguladora estar preparada para aferir a confiabilidade e exatidão destes dados primários e

A confiabilidade e exatidão dos dados são fatores fundamentais na composição de um secundários utilizados na formulação dos indicadores propostos.
indicador de desempenho. A qualidade dos dados obtidos e informados é fundamental para
que um sistema de indicadores seja capaz de avaliar seus objetivos de forma clara e coerente
para todos os atores envolvidos. INDICADORES

A correta obtenção, tratamento, organização, armazenamento e recuperação de dados e A seguir são apresentados os indicadores para avaliação do PSB-JF e do desempenho na

informações exigem atenção e rigor constante e sua sistematização deve: prestação dos serviços de saneamento, organizados em dois grupos distintos:

• Ser realizada em consonância aos conceitos e definições estabelecidas; • Metas - onde se avalia por meio de indicadores a devida execução das metas

• Ter referência ao período correspondente da avaliação; estabelecidas no PSB/JF.

• Referir-se à mesma área geográfica de análise;

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
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• SNIS – São os indicadores estabelecidos no Sistema Nacional de Informações sobre Figura 2: Indicadores – Sistema de Esgotamento Sanitário

o Saneamento, onde se avalia parâmetros operacionais de prestação dos serviços.

Conforme o Produto 6 da presente revisão do PSB-JF, propõe-se a criação do Módulo de


Saneamento Básico, integrado ao Sistema Municipal de Informações para o Desenvolvimento
Territorial. Assim, o banco de dados do município será composto tanto pelos indicadores
como pelas demais informações de saneamento do município, sendo este o principal
instrumento de planejamento e de avaliação sistemática do PSB-JF.

As Figuras 1, 2 e 3 ilustram os indicadores de desempenho relacionados as metas, que serão


descritos em detalhes adiante, para os serviços de abastecimento de água, esgotamento
sanitário e drenagem urbana e manejo das águas pluviais.

Figura 1: Indicadores – Sistema de Abastecimento de Água

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
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Figura 3: Indicadores – Drenagem Urbana e Manejo das Águas Pluviais Estes indicadores traduzem a eficiência e a qualidade das ações desenvolvidas pelo
prestador de serviços frente às metas estipuladas no PSB, para cada ano de referência.

Basicamente, o objetivo da aplicação destes indicadores é mensurar o nível atingido pela


Administração Municipal em cada um dos aspectos abordados e, assim, determinar o grau
de sucesso no atendimento das metas definidas no PSB-JF.

A seguir é a apresentada a atualização dos indicadores selecionados para o PSB-JF, em


consonância com as metas estabelecidas no Produto 3, isto é, foram selecionados os
principais indicadores para atendimento das metas dos sistemas Abastecimento de Água,
Esgotamento Sanitário e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas.

1.3.1.1 Indicadores Selecionados para Avaliação das Metas Sistema de Abastecimento


de Água

A mensuração da execução das metas do Sistema de Abastecimento de Água para o PSB/JF


será realizada através de um conjunto de indicadores, sendo eles apresentados a seguir.
• Indicador de Atendimento de Água;
• Indicador de Qualidade de Água;
• Indicador de Desempenho da Continuidade do Abastecimento;
• Indicador de Perdas na Distribuição;
• Indicador de Eficiência na Arrecadação;
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
• Indicador de Eficiência no Atendimento dos Prazos de Atendimento.

1.3.1 Indicadores Selecionados para Avaliação das Metas do PSB-JF Os indicadores para a mensuração das metas estabelecidas no PSB-JF referentes ao
Sistema Abastecimento de Água estão apresentados nos Quadros 1 a 6.

No Produto 3 foram apresentadas as metas da presente revisão do PSB-JF, estabelecidas


com base em indicadores estruturados de forma a serem avaliados pelo futuro ente regulador
fiscalizador dos serviços.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
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Quadro 1: Indicador de Atendimento de Água. Quadro 3: Indicador de Qualidade de Água.


Indicador de Atendimento de Água Indicador de Qualidade de Água
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem Objetivo: Unidade de medida: Percentagem

Quantificar o atendimento da meta de cobertura do Quantificar o alcance da meta de qualidade de água


sistema de água
Descrição: Descrição:
Mensura a cobertura de atendimento de abastecimento de água da área urbana com base no número de Avalia o nível de conformidade legal do sistema de abastecimento de água, segundo o percentual de análises
economias factíveis de água frente ao número de economias totais, no ano avaliado. de qualidade de água dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente e pelo órgão ambiental
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑐𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎𝑠 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑑𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 + 𝐼𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠
Indicador de Atendimento de água = 𝑋 100
Número Domicílios Residenciais Existentes Quantidade de Amostras para Coliformes Totais no Padrão
Indicador de Qualidade da Água = 𝑋 100
Quantidade de Amostras para Coliformes Totais Analisadas
O número de domicílios residenciais existentes, se referem exclusivamente àqueles inseridos na área sob
responsabilidade do prestador de serviços. Para o cálculo anual, deve ser efetuado as somatórias mensais do numerador e denominador.
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados: Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
Cálculo e Aferição - Anual Setor Comercial da Concessionária Cálculo - Mensal Setor Operacional da Concessionária

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022. Aferição - Média Anual

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.


Quadro 2: Indicador de Continuidade do Abastecimento
Indicador de Continuidade do Abastecimento Quadro 4: Indicador de Perdas no Sistema de Distribuição de Água.
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem Indicador de Perdas na Distribuição
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem
Quantificar o alcance da meta de continuidade do
abastecimento de água Quantificar as perdas na distribuição do sistema de
Descrição: abastecimento de água
Avalia a continuidade de abastecimento de água, de acordo com a pressão em pontos críticos na rede de Descrição:
distribuição. Avalia o nível de perdas na distribuição do sistema de abastecimento de água.
Indicador de Continuidade do Abastecimento
Qtdade. Média de Economias Ativas Atingidas x Duração Total das Ocorrências O Índice de perdas na distribuição é calculado através da seguinte fórmula:
= 1− × 100%
Qtdade de Economias Ativas de Água x Tempo Total Transcorrido
Volume Macromedido − Volume Micromedido
IN049 = × 100%
Para o cálculo anual deve ser efetuado as somatórias mensais do numerador e denominador. Volume Macromedido

Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:


Para o cálculo do último trimestre deve ser efetuado as somatórias mensais do numerador e denominador.
Cálculo - Mensal Setor Operacional da Concessionária
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
Aferição – Média Anual
Cálculo e Aferição – Valor médio do último trimestre Setor Operacional da Concessionária
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022
do ano.
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

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Quadro 5: Indicador de Eficiência na Arrecadação. 1.3.1.2 Indicadores Selecionados para Avaliação das Metas do Sistema de
Indicador de Eficiência na Arrecadação
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem Esgotamento Sanitário

Quantificar o alcance da meta de eficiência de


arrecadação. A mensuração da execução das metas do Sistema de Esgotamento Sanitário para o PSB-JF
Descrição: será realizada através de um conjunto de indicadores, sendo eles apresentados a seguir.
Avalia o nível de eficiência de arrecadação definida para o ano de referência.

• Cobertura de Atendimento de Coleta de Esgoto;


Arrecadação Operacional Total
Indicador de Eficiência na Arrecadação = 𝑋 100 • Cobertura de Atendimento de Tratamento de Esgoto;
Receita Operacional Total
• Cobertura de Atendimento do SES Rural;
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
• Indicador de Eficiência do Tratamento de Esgoto.
Cálculo Mensal. Setor Comercial da Concessionária
Aferição Anual.
Os indicadores para a mensuração das metas estabelecidas no PSB-JF referentes ao
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022
Sistema de Esgotamento Sanitário estão apresentados nos Quadros 7 a 10.
Quadro 6: Indicador de Eficiência nos Prazos de Atendimento.
Indicador de Eficiência nos Prazos de Atendimento
Quadro 7: Indicador de Atendimento de Coleta de Esgoto.
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem
Indicador de Atendimento de Coleta de Esgoto
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem
Quantificar o alcance da meta de eficiência nos
prazos de atendimento Quantificar o atendimento da coleta de esgoto no
Descrição: município.
Avalia o nível de eficiência nos prazos de atendimento definidos para o ano de referência. Descrição:
Mensura o atendimento do sistema de esgotamento sanitário nas economias ativas e inativas de esgoto frente
NOSAP a quantidade de domicílios residenciais existentes na área de abrangência do prestador de serviços, no ano
Indicador de Eficiência nos Prazos de Atendimento = × 100%
NOS
avaliado.
Onde:
NOSAP = Número de Ordens de Serviço Atendidas no Prazo (unidades).
𝑁° 𝐸𝑐𝑜𝑛. 𝑟𝑒𝑠. 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 + 𝑁° 𝐸𝑐𝑜𝑛. 𝑟𝑒𝑠. 𝑖𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜
NOS = Número de Ordens de Serviço (unidades). 𝐴𝐶𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 = 𝑋 100
N° domicílios residenciais na área de abrangência do prestador de serviços
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:

Cálculo e Aferição - Total Anual Setor Comercial da Concessionária Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022. Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico e comercial da Concessionária
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

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Quadro 8: Indicador de Atendimento de Tratamento de Esgoto Quadro 10: Eficiência do Tratamento de Esgoto
Indicador de Atendimento de Tratamento de Esgoto Eficiência do Tratamento de Esgoto
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem Objetivo: Unidade de medida: Percentagem

Quantificar o atendimento do tratamento de esgoto Quantificar a eficiência do tratamento do esgoto no


no município. município.
Descrição: Descrição:
Mensura o atendimento do sistema de esgotamento sanitário nas economias ativas e inativas de esgoto com Mensura a eficiência do tratamento de esgoto perante a quantidade de amostras analisadas para aferição de
tratamento de esgoto frente a quantidade de domicílios residenciais existentes na área de abrangência do DBO com resultado dentro do padrão na saída do tratamento, frente a quantidade de amostras analisadas

prestador de serviços, no ano avaliado. para aferição de DBO removido na ETE , no ano avaliado.

