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BNCC - Ensino Fundamental 4 Ano

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Competências gerais

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Competências específicas de CIÊNCIAS HUMANAS

Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no
tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação
espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas,
promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.

Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência
socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-
temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Competências específicas de LINGUAGENS

Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realida
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, id
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimôn
cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades
culturas.

Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Competências específicas de MATEMÁTICA

Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.

Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.

Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.

Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.

Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos,
como fluxogramas, e dados).

Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de
soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles.
Competências específicas de CIÊNCIAS DA NATUREZA

Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.

Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.

Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.

Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho.

Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito
a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.

Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza e às suas tecnologias.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar
decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Língua Portuguesa

Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade
a que pertencem.

Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de
participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.

Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo
a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.

Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.

Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.

Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.

Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.

Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).

Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.

Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção),
aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Competências específicas de ARTE

Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.

Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
cinema e pelo audiovisual, nas
condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.

Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.

Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.

Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Competências específicas de Geografia

Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de
analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.

Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional,
avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à
biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Educação Física

Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo.

Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.

Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e
preconceituosas.

Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.

Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.

Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.

Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.

Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
Competências específicas de História

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais,
bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e
mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as
diferentes populações.

Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica.

Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
Competências específicas de Língua Inglesa

Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção do
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de amplia
das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.

Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca
língua, cultura e identidade.

Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a divers
linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.

Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na l
inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais.
Matemática

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Sistema de numeração decimal:


leitura, escrita, comparação e (EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de dezenas de
Matemática 4º Números ordenação de números naturais milhar.
de até cinco ordens

Composição e decomposição de (EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural
um número natural de até cinco
pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para
Matemática 4º Números ordens, por meio de adições e compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de
multiplicações por potências de cálculo.
10

Propriedades das operações (EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo
para o desenvolvimento de
Matemática 4º Números adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e
diferentes estratégias de cálculo algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
com números naturais

Propriedades das operações


para o desenvolvimento de (EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como entre
Matemática 4º Números diferentes estratégias de cálculo multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
com números naturais

Propriedades das operações


para o desenvolvimento de (EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver estratégias
Matemática 4º Números diferentes estratégias de cálculo de cálculo.
com números naturais

Problemas envolvendo
diferentes significados da (EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da
multiplicação e da divisão: multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e
Matemática 4º Números adição de parcelas iguais, proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
configuração retangular, cálculo mental e algoritmos.
proporcionalidade, repartição
equitativa e medida

Problemas envolvendo
diferentes significados da (EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no
multiplicação e da divisão: máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de
Matemática 4º Números adição de parcelas iguais, medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
configuração retangular, mental e algoritmos.
proporcionalidade, repartição
equitativa e medida

(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material manipulável,


problemas simples de contagem, como a determinação do número de
Matemática 4º Números Problemas de contagem agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com
todos os elementos de outra, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.

Números racionais: frações (EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10
Matemática 4º Números unitárias mais usuais (1/2, 1/3, e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a
1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) reta numérica como recurso.

Números racionais: (EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem
representação decimal para
Matemática 4º Números ser estendidas para a representação decimal de um número racional e relacionar
escrever valores do sistema décimos e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
monetário brasileiro

Sequência numérica recursiva


(EF04MA11) Identificar regularidades em sequências numéricas compostas por
Matemática 4º Álgebra formada por múltiplos de um múltiplos de um número natural.
número natural

Sequência numérica recursiva


formada por números que (EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos de números
deixam o mesmo resto ao ser
Matemática 4º Álgebra naturais para os quais as divisões por um determinado número resultam em
divididos por um mesmo restos iguais, identificando regularidades.
número natural diferente de
zero

(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a calculadora


Relações entre adição e
subtração e entre multiplicação quando necessário, as relações inversas entre as operações de adição e de
Matemática 4º Álgebra subtração e de multiplicação e de divisão, para aplicá-las na resolução de
e divisão problemas.

(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a relação de


Matemática 4º Álgebra Propriedades da igualdade igualdade existente entre dois termos permanece quando se adiciona ou se
subtrai um mesmo número a cada um desses termos.

(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira uma


Matemática 4º Álgebra Propriedades da igualdade igualdade que envolve as operações fundamentais com números naturais.

(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas e de objetos no


Localização e movimentação:
pontos de referência, direção e espaço, por meio de malhas quadriculadas e representações como desenhos,
Matemática 4º Geometria mapas, planta baixa e croquis, empregando termos como direita e esquerda,
sentido
Paralelismo e perpendicularismo mudanças de direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e
perpendiculares.

Figuras geométricas espaciais


(prismas e pirâmides): (EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas planificações e analisar, nomear
Matemática 4º Geometria reconhecimento, e comparar seus atributos, estabelecendo relações entre as representações planas
representações, planificações e e espaciais.
características

Ângulos retos e não retos: uso (EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o
Matemática 4º Geometria de dobraduras, esquadros e uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.
softwares

(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em pares de figuras


Matemática 4º Geometria Simetria de reflexão geométricas planas e utilizá-la na construção de figuras congruentes, com o uso
de malhas quadriculadas e de softwares de geometria.

Medidas de comprimento,
massa e capacidade: (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e
estimativas, utilização de
Matemática 4º Grandezas e medidas capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais,
instrumentos de medida e de valorizando e respeitando a cultura local.
unidades de medida
convencionais mais usuais

(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de figuras planas desenhadas em


Áreas de figuras construídas em malha quadriculada, pela contagem dos quadradinhos ou de metades de
Matemática 4º Grandezas e medidas malhas quadriculadas quadradinho, reconhecendo que duas figuras com formatos diferentes podem ter
a mesma medida de área.

Medidas de tempo: leitura de


horas em relógios digitais e (EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas, minutos e
Matemática 4º Grandezas e medidas analógicos, duração de eventos segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como informar os horários
e relações entre unidades de de início e término de realização de uma tarefa e sua duração.
medida de tempo

Medidas de temperatura em
grau Celsius: construção de (EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como
gráficos para indicar a variação unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas
Matemática 4º Grandezas e medidas da temperatura (mínima e em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que
máxima) medida em um dado envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
dia ou em uma semana

Medidas de temperatura em
grau Celsius: construção de (EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu
gráficos para indicar a variação
Matemática 4º Grandezas e medidas cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura,
da temperatura (mínima e utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
máxima) medida em um dado
dia ou em uma semana

(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de compra e


Problemas utilizando o sistema venda
Matemática 4º Grandezas e medidas e formas de pagamento, utilizando termos como troco e desconto,
monetário brasileiro enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.

(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles que têm


Probabilidade e Análise de chances de eventos
Matemática 4º maior chance de ocorrência, reconhecendo características de resultados mais
estatística aleatórios prováveis, sem utilizar frações.

Leitura, interpretação e
representação de dados em (EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada
Probabilidade e tabelas de dupla entrada,
Matemática 4º e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes
estatística gráficos de colunas simples e
agrupadas, gráficos de barras e áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.
colunas e gráficos pictóricos

Diferenciação entre variáveis


categóricas e variáveis (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas e
Probabilidade e numéricas
Matemática 4º organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos de colunas simples ou
estatística Coleta, classificação e agrupadas, com e sem uso de tecnologias digitais.
representação de dados de
pesquisa realizada
Matemática MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Sistema de numeração decimal:


leitura, escrita, comparação e (EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números
Matemática 4º Números ordenação de números naturais naturais até a ordem de dezenas de milhar.
de até cinco ordens

Composição e decomposição de (EF04MA02) Mostrar, por decomposição e


um número natural de até cinco composição, que todo número natural pode ser
escrito por meio de adições e multiplicações por
Matemática 4º Números ordens, por meio de adições e potências de dez, para compreender o sistema
multiplicações por potências de de numeração decimal e desenvolver estratégias
10 de cálculo.

(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com


Propriedades das operações números naturais envolvendo adição e
para o desenvolvimento de
Matemática 4º Números subtração, utilizando estratégias diversas, como
diferentes estratégias de cálculo cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de
com números naturais
fazer estimativas do resultado.

Propriedades das operações (EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e


para o desenvolvimento de
Matemática 4º Números subtração, bem como entre multiplicação e
diferentes estratégias de cálculo divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
com números naturais

Propriedades das operações (EF04MA05) Utilizar as propriedades das


para o desenvolvimento de
Matemática 4º Números diferentes estratégias de cálculo operações para desenvolver estratégias de
cálculo.
com números naturais

Problemas envolvendo (EF04MA06) Resolver e elaborar problemas


diferentes significados da envolvendo diferentes significados da
multiplicação e da divisão: multiplicação (adição de parcelas iguais,
Matemática 4º Números adição de parcelas iguais, organização retangular e proporcionalidade),
configuração retangular, utilizando estratégias diversas, como cálculo por
proporcionalidade, repartição estimativa, cálculo mental e algoritmos.
equitativa e medida

Problemas envolvendo (EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de


diferentes significados da divisão cujo divisor tenha no máximo dois
multiplicação e da divisão: algarismos, envolvendo os significados de
Matemática 4º Números adição de parcelas iguais, repartição equitativa e de medida, utilizando
configuração retangular, estratégias diversas, como cálculo por
proporcionalidade, repartição estimativa, cálculo mental e algoritmos.
equitativa e medida

(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem


e/ou material manipulável, problemas simples
de contagem, como a determinação do número
Matemática 4º Números Problemas de contagem de agrupamentos possíveis ao se combinar cada
elemento de uma coleção com todos os
elementos de outra, utilizando estratégias e
formas de registro pessoais.

(EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias


Números racionais: frações mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100)
Matemática 4º Números unitárias mais usuais (1/2, 1/3, como unidades de medida menores do que uma
1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) unidade, utilizando a reta numérica como
recurso.

(EF04MA10) Reconhecer que as regras do


Números racionais: sistema de numeração decimal podem ser
representação decimal para estendidas para a representação decimal de um
Matemática 4º Números escrever valores do sistema número racional e relacionar décimos e
monetário brasileiro centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.

Sequência numérica recursiva (EF04MA11) Identificar regularidades em


Matemática 4º Álgebra formada por múltiplos de um sequências numéricas compostas por múltiplos
número natural de um número natural.

Sequência numérica recursiva (EF04MA12) Reconhecer, por meio de


formada por números que investigações, que há grupos de números
deixam o mesmo resto ao ser
Matemática 4º Álgebra naturais para os quais as divisões por um
divididos por um mesmo determinado número resultam em restos iguais,
número natural diferente de
zero identificando regularidades.

(EF04MA13) Reconhecer, por meio de


investigações, utilizando a calculadora quando
Relações entre adição e
subtração e entre multiplicação necessário, as relações inversas entre as
Matemática 4º Álgebra operações de adição e de subtração e de
e divisão multiplicação e de divisão, para aplicá-las na
resolução de problemas.

(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de


exemplos, que a relação de igualdade existente
Matemática 4º Álgebra Propriedades da igualdade entre dois termos permanece quando se
adiciona ou se subtrai um mesmo número a cada
um desses termos.

(EF04MA15) Determinar o número desconhecido


que torna verdadeira uma igualdade que
Matemática 4º Álgebra Propriedades da igualdade envolve as operações fundamentais com
números naturais.

(EF04MA16) Descrever deslocamentos e


localização de pessoas e de objetos no espaço,
Localização e movimentação: por meio de malhas quadriculadas e
pontos de referência, direção e representações como desenhos, mapas, planta
Matemática 4º Geometria sentido baixa e croquis, empregando termos como
Paralelismo e perpendicularismo direita e esquerda, mudanças de direção e
sentido, intersecção, transversais, paralelas e
perpendiculares. Na elaboração do currículo, é importante destacar que a construção de quebra-cabeças pelos alunos,
bem como problemas e jogos que envolvam a análise das propriedades das figuras geométricas
planas são contextos naturais para o desenvolvimento da habilidade. Outras possibilidades de
exploração das propriedades, dos conceitos e dos procedimentos envolvidos na habilidade aparecem
na observação de obras de arte. De fato, gravuras, pinturas e esculturas contêm muitos estímulos
visuais e, quando problematizadas, podem auxiliar tanto o desenvolvimento de um senso estético
Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos implica em quanto propiciar que os alunos vejam a criação que envolve a matemática, identificando uma das
diferenciar figuras planas de figuras espaciais, separar as figuras planas em polígonos e não muitas relações que essa área apresenta em situações da vida. Aplicativos de computador e
Figuras geométricas espaciais (EF04MA17) Associar prismas e pirâmides a suas polígonos, identificando as características mais essenciais dessa categoria de figuras, identificar e softwares de geometria dinâmica permitem resolver problemas de representação e construção de
(prismas e pirâmides): planificações e analisar, nomear e comparar seus contar lados e ângulos dos polígonos, relacionar a quantidade de lados ou ângulos aos nomes dos polígonos, ajudando na compreensão de suas propriedades. Uma das noções mais importantes, a de
Matemática 4º Geometria reconhecimento, atributos, estabelecendo relações entre as polígonos e classificar os polígonos em triângulos, quadriláteros e outros. A representação por ângulos, deve ser mantida em conjunto com essa habilidade. O uso de recursos tais como dobradura,
representações, planificações e representações planas e espaciais. desenho, com recursos específicos, tais como régua, compasso, esquadros ou tecnologias digitais, compasso e softwares de geometria dinâmica permitem a exploração de relações entre lados e
características está associada tanto à aprendizagem de procedimentos específicos de uso desses recursos quanto ângulos dos polígonos. No entanto, há um aspecto que pode ser referenciado no currículo e que diz
ao desenvolvimento de habilidades visuais e de desenho. respeito à forma de abordar a geometria nas aulas para que as aprendizagens esperadas ocorram.
Primeiro, é importante que as atividades sejam problematizadoras, para desencadear reflexão, que
não sejam de mera identificação e nomeação de formas. Observar, analisar, construir, criar,
manipular formas são essenciais para que haja desenvolvimento do pensamento geométrico.
Segundo, propor que os alunos desenhem, escrevam, façam esboços, construam, expliquem,
justifiquem favorece também o desenvolvimento do letramento matemático e aos processos de
raciocínio e argumentação a ele associados.

(EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não


Ângulos retos e não retos: uso retos em figuras poligonais com o uso de
Matemática 4º Geometria de dobraduras, esquadros e dobraduras, esquadros ou softwares de
softwares geometria.

(EF04MA19) Reconhecer simetria de reflexão em


figuras e em pares de figuras geométricas planas
Matemática 4º Geometria Simetria de reflexão e utilizá-la na construção de figuras congruentes,
com o uso de malhas quadriculadas e de
softwares de geometria.

Medidas de comprimento, (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos


massa e capacidade: (incluindo perímetros), massas e capacidades,
estimativas, utilização de
Matemática 4º Grandezas e medidas utilizando unidades de medida padronizadas
instrumentos de medida e de mais usuais, valorizando e respeitando a cultura
unidades de medida local.
convencionais mais usuais

(EF04MA21) Medir, comparar e estimar área de


figuras planas desenhadas em malha
Áreas de figuras construídas em quadriculada, pela contagem dos quadradinhos
Matemática 4º Grandezas e medidas malhas quadriculadas ou de metades de quadradinho, reconhecendo
que duas figuras com formatos diferentes
podem ter a mesma medida de área.

Medidas de tempo: leitura de (EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos


horas em relógios digitais e de tempo em horas, minutos e segundos em
Matemática 4º Grandezas e medidas analógicos, duração de eventos situações relacionadas ao seu cotidiano, como
e relações entre unidades de informar os horários de início e término de
medida de tempo realização de uma tarefa e sua duração.

(EF04MA23) Reconhecer temperatura como


Medidas de temperatura em grandeza e o grau Celsius como unidade de
grau Celsius: construção de medida a ela associada e utilizá-lo em
gráficos para indicar a variação
Matemática 4º Grandezas e medidas comparações de temperaturas em diferentes
da temperatura (mínima e regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em
máxima) medida em um dado discussões que envolvam problemas
dia ou em uma semana relacionados ao aquecimento global.

Medidas de temperatura em (EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e


grau Celsius: construção de mínima diárias, em locais do seu cotidiano, e
gráficos para indicar a variação
Matemática 4º Grandezas e medidas elaborar gráficos de colunas com as variações
da temperatura (mínima e diárias da temperatura, utilizando, inclusive,
máxima) medida em um dado
planilhas eletrônicas.
dia ou em uma semana

(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que


envolvam situações de compra e venda e formas
Problemas utilizando o sistema de
Matemática 4º Grandezas e medidas pagamento, utilizando termos como troco e
monetário brasileiro desconto, enfatizando o consumo ético,
consciente e responsável.

(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios


Probabilidade e Análise de chances de eventos cotidianos, aqueles que têm maior chance de
Matemática 4º estatística aleatórios ocorrência, reconhecendo características de
resultados mais prováveis, sem utilizar frações.

Leitura, interpretação e (EF04MA27) Analisar dados apresentados em


representação de dados em tabelas simples ou de dupla entrada e em
Probabilidade e tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas ou pictóricos, com base em
Matemática 4º estatística gráficos de colunas simples e informações das diferentes áreas do
agrupadas, gráficos de barras e conhecimento, e produzir texto com a síntese de
colunas e gráficos pictóricos sua análise.

Diferenciação entre variáveis (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo


categóricas e variáveis variáveis categóricas e numéricas e organizar
Probabilidade e numéricas
Matemática 4º dados coletados por meio de tabelas e gráficos
estatística Coleta, classificação e de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso
representação de dados de de tecnologias digitais.
pesquisa realizada
Língua Portuguesa

COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF15LP01) Identificar a função social de textos


que circulam em campos da vida social dos quais
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Reconstrução das condições de participa cotidianamente (a casa, a rua, a
Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) produção e recepção de textos comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a
quem se destinam.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação


ao texto que vai ler (pressuposições
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus
conhecimentos prévios sobre as condições de
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e produção e recepção desse texto, o gênero, o
Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) Estratégia de leitura suporte e o universo temático, bem como sobre
saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências
realizadas antes e durante a leitura de textos,
checando a adequação das hipóteses realizadas.

Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e (EF15LP03) Localizar informações explícitas em


Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) Estratégia de leitura textos.

Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
1º; 2º; 3º; 4º; 5º produzido pelo uso de recursos expressivos
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) gráfico-visuais em textos multissemióticos.

(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o


texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem
escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a circulação (onde
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Planejamento de texto o texto vai circular); o suporte (qual é o portador
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e do texto); a linguagem, organização e forma do
autônoma)
texto e seu tema, pesquisando em meios
impressos ou digitais, sempre que for preciso,
informações necessárias à produção do texto,
organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.

(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Revisão de textos
com a ajuda do professor e a colaboração dos
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo
autônoma) cortes, acréscimos, reformulações, correções de
ortografia e pontuação.

(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em
autônoma)
suporte adequado, manual ou digital.

(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos de edição de texto, para editar e publicar os
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos
autônoma)
multissemióticos disponíveis.

(EF15LP09) Expressar-se em situações de


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Oralidade pública/Intercâmbio intercâmbio oral com clareza, preocupando-se
Portug uesa ATUAÇÃO conversacional em sala de aula em ser compreendido pelo interlocutor e usando
a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado.

(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Escuta atenta professores e colegas, formulando perguntas
Portug uesa ATUAÇÃO pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.

(EF15LP11) Reconhecer características da


conversação espontânea presencial, respeitando
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Características da conversação os turnos de fala, selecionando e utilizando,
Portug uesa ATUAÇÃO espontânea durante a conversação, formas de tratamento
adequadas, de acordo com a situação e a
posição do interlocutor.

(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não


Língua TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Aspectos não linguísticos linguísticos (paralinguísticos) observados na fala,
1º; 2º; 3º; 4º; 5º
Portug uesa ATUAÇÃO (paraling uísticos) no ato da fala como direção do olhar, riso, gestos, movimentos
da cabeça (de concordância ou discordância),
expressão corporal, tom de voz.

(EF15LP13) Identificar finalidades da interação


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Relato oral/Registro formal e oral em diferentes contextos comunicativos
Portug uesa ATUAÇÃO informal (solicitar informações, apresentar opiniões,
informar, relatar experiências etc.).

(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em


Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e
Portug uesa COTIDIANA autônoma) narrativas visuais palavras e interpretando recursos gráficos (tipos
de balões, de letras, onomatopeias).

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários


fazem parte do mundo do imaginário e
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua
diversidade cultural, como patrimônio artístico
da humanidade.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração


com os colegas e com a ajuda do professor e,
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e mais tarde, de maneira autônoma, textos
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) Leitura colaborativa e autônoma narrativos de maior porte como contos
(populares, de fadas, acumulativos, de
assombração etc.) e crônicas.

(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos,


Língua CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo observando efeitos de sentido criados pelo
1º; 2º; 3º; 4º; 5º formato do texto na página, distribuição e
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) diagramação das letras, pelas ilustrações e por
outros efeitos visuais.

Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos.

Língua CAMPO ARTÍSTICO- (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem


1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos literários lidos pelo
Portug uesa LITERÁRIO professor.

(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente


Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Decodificação/Fluência de e, em seguida, em voz alta, com autonomia e
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) leitura fluência, textos curtos com nível de textualidade
adequado.

(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou


do cantinho de leitura da sala de aula e/ou
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Formação de leitor disponíveis em meios digitais para leitura
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) individual, justificando a escolha e
compartilhando com os colegas sua opinião,
após a leitura.

Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) demonstrando compreensão global.

Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) textos lidos.

Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
3º, 4º, 5º expressões desconhecidas em textos, com base
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) no contexto da frase ou do texto.

(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de


um texto, identificando substituições lexicais (de
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem para a
continuidade do texto.

(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto,


conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita Construção do sistema como ortografia, regras básicas de concordância
3º, 4º, 5º compartilhada e alfabético/ Convenções da nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) escrita de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas
em enumerações) e pontuação do discurso
direto, quando for o caso.

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto,


recursos de referenciação (por substituição
Construção do sistema lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita alfabético/ Estabelecimento de demonstrativos), vocabulário apropriado ao
3º, 4º, 5º compartilhada e relações anafóricas na gênero, recursos de coesão pronominal
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) ref erenciação e construção da (pronomes anafóricos) e articuladores de
coesão relações de sentido (tempo, causa, oposição,
conclusão, comparação), com nível suficiente de
informatividade.

(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de


Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita Planejamento de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as
3º, 4º, 5º compartilhada e texto/Progressão temática e
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) paragrafação normas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.

(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral,


utilizados em diferentes situações e contextos
comunicativos, e suas características linguístico-
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Forma de composição de expressivas e composicionais (conversação
Portug uesa ATUAÇÃO gêneros orais espontânea, conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate,
noticiário de rádio e TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.).

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos


falados em diferentes variedades linguísticas,
identificando características regionais, urbanas e
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Variação linguística rurais da fala e respeitando as diversas
Portug uesa ATUAÇÃO variedades linguísticas como características do
uso da língua por diferentes grupos regionais ou
diferentes culturas locais, rejeitando
preconceitos linguísticos.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para


Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia especialmente no caso de palavras com relações
irregulares fonema-grafema.

(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de


Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema uso frequente nas quais as relações fonema-
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia grafema são irregulares e com h inicial que não
representa fonema.

(EF35LP14) Identificar em textos e usar na


Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Morfologia produção textual pronomes pessoais,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) possessivos e demonstrativos, como recurso
coesivo anafórico.

(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista


sobre tema polêmico relacionado a situações
Língua CAMPO DA VIDA Produção de textos vivenciadas na escola e/ou na comunidade,
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa
Portug uesa PÚBLICA autônoma) utilizando registro formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias,


manchetes, lides e corpo de notícias simples
Língua CAMPO DA VIDA Análise linguística/semiótica para público infantil e cartas de reclamação
3º, 4º, 5º Forma de composição dos textos (revista infantil), digitais ou impressos, a
Portug uesa PÚBLICA (Ortografização) formatação e diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive em suas versões
orais.

(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do


Língua 3º, 4º, 5º CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (compartilhada e Pesquisa professor, inf ormações de interesse sobre
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) fenômenos sociais e naturais, em textos que
circulam em meios impressos ou digitais.

(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações


Língua 3º, 4º, 5º CAMPO DAS PRÁTICAS Oralidade Escuta de textos orais de trabalhos realizadas por colegas, formulando
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.

Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Oralidade (EF35LP19) Recuperar as ideias principais em


3º, 4º, 5º Compreensão de textos orais situações formais de escuta de exposições,
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA apresentações e palestras.

(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas


escolares, em sala de aula, com apoio de
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO DAS PRÁTICAS Oralidade Planejamento de texto oral recursos multissemióticos (imagens, diagrama,
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA Exposição oral tabelas etc.), orientando-se por roteiro escrito,
planejando o tempo de fala e adequando a
linguagem à situação comunicativa.

(EF35LP21) Ler e compreender, de forma


Língua CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário autônoma, textos literários de diferentes
3º, 4º, 5º gêneros e extensões, inclusive aqueles sem
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) ilustrações, estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores.

(EF35LP22) Perceber diálogos em textos


Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário/ narrativos, observando o efeito de sentido de
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) Leitura multissemiótica verbos de enunciação e, se for o caso, o uso de
variedades linguísticas no discurso direto.

(EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos


Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo versificados, observando rimas, aliterações e
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) diferentes modos de divisão dos versos, estrofes
e refrões e seu efeito de sentido.

(EF35LP24) Identificar funções do texto


Língua CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Textos dramáticos dramático (escrito para ser encenado) e sua
3º, 4º, 5º organização por meio de diálogos entre
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) personagens e marcadores das falas das
personagens e de cena.

(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa


Língua CAMPO ARTÍSTICO- Produção de textos Escrita autônoma e autonomia, utilizando detalhes descritivos,
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e sequências de eventos e imagens apropriadas
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) compartilhada para sustentar o sentido do texto, e marcadores
de tempo, espaço e de fala de personagens.

(EF35LP26) Ler e compreender, com certa


autonomia, narrativas ficcionais que apresentem
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Produção de textos Escrita autônoma e cenários e personagens, observando os
3º, 4º, 5º (escrita compartilhada e elementos da estrutura narrativa: enredo,
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) compartilhada tempo, espaço, personagens, narrador e a
construção do discurso indireto e discurso
direto.
Produção de textos (EF35LP27) Ler e compreender, com certa
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma autonomia, textos em versos, explorando rimas,
Portug uesa LITERÁRIO (escrita compartilhada e sons e jogos de palavras, imagens poéticas
autônoma)
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.

Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação,
Portug uesa LITERÁRIO postura e interpretação adequadas.

(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário,


Língua CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Formas de composição de personagem central, conflito gerador, resolução
3º, 4º, 5º e o ponto de vista com base no qual histórias são
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) narrativas narradas, diferenciando narrativas em primeira e
terceira pessoas.

(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e


Língua CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica discurso direto, determinando o efeito de
3º, 4º, 5º Discurso direto e indireto sentido de verbos de enunciação e explicando o
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) uso de variedades linguísticas no discurso direto,
quando for o caso.

Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados,
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) poéticos efeitos de sentido decorrentes do uso de
recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.

Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de
4º correspondência fonema--grafema regulares
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia diretas e contextuais.

(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente,


Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema palavras com sílabas VV e CVV em casos nos
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na
língua oral (ai, ei, ou).

Conhecimento do alfabeto do (EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para


Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica esclarecer significados, reconhecendo o
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) português do Brasil/Ordem significado mais plausível para o contexto que
alfabética/Polissemia
deu origem à consulta.

Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas (EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou
4º circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s),
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) grafias do alfabeto/ Acentuação -l, -r, -ão(s).

(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar,


adequadamente, na escrita ponto final, de
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Pontuação interrogação, de exclamação, dois-pontos e
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) travessão em diálogos (discurso direto), vírgula
em enumerações e em separação de vocativo e
de aposto.

(EF04LP06) Identificar em textos e usar na


Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Morfologia produção textual a concordância entre
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) substantivo ou pronome pessoal e verbo
(concordância verbal).

(EF04LP07) Identificar em textos e usar na


Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Morfossintaxe produção textual a concordância entre artigo,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) substantivo e adjetivo (concordância no grupo
nominal).

Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica (EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente,


4º Morfologia palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) eza, -izar/-isar (regulares morfológicas).

(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia,


boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura do campo da vida cotidiana, de acordo com as
4º convenções do gênero (campos, itens elencados,
Portug uesa COTIDIANA autônoma) medidas de consumo, código de barras) e
considerando a situação comunicativa e a
finalidade do texto.

(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia,


cartas pessoais de reclamação, dentre outros
Língua 4º CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo
Portug uesa COTIDIANA autônoma) com as convenções do gênero carta e
considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia,


cartas pessoais de reclamação, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo
Língua CAMPO DA VIDA Produção de textos com as convenções do gênero carta e com a
4º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa
Portug uesa COTIDIANA autônoma) estrutura própria desses textos (problema,
opinião, argumentos), considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.

(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa


Língua 4º CAMPO DA VIDA Oralidade Produção de texto oral infantil com instruções de montagem, de jogos e
Portug uesa COTIDIANA brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir
tutoriais em áudio ou vídeo.

(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos


injuntivos instrucionais (instruções de jogos
digitais ou impressos), a formatação própria
Língua 4º CAMPO DA VIDA Análise linguística/semiótica Forma de composição do texto desses textos (verbos imperativos, indicação de
Portug uesa COTIDIANA (Ortografização) passos a ser seguidos) e formato específico dos
textos orais ou escritos desses gêneros (lista/
apresentação de materiais e instruções/passos
de jogo).

Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos,
4º participantes, local e momento/tempo da
Portug uesa PÚBLICA autônoma) ocorrência do fato noticiado.

Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP15) Distinguir fatos de
4º opiniões/sugestões em textos (informativos,
Portug uesa PÚBLICA autônoma) jornalísticos, publicitários etc.).

(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos


ocorridos no universo escolar, digitais ou
Língua CAMPO DA VIDA Produção de textos impressas, para o jornal da escola, noticiando os
4º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa fatos e seus atores e comentando decorrências,
Portug uesa PÚBLICA autônoma) de acordo com as convenções do gênero notícia
e considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.

(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos ou


Língua CAMPO DA VIDA Planejamento e produção de televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV
4º Oralidade e na internet, orientando-se por roteiro ou texto
Portug uesa PÚBLICA texto e demonstrando conhecimento dos gêneros
jornal falado/televisivo e entrevista.

(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a


Língua 4º CAMPO DA VIDA Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos expressão facial e corporal de âncoras de jornais
Portug uesa PÚBLICA (Ortografização) radiofônicos ou televisivos e de
entrevistadores/entrevistados.

(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos


Língua 4º CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura de divulgação científica para crianças,
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.

Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (compartilhada e Imagens analíticas em textos (EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos,
4º diagramas e tabelas em textos, como forma de
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) apresentação de dados e informações.

(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre


temas de interesse, com base em resultados de
Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita observações e pesquisas em fontes de
4º compartilhada e Produção de textos informações impressas ou eletrônicas, incluindo,
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) quando pertinente, imagens e gráficos ou
tabelas simples, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.

(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa


Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita autonomia, verbetes de enciclopédia infantil,
4º compartilhada e Escrita autônoma digitais ou impressos, considerando a situação
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do
texto.

(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes


de enciclopédia inf antil, digitais ou impressos, a
Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Análise linguística/semiótica formatação e diagramação específica desse
Forma de composição dos textos gênero
4º (título do verbete, definição,
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA (Ortografização) Coesão e articuladores detalhamento, curiosidades), considerando a
situação comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto.

(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu


Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos formato, tabelas, diagramas e gráficos em
4º Adequação do texto às normas
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA (Ortografização) de escrita relatórios de observação e pesquisa, como
forma de apresentação de dados e informações.

(EF04LP25) Planejar e produzir, com certa


Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou
4º compartilhada e Escrita autônoma impressos, considerando a situação
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) comunicativa e o tema/assunto/finalidade do
texto.

Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o
formato, a distribuição e a diagramação das
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) poéticos visuais letras do texto na página.

Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos,
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) dramáticos marcadores das falas das personagens e de cena.

Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos,
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) dramáticos marcadores das falas das personagens e de cena.
Língua Portuguesa
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, é possível destacar que o desenvolvimento desta


habilidade permite que o aluno reconheça que os textos se organizam em gêneros
que possuem funções sociais relacionadas aos diferentes campos de atuação no
(EF15LP01) Identificar a função social de textos Esta habilidade refere-se à necessidade de o aluno identificar que os textos qual circulam. Espera-se que o aluno reconheça que, para informar-se sobre a
que circulam em campos da vida social dos quais
possuem funções diretamente relacionadas aos diversos campos de atuação da vacinação contra febre amarela, por exemplo, pode-se ler notícias publicadas em
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Reconstrução das condições de participa cotidianamente (a casa, a rua, a vida social em que se inserem e às diferentes mídias. Trata-se, portanto, de uma jornais impressos e digitais que circulam na esfera pública. Por outro lado, se quiser
Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) produção e recepção de textos comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
massa e digital, reconhecendo para que foram habilidade mais ampla, na qual se estudam os textos para procurar características comentar uma matéria publicada em um jornal impresso, deve concluir que o
dos gêneros e para estabelecer relações entre eles, os campos de atuação e sua
produzidos, onde circulam, quem os produziu e a organização melhor gênero é a carta de leitor. Ou seja, não é em qualquer gênero que se busca
interna. qualquer informação: para cada intenção de dizer, há um gênero que é mais
quem se destinam. adequado. A progressão horizontal e vertical da habilidade pode ser estabelecida
com base nas esferas de atividades selecionadas, nos gêneros a serem estudados,
nas mídias em que a produção circulará etc.

(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação Os vetores desta habilidade são: a) a antecipação de informações sobre o conteúdo
ao texto que vai ler (pressuposições do texto (posições, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.); b) a
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus O foco é a realização de antecipações, inferências e verificações ao longo do realização de inferências, seja a partir de dados do texto, das informações trazidas
pelo professor sobre o contexto de produção ou do conhecimento prévio do aluno;
conhecimentos prévios sobre as condições de processo de leitura, a partir tanto da recuperação do contexto de produção e de c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto das inferências. O uso
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e produção e recepção desse texto, o gênero, o recepção do texto a ser lido quanto do universo temático em jogo. É possível
Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) Estratégia de leitura dessas informações é importante durante todo o processo de leitura, pois permite
suporte e o universo temático, bem como sobre articular essas informações com pistas fornecidas pelo próprio texto, para realizar uma melhor compreensão e maior fluência. Na elaboração do currículo, a
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, previsões sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação permite progressão pode se dar com base nos gêneros abordados, no foco do trabalho
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), inferir dados implícitos e verificar antecipações e inferências realizadas.
confirmando antecipações e inferências didático (mobilização de conhecimentos prévios; recuperação do contexto de
produção; antecipações; produção de inferências; verificação) e no grau de
realizadas antes e durante a leitura de textos, autonomia do aluno na etapa de ensino em jogo.
checando a adequação das hipóteses realizadas.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar pode-se prever que a


As informações explícitas em um texto são aquelas que estão, literalmente, compreensão de um texto requer a mobilização simultânea de várias habilidades e
a utilização de diversos procedimentos, de acordo com o grau de autonomia do
expressas no texto, seja ele oral ou escrito. Localizá-las, portanto, no caso do texto
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e (EF15LP03) Localizar informações explícitas em escrito, requer do aluno que leia o enunciado e a identifique. Muitos consideram aluno e a finalidade e o tipo de leitura a ser realizada. Assim, não convém que um
Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) Estratégia de leitura textos. essa habilidade como a menos complexa. É preciso considerar, no entanto, que currículo dissocie a localização de informação de outras igualmente relevantes,
como a identificação da ideia central do texto. A progressão dessa habilidade pode
localizar informações não ocorre no vazio, mas a partir do texto. Assim, é tarefa considerar diferentes critérios: o gênero e/ou o tipo de texto em jogo; o objetivo
que pode ser tão complexa quanto o próprio texto.
proposto; o tipo de leitura (colaborativa ou autônoma); o procedimento a ser
desenvolvido; etc.

Ao trabalhar com textos multissemióticos, é preciso considerar que os sentidos


dependem da articulação entre texto verbal e recursos gráfico-editoriais. Ler o
texto sem considerar essa relação é ignorar que posicionamentos político-
Os textos das diferentes esferas de atividade costumam apresentar dif erentes ideológicos, religiosos, valores éticos e estéticos também podem se apresentar nos
recursos gráfico-visuais. Dessa forma, é preciso prever, na elaboração do currículo,
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido recursos gráfico-visuais: boxes de complementação, linkagem ou de remissão;
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé; hiperlinks; som situações de aprendizagem nas quais aconteçam a explicitação reflexiva e
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) produzido pelo uso de recursos expressivos e movimento; cores, imagens; entre outros. A compreensão adequada do texto colaborativa da maneira como o leitor proficiente realiza essa operação. Há
gráfico-visuais em textos multissemióticos. recursos que estão mais presentes em textos de determinado campo de atuação,
depende da identificação dos efeitos de sentido produzidos pelo uso de tais como boxes nos textos de pesquisa e estudo; infográficos em reportagens e
recursos, o que implica articulá-los ao texto verbal.
notícias; notas de rodapé em textos acadêmicos etc.A progressão curricular pode
ser estabelecida com base na quantidade e no tipo de recurso gráfico-visual
mobilizado pelo texto; na complexidade do texto e/ou do gênero; no grau de
autonomia do aluno em leitura a cada etapa do ensino.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o É possível prever, na elaboração do currículo, uma progressão do ensino com base
texto que será produzido, considerando a O foco da habilidade é o planejamento, entendido como etapa inicial do processo nos gêneros a serem abordados na prática de produção de textos, ao longo dos
situação comunicativa, os interlocutores (quem de produção do texto. Planejar diz respeito, então, a organizar ideias da pré-escrita anos, de modo a contemplar demandas locais, nacionais e universais de forma
escreve/para quem escreve); a finalidade ou o levando em conta diversos fatores, como o objetivo do texto final, o público leitor espiral: um mesmo gênero pode aparecer mais de uma vez em textos e/ou se
propósito (escrever para quê); a circulação (onde etc. Trata-se de uma habilidade fundamental para que o aluno reconheça e podem demandar tarefas cada vez mais complexas (produzir o final de um conto de
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Planejamento de texto o texto vai circular); o suporte (qual é o portador considere os dif erentes vetores da escrita. A habilidade pode ser desmembrada, aventura lido, produzir um livro com contos de aventura etc.). Além disso, podem-
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e do texto); a linguagem, organização e forma do nesse caso, envolvendo os dois tipos de planejamento e prevendo progressão (com se propor atividades que contemplem o ato de planejar com autonomia
autônoma)
texto e seu tema, pesquisando em meios e sem ajuda): a) planejar o conteúdo do texto de acordo com o gênero: criação do progressiva. Ainda, é possível pensar em agrupamentos didáticos, como, por
impressos ou digitais, sempre que for preciso, conteúdo temático (gêneros como: contos em geral, crônicas etc.) ou de pesquisa exemplo, habilidades que envolvam gêneros literários e requerem a criação de
informações necessárias à produção do texto, desse conteúdo (textos nos gêneros: notícia, verbetes, artigos em geral etc.); b) conteúdo temático e habilidades que envolvam gêneros de outras ordens, como
organizando em tópicos os dados e as fontes planejar o texto parte a parte, na ordem demandada pelo gênero trabalhado. argumentar e expor, contemplando-se a ação de planejar de modo progressivo ao
pesquisadas. longo dos anos.

O foco da habilidade está nas etapas finais do processo de produção escrita,


necessárias ao aprimoramento do texto. Reler e revisar diz respeito a observar a
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido própria produção com atenção a detalhes de edição e aprimoramento do texto. Na elaboração do currículo, pode-se ampliar a habilidade de revisão de textos
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Revisão de textos
com a ajuda do professor e a colaboração dos Pode-se desmembrar a habilidade para contemplar a revisão processual e final, produzidos, articulando-a, por exemplo, ao uso de ferramentas digitais, além de
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo com e sem colaboração. É indicado hierarquizar a revisão de aspectos ligados à prever a familiarização dos alunos com as ferramentas em questão. A progressão
autônoma) cortes, acréscimos, reformulações, correções de coerência (informações livres de contradições, completude de ideias etc.) e ao uso do ensino pode apoiar-se na complexidade dos gêneros e dos textos, assim como
ortografia e pontuação. de elementos coesivos, como pontuação e organizadores textuais (presença de no grau de autonomia do aluno a cada etapa da aprendizagem pretendida.
marcadores de tempo e outros que indiquem a progressão do texto), assim como
dos aspectos ortográficos.

O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto Na elaboração do currículo, a progressão pode ser pensada com base em critérios
como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a serem utilizados,
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em em suportes impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e o grau de autonomia do aluno na realização da tarefa etc. Quando for o caso,
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. A podem ser previstas habilidades específicas, que envolvam conhecimentos
autônoma) procedimentais necessários ao uso de ferramentas digitais. Há, ainda, a
suporte adequado, manual ou digital. habilidade pode ser antecipada por outras, que prevejam a edição do texto em possibilidade de complementação da habilidade, envolvendo a análise do projeto
parceria.
gráfico em materiais impressos e o design em materiais digitais.

O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de ferramentas digitais na Na elaboração do currículo, é possível prever habilidades específicas, envolvendo
edição e publicação de textos. Assim, está estreitamente associada à habilidade conhecimentos procedimentais necessários ao uso do software, que podem ser
articulados à habilidade em projetos de elaboração de textos encontrados em:
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas (EF 15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de edição de texto (o que
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos de edição de texto, para editar e publicar os significa realizar a observação atenta de sua produção, fazendo as revisões e folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias, pesquisas sobre
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos ajustes necessários) e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção disponível povos indígenas/africanos; entre outros. Há, aqui, oportunidade de trabalho
autônoma) interdisciplinar com a habilidade (EF15AR26), da Arte, no que se refere à utilização
multissemióticos disponíveis. para o acesso do leitor). Esta habilidade envolve a previsão de habilidades
específicas para uso do software e para o gênero produzido/editado, considerando de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação. A habilidade
cada ano, assim como a utilização do software com ou sem ajuda do professor. pode, ainda, ser articulada a outras que proponham a contextualização da prática
de produção de textos.

Na elaboração do currículo, pode-se indicar a análise das situações comunicativas e


dos gêneros que nelas circulam, podendo organizar habilidades que prevejam a
articulação entre o planejamento e: a) a produção de textos orais: expor os
(EF15LP09) Expressar-se em situações de O desenvolvimento da habilidade requer a indicação dos discursos que devem ser resultados de uma pesquisa para uma audiência, participar de debates sobre
aprendidos, de modo que as especificidades dos textos orais que circulam nessas questões controversas, apresentar indicações literárias em uma roda,
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Oralidade pública/Intercâmbio intercâmbio oral com clareza, preocupando-se situações tornem-se objeto de ensino. Considerar que expor oralmente o resultado realizar/participar de entrevistas, entre outras; b) a oralização de textos escritos:
Portug uesa ATUAÇÃO conversacional em sala de aula em ser compreendido pelo interlocutor e usando de pesquisa realizada requer saberes diferenciados daqueles em que a proposta é apresentar poemas em saraus, ler textos produzidos para programas de rádio;c) o
a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado. opinar para tomar decisão coletiva, ou mesmo debater sobre aspectos desenvolvimento da proficiência em gêneros orais mais produtivos e culturalmente
controversos de um tema. relevantes na região. A progressão ao longo dos cinco anos iniciais pode apoiar-se
no grau de complexidade do gênero oral estudado, no foco em habilidade de
planejamento ou produção e no grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno a
cada etapa.
Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade à organização de
sequências didáticas para ensino de textos orais que envolvam procedimentos e
comportamentos próprios desse tipo de situação comunicativa, como tomar notas
e escutar atentamente, com solicitação formal de pedido de turno. As habilidades
Esta é uma habilidade muito relevante como suporte para a progressão nos podem orientar um conjunto de ações que envolvam o estudo e a análise: a) da
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de estudos. E, ao contrário do que muitos supõem, pode e deve ser ensinada. A escuta situação comunicativa; b) do gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) da
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Escuta atenta professores e colegas, formulando perguntas
Portug uesa ATUAÇÃO pertinentes ao tema e solicitando atenta poderá ser desenvolvida em situações comunicativas (seminários, mesas- audiência na escuta. A progressão no desenvolvimento desta habilidade pode
redondas, entre outras) que envolvam gêneros como: exposição oral, discussão pautar-se pelo grau de complexidade do gênero em foco (conversa para tirar
esclarecimentos sempre que necessário. argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc. dúvida, debate, aula expositiva, seminário etc.); pelo foco no planejamento ou na
atuação; pelo aspecto da atenção a ser trabalhado (os gestos e expressões f aciais, a
entonação, as noções, conceitos e seus termos, as definições, as teses, os
argumentos etc.); pelo grau de autonomia a ser conquistado pelo aluno a cada
etapa.

Fundamental para o convívio cotidiano, fora e dentro da escola, esta habilidade


(EF15LP11) Reconhecer características da refere-se a saber organizar a sua fala no gênero indicado, considerando as Na elaboração do currículo, pode-se prever estudar diferentes tipos de
conversação, em diferentes situações comunicativas. Gravações em áudio e/ou
conversação espontânea presencial, respeitando características do contexto no qual está sendo produzida: a) que se organiza em vídeo dessas conversas permitem a análise dos mais variados fatores que podem
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Características da conversação os turnos de fala, selecionando e utilizando, tantos turnos quantos forem os interlocutores; b) que a efetividade da
Portug uesa ATUAÇÃO espontânea durante a conversação, formas de tratamento compreensão mútua depende da escuta efetiva do outro, como balizador da interferir na fluidez e na eficácia dos eventos registrados. Do ponto de vista da
progressão, recomenda-se o trabalho em colaboração realizado coletivamente,
adequadas, de acordo com a situação e a organização da próxima fala; c) que as escolhas dos recursos textuais e paratextuais
posição do interlocutor. precisam ser adequadas às intenções de significação e ao contexto da situação de progredindo para o trabalho em grupos/duplas, até o autônomo, a depender da
comunicação. complexidade do gênero, do tema e do texto.

Na elaboração do currículo, pode-se prever o estudo de diversas situações de


comunicação oral no que se refere aos recursos paralinguísticos, de modo a: a)
analisar os efeitos de sentido produzidos por eles;b) reconhecer a adequação (ou
não) das escolhas do locutor;c) constituir um repertório de recursos possíveis de
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não serem utilizados; d) selecionar os recursos mais adequados às intenções de
Língua TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Aspectos não linguísticos linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, A habilidade envolve o reconhecimento e a análise das expressões corporais significação do discurso a ser produzido. A habilidade poderá também ser prevista
1º; 2º; 3º; 4º; 5º
Portug uesa ATUAÇÃO (paraling uísticos) no ato da fala como direção do olhar, riso, gestos, movimentos associadas à fala, com o objetivo de determinar seu papel na construção dos
da cabeça (de concordância ou discordância), sentidos dos textos orais.
de modo articulado à análise de textos orais, em uma determinada situação
comunicativa, de modo a aproximar os estudantes das características desses textos
expressão corporal, tom de voz. e da diversidade de recursos paralinguísticos que compõem a sua multimodalidade.
É interessante, do ponto de vista da progressão, prever uma trajetória que vá do
trabalho coletivo em colaboração até aproximar-se do autônomo. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF15AR19), da Arte, no
queelaboração
Na se refere àdoidentificação de elementos
currículo, pode-se teatrais
organizar na vidaque
habilidades cotidiana.
envolvam as
finalidades indicadas, articuladas aos seus respectivos gêneros, além de expor
ideias sobre temas estudados e argumentar a respeito de aspectos controversos de
temas em geral. A solicitação de informações pode referir-se a espaços como:
biblioteca ou secretaria da escola, sobre passeios previstos no calendário escolar,
como visitas a exposições de arte e distintos museus. Trata-se de uma situação
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação Fundamental para o desenvolvimento da proficiência oral, esta habilidade efetiva- comunicativa na qual o aluno precisa estar preparado, saber o tipo de informação a
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Relato oral/Registro formal e oral em diferentes contextos comunicativos se em situações como: solicitar informações em espaços públicos, seminários,
Portug uesa ATUAÇÃO informal (solicitar informações, apresentar opiniões, mesas-redondas, rodas de conversas etc. E envolve gêneros como: exposição oral, ser solicitada em cada ocasião e o modo de fazê-lo naquele espaço. A habilidade
pode orientar ações que envolvam: a) o estudo da situação comunicativa; b) o
informar, relatar experiências etc.). discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc. planejamento e a análise do gênero envolvido e suas marcas linguísticas; c) o papel
da audiência no contexto específico. A progressão no desenvolvimento desta
habilidade pode pautar-se pelo foco na análise ou na prática de escuta do gênero
previsto; pelo grau de complexidade do gênero e/ou do texto oral envolvido; pela
situação comunicativa
Na elaboração em jogo;
do currículo, pelo grau
pode-se de autonomia
considerar a ser conquistado
as características pelo
dos gêneros
aluno a cada etapa.
mencionados e dos textos a serem sugeridos. É importante tomar como objeto de
estudo as características das tirinhas e das histórias em quadrinhos. Ambos os
gêneros supõem ficcionalização; organização interna que articula recursos verbais
aos gráfico-visuais; eixo temporal; linguagem coloquial; entre outros aspectos. A
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com tirinha contém crítica aos valores sociais; provoca efeitos de humor; organiza-se em
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em as habilidades de leitura quanto as características dos gêneros quadrinho e tirinha tira de poucos quadrinhos; é publicada em jornais e revistas. A HQ é mais extensa;
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Leitura de imagens em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) dos textos a serem
Portug uesa COTIDIANA autônoma) narrativas visuais palavras e interpretando recursos gráficos (tipos lidos. Quanto ao nível de autonomia, considera-se que é uma habilidade prevista em trata-se de histórias com trama mais complexa e de diferentes tipos; é publicada
revistas e livros. Convém que o trabalho proposto pelos currículos locais seja
de balões, de letras, onomatopeias). para os 5 anos iniciais; assim, o ideal é prever leituras e análise em colaboração e, dialógico e reflexivo, utilizando análise e comparação por diferenças e
gradativamente, alcançar a autonomia.
semelhanças. Critérios para a progressão podem ser: a complexidade do gênero em
foco, a extensão e a complexidade dos textos e/ou dos recursos e o grau de
autonomia do aluno a cada etapa do ensino. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com a habilidade (EF15AR04), da Arte, no que se refere a conhecer
quadrinhos e tirinhas como uma expressão artística.

