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Crimes Ambientais - 70Q

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LEIS ESPECIAIS

LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS (MODELO CERTO OU ERRADO)


Acerca de tutela processual do meio ambiente, de crimes ambientais e de espaços territoriais
especialmente protegidos, julgue os itens que se seguem.

1. O ato de grafitar é considerado um crime ambiental e pode ser punido com multa e detenção de
três meses a um ano.

2. Situação hipotética: Portando uma arma de fogo, mas sem licença de autoridade ambiental
competente, João penetrou em uma unidade de conservação. Assertiva: Ainda que não abata
nenhum animal nem mesmo tente fazê-lo na referida unidade de conservação, João cometeu um
crime ambiental.

3. Os crimes ambientais não podem ser caracterizados por atos omissivos.

4. Para o STF, o envio clandestino de animais silvestres ao exterior tem natureza de delito
transnacional, razão por que seu processamento compete à justiça federal.

5. De acordo com o STJ, a responsabilidade por dano ambiental é objetiva e regida pela teoria do
risco integral.

6. A conduta de suprimir vegetação marginal de curso d’água, em área considerada de preservação


permanente pelo art. 4º, I, da Lei Federal n. 12.651/2012, sempre caracteriza o crime de “destruir
ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação ou
utilizá-la com infringência das normas de proteção”, que está previsto no art. 38, caput, da Lei
Federal n. 9.605/1998.

Rafaela capturou, para sua criação doméstica de pássaros, duas jandaias amarelas, espécie que
consta na lista federal de fauna ameaçada de extinção. João, fiscal do órgão ambiental competente,
assistiu à captura dos animais, mas, por amizade a Rafaela, omitiu-se. Tempo depois, Rafaela,
residente em Boa Vista – RR, decidiu pedir autorização para a guarda dos pássaros à Secretaria
de Serviços Públicos e Meio Ambiente do Município de Boa Vista. No momento da solicitação, ela
relatou ter tido a permissão de João para levar para casa as duas aves.

Acerca dessa situação hipotética, julgue os quatro itens a seguir à luz da lei que regulamenta
crimes ambientais, do Decreto n.º 6.514/2008 e do entendimento dos tribunais superiores.

7. João, o fiscal que teve conhecimento da captura irregular dos pássaros, mas não impediu a
conduta, responderá solidariamente com Rafaela.

8. De acordo com o referido decreto, Rafaela responderá por infração administrativa contra a fauna
e deverá ser condenada ao pagamento de multa com valor a ser fixado em dobro por ter
capturado duas jandaias amarelas.

9. Por se tratar de hipótese de guarda doméstica de espécie silvestre, o juiz poderá, considerando
as circunstâncias, deixar de aplicar a pena em desfavor de Rafaela.

10. Em razão da captura das duas jandaias amarelas, Rafaela responderá por crime contra a fauna e
poderá cumprir pena de detenção.

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Determinada indústria lançou em um riacho resíduos sólidos que afetam a saúde humana. Apesar
de a perícia ter atestado a presença de fenol, ferro e manganês no riacho, que expõem a saúde
humana a perigo, não existem provas de que essa água seria destinada ao consumo de pessoas.
Houve, contudo, a destruição de parte das nascentes do riacho pela ação da indústria.

Considerando a situação hipotética precedente, julgue os itens a seguir.


11. Caso a indústria seja sancionada por multa simples, esta poderá ser convertida em serviços de
preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.

12. A indústria poderá ser isentada da reparação do dano ambiental caso um de seus funcionários o
tenha causado culposamente.

13. A personalidade jurídica da indústria poderá ser desconsiderada, caso isso seja um obstáculo ao
ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

14. Por ser uma pessoa jurídica, a indústria poderá ser condenada à pena restritiva de direito de
suspensão parcial ou total de suas atividades.

