ASP2 Despacho Economico
ASP2 Despacho Economico
ASP2 Despacho Economico
Potência II
• OBS:
– Atualmente, solucionar o problema para as unidades de geração
intermitente (Eólica, Solar etc.)
Modelo hidrotérmico
• ONS procura otimizar operacionalmente o sistema de
maneira que o custo seja o menor possível,
– e nesse processo busca o regime ótimo de operação
intercalando os despachos dos geradores térmicos e
hidráulicos de acordo com os períodos hídricos.
• Em épocas desfavoráveis os geradores termelétricos
são despachados para garantir a segurança
energética, que é um dos pilares do operador ONS
– Consequência: a modicidade tarifária é sacrificada.
Despacho econômico
• Despacho econômico em sistemas térmicos
B T G
H P
H(P ) a b P c P 2
Aux
H : Potência térmica de entrada
Serviços
P : Potência elétrica de saída
Auxiliares a, b, c : Parâmetros característicos do grupo
C' (P ) [€/MWh]
C (P )/P [€/MWh]
Custo de produção
Custo marginal
Custo médio
Fig. A Fig. B Fig. C
P min P max
P min P* P max
P min P max Potência eléctrica P [MW]
Potência eléctrica P [MW]
Potência eléctrica P [MW]
Despacho econômico
• Despacho econômico em sistemas térmicos
• Curva: ‘Heat‐rate characteristic’.
•
MAE
• A criação de um mercado atacadista de energia elétrica(MAE)
buscou melhorar o desempenho, a competitividade e os
investimentos no setor elétrico brasileiro.
– O modelo foi fruto do Projeto RE‐SEB, iniciado pelo governo em 1996
para implantação de uma reforma no setor elétrico.
•
Despacho econômico
• Caso particular de 2 geradores sem perda na transmissão
• O problema consiste em minimizar o custo da geração das duas
máquinas, sujeito a restrição
•
Despacho econômico
• Caso particular de 2 geradores sem perda na
transmissão
• Propriedades do gradiente () de uma função:
• a) É sempre perpendicular à curva de nível da função.
– Definição do gradiente da função vetorial f:
• b) O gradiente aponta para a direção de máximo
crescimento local.
– No ponto ótimo (mínimo) a curva de nível da função
objetivo é tangente à curva da função restrição.
– No ponto ótimo o gradiente da função objetivo ∇f está
alinhado com a função restrição ∇h (mesma direção),
logo são linearmente dependentes:
– ∇f −λ ×∇h = 0 , que é a expressão que rege o processo
de otimização. λ multiplicador de Lagrange.
Método dos multiplicadores de Lagrange
• a) Construir a função (objetivo ou custo)
aumentada ou Lagrangeano.
• L = f −λ × h
• b) A solução ótima ocorre quando L = 0
– para o caso dos dois geradores. L = 0
– Resolvendo: 2 P1
• L 2 P2 0
( P 1 P2 P D )
Método dos multiplicadores de Lagrange
• b) A solução ótima ocorre quando ∇L = 0
– Interpretação para o caso dos dois geradores. ∇L = 0
– Caso geral: L = f −λ × h
–
Exemplo
• A Figura mostra dois geradores que alimentam carga
de 500,0 MW no próprio barramento do gerador.
Determinar o custo total mínimo de geração CT(mínimo).
‐1
•
Solução
• Determinar o custo total mínimo de geração CT(mínimo).
• Solução do sistema:
•
PROXIMA AULA 29OUT21
Outras restrições
• Outras restrições que devem ser consideradas no processo
de otimização:
– Capacidade da máquina;
– Perdas na transmissão;
– Capacidade da transmissão.
– Solução:
– Solução ótima:
Com de limite na capacidade de geração
• Entende‐se por limite na capacidade de geração se pelo menos uma das
máquinas não puder atender à geração para ela especificada.
• .
Com de limite na capacidade de geração
•
Exemplo
• Determinar λ para diferentes condições de carga (mínima,
máxima e entre os limites): Sejam duas máquinas ligadas ao
mesmo barramento da carga, isto é, sem perdas e que todas
as máquinas estão o tempo todo ligadas.
• Matricialmente:
•
Solução
• (a ) Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW:
• Solução:
•
Solução
• (a ) Condição de carga mínima: PD = 250,0 MW:
– P1 = 100,0 MW e P2 = 150,0 MW
•
Solução
• Determinação do custo
•
Solução
• (a ) Condição de carga máxima: PD = 1250,0 MW:
• matricialmente:
•
Solução
• (a ) Condição de carga máxima: PD = 1250,0 MW:
• Solução:
•
Solução
• Tomada de carga para valores: 250,0 < PD < 1250,0
MW
– Se preciso de 100 MW, a máquina 2 é que deve suprir
esta potência pois tem custo menor. Isto ocorre até λ
= 8,8. (parte “a” do problema)
– i) De PD > 250,0 MW até λ2 = λ1 = 8,8 que corresponde
a PD = 350,0 MW → P2 supre demanda.