(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários Para o desenvolvimento dessa habilidade, é fundamental que, na elaboração do
A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários e não literários, o que currículo, sejam propostos critérios para a seleção de textos, livros e sites que:
fazem parte do mundo do imaginário e envolve a compreensão da natureza e dos objetivos das diferentes práticas de possuam qualidade estética; não subestimem a capacidade do leitor; abordem
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua leitura, assim como dos pactos de leitura que se estabelecem. No que se refere ao adequadamente os temas, do ponto de vista dos alunos; sejam representativos de
nível de autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a diferentes culturas, inclusive as menos prestigiadas. É ainda necessário prever o
diversidade cultural, como patrimônio artístico progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por gênero e por região,
da humanidade.
valorizando a cultura de diferentes grupos sociais.

(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto o trabalho com as Na elaboração do currículo, pode-se prever uma progressão vertical que articule
leitura com produção coletiva e autônoma de um gênero no ano, e uma progressão
com os colegas e com a ajuda do professor e, habilidades de leitura como um todo quanto as características dos gêneros e dos horizontal que garanta uma variedade de gêneros, ao longo dos anos, considerando
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e mais tarde, de maneira autônoma, textos
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) Leitura colaborativa e autônoma narrativos de maior porte como contos textos literários narrativos de maior extensão. No que se refere ao nível de a complexidade dos textos e gêneros. É possível pensar, também, a progressão em
autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a um mesmo gênero, a partir da escolha de textos mais complexos: a habilidade
(populares, de fadas, acumulativos, de progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. poderá ser a mesma em dois anos seguidos, por exemplo, e a progressão se dará
assombração etc.) e crônicas.
pela complexidade do texto.

Atividades que podem favorecer o desenvolvimento dessa habilidade são, entre


outras, a leitura colaborativa — para estudo dos textos e modelização de
procedimentos e comportamentos leitores —, a roda de leitores e o diário de
Estreitamente associada à habilidade (EF12LP18), esta é uma habilidade complexa. leitura — para socialização de impressões sobre leituras realizadas e circulação de
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, Envolve: a) o desenvolvimento das habilidades de leitura como um todo; b) o critérios de apreciação utilizados pelos diferentes leitores, como na habilidade
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Apreciação estética/Estilo observando efeitos de sentido criados pelo caráter não utilitário (lúdico/estético) dos textos literários; c) as características dos (EF35LP21). É importante que, na elaboração do currículo, considere-se a
1º; 2º; 3º; 4º; 5º formato do texto na página, distribuição e poemas visuais e concretos. A formulação da habilidade supõe tanto a formação disponibilidade de materiais digitais nas escolas, com recursos como som,
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) diagramação das letras, pelas ilustrações e por de um repertório literário específico como a previsão curricular de estratégias movimento e imagem. No desenvolvimento do currículo, a organização de saraus e
outros efeitos visuais. didáticas que progridam do trabalho em colaboração para a conquista da de slams cria um espaço de socialização de poemas, selecionados de acordo com os
autonomia. critérios de apreciação ética, estética e afetiva constituídos pelos alunos. A
complexidade dos gêneros e textos previstos, as marcas linguísticas dos poemas
mencionados e o grau de autonomia do aluno proposta para cada ano podem ser
bons critérios para a progressão da aprendizagem.

Na elaboração do currículo, é possível propor atividades de leitura colaborativa


coletiva, destinadas a modelizar procedimentos de articulação entre texto verbal e
Esta é uma habilidade complexa, que envolve o desenvolvimento das habilidades
de leitura como um todo e as características de gêneros e textos diversos, incluindo visual, analisando, inclusive, o projeto gráfico-editorial como um todo. Propostas de
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e apreciações estéticas e afetivas colaboram para a percepção, pelo aluno, das
recursos gráficos ou ilustrações. É especialmente importante na leitura de textos diferentes
1º; 2º; 3º; 4º; 5º perspectivas pelas quais uma obra pode ser vista. A progressão pode
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos. literários. A formulação da habilidade supõe a previsão curricular de estratégias basear-se em critérios como a complexidade do gênero e dos textos previstos, o
didáticas que progridam do trabalho em colaboração para a conquista da
autonomia. tipo de ilustração e/ou recurso gráfico a ser abordado, a maior ou menor relevância
da ilustração para a compreensão do texto ou o grau de autonomia do aluno a cada
etapa do ensino.
Nos anos iniciais, a atividade de reconto também possibilita a aprendizagem de
conteúdos como: a) características típicas do registro literário; b) organização dos
fatos em ordem temporal, linear ou não, reconhecendo que a escolha por uma ou
outra acarreta diferenças no texto para garantir a coerência e a coesão; c)
estabelecimento de relações de causalidade entre os fatos — quando houver —
utilizando os articuladores adequados. Assim, na elaboração do currículo, pode-se
prever o reconto coletivo, capaz de propiciar seja o resgate de aspectos relevantes
Língua CAMPO ARTÍSTICO- (EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem A habilidade envolve a leitura compreensiva e o estudo da obra a ser recontada,
1º; 2º; 3º; 4º; 5º Oralidade Contagem de histórias apoio de imagem, textos literários lidos pelo visando a apropriação de recursos como a entonação expressiva e a prosódia, que do texto original eventualmente omitidos ou mal realizados, seja a discussão de
Portug uesa LITERÁRIO professor. ajustam os discursos orais ao contexto. soluções possíveis. Sempre que possível, a recontagem deve acontecer a partir de
textos originais e integrais, escritos em registro literário. Além disso, convém que os
currículos definam situações comunicativas específicas para a contação de
histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus etc. A progressão no
ensino da habilidade pode apoiar-se no grau de complexidade dos textos e/ou
gêneros literários propostos, nos diferentes tipos de imagem a serem usados e no
foco
As no planejamento
atividades que mais ou na execuçãoodas atividades. Pode, ainda, considerar o
grau de autonomia quepotencializam desenvolvimento
se pretende levar o aluno a atingirdaa fluência leitora são
cada etapa.
aquelas em que o leitor estuda textos que lerá em voz alta, em colaboração com
outro leitor mais proficiente. A leitura precisa ser contextualizada em uma situação
comunicativa genuína, como uma leitura dramática (situação em que atores fazem
Ler fluentemente requer do aluno um conjunto de habilidades que vão das relativas a leitura de um texto teatral para uma audiência, interpretando os personagens).
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente à aquisição do sistema de escrita às de compreensão, apreciação e réplica do leitor Na elaboração do currículo, podem-se prever atividades em que os alunos:
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Decodificação/Fluência de e, em seguida, em voz alta, com autonomia e aos textos. Não se trata de oralizar o texto rapidamente e sem erro na articulação estudam o texto no coletivo, com mediação do professor, em especial os
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) leitura fluência, textos curtos com nível de textualidade dos sons, mas de ler um texto em voz alta sem embaraço e com compreensão. A personagens; depois da divisão dos papéis, em duplas, estudam em voz alta,
adequado. leitura se dá na relação entre texto e leitor; assim, o texto precisa ser adequado às ajustando interpretações; fazem um ensaio da apresentação, com avaliação das
possibilidades e interesses do leitor. performances para novos ajustes; performam a leitura dramática para a
audiência.A progressão curricular pode jogar com a complexidade dos textos, o
foco do trabalho (substituições lexicais ou pronominais; diferentes tipos de
substituição em cada um dos casos), os procedimentos didáticos programados e o
grau de autonomia do aluno.
Na elaboração do currículo, quatro aspectos podem ser considerados: a seleção de
materiais de leitura; o uso de espaços nos quais esses materiais circulam; a
apreciação e o compartilhamento da leitura. O primeiro aspecto implica em utilizar
(EF35LP02) Selecionar livros da biblioteca e/ou A habilidade trata de comportamentos leitores fundamentais, que implicam tanto critérios pessoais de apreciação (estética, tema etc.). O segundo, envolve
do cantinho de leitura da sala de aula e/ou saber frequentar espaços nos quais circulem materiais de leitura — impressos e/ou frequentar salas de leitura e bibliotecas físicas e digitais, sabendo solicitar ou
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Formação de leitor disponíveis em meios digitais para leitura digitais — quanto estabelecer critérios de apreciação estética desses materiais, encontrar materiais de leitura. O terceiro e o quarto envolvem utilizar os critérios
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) individual, justificando a escolha e para possibilitar a socialização das opiniões com terceiros. Para o desenvolvimento de apreciação pessoal para divulgar sua opinião a respeito de materiais lidos, em
compartilhando com os colegas sua opinião, desta habilidade, são fundamentais a frequentação de espaços destinados à leitura espaços escolares, como uma roda de leitores, ou digitais, como sites de
após a leitura. e a participação em atividades como a roda de leitores. comentários sobre livros lidos. A progressão do ensino-aprendizagem pode apoiar-
se no grau de complexidade dos procedimentos de seleção, dos materiais de leitura
visados e do tipo de justificativa pretendida, assim como no grau de autonomia do
aluno.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar que esta é uma habilidade que


envolve várias outras: localização de informação, inferenciação, articulação de
Trata-se de uma habilidade complexa, de redução do conteúdo do texto. Por meio trechos do texto, (re)construção de informações. No entanto, é preciso considerar
dela, o aluno articula as informações dos diferentes trechos, identifica as partes ainda que o desenvolvimento de cada uma dessas habilidades pode ser mais difícil
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, mais relevantes com base em pistas fornecidas pelo próprio texto e, por meio desse em um gênero e/ou tipo de texto do que em outros, dependendo da complexidade
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) demonstrando compreensão global. processo de sumarização, identifica a ideia central.Para realizar essa tarefa, é em questão. Localizar informações pode envolver, entre outros aspectos, a
necessário mobilizar outras habilidades, como as de localização, inferenciação e articulação de trechos diferentes de um mesmo texto. Assim, a progressão
construção de informações. curricular da habilidade (EF35LP03) pode apoiar- se tanto no desenvolvimento
conexo de outras quanto na complexidade do gênero ou tipo de texto a ser
estudado.

Na elaboração do currículo, considere-se que, para estabelecer inferências é


necessário explicitar as pistas textuais e/ou as informações prévias, articulando-as
entre si. Além disso, é a leitura colaborativa que pode potencializar o trabalho com
Os sentidos dos textos são compostos também por informações subentendidas
e/ou pressupostas, que, mesmo não estando explícitas, significam. Portanto, pode- as estratégias de leitura (antecipação, inferenciação, verificação, localização,
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos construção de inf ormações pela articulação de trechos dos textos, generalização).A
se afirmar que é impossível compreender os textos sem realizar inferências.Realizar leitura
3º, 4º, 5º colaborativa (conferir EF12LP02) permite a criação de um espaço de
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) textos lidos. uma inferência é estabelecer, no processo de leitura, uma ligação entre uma ideia circulação de informações no qual pistas textuais e conhecimentos prévios podem
expressa no texto e outra que o leitor pode ativar com base em conhecimentos
prévios ou no contexto. ser articulados coletivamente pelos alunos, o que possibilita a apropriação desses
procedimentos e a ampliação da competência leitora.A progressão curricular pode
considerar a complexidade dos diferentes tipos de textos, dos gêneros e do grau de
autonomia do aluno a cada etapa do ensino.

Na elaboração do currículo, é necessário considerar que o desenvolvimento desta


habilidade é conexo ao das demais habilidades responsáveis pela compreensão
Esta é uma habilidade diretamente relacionada ao desenvolvimento da leitora, especialmente as inferenciais, ou seja, aquelas que consistem em
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou competência lexical, ou seja, do domínio do aluno sobre os sentidos, a forma, as (re)construir sentidos com base em pistas do texto. Fatores a serem considerados
3º, 4º, 5º expressões desconhecidas em textos, com base funções e os usos das palavras. É uma habilidade fundamental tanto para a na progressão curricular: a complexidade dos textos (inclusive em termos de
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) no contexto da frase ou do texto. oralidade quanto para a escrita, seja do ponto de vista da compreensão, seja em gênero e tipo de texto), o grau de autonomia do aluno na etapa de ensino em
termos de produção. questão; os procedimentos didáticos previstos: leitura individual ou coletiva, entre
pares ou com a mediação do professor; o recurso sistemático ou eventual a
dicionários na verificação de hipóteses.

Todo falante de uma língua possui conhecimentos gramaticais internalizados no


processo de aquisição da linguagem. Sem eles, não conseguiria comunicar-se
oralmente. Na elaboração do currículo, pode-se prever que esses saberes
possibilitam a análise e o estudo dos textos, em especial quando se trata das
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de Esta habilidade consiste em utilizar os conhecimentos gramaticais e textuais já atividades epilinguísticas: aquelas nas quais se analisa o uso dos recursos textuais, e
um texto, identificando substituições lexicais (de não a sua sistematização em categorias. Esta irá acontecendo gradativamente ao
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura internalizados para, em situações epilinguísticas (de uso), constituir os sentidos do longo do Ensino Fundamental, depois da compreensão do sistema de escrita e da
substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso texto
3º, 4º, 5º escrito, consolidá-los e/ou resolver problemas de compreensão. Os recursos
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, citados garantem a coesão (e a coerência) do texto, contribuindo para estabelecer constituição de uma proficiência básica em leitura e escrita.Os recursos citados são
demonstrativos) que contribuem para a os que possibilitam a coesão textual. Ex.: Hoje Ana lembrou-se de seu avô. Ela não
continuidade do texto. a continuidade dos enunciados por meio da recuperação do referente. o vê há quase três anos (ELA retoma ANA; O recupera AVÔ; SEU retoma ANA.).A
progressão curricular pode jogar com a complexidade dos textos, o foco do
trabalho (substituições lexicais ou pronominais; os diferentes tipos de substituição
em cada um dos casos), os procedimentos didáticos programados e o grau de
autonomia do aluno.

Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve todo um conjunto de Na elaboração do currículo, recomenda-se a previsão, para os dois primeiros anos,
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, habilidades de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e
conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais semântica) e de conhecimentos específicos a elas associados, para serem de desenvolver habilidades de análise e aprendizagem dos conhecimentos
linguísticos aqui implicados. No caso da ortografia, os currículos locais poderão
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita Construção do sistema como ortografia, regras básicas de concordância adequadamente colocadas em produções textuais dos alunos. A habilidade poderá
3º, 4º, 5º compartilhada e alfabético/ Convenções da nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto ser antecedida por outras, que envolvam a análise dos recursos citados em textos propor habilidades que envolvam a análise, reflexão e utilização das regularidades
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) escrita diretas e contextuais nos anos iniciais, após a aquisição da base alfabética; e as
de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas lidos de modo independente (por exemplo, ao analisar a presença de pontuação e regularidades morfológico-gramaticais nos anos finais. Paralelamente, podem ser
em enumerações) e pontuação do discurso os efeitos de sentido decorrentes do seu uso). O trabalho pode ser previsto tanto
direto, quando for o caso. em colaboração quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento propostas habilidades que envolvam familiarização com as ocorrências ortográficas
em que os alunos compreendam as regras do sistema de escrita. irregulares ao longo do Ensino Fundamental.

(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, Esta é uma habilidade fundamental para a construção do texto, especialmente no
recursos de referenciação (por substituição
Construção do sistema que diz respeito à coesão e à coerência. Seu foco é usar o recurso da referenciação Na elaboração do currículo, pode-se tratar esta habilidade visando contextualizar
lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e em situação de produção de textos. Assim, é possível propor habilidades que
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita alfabético/ Estabelecimento de demonstrativos), vocabulário apropriado ao as atividades de revisão processual e final, quando se analisa a pertinência da
antecedam a autonomia no uso dos recursos de produção textual e envolvam, por utilização
3º, 4º, 5º compartilhada e relações anafóricas na gênero, recursos de coesão pronominal de recursos coesivos em função das intenções de significação,
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) ref erenciação e construção da (pronomes anafóricos) e articuladores de exemplo, analisar a presença de referenciação em textos lidos, observando os procurando tanto evitar problemas de compreensão pelo leitor quanto garantir a
efeitos de sentido produzidos. É possível desmembrar a habilidade propondo
coesão relações de sentido (tempo, causa, oposição, coerência do texto.
conclusão, comparação), com nível suficiente de habilidades específicas para o uso da referenciação e dos organizadores textuais
informatividade. (tempo, causa etc.).

Esta é uma habilidade fundamental para a construção do texto, especialmente no


(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de que diz respeito à articulação entre suas partes. Envolve conhecer as características Na elaboração do currículo, pode-se propor uma progressão desta habilidade tanto
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita Planejamento de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as do gênero para organizar o texto em unidades de sentido de modo coeso e vertical quanto horizontal, indicando habilidades que prevejam a ação de organizar
3º, 4º, 5º compartilhada e texto/Progressão temática e
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) paragrafação normas gráficas e de acordo com as coerente, ou seja, dividir o texto em parágrafos, respeitando as normas da os textos em unidades de sentido de modo coletivo. Isso pode ser feito inicialmente
características do gênero textual. pontuação, o encadeamento das ideias e a hierarquia das informações presentes, com a ajuda do professor e em grupos, até chegar ao trabalho autônomo.
de acordo com as características do gênero e a finalidade comunicativa.

Na elaboração do currículo, o desenvolvimento desta habilidade deve considerar


(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, resgatar e/ou articular as atividades propostas com as habilidades orais
desenvolvidas nos dois anos anteriores, especialmente as que se estendem por
utilizados em diferentes situações e contextos todos os anos iniciais. A habilidade pode prever: a) o estudo da situação
comunicativos, e suas características linguístico- Necessária à compreensão da lógica e da dinâmica dos intercâmbios orais, esta
Língua TODOS OS CAMPOS DE Oralidade Forma de composição de expressivas e composicionais (conversação habilidade efetiva-se em situações como seminários, mesas-redondas, rodas de comunicativa (como assistir a entrevistas); b) o planejamento e análise do gênero e
3º, 4º, 5º suas marcas linguísticas (identificar o recurso de considerar a resposta e reelaborar
Portug uesa ATUAÇÃO gêneros orais espontânea, conversação telefônica, entrevistas conversa, programas de TV etc., que envolvam gêneros como: exposição oral, a próxima pergunta, por exemplo). Além disso, embora a habilidade não preveja,
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, discussão argumentativa e/ou debate, entrevista oral etc.
noticiário de rádio e TV, narração de jogos recomenda- se o trabalho em colaboração realizado coletivamente, progredindo
para situações em que a autonomia é cada vez mais requerida. A complexidade dos
esportivos no rádio e TV, aula, debate etc.). gêneros e/ou dos textos, assim como das situações comunicativas em foco,
também pode funcionar como critério para a progressão da aprendizagem.

Na elaboração do currículo, pode-se resgatar práticas de letramento/produtos


culturais locais para legitimá-los, e explorar a gramática das variedades linguísticas
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos Esta é uma habilidade fundamental para a construção da ética necessária ao usadas em comparação (e não oposição) com outros produtos culturais não locais
convívio republicano, na medida em que estimula a curiosidade, o reconhecimento para que os alunos possam compreender as diferenças e as similaridades como
falados em diferentes variedades linguísticas,
identificando características regionais, urbanas e e o respeito relativos à variação linguística local e nacional. Pressupõe a eleição de constitutivas das identidades de seus falantes. Pode-se prever, ainda, refletir sobre
Língua TODOS OS CAMPOS DE Oralidade rurais da fala e respeitando as diversas gêneros que circulem em variadas situações de comunicação. Pode haver as situações comunicativas em que os textos circulam, de modo a identificar as
3º, 4º, 5º Variação linguística impregnação com a escrita, como ouvir canções com legendas, participar de saraus mais apropriadas para o uso de determinada variedade linguística. Os tipos de
Portug uesa ATUAÇÃO variedades linguísticas como características do
uso da língua por diferentes grupos regionais ou lendo e oralizando textos etc. Tais situações devem contemplar produções locais e variação, o foco sobre esse ou aquele aspecto da variedade, no simples convívio ou
diferentes culturas locais, rejeitando de dif erentes regiões do país, favorecendo o convívio respeitoso com a diversidade na análise às semelhanças e dif erenças entre variedades, por exemplo, podem ser
linguística, de modo a legitimar os diferentes falares do Brasil, sem sobrepor uma bons critérios para a progressão curricular. Há, aqui, oportunidade para o trabalho
preconceitos linguísticos. variedade à outra. interdisciplinar com as habilidades (EF03GE01), da Geografia; (EF03HI07) e
(EF03HI08), da História, no que se refere à identificação de características regionais,
urbanas e rurais da fala, respeitando as diversas variedades linguísticas.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar as orientações apresentadas na


habilidade (EF04LP03), tanto no que se refere aos aspectos conceituais quanto ao
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para A habilidade implica no uso do dicionário para resolver problemas de ortografia, o nível de autonomia do estudante para realizá-la. Considera-se, ainda, que se trata
Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, que pode ou não envolver a identificação da acepção correspondente ao uso que Sendode resolver problemas de ortografia e não de elucidar uma acepção da palavra.
3º, 4º, 5º assim, poderá ou não ser necessário que o aluno considere esse aspecto na
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia especialmente no caso de palavras com relações gerou a busca. Utilizar o dicionário requer a familiarização com procedimentos de consulta ao verbete, visto que o foco da busca será a conferência da grafia correta
irregulares fonema-grafema. busca.
da palavra. A habilidade pode prever procedimentos como: a) recorrer à ordem
alfabética, reiteradamente, para ajustar o caminho de busca da palavra almejada;
b) levantar hipóteses sobre a grafia da palavra antes da busca pela grafia correta.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar a realização de ditado inicial para


verificar e organizar as intervenções com os diferentes tipos de ocorrências
irregulares que se fizerem necessários, podendo ampliar a habilidade para enf ocar:
(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de som do S (auxílio, cidade); do Z; do L e H (família e toalha etc.). É possível propor
Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema uso frequente nas quais as relações fonema- A habilidade diz respeito a reconhecer e lembrar dos registros corretos das grafias habilidades que orientem as ações necessárias à memorização, como participar de
3º, 4º, 5º de algumas das ocorrências irregulares presentes na língua. O tratamento pela atividade de leitura de listas de palavras para destacar o H inicial, ter uma
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia grafema são irregulares e com h inicial que não memorização permite aos estudantes reter imagens visuais das palavras. frequência de leitura articulada à tarefa de destacar/buscar palavras com
representa fonema.
determinada letra; fazer exe

3º, 4º, 5º Morfologia

3º, 4º, 5º Escrita colaborativa

3º, 4º, 5º

3º, 4º, 5º Pesquisa

3º, 4º, 5º Oralidade Escuta de textos orais

3º, 4º, 5º Oralidade Compreensão de textos orais

3º, 4º, 5º Oralidade

3º, 4º, 5º Formação do leitor literário

3º, 4º, 5º

3º, 4º, 5º Apreciação estética/Estilo

3º, 4º, 5º Textos dramáticos

3º, 4º, 5º

3º, 4º, 5º
Nos currículos locais, convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura compreensiva, de sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
Produção de textos (EF35LP27) Ler e compreender, com certa produção de gêneros poéticos, com ênfase sobre seus recursos expressivos. A
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma autonomia, textos em versos, explorando rimas, recursos expressivos – inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros poéticos. progressão — tanto horizontal quanto vertical — pode combinar critérios como: a)
Portug uesa LITERÁRIO (escrita compartilhada e sons e jogos de palavras, imagens poéticas Trata-se, portanto, de uma habilidade complexa, que: a) articula a produção de o foco nesse ou naquele recurso expressivo (rimas/jogos de palavras/sentidos
autônoma) gêneros poéticos a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo e/ou análise
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros. desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos narrativos. figurados/recursos visuais etc.); b) a complexidade dos gêneros e/ou textos
programados para estudo; c) o grau de autonomia que se pretenda levar o aluno a
atingir em cada etapa do ensino.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar estudos de textos poéticos da cultura


Trata-se de habilidade que envolve leitura e compreensão dos textos selecionados, local, nacional, tradicionais e aqueles referentes às culturas perif éricas,
especialmente os mais representativos e vivos nas culturas locais. Podem ser
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, para que o estudante, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa propostas também habilidades que prevejam a colaboração, de modo a favorecer a
Portug uesa LITERÁRIO postura e interpretação adequadas. ler/recitar/cantar com fluência, ritmo e entonação adequados. Sugere-se que a ampliação da fluência dos estudantes. A progressão curricular pode ter como
atividade esteja inserida em projeto/sequência de estudo de textos nos gêneros
citados para apresentação em sarau, slam etc. critério a complexidade dos textos e gêneros poéticos, o aspecto da declamação a
ser focalizado (entonação; postura; fluência etc.), o planejamento ou a execução da
atividade.