𝑁° 𝐸𝑐𝑜𝑛. 𝑟𝑒𝑠. 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝑁° 𝐸𝑐𝑜𝑛. 𝑟𝑒𝑠. 𝑖𝑛𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 N° de Amostras analisadas após tratamento com resultado dentro do padrão (DBO)
𝐴𝑇𝐸𝑠𝑔𝑜𝑡𝑜 = 𝑋 100 Ef. TE = 𝑋 100
N° domicílios residenciais na área de abrangência do prestador de serviços N° de Amostras analisadas para aferição de DBO removido na ETE

Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados: Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:

Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico e comercial da Concessionária Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico e comercial da Concessionária

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022. Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Quadro 9: Indicador de Atendimento do SES Rural


Indicador de Atendimento do SES Rural 1.3.1.3 Indicadores Selecionados para Avaliação das Metas do Sistema de Drenagem
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas
Quantificar o atendimento do sistema de
esgotamento sanitário rural no município. A mensuração da execução das metas do Sistema de Drenagem Urbana para o PSB-JF será
Descrição:
realizada através de um conjunto de indicadores, sendo eles apresentados a seguir.
Mensura a cobertura dos sistemas de esgotamento sanitário na zona rural do município com base no número
de economias rurais atendidas pelos serviços de esgotamento sanitário (soluções individuais) frente ao
número total de economias rurais existentes no município, no ano avaliado. • Índice de Cobertura do Sistema de Microdrenagem;
• Índice de Manutenção do Sistema de Macrodrenagem;
𝑁° 𝐸𝑐𝑜𝑛. 𝑅𝑢𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑔𝑜𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑠𝑎𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
ASESRural = 𝑋 100 • Índice de Manutenção do Sistema de Microdrenagem;
Total de economias rurais no município
• Índice de Qualidade da Água dos Recursos Hídricos;
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados: • Parcela de domicílios em situação de risco a inundações;
Cálculo e Aferição - Anual PJF, Cadastro técnico e comercial da Concessionária • Parcela de domicílios em situação de risco a deslizamentos;
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022. • Evolução da Implantação de Técnicas Compensatórias.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
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Os indicadores para a mensuração das metas estabelecidas no PSB-JF referentes ao Quadro 13: Índice de Manutenção do Sistema de Microdrenagem
Índice de Manutenção do Sistema de Microdrenagem
Sistema de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas estão apresentados nos Objetivo: Unidade de medida: Percentagem
Quadros 11 a 17.
Quantificar a manutenção do sistema de
microdrenagem.
Quadro 11: Índice de Cobertura do Sistema de Microdrenagem. Descrição:
Índice de Cobertura do Sistema de Microdrenagem
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem Mensura a cobertura das manutenções, incluindo a remodelação de redes, do sistema de microdrenagem
com base na extensão dos canais existentes onde foi realizada manutenção frente à extensão total dos canais
Quantificar a cobertura do sistema de existentes no município, no ano avaliado.
microdrenagem.
Descrição: Extensão de Canais Existentes em que foi realizada manutenção
IMMicrodrenagem = 𝑋 100
Mensura a cobertura de atendimento do sistema de microdrenagem na área urbana com base na extensão Extensão Total de Canais Existentes no município
de vias urbanas pavimentas com o sistema de microdrenagem implantado frente ao a extensão total das vias
urbanas pavimentadas, no ano avaliado. Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:

Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da PJF


Extensão de vias urbanas pavimentadas com sistema de microdrenagem
ICMicrodrenagem = 𝑋 100 Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
Extesão toal de vias urbanas pavimentadas

Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:


Quadro 14: Índice de Qualidade da Água dos Recursos Hídricos
Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da PJF Índice de Qualidade da Água dos Recursos Hídricos
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
Quantificar a qualidade da água dos recursos
Quadro 12: Índice de Manutenção do Sistema de Macrodrenagem hídricos.
Índice de Manutenção do Sistema de Macrodrenagem Descrição:
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem
Mensura a qualidade da água dos recursos hídricos perante o enquadramento regional e Resolução
Quantificar a manutenção do sistema de CONAMA n° 357/2005, frente ao número total de amostras analisadas, no ano avaliado.
macrodrenagem.
Descrição: N° de Amostras de acordo com o enquadramento e a resolução
IQARH = 𝑋 100
Mensura a cobertura das manutenções do sistema de macrodrenagem com base na extensão dos canais N° de Amostras Analisadas

existentes onde foi realizada manutenção frente ao a extensão total dos canais existentes no município, no
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
ano avaliado.
Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da Concessionária
Extensão de Canais Existentes em que foi realizada manutenção Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
IMMacrodrenagem = 𝑋 100
Extensão Total de Canais Existentes no município

Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:

Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da PJF


Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

10
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Quadro 15: Parcela de domicílios em situação de risco a inundações Quadro 17: Evolução da Implantação de Técnicas Compensatórias
Parcela de domicílios em situação de risco a inundações Evolução da Implantação de Técnicas Compensatórias
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem Objetivo: Unidade de medida: Percentagem

Quantificar a parcela de domicílios em situação de Quantificar a evolução da implantação de técnicas


risco a inundações compensatórias no município.
Descrição: Descrição:
Mensura a quantidade de domicílios em situação de risco a inundações, frente ao número total de domicílios Mensura a evolução da implantação de técnicas compensatórias, frente ao ano anterior no município.
no município, no ano avaliado.
𝑁° 𝑇é𝑐. 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝐴𝑛𝑜 (𝑋) − 𝑁° 𝑑𝑒 𝑇é𝑐. 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝐴𝑛𝑜 (𝑋 − 1)
EITC = 𝑋 100
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑐í𝑙𝑖𝑜𝑠 𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑎 𝑖𝑛𝑢𝑛𝑑𝑎çõ𝑒𝑠 𝑁° 𝑑𝑒 𝑇é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜 𝐴𝑛𝑜 (𝑋 − 1)
DSRI = 𝑋 100
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑐í𝑙𝑖𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐í𝑝𝑖𝑜
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados: Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da PJF
Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da PJF e da SSPDC Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

1.3.2 Indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS

Quadro 16: Parcela de domicílios em situação de risco a deslizamentos


Conforme apresentado no Produto 6, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
Parcela de domicílios em situação de risco a deslizamentos
Objetivo: Unidade de medida: Percentagem - SNIS apoia-se em um banco de dados administrado na esfera federal que contém

Quantificar a parcela de domicílios em situação de informações de caráter institucional, administrativo, operacional, gerencial, econômico-
risco a deslizamentos financeiro, contábil e de qualidade da prestação de serviços de saneamento básico em áreas
Descrição: urbanas das quatro componentes do saneamento básico: água, esgotos, resíduos sólidos e
Mensura a quantidade de domicílios em situação de risco a deslizamentos, frente ao número total de
águas pluviais.
domicílios no município, no ano avaliado.

𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑐í𝑙𝑖𝑜𝑠 𝑠𝑢𝑗𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑧𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 No caso dos serviços de água e esgotos, os dados são atualizados anualmente para uma
DSRD = 𝑋 100
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑐í𝑙𝑖𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑚𝑢𝑛𝑖𝑐í𝑝𝑖𝑜 amostra de prestadores de serviços no Brasil, desde o ano base de 1995. Deve-se atentar
que existe uma prevalência de informações relacionadas ao serviço de abastecimento de
Periodicidade de Cálculo/Aferição: Fonte de Coleta de Dados:
água, em função da clara tendência à priorização da implementação desses serviços na
Cálculo e Aferição - Anual Cadastro técnico da PJF e da SSPDC
época do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA). Quanto às águas pluviais, sistema
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.
também compreendido pela presente revisão do PSB-JF, as informações e indicadores são
mais recentes, iniciando apenas em 2015.

Em seguida são apresentados os indicadores SNIS para os eixos do saneamento básico que
compõem a presente revisão do PSB-JF: Abastecimento de água, Esgotamento Sanitário e

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas. Para os componentes Abastecimento de


Água e Esgotamento Sanitário são apresentados os indicadores Econômico- Financeiros e
Administrativos, e os indicadores Operacionais. Para o componente Drenagem Urbana são
apresentados os indicadores Gerais, de Infraestrutura e de Gestão de Risco
.
Quadro 18: Indicadores Econômico-Financeiros e Administrativos – Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário.

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

Índice de produtividade: economias ativas por 𝐴𝐺003 + 𝐸𝑆003 AG003: Quantidade de economias ativas de água
IN002 𝐼𝑁002 = ES003: Quantidade de economias ativas de esgotos econ./empreg.
pessoal próprio 𝐹𝑁026
FN026: Quantidade total de empregados próprios
𝐹𝑁017 1 AG011: Volume de água faturado
IN003 Despesa total com os serviços por m3 faturado 𝐼𝑁003 = 𝑥 ES007: Volume de esgotos faturado R$/m³
𝐴𝐺011 + 𝐸𝑆007 1000 FN017: Despesas totais com os serviços (DTS)
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
AG011: Volume de água faturado
𝐹𝑁001 1 ES007: Volume de esgotos faturado
IN004 Tarifa média praticada 𝐼𝑁004 = 𝑥 FN002: Receita operacional direta de água R$/m³
𝐴𝐺011 + 𝐸𝑆007 1000 FN003: Receita operacional direta de esgoto
FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
AG011: Volume de água faturado
𝐹𝑁002 1 AG017: Volume de água bruta exportado
IN005 Tarifa média de água 𝐼𝑁005 = 𝑥 R$/m³
𝐴𝐺011 − 𝐴𝐺017 − 𝐴𝐺019 1000 AG019: Volume de água tratada exportado
FN002: Receita operacional direta de água

𝐹𝑁003 1 ES007: Volume de esgotos faturado


IN006 Tarifa média de esgoto 𝐼𝑁006 = 𝑥 ES013: Volume de esgotos bruto importado R$/m³
𝐸𝑆007 − 𝐸𝑆013 1000 FN003: Receita operacional direta de esgoto

𝐹𝑁010 + 𝐹𝑁014 FN010: Despesa com pessoal próprio


Incidência da desp. de pessoal e de serv. de terc.
IN007 𝐼𝑁007 = 𝑥 100 FN014: Despesa com serviços de terceiros %
nas despesas totais com os serviços 𝐹𝑁017 FN017: Despesas totais com os serviços (DTS)
𝐹𝑁010 FN010: Despesa com pessoal próprio
IN008 Despesa média anual por empregado 𝐼𝑁008 = R$/empreg.
𝐹𝑁026 FN026: Quantidade total de empregados próprios
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
FN002: Receita operacional direta de água
𝐹𝑁001 FN003: Receita operacional direta de esgoto
IN012 Indicador de desempenho financeiro 𝐼𝑁012 = 𝑥 100 %
𝐹𝑁017 FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)
FN017: Despesas totais com os serviços (DTS)
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
(𝐹𝑁014 𝑥 𝐹𝑁026) FN010: Despesa com pessoal próprio
IN018 Quantidade equivalente de pessoal total 𝐼𝑁018 = FN026 + FN014: Despesa com serviços de terceiros empregado
𝐹𝑁010 FN026: Quantidade total de empregados próprios

𝐴𝐺003 + 𝐸𝑆003 AG003: Quantidade de economias ativas de água


Índice de produtividade: economias ativas por econ./empreg.
IN019 𝐼𝑁019 = ES003: Quantidade de economias ativas de esgotos
pessoal total (equivalente) 𝐼𝑁018 Eqv.
IN018: Quantidade equivalente de pessoal total

𝐹𝑁015 1 AG011: Volume de água faturado


IN026 Despesa de exploração por m3 faturado 𝐼𝑁026 = 𝑥 ES007: Volume de esgotos faturado R$/m³
𝐴𝐺011 + 𝐸𝑆007 1000 FN015: Despesas de Exploração (DEX)

12
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

𝐹𝑁015 AG003: Quantidade de economias ativas de água


IN027 Despesa de exploração por economia 𝐼𝑁027 = ES003: Quantidade de economias ativas de esgotos R$/ano/econ.
𝐴𝐺003 + 𝐸𝑆003 FN015: Despesas de Exploração (DEX)

𝐹𝑁005 − 𝐹𝑁006 FN005: Receita operacional total (direta + indireta)


IN029 Índice de evasão de receitas 𝐼𝑁029 = 𝑥 100 %
𝐹𝑁005 FN006: Arrecadação total

FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038


FN002: Receita operacional direta de água
𝐹𝑁015 FN003: Receita operacional direta de esgoto
IN030 Margem da despesa de exploração 𝐼𝑁030 = 𝑥 100 %
𝐹𝑁001 FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)
FN015: Despesas de Exploração (DEX)
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
FN002: Receita operacional direta de água
𝐹𝑁010 FN003: Receita operacional direta de esgoto
IN031 Margem da despesa com pessoal próprio 𝐼𝑁031 = 𝑥 100 %
𝐹𝑁001 FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)
FN010: Despesa com pessoal próprio
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
FN002: Receita operacional direta de água
𝐹𝑁010 + 𝐹𝑁014 FN003: Receita operacional direta de esgoto
Margem da despesa com pessoal total
IN032 𝐼𝑁032 = 𝑥 100 FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada) %
(equivalente) 𝐹𝑁001 FN010: Despesa com pessoal próprio
FN014: Despesa com serviços de terceiros
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
FN002: Receita operacional direta de água
𝐹𝑁016 + 𝐹𝑁034 FN003: Receita operacional direta de esgoto
IN033 Margem do serviço da divida 𝐼𝑁033 = 𝑥 100 FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada) %
𝐹𝑁001 FN016: Despesas com juros e encargos do serviço da dívida
FN034: Despesas com amortizações do serviço da dívida
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
FN002: Receita operacional direta de água
FN003: Receita operacional direta de esgoto
FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)
FN010: Despesa com pessoal próprio
FN011: Despesa com produtos químicos
𝐹𝑁027 FN013: Despesa com energia elétrica
IN034 Margem das outras despesas de exploração 𝐼𝑁034 = 𝑥 100 %
𝐹𝑁001 FN014: Despesa com serviços de terceiros
FN015: Despesas de Exploração (DEX)
FN020: Despesa com água importada (bruta ou tratada)
FN021: Despesas fiscais ou tributárias computadas na DEX
FN027 = FN015 – (FN010 + FN011 + FN013 + FN014 + FN021 + FN020 + FN039)
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
FN039: Despesa com esgoto exportado
Participação da despesa com pessoal próprio nas 𝐹𝑁010 FN010: Despesa com pessoal próprio
IN035 𝐼𝑁035 = 𝑥 100 %
despesas de exploração 𝐹𝑁015 FN015: Despesas de Exploração (DEX)

13
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

𝐹𝑁010 + 𝐹𝑁014 FN010: Despesa com pessoal próprio


Participação da despesa com pessoal total
IN036 𝐼𝑁036 = 𝑥 100 FN014: Despesa com serviços de terceiros %
(equivalente) nas despesas de exploração 𝐹𝑁015 FN015: Despesas de Exploração (DEX)
Participação da despesa com energia elétrica nas 𝐹𝑁013 FN013: Despesa com energia elétrica
IN037 𝐼𝑁037 = 𝑥 100 %
despesas de exploração 𝐹𝑁015 FN015: Despesas de Exploração (DEX)

Participação da despesa com produtos químicos 𝐹𝑁011 FN011: Despesa com produtos químicos
IN038 𝐼𝑁038 = 𝑥 100 %
nas despesas de exploração (DEX) 𝐹𝑁015 FN015: Despesas de Exploração (DEX)
FN010: Despesa com pessoal próprio
FN011: Despesa com produtos químicos
FN013: Despesa com energia elétrica
𝐹𝑁027 FN014: Despesa com serviços de terceiros
Participação das outras despesas nas despesas
IN039 𝐼𝑁039 = 𝑥 100 FN015: Despesas de Exploração (DEX) %
de exploração 𝐹𝑁015 FN020: Despesa com água importada (bruta ou tratada)
FN021: Despesas fiscais ou tributárias computadas na DEX
FN027 = FN015 – (FN010 + FN011 + FN013 + FN014 + FN021 + FN020 + FN039)
FN039: Despesa com esgoto exportado

𝐹𝑁002 + 𝐹𝑁007 FN002: Receita operacional direta de água


Participação da receita operacional direta de água
IN040 𝐼𝑁040 = 𝑥 100 FN005: Receita operacional total (direta + indireta) %
na receita operacional total 𝐹𝑁005 FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)

𝐹𝑁003 + 𝐹𝑁038 FN003: Receita operacional direta de esgoto


Participação da receita operacional direta de
IN041 𝐼𝑁041 = 𝑥 100 FN005: Receita operacional total (direta + indireta) %
esgoto na receita operacional total 𝐹𝑁005 FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
FN001 = FN002 + FN003 + FN007 + FN038
FN002: Receita operacional direta de água
Participação da receita operacional indireta na 𝐹𝑁005 − 𝐹𝑁001 FN003: Receita operacional direta de esgoto
IN042 𝐼𝑁042 = 𝑥 100 %
receita operacional total 𝐹𝑁005 FN005: Receita operacional total (direta + indireta)
FN007: Receita operacional direta de água exportada (bruta ou tratada)
FN038: Receita operacional direta - esgoto bruto importado
Índice de produtividade: empregados próprios por 𝐹𝑁026 AG002: Quantidade de ligações ativas de água
IN045 𝐼𝑁045 = 𝑥 1000 empreg./mil lig.
1000 ligações de água 𝐴𝐺002 FN026: Quantidade total de empregados próprios

𝐹𝑁026 AG002: Quantidade de ligações ativas de água


Índice de produtividade: empregados próprios por
IN048 𝐼𝑁048 = 𝑥 1000 ES002: Quantidade de ligações ativas de esgotos empreg./mil lig.
1000 ligações de água + esgoto 𝐴𝐺002 + 𝐸𝑆002 FN026: Quantidade total de empregados próprios
Dias de faturamento comprometidos com contas a 𝐹𝑁008 FN005: Receita operacional total (direta + indireta)
IN054 𝐼𝑁054 = 𝑥 360 dias
receber 𝐹𝑁005 FN008: Créditos de contas a receber

𝐹𝑁013 1 AG028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de água


Índice de despesas por consumo de energia
IN60 𝐼𝑁060 = 𝑥 ES028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de esgotos R$/kWh
elétrica nos sistemas de água e esgotos 𝐴𝐺028 + 𝐸𝑆028 1000 FN013: Despesa com energia elétrica
FN006: Arrecadação total
𝐹𝑁006 FN015: Despesas de Exploração (DEX)
IN101 Índice de suficiência de caixa 𝐼𝑁101 = 𝑥 100 FN016: Despesas com juros e encargos do serviço da dívida %
𝐹𝑁015 + 𝐹𝑁034 + 𝐹𝑁016 + 𝐹𝑁022 FN022: Despesas fiscais ou tributárias não computadas na DEX
FN034: Despesas com amortizações do serviço da dívida

14
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

AG002: Quantidade de ligações ativas de água


ES002: Quantidade de ligações ativas de esgotos
Índice de produtividade de pessoal total 𝐴𝐺002 + 𝐸𝑆002 FN010: Despesa com pessoal próprio ligações/
IN102 𝐼𝑁102 =
(equivalente) 𝐼𝑁018 FN014: Despesa com serviços de terceiros empregados
FN026: Quantidade total de empregados próprios
IN018: Quantidade equivalente de pessoal total
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Quadro 19: Indicadores Operacionais – Sistema de Abastecimento de Água.

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

𝐴𝐺003 AG002: Quantidade de ligações ativas de água


IN001 Densidade de economias de água por ligação 𝐼𝑁001 = econ./lig.
𝐴𝐺002 AG003: Quantidade de economias ativas de água

𝐴𝐺004 AG002: Quantidade de ligações ativas de água


IN009 Índice de hidrometração 𝐼𝑁009 = 𝑥 100 %
𝐴𝐺002 AG004: Quantidade de ligações ativas de água micromedidas
AG006: Volume de água produzido
𝐴𝐺008 AG008: Volume de água micromedido
Índice de micromedição relativo ao volume
IN010 𝐼𝑁010 = 𝑥 100 AG018: Volume de água tratada importado %
disponibilizado 𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺019 − 𝐴𝐺024 AG019: Volume de água tratada exportado
AG024: Volume de serviç
AG006: Volume de água produzido
𝐴𝐺012 − 𝐴𝐺019 AG012: Volume de água macromedido
IN011 Índice de macromedição 𝐼𝑁011 = 𝑥 100 %
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺019 AG018: Volume de água tratada importado
AG019: Volume de água tratada exportado
AG006: Volume de água produzido
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺011 − 𝐴𝐺024 AG011: Volume de água faturado
IN013 Índice de perdas faturamento 𝐼𝑁013 = 𝑥 100 %
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺024 AG018: Volume de água tratada importado
AG024: Volume de serviço
𝐴𝐺008 1000 AG008: Volume de água micromedido
IN014 Consumo micromedido por economia 𝐼𝑁014 = 𝑥 m³/mês/econ
𝐴𝐺014 12 AG014: Quantidade de economias ativas de água micromedidas

𝐴𝐺011 − 𝐴𝐺019 1000 AG003: Quantidade de economias ativas de água


IN017 Consumo de água faturado por economia 𝐼𝑁017 = 𝑥 AG011: Volume de água faturado m³/mês/econ.
𝐴𝐺003 12 AG019: Volume de água tratada exportado
𝐴𝐺005 AG005: Extensão da rede de água
IN020 Extensão da rede de água por ligação 𝐼𝑁020 = 𝑥 1000 m/lig.
𝐴𝐺021 AG021: Quantidade de ligações totais de água

𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺019 1000000 AG001: População total atendida com abastecimento de água
IN022 Consumo médio percapita de água 𝐼𝑁022 = 𝑥 AG010: Volume de água consumido l/hab./dia
𝐴𝐺001 365 AG019: Volume de água tratada exportado

𝐴𝐺026 AG026: População urbana atendida com abastecimento de água


IN023 Índice de atendimento urbano de água 𝐼𝑁023 = 𝑥 100 G06A: População urbana residente do(s) município(s) com abastecimento de água %
𝐺𝐸06𝑎 POP_URB: População urbana do município do ano de referência (Fonte: IBGE):
AG003: Quantidade de economias ativas de água
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺019 1000 AG006: Volume de água produzido
IN025 Volume de água disponibilizado por economia 𝐼𝑁025 = 𝑥 m³/mês/econ.
𝐴𝐺003 12 AG018: Volume de água tratada importado
AG019: Volume de água tratada exportado

15
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

AG006: Volume de água produzido


𝐴𝐺011 AG011: Volume de água faturado
IN028 Índice de faturamento de água 𝐼𝑁028 = 𝑥 100 %
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺024 AG018: Volume de água tratada importado
AG024: Volume de serviço
Participação das economias residenciais de 𝐴𝐺013 AG003: Quantidade de economias ativas de água
IN043 𝐼𝑁043 = 𝑥 100 %
água no total das economias de água 𝐴𝐺003 AG013: Quantidade de economias residenciais ativas de água

𝐴𝐺008 AG008: Volume de água micromedido


IN044 Índice de micromedição relativo ao consumo 𝐼𝑁044 = 𝑥 100 AG010: Volume de água consumido %
𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺019 AG019: Volume de água tratada exportado
AG006: Volume de água produzido
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺024 AG010: Volume de água consumido
IN049 Índice de perdas na distribuição 𝐼𝑁049 = 𝑥 100 %
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺024 AG018: Volume de água tratada importado
AG024: Volume de serviço
AG005: Extensão da rede de água
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺024 1000 AG006: Volume de água produzido
IN050 Índice bruto de perdas lineares 𝐼𝑁050 = 𝑥 AG010: Volume de água consumido m³/dia/Km
𝐴𝐺005 365 AG018: Volume de água tratada importado
AG024: Volume de serviço
AG002: Quantidade de ligações ativas de água
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺024 1000000 AG006: Volume de água produzido
IN051 Índice de perdas por ligação 𝐼𝑁051 = 𝑥 AG010: Volume de água consumido /lig./dia
𝐴𝐺002 365 AG018: Volume de água tratada importado
AG024: Volume de serviço
AG006: Volume de água produzido
𝐴𝐺010 AG010: Volume de água consumido
IN052 Índice de consumo de água 𝐼𝑁052 = 𝑥 100 %
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 − 𝐴𝐺024 AG018: Volume de água tratada importado
AG024: Volume de serviço

𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺019 1000 AG003: Quantidade de economias ativas de água


IN053 Consumo médio de água por economia 𝐼𝑁053 = 𝑥 AG010: Volume de água consumido m³/mês/econ.
𝐴𝐺003 12 AG019: Volume de água tratada exportado

AG001: População total atendida com abastecimento de água


𝐴𝐺001 GE12A: População total residente do(s) município(s) com abastecimento de água,
IN055 Índice de atendimento total de água 𝐼𝑁055 = 𝑥 100 %
𝐺𝐸12𝑎 segundo o IBGE
POP_TOT: População total do município do ano de referência (Fonte: IBGE):

𝐴𝐺027 AG006: Volume de água produzido


IN057 Índice de fluoretação de água 𝐼𝑁057 = 𝑥 100 AG018: Volume de água tratada importado %
𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 AG027: Volume de água fluoretada

𝐴𝐺028 AG006: Volume de água produzido


Índice de consumo de energia elétrica em
IN058 𝐼𝑁058 = AG018: Volume de água tratada importado kWh/m³
sistemas de abastecimento de água 𝐴𝐺006 + 𝐴𝐺018 AG028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de água
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

16
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Quadro 20: Indicadores Operacionais – Sistema de Esgotamento Sanitário.