15. A indústria somente responderá pelo crime de poluição caso exista um efetivo dano ao bem
jurídico.

Geraldo, ao colocar fogo no lixo acumulado em sua residência perdeu o controle da situação: além
do enorme volume de fumaça, as chamas causaram destruição da vegetação de cerrado próxima
ao local. Devido à poluição do ar, a população vizinha dessa área afetada teve de ser retirada do
local.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os dois itens a seguir.

16. A ação penal do crime de poluição causado por Geraldo é pública incondicionada.

17. Geraldo deverá responder pelo crime de poluição na modalidade culposa, com pena de detenção
de até seis anos.

18. Situação hipotética: João foi autuado por policial rodoviário federal, por supostamente ter
praticado conduta prevista como crime contra a fauna. Assertiva: Nessa situação, João
necessariamente responderá pela conduta praticada.

Renato e Gabriel fundaram, em 2015, a empresa Camarões do Mangue Ltda., que visava a
exploração da carcinicultura — criação de crustáceos — exclusivamente em área rural de
manguezais de um estado federado. No referido ano, eles instalaram viveiros de grande porte e
passaram a exercer atividade econômica muito lucrativa. Após três anos de atividade, os sócios
perceberam que não detinham licença ambiental para o exercício da atividade.
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue os dois itens que se seguem.

19. Os sócios Renato e Gabriel responderão na esfera penal pelo crime de funcionamento sem licença
ambiental, podendo ser condenados a até seis meses de detenção.

20. Conforme a jurisprudência do STF, a empresa em questão não responderá na esfera penal pelo
crime de funcionamento sem licença ambiental, caso seus sócios, pessoas físicas, sejam
absolvidos do mesmo crime.

Um cidadão capturou um animal da fauna silvestre em um parque nacional e, após ter saído do
local, foi abordado por fiscais do IBAMA, que o autuaram imediatamente. O cidadão disse aos
fiscais que capturou o animal apenas para a sua recreação e a de seus netos.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os dois itens a seguir, acerca de aspectos
legais a ela relacionados.

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21. De acordo com a legislação aplicável, o fato de a captura do animal ter sido praticada no espaço
territorial em questão poderá configurar hipótese de agravante de pena.

22. O cidadão, por pretender realizar mera atividade de recreação e de contato com a natureza por
meio do animal, não cometeu qualquer infração ambiental.

23. Em operação da Polícia Federal, um cidadão foi flagrado tentando pescar em local interditado por
órgão federal. O pescador argumentou que, apesar da tentativa, não obteve êxito na pesca. Nessa
situação, mesmo sem o sucesso pretendido, o pescador responderá por crime previsto na lei que
tipifica os crimes ambientais.

24. Pessoa jurídica que praticar crime contra o meio ambiente por decisão do seu órgão colegiado e
no interesse da entidade poderá ser responsabilizada penalmente, embora não fique
necessariamente sujeita às mesmas sanções aplicadas às pessoas físicas.

Um funcionário de determinada empresa têxtil, por equívoco, provocou o lançamento de rejeitos


do processo de tintura em um rio que fica próximo à sede da empresa. Vários peixes morreram e
o abastecimento de água da cidade ficou prejudicado.
Tendo como referência essa situação hipotética e à luz da legislação pertinente, julgue os itens
subsecutivos.

25. No caso em questão, a pessoa jurídica da empresa têxtil não responderá por crime ambiental.

26. Como sanção, poderá ser determinada a interdição temporária da empresa madeireira.

Com base na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir, acerca da
responsabilidade por dano ambiental e dos crimes ambientais.

27. Para o STF, o envio clandestino de animais silvestres ao exterior tem natureza de delito
transnacional, razão por que seu processamento compete à justiça federal.

28. De acordo com o STJ, a responsabilidade por dano ambiental é subjetiva e regida pela teoria do
risco integral.

Um agricultor autuado por infração ambiental solicitou auxílio da DP. No auto de infração,
constam: a conduta de impedir a regeneração natural de floresta localizada em APP, por manter
a área como pasto; a indicação da pena de multa em razão da ilegalidade.