Na elaboração do currículo, convém que o desenvolvimento desta habilidade venha


associado à frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros
previstos. O trabalho a ser desenvolvido é o mesmo que o previsto para a
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, Esta habilidade articula-se com a (EF01LP26) e com a (EF35LP28), na medida em (EF01LP26), observando-se que, do 3º ao 5º ano, os alunos já estarão alfabetizados,
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Formas de composição de personagem central, conflito gerador, resolução que também visa narrativas literárias. Seu foco, no entanto, está no sendo capazes de ler por si mesmos. No que se refere à identificação de pontos de
3º, 4º, 5º e o ponto de vista com base no qual histórias são reconhecimento global da organização da narrativa e, em particular, do ponto de vista, são muito produtivas as leituras de obras que apresentam textos clássicos
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) narrativas narradas, diferenciando narrativas em primeira e vista em que os textos lidos/escutados f oram narrados, assim como na narrados do ponto de vista de outro personagem da história base. Esta habilidade
terceira pessoas. identificação da pessoa do discurso que os sustenta. representa uma progressão vertical em relação à (EF01P26). A progressão
horizontal pode dar-se pela complexidade dos textos e pelo nível de autonomia a
ser conquistado pelo estudante a cada etapa (em colaboração: coletiva e em
duplas, até o trabalho autônomo).

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o foco da habilidade é a


separação gráfica que, no discurso direto, se estabelece entre o discurso do
narrador e o do personagem, o que não ocorre no discurso indireto. Por outro lado,
a fala de um personagem pode vir organizada em uma variedade linguística
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e Esta habilidade refere-se a reconhecer as diferenças e semelhanças entre discurso diferente do texto do narrador: trata-se de recurso de caracterização de
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica discurso direto, determinando o efeito de direto e indireto, focalizando não apenas a pontuação, mas o uso dos verbos personagem, ou de suas intenções. O importante é analisar a coerência desse fato
3º, 4º, 5º Discurso direto e indireto sentido de verbos de enunciação e explicando o dicendi em cada caso; e implica compreender que a presença, na fala de no interior do texto. Nesse sentido, recomenda-se que os currículos locais associem
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) uso de variedades linguísticas no discurso direto, personagens, de variedades linguísticas diferentes daquela em que o texto é o desenvolvimento desta habilidade a práticas de leitura e escrita de textos em que
quando for o caso. narrado produz efeitos de sentido relevantes. o discurso citado tenha um papel relevante. Esta habilidade representa uma
progressão vertical em relação à (EF04LP05) e (EF03LP07). A progressão entre o
terceiro e o quinto ano, em termos tanto horizontais quanto verticais, pode dar-se
pelo grau de complexidade dos gêneros e/ou dos textos, assim como pelo nível de
autonomia a ser atingido pelo estudante a cada etapa.

Na elaboração do currículo, é importante que o desenvolvimento desta habilidade


Esta é uma habilidade diretamente relacionada à (EF12LP19). Trata-se de — no venha associado a atividades colaborativas de leitura, oralização e análise. Convém,
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, processo de leitura e estudo de textos poéticos — reconhecer recursos linguísticos portanto, que a mediação do professor e o envolvimento sistemático do aluno em
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) poéticos efeitos de sentido decorrentes do uso de e discursivos que constituem os gêneros mencionados. Seu desenvolvimento práticas de leitura e escrita sejam contemplados nos dois primeiros anos. A
recursos rítmicos e sonoros e de metáforas. demanda o recurso a práticas de oralização dos textos mencionados, sem o que os progressão pode apoiar- se no grau de complexidade dos gêneros e/ou textos
aspectos relacionados à sonoridade e ao ritmo não podem ser observados. poéticos programados para o estudo e pelo nível de autonomia a ser atingido pelo
estudante a cada etapa do trabalho.

Na elaboração do currículo, é possível prever uma progressão horizontal que


contemple, no primeiro semestre, a análise das ocorrências regulares contextuais
em colaboração e, no segundo, a grafia correta e autônoma. Nesse caso, a
Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de Esta habilidade consiste em entender e registrar corretamente os tipos de palavras habilidade pode ser articulada com outras que tratam da construção de
previstas. As regulares diretas são (P, B, F, V, T, D) aquelas cujos sons são parecidos. regularidades, como a (EF03LP01), sempre prevendo a realização de ditado inicial
4º correspondência fonema--grafema regulares
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia diretas e contextuais. As contextuais são aquelas em que o contexto interno da palavra é que determina para identificar as necessidades de aprendizagem dos estudantes. O trabalho de
que letra usar (R/RR, M/N, NH). análise dos casos previstos pode ser proposto logo que os alunos compreendem o
sistema de escrita, garantindo uma progressão com habilidades que prevejam a
construção da autonomia da escrita convencional. As habilidades podem, ainda,
propor a construção de regras pela análise comparativa das ocorrências.

Relacionada à aprendizagem da ortografia, essa atividade pressupõe que o aluno já Recomenda-se que o desenvolvimento dessa habilidade, nos currículos locais, a)
(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, saiba escrever alfabeticamente. Seu foco é o domínio de convenções e normas esteja sempre articulado ao das demais habilidades de apreensão e domínio da
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema palavras com sílabas VV e CVV em casos nos relacionadas à grafia de vogais como /e/ e /o/ que, na língua oral, são reduzidas a ortografia; b) venha associado a práticas de leitura e escrita; c) envolva observação,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na /i/ e /u/ em final de sílabas VV e CVV. Seu desenvolvimento requer a participação reflexão e apropriação. A progressão horizontal pode apoiar-se nos itens
língua oral (ai, ei, ou). direta e sistemática do aluno em práticas significativas de leitura e/ou escrita em programados para estudo, assim como no grau de autonomia que se pretenda
que a grafia de palavras também seja objeto de observação e reflexão. levar o aluno a atingir.

É fundamental garantir, na elaboração do currículo, o domínio desta habilidade.


Aspectos a serem considerados na progressão do trabalho: familiarização com o
Localizar palavras em um dicionário é uma habilidade estreitamente associada a gênero verbete (impresso e/ou digital), reconhecendo suas partes e o tipo de
informações que apresentam, e com o portador e sua organização interna: ordem
práticas de leitura e produção de textos. Trata-se de uma habilidade instrumental, alfabética progressiva (letra inicial; inicial e 2ª letra etc.); forma de apresentação
Conhecimento do alfabeto do (EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para que visa responder a problemas tanto de compreensão quanto relativos à repetição das palavras (verbos no infinitivo, substantivos e adjetivos no masculino singular
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica esclarecer significados, reconhecendo o inadequada de palavras no texto produzido, garantindo a coesão e a coerência. É,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) português do Brasil/Ordem significado mais plausível para o contexto que ainda, fundamental para o prosseguimento dos estudos, considerando a etc.); apresentação das várias acepções possíveis da palavra. Esses aspectos podem
alfabética/Polissemia constituir a progressão vertical e horizontal do trabalho associados ao nível de
deu origem à consulta. necessidade de leitura de textos de todos os demais componentes curriculares. Seu autonomia do estudante. É importante que os currículos orientem, ainda, sobre a
desenvolvimento demanda o convívio cotidiano com dicionários e atividades de
análise, estudo e uso desse instrumento. importância de buscar o significado do vocábulo também pelo contexto, pela
releitura do trecho em que ele foi encontrado, especialmente no caso dos textos da
esfera literária, de modo a garantir a familiarização com esse procedimento antes
da busca no dicionário.
Na elaboração do currículo, convém que se programe o desenvolvimento desta
habilidade para uma etapa posterior à da construção de uma certa proficiência na
escrita. Todo esse trabalho pode ser realizado sem o uso da metalinguagem (utilizar
Esta habilidade requer do aluno: identificar as sílabas das palavras; reconhecer qual terminologia da gramática para se referir às questões abordadas, por exemplo,
(EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou sílaba é tônica; identificar quais têm vogais abertas e quais têm vogais fechadas; substantivo, adjetivo, concordância verbal etc.). No entanto, é preciso ressaltar que
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas reconhecer sinais gráficos como o acento agudo e o circunflexo; relacionar o o seu uso torna a linguagem mais econômica, podendo facilitar a reflexão, e que o
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), primeiro com vogais abertas e o segundo, com as fechadas. Depois disso, requer recurso à metalinguagem é posterior à compreensão do fato discutido. A
grafias do alfabeto/ Acentuação -l, -r, -ão(s).
que os alunos identifiquem as regularidades da acentuação apontadas na progressão da acentuação inicia-se com as pautas de memorização, nas quais
habilidade. palavras são afixadas em cartazes que o aluno pode consultar ao escrever. Depois,
ao longo dos anos, propor que as regularidades sejam discutidas por meio de um
movimento dialógico de análise e reflexão, seguido de emprego na produção
textual. As pautas permanecem para o caso das irregularidades.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que, na escola, o estudo da


pontuação acontece de duas maneiras (como na habilidade EF02LP09): na leitura,
(EF04LP05) Identificar a função na leitura e usar, Em relação à habilidade (EF03LP07), esta prevê a ampliação do estudo dos recursos ao analisar os efeitos de sentido produzidos pelo uso no texto; e na escrita, ao
adequadamente, na escrita ponto final, de de pontuação, incluindo o uso de vírgula em enumerações e em separação de discutir possibilidades e analisar os efeitos de sentido correspondentes (nesse caso,
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Pontuação interrogação, de exclamação, dois-pontos e empregar a vírgula em enumerações — ou usar preposição e/ou ponto e vírgula —,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) vocativo e aposto. Da mesma forma, o estudo prevê: identificar os novos sinais
travessão em diálogos (discurso direto), vírgula gráficos; para separar vocativo e aposto, que também pode ser delimitado por travessões ou
reconhecer — na leitura — a sua função; usá-los no texto para garantir
em enumerações e em separação de vocativo e legibilidade e para provocar os efeitos de sentido desejados. indicado por dois pontos) e selecionar a que mais se adequar às intenções de
de aposto. significação. A progressão vertical está prevista pela ampliação gradativa dos sinais
a serem utilizados de modo convencional, mas também deve-se considerar a
complexificação dos textos e o nível de autonomia do estudante.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o trabalho com esta habilidade


Intimamente relacionada à (EF05LP06), esta habilidade envolve trabalhar com deve prever a utilização instrumental desse saber para tomar decisões sobre a
substantivos e pronomes pessoais ligados ao verbo, assim como identificar a
(EF04LP06) Identificar em textos e usar na necessidade de estabelecer a concordância verbal entre eles na constituição da legibilidade do texto produzido, especialmente durante a revisão processual
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Morfologia produção textual a concordância entre coletiva. Nesse momento, é possível antecipar problemas de compreensão que o
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) substantivo ou pronome pessoal e verbo coesão e da coerência do texto. É interessante prever um trabalho reflexivo de
observação, análise, comparação e derivação de regularidades no trabalho com as interlocutor possa vir a ter e ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às
(concordância verbal). classes de palavras e suas funções no enunciado; e usar os saberes gramaticais intenções de significação. Na organização curricular, pode-se considerar a
especificidade da concordância verbal (número e pessoa), garantindo sempre o
como ferramentas de constituição da legibilidade. trabalho em colaboração (coletivo e em duplas).

Na elaboração do currículo, o trabalho com esta habilidade deve prever a utilização


A habilidade prevê reconhecer a necessidade de estabelecer a concordância instrumental desse saber para tomar decisões sobre a legibilidade do texto
(EF04LP07) Identificar em textos e usar na nominal na constituição da coesão e da coerência do texto. É interessante prever produzido, especialmente durante a revisão processual coletiva e final. Nesse
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Morfossintaxe produção textual a concordância entre artigo, momento, é possível antecipar problemas de compreensão que o interlocutor
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) substantivo e adjetivo (concordância no grupo um trabalho reflexivo de observação, análise, comparação e levantamento de possa vir a ter e ajustar o texto, garantindo escolhas adequadas às intenções de
regularidades que caracterizem as classes de palavras; e usar os saberes
nominal). gramaticais como ferramentas de constituição da legibilidade do texto. significação. Na organização curricular, pode-se considerar a especificidade da
concordância nominal (gênero e número), garantindo sempre o trabalho em
colaboração (coletivo e em duplas).

Na elaboração do currículo, pode-se articular esta habilidade com outras, que


prevejam o conhecimento morfológico gramatical em uma progressão que poderá
Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica (EF04LP08) Reconhecer e grafar, corretamente, acontecer no ano e entre os anos do Ensino Fundamental. É indicado que sejam
4º Morfologia palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, - Corresponde às regularidades morfológicas abordadas na habilidade EF05LP01. realizados ditados diagnósticos de modo a identificar as possíveis ocorrências que
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) eza, -izar/-isar (regulares morfológicas). ainda não são grafadas convencionalmente pelos estudantes, de modo a planejar
intervenções adequadas. Nesse caso, a habilidade se conecta com todas as demais
que tratam do ensino de ortografia.

(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, Parei Na elaboração do currículo, convém f ocalizar as características/elementos
que forem importantes para a compreensão do texto, articular a existência dessas
boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com características à finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo no
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura do campo da vida cotidiana, de acordo com as as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do estudo dos textos, assim como a comparação entre textos do mesmo gênero e de
4º convenções do gênero (campos, itens elencados, campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
Portug uesa COTIDIANA autônoma) medidas de consumo, código de barras) e temático) e dos textos específicos a serem lidos. Atentar para o fato de que o gêneros diferentes, estabelecendo semelhanças e diferenças. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04MA10) e
considerando a situação comunicativa e a trabalho previsto é com autonomia. (EF04MA25), da Matemática, no que se refere à leitura de valores monetários e
finalidade do texto.
reflexões sobre consumo consciente.

As cartas de reclamação circulam em situações de comunicação em que um


cidadão procura manifestar insatisfação ou resolver algum problema que pode
(EF04LP10) Ler e compreender, com autonomia, Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com relacionar-se a um serviço ou a um produto adquirido, por exemplo. Trata-se de um
cartas pessoais de reclamação, dentre outros gênero que possibilita o exercício da cidadania, daí a importância do seu ensino.
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo campo
4º cotidiano (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e Podem ser enviadas diretamente ao responsável pelo problema ou serem
Portug uesa COTIDIANA autônoma) com as convenções do gênero carta e dos textos específicos a serem lidos. Atentar para o fato de que o trabalho previsto publicadas em jornais e revistas em seções específicas. A linguagem é sempre mais
considerando a situação comunicativa e o formal e polida. Organizam-se a partir dos seguintes elementos: local e data;
tema/assunto/finalidade do texto. é com autonomia. destinatário; cumprimento; apresentação do problema; despedida; remetente. Na
elaboração do currículo, convém articular essas características à finalidade do
texto, assim como prever um trabalho dialógico e reflexivo.

Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser ampliada com atividades que
(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, prevejam a utilização de procedimentos de busca e consulta a ambientes/espaços
impressos e digitais de publicação das cartas de reclamação, tanto em colaboração
cartas pessoais de reclamação, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o gênero de cartas quanto de modo autônomo, para o exercício pleno da cidadania. É possível,
Língua CAMPO DA VIDA Produção de textos com as convenções do gênero carta e com a pessoais e de reclamação e três vetores do processo de escrita (situação/tema ou portanto, propor habilidades que: a) envolvam análise de textos dos gêneros em
4º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa assunto/finalidade). Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser questão, para explicitar as suas características; b) orientem o uso de procedimentos
Portug uesa COTIDIANA autônoma) estrutura própria desses textos (problema,
opinião, argumentos), considerando a situação tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para escritores, como: reler o que está escrito para continuar, consultar o planejamento
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do depois colocá-las no papel. para tomar decisões e revisar no processo e ao final; c) ampliem para análise dos
ambientes de publicação das cartas. Deve-se, ainda, observar que a habilidade fala
texto. em dois gêneros: carta pessoal e carta de reclamação, e não carta pessoal de
reclamação, como parece.

É importante que, na elaboração do currículo, preveja-se o acesso e a utilização de


ferramentas digitais que viabilizem a produção dos textos em áudio ou vídeo. É
possível propor habilidades que: a) envolvam análise de textos, dos gêneros
(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa previstos para extrair as suas características, de acordo com a situação
Língua CAMPO DA VIDA A habilidade envolve a recepção atenta e a compreensão de textos instrucionais
infantil com instruções de montagem, de jogos e veiculados comunicativa; b) prevejam o planejamento do texto a ser produzido, considerando
4º Oralidade Produção de texto oral em mídia digital, além de duas outras operações complexas: planejar e a situação em que irá circular; c) orientem a produção/textualização deste. A
Portug uesa COTIDIANA brincadeiras e, a partir dele, planejar e produzir produzir tutoriais. progressão horizontal pode apoiar-se na extensão e complexidade das instruções
tutoriais em áudio ou vídeo.
previstas, assim como nas operações sucessivas que a habilidade envolve. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF15AR24), da Arte;
e (EF35EF01) da Educação Física, voltadas à experimentação e compreensão de
jogos e brincadeiras.
Na elaboração do currículo, deve-se considerar que esta habilidade já representa
um aprofundamento em relação à habilidade (EF01LP20). No 1º ano, o trabalho
acontece por frequentação; no 4º, o aprofundamento pode ser realizado por
(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos sequências didáticas. A atividade de leitura colaborativa possibilita estudar os
injuntivos instrucionais (instruções de jogos recursos previstos, enquanto a de revisão processual e final possibilita analisar a
digitais ou impressos), a formatação própria adequação dos textos produzidos. Um projeto interessante pode ser elaborar um
Língua CAMPO DA VIDA Análise linguística/semiótica Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos blog, vlog ou revista temática de jogos: indígenas, da década de 50, de diferentes
4º Forma de composição do texto desses textos (verbos imperativos, indicação de e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível
Portug uesa COTIDIANA (Ortografização) passos a ser seguidos) e formato específico dos empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos. regiões do país, da América Latina etc. A progressão horizontal pode dar-se pela
textos orais ou escritos desses gêneros (lista/ complexidade dos jogos (e dos textos), assim como pelo nível de autonomia do
apresentação de materiais e instruções/passos aluno que, no currículo, se efetiva pela organização de habilidades em que as
de jogo). tarefas sejam realizadas em colaboração e, progressivamente, com autonomia. Há,
aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF15AR24), da
Arte; e (EF35EF01) da Educação Física, voltadas à experimentação e compreensão
de jogos e brincadeiras.

Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com Trata-se de uma habilidade de leitura que requer a mobilização de outras
as habilidades de leitura quanto as características da notícia (organização interna; competências, como a construção de informações, a inf erenciação e a ativação de
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, marcas linguísticas; conteúdo temático). No que se refere ao nível de autonomia, os repertório prévio. Na elaboração do currículo, pode- se buscar organizar a
4º participantes, local e momento/tempo da
Portug uesa PÚBLICA autônoma) ocorrência do fato noticiado. currículos locais podem prever se, ao final do ano, os alunos deverão alcançar o progressão considerando a complexidade dos textos e o grau de autonomia do
trabalho autônomo ou não. Em caso positivo, é importante indicar os aluno ao realizar a tarefa. A leitura colaborativa, trabalhada na habilidade
procedimentos a serem adotados. (EF12LP02), é atividade fundamental para a realização desse trabalho.

Esta habilidade de leitura requer a mobilização de outras competências, como a


localização e a redução de informações, a articulação de informações de diferentes
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com partes do texto, a inferenciação e a ativação de repertório prévio. Além disso,
outras habilidades de leitura quanto as características dos textos mencionados
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP15) Distinguir fatos de (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático). No que se refere ao requer também a identificação de valores éticos e/ou políticos no texto e de
4º opiniões/sugestões em textos (informativos, elaboração de apreciações relativas a esses e a outros valores. Na elaboração do
Portug uesa PÚBLICA autônoma) jornalísticos, publicitários etc.). nível de autonomia, os currículos locais podem prever se, ao final do ano, os alunos currículo, pode-se buscar organizar a progressão considerando a complexidade dos
deverão alcançar o trabalho autônomo ou não. Em caso positivo, é importante
indicar os procedimentos a serem adotados. textos e o grau de autonomia do aluno ao realizar a tarefa. A leitura colaborativa,
trabalhada na habilidade (EF12LP02), é atividade fundamental para o
desenvolvimento dessa habilidade.

Na elaboração do currículo, pode-se prever o trabalho contextualizado a partir de


temáticas relevantes para a comunidade local e para o interesse dos alunos, como
(EF04LP16) Produzir notícias sobre fatos eventos da comunidade, ações comunitárias em desenvolvimento, propostas do
ocorridos no universo escolar, digitais ou Esta habilidade articula a produção de notícias a dois vetores do processo de escrita governo local e da escola, realização de campeonatos esportivos, notícias a respeito
(situação/tema ou assunto) e ao tratamento da matéria de acordo com as de funcionamento de bibliotecas e espaços culturais, funcionamento de espaços
Língua CAMPO DA VIDA Produção de textos impressas, para o jornal da escola, noticiando os
4º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa fatos e seus atores e comentando decorrências, convenções do gênero. Ela prevê a produção de textos do gênero notícia, o que públicos, problemas que a cidade/comunidade vivencia, entre outros. A habilidade
Portug uesa PÚBLICA autônoma) envolve organizar as ideias e utilizar informações coletadas por pesquisa para
de acordo com as convenções do gênero notícia depois requer a análise de textos no gênero em questão para explicitar suas principais
escrever fatos do entorno do aluno (como coisas relevantes socialmente características e repertoriar a produção. Assim, a habilidade pode ser
e considerando a situação comunicativa e o que aconteceram na escola ou na comunidade). desmembrada, prevendo-se o estudo do gênero e da situação comunicativa em
tema/assunto do texto.
que a produção irá circular. Recomenda-se uma progressão horizontal que se inicie
com o trabalho colaborativo coletivo e avance para as atividades em grupo/duplas
e autônomas.
Na elaboração do currículo, é preciso considerar que a habilidade prevê tanto a
produção oral quanto a oralização de textos escritos. Essa situação coloca as
seguintes condições básicas para a adequação do texto: a) produzir a escrita do
texto a ser lido; e/ou b) organizar esquema do texto a ser produzido oralmente, o
que requer muito ensaio coletivo, com análise crítica; c) estudar os recursos a
(EF04LP17) Produzir jornais radiofônicos ou A habilidade focaliza a produção de materiais jornalísticos (orais e/ou escritos) para serem empregados nesse material, considerando a especificidade da mídia e
ambiente no qual será veiculado o material. Além disso, as habilidades podem
Língua CAMPO DA VIDA Planejamento e produção de televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV diferentes mídias. A produção visada está articulada às características dos gêneros prever:a) a seleção e estudo dos textos a serem produzidos para compreender suas
4º Oralidade e na internet, orientando-se por roteiro ou texto previstos. A habilidade requer a análise da mídia e dos textos/gêneros que nele
Portug uesa PÚBLICA texto e demonstrando conhecimento dos gêneros circulam. Embora vise diretamente a produção, implica o planejamento necessário características, de acordo com a situação comunicativa; b) o
planejamento/pesquisa do conteúdo temático e considerando a situação em que
jornal falado/televisivo e entrevista. das atividades. irá circular o tipo de mídia. Do ponto de vista da progressão, é possível propor
habilidades que orientem a produção/revisão colaborativa e que estejam inseridas
em projetos de produção de jornais editados para circular em blogs e rádios
comunitárias da escola. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a
habilidade (EF15AR19), da Arte, no que se refere à identificação de elementos
teatrais na vida cotidiana, no caso, nos gêneros jornal falado/televisivo e entrevista.
Na elaboração do currículo, recomenda-se que o desenvolvimento desta habilidade
Esta habilidade relaciona-se com a (EF05LP21), na medida em que prevê o estudo venha associado a diferentes práticas de escuta atenta e crítica de entrevistas e
de aspectos relativos a comunicações orais (algumas entrevistas, vídeos de jornais radiofônicos e/ou televisivos, para que os alunos possam perceber e se
(EF04LP18) Analisar o padrão entonacional e a vloggers) ou oralizadas (fala de âncora ou locutor de notícias, por exemplo). Seu familiarizar com os padrões denotacionais e a expressão corporal próprios de
Língua 4º CAMPO DA VIDA Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos expressão facial e corporal de âncoras de jornais desenvolvimento possibilita a compreensão mais crítica e aprof undada dos textos âncoras e entrevistadores nesses meios. Convém prever, ainda, que as atividades
Portug uesa PÚBLICA (Ortografização) radiofônicos ou televisivos e de ouvidos pelo aluno e põe em jogo a relação entre entonação, gesticulação, olhares, sejam realizadas com base em gravações de discursos autênticos (registrados
entrevistadores/entrevistados. tom de voz, expressões faciais, meneios de cabeça, de um lado, e, de outro, os nessas situações), tornando possível assistir, analisar, reassistir e tirar dúvidas
efeitos de sentido assim produzidos, evidenciando valores éticos, estéticos e relativas ao estudo. A progressão horizontal pode se dar pela complexidade dos
políticos veiculados na fala. textos lidos (em função, por exemplo, do tema) e pelo nível de autonomia que se
pretende levar o aluno a conquistar em cada etapa.