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

𝐸𝑆005 AG010: Volume de água consumido


IN015 Densidade de economias de água por ligação 𝐼𝑁015 = 𝑥100 AG019: Volume de água tratada exportado %.
𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺019
ES005: Volume de esgotos coletado
ES005: Volume de esgotos coletado
𝐸𝑆006 + 𝐸𝑆014 + 𝐸𝑆015 ES006: Volume de esgotos tratado
IN016 Índice de tratamento de esgoto 𝐼𝑁016 = 𝑥 100 ES013: Volume de esgotos bruto importado %
𝐸𝑆005 + 𝐸𝑆013 ES014: Volume de esgoto importado tratado nas instalações do importador
ES015: Volume de esgoto bruto exportado tratado nas instalações do importador
𝐸𝑆004 ES004: Extensão da rede de esgotos
IN021 Extensão da rede de esgoto por ligação 𝐼𝑁021 = 𝑥1000 m/lig.
𝐸𝑆009 ES009: Quantidade de ligações totais de esgotos

ES026: População urbana atendida com esgotamento sanitário


Índice de atendimento urbano de esgoto 𝐸𝑆026 G06A: População urbana residente do(s) município(s) com abastecimento de água
IN024 𝐼𝑁024 = 𝑥100 %
referido aos municípios atendidos com água 𝐺𝐸06𝑎 G06B: População urbana residente do(s) município(s) com esgotamento sanitário
POP_URB: População urbana do município do ano de referência (Fonte: IBGE)
AG010: Volume de água consumido
Índice de esgoto tratado referido à água 𝐸𝑆006 + 𝐸𝑆015 AG019: Volume de água tratada exportado
IN046 𝐼𝑁046 = 𝑥100 %
consumida 𝐴𝐺010 − 𝐴𝐺019 ES006: Volume de esgotos tratado
ES015: Volume de esgoto bruto exportado tratado nas instalações do importador

𝐸𝑆026 ES026: População urbana atendida com esgotamento sanitário


Índice de atendimento urbano de esgoto
IN047 𝐼𝑁047 = 𝑥100 G06B: População urbana residente do(s) município(s) com esgotamento sanitário %
referido aos municípios atendidos com esgoto 𝐺𝐸06𝑏 POP_URB: População urbana do município do ano de referência (Fonte: IBGE)
ES001: População total atendida com esgotamento sanitário
G12A: População total residente do(s) município(s) com abastecimento de água,
Índice de atendimento total de esgoto referido 𝐸𝑆001 segundo o IBGE
IN056 𝐼𝑁056 = 𝑥100 %
aos municípios atendidos com água 𝐺𝐸12𝑎 G12B: População total residente do(s) município(s) com esgotamento sanitário,
segundo o IBGE
POP_TOT: População total do município do ano de referência (Fonte: IBGE)
Índice de consumo de energia elétrica em 𝐸𝑆028 ES005: Volume de esgotos coletado
IN059 𝐼𝑁059 = kWh/m³
sistemas de esgotamento sanitário 𝐸𝑆005 ES028: Consumo total de energia elétrica nos sistemas de esgotos
𝐵𝐿001 BL001: Ativo circulante
IN061 Liquidez corrente 𝐼𝑁061 = -
𝐵𝐿005 BL005: Passivo circulante
BL001: Ativo circulante
𝐵𝐿001 + 𝐵𝐿010 BL003: Exigível a longo prazo
IN062 Liquidez geral 𝐼𝑁062 = -
𝐵𝐿003 + 𝐵𝐿005 BL005: Passivo circulante
BL010: Realizável a longo prazo
BL002: Ativo total
𝐵𝐿003 + 𝐵𝐿005 + 𝐵𝐿008 BL003: Exigível a longo prazo
IN063 Grau de endividamento 𝐼𝑁063 = -
𝐵𝐿002 BL005: Passivo circulante
BL008: Resultado de exercícios futuros
𝐵𝐿009 BL007: Receita operacional
IN064 Margem operacional com depreciação 𝐼𝑁064 = 𝑥100 %
𝐵𝐿007 BL009: Resultado operacional com depreciação

𝐵𝐿004 BL004: Lucro líquido com depreciação


IN065 Margem líquida com depreciação 𝐼𝑁065 = 𝑥100 %
𝐵𝐿007 BL007: Receita operacional

17
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

𝐵𝐿004 BL004: Lucro líquido com depreciação


IN066 Retorno sobre o patrimônio líquido 𝐼𝑁066 = 𝑥100 %
𝐵𝐿006 − 𝐵𝐿004 BL006: Patrimônio líquido

𝐵𝐿005 BL003: Exigível a longo prazo


IN067 Composição de exigibilidades 𝐼𝑁067 = 𝑥100 %
𝐵𝐿003 + 𝐵𝐿005 BL005: Passivo circulante

𝐵𝐿012 BL007: Receita operacional


IN068 Margem operacional sem depreciação 𝐼𝑁068 = 𝑥100 %
𝐵𝐿007 BL012: Resultado operacional sem depreciação

𝐵𝐿011 BL007: Receita operacional


IN069 Margem líquida sem depreciação 𝐼𝑁069 = 𝑥100 %
𝐵𝐿007 BL011: Lucro líquido sem depreciação

𝑄𝐷004 QD002: Quantidades de paralisações no sistema de distribuição de água


IN071 Economias atingidas por paralisações 𝐼𝑁071 = econ./paralis.
𝑄𝐷002 QD004: Quantidade de economias ativas atingidas por paralisações

𝑄𝐷003 QD002: Quantidades de paralisações no sistema de distribuição de água


IN072 Duração média das paralisações 𝐼𝑁072 = horas/paralis.
𝑄𝐷002 QD003: Duração das paralisações

𝑄𝐷015 QD015: Quantidade de economias ativas atingidas por interrupções sistemáticas


IN073 Economias atingidas por intermitências 𝐼𝑁073 = econ./interrup
𝑄𝐷021 QD021: Quantidade de interrupções sistemáticas

𝑄𝐷022 QD021: Quantidade de interrupções sistemáticas


IN074 Duração média das intermitências 𝐼𝑁074 = h oras/interrup
𝑄𝐷021 QD022: Duração das interrupções sistemáticas

𝑄𝐷007 QD006: Quantidade de amostras para cloro residual (analisadas)


Incidência das análises de cloro residual fora
IN075 𝐼𝑁075 = 𝑥100 QD007: Quantidade de amostras para cloro residual com resultados fora do %
do padrão 𝑄𝐷006 padrão

Incidência das análises de turbidez fora do 𝑄𝐷009 QD008: Quantidade de amostras para turbidez (analisadas)
IN076 𝐼𝑁076 = 𝑥100 %
padrão 𝑄𝐷008 QD009: Quantidade de amostras para turbidez fora do padrão

Duração média dos reparos de 𝑄𝐷012 QD011: Quantidades de extravasamentos de esgotos registrados
IN077 𝐼𝑁077 = horas/extrav.
extravasamentos de esgotos 𝑄𝐷011 QD012: Duração dos extravasamentos registrado

Índice de conformidade da quantidade de 𝑄𝐷006 QD006: Quantidade de amostras para cloro residual (analisadas)
IN079 𝐼𝑁079 = 𝑥100 %
amostras - cloro residual 𝑄𝐷020 QD020: Quantidade mínima de amostras para cloro residual (obrigatórias)

Índice de conformidade da quantidade de 𝑄𝐷008 QD008: Quantidade de amostras para turbidez (analisadas)
IN080 𝐼𝑁080 = 𝑥100 %
amostras - turbidez 𝑄𝐷019 QD019: Quantidade mínima de amostras para turbidez (obrigatórias)

Extravasamentos de esgotos por extensão de 𝑄𝐷011 ES004: Extensão da rede de esgotos


IN082 𝐼𝑁083 = extrav./Km
rede 𝐸𝑆004 QD011: Quantidades de extravasamentos de esgotos registrados

𝑄𝐷025 QD024: Quantidade de serviços executados


IN083 Duração média dos serviços executados 𝐼𝑁083 = hora/serviço
𝑄𝐷024 QD025: Tempo total de execução dos serviços

𝑄𝐷027 QD026: Quantidade de amostras para coliformes totais (analisadas)


Incidência das análises de coliformes totais
IN084 𝐼𝑁084 = 𝑥100 QD027: Quantidade de amostras para coliformes totais com resultados fora do %
fora do padrão 𝑄𝐷026 padrão

Índice de conformidade da quantidade de 𝑄𝐷026 QD026: Quantidade de amostras para coliformes totais (analisadas)
IN085 𝐼𝑁085 = 𝑥100 %
amostras - coliformes totais 𝑄𝐷028 QD028: Quantidade mínima de amostras para coliformes totais (obrigatórias)
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

18
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Quadro 21: Indicadores gerais - Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

𝐺𝐸002 GE001 - Área territorial total do município (Fonte: IBGE)


IN042 Parcela de área urbana em relação à área tota 𝐼𝑁042 = 𝑥100 %.
𝐺𝐸001 GE002 - Área urbana total, incluindo áreas urbanas isoladas

𝐺𝐸006 GE002 - Área urbana total, incluindo áreas urbanas isoladas


Densidade Demográfica na Área Urbana 𝐼𝑁043 = Pessoas por
IN043 𝐺𝐸002 𝑥 100 GE006 - População urbana residente no município (estimada conforme taxa de
hectares
urbanização do último Censo)

𝐺𝐸008 GE002 – Área urbana total, incluindo áreas urbanas isoladas Domicílios por
IN044 Densidade de Domicílios na Área Urbana 𝐼𝑁043 =
𝐺𝐸002 𝑥 100 GE008 – Quantidade total de domicílios urbanos existentes no município hectares

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Quadro 22: Indicadores financeiros - Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas.