Segundo o agricultor, na verificação, os agentes públicos federais afirmaram ser possível a


responsabilização nas esferas administrativa, criminal e civil. Ele argumentou, por fim, que
comprou a propriedade já no estado atual e que desconhecia as supostas ilegalidades.
Com referência a essa situação hipotética, julgue os itens que se seguem.

29. O argumento de desconhecimento da ilegalidade poderá ser eficiente para afastar eventual
condenação criminal, mas não evitará a responsabilização civil.

30. O auto de infração em apreço só terá legalidade se tiver sido lavrado por autoridade policial e
contiver o valor da multa, cujo pagamento, entretanto, só deverá ser feito após o julgamento
administrativo, já que depende de confirmação de incidência.

A respeito de política urbana, responsabilidade e licenciamento ambiental, julgue o item


subsecutivo.

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31. Cortar madeira de lei para transformá-la em carvão constitui crime tipificado na legislação
brasileira; caso o referido crime seja praticado com o objetivo de exploração econômica, a pena
será agravada.

Situação hipotética: Rafael resolveu entregar, espontaneamente, ao órgão ambiental


competente uma ave migratória nativa da floresta amazônica que possuía em casa sem a devida
anuência da autoridade competente.
32. Assertiva: Nessa situação, Rafael está sujeito ao pagamento de multa, e seu ato será considerado
atenuante na aplicação da penalidade.

Com relação aos crimes e às infrações administrativas ambientais, julgue os itens


subsequentes.

33. Situação hipotética: Cláudio, maior e capaz, caçou e matou espécime da fauna silvestre, sem a
devida autorização da autoridade competente. Assertiva: Segundo o atual entendimento do STJ,
a competência para julgar o referido crime será da justiça federal, independentemente de a
ofensa ter atingido interesse direto e específico da União, de suas entidades autárquicas ou de
empresas públicas federais, pois basta que os crimes sejam contra a fauna para atrair a
competência do Poder Judiciário federal.

34. Situação hipotética: Durante festividade junina, um grupo de pessoas adultas e capazes soltou
balões com potencial de provocar incêndio em floresta situada nas redondezas do local da
festa. Assertiva: Nessa situação, para serem tipificadas como crime, tais condutas independerão
de prova de que a probabilidade de lesão ao meio ambiente era efetiva, por constituírem infração
de perigo abstrato.

35. Segundo a Lei n. 9.605/98: poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio
ambiente; a pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir,
facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada,
seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo
Penitenciário Nacional.

36. Ao tratar da aplicação da pena, a Lei n. 9.605/98 (Crimes Ambientais) estabelece que as penas
restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: tratar-se
de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; a
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os
motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de
reprovação e prevenção do crime.

Na zona costeira nordestina, uma empresa estrangeira construiu um empreendimento turístico


hoteleiro de grande porte próximo ao mar, sem o licenciamento ambiental prévio exigido por lei,
ocupando ilegalmente área de preservação permanente na margem de um rio e afetando
diretamente uma comunidade lindeira composta em sua maioria por pescadores. Seis meses após
a inauguração do empreendimento, o empresário estrangeiro vendeu o negócio a uma empresa
brasileira, que vem operando o hotel há cerca de um ano, sem, contudo, ter efetuado ainda a
regularização do licenciamento ambiental. Além disso, após reclamações provenientes da
comunidade afetada, foram constatados os seguintes problemas: ausência de recolhimento e de
disposição adequados dos resíduos líquidos e sólidos, com prejuízos ao bem-estar da referida
comunidade; e impedimento de livre acesso à praia, o que prejudicou as atividades econômicas
dos pescadores da comunidade.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir em consonância com as normas
ambientais e a jurisprudência pertinente.

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37. A legislação veda a aplicação de multa no caso de responsabilização administrativa do
empreendimento por não elaborar o prévio licenciamento ambiental, devendo ser aplicada
advertência com a indicação de prazo para a regularização do licenciamento junto ao órgão
competente.