Textos expositivos de divulgação científica são fundamentais na vida escolar: é por


meio deles que o conhecimento produzido em diversas áreas é registrado e
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com divulgado. Por isso, a leitura destes vai sempre ser solicitada nas diversas
(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros disciplinas, e o prosseguimento dos estudos pode depender da proficiência
Língua 4º CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura de divulgação científica para crianças, (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático) e dos textos constituída pelo aluno. A leitura colaborativa, proposta na habilidade (EF12LP02), é
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) considerando a situação comunicativa e o tema/ expositivos de divulgação científica para crianças a serem lidos. O grau de atividade fundamental para a realização desse tipo de leitura, que é a de estudo.
assunto do texto. autonomia esperada no desenvolvimento desta habilidade deve ser articulado com Na elaboração do currículo, convém focalizar as características que forem
o repertório suposto para o aluno no nível de ensino em foco. importantes para a compreensão do texto, articular essas características à
finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo, assim como a
comparação entre textos por semelhanças e diferenças.
Nos textos de divulgação científica, acadêmicos, de pesquisa e também nos de
imprensa (reportagens, artigos de divulgação científica, artigos acadêmicos,
relatórios de pesquisa etc.), é comum a presença de infográficos que sintetizem
dados, esquemas visuais que simulem uma situação descrita, tabelas que
apresentem dados coletados e gráficos que os agrupem, oferecendo uma visão
Esta habilidade refere-se à necessidade de o aluno reconhecer que os textos geral e comparada de respostas a uma enquete, por exemplo. Na elaboração do
Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (compartilhada e Imagens analíticas em textos (EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, podem ser compostos por diferentes recursos semióticos, os quais também currículo, é preciso, então, prever que os alunos compreendam que esses recursos
4º diagramas e tabelas em textos, como forma de compõem os sentidos do texto, caracterizando-o como multissemiótico. O grau de podem conter dados não apresentados no texto verbal que sejam importantes para
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) apresentação de dados e informações. autonomia esperada no desenvolvimento desta habilidade deve ser articulado com uma melhor compreensão da questão discutida no texto. É importante tematizar a
o repertório suposto para o aluno no nível de ensino em foco. presença desses dados por meio de perguntas que os coloquem em jogo. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF03MA26),
(EF03MA27), (EF03MA28), da Matemática (EF03CI06), (EF03CI09), da Ciência;
(EF03HI03), da História; e (EF03GE01), da Geografia, associadas a coleta, leitura,
comparação e interpretação de dados de pesquisas, com apoio de recursos
multissemióticos.
Na elaboração do currículo, é possível organizar as habilidades em temáticas
significativas para o país ou região, como ambiente e sustentabilidade (tratamento
do lixo, água etc.), aspectos relacionados à saúde etc., articulados de modo
(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre interdisciplinar em projetos que prevejam situações comunicativas orais em
Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o tema do
temas de interesse, com base em resultados de interesse interação com alunos de outros períodos do Ensino Fundamental. Há, aqui,
do aluno, que seja baseado em fontes de informação e pesquisa
Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita observações e pesquisas em fontes de oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04MA27) e
4º compartilhada e Produção de textos informações impressas ou eletrônicas, incluindo, confiáveis, e dois vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto). (EF04MA28), da Matemática, no que se refere à utilização de gráficos e tabelas
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) quando pertinente, imagens e gráficos ou Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser tratadas em separado: para a realização de pesquisas e análise de dados. É possível, ainda, propor
planejar e produzir, que significam organizar as ideias para depois colocá-las no
tabelas simples, considerando a situação papel. habilidades que: a) envolvam análise de textos com temáticas de interesse
comunicativa e o tema/assunto do texto. baseados em outras fontes para explicitar suas características, construindo
registros que possam repertoriar a produção; b) orientem procedimentos
escritores, como: reler o que está escrito para continuar escrevendo, consultar o
planejamento para tomar decisões e revisar no processo e ao final.
Na elaboração do currículo, podem-se prever: a) a consulta a enciclopédias
eletrônicas e impressas a partir da pesquisas em biblioteca escolar ou ambientes
digitais, com análise de verbetes, de modo a explicitar as suas características e
(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa construindo registros que possam repertoriar a produção; b) a pesquisa do
Esta habilidade articula a produção textual com o gênero verbete de enciclopédia e conteúdo temático em fontes impressas e digitais, com tomada coletiva de notas
Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita autonomia, verbetes de enciclopédia infantil, três vetores do processo de escrita (situação/tema ou assunto/finalidade). Envolve ou em grupos; c) o estudo de ambientes digitais que recebem verbetes de
4º compartilhada e Escrita autônoma digitais ou impressos, considerando a situação
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do ao menos duas operações distintas, que podem ser tratadas em separado: planejar enciclopédia para publicação. É possível, ainda, propor habilidades que orientem o
e produzir, que significam organizar as ideias para depois colocá-las no papel. uso de procedimentos escritores, como: reler o que está escrito para continuar,
texto. consultar o planejamento para tomar decisões no momento da escrita e revisar no
processo e ao final. A progressão horizontal pode apoiar-se no grau de
complexidade dos verbetes de enciclopédias disponíveis na sala de leitura e/ou
biblioteca da escola.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que o desenvolvimento desta


habilidade pode acontecer por meio da intensa frequentação dos estudantes a
(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes textos organizados nos gêneros previstos. A atividade de leitura colaborativa e a de
de enciclopédia inf antil, digitais ou impressos, a revisão processual e final possibilitam estudar os recursos e analisar a adequação
dos textos produzidos. Elaborar verbetes para enciclopédias digitais ou produzir um
Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Análise linguística/semiótica formatação e diagramação específica desse
Forma de composição dos textos gênero Esta habilidade refere-se a reconhecer, no processo de leitura, recursos linguísticos dossiê impresso sobre um tema estudado pela classe, que contenha verbetes a
4º (título do verbete, definição, e discursivos que constituem os gêneros previstos, de modo que seja possível
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA (Ortografização) Coesão e articuladores detalhamento, curiosidades), considerando a empregá-los adequadamente nos textos a serem produzidos. respeito dos conteúdos relativos a esse tema, são possibilidades de concretizar o
trabalho, que podem ser sugeridas nas habilidades a serem propostas pelas redes.
situação comunicativa e o Na organização do currículo, a progressão pode dar-se pela diversificação do tema,
tema/assunto/finalidade do texto.
pela complexidade dos textos, assim como pelo nível de autonomia do aluno, que
pode se efetivar pela organização de habilidades em que as tarefas sejam
realizadas em colaboração e, progressivamente, de modo autônomo.

Na elaboração do currículo, deve-se considerar que esta habilidade representa uma


progressão em relação à (EF03LP26). O seu desenvolvimento pode se dar por meio
(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu Esta habilidade articula-se com a (EF03LP26) e refere- se — no processo de leitura da frequentação dos estudantes a textos organizados nos gêneros previstos, com
Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Análise linguística/semiótica Forma de composição dos textos formato, tabelas, diagramas e gráficos em de estudo — a reconhecer recursos discursivos definidos nos gêneros previstos, de aprofundamento leve. É importante que os currículos orientem a analisar a
4º Adequação do texto às normas
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA (Ortografização) de escrita relatórios de observação e pesquisa, como modo que seja possível empregá-los adequadamente nos textos a serem adequação do recurso às intenções de significação e à coerência do texto. A
forma de apresentação de dados e informações. produzidos. progressão pode dar-se pela complexidade do recurso a ser identificado e pelo
nível de autonomia do aluno, sendo este um aspecto a ser previsto nos currículos:
tarefas em colaboração que avancem para aquelas realizadas com mais autonomia.

(EF04LP25) Planejar e produzir, com certa Nos currículos locais, convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
O foco dessa habilidade está na oralização de textos dramatúrgicos de acordo com sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise de textos
Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou as indicações autorais constantes das rubricas. Pressupõe a leitura compreensiva e dramáticos, com ênfase sobre as relações entre fala e escrita que se estabelecem
4º compartilhada e Escrita autônoma impressos, considerando a situação o estudo prévios do texto a ser representado, com ênfase sobre as relações que se
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) comunicativa e o tema/assunto/finalidade do podem estabelecer entre a escrita e a fala. Seu desenvolvimento demanda a nesses casos. A progressão horizontal pode combinar critérios como: a) a
complexidade dos gêneros e/ou textos programados para estudo; b) o grau de
texto. participação do aluno em práticas de leitura e análise de textos dramáticos. autonomia que se pretenda levar o aluno a atingir em cada etapa do ensino.

Na elaboração do currículo, o desenvolvimento desta habilidade demanda a


previsão de práticas de leitura e estudo de poemas concretos, para que as suas
características fundamentais sejam identificadas: o tipo de ocupação do espaço no
qual se insere, seja ele a página de um livro, a tela de um computador ou de um
Estreitamente relacionada à (EF02LP29), esta habilidade consiste no processo de projetor. Incluem-se nessa ocupação a disposição, o tipo e tamanho das letras, a
leitura e estudo de textos, em: a) identificar a relação existente entre o poema
Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o
formato, a distribuição e a diagramação das
direção da escrita, o tipo de linha presumido e a diagramação. Convém esclarecer,
concreto e o espaço no qual se insere, seja ele a página de um livro, de um site ou a ainda, que, nos poemas concretos, não há, necessariamente, figurativização nas
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) poéticos visuais letras do texto na página. tela de um projetor; b) analisar os efeitos de sentido produzidos pelo modo de
ocupação desse espaço. O foco é a distribuição, o tipo e o tamanho das letras no representações. Assim, o texto verbal não precisa ser grafado de modo a
espaço, assim como a diagramação. representar figuras. As atividades colaborativas são mais adequadas para o
desenvolvimento da habilidade, em especial as coletivas, com mediação do
professor. A progressão horizontal pode apoiar-se no grau de complexidade dos
gêneros e textos propostos, no tipo de recurso gráfico a ser estudado e no nível de
autonomia do estudante a ser conquistado a cada etapa.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar, para além dos gêneros mencionados,


estudos de textos poéticos da cultura local ou nacional, assim como aqueles
ref erentes às culturas periféricas, especialmente os mais relevantes para as
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, Trata-se de habilidade que envolve a leitura e compreensão do texto a ser recitado, culturas locais. Podem ser previstas também habilidades que indiquem o trabalho
4º para que o aluno, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa em colaboração, de modo a favorecer o desenvolvimento da fluência e observação
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) dramáticos marcadores das falas das personagens e de cena. ler/recitar/cantar com maior fluência, ritmo e entonação adequada. do ritmo entre os estudantes. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar
com as habilidades (EF15AR14) e (EF15AR17), da Arte, associadas a improvisação,
composição e sonorização de histórias e exploração dos elementos constitutivos da
música.

Na elaboração do currículo, pode-se orientar, para além dos gêneros mencionados,


estudos de textos poéticos da cultura local ou nacional, assim como aqueles
ref erentes às culturas periféricas, especialmente os mais relevantes para as
Língua CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos, Trata-se de habilidade que envolve a leitura e compreensão do texto a ser recitado, culturas locais. Podem ser previstas também habilidades que indiquem o trabalho
4º para que o aluno, conhecendo os efeitos de sentido em jogo, possa em colaboração, de modo a favorecer o desenvolvimento da fluência e observação
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) dramáticos marcadores das falas das personagens e de cena. ler/recitar/cantar com maior fluência, ritmo e entonação adequada. do ritmo entre os estudantes. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar
com as habilidades (EF15AR14) e (EF15AR17), da Arte, associadas a improvisação,
composição e sonorização de histórias e exploração dos elementos constitutivos da
música.
Ciências

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Misturas
Ciências 4º Matéria e energia Transformações reversíveis e (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades
não reversíveis físicas observáveis, reconhecendo sua composição.

Misturas
Ciências 4º Matéria e energia Transformações reversíveis e (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando
não reversíveis expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).

Misturas (EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou


Ciências 4º Matéria e energia Transformações reversíveis e resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras
não reversíveis não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).

(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a


Ciências 4º Vida e evolução Cadeias alimentares simples posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte
Microrganismos primária de energia na produção de alimentos.

(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da


Ciências 4º Vida e evolução Cadeias alimentares simples matéria e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um
Microrganismos
ecossistema.

Cadeias alimentares simples (EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de


Ciências 4º Vida e evolução Microrganismos decomposição, reconhecendo a importância ambiental desse processo.

Cadeias alimentares simples (EF04CI07) Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos,


Ciências 4º Vida e evolução
Microrganismos combustíveis, medicamentos, entre outros.

(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns


Cadeias alimentares simples
Ciências 4º Vida e evolução microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas
Microrganismos
para prevenção de doenças a eles associadas.

Pontos cardeais (EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
e cultura

Pontos cardeais (EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma
e cultura bússola.

Pontos cardeais (EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em
e cultura diferentes culturas.
Ciências
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na elaboração do currículo, habilidades como identificar a existência de misturas, observar suas


propriedades e reconhecer sua composição podem se referir a atividades investigativas nos
ambientes que constituem a realidade do estudante ou a situações construídas didaticamente.
Misturas (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, Identificar, nesta habilidade, envolve observar, reconhecer, concluir e explicar características físicas e Também é possível referir-se à realização de experimentos que consistam em misturar e separar
Transformações reversíveis e com base em suas propriedades físicas observáveis de uma mistura. A identificação da composição da mistura pode ser investigada por substâncias coletadas ou presentes em diversos ambientes da sua casa ou cotidiano. A habilidade
Ciências 4º Matéria e energia meio de procedimentos como a separação das misturas, e com base na solubilidade de seus pode ser construída de modo a privilegiar o conhecimento que os alunos possuem sobre os materiais
não reversíveis observáveis, reconhecendo sua composição.
componentes. que irão manipular e as novas constatações, obtidas a partir das atividades práticas envolvendo
comparações, descrições e relatos por meio de registros. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com a habilidade (EF04MA20), da Matemática, que pode associar-se na medição da
massa das misturas e de seus componentes decompostos .

Na elaboração do currículo, é possível privilegiar habilidades como observar e comparar as


propriedades dos materiais, realizar experimentos com base em situações cotidianas e reconhecer
Misturas (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos Testar e relatar, nesta habilidade, refere-se a experimentar, reconhecer, concluir, explicar e registrar transformações na manipulação de objetos. As habilidades podem se referir a materiais da realidade
Transformações reversíveis e materiais do dia a dia quando expostos a transformações em materiais do cotidiano, considerando determinadas condições e variáveis. Pode do estudante e, a partir da contextualização local, expandir as comparações tendo como referência a
Ciências 4º Matéria e energia diferentes condições (aquecimento, haver um aprofundamento ao estimular procedimentos de investigação que permitam a análise e ao variação climática em diferentes ambientes, o que leva a uma associação de que materiais podem
não reversíveis
resfriamento, luz e umidade). relato de resultados de transformações de um mesmo material exposto em diferentes condições. ser usados em detrimento de outros pela sua transformação em condições distintas. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04MA23), da Matemática), associada
à observação e registro de mudanças de temperatura.

Na elaboração do currículo, é necessário condicionar o reconhecimento das mudanças causadas


pelo aquecimento ou resfriamento à investigação em atividades práticas experimentais. Destaque-se
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças
Misturas causadas por aquecimento ou resfriamento são Concluir, nesta habilidade, pressupõe identificar, compreender e comparar as propriedades a importância de valorizar as constatações e os relatos dos estudantes (descrições, hipóteses,
Transformações reversíveis e reversíveis (como as mudanças de estado físico observáveis relacionadas à matéria, utilizando-as como referência para classificar as mudanças expectativas de resultados, entre outros) nas atividades, explorando a relação entre o fenômeno
Ciências 4º Matéria e energia observado e as conclusões obtidas. Ilustrações, desenhos e atividades práticas (mediadas e
não reversíveis da água) e outras não (como o cozimento do ocasionadas pela alteração da temperatura como reversíveis ou não reversíveis .
ovo, a queima do papel etc.). supervisionadas) contribuem no estímulo à curiosidade científica e envolvimento com o tema. A
habilidade pode ser aprofundada ao detalhar os procedimentos de investigação necessários para
observação das mudanças provocadas na experimentação.

Na elaboração do currículo, pode-se privilegiar habilidades como: localizar e reconhecer seres vivos
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias Analisar e construir, nesta habilidade, relaciona-se a identificar, compreender, e explicar os que habitam a região e descrever papéis e relações na construção das cadeias alimentares. Como
alimentares simples, reconhecendo a posição elementos e as relações que se estabelecem em uma cadeia alimentar. Pode ser desenvolvida a
Cadeias alimentares simples ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o partir da análise da fonte de energia e do estabelecimento de relações que indiquem o papel da aprofundamento, é possível orientar a construção de cadeias alimentares simples com espécimes
Ciências 4º Vida e evolução Microrganismos encontradas no meio ambiente local, que podem ser comparadas a cadeias alimentares de outros
papel do Sol como fonte primária de energia na radiação solar, no início do ciclo, e dos microrganismos decompositores, ao final, mas mantendo a
produção de alimentos. concepção de circularidade e transformação dessa energia. biomas. Atividades que exigem que os estudantes relacionem os seres vivos em uma cadeia
alimentar de forma ilustrativa podem auxiliar no desenvolvimento da habilidade.

Descrever e destacar, nesta habilidade, envolve identificar, compreender e analisar o ciclo da Na elaboração do currículo, é possível definir habilidades relativas ao reconhecimento e à construção
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e matéria e o fluxo de energia em um ecossistema para destacar semelhanças e diferenças entre eles. de cadeias alimentares simples com espécimes encontradas no meio ambiente local, que podem ser
comparadas ou analisadas identificando relações com o ciclo da matéria e o fluxo de energia. Nesse
Ciências 4º Vida e evolução Cadeias alimentares simples diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de Pode ser desenvolvida em diferentes processos interligados, como: identificação das etapas do ciclo sentido, a compreensão do ciclo da matéria e do fluxo de energia pode contribuir para a
Microrganismos energia entre os componentes vivos e não vivos da matéria, em meios abiótico e biótico; reconhecimento do fluxo de energia entre os seres vivos das compreensão do papel dos decompositores (EF04CI06), trazendo discussões socioambientais
de um ecossistema. cadeias alimentares; indicação de semelhanças e diferenças entre os dois processos, em uma importantes para o desenvolvimento da consciência ambiental e de atitudes sustentáveis que
perspectiva ecossistêmica. consideram o ecossistema.

Na elaboração do currículo, é possível explicitar habilidades sobre o papel de microrganismos em


cadeias alimentares, reconhecendo a importância de fungos e bactérias nos ecossistemas,
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e destacando procedimentos de investigação. Nesse aspecto, pode-se explicitar habilidades como:
Cadeias alimentares simples bactérias no processo de decomposição, Relacionar, nesta habilidade, envolve identificar, reconhecer e compreender o papel de fungos e identificar a transformação de matéria orgânica, como os alimentos, causadas pela ação de fungos e
Ciências 4º Vida e evolução bactérias no processo de decomposição da matéria. A habilidade inclui a identificação dos bactérias; relacionar a umidade, o calor e o oxigênio como importantes no processo de
Microrganismos reconhecendo a importância ambiental desse desdobramentos ambientais decorrentes desse processo. decomposição; compreender a decomposição no ciclo da matéria como elemento importante na
processo. manutenção da vida. Pode-se contextualizar o tema identificando as condições de temperatura do
clima regional e sua relação com a conservação dos alimentos encontrados comumente, de maneira
a identificar a ação de fungos e bactérias.

Na elaboração do currículo, as habilidades devem relacionar o papel dos microrganismos à produção


Verificar, nesta habilidade, requer identificar, apreciar e avaliar o papel dos microrganismos na de alimentos, combustíveis, medicamentos e outros produtos conhecidos no cotidiano dos
Cadeias alimentares simples (EF04CI07) Verificar a participação de produção de alimentos, fármacos, combustíveis e outros produtos. Trata de questões relacionadas à estudantes. É possível incluir habilidades relativas a outros produtos ou às atividades econômicas
Ciências 4º Vida e evolução Microrganismos microrganismos na produção de alimentos, biotecnologia e pode ser desmembrada em habilidades relacionadas à identificação de diferentes que utilizam os microrganismos a partir de pesquisas e levantamento de informações. Nesse sentido,
combustíveis, medicamentos, entre outros.
produtos ou processos que utilizam os microrganismos em sua produção. a abordagem histórica do desenvolvimento da biotecnologia traz elementos importantes para a
compreensão dos processos e da influência ocasionada na vida humana.

Propor, nesta habilidade, envolve identificar, compreender, analisar formas de transmissão de


(EF04CI08) Propor, a partir do conhecimento das doenças relacionadas a microrganismos, e formular medidas de prevenção a essas doenças. Trata-se Na elaboração do currículo, é possível privilegiar habilidades relativas ao reconhecimento e à
Cadeias alimentares simples formas de transmissão de alguns de processos que exigem que o aluno possa exemplificar as práticas de higiene pessoal e do compreensão dos ciclos de doenças mais comuns, preferencialmente as associadas ao histórico de
Ciências 4º Vida e evolução Microrganismos microrganismos (vírus, bactérias e protozoários), ambiente, reconhecer o uso de vacinas na prevenção de doenças e na promoção da saúde, patologias de sua família, comunidade ou região. Além de valorizar e sistematizar o que o aluno já
atitudes e medidas adequadas para prevenção conhece, essa escolha permite um direcionamento para as atitudes e medidas de prevenção. É
de doenças a eles associadas. relacionar a alimentação e o sistema imunológico do organismo, além da relação com gestão de possível, ainda, definir habilidades relativas a doenças endêmicas, epidêmicas e pandêmicas.
resíduos, manejamento dos vetores e a importância do saneamento básico.

Na elaboração do currículo, pode-se explicitar habilidades que façam referências a atividades


investigativas de campo, ao tipo de sombras presentes no cotidiano do aluno, a partir das
informações obtidas com o uso do gnômon. Esta habilidade relaciona-se com a (EF04CI10). Pode ser
Pontos cardeais (EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com Identificar, nesta habilidade, requer reconhecer os pontos cardeais a partir da análise e compreensão contextualizada ao se propor habilidades como: identificar as projeções de sombras de prédios,
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos base no registro de diferentes posições relativas de dados experimentais. Esta habilidade se relaciona às atividades práticas de observação da torres, árvores, varas, tendo como referência os pontos cardeais; reconhecer mudanças de projeções
e cultura do Sol e da sombra de uma vara (gnômon). projeção da sombra e dos pontos cardeais tendo o Sol como referência. nas sombras ao longo do dia e meses. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF04MA20), da Matemática; (EF04GE09) e (EF04GE10), da Geografia; e (EF04CI10), da
própria Ciência, que podem associar-se para a compreensão dos pontos cardeais a partir da
observação das projeções de sombra feitas pelo Sol.

Na elaboração do currículo, podem ser privilegiadas habilidades relativas a associar sombras de uma
vara a outras sombras presentes no cotidiano do estudante, a partir das informações obtidas com o
uso do gnômon e da bússola. É possível, ainda, referir-se a outros pontos de referência, como a
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos posição do Sol ou da Lua em diferente escalas temporais, para a compreensão das mudanças que
Pontos cardeais cardeais resultantes da observação das sombras Comparar, nesta habilidade, envolve analisar, categorizar e estabelecer correspondência sobre as ocorrem em diferentes períodos do dia, mês ou ano. Uma abordagem que valorize a história da
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por informações a respeito dos pontos cardeais, obtidas pelo uso de uma bússola para sua localização ou ciência é um elemento fundamental na compreensão da evolução tecnológica sobre o uso dos
e cultura meio de uma bússola. orientações no ambiente, ou pela observação das sombras obtidas pelo uso de gnômon. pontos cardeais em diferentes meios e modos de orientação. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF04MA20), da Matemática; (EF04GE09) e (EF04GE10), da
Geografia; e (EF04CI09), da própria Ciência, que podem associar-se para a compreensão dos pontos
cardeais.

(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Associar, nesta habilidade, envolve compreender os movimentos cíclicos da Lua e da Terra e analisar, Na elaboração do currículo, é possível contemplar esta habilidade ao identificar e compreender a
Pontos cardeais Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e comparar e definir a correspondência entre tais movimentos e diferentes escalas de tempo. Deve-se relação entre os movimentos da Terra e da Lua e a marcação do tempo. A habilidade pode ser
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos ao uso desse conhecimento para a construção considerar a marcação do tempo e a construção de calendários em diversas culturas e em diferentes aprofundada em torno da compreensão dos movimentos de rotação e translação, associando-os aos
e cultura de calendários em diferentes culturas. momentos históricos. ciclos de dia-noite e à comprovação da esfericidade da Terra.
ARTE

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.

(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).

(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Matrizes estéticas e culturais culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,


pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Materialidades
vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos,
recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação
colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.

(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus,


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Sistemas da linguagem galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).

(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Contextos e práticas presentes em diferentes contextos, cultivando a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório corporal.

ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo
corporal na construção do movimento dançado.