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

Participação do Pessoal Próprio Sobre o Total


AD001 - Quantidade de pessoal próprio alocado nos serviços de Drenagem e
de Pessoal Alocado nos Serviços de 𝐴𝐷001
𝐼𝑁001 = 𝑥100 Manejo das Águas Pluviais Urbanas
IN001 𝐴𝐷003 %.
Drenagem e Manejo das Águas Pluviais AD003 - Quantidade total de pessoal alocado nos serviços de Drenagem e Manejo
das Águas Pluviais Urbanas
Urbanas
CB003 - Quantidade total de imóveis urbanos tributados pelos serviços de
Receita Operacional Média do Serviço por 𝐹𝑁005 Reais por
𝐼𝑁006 = Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas
IN006 𝐶𝐵003 unidades
Unidades Tributadas FN005 - Receita operacional total dos serviços de Drenagem e Manejo das Águas
tributadas ano
Pluviais Urbanas
Participação da Despesa Total dos Serviços de FN012 - Despesa total do município (SAÚDE, EDUCAÇÃO, PAGAMENTO DE
𝐹𝑁016 PESSOAL, ETC.)
IN010 Drenagem e Manejo das Águas Pluviais 𝐼𝑁010 = 𝑥100 %
𝐹𝑁012 FN016 - Despesa total com serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
Urbanas na Despesa Total do Município Urbanas
Diferença relativa entre despesas e receitas de FN009 - Receita total dos serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
(𝐹𝑁009 − 𝐹𝑁016) Urbanas
IN050 Drenagem e Manejo de Águas Pluviais 𝐼𝑁050 = 𝑥100 %
𝐹𝑁009 FN016 - Despesa total com serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
urbanas Urbanas
FN022 - Investimento total em Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas
Investimentos totais desembolsados em 𝐹𝑁023
𝐼𝑁054 = contratado pelo município no ano de referência
IN054 𝐹𝑁022 %
relação aos investimentos totais contratados FN023 - Desembolso total de investimentos em Drenagem e Manejo das Águas
Pluviais Urbanas realizado pelo município no ano de referência
Taxa Média Praticada para os Serviços de
𝐹𝑁005 FN005 - Receita operacional total dos serviços de Drenagem e Manejo das Águas
Drenagem e Manejo das Águas Pluviais 𝐼𝑁005 = Reais por
IN005 𝐺𝐸007 Pluviais Urbanas
unidades ano
Urbanas GE007 - Quantidade total de imóveis existentes na área urbana do município:

Despesa Média Praticada para os Serviços de


𝐹𝑁016 FN016 - Despesa total com serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
Drenagem e Manejo das Águas Pluviais 𝐼𝑁009 = Reais por
IN009 𝐺𝐸007 Urbanas
unidades ano
Urbanas GE007 - Quantidade total de imóveis existentes na área urbana do município

19
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

FN016 - Despesa total com serviços de Drenagem e Manejo das Águas Pluviais
Despesa per capita com serviços de Drenagem 𝐹𝑁016
𝐼𝑁048 = Urbanas Reais por
IN048 𝐺𝐸006
e Manejo das Águas Pluviais Urbanas GE006 - População urbana residente no município (estimada conforme taxa de habitante ano
urbanização do último Censo)

FN022 - Investimento total em Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas


Investimento per capita em drenagem e 𝐹𝑁022
𝐼𝑁049 = contratado pelo município no ano de referência Reais por
IN049 𝐺𝐸006
Manejo de Águas Pluviais Urbanas GE006 - População urbana residente no município (estimada conforme taxa de habitante ano
urbanização do último Censo)

FN023 - Desembolso total de investimentos em Drenagem e Manejo das Águas


𝐹𝑁023 Pluviais Urbanas
Desembolso de investimentos per capta 𝐼𝑁053 = Reais por
IN053 𝐺𝐸006 realizado pelo município no ano de referência
habitante ano
GE006 - População urbana residente no município (estimada conforme taxa de
urbanização do último Censo)
Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Quadro 23: Indicadores de infraestrutura - Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

Taxa de Cobertura de Pavimentação e Meio- 𝐼𝐸019 IE017 - Extensão total de vias públicas urbanas do município
IN020 𝐼𝑁020 = 𝑥100 IE019 - Extensão total de vias públicas urbanas com pavimento e meio-fio (ou %.
Fio na Área Urbana do Município 𝐼𝐸017
semelhante)

Taxa de cobertura de vias públicas com redes 𝐼𝐸024 IE017 - Extensão total de vias públicas urbanas do município
IN021 𝐼𝑁021 = 𝑥100 IE024 - Extensão total de vias públicas urbanas com redes ou canais de águas %
ou canais pluviais subterrâneos na área urbana 𝐼𝐸017
pluviais subterrâneos

Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes 𝐼𝐸044 IE032 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes em áreas urbanas
IN025 𝐼𝑁025 = 𝑥100 IE044 - Extensão total de parques lineares ao longo de cursos d’água naturais %
em Área Urbana com Parques Lineares 𝐼𝐸032
perenes em áreas urbanas

Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes 𝐼𝐸034 IE032 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes em áreas urbanas
IN026 𝐼𝑁026 = 𝑥100 IE034 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes canalizados abertos em %
com Canalização Aberta 𝐼𝐸032
áreas urbanas

Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes 𝐼𝐸035 IE032 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes em áreas urbanas
IN027 𝐼𝑁027 = 𝑥100 IE035 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes canalizados fechados %
com Canalização Fechada 𝐼𝐸032
em áreas urbanas

Parcela de Cursos d’Água Naturais Perenes 𝐼𝐸033 IE032 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes em áreas urbanas
IN029 𝐼𝑁029 = 𝑥100 IE033 - Extensão total dos cursos d’água naturais perenes com diques em áreas %
com Diques 𝐼𝐸032
urbanas
Volume de reservação de águas pluviais por ∑ 𝐼𝐸058 Metros cúbicos
𝐼𝑁035 = GE002 - Área urbana total, incluindo áreas urbanas isoladas
IN035 𝐺𝐸002 por quilômetros
unidade de área urbana IE058 - Capacidade de reservação
quadrados

20
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

GE002 – Área urbana total, incluindo áreas urbanas isoladas


Densidade de captações de águas pluviais na 𝐼𝐸021 + 𝐼𝐸022 Unidades por
𝐼𝑁051 = IE021 – Quantidade de bocas de lobo existentes no município
IN051 quilômetro
área urbana 𝐺𝐸002 IE022 – Quantidade de bocas de leão ou bocas de lobo múltiplas (duas ou mais
quadrado
bocas de lobo conjugadas) existentes no município

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

Quadro 24: Indicadores sobre a gestão de risco - Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas

Código Indicador Fórmula de Cálculo Informações envolvidas Unidade

Parcela de Domicílios em Situação de Risco de 𝑅𝐼013


𝐼𝑁040 = 𝑥100 GE008 - Quantidade total de domicílios urbanos existentes no município
IN040 𝐺𝐸008 %.
Inundação RI013 - Quantidade de domicílios sujeitos a risco de inundação

GE006 - População urbana residente no município (estimada conforme taxa de


urbanização do último Censo)
RI029 - Número de pessoas desabrigadas ou desalojadas, na área urbana do
município, devido a eventos hidrológicos impactantes no ano de referência,
Parcela da População Impactada por Eventos 𝑅𝐼029 + 𝑅𝐼067
𝐼𝑁041 = 𝑥100 registrado no sistema eletrônico da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil
IN041 𝐺𝐸006 %
Hidrológicos (Fonte: S2ID)
RI067 - Número de pessoas desabrigadas ou desalojadas na área urbana do
município devido a eventos hidrológicos impactantes, no ano de referência, que
não foi registrado no sistema eletrônico (S2ID) da Secretaria Nacional de Proteção
e Defesa Civil
GE006 - População urbana residente no município (estimada conforme taxa de
urbanização do último Censo)
RI031 - Número de óbitos, na área urbana do município, decorrentes de eventos
(𝑅𝐼031 + 𝑅𝐼068)𝑥 10^5 hidrológicos impactantes, no ano de referência, registrado no sistema eletrônico da Óbitos por 100 mil
IN046 Índice de Óbitos 𝐼𝑁046 = 𝑥100
𝐺𝐸006 Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Fonte: S2ID) habitantes
RI068 - Número de óbitos na área urbana do município decorrentes de eventos
hidrológicos impactantes, no ano de referência, que não foi registrado no sistema
eletrônico (S2ID) da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil

GE005 - População total residente no município (Fonte: IBGE)


Habitantes Realocados em Decorrência de (𝑅𝐼043 + 𝑅𝐼044) RI043 - Quantidade de pessoas transferidas para habitações provisórias durante
𝐼𝑁046 = 𝑥10^5 Pessoas por 100
IN047 ou após os eventos hidrológicos impactantes ocorridos no ano de referência
Eventos Hidrológicos 𝐺𝐸005 mil habitantes
RI044 - Quantidade de pessoas realocadas para habitações permanentes durante
ou após os eventos hidrológicos impactantes ocorridos no ano de referência

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

21
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

B. RELAÇÃO ENTRE OS OBJETIVOS E METAS DO PSB-JF COM OS OBJETIVOS DE Figura 4: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - ODS

Os objetivos e metas definidos para o Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora estão
pautados nos princípios fundamentais da Política Federal de Saneamento Básico, instituída
pela Lei Federal n° 11.445/2007, atualizada pela Lei Federal n° 14.026/2020. Esses princípios
materializam as principais diretrizes do planejamento, as quais foram a base para a definição
dos principais objetivos, metas e ações para os serviços de saneamento básico municipal.

Conforme preconiza os instrumentos legais, os serviços públicos de saneamento devem ser


prestados buscando-se a universalização do acesso com a ampliação progressiva a todos os
domicílios do município de Juiz de Fora, integralidade de todas as atividades e componentes
de cada um dos serviços com eficiência e conformidade às necessidades da população e a
adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as características regionais e
locais do município.

Os objetivos e metas, bem como as ações definidas no PSB de Juiz de Fora foram formulados
buscando também a contabilização ao que está sendo proposto com as políticas públicas
para o desenvolvimento sustentável, a se destacar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), através dos 17 objetivos globais de
desenvolvimento sustentável e suas respectivas 169 metas.

Nas Figuras 4 a 11 estão apresentados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS,


e suas respectivas metas, as quais identificou-se uma relação direta ou indireta com os
objetivos e metas definidos para o PSB de Juiz de Fora.

22
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 5: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação). Figura 6: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação).

Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

23
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 7: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação). Figura 8: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação).

Fonte: Adaptado de ONU, 2022.


Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

24
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 9: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação). Figura 10: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação).

Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

25
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 11: Agenda 2030 - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (continuação). Caso algum dos ODS não estejam listados, trata-se de não haver ações no planejamento
estratégico do PSB-JF direcionados para aquele objetivo especificamente.

Fonte: Adaptado de ONU, 2022.

COMPATIBILIZAÇÃO DAS METAS DO PSB COM OS OBJETIVOS DO


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Conforme demonstrado inicialmente no item objetivos e metas, além dos objetivos do PSB-
JF estarem em consonância com os anseios da Administração Municipal e o Planejamento
Plurianual municipal, foi realizada uma compatibilização para demonstrar como as ações
propostas no planejamento estratégico do sistema de abastecimento de água, do sistema de
esgotamento sanitário e do sistema de drenagem urbana e manejo das águas pluviais
auxiliam o município no atendimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável -
ODS.

Nas Figuras 12 a 16 estão apresentados para cada ODS, as metas do Sistemas de


Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana, respectivamente, que
de forma direta ou indireta auxiliam no seu atendimento.

26
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 12: Ações do Sistema de Abastecimento de Água e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

27
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 13: Ações do Sistema de Abastecimento de Água e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Continuação).

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

28
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 14: Ações do Sistema de Esgotamento Sanitário e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

29
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 15: Ações do Sistema Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

30
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Figura 16: Ações do Sistema Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Continuação).

Fonte: Elaborado por Ampla, 2022.

31
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

C. MECANISMOS DE DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES E CONTROLE SOCIAL IV – Dos usuários de serviços de saneamento básico e;
V – Entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do
consumidor relacionados ao setor de saneamento básico.