Acerca da proteção à fauna e das sanções e infrações relativas a condutas e atividades


lesivas ao meio ambiente, julgue os itens.

38. Os danos diretos ou indiretos causados a UC são penalizados com reclusão de um a cinco anos,
sendo considerada situação agravante a ocorrência de dano que afete espécie ameaçada de
extinção.

39. Exportar para o exterior peles e couros de mamíferos, em estado bruto, sem a autorização da
autoridade competente caracteriza crime ambiental, devendo o autor desse crime ser processado
e julgado pela justiça federal.

Com base na legislação ambiental, julgue o item a seguir.


40. Comete crime contra o meio ambiente quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou
criadouro natural, assim como quem vende, adquire ou guarda animais silvestres sem a devida
permissão, licença ou autorização da autoridade competente.

41. A pena de degradação de floresta em área de proteção permanente, a exemplo da destruição ou


dano irreparável da vegetação primária ou secundária da mata atlântica, é acrescida pela metade,
caso o crime apresente dolo.

42. Tratando-se de pena taxativa, é irrelevante para a gradação penal, no caso de aplicação de multa,
a situação econômica do infrator.

43. Tanto a pena restritiva de direitos quanto a pena de prestação de serviços à comunidade podem
ser aplicadas às pessoas jurídicas.

44. Alterar o aspecto de edificação, protegida por ato administrativo, em razão do seu valor turístico,
sem autorização da autoridade competente, tipifica uma infração penal prevista na lei dos crimes
ambientais.

45. A lei que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
lesivas ao meio ambiente determina, expressamente, que os crimes ambientais nela previstos são
de competência da justiça estadual.

46. Segundo dispõe a Lei n. 9.605/98, o baixo grau de instrução ou escolaridade do agente não é
circunstância que atenua a pena do infrator ambiental, não podendo ser levada em consideração
quando da condenação.

Uma empresa brasileira de exploração de gás e petróleo, pretendendo investir na exploração de


gás de xisto, obteve autorização de pesquisa do órgão competente e identificou, no início das
primeiras pesquisas exploratórias, um potencial razoável para a exploração do gás em
determinada área federal. Apesar de ainda não dispor de tecnologia que garantisse totalmente a
proteção ambiental da área de exploração, principalmente, no que tange à água subterrânea, a
empresa obteve a licença prévia para proceder à exploração de gás de xisto.

Com base nessa situação hipotética, nas normas de proteção ao meio ambiente e na
jurisprudência, julgue os itens seguintes.

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47. A empresa poderá ser responsabilizada penalmente caso pratique ato ilícito, podendo ser
desconsiderada a pessoa jurídica se a personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos
causados ao meio ambiente.

48. A responsabilização das pessoas jurídicas por crimes ambientais, nos casos em que a infração
seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no
interesse ou benefício da sua entidade, exclui a responsabilidade das pessoas físicas partícipes
do mesmo fato.

49. Quando um cidadão abate um animal que é considerado nocivo por órgão competente, ele não
comete crime.

50. Responderá por crime contra a flora o indivíduo que cortar árvore em floresta considerada de
preservação permanente, independentemente de ter permissão para cortá-la, e, caso a tenha,
quem lhe concedeu a permissão também estará sujeito às penalidades do respectivo crime.

51. Cometerá crime o servidor público que, por desconhecimento das normas aplicáveis, conceder
licença em desacordo com as normas ambientais para atividade cuja realização dependa de ato
autorizativo do poder público.

52. Praticará crime contra a flora aquele que fabricar, vender, transportar ou soltar balões que
possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou em
qualquer tipo de assentamento humano.

A respeito dos crimes contra o meio ambiente, julgue os itens a seguir, com base na Lei n.º
9.605/1998.
53. Um cidadão que cometer crime contra a flora estará isento de pena se for comprovado que ele
possui baixa escolaridade.

54. A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental será obrigada a promover
a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de
corresponsabilidade.

55. Conceder o funcionário público licença, autorização ou permissão em desacordo com as normas
ambientais, para atividades, obras ou serviços cuja realização dependa de ato autorizativo do
poder público, é crime, ainda que não tenha havido dolo.