(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de orientação no espaço


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do movimento dançado.

(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação e colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos
elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.

(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação coletivas em dança vivenciadas na escola, como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios.

(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente diversas formas e gêneros de


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Contextos e práticas expressão musical, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em
diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura,


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Elementos da linguagem intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções
e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.

(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Materialidades (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos cotidianos,
reconhecendo os elementos constitutivos da música e as características de
instrumentos musicais variados.

(EF15AR16) Explorar diferentes formas de registro musical não convencional


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras criativas etc.), bem como
procedimentos e técnicas de registro em áudio e audiovisual, e reconhecer a
notação musical convencional.

(EF15AR17) Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias,


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Processos de criação entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos musicais
convencionais ou não convencionais, de modo individual, coletivo e colaborativo.

(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Contextos e práticas presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias
dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e
o repertório ficcional.

(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Elementos da linguagem teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de
personagens e narrativas etc.).

(EF15AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em


improvisações teatrais e processos narrativos criativos em teatro, explorando
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação desde a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até elementos de
diferentes matrizes estéticas e culturais.

(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar acontecimentos
cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de
forma intencional e reflexiva.

ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação (EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na
criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.

(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em projetos temáticos, as relações


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Processos de criação processuais entre diversas linguagens artísticas.

ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais (EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.

(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de


culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,


ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares
etc.) nos processos de criação artística.
ARTE
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer, enquanto apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer, estranhamento e abertura para Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade com outras, como apreciar múltiplas
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas se sensibilizar na fruição dessas manifestações, tais como: desenho, pintura, escultura, gravura, formas de criar e produzir nas artes visuais. Pode-se considerar que o acesso às manifestações
instalação, fotografia, cinema, animação, vídeo, arte computacional, entre outras, viabilizando a contemporâneas em espaços públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas de
distintas das artes visuais tradicionais e
construção de um repertório pessoal. Lembre-se que a criança começa a simbolizar na Educação expressão. Além disso, a possibilidade de o aluno ter voz nas apreciações coletivas oportuniza
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o Infantil, quando dá início a representar uma experiência verbalmente ou por símbolos visuais e conversar sobre as investigações e experiências realizadas, propiciando construir uma narrativa
auditivos: é o faz de conta. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda está próximo própria e formar olhar e pensamento autônomo e singular, ao contrário de respostas prontas e
repertório imagético. do brincar da Educação Infantil, e a imaginação e a simbolização estão presentes em suas estereotipadas. Esta habilidade apoia a compreensão de materialidade expressa na habilidade
construções, percepções e narrativas. Ao identificar e apreciar múltiplas manifestações em artes (EF15AR04) e embasa o desenvolvimento de habilidade prevista para os Anos Finais (EF69AR01).
visuais, o aluno amplia a capacidade de simbolizar e, consequentemente, seu repertório imagético.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em habilidades cada vez mais
complexas, ano a ano. O critério de complexificação pode ser o da abrangência: do local e mais
Explorar e reconhecer permite ao aluno perceber, apreender e manejar os elementos visuais (ponto, próximo ao mais universal. Conectar esta habilidade às manifestações culturais locais possibilita a
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos linha, cor, forma, espaço, texturas, relevo, movimento, luz e sombra, volume bi e tridimensional), percepção dos elementos que caracterizam visualmente essas manifestações. O desenvolvimento da
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem constitutivos das artes visuais (ponto, linha, identificando-os nas diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e habilidade (EF15AR01) pode caminhar paralelamente ao desta habilidade, uma complementando a
forma, cor, espaço, movimento etc.). tecnológicas e nas linguagens analógica e digital. A habilidade supõe inicialmente experimentar uma outra. Além disso, esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do
forma de expressão, para, então, identificar os seus elementos visuais. Ensino Fundamental (EF69AR04). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF01MA13), (EF01MA14), (EF03MA13), e (EF03MA14) da Matemática, no que se refere
à identificação de elementos gráficos e formas geométricas nas artes visuais.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras, progressivamente


mais complexas, ano a ano. Depois de reconhecer e analisar a influência de diferentes matrizes
estéticas e culturais das artes visuais no âmbito familiar, é desejável ampliar para um olhar sobre a
Reconhecer e analisar, nesta habilidade, inclui identificar, investigar e refletir em artes visuais a partir comunidade, a região e, enfim, o Brasil. Também é possível contemplar habilidades relacionadas a
das características das manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades. A distinguir e respeitar os bens culturais de uma comunidade: materiais (histórico, paisagístico,
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência habilidade inclui não somente o reconhecimento desses elementos, como também a análise da etnográfico, obras de arte, entre outros) e imateriais (saberes, técnicas, crenças, celebrações,
de distintas matrizes estéticas e culturais das influência de diferentes matrizes estéticas e culturais nessas manifestações, ou seja, a investigação manifestações, entre outros). Há aqui oportunidade para desenvolver senso de identidade individual
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Matrizes estéticas e culturais
artes visuais nas manifestações artísticas das sobre as origens e influências dos elementos identificados, por exemplo: Como está presente a e cultural e também valores como o respeito às diferenças. Há oportunidade, também, de relacionar
culturas locais, regionais e nacionais. matriz africana, indígena ou europeia nas festas populares locais? O desenvolvimento desta a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê
habilidade contribui para o aluno perceber a diversidade cultural na formação brasileira, presente na conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos. Esta habilidade
identidade cultural local, regional e nacional. pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR01) e embasa a habilidade (EF15AR04). Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04HI10), da História; (EF04GE01) e
O desenvolvimento desta habilidade demanda impulsionar uma atitude criadora e a consciência do
(EF04GE02), da Geografia, associadas ao reconhecimento e valorização da diversidade de influências
fazer artístico por parte do aluno. Isto exige a prática de fazer escolhas e de , investigação e
manipulação da matéria (materiais ou meios), levantando e testando hipóteses, fazendo e na cultura nacional, local ou regional.
refazendo, para transformar a matéria trabalhada. A habilidade está relacionada à ação de dar
concretude a uma obra, seja ela visual, audiovisual, gráfica, tecnológica e/ou digital. Na Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em outras progressivamente
experimentação, é possível fazer uso de diferentes: 1. Matérias: materiais ou meios (tinta, argila, mais complexas, ano a ano. Nesse sentido, é possível especificar materiais – convencionais e não
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de sucata, cola, materiais naturais, como folhas e pedras etc.); 2. Suportes: base onde a obra é convencionais – suportes, ferramentas e procedimentos diversos, locais ou universais. Além disso, é
expressão artística (desenho, pintura, colagem, realizada (a tela de um quadro, o papel de um desenho, o espaço de uma sala, de um pátio de possível propor habilidades que se refiram à escolha de materiais a partir de critérios
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, escola, de um jardim, da rua para a construção de uma instalação etc.); 3. Ferramentas: socioambientais. Nas novas formas de expressão, é possível também complementar esta habilidade,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Materialidades
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso instrumentos/equipamentos utilizados na produção (pincel, lápis, computador, máquina fotográfica, possibilitando ao aluno experimentar a imaterialidade, trabalhando com fotografia digital,
sustentável de materiais, instrumentos, recursos pinça, martelo etc.); 4. Procedimentos: modos de articular a matéria na criação da obra (pintura, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. Esta habilidade pode ser trabalhada junto à (EF15AR01) e
e técnicas convencionais e não convencionais. colagem, escultura, dobradura etc.). Nesta habilidade, é importante que matéria, suporte, embasa o desenvolvimento da habilidade (EF15AR05). Há, aqui, oportunidade de trabalho
ferramenta e procedimento sejam sustentáveis, ou seja, reduzam resíduos. Nas novas formas de interdisciplinar com as habilidades (EF12LP05) e (EF15LP14), da Língua Portuguesa, no que se refere
expressão, estão presentes materialidades convencionais e não convencionais, além da a conhecer e utilizar quadrinhos e tirinhas como uma forma de expressão artística.
imaterialidade, termo que é usado aqui como tudo aquilo que não é possível tocar fisicamente, que
não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido infinitamente e está salvo em arquivos
digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia digital — seja com máquina fotográfica
ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e escolher recursos e espaços complexas, ano a ano, propondo experimentar em sala de aula, depois na escola e, então, no espaço
para a produção de artes visuais, potencializando o processo de criação dentro e fora da escola. A público, com cada vez mais autonomia para pesquisar e escolher materiais, suportes, ferramentas e
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes procedimentos diversos. É possível, ainda, complementar a habilidade, prevendo a intervenção na
habilidade supõe que, em trabalhos coletivos e colaborativos, o aluno possa aprender a dialogar
visuais de modo individual, coletivo e escola e no espaço público com ações de arte contemporânea, interagindo e dialogando com
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação sobre o processo de criação e negociar e justificar suas escolhas. O desafio para o aluno é desfrutar
colaborativo, explorando diferentes espaços da pessoas e o meio onde está trabalhando, inclusive para fazer suas escolhas quanto a materiais,
de novas percepções, elaborar novas formas de proposições estéticas e ser protagonista em sua
escola e da comunidade. suportes, ferramentas e procedimentos. Assim, é possível, por exemplo, planejar uma intervenção
singularidade, inclusive ao trabalhar no coletivo, quando deve assumir uma atitude de colaboração, na escola ou na praça, dialogando com as pessoas que frequentam o espaço e buscando envolvê-las
ou seja, de fazer junto. na criação. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR06), de Arte, e embasa o
desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR06).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, ano a ano. Assim, na medida em que as experiências se complexificam, o diálogo a
A habilidade de dialogar supõe que o aluno possa refletir sobre seu processo de criação , construir
respeito delas também vai ganhando novos elementos. No currículo, é importante que sejam
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos argumentos, ponderações e também escutar e refletir sobre o fazer e as ponderações dos colegas, contempladas habilidades relativas a argumentar sobre suas ideias, sua intenção para o trabalho e
colegas, para alcançar sentidos plurais. ampliando a percepção da pluralidade de significados atribuíveis às manifestações artísticas. Nesse suas escolhas para o processo de execução. Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a
processo, potencializa-se a produção criativa dos alunos.
(EF15AR04), a (EF15AR05), e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino
Fundamental (EF69AR06).

Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível a iniciação em reconhecer categorias dos sistemas das
artes visuais pelos locais e profissionais da comunidade. Em outro momento, ter acesso a museus e
centros culturais, assim como a espaços públicos, com suas obras de arte formais (praças, avenidas,
Esta habilidade pressupõe conhecer, descrever e analisar semelhanças e diferenças entre categorias
do sistema das artes visuais como: 1. Espaços de criação e produção (ateliês livres e de artistas e prédios públicos) e, também, como lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da
arte, com sua arte urbana, artistas locais, poesia cotidiana e performances de pessoas pelas ruas,
artesãos) e criadores (artistas, artesãos);2. Espaços de catalogação, difusão e preservação (museus e
(EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do com a intenção ou não de fazer arte. Pode-se propiciar uma ação paralela com a habilidade
centros culturais) e suas equipes (curadores, montadores de exposições, restauradores, entre
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Sistemas da linguagem sistema das artes visuais (museus, galerias, outros); 3. Espaços de exposição e comercialização (galerias de arte e espaços comerciais) e seu (EF15AR03), a fim de viabilizar a compreensão do trabalho dos museus e centros culturais na
instituições, artistas, artesãos, curadores etc.). conservação dos bens culturais de distintas matrizes estéticas e culturais. Nesse ponto, há
público, como visitantes, colecionadores e leiloeiros; 4. Espaços públicos, hoje também utilizados
como um lugar de fazer artístico inserido no sistema das linguagens da arte, com seus artistas, oportunidade, também, de relacionar a habilidade com o artigo 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e indígena
artesãos e público. nos currículos. A compreensão do trabalho de curadoria e montagem pode ser estimulada, por
exemplo, pela vivência na organização de uma exposição. Esta habilidade, além de dialogar com a
(EF15AR03), embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental
(EF69AR08).
Na elaboração do currículo, pode-se desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, ano a ano. Por exemplo, é possível iniciar o trabalho com a habilidade relativa a apreciar
e experimentar formas distintas de manifestações de dança da cultura local e em outras culturas. E,
Experimentar, nesta habilidade, significa fruir, investigar, testar, fazer e refazer com prazer e, ao também, observar atividades de pessoas no cotidiano, levando o aluno à percepção de como se
(EF15AR08) Experimentar e apreciar formas movimentam, se é sempre da mesma forma, como ficam paradas e como se equilibram, buscando
mesmo tempo, estranhamento, movimentos corporais que sejam arranjados de forma a constituir identificar
formas criadas com o corpo. Os movimentos no cotidiano são múltiplos e estão
distintas de manifestações da dança presentes diferentes formas de dança, presentes em diversos contextos. A experimentação de movimentos em relacionados
ao espaço que os influenciam, motivados pela situação. A observação ao cotidiano
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Contextos e práticas em diferentes contextos, cultivando a determinados ritmos amplia a construção de repertório e significado do movimento corporal.
pode ser relacionada à habilidade (EF15AR10). É possível, ainda, complementar a habilidade
percepção, o imaginário, a capacidade de Apreciar seus próprios movimentos e de outros, presencialmente ou por meio da projeção de vídeos
de diferentes manifestações da dança, amplia o repertório corporal, a imaginação, a percepção e a propondo
rodas de conversas mediadas pelo professor, em que o aluno dialoga sobre suas
simbolizar e o repertório corporal. percepções e as consolida. Esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais
construção de significado do movimento corporal. do Ensino Fundamental (EF69AR09). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; e (EH01HI05), da História, associadas à
experimentação e identificação de semelhanças e diferenças entre distintas manifestações da dança
em diferentes contextos.

Na elaboração do currículo, pode-se completar a habilidade prevendo a experimentação de


movimento e suas combinações como são apresentados em diversas formas de dança. Experimentar
Nesta habilidade, espera-se que o aluno identifique as relações entre as partes do corpo (pés, dedos movimentos, junto a uma reflexão sobre eles, pode, por exemplo, ampliar a consciência em relação
(EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes dos pés, mãos, dedos das mãos, quadris, cabeça, pescoço, musculaturas específicas do abdome, dos às conquistas com os novos movimentos, a diferença entre estes e os anteriores, a utilização de
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem do corpo e destas com o todo corporal na joelhos, do rosto etc.) e destas com o todo corporal. A ênfase desta habilidade está em conhecer e outras partes do corpo, a forma de se expressar e a possibilidade de criar movimentos novos de
construção do movimento dançado. experimentar os movimentos do seu próprio corpo (consciência corporal) e compreender a dança. Em conexão com a habilidade (EF15AR08), ressalta-se a importância também da apreciação
possibilidade de criação de movimento dançado. dos movimentos nos outros, para identificar as possibilidades corporais próprias, importantes para o
autoconhecimento e a ampliação do repertório corporal. Esta habilidade embasa o desenvolvimento
de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR08).

Na elaboração do currículo, é possível contextualizar a habilidade propondo a experimentação em


Experimentar, nesta habilidade, supõe investigar, testar, fazer, refazer e sentir prazer e diferentes ambientes, inclusive externos. Práticas que permitam perceber o outro no espaço físico,
estranhamento com o corpo, na vivência de espaços, orientações e ritmos diferentes. Movimentar- compartilhar movimentos no mesmo ritmo de deslocamento, o modo como ocupa o espaço, se os
(EF15AR10) Experimentar diferentes formas de movimentos poderiam ser mais extensos ou menores, modificam a percepção, dimensão e
se muito devagar, tomando minutos inteiros para realizar movimentos simples, como colocar a mão
orientação no espaço (deslocamentos, planos, compreensão dos movimentos corporais. Esta habilidade pode também ser trabalhada
sobre a cabeça e olhar para os lados, e depois repetir esses movimentos muito rapidamente,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento percorrer trajetos comuns de costas, de lado, ou equilibrar-se em terrenos planos, depois, íngremes, especialmente em conjunto com as habilidades (EF01GE09) e (EF02GE10) da Geografia, propiciando
(lento, moderado e rápido) na construção do ao aluno a percepção de seus movimentos e suas relações com o espaço. Há, ainda, outras
enfim, a experimentação nesta habilidade contribui para a compreensão da tríade corpo-espaço-
movimento dançado. movimento e o entendimento do espaço para além do mero lugar, reconhecendo-o como onde o oportunidades de trabalho interdisciplinar, com as habilidades (EF12EF07), (EF12EF11), (EF35EF07),
(EF35EF09), da Educação Física; (EF01MA11), (EF02MA12), (EF03MA12), (EF04MA16) e (EF05MA15),
corpo se move, realiza formas conforme se mexe e dança. da Matemática, associadas à experimentação, descrição e representação de movimentos de pessoas
e objetos no espaço.

Na elaboração do currículo, é possível complementar a habilidade prevendo o contato com uma ou


mais formas específicas de dança, para ampliar o repertório corporal nos processos criativos e de
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos improvisação, e não para repetição de movimentos pré-estabelecidos por coreografias prontas. Além
dançados de modo individual, coletivo e disso, é possível conectar esta habilidade às aprendizagens previstas nas habilidades (EF15AR08),
A habilidade de criar e improvisar movimentos implica fazer e refazer múltiplas experimentações (EF15AR09) e (EF15AR10), para criar e improvisar considerando espaços, formas de dança,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação colaborativo, considerando os aspectos para utilizar e combinar os elementos estruturantes da dança — movimento corporal, espaço e orientações e ritmos diversos. Como abordado nessas habilidades, o aluno também pode
estruturais, dinâmicos e expressivos dos tempo — aos códigos específicos de cada ritmo. desenvolver improvisações a partir de gestos observados no cotidiano e pela exploração de
elementos constitutivos do movimento, com movimentos corporais em um determinado espaço. É possível, ainda, desmembrar a habilidade em
base nos códigos de dança. outras progressivamente mais complexas, ano a ano, considerando essas conexões. Assim, quanto
maior a diversidade, profundidade e complexidade das experimentações dos alunos, mais elementos
terão para compor suas criações e improvisações.

Na elaboração do currículo, é possível prever diversas oportunidades progressivamente mais


complexas de observação e trocas reflexivas entre os alunos, mediadas pelo professor, para ampliar
A habilidade diz respeito a dialogar no sentido de descrever, escutar, construir argumentos, a discussão sobre os preconceitos não somente na dança, mas nas diversas linguagens da Arte (artes
(EF15AR12) Discutir, com respeito e sem ponderações e refletir sobre as experiências individuais e coletivas vivenciadas em dança. No visuais, música, teatro e artes integradas). É possível, ainda, complementar a habilidade prevendo
preconceito, as experiências pessoais e coletivas desenvolvimento desta habilidade, é importante cuidar para evitar considerações fechadas e
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Processos de criação em dança vivenciadas na escola, como fonte preconceituosas, problematizando imitações ou julgamentos baseados em estereótipos. O desafio é discutir preconceitos específicos associados à realidade local, regional ou nacional, como, por
para a construção de vocabulários e repertórios criar um clima de abertura e respeito dos alunos sobre suas próprias expressões e as do outro. Esta exemplo, quanto a contextos sociais, diferenças etárias, de gênero ou necessidades físicas especiais.
Nesse ponto, há oportunidade, também, de relacionar o desenvolvimento da habilidade com o artigo
próprios. habilidade contribui para a construção de vocabulário e repertório próprios, que consideram a
pluralidade e respeitam diferenças. 26-A da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), que prevê conteúdos referentes à história
e cultura afro-brasileira e indígena nos currículos, sendo possível problematizar a marginalização de
determinadas formas de dança por conta de sua matriz africana ou indígena.

Na elaboração do currículo, é possível fazer referência à educação em música, destacando


habilidades relativas à percepção do som em diversos ambientes internos e externos e na própria
A habilidade supõe que o aluno possa escutar atenta e criticamente materiais sonoros, identificando natureza.. É possível, ainda, desmembrar esta habilidade em outras progressivamente mais
complexas, ano a ano, complementando com a especificação de gêneros musicais e indicando
formas musicais, abrangendo gêneros tais como: música clássica, música contemporânea, música
(EF15AR13) Identificar e apreciar criticamente popular — incluindo, por exemplo, categorias como pop, samba, MPB, hip-hop, rap, rock, jazz, transformações que a música sofreu ao longo do século XX, desde a inclusão do silêncio, dos ruídos e
diversas formas e gêneros de expressão musical, os recursos da tecnologia como componentes possíveis de serem transformados em música. Há aqui,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Contextos e práticas reconhecendo e analisando os usos e as funções techno, entre outras. Conhecer as formas musicais é indispensável para que se estabeleça o diálogo também, uma oportunidade de se contextualizar a habilidade prevendo o trabalho com formas e
da música em diversos contextos de circulação, sobre elas, estabelecendo relações entre suas funções no contexto social e de circulação — "jingles" gêneros musicais locais. A educação sonora pode ser ampliada com habilidades como identificar os
de comerciais na rádio e televisão, vinhetas em vídeos da internet, músicas típicas da comunidade
em especial, aqueles da vida cotidiana. problemas para o sistema auditivo acima de 50 decibéis (DB) em práticas de escuta de músicas. Esta
executadas em momentos de celebração, músicas religiosas, músicas que fazem crítica social, que habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR14) e embasa o desenvolvimento de
tocam nas festas de família, na rádio, trilha sonora em filmes, novelas, jogos de vídeo game etc. habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR16). Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere
a apreciação, leitura e interpretação de letras de música.
Ao longo dos anos iniciais do Ensino Fundamental, o aluno começa a identificar e explorar os
elementos do som por meio do exercício da escuta. É com múltiplas apreciações sonoras que o aluno
identifica sua preferência musical, muitas vezes diferenciada das apreciadas pela família e/ou
comunidade. Na elaboração do currículo, é interessante propor, repetidamente e de forma cada vez
mais complexa, habilidades relativas a perceber e explorar os elementos constitutivos da música,
(EF15AR14) Perceber e explorar os elementos Na habilidade, perceber e explorar supõe identificar características e testar elementos básicos do
constitutivos da música (altura, intensidade, som — altura (sons agudos e graves), duração (longos e curtos), intensidade (fortes e fracos) e podendo associar esta habilidade à habilidade (EF15AR15), incluindo fontes sonoras diversas na
exploração de elementos da música e do som no cotidiano. Por exemplo, os elementos do som na
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Elementos da linguagem timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, timbres (a voz do instrumento ou pessoa) — e os elementos da música — o ritmo, a melodia e a cozinha, como timbre, intensidade, altura e duração de colheres batendo em diferentes panelas e
brincadeiras, canções e práticas diversas de harmonia. Para o desenvolvimento da habilidade é necessário que o aluno possa inventar e copos; ou os elementos da música em um jogo de basquete, como o ritmo da bola quicando no chão.
composição/criação, execução e apreciação reinventar relações e sentidos com o sonoro e o musical, por meio de práticas lúdicas, sem a
Esta habilidade pode ser trabalhada em conjunto com a (EF15AR13) e embasa o desenvolvimento de
musical. exigência da reprodução de modelos musicais. habilidade dos anos finais do Ensino Fundamental (E69A20). Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF35LP23) e (EF35LP27), da Língua Portuguesa, no que se refere
à apreciação, leitura e interpretação de letras de música. Há, também, oportunidade para o trabalho
com as habilidades (EF12LP07), da Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação
comelaboração
Na diferentesdofontes
currículo,
sonoras
é possível
e à identificação
desmembrarde elementos
a habilidade
constitutivos
em outras progressivamente
do som e da música.
mais
complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Nos primeiros anos, o aluno está mais próximo da
percepção do som por ações de percussão (batida e raspagem); assim, perceber sons do corpo, não
constrangedores, incentiva-o a explorar uma fonte sonora própria que possui múltiplas variações e
(EF15AR15) Explorar fontes sonoras diversas, combinações de ritmos. Ao longo dos anos, a habilidade pode ir sendo aprofundada com a pesquisa
como as existentes no próprio corpo (palmas, Na habilidade, “explorar” significa investigar e identificar fontes sonoras convencionais, como os de objetos sonoros em outras culturas. Já nos últimos anos dos anos iniciais, é possível perceber
instrumentos musicais, e não convencionais, como os sons do próprio corpo. Com base na percepção
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Materialidades voz, percussão corporal), na natureza e em da percussão corporal e da voz como recurso sonoro e musical, dos objetos sonoros, inclusive os possibilidades, por exemplo, de unir elementos das linguagens das artes visuais e musicais na criação
objetos cotidianos, reconhecendo os elementos presentes no cotidiano, e dos sons da natureza, pretende-se que o aluno criar e organizar os sons em de objetos sonoros com materiais alternativos, como um móbile, por exemplo. Trabalhar com
constitutivos da música e as características de elementos alternativos amplia as vivências e aguça a curiosidade e a pesquisa do aluno para
uma estrutura musical.
instrumentos musicais variados. investigações sonoras mais complexas e autônomas, realizadas a partir do repertório que vai sendo
ampliado ao longo dos anos. Esta habilidade dialoga com a habilidade (EF15AR14) e embasa a
(E69AR21). Há, aqui, oportunidade para o trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF12LP07), da
Língua Portuguesa; e (EF03CI01), associadas à experimentação com diferentes fontes sonoras e
identificação de elementos constitutivos do som e da música.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais
complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É importante considerar que, para os alunos dos
Na habilidade, “explorar” tem o sentido de investigar, identificar e conhecer notações musicais primeiros anos do Ensino Fundamental, o desenhar o som, com elementos básicos das artes visuais,
convencionais e não-convencionais. Portanto, está relacionada a registros gráficos do som. A
(EF15AR16) Explorar diferentes formas de transformando-os em signos gráficos, amplia a compreensão do som, silêncio e ruído por meio do
registro musical não convencional notação musical convencional possui uma pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são pensamento visual. Propiciar ao aluno o registro de diferentes timbres, alturas, intensidades e o
anotadas as notas musicais. A notação não convencional está relacionada aos sons em registros
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Notação e registro musical (representação gráfica de sons, partituras gráficos utilizando desenhos, elementos das artes visuais, fonema ou palavra (onomatopéia), criação questionamento sobre a presença múltipla dos elementos do som em uma mesma música permite a
criativas etc.), bem como procedimentos e de sinais gráficos, dentre outros modos. A criação e exploração da notação musical não convencional ampliação dos exercícios nos processos de criação. Os registros não convencionais possibilitam ao
técnicas de registro em áudio e audiovisual, e aluno exercitar uma relação entre duas linguagens da arte: artes visuais e música. A notação musical
pode acontecer com proposições movidas por parâmetros do som — intensidade, altura, duração e
reconhecer a notação musical convencional. timbre. A habilidade ressalta também a importância de recorrer a procedimentos, equipamentos e em sua pauta com cinco linhas e quatro espaços onde são anotadas as notas musicais permitem o
técnicas de registros sonoros de áudio e audiovisuais. registro convencional. As gravações em áudio e vídeo permitem o registro de audiovisuais. Esta
habilidade dialoga com a (EF15AR02) — elementos da linguagem na unidade temática Artes Visuais
— e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR22).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Deve-se considerar que os processos criativos estão
inter-relacionados ao fazer múltiplo. Assim, é necessário que, na elaboração do currículo local, sejam
(EF15AR17) Experimentar improvisações, privilegiadas habilidades que a maneira mais adequada de expressão do aluno – e não apenas a
composições e sonorização de histórias, entre Na habilidade, “experimentar” refere-se a fazer e refazer múltiplas possibilidades de sonorização preocupação com o resultado final. Na vivência e no desenvolvimento de todo o percurso é que se
outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou corporal ou instrumental, o que propicia a elaboração de improvisações e composições de forma encontram os aprendizados sonoros. Aqui, não existe certo e errado, bonito ou feio, ter ou não ter
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Música Processos de criação instrumentos musicais convencionais ou não individual, coletiva e colaborativa. Para o seu desenvolvimento, é importante que o aluno seja talento ou dom. A orientação deve buscar como norte diversos tipos de práticas com os elementos
encorajado para o fazer musical, de modo que o medo e a inibição sejam reduzidos. Do mesmo
convencionais, de modo individual, coletivo e modo, é fundamental reconhecer, respeitar e valorizar o fazer musical dos alunos. do som e da música, a percussão corporal, os instrumentos tradicionais e /ou alternativos, gerando
colaborativo. vivências musicais e ambientação para criação de improvisações e composições. Esta habilidade
dialoga com a (EF15AR15) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino
Fundamental (EF69AR23). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF01LP19), da Língua Portuguesa, no que se refere a recitar textos ritmados.