O controle social é tido como um dos princípios da prestação dos serviços de saneamento
O controle social, através de um órgão colegiado específico, é critério básico para o acesso
básico, conforme estabelece o Decreto Federal n° 7.217/2010 e o Art. 2° da Lei Federal n°
a recursos federais destinados a saneamento básico, assim como a elaboração de um PSB.
11.445/2007. A transparência de ações também é outro princípio fundamental da Lei e está
conectado ao controle social.
Em Juiz de Fora foi criado, através da Lei Municipal nº 14.290, de 19 de novembro de 2021,
o Conselho Municipal de Saneamento Básico – COMSAB.
O titular dos serviços de saneamento básico deve garantir o estabelecimento de mecanismos
de participação e controle social (art. 23, inciso VI, do Decreto 7.217/2010), tendo isso como
O COMSAB é um órgão deliberativo, consultivo e normativo, para atuar no controle social do
uma diretriz dentro de uma Política de Saneamento Básico.
Sistema Municipal de Saneamento Básico e do Fundo Municipal de Saneamento Básico, sem
prejuízo das atribuições e responsabilidades das instâncias dos poderes executivo e
O controle social é compreendido como o conjunto de mecanismos e procedimentos que
legislativo municipais. Este foi regulamentado pelo Decreto nº 14.927 de 17 de dezembro de
garantem à sociedade informações, representações técnicas e participação nos processos
2021. Compete ao COMSAB:
de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados com os serviços
públicos de saneamento básico (Lei Federal nº 14.026/2020).
• Elaborar seu regimento interno;

Segundo o Decreto 7.217/2010, conforme descrito em seu artigo 34, o controle social dos • Propor diretrizes para a política pública municipal de saneamento básico;

serviços públicos de saneamento básico poderá ser instituído mediante adoção, entre outros, • Fiscalizar e controlar a execução da Política Pública Municipal de Saneamento Básico,

dos seguintes mecanismos: observando o fiel cumprimento de seus princípios e objetivos;


• Acompanhar a gestão do Fundo Municipal de Saneamento Básico, em consonância
I - Debates e audiências públicas; com a Secretaria de Obras - SO;
II – Consultas públicas;
III – conferências das cidades ou; • Promover a conferência Municipal de Saneamento Básico, preferencialmente antes da
IV – Participação de órgãos colegiados de caráter consultivo na
formulação da política de saneamento básico bem como no seu
elaboração do Plano Plurianual e quando da revisão do Plano Municipal de
planejamento e avaliação. Saneamento Básico ou outra ocasião em que se fizer necessária e de interesse da
Política de Saneamento Básico;
No caso de órgãos colegiados conforme prevê o inciso IV, do artigo 34, do Decreto
7.217/2010, é assegurada a participação de representantes, consoante o art. 34, §3°, in • Supervisionar a implementação da Política Municipal de Saneamento Básico, do Plano

verbis: Municipal de Saneamento Básico e dos planos específicos de cada componente,


quando existirem;

§ 3º: Nos órgãos colegiados mencionados no inciso IV do caput, é • Promover ampla divulgação de suas decisões à população, externando a posição do
assegurada a participação de representantes:
Conselho.
I – Dos titulares dos serviços;
II – De órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento;
III – dos prestadores de serviços públicos de saneamento;

32
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Quanto à divulgação das ações do PSB-JF, ressalta-se o Módulo de Saneamento Básico,


integrado ao Sistema Municipal de Informação para o Desenvolvimento Territorial – SISURB,
proposto no Produto 6. A transmissão à população das informações coletadas e indicadores
calculados, deverá ocorrer a partir de um sítio/portal eletrônico, o qual deverá ser figurado
nos sites da PJF e das concessionárias.

Salienta-se que o site deverá possuir uma página introdutória com instrução de uso e
explanação a respeito do SISURB, bem como sobre cada um dos indicadores utilizados,
demonstrando a sua utilidade para a fiscalização e para o gerenciamento dos serviços de
saneamento básico prestados, relacionando os mesmos aos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável - ODS. Deverá possuir também um link ao endereço eletrônico do PSB-JF de
forma a possibilitar ao usuário seu pleno acesso ao Plano.

No âmbito desta revisão do PSB-JF, destaca-se a realização de duas consultas públicas,


sendo a primeira referente à etapa de atualização do diagnóstico, já a segunda, contemplando
as etapas de prognósticos e programas, projetos e ações.

Nas consultas públicas, onde tornou-se público todos os relatórios que compõe as respectivas
etapas por 15 (quinze) dias cada, os munícipes tiveram a possibilidade de se inteirar do
conteúdo produzido, interagir através da resposta de questionários temáticos referentes aos
eixos abordados no PSB-JF, assim como, contribuir com críticas e sugestões através de um
canal e comunicação aberto, sendo ele por um endereço de e-mail.

Ainda, além dos dois períodos de consulta pública, a revisão do PSB-JF contemplará uma
audiência pública, a qual terá como objetivo principal a apresentação do plano finalizado, em
um evento aberto ao público, com direito de participação para esclarecimento de dúvidas e
anseios relacionados ao plano.

Desta forma, garantir-se-á a efetiva participação e mobilização social durante o processo de


elaboração do PSB-JF, seguindo os preceitos legais dispostos anteriormente.

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

D. MINUTA DE REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM E MANEJO DAS


Art. 3º Consideram-se águas pluviais as que procedem imediatamente das chuvas.
ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Art. 4º O sistema de drenagem urbana é composto de uma série de unidades e
dispositivos hidráulicos e procedimentos, com nomenclatura própria, cujos principais
elementos são conceituados da seguinte forma:
DECRETO Nº XXX DE XXX DE 2022.
I - greide – é uma linha do perfil correspondente ao eixo longitudinal da superfície
livre da via pública;
Institui o Regulamento que estabelece as condições gerais para a
prestação dos serviços públicos de drenagem e manejo das águas
II - guia – conhecida como meio-fio, é a faixa longitudinal de separação do passeio
pluviais urbana, constituídos pelas atividades, pela infraestrutura
com o leito viário;
e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais,
transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões
III - sarjeta – é o canal longitudinal, em geral triangular, situado entre a guia e a pista
de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais
de rolamento, destinado a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os
drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das
pontos de coleta;
redes.
IV - sarjetões – canal de seção triangular situado nos pontos baixos ou nos encontros
dos leitos viários das vias públicas, destinados a conectar sarjetas ou encaminhar efluentes
O(A) Prefeito(a) de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições
destas para os pontos de coleta;
legais, conferidas pela Lei Orgânica do Município de Juiz de Fora;
V - bocas coletoras – conhecidas como bocas de lobo ou bocas de leão, são
CONSIDERANDO o que dispõe a Lei Federal nº 11.45/2007, atualizada pela Lei
estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais que escoam pelas
Federal n° 14.026/2020, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e
sarjetas e sarjetões, em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta;
determina ao titular dos serviços a formulação de política pública para o saneamento básico;
e
VI - galerias – são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas
coletoras até os pontos de lançamento ou os emissários;
CONSIDERANDO a Lei Municipal nº 14.020/2021, que institui a Política Municipal de
Saneamento Básico, o Conselho Municipal de Saneamento Básico, o Fundo Municipal de
VII - condutos de ligação – conhecidos como tubulações de ligação, são destinados
Saneamento Básico e dá outras providências.
ao transporte da água coletada das bocas de lobo até uma caixa de ligação, poço de visita
ou outra boca de lobo.
Decreta:
VIII - poços de visita – são câmaras visitáveis situadas em pontos previamente
Capítulo I
determinados, destinadas a permitir a inspeção e limpeza dos condutos
Do Objeto
subterrâneos. Também são utilizados quando há mudança de direção ou declividade nos
condutos, nas junções de redes e nas extremidades de montantes das redes pluviais;
Art. 1º O presente Regulamento estabelece e define as regras e as condições que
devem ser observadas pelo sistema de drenagem urbana e manejo de águas pluviais no
IX - trecho de galeria – é a parte da galeria situada entre dois poços de visita
Município de Juiz de Fora – MG.
consecutivos;
Capítulo II
X - caixas de ligação - conhecidas como caixas mortas, são caixas subterrâneas não
Das Definições
visitáveis, com finalidade de reunir condutos de ligação ou estes à galeria;
Art. 2º Consideram-se “drenagem e manejo das águas pluviais urbanas” constituídos
XI – emissários – sistema de condução das águas pluviais das galerias até o ponto
pelas atividades infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas
de lançamento;
pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias,
tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, contempladas a limpeza e a
fiscalização preventiva das redes.

34
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

XII – dissipadores – são estruturas ou sistemas com a finalidade de reduzir ou V - cooperar no processo de reenquadramento dos corpos de água que drenam o
controlar a energia no escoamento das águas pluviais, como forma de controlar seus efeitos município;
e o processo erosivo que provocam;
VI - garantir a eliminação dos lançamentos clandestinos de efluentes líquidos e dos
XIII – reservatórios de acumulação – são as bacias de detenção ou retenção resíduos sólidos de qualquer natureza nos sistemas de drenagem pluvial, assegurando a
utilizadas para a acumulação das águas e amortecimento das vazões de cheias; qualidade da água, o controle de cheias e a saúde da população;

XIV – bacia hidrográfica – é uma unidade físico-territorial drenada que converge para VII - buscar soluções que viabilizem a reabertura de canais fluviais a partir da
um corpo d’água principal através de seus afluentes e representa a unidade mais apropriada concepção e execução de intervenções para adequação e/ou recuperação desses talvegues,
para a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou assegurando também sua integração à paisagem urbana, a prevenção de impactos
decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. ambientais e a melhoria das condições de manutenção;

XV – medidas de controle de inundação: VIII - desenvolver a educação ambiental como instrumento de conscientização da
população sobre a correta destinação das águas pluviais e da preservação das áreas
a) estruturais: são aquelas que modificam o sistema fluvial por meio de obras na bacia permeáveis;
(medidas extensivas) ou no rio (medidas intensivas) para evitar ocorrência de alagamentos e
inundações; IX - implementar tratamento urbanístico e paisagístico nas áreas de fundo de vale,
exceto nas APPs (áreas de Preservação Permanente), privilegiando as soluções de parques;
b) não-estruturais: são medidas institucionais como legislações, ações de
X - privilegiar os Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável (SUDS), ou seja, ações
fiscalização, ações de educação ambiental e criação de manuais de gestão da drenagem.
que minimizem as intervenções cujas implicações sejam a expansão de áreas impermeáveis.