– λ2 = 8,8⇒ P2 = 250,0 MW.
– ii) Se PD = 1250,0 MW, λ2 = λ1 = 12,4 que corresponde
a PD = 1.175 MW → P1 e P2 suprem demanda juntos
com o mesmo λ.
– λ1 = 12,4 → P1 = 550,0 MW.
– iii) De PD > 1.175,0 MW, até 1.250,0 MW → P1 e P2
suprem a demanda.
Solução
• Resumo do despacho de carga nas várias
condições de carga:
Exemplo A
• Considere que um sistema de potência é alimentado por três unidades
geradoras térmicas, cujas funções de taxa de calor H e limites de geração
são dados na Tabela. O combustível para a unidade 1 é carvão, enquanto
que as unidades 2 e 3 são a óleo. Sabendo‐se que os preços destes
combustíveis são: fcarvão = 1,10 $/MBtu e fóleo = 1,00 $/MBtu e que a carga
a ser alimentada é PL = 850 MW, determine o despacho econômico das
três unidades.
•
Solução
• parte‐se da premissa de que as três unidades
devem estar em operação, conforme
previamente determinado pela função de
Alocação de Unidades.
• Isto significa que cada uma delas deve no
mínimo gerar uma potência igual ao seu
limite mínimo de geração.
• A partir dos preços dos combustíveis e dos fcarvao = 1,10 $/MBtu
dados da Tabela, e fóleo = 1,00 $/MBtu
R aP1 a 0 0 1 P1 R
0 0 1 P 2 S
S bP 2 b
T cP3 0 0 c 1 P3 T
1 1 1 0 PD
a 0 0 1 P1 R R S T
( ) PD
1 1 1 R S T P1 P2 P3
0 b 0 1 P 2 S a b c a b c a b c
0 0 c 1 P3 T PD Ra Sb Tc PD P1 P 2 P3
1 T ( a1 b1 1c )
0 0 0 a b c PD a b c
1 1 R S
Verificar limites
Despacho com Funções‐Custo Lineares
• Despacho Econômico com Funções‐Custo
Lineares por Partes:
• Algumas empresas representam as funções‐
custo de seus geradores como funções
formadas por múltiplos segmentos lineares,
como mostrado no na Figura
• Neste caso, o procedimento para
determinar o despacho econômico pode ser
consideravelmente simplificado.
• Este procedimento é frequentemente
referido como empilhamento.
Despacho com Funções‐Custo Lineares
• Considerando todas as unidades que estão em
serviço, começamos com a de menor custo
incremental a partir de
• Quando o custo da unidade de menor custo
incremental atinge o limite superior de seu
segmento linear, ou se atinge , procuramos a
unidade com o próximo custo incremental mais
baixo e aumentamos sua geração;
• Chegaremos Finalmente à situação em que a geração
de uma unidade está sendo aumentada e o total de
toda a potência gerada iguala a carga (ou carga +
perdas de transmissão).
• Neste ponto, esta última unidade é parcialmente
carregada (sobre o segmento respectivo). Se houver
duas unidades com o mesmo custo incremental,
simplesmente dividiremos igualmente a carga entre
as mesmas.
Despacho com Funções‐Custo Lineares
• Este procedimento pode ser operacionalizado
com o auxílio de uma tabela contendo cada
segmento de cada unidade e sua respectiva
contribuição em MW (isto é, a potência do
extremo direito do segmento menos a potência
do extremo esquerdo).
• Em seguida, esta tabela é organizada em ordem
crescente dos custos incrementais de todas as
unidades disponíveis para despacho.
• A busca de cima para baixo na tabela
proporciona a solução do problema de despacho
econômico de forma bastante eficiente.
Exemplo
• Considere o caso de duas unidades geradoras cujos custos
incrementais em $/MWh são dadas na Figura. Supondo
carregamentos variáveis desde 70 a 380 MW, construa uma
tabela que forneça, para cada carregamento, o despacho
mais econômico.
•
Solução
• A partir das características de
custo incremental, podemos
construir a Tabela
7,5
•
Solução
• Com a tabela podemos
determinar o despacho
ótimo para uma dada carga.
– Por exemplo, para um
carregamento PL = 300 MW, a
tabela indica que a unidade 2
deverá gerar 125 MW,
150 250
Exercício
• [Hadi Saadat, Ex 7.6, página 277] Os custos de produção em
$/h e os limites de três unidades térmicas são dados por
ano: 2015