Na elaboração do currículo, é importante considerar que esta habilidade, além de propor a


observação de expressões no cotidiano, abre espaço para a apreciação de produções teatrais
infantis, de bonecos, de rua e de manifestações populares, facilitando a percepção do aluno às
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas diferentes formas de expressar emoções. O estudante, nos primeiros anos do Ensino Fundamental,
O desenvolvimento desta habilidade pressupõe a construção de repertório, adquirido com
distintas de manifestações do teatro presentes ainda está próximo do jogo de faz de conta da Educação Infantil, onde a imaginação e a simbolização
observação de manifestações do teatro em múltiplas fontes, de diferentes contextos. A prática de
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Contextos e práticas em diferentes contextos, aprendendo a ver e a observação em diferentes locais públicos permite a percepção múltipla de como as pessoas se muitas vezes ainda não têm a intenção teatral. O professor, ao prover os alunos de novas
ouvir histórias dramatizadas e cultivando a oportunidades de apreciação de histórias dramatizadas e de mediar os diálogos sobre a percepção
expressam com a entonação de voz, gestos, forma de narrar um acontecimento, criação de um
percepção, o imaginário, a capacidade de individual, conduz a uma elaboração gradual do jogo de faz de conta para o jogo teatral. Esta
personagem relacionado a uma função ou tema, entre outros.
simbolizar e o repertório ficcional. habilidade dialoga com a habilidade (E15AR19) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos
finais do Ensino Fundamental (EF69AR24). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com
as habilidades (EF01LP26), da Língua Portuguesa; e (EF01HI06), da História, associadas à identificação
de elementos narrativos em textos lidos, escutados e, também, dramatizados.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


A habilidade de “descobrir”, embasada na investigação e observação, pressupõe o exercício de complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se propor o desenvolvimento da habilidade por
perceber que, nas situações do dia a dia, é possível observar e identificar elementos básicos do meio de diversos jogos teatrais com desafios diferenciados na busca de soluções para estimular a
(EF15AR19) Descobrir teatralidades na vida percepção de elemento do teatro em todos os lugares, envolvendo: as expressões de diferentes
teatro: espaço (local onde ocorre a cena observada), personagem (a pessoa e suas características) e
cotidiana, identificando elementos teatrais emoções, a caracterização de personagens, a influência do espaço na construção da situação narrada
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Elementos da linguagem (variadas entonações de voz, diferentes narrativa (a ação, o que está ocorrendo). A teatralidade de cada dia pode estar, por exemplo, no e a história que se quer contar. É possível propor ainda o foco na observação do cotidiano e, assim,
camelô que inventa um personagem para atrair compradores, nos jovens fazendo malabarismos nos
fisicalidades, diversidade de personagens e destacar a identificação de detalhes construtivos de cada elemento básico do teatro e suas variáveis.
sinais de trânsito, nos devotos que pregam suas religiões na praça, nos políticos e militantes que
narrativas etc.). Esta habilidade dialoga com a (EF15AR18) e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais
fazem campanha, nos músicos que se apresentam na rua, entre outras formas de desempenho de
do Ensino Fundamental (EF69AR26). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
papéis nas relações humano-sociais. habilidades (EF15AR12) e (EF04LP17) da Língua Portuguesa, no que se refere à identificação de
elementos teatrais em diferentes mídias presentes na vida cotidiana.

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. É possível propor improvisações em continuidade aos
(EF15AR20) Experimentar o trabalho Na habilidade, o “experimentar” refere-se ao âmbito do expressar-se. Pode ser desenvolvida por exercícios de identificação dos elementos básicos do teatro na habilidade (EF15AR19). Os jogos de
colaborativo, coletivo e autoral em meio de jogos de improvisação a fim de potencializar o processo de criação teatral por meio de improviso podem colocar o aluno em diversas situações da vida cotidiana e/ou de partes de uma
improvisações teatrais e processos narrativos cenas, narrativas, gestos e ações presentes no cotidiano. As improvisações contêm uma história dramatizada, propiciando vivenciar um problema e buscar soluções por meio da criação de
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação criativos em teatro, explorando desde a intencionalidade (os alunos querem improvisar algo), e compartilhada com todos os envolvidos na cenas, narrativas e encenação. Além disso, nos jogos de improviso, o aluno pode vivenciar papéis em
teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano cena, tanto em trabalhos autorais, coletivos como nos colaborativos. A observação de expressões polos opostos de uma relação, por exemplo, sendo ora vendedor, ora comprador em uma cena. A
até elementos de diferentes matrizes estéticas e teatrais em outras matrizes culturais amplia o repertório do aluno e possibilita novas criações e posição mediadora e questionadora do professor pode impulsionar o aluno a ampliar sua pesquisa
culturais. improvisações. sem receios de críticas, expondo sempre as ideias e percepções na improvisação. Esta habilidade
dialoga com as habilidades (EF15AR21) e (EF15AR22) e embasa embasa o desenvolvimento de
habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

Na elaboração do currículo, é possível desmembrar a habilidade em outras progressivamente mais


complexas, repetidamente, ao longo dos anos. Pode-se retomar, para os alunos dos primeiros anos,
(EF15AR21) Exercitar a imitação e o faz de conta, Exercitar, na dimensão do fazer e refazer, amplia a potencialidade dos exercícios com a imitação e o a vivência da Educação Infantil, onde o faz de conta, estruturado no brincar, possibilita espontânea e
ressignificando objetos e fatos e faz de conta enquanto ferramentas para as ações dramáticas. O exercício com a imitação não se intuitivamente o simbolizar, imaginar e ressignificar objetos e fatos. A possibilidade de ampliação
experimentando-se no lugar do outro, ao restringe apenas à construção externa de uma imagem ou pessoa, mas pretende que o aluno possa está em integrar a essas experiências elementos das outras linguagens da arte como inspiração,
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação compor e encenar acontecimentos cênicos, por preencher o modelo imitado com novos significados. Além disso, a utilização de recursos das outras complementação e como elemento do próprio fazer teatral. O professor assume o papel de cúmplice
meio de músicas, imagens, textos ou outros linguagens da arte amplia e potencializa o exercício na composição e encenação de acontecimentos da brincadeira, de provocador e questionador para estimular a pesquisa e a investigação do aluno no
pontos de partida, de forma intencional e cênicos. A possibilidade de o aluno refletir sobre os exercícios realizados propicia a construção de expressar-se com ludicidade. Esse percurso pode ser complementado com a proposição de
reflexiva. uma narrativa autoral, consolidando os novos significados criados. oportunidades de expressão e reflexão por meio de rodas de conversa para os alunos comentarem o
processo vivenciado. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR22), e embasa
o desenvolvimento de habilidades nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR27) e (EF69AR29).

Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e refazer formas de se movimentar, Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades relativas à experimentação de jogos que
trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. levem a diferentes formas de expressão, de entonação e timbre de voz, assim como de movimentos
corporais expressivos para caracterizar diferentes personagens, levantando a discussão sobre o
Isto implica experimentar a expressão de variadas emoções. No processo de criação, é importante o
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas aluno perceber quando o seu personagem é estereotipado, ou seja, quando é apenas uma repetição respeito às diferenças e a diversidade de pessoas e situações. A construção do personagem pode
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação de movimento e de voz na criação de um de um modelo previamente conhecido, o que pode comprometer a sua potência teatral. A começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro,
personagem teatral, discutindo estereótipos. na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no
possibilidade de o estudante ter voz, apresentando sua experiência e propiciando a construção e
experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o aluno tem ou
reflexão sobre o processo de criação do personagem teatral, evita a busca por soluções prontas e não talento e dom para o teatro. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR2)
estereotipadas. e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).

Na elaboração do currículo, pode-se prever projetos, em forma de intervenção artística, relacionados


a situações recorrentes na escola ou na comunidade, utilizando recursos das linguagens da arte,
conforme possibilidades da faixa escolar do aluno. As intervenções artísticas em locais públicos,
(EF15AR23) Reconhecer e experimentar, em Na habilidade, o reconhecer e o experimentar supõem investigar, pesquisar e explorar a relação e as ações que acontecem de surpresa, interrompem a rotina da comunidade e podem provocar
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Processos de criação projetos temáticos, as relações processuais entre possibilidades de criação com as linguagens da arte, reunindo e utilizando elementos e recursos interação com o público participante. Em termos metodológicos, é possível propor rodas de
diversas linguagens artísticas. processuais específicos de cada uma na realização de um projeto.
conversas mediadas pelo professor para o aluno expressar e consolidar sua percepção em relação a
uma obra com intenção de interatividade, consolidando sua aprendizagem. Esta habilidade pode
dialogar com a (EF15AR05), que propõe processos criativos em novos espaços.

Na elaboração do currículo, pode-se indicar brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias mais
típicas da região, de diferentes matrizes estéticas e culturais. Com isso, é possível ao aluno ampliar o
seu repertório. O acesso a essas diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se dar por meio
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar Esta habilidade pressupõe a identificação das características das diferentes matrizes estéticas e de vídeos ou outras formas de pesquisa. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções culturais pelo experimentar as formas de expressão de cada cultura, desde os seus brinquedos e habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; (EF01HI05), da História; (EF01GE02),
e histórias de diferentes matrizes estéticas e brincadeiras. Esta habilidade, nos primeiros anos, se aproxima das atividades dos campos de (EF01GE06), da Geografia, associadas à experimentação e identificação de semelhanças e diferenças
culturais. experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil. entre brincadeiras, jogos e danças de diferentes lugares, matrizes estéticas e culturais e tempos
históricos. Há, também, oportunidade de articulação com as habilidades (EF04LP12), (EF04LP13); e
(EF35EF01) da Educação Física, no que se refere à experimentação e compreensão das regras de
jogos e brincadeiras.

Na elaboração do currículo, pode-se propor ao aluno coletar informações sobre brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias, por meio de uma investigação no âmbito familiar, em relação às
tradições de família. Na sequência, pode-se pesquisar e investigar as características estéticas e
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio culturais presentes na comunidade para aproximar dados e fatos históricos de sua realidade familiar,
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar, caracterizar, investigar, experimentar e
cultural, material e imaterial, de culturas refletir sobre as manifestações culturais de sua e de outras comunidades. A habilidade inclui o viabilizando a compreensão e o convívio pelas brincadeiras de infância. É desejável também propor
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se habilidade relativa à identificação das matrizes culturais por meio das manifestações populares e
experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural suas matrizes indígenas, africanas e europeias, estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. A contextualização desses seus brincantes, de grande e pequeno porte, existentes na região. Esta habilidade embasa o
de diferentes épocas, favorecendo a construção desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR33). Há, aqui,
recursos facilita a compreensão por parte do aluno e evita a simples reprodução. As manifestações
de vocabulário e repertório relativos às oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF03HI04), da História; e (EF03GE02),
diferentes linguagens artísticas. culturais mais amplas geralmente envolvem recursos das quatro linguagens da arte. da Geografia, associadas ao reconhecimento do patrimônio histórico e cultural. Oferece, também,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04GE06), da Geografia, no que se
refere à identificação e descrição de territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras
indígenas e comunidades remanescentes de quilombos.

Esta habilidade diz respeito a explorar no sentido de descobrir, conhecer e utilizar os recursos Na elaboração do currículo, é importante considerar que a descoberta do universo tecnológico e dos
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e tecnológicos e digitais e sua potencialidade nos processos criativos. Desse modo, espera-se a recursos digitais deve estar presente em todos os anos do Ensino Fundamental. Ela acontece por
recursos digitais (multimeios, animações, jogos aproximação do aluno com a imaterialidade na arte, sensibilizando-o para a utilização das meio de múltiplas experiências, individuais, coletivas e compartilhadas, que permitem explorar a
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, ferramentas tecnológicas e eletrônicas. A imaterialidade, aqui, é um termo usado para tudo aquilo potencialidade dos meios tecnológicos e digitais para criação e interação em processos criativos com
fotografia, softwares etc.) nos processos de que não é possível tocar fisicamente, que não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido outras linguagens artísticas. O acesso a linguagens de programação amplia a possibilidade de
criação artística. infinitamente e está salvo em arquivos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia desenvolver processos criativos. Esta habilidade pode dialogar com as (EF15AR04) e (EF15AR23) e
digital — seja com máquina fotográfica ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR34).
Geografia

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares


e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras,
Geografia 4º O sujeito e seu lugar no Território e diversidade cultural de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando
mundo o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura
local, regional e brasileira.

Geografia 4º O sujeito e seu lugar no Processos migratórios no Brasil (EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação
mundo da sociedade brasileira.

(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e


O sujeito e seu lugar no Instâncias do poder público e
Geografia 4º canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de
mundo canais de participação social
Vereadores e Conselhos Municipais.

(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e


Geografia 4º Conexões e escalas Relação campo e cidade da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de
pessoas.

(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito,


Geografia 4º Conexões e escalas Unidades político- Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua
administrativas do Brasil
hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil,


Geografia 4º Conexões e escalas Territórios étnico-culturais tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos,
reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.

Geografia 4º Mundo do trabalho Trabalho no campo e na cidade (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.

(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de


Geografia 4º Mundo do trabalho Produção, circulação e consumo
matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

Formas de (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e


Geografia 4º representação e Sistema de orientação humanos nas paisagens rurais e urbanas.
pensamento espacial

Formas de Elementos constitutivos dos (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características,
Geografia 4º representação e
pensamento espacial mapas elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas


Geografia 4º Natureza, ambientes e Conservação e degradação da (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação
qualidade de vida natureza humana na conservação ou degradação dessas áreas.
Geografia
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de Esta habilidade consiste em que o aluno selecione, com os colegas e o professor, elementos das
vivência e em suas histórias familiares e/ou da culturas indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas
comunidade, elementos de distintas culturas etc. que participam do cotidiano das famílias e da escola (como em hábitos ou comidas típicas, por Na elaboração do currículo, é possível contemplar oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
O sujeito e seu lugar no (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do exemplo), e que são parte da cultural local, regional e brasileira. Para isso, deve levantar as origens habilidades (EF15AR03), da Arte; (EF04HI10), da História, associadas ao reconhecimento e
Geografia 4º mundo Território e diversidade cultural país, latino-americanas, europeias, asiáticas das famílias, de grupos sociais presentes no bairro de entorno da escola e os principais grupos valorização da diversidade de influências na cultura brasileira, local ou regional.
etc.), valorizando o que é próprio em cada uma formadores da cidade e de outras regiões, identificar os grupos constituintes da formação
delas e sua contribuição para a formação da populacional do Brasil, relacionando-os aos fluxos migratórios, bem como reconhecer a contribuição
cultura local, regional e brasileira. que cada um trouxe para a cultura e para os hábitos e costumes locais.

Na elaboração do currículo, é interessante trabalhar com as histórias familiares dos alunos,


reconhecendo os traços da imigração de diversos locais a partir dos seus hábitos, com perguntas
como: de onde vieram seus avós? quais os traços familiares que podem ser reconhecidos dos
antepassados? Os portugueses, por exemplo, participam de forma efetiva na composição brasileira,
(EF04GE02) Descrever processos migratórios e Descrever as migrações dos povos que ajudaram a formar a sociedade brasileira significa conhecer o que pode ser facilmente identificado. Deve-se compreender que essa migração trouxe
O sujeito e seu lugar no os fluxos populacionais migratórios dos grupos europeus, asiáticos, africanos e latino-americanos contribuições para formar o povo e a cultura do Brasil, com hábitos, palavras, ritmos musicais,
Geografia 4º mundo Processos migratórios no Brasil suas contribuições para a formação da sociedade que vieram para o Brasil. A habilidade consiste em compreender a dinâmica interna de migração no comidas, festas e padrões de moradias. A relação das influências dos povos que ajudaram a formar o
brasileira.
Brasil, associando-a ao crescimento das cidades e à ocupação de novas fronteiras agrícolas. Brasil de hoje pode ser realizada por meio de atividades, jogos e brincadeiras de origem desses
mesmos grupos. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04HI11),
associada ao estudo de processos migratórios. Há, também, oportunidade de trabalho com as
habilidades (EF15AR03), da Arte; (EF04HI10), da História, associadas ao reconhecimento e
valorização da diversidade de influências na cultura brasileira, local ou regional.

Na elaboração do currículo, pode-se destacar habilidades relativas às unidades político-


Esta habilidade está relacionada a conhecer a organização político-administrativa do município e administrativas, para que o aluno possa conhecer como é organizado o território brasileiro, que as
(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos
órgãos do poder público municipal e canais de distinguir o papel de cada órgão público, bem como identificar a atuação dos gestores municipais unidades recebem o nome de estados e que possuímos um Distrito Federal. É possível, ainda,
O sujeito e seu lugar no Instâncias do poder público e participação social na gestão do Município, frente à organização e solução de problemas no munícipio de vivência do aluno. Espera-se que o explicitar a organização política do município e do estado, além da questão da representatividade
Geografia 4º mundo canais de participação social aluno possa questionar, por exemplo, qual é o papel dos vereadores, prefeito e juízes em uma dos agentes públicos. Esses temas são fundamentais para o trabalho de exercício de cidadania que o
incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos
Municipais. cidade, qual a função dos conselhos de participação popular e como funciona a organização do ensino de Geografia pode promover, além de contribuir para o trabalho das competências gerais da
município. BNCC de Responsabilidade e cidadania para que os alunos possam agir pessoal e coletivamente com
autonomia e responsabilidade.

A habilidade consiste em identificar, listar e relacionar os papéis desempenhados pela cidade e pelo Na elaboração do currículo, é possível considerar que a cidade e o campo formam o município e
campo do ponto de vista social e econômico, por exemplo, na produção e no consumo de alimentos possuem características diferentes, porém, complementares. A produção de alimentos e a indústria,
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e — com questionamentos sobre de onde vêm os alimentos que consumimos ou quem os produz — por exemplo são correlacionadas e podem ser pensadas a partir do consumo. Para o estudo da
cidade, do município e da relação campo e cidade, é importante explicitar habilidades relativas a
analisar a interdependência do campo e da ou na produção e distribuição de maquinário — questionando quem produz as máquinas e reconhecer as especificidades e analisar a interdependência entre o campo e a cidade, considerando
Geografia 4º Conexões e escalas Relação campo e cidade cidade, considerando fluxos econômicos, de ferramentas para o trabalho no campo. O aluno deve, portanto, reconhecer a interdependência fluxos econômicos, de produção, circulação da produção e dinâmica de informações, de ideias e de
informações, de ideias e de pessoas. atual entre campo e cidade e identificar características da produção e fluxos de matéria-prima e pessoas. É possível também comparar as características do trabalho no campo e na cidade, a partir
produtos, considerando o avanço das técnicas, da comunicação e da informação, além de avaliar a da escala local e regional, para discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas),
dinâmica das indústrias considerando a relação campo e cidade.
circulação e consumo de diferentes produtos.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar a possibilidade de trabalhar com o Atlas de Geografia


(EF04GE05) Distinguir unidades político- Considerando que o aluno já conhece as funções e papéis dos órgãos públicos, nos termos da do Brasil, apresentando o Brasil político, a divisão regional e a base municipal. Além disso, algumas
administrativas oficiais nacionais (Distrito,
Geografia 4º Conexões e escalas Unidades político- Município, Unidade da Federação e grande habilidade (EF04GE03), pretende-se com essa habilidade que o aluno possa distinguir as unidades questões podem nortear o debate: Como é formado e administrado um município? Quem são os
administrativas do Brasil região), suas fronteiras e sua hierarquia, político-administrativas e reconhecer o papel de cada poder responsável pela administração funcionários e quais são os cargos que ocupam os representantes? É importante distinguir funções e
localizando seus lugares de vivência. municipal, estadual e nacional — poder executivo, legislativo e judiciário. papéis dos órgãos do poder público municipal, executivo, judiciário e legislativo. Esse tema pode ser
acompanhado das noções espaciais de orientação, localização e expansão.

Na elaboração do currículo, pode-se explicitar habilidades que permitam ao aluno conhecer onde
Esta habilidade diz respeito a conhecer os territórios indígenas e quilombolas do Brasil para que o estão e como são formados os territórios indígenas e quilombolas do Brasil para poder descrever
(EF04GE06) Identificar e descrever territórios aluno possa identificar e descrever suas características. Dessa maneira, deve compreender os suas características e distinguir os territórios. É importante aprender a história da formação dos
étnico-culturais existentes no Brasil, tais como processos geográficos e históricos na formação dos quilombos no Brasil: O que são territórios quilombos no Brasil para que o aluno reconheça os territórios étnicos como símbolo de resistência.
Geografia 4º Conexões e escalas Territórios étnico-culturais terras indígenas e de comunidades
remanescentes de quilombos, reconhecendo a quilombolas? Onde estão? Quem são os moradores? É importante que possa identificar, justificar e Pode-se, ainda, apresentar as diferentes etnias, grupos e troncos indígenas presentes no Brasil. Há,
legitimidade da demarcação desses territórios. avaliar a importância da preservação cultural desses territórios étnicos como símbolo de resistência aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF15AR25), da Arte, no que se
para poder reconhecer a legitimidade da demarcação de terras. refere a conhecer diversos territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas
e de comunidades remanescentes de quilombos.