XVI – Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável (SUDS) – são medidas estruturais Capítulo IV
ou não-estruturais alternativas em drenagem urbana que visam o retardamento do tempo de Dos Objetivos
concentração do escoamento superficial gerado em meio urbano, buscando melhorar o
equilíbrio do ciclo hidrológico no meio urbano, incentivar o uso da água pluvial e, Art. 6º A prestação dos Serviços Públicos de Manjo das Águas Pluviais tem como
principalmente, promover a infiltração das águas urbanas. objetivos gerais:

Capítulo III I – garantir a saúde, bem estar e segurança dos munícipes;


Das Diretrizes
II - a melhoria contínua do serviço;
Art. 5º São diretrizes relativas à drenagem urbana:
III - o atendimento dos interesses da sociedade;
I - garantir a disponibilidade, nas áreas urbanas, de serviços de drenagem e manejo
das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das redes, adequados à saúde pública IV - a proteção do meio ambiente; e
e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;
V - a busca permanente pela eficiência.
II - atualizar e implementar o Plano de Saneamento Básico e o Plano Diretor de
Drenagem Urbana de Juiz de Fora; Art. 7º O Objetivo específico deste Regulamento é garantir o pleno atendimento do
Plano de Saneamento Básico e do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Juiz de Fora.
III - priorizar o equacionamento dos problemas de ausência e inadequação do sistema
de drenagem urbana em situações que envolvam risco de vida e perdas materiais; Art. 8º O presente Regulamento tem por objetivos específicos avaliar e monitorar o
padrão de qualidade dos Serviços Públicos de Manejo de Águas Pluviais no Município de Juiz
IV - privilegiar a adoção de alternativas de tratamento de fundos de vale que de Fora, com ênfase nos seguintes itens:
provoquem o mínimo de intervenção no meio ambiente natural e assegurem as áreas de
preservação permanente, a solução das questões de risco geológico e de inundações, de I - atendimento de toda população urbana do município com sistema de drenagem de
acessibilidade, esgotamento sanitário e limpeza urbana; águas pluviais;

35
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

II - minimização ou eliminação sempre que possível dos impactos originados pelas Parágrafo único. Para efeito desta regulamentação são adotadas as seguintes
inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de solo; definições:

III - busca por alternativas para atendimento aos objetivos estabelecidos no plano I - serviço adequado: é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade,
com menor custo e impacto ambiental; eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação;

IV - inclusão dos conceitos de detenção e infiltração das águas pluviais; II - regularidade: nível de conformidade com as regras estabelecidas nos
instrumentos de regulação;
V - implantação de um sistema de gerenciamento e controle das ações do plano;
III - continuidade: condição de prestação de serviço contínuo, sem interrupção, exceto
VI - busca por alternativas para atendimento aos objetivos estabelecidos no plano, nas situações previstas em lei e neste Regulamento da Prestação do Serviço;
com menor custo e impacto ambiental.
IV - eficiência: exercício das atividades necessárias à prestação do serviço público,
Art. 9º fazer cumprir o Plano de Saneamento Básico e o Plano Diretor de Drenagem buscando a obtenção do efeito desejado, no tempo planejado e com o menor encargo
Urbana, detectando, a partir de análise e monitoramento dos dados e ações implantadas possível para o usuário;
pelos Órgãos responsáveis pela execução, quando há descumprimento.
V - segurança: utilização de todas as medidas possíveis para a redução ou ausência
Capítulo V dos riscos de danos materiais e morais para os usuários e não usuários, em condições
Dos Princípios, Competências, Obrigações e Responsabilidades da Gestão econômicas factíveis;

Seção I VI - atualidade: modernidade das técnicas, dos equipamentos e das instalações, e a


Princípios da Gestão sua conservação, bem como a melhoria e a expansão do serviço. Adoção de métodos,
técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;
Art. 10. A prestação dos Serviços Públicos de Manejo de Águas Pluviais obedece aos
seguintes princípios: VII - generalidade: universalidade no oferecimento e acesso do serviço e isonomia de
tratamento aos usuários no direito ao atendimento;
I - princípio da universalidade e da igualdade de acesso;
VIII - cortesia: grau de civilidade com que os usuários são atendidos pelo prestador
II - princípio da qualidade, da continuidade do serviço prestado e da proteção dos do serviço.
interesses dos usuários;
Art. 12. No município de Juiz de Fora as responsabilidades relativas ao Manejo de
III - princípio da transparência na prestação do serviço; Águas Pluviais, são de competência da Secretária Obras, órgão responsável por coordenar,
ampliar e melhorar os serviços públicos de manejo das águas pluviais urbanas.
IV - princípio da proteção da saúde pública e do ambiente;

V - princípio da garantia da eficiência e melhoria contínua na utilização dos recursos Seção III
afetos, respondendo à evolução das exigências técnicas e às melhores técnicas ambientais Deveres do Órgão Prestador dos Serviços
disponíveis;
Art. 13. A Secretaria de Obras é a responsável pela Gestão do Manejo das Águas
VI - princípio da promoção da solidariedade econômica e social, do correto Pluviais no município de Juiz de Fora, podendo a mesma prestar os serviços de forma direta
ordenamento do território e do desenvolvimento regional. ou indireta, concernindo:

Seção II I - assumir a responsabilidade da concepção, construção e exploração do sistema de


Obrigações do Órgão Prestador dos Serviços Manejo de Águas Pluviais Urbanas observando os componentes técnicos previstos no
presente Regulamento;
Art. 11. Impõe-se a obrigação da prestação de serviço adequado ao prestador do
serviço público. II - promover a elaboração de planos, estudos e projetos que sejam necessários à
boa gestão do sistema;

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

III - garantir a gestão do Serviço de Manejo de Águas Pluviais; II - queimar a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não
licenciados para essa finalidade;
IV - manter atualizado o cadastro dos equipamentos e infraestruturas afetas ao
sistema; III - deposição em logradouros públicos, margens de rio e córregos, salvo os materiais
utilizados para recomposição das margens.
V - promover a atualização tecnológica do sistema de gestão, nomeadamente,
quando daí resulte um aumento da eficiência técnica e da qualidade ambiental; IV - utilizar terrenos públicos ou privados para descarga ou armazenamento de
resíduos sólidos ou qualquer substância que possa ser prejudicial ao meio ambiente ou possa
VI - cumprir e realizar os investimentos necessários à execução dos planos de constituir perigo de incêndio.
expansão dos sistemas e à melhoria da qualidade da prestação dos serviços, nos termos da
legislação aplicável e do Plano Diretor de Drenagem. V - deixar derramar na via pública quaisquer materiais, oriundos limpeza e
manutenção do sistema de drenagem e limpeza dos rios e córregos, transportados em
Parágrafo único. O arquivo técnico, cadastro técnico, do sistema de drenagem veículos próprios ou terceirizados.
deverá observar os seguintes itens:
VI - despejar carga de veículos na via pública com prejuízo para a limpeza urbana, e
a) ser composto por todos os documentos de projeto e construção, incluindo deixar por limpar resíduos provenientes de cargas e descargas dos mesmos.
memoriais descritivos, memoriais de cálculo, desenhos e especificações para a
microdrenagem e macrodrenagem, incluindo as dimensões básicas para as técnicas Seção V
compensatórias em drenagem urbanas existentes; Gestão Voltada para o Desenvolvimento Sustentável

b) conter o registro de todos os componentes e sistemas abrangidos pelo programa Art. 16. Os resíduos sólidos gerados pelos Serviços Públicos de Manejo de Águas
de manutenção, incluindo identificação, descrição e localização georreferenciada; Pluviais devem ser geridos com vistas ao desenvolvimento sustentável, com o envolvimento
de toda a sociedade, em conformidade com a gestão dos Serviços Públicos de Manejo de
c) permanentemente atualizados, refletindo fielmente todas as modificações e Resíduos Sólidos.
complementações realizadas ao longo da vida útil do sistema de drenagem.
Seção VI
Art. 14. É dever do titular dos serviços públicos de manejo das águas pluviais o A Quem se Aplica o Regulamento
cumprimento de suas obrigações em relação ao Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos - PMGIRS, conforme definido na legislação vigente e neste Regulamento, Art. 17. Como o manejo das águas pluviais representa um problema ambiental, social
no que couber, quanto aos resíduos sólidos gerados na limpeza e manutenção do sistema de e econômico, a responsabilidade cabe a todos, portanto este Regulamento aplica-se aos
drenagem e limpeza dos rios e córregos. titulares dos Serviços Públicos de Manejo de Águas Pluviais e, no que couber, aos dos
Serviços de Manejo dos Resíduos Sólidos de maneira direta ou indireta.
§ 1º Os resíduos citados no “caput” deste artigo devem sofrer disposição
ambientalmente adequada. Capítulo VI
Do Gerenciamento, Operação e Manutenção do Sistema de Drenagem
§ 2º Os resíduos sólidos compostos por materiais potencialmente reutilizáveis e/ou
recicláveis devem ser encaminhados às associações de catadores ou ao setor municipal Seção I
responsável pelo manejo de resíduos sólidos, em condições definidas por este setor. Introdução

Seção IV Art. 18. As diretrizes para operação e manutenção da micro e macrodrenagem


Proibições na Prestação dos Serviços compreendem um conjunto de rotinas que deverão ser incorporadas em um Plano de
Manutenção e Limpeza de Drenagem Urbana.
Art. 15. São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de
resíduos sólidos ou rejeitos, oriundos serviços de limpeza e manutenção do sistema de Art. 19. A Secretaria de Obras, responsável pela Operação e Manutenção do sistema
drenagem e limpeza dos rios e córregos: de manejo das águas pluviais, deve elaborar anualmente um Plano de Manutenção e Limpeza
de Drenagem Urbana.
I - lançar em corpos hídricos e em taludes;

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

Seção II
Diretrizes do Plano de Manutenção e Limpeza de Drenagem Urbana g) fazer cumprir normas e procedimentos do programa de manutenção.

Art. 20. O Plano de Manutenção e Limpeza deve contemplar os serviços de II - planejar:


conservação e manutenção preventiva e corretiva, contendo às atividades de inspeção,
limpeza e reparos dos componentes do sistema de drenagem, com cronograma de ações a) estabelecer metas de trabalho para o período;
baseado em rotinas e procedimentos periodicamente aplicados nos equipamentos do
sistema. b) desenvolver o plano de trabalho para a consecução das metas estabelecidas;

Art. 21. Este Regulamento define um conjunto de diretrizes que devem ser seguidas c) analisar e identificar serviços passíveis de planejamento;
para a efetivação das metas previstas pelo sistema de manutenção da drenagem urbana do
Município, tais como: d) estudar e estabelecer métodos e processos de planejamento;

I - deverá ser composto por um conjunto de atividades que visem à preservação do e) definir sequências e períodos de intervenção;
desempenho, da segurança e da confiabilidade dos componentes do sistema de drenagem,
de forma a prolongar a sua vida útil e reduzir os custos de manutenção; f) definir parâmetros de gestão da manutenção;

II - o plano de manutenção será configurado pelos seguintes pontos essenciais: g) propor métodos, parâmetros e orientação para elaboração da programação;
organização da área de manutenção, arquivo técnico e cadastro georreferenciado dos
componentes do sistema de drenagem e programa de manutenção; h) avaliar relatórios gerenciais de modo a aprimorar continuamente os processos
e métodos de planejamento.
III - a forma de organização do programa de manutenção será compatível com o porte
e complexidade do sistema de drenagem de cada região; III - programar:

IV - a gestão do sistema de manutenção deverá compreender a manutenção do a) elaborar e priorizar relação de serviços a executar;
arquivo técnico e cadastro dos componentes do sistema de águas pluviais e elaboração do
programa de manutenção; b) alocar recursos;

V - os procedimentos e rotinas de manutenção deverão ser continuamente avaliados c) serviços de manutenção.


e ajustados, de modo a permanecerem sempre atualizados e consistentes com as
necessidades e experiência adquirida na gestão do sistema de manutenção. IV - executar:

Art. 22. O Plano de Manutenção e Limpeza deve ser estabelecido considerando a) cumprir normas, procedimentos e rotinas de manutenção;
algumas funções básicas, conforme apresentadas a seguir:
b) viabilizar recursos para os serviços;
I - gerenciar:
c) alocar/distribuir recursos necessários para a execução dos serviços;
a) estabelecer políticas de manutenção corretiva e preventiva;
d) executar os serviços programados;
b) elaborar plano estratégico global da manutenção;
e) garantir a qualidade de execução;
c) estabelecer diretrizes, metas, prioridades e níveis de eficiência;
f) analisar a necessidade de troca ou substituição dos componentes do sistema de
d) sugerir medidas administrativas; drenagem;

e) avaliar e propor ajustes que garantam a melhoria do desempenho do sistema; g) registrar dados técnicos de execução;

f) garantir e apresentar resultados estabelecidos no planejamento; h) detectar/analisar a origem de eventuais falhas ou defeitos;