56. De acordo com a Lei 9.605/1998, em caso de suspensão condicional do processo por crime
ambiental, declara-se extinta a punibilidade do acusado ao final do prazo de suspensão do
processo, independentemente da constatação de reparação do dano ambiental.

57. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, conforme a Lei 9.605/1998, a proposta de
aplicação imediata de pena não privativa de liberdade somente poderá ser formulada desde que
tenha havido a prévia composição do dano ambiental, salvo comprovada impossibilidade.

58. Baixo grau de instrução do agente, arrependimento do infrator manifestado pela espontânea
reparação do dano, comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental
e colaboração com os agentes encarregados da vigilância ambiental representam circunstâncias
que podem atenuar a pena.

59. Uma pena restritiva de liberdade inferior a quatro anos pode ser substituída por uma pena
restritiva de direito.

60. O pagamento de multa por infração administrativa ambiental imposta pelos estados, municípios,
Distrito Federal ou territórios não substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.

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61. Constitui crime contra a administração ambiental, que não admite modalidade culposa, a
concessão pelo funcionário público de licença, autorização ou permissão em desacordo com as
normas ambientais para atividades, obras ou serviços cuja realização depende de ato autorizativo
do poder público.

62. A uma empresa pública que tenha causado dano ambiental a uma unidade de conservação é
admitida a aplicação de pena de prestação de serviços à comunidade.

63. O Ministério Público Federal deve manifestar-se em causa em que se discuta a nulidade de auto
de infração ambiental, visto que, em regra, o interesse envolvido nesse tipo de pleito transcende
o interesse meramente patrimonial, abarcando discussões relativas ao meio ambiente em si.

64. O transporte de carvão vegetal sem prévia licença da autoridade competente caracteriza,
simultaneamente, crime ambiental e infração administrativa.

65. Considerando-se o direito constitucional ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, é vedada


a adoção de qualquer prática que submeta os animais à crueldade.

66. Pessoas físicas que praticarem atos lesivos ao meio ambiente estarão sujeitas a sanções penais e
administrativas, ao passo que as pessoas jurídicas que praticarem tais atos sofrerão sanções civis
e administrativas, em ambos os casos, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.

67. Nos crimes ambientais, é viável e possível a prorrogação do prazo de suspensão condicional do
processo, por mais um ano além do máximo previsto, que é de quatro anos, dependendo a
declaração de extinção da punibilidade de laudo que comprove ter o acusado adotado todas as
providências inerentes à reparação integral do dano.

68. Não se aplica o princípio da insignificância às infrações penais que atinjam o meio ambiente, uma
vez que não se pode mensurar de forma segura o grau de lesão ambiental.

69. É circunstância agravante da pena o fato de o agente ter cometido crime ambiental no interior de
espaço territorial especialmente protegido, salvo quando a referida localização constituir ou
qualificar o crime.

70. Se tiver ocorrido, antes da transferência de prioridade de imóvel rural, supressão parcial da
vegetação situada em área de preservação permanente, o adquirente desse imóvel, comprovada
sua boa-fé, não será parte legítima para responder a ação cível com pedido de restauração da
área deteriorada.

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GABARITO

1-E 50-E
2-C 51-C
3-E 52-C
4-C 53-E
5-C 54-C
6-E 55-C
7-C 56-E
8-E 57-C
9-E 58-C
10-C 59-E
11-C 60-E
12-E 61-E
13-C 62-C
14-C 63-C
15-E 64-C
16-C 65-E
17-E 66-E
18-E 67-C
19-C 68-E
20-E 69-C
21-C 70-E
22-E
23-C
24-C
25-C
26-C
27-C
28-E
29-C
30-E
31-E
32-E
33-E
34-C
35-C
36-C
37-E
38-E
39-E
40-C
41-E
42-E
43-C
44-C
45-E
46-E
47-C

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8
48-E
49-C

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