38
Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

i) emitir as ordens de manutenção não programadas. III. canais abertos e fechados;

V - controle da manutenção: IV. bacias de retenção e detenção, assim como outras técnicas compensatórias
existentes;
a) manter acervo técnico atualizado;
V. equipamentos eletromecânicos: bombas, painéis eletrônicos, tubulações,
b) analisar dados de manutenção; comportas, etc.

c) apresentar relatórios gerenciais de manutenção; Seção V


Manutenção do Sistema de Microdrenagem
d) divulgar indicadores de desempenho do sistema de drenagem e manejo das águas
pluviais. Art. 27. Os serviços de limpeza, desobstrução de equipamentos de microdrenagem,
bem como de correção de rompimento de galeria/rede pluvial, devem ser executados com
VI - inspecionar: periodicidade diferenciada nos períodos secos e chuvosos.

a) realizar inspeção, identificando falhas e defeitos; Parágrafo único. Antes do início do período chuvoso o sistema de drenagem inicial
deve estar completamente livre de obstruções ou interferências.
b) definir necessidades de intervenção;
Seção VI
c) identificar e comunicar falhas de evidências à execução; Manutenção do Sistema de Macrodrenagem

d) fornecer subsídios quantitativos par estudos de desempenho e confiabilidade de Art. 28. O serviço de manutenção deve manter o sistema de macrodrenagem em
equipamentos. condições de receber, conduzir e armazenar as águas pluviais a qualquer momento,
reduzindo assim os riscos de falha e, consequentemente, os riscos de inundação e de
Seção III poluição hídrica na sua área de influência.
Da Prestação dos Serviços de Manutenção
Seção VII
Art. 23. A manutenção e conservação do sistema de drenagem compete ao Acondicionamento e Transporte dos Resíduos Sólidos
Município, mais especificamente à Secretaria de Obras, inclusive em loteamentos, após a
entrega e aceitação do loteamento, salvo os casos de responsabilidade legalmente Art. 29. O acondicionamento dos resíduos sólidos gerados na limpeza e manutenção
atribuídos aos proprietários, loteador ou responsável pela obra. do sistema de drenagem e limpeza dos rios e córregos deve atender a legislação em vigor.

Art. 24. A Secretaria de Obras deve executar o definido no Plano de Saneamento Art. 30. Os resíduos sólidos devem ser acondicionados no interior dos recipientes,
Básico e Plano Diretor de Drenagem Urbana de Juiz de Fora. em condições de higiene e estanqueidade, de forma a evitar o espalhamento ou derrame dos
resíduos na via pública.
Seção IV
Procedimentos e Rotinas Art. 31. A Secretaria de Obras é a responsável pelo transporte dos resíduos gerados
na manutenção do sistema de drenagem e limpeza dos rios e córregos, podendo a mesma
Art. 25. Deve ser mantido procedimento de rotina de conservação do sistema de prestar os serviços de forma direta ou indireta
drenagem do município.
Capítulo VII
Art. 26. Os procedimentos e rotinas de serviços, dentre os quais estão inspeção, Dos Parcelamentos de Solo
limpeza e manutenção, devem ser aplicados aos seguintes componentes:
Art. 32 Em consonância com as disposições legais sobre a regularização fundiária
I - sarjetas; urbana de interesse específico de parcelamentos de solo localizados dentro do perímetro
urbano do Município de Juiz de Fora, os parcelamentos de solo na forma de loteamentos
II - bocas de lobo e galerias;

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

deverão ser dotados de equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais -


equacionados segundo estudos hidrológicos, e à contenção de processos erosivos. Parágrafo Único. A remuneração poderá ser individualizada ou efetuada juntamente
com outros instrumentos de cobrança pela prestação de serviços públicos.
§1º Os projetos de drenagem das águas pluviais dos parcelamentos de solo e
loteamentos, deverão ser apresentados nas formas e prazos previstos pela administração Capítulo X
pública municipal. Das Penalidade e Multas

§2º O escoamento natural das águas deverá, sempre que possível, ser preservado Seção I
na concepção da divisão e disposição dos lotes e vias. Das Penalidades

§3º Nas áreas identificadas como problemáticas quanto à drenagem urbana, a critério Art. 36. A fiscalização das disposições do presente Regulamento compete aos órgãos
do órgão técnico competente, os empreendimentos de parcelamento do solo, na parcela que municipais com poderes de fiscalização ou ao ente regulador, quando for delegada a
lhes compete, deverão ter na sua concepção a permanência das condições hidrológicas fiscalização ao mesmo.
originais da bacia, através de alternativas de amortecimento da vazão pluvial.
Art. 37. A violação de qualquer norma deste Regulamento será punida com multa, de
§4º Como referenciais técnicos devem ser adotados as diretrizes estabelecidas no acordo com Código de Posturas do município, independente da obrigação de reparação dos
Manual de Drenagem Urbana do município e normas técnicas da área. Reforça-se que deve danos causados.
ser respeitado as legislações correlatas existentes ou que virem a surgir.
Art. 38. As infrações a este Regulamento serão notificadas ao infrator, sempre
Art.33. Os anteprojetos e projetos finais de loteamentos deverão ser submetidos à mediante auto de infração devidamente fundamentada pelo órgão fiscalizador.
avaliação por técnicos do órgão municipal competente.
Art. 39. Para o exercício do contraditório e da ampla defesa, é assegurado ao infrator
Capítulo VIII o direito de recorrer no prazo legal e informado no próprio auto de infração.
Da Permeabilidade do Solo e do Aproveitamento das Águas Pluviais
Seção II
Art. 34. O proprietário do imóvel deverá manter área descoberta e permeável do Das Multas
terreno (taxa de permeabilização), em relação à sua área total, dotada de vegetação que
contribua para o equilíbrio climático e propicie alívio para o sistema público de drenagem Art. 40. Qualquer violação dos dispositivos previstos neste Regulamento será
urbana, conforme parâmetro definido na Lei Municipal de Zoneamento, Uso e Ocupação do aplicada multa de acordo com o definido pelos órgãos de fiscalização do Município.
Solo.
Art. 41 A aplicação da multa não isenta o infrator da responsabilidade civil ou criminal
§1º O Poder Executivo, com o intuito de estimular a prática da captação, que lhe couber.
armazenamento e aproveitamento de águas pluviais, poderá desenvolver e disponibilizar
projetos à implantação do sistema aos munícipes de acordo com a Política Municipal de Capítulo XI
Captação, Armazenamento e Aproveitamento de Águas Pluviais, em consonância com a Metodologia de Avaliação
Política Nacional de Recursos Hídricos, a Política Nacional de Meio Ambiente, a Política
Nacional de Desenvolvimento Urbano, a Política Nacional de Saneamento Básico e a Política Art. 42. A verificação do atendimento aos requisitos previstos deve ser realizada
Nacional de Saúde. através de indicadores que identificam de maneira precisa se o serviço prestado atende às
condições fixadas.
§2º Devem ser respeitadas as diretrizes expostas na Lei Complementar n° 29/2015
que cria normas para reutilização de água de chuva no Município de Juiz de Fora, ou outra Art. 43. Os indicadores de desempenho do sistema de drenagem servirão para
legislação em vigor sobre o tema. auxiliar no processo de gestão e manejo das águas pluviais urbanas e devem ser utilizados
como instrumento de análises do comportamento do sistema de drenagem, possibilitando o
Capítulo IX planejamento e execução de ações, o monitoramento das condições urbanas e sociais, assim
Do Serviço de Cobrança como o acompanhamento de programas de drenagem urbana por bacia hidrográfica.

Art. 35. A remuneração dos serviços prestados pelo sistema de drenagem e manejo Art. 44. Os indicadores de desempenho devem avaliar os seguintes campos de
de águas pluviais urbanas será na forma prevista pelo Código Tributário Municipal. análise:

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

I - estratégico – indicam os efeitos da ação dos tomadores de decisão e as suas


causas a nível organizacional;

II - operacional – fornecem informações sobre a cobertura dos serviços prestados;

III - grau de permeabilidade do solo – informam as modificações do ambiente urbano


devido ao processo de urbanização;

IV - gestão da drenagem urbana - avaliada a partir da percepção do usuário sobre a


qualidade dos serviços de drenagem, da existência de programas de drenagem e do cadastro
da rede existente;

V - abrangência do sistema de drenagem – avalia os avanços obtidos através da


implantação e cobertura do sistema;

VI - avaliação do serviço de drenagem pluvial – indica a situação dos serviços de


inspeção, limpeza e manutenção dos elementos do sistema;
VII - gestão de eventos hidrológicos extremos – avalia a ocorrência dos pontos de
inundação e a existência de estações de monitoramento do sistema de drenagem;

VIII - Interferências à eficácia do sistema de drenagem - avalia as interferências sobre


o sistema de drenagem em virtude de outros setores do sistema de saneamento;

IX - aplicação de Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável (SUDS) - que


consideram a implantação de tecnologias de controle na fonte e controle centralizado das
águas pluviais geradas em meio urbano;

X - salubridade ambiental – fornece informações dos impactos sobre a qualidade da


água dos corpos receptores e da população devido às interferências do sistema de drenagem.

Art. 45. As obrigações estabelecidas no Capítulo V, são entendidos como princípios


que devem nortear a atuação do prestador do serviço.

Parágrafo único. O prestador deve sempre considerar no desenvolvimento do seu


serviço, os requisitos técnicos de segurança estabelecidos nas normas brasileiras e
internacionais, visando à redução ou ausência dos riscos de danos ambientais, materiais e
morais para a população e deve se utilizar de técnicas e equipamentos modernos e
tecnologicamente avançados, buscar um nível de qualidade elevado à obter os melhores
resultados qualitativos e quantitativos no serviço prestado.

Capítulo XII
Das Disposições Finais

Art. 46. Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeito Municipal

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Revisão do Plano de Saneamento Básico
Prefeitura de Juiz de Fora

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ONU - Organização das Nações Unidas. Objetivos do desenvolvimento sustentável.
Disponível em : < https://brasil.un.org/pt-br/sdgs>. Acesso em 21 de novembro de 2022.
BRASIL. Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento – SNIS. Disponível em: <
http://app4.mdr.gov.br/serieHistorica/>. Acesso em 21 de novembro de 2022.

BRASIL, Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Atualiza o marco legal do saneamento básico
e altera a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, para atribuir à Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico (ANA) competência para editar normas de referência sobre o serviço de
saneamento, a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar o nome e as
atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos, a Lei nº 11.107, de 6 de abril de
2005, para vedar a prestação por contrato de programa dos serviços públicos de que trata o
art. 175 da Constituição Federal, a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para aprimorar as
condições estruturais do saneamento básico no País, a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
2010, para tratar dos prazos para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
a Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015 (Estatuto da Metrópole), para estender seu âmbito
de aplicação às microrregiões, e a Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017, para autorizar
a União a participar de fundo com a finalidade exclusiva de financiar serviços técnicos
especializados. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-
2022/2020/Lei/L14026.htm#art6>. Acesso em 21 de novembro de 2022.

BRASIL, Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2027. Estabelece as diretrizes nacionais para o


saneamento básico; cria o Comitê Interministerial de Saneamento Básico; altera as Leis nos
6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.987, de 13 de fevereiro
de 1995; e revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de 1978. Disponível em: <
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11445.htm>. Acesso em 21
de novembro de 2022.

JUIZ DE FORA. Plano de Saneamento Básico de Juiz de Fora – MG (2014). Disponível em:
https://planodesaneamento.pjf.mg.gov.br/o_plano.html. Acesso em: 10 de novembro de
2022.

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