Na elaboração do currículo, para que o aluno possa conhecer algumas atividades realizadas no
Esta habilidade diz respeito a conhecer e entender quais são as atividades realizadas em trabalhos no campo e na cidade, é importante contemplar habilidades relativas às especificidades de trabalho que
(EF04GE07) Comparar as características do campo e quais são aquelas realizadas em trabalhos na cidade. Assim, o aluno deve identificar e o campo tecnológico possui na atualidade, de maneira que o aluno possa analisar a
Geografia 4º Mundo do trabalho Trabalho no campo e na cidade trabalho no campo e na cidade. reconhecer diferenças, semelhanças e interdependências, além de compreender a relação que existe interdependência entre o rural e d urbano, considerando fluxos econômicos, de produção, circulação
da produção, dinâmica de informações, de ideias e de pessoas. Essa análise pode ser iniciada a partir
entre atividades laborais desempenhadas no meio rural e no urbano. da escala local e regional, a fim de discutir o processo de produção (transformação de matérias-
primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

Para o estudo da cidade, do município e da relação campo e cidade, é importante que o aluno
reconheça as especificidades e analise a interdependência entre o urbano e o rural, considerando
Nesta habilidade, espera-se que o aluno possa descrever a presença da produção agropecuária, fluxos econômicos, de produção, circulação da produção, dinâmica de informações, de ideias e de
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de extrativa e industrial a partir do cotidiano, reconhecendo diferentes produtos e processos de pessoas. Na elaboração do currículo, pode-se prever a comparação das características do trabalho no
Geografia 4º Mundo do trabalho Produção, circulação e consumo produção (transformação de matérias-primas), produção (desde os materiais didáticos, alimentos, vestuários, casas etc.). Deve, ainda, reconhecer campo e na cidade, a partir da escala local e regional, para discutir o processo de produção,
circulação e consumo de diferentes produtos. os passos para a transformação da matéria-prima em produção de bens e alimentos: o papel das
fábricas, indústrias, a produção em geral. circulação e consumo de diferentes produtos a partir da sua região. É possível também considerar o
estudo da dinâmica do urbano e do rural a partir das mudanças visíveis na paisagem, percebendo
quais as marcas se pode identificar nela a partir da produção agrícola e da produção extrativa.

Na elaboração do currículo, deve-se assegurar o desenvolvimento de habilidade relativa à


compreensão de que os pontos cardeais são meios de orientação no espaço terrestre utilizados em
diversos instrumentos, tais como as bússolas e os mapas. É necessário, ainda, contemplar
A habilidade consiste em conhecer e aplicar os pontos cardeais para a localização em seus espaços habilidades que permitam que o aluno possa ter, partir dos pontos cardeais, a correta consciência
Formas de (EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na de vivência, nas paisagens rurais e urbanas, em desenhos e representações cartográficas. A partir de do lugar que ocupano espaço e da sua posição relativa em relação a ele. Se for desejável, pode-se
Geografia 4º representação e Sistema de orientação localização de componentes físicos e humanos um mapa simples do bairro, por exemplo, espera-se que o aluno possa localizar, utilizando os pontos contemplar, além dos pontos cardeais, os pontos colaterais e os subcolaterais. A aprendizagem do
pensamento espacial nas paisagens rurais e urbanas. cardeais, casas, escola, estabelecimentos comerciais, entre outros componentes físicos. sistema de direção pode ser incluída no currículo a partir da problematização de questões cotidianas,
para saber onde se localiza, por exemplo, a escola, o mercado, a Câmara de Vereadores, a prefeitura
e o hospital em sua cidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades
(EF04MA20), da Matemática; (EF04CI09) e (EF04CI10), de Ciências, relevantes para a compreensão
dos pontos cardeais a partir da observação da rotação do sol e das projeções de sua sombra.

Esta habilidade é uma oportunidade de retomar as noções de visão frontal, oblíqua e vertical para o
trabalho de alfabetização cartográfica que se espera desenvolver no 4º ano. Na elaboração do
currículo, é adequado contemplar habilidades relativas a comparar tipos variados de mapas,
identificando suas características, finalidades, diferenças e semelhanças, assim como identificar
Existem vários tipos diferentes de se representar uma determinada porção do espaço e, com esta
habilidade, espera-se que o aluno possa comparar os mapas temáticos, reconhecendo as diferenças elementos em outros materiais, como plantas dos bairros ou regiões de vivência dos estudantes,
Formas de Elementos constitutivos dos (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, entre eles: mapas econômicos, políticos, demográficos, históricos e físicos. Para tanto, é necessário para o exercício da localização de elementos da paisagem e também para introduzir o sistema de
Geografia 4º representação e mapas identificando suas características, elaboradores, que reconheça as diferentes formas de representar um mesmo lugar: imagem de satélite, planta orientação, trabalhado na habilidade (EF04GE09), associado à leitura de mapas. É possível retomar
pensamento espacial finalidades, diferenças e semelhanças. pictórica, planta, croqui cartográfico etc. Deve reconhecer também a função de cada tipo de mapa e as imagens bidimensionais trabalhadas no ano anterior e propor jogos e brincadeiras que auxiliem na
compreensão da orientação, localização e lateralidade. O avanço nos níveis de leitura de mapas
identificar diferenças e semelhanças entre o que cada um representa. permite ao estudante tornar-se reflexivo e crítico. Seria interessante criar situações-problema para
que o aluno precise desvendar, a partir do mapa do município ou do bairro, a localização de lugares.
A escala pode ser variada, desde que a situação-problema seja criada para que o aluno possa
desenvolver o raciocínio espacial.

Esta habilidade permite incluir, no currículo, uma habilidade que proponha identificar as
Esta habilidade diz respeito a observar e distinguir, no entorno, as diferentes paisagens e os efeitos características das paisagens a partir dos elementos naturais e antrópicos (relevo, cobertura vegetal,
(EF04GE11) Identificar as características das da ação humana sobre elas. Deve-se pensar, por exemplo, em quais são as características das rios etc.). É importante considerar, na elaboração do currículo, a inserção de habilidades relativas à
paisagens a partir dos diferentes tipos de relevo, como é a paisagem no entorno da escola ou em
Natureza, ambientes e Conservação e degradação da paisagens naturais e antrópicas (relevo, determinado bairro, qual é o relevo em cidades litorâneas etc. Espera-se que o aluno possa preservação ou degradação dessas áreas, bem como à caracterização do tipo de produção que as
Geografia 4º qualidade de vida natureza cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que identificar diferentes feições de relevo: depressão, planície, montanha, planalto, bem como caracteriza. Quem são os moradores? Como vivem? O que e como produzem? Qual a tecnologia
vive, bem como a ação humana na conservação reconhecer as características da cobertura vegetal do lugar: matas, florestas (igapós, várzea), empregada e qual a relação produção e ambiente? Questões e situações-problema podem facilitar a
ou degradação dessas áreas. formações complexas (pantanal, cerrado, caatinga) e formações litorâneas (mangues, restingas, compreensão daquilo que é mais distante da realidade do estudante. Há, aqui, oportunidade de
trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04HI05), da História, no que se refere a identificação de
dunas, praias). mudanças na natureza causadas pelo homem.
Educação Física

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

Brincadeiras e jogos populares


do Brasil e do mundo (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a
Brincadeiras e jogos de matriz importância desse patrimônio histórico cultural.
indígena e africana

Brincadeiras e jogos populares


(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura de
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana africana.

Brincadeiras e jogos populares (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita,
do Brasil e do mundo audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos de matriz africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio
indígena e africana histórico cultural na preservação das diferentes culturas.

Brincadeiras e jogos populares (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de
Brincadeiras e jogos de matriz matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola,
indígena e africana adequando-as aos espaços públicos disponíveis.

(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco,


Esportes de campo e taco
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede rede/parede e invasão, identificando seus elementos comuns e criando
estratégias individuais e coletivas básicas para sua execução, prezando pelo
Esportes de invasão trabalho coletivo e pelo protagonismo.

Esportes de campo e taco (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as


Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede características que os constituem na contemporaneidade e suas manifestações
Esportes de invasão (profissional e comunitária/lazer).

(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma coletiva, combinações de diferentes


Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral elementos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, rotações, acrobacias, com e
sem materiais), propondo coreografias com diferentes temas do cotidiano.

(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios na execução de


Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral elementos básicos de apresentações coletivas de ginástica geral, reconhecendo as
potencialidades e os limites do corpo e adotando procedimentos de segurança.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes
africana sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de
africana matriz indígena e africana.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz
africana indígena e africana.

Danças do Brasil e do mundo (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para
africana superá-las.

Lutas do contexto comunitário e


regional (EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas presentes no contexto
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas
Lutas de matriz indígena e comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana.
africana

Lutas do contexto comunitário e


regional (EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do contexto
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas comunitário e regional e lutas de matriz indígena e africana experimentadas,
Lutas de matriz indígena e respeitando o colega como oponente e as normas de segurança.
africana

Lutas do contexto comunitário e


(EF35EF15) Identificar as características das lutas do contexto comunitário e
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional regional e lutas de matriz indígena e africana, reconhecendo as diferenças entre
Lutas de matriz indígena e
africana lutas e brigas e entre lutas e as demais práticas corporais.
Educação Física
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz Na elaboração do currículo, é adequado que se estabeleça relações com outros componentes, por
indígena e africana presentes no contexto comunitário e regional, significa se apropriar de meio de experiências de leituras que deem suporte para aprendizagens sobre como o povoamento e
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser a formação das culturas das diversas regiões do país influenciaram as práticas dos jogos e
efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da brincadeiras do Brasil de matriz indígena e africana. É interessante que os alunos sejam
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Recriar é apresentados a conceitos sobre patrimônio cultural para que reconheçam e valorizem as
do Brasil e do mundo jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens, e que, nesse grupo etário, aprendizagens sobre os jogos e brincadeiras que não fazem parte do seu cotidiano. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos aqueles de matriz indígena e africana, e recriá- pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que, após a aprendizagem de uma brincadeira ou jogo possibilidade de organização da habilidade por anos pode seguir alguns critérios: a) Jogos e
Brincadeiras e jogos de matriz los, valorizando a importância desse patrimônio popular do Brasil e de matriz indígena e africana que não conhecem, os alunos dialoguem e se brincadeiras
Na elaboração com do regras
currículo,
e exigências
é importante
motoras
que mais
os alunos
simplespossam
para reconhecer
as mais complexas;
que os aspectos
b) de
indígena e africana
histórico cultural. organizem para recriar essas práticas corporais utilizando os materiais e espaços disponíveis na Aprofundamento
segurança para realização
na aprendizagem
das práticas
sobre
corporais
a culturaincluem
na qual aprendizagens
as brincadeiras sobre:
e jogos
1. Habilidades
se originaram; c)
escola. Os alunos devem reconhecer e valorizar que as brincadeiras e jogos populares do Brasil e do motoras: Identificação
são deos movimentos
jogos e brincadeiras
requisitados
que separa
manifestam
realizaçãodedas modo
práticas.
semelhante
As aulasnadevem
maneirapropor
de jogar
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, fazem parte do patrimônio cultural de um experiências em diferentespositivas
locais, mas
ao aluno,
que possuem
porém, nomes
quandoeparticipa
movimentos de uma
adaptados
brincadeiraà cultura
ou jogo
local.
queHá,
exige
aqui,
povo, constituindo um conjunto de práticas que remetem à história, à memória e à identidade desse movimentos oportunidadecom de trabalho
os quais interdisciplinar
não está acostumado,
com as éhabilidades
natural que(EF15AR24),
esse aluno da sinta
Arte;
insegurança.
e (EF04LP12)O e
povo. (EF04LP13),
currículo local
dapode
Línguapropor
Portuguesa,
situaçõesvoltadas
de aprendizagens
à compreensão nas quais
de instruções
os alunossobre experimentem
jogos e brincadeiras.
as
práticas corporais, socializem as sensações e dificuldades advindas delas e discutam sobre
possibilidades de adaptação aos movimentos requisitados para que todos pratiquem e proponham
gradativamente um aumento da complexidade de movimentos conforme superam as dificuldades
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, encontradas. 2. Capacidades físicas: são características ou qualidades que os movimentos
apresentam e podem ser aprimorados, como a força muscular, a velocidade e a agilidade. Em um
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios jogo que exige muita força muscular, como, por exemplo, em um cabo de guerra, as diferenças dessa
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo possibilitar a participação segura de todos os interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de capacidade entre os alunos podem ocasionar situações de risco. É importante discutir sobre as
Brincadeiras e jogos de matriz alunos em brincadeiras e jogos populares do diferenças de força procurando: (a) soluções para que todos participem com equidade; (b) discutir
indígena e africana Brasil e de matriz indígena e africana. forma segura. Nesta habilidade, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo sobre a importância do desenvolvimento da força muscular não só para a realização das práticas,
aqueles de matriz indígena e africana, referem-se a práticas que podem ser menos familiares aos
alunos, exigindo que o professor proponha atividades que não necessariamente fazem parte de seu mas também para outras tarefas do dia a dia, como carregar sacolas e mochilas ou subir escadas. 3.
Estruturas corporais: para realizar movimentos, utilizamos nossas estruturas corporais. O currículo
cotidiano. pode propor situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno adquirir conhecimentos básicos
sobre a ação das estruturas corporais durante a realização dos movimentos para que reconheça
potenciais
Na elaboração
e limites
do currículo,
corporaisé seus
possível
e depropor
outrossituações
e, a partirde daí,
aprendizagem
aja propondoque estratégias
permitam para
o a prática
Descrever as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana pressupõe segura de todos. Uma
aprofundamento na compreensão
possibilidadeda deidentidade
organização cultural
da habilidade
dos povos pore,anos
em particular,
segundo um daqueles
critérioque
de
complexidadeo pode
constituíram povo levar
brasileiro.
em conta
É interessante
a relação entre
que osa complexidade
alunos sejam apresentados
das práticas eaaconceitos
progressão sobre
do
que os alunos devem se apropriar e saber utilizar os quatro tipos de linguagens propostas na
habilidade: 1. Linguagem corporal: forma de comunicação não-verbal que abrange gestos, posturas, patrimônio desenvolvimento
cultural motor
para equecognitivo
possamdos valorizar
alunos.aprendizagens
Pode-se estabelecer,
sobre oscomojogosponto
e brincadeiras
de partida,queumnão
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas expressões faciais, movimentos do corpo, entre outros; 2. Linguagem oral: utilizando a fala e em determinado
fazem parte dojogo
seuoucotidiano
brincadeira,
e descrever
e solicitar
sobre
aos a
alunos
sua importância
que elaborem paraestratégias
a preservação
cada das
vez culturas.
mais A
linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), complexasdas
utilização para múltiplas
a sua realização
linguagens ouproposta
partir de najogos
habilidade
e brincadeiras
possibilita
comaexigências
interação com
mais asimples
disciplina
para
de
Brincadeiras e jogos populares as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e presença de interlocutor;3. Linguagem escrita: na qual o contato com o interlocutor é indireto;4.
do Brasil e do mundo Linguagem audiovisual: que utiliza as linguagens verbal, sonora e visual para transmitir uma exigências
Língua Portuguesa,
mais complexas.
na prática de linguagem e produção de textos (escrita compartilhada e
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos de matriz de matriz indígena e africana, explicando suas mensagem. Explicar as características dessas práticas significa identificar quais as habilidades autônoma). Uma possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de
características e a importância desse patrimônio complexidade pode propor o estudo dos jogos e brincadeiras divididos por regiões do Brasil,
indígena e africana histórico cultural na preservação das diferentes motoras e capacidades físicas necessárias, quais as regras, os materiais, os espaços ou o número de analisando sobre como a formação populacional influenciou as brincadeiras e jogos, ou seja, quais
participantes, a fim de que tenham informações para planejar as modificações e adaptações às
culturas. práticas para que todos participem. A importância dos jogos e brincadeiras como patrimônio práticas eram utilizadas pelos povos que habitavam originalmente essas regiões e que permanecem
preservadas e quais práticas foram trazidas pelos povos que migraram para essas regiões. Há, aqui,
histórico e como elemento de preservação das culturas estabelece relações com as aprendizagens
prévias da habilidade (EF35EF01). oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF35LP20), (EF03LP22), (EF03LP25),
(EF03LP26), da Língua Portuguesa; e (EF15AR26), da Arte, voltadas à descrição e comunicação de
informações por múltiplas linguagens (escrita, audiovisual, oral, artística).
Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e que, nesse Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser aprofundada partindo da relação entre o ser
grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que, após a aprendizagem de uma humano e o ambiente físico. A todo momento, realizamos movimentos em diferentes ambientes
brincadeira ou jogo popular do Brasil e de matriz indígena e africana que não conhecem, os alunos físicos. Nessa interação, podemos nos adaptar, transformar ou controlar o ambiente de acordo com
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e observem e analisem os espaços disponíveis, tanto na escola como em outros locais que frequentam nossa necessidade. O currículo local pode propor ações que unam a escola a outras entidades do
Brincadeiras e jogos populares experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras no seu dia a dia, como praças, ruas, terrenos vazios, praias, dialoguem sobre possibilidades de poder público para incorporar ações que possibilitem a observação e análise dos espaços públicos e
e jogos populares do Brasil e do mundo, adequações das brincadeiras e jogos às características desses espaços e se organizem para recriar o diálogo sobre possíveis intervenções para melhor aproveitamento desses espaços. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo incluindo aqueles de matriz indígena e africana, essas práticas utilizando os materiais disponíveis. Experimentar brincadeiras e jogos populares do possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana e demais práticas corporais tematizadas na Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana presentes no contexto inicialmente propor que os alunos analisem e proponham intervenções em locais disponíveis
escola, adequando-as aos espaços públicos comunitário e regional, significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela próximos à escola, o que lhes dará informações e suporte sobre como agir, por exemplo, nas
disponíveis. Experimentar os esportes
experiência corporal, de campo
ou seja, devemesertaco, rede/parede
efetivamente e invasão significa
vivenciadas. se apropriar
Nesta habilidade, de
brincadeiras e relações com o poder público, na análise dos espaços, na confecção de materiais ou adaptação
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser
jogos populares
efetivamente do Brasil eOdofruir
vivenciadas. mundo, incluindo
se relaciona às aqueles de matriz
aprendizagens queindígena
permitem e africana,
ao alunoreferem-se a daqueles disponíveis. Em momentos posteriores, os alunos reproduzem o processo, individual ou
desfrutar da
práticas que podem ser menos familiares aos alunos, exigindo que o professor proponha atividades coletivamente, em espaços próximos de onde moram, buscando auxílio de parentes e outras pessoas
realização de uma determinada prática corporal
que não necessariamente fazem parte de seu cotidiano. ou apreciá-la quando realizada por outros. Os do seu convívio para as intervenções.
alunos devem identificar os elementos comuns aos esportes referidos: 1. Campo e taco: rebater a Na elaboração do currículo, pode-se aprofundar esta habilidade a partir do estudo das características
bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes dos movimentos necessários para execução dos elementos comuns aos esportes de campo e taco,
as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam o rede/parede e invasão, como as habilidades motoras de rebater, correr, lançar, passar, chutar,
controle da bola; 2. Rede/parede: arremessar, lançar ou rebater a bola à quadra adversária na arremessar e saltar. A experimentação dos esportes evidenciam as capacidades físicas, como a força
tentativa de fazê-los cometer um erro, sendo incapaz de devolvê-la; 3. Invasão: comparar a muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora, e permitem discussões sobre a
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos
de esportes de campo e taco, rede/parede e capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da importância do seu desenvolvimento tanto para a aptidão física relacionada ao desempenho
Esportes de campo e taco quadra/campo defendida pelos adversários, protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou esportivo como para a saúde e qualidade de vida. Outro ponto refere-se à importância da ênfase na
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede invasão, identificando seus elementos comuns e setor do campo. Criar estratégias constitui um processo complexo, que demanda uma série de participação e não no resultado. Sugere-se que haja, no decorrer do desenvolvimento das aulas,
criando estratégias individuais e coletivas básicas
Esportes de invasão para sua execução, prezando pelo trabalho outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que momentos de reflexão nos quais os alunos possam valorizar aprendizagens relacionadas à
os alunos, ao tentar recuperar uma bola rebatida nos esportes de campo e taco, criem estratégias participação, como, por exemplo, a importância do trabalho em equipe para se atingir um objetivo
coletivo e pelo protagonismo. para uma distribuição dos jogadores pelo espaço. O trabalho coletivo e o protagonismo são ações comum, e não ao fato de terem ganho ou perdido uma disputa. Uma possibilidade de organização da
importantes presentes nos esportes. O protagonismo prevalece nas modalidades individuais, como habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode propor que os alunos experimentem
no salto em distância e no tiro ao alvo, mas é importante também nos esportes coletivos, visto que o esportes de campo e taco, rede/parede e invasão que praticam para aqueles que conhecem e não
aluno deve se empenhar em realizar a sua função para o bem coletivo. O trabalho coletivo ocorre praticam, finalizando com aqueles que não conhecem. Outro critério refere-se à complexidade de
quando um grupo de pessoas se dedica a realizar uma tarefa, como nos esportes coletivos, e movimentos
Na elaboração requeridos
do currículo,
paraé ainteressante
prática ou àsque regras
os alunos
que regem
percebam
a modalidade.
que os conceitos de jogo e
possibilita troca de experiências, ajuda mútua, aprendizagem de novas habilidades motoras e esporte são utilizados de maneira muito similar. Por exemplo, chamamos uma partida oficial de vôlei
compartilhamento de decisões. A identificação dos elementos comuns aos esportes são na televisão de "jogo" de vôlei, apesar de ser um esporte. Pode-se apresentar aos alunos as diversas
aprendizagens
Diferenciar é um queprocesso
possibilitam
complexo,
aos alunos
que demanda
se organizar
umapara
sériedesenvolver
de outras aprendizagens
práticas que incluam
e que, nesse
a definições de esporte utilizadas no Brasil, investigando a sua origem e o seu significado. Um exemplo
todos na
grupo etário,
execução
pode sedasdesenvolver,
modalidades. por exemplo, solicitando aos alunos que, após identificarem as é o "Manifesto Mundial do Esporte", criado pela UNESCO e que divide o esporte em esporte
Esportes de campo e taco (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e características do jogo e do esporte, observem e descrevam as principais diferenças entre as duas educacional, voltado para crianças e adolescentes em idade escolar (Fundamental e Médio), esporte
esporte, identificando as características que os práticas. A habilidade propõe que os alunos identifiquem as diferenças entre as práticas corporais do de participação, praticado no tempo livre, em situações de lazer e com finalidade de bem-estar físico
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede constituem na contemporaneidade e suas jogo e do esporte. Apesar de terem características comuns, no esporte formal, há regras rígidas, e psicológico, e esporte de alto rendimento, fundamentado na competição, com regras e normas
Esportes de invasão
manifestações (profissional e comunitária/lazer). direcionamento para a competição e o resultado, treinamento físico e técnico e profissionalização, rígidas e com o objetivo de superação, competição e vitória. Uma possibilidade de organização da
enquanto no jogo, apesar da presença da competição, é possível a flexibilização de regras, materiais habilidade por anos segundo um critério de complexidade seria iniciar com aprendizagens sobre as
e espaços para a sua prática, e constitui uma manifestação voltada para o lazer. aproximações do esporte com o jogo, que permite a adaptação de regras e espaços e um caráter
mais informal, até o estudo do esporte formal, como uma manifestação cultural de grande impacto
em elaboração
Na nossa sociedade,
do currículo,
que é orientada
é adequado paraque
a competição,
os alunos tomem exclusão
contato
dos menos
com apresentações
hábeis, de
profissionalismo,
ginástica geral, sejam
treinamento
presenciais exaustivo
ou assistindo-as
e regras rígidas.
na televisão ou internet. A partir da observação, é
Experimentar os elementos de ginástica geral significa se apropriar de aprendizagens que só podem importante que percebam que os movimentos dos praticantes representam algo, ou seja, as
ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se coreografias contam uma história. Pode-se sugerir, então, que os alunos investiguem sobre eventos
relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada significativos da cultura local, como lendas, mitos ou outros elementos do folclore, propondo
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. A ginástica geral tem como sequências de movimentos ginásticos que representem esses eventos. Para isso, pode-se propor que
coletiva, combinações de diferentes elementos características a não competição, a diversidade musical, a utilização de elementos da cultura e o visitem entidades que promovem as ginásticas, como escolas de dança, centros de cultura,
prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas aberturas de jogos olímpicos e universidades ou outros locais que possam auxiliá-los na produção das coreografias. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, mundiais de futebol. A combinação de elementos da ginástica geral pressupõe aprendizagens prévias possibilidade de organização da habilidade por anos segundo critérios de complexidade pode propor:
rotações, acrobacias, com e sem materiais),
propondo coreografias com diferentes temas do das habilidades (EF12EF07), (EF12EF08) e (EF12EF10). A proposição de coreografias é um processo a) Partir de coreografias com movimentos de ginástica simples, propondo que os alunos elaborem as
complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se coreografias de acordo com a sua habilidades e gosto pessoal, para a proposição de coreografias
cotidiano. desenvolver, por exemplo, solicitando aos alunos que inicialmente identifiquem os movimentos que mais elaboradas, utilizando diferentes materiais e com movimentos de maior complexidade; b) Partir
conseguem realizar para, a seguir, propor combinações e elementos de ligação entre esses de temas preexistentes, como temas do folclore e da cultura local, para a proposição de que os
elementos. As coreografias podem ser organizadas individualmente ou em grupos de acordo com as alunos sugiram e criem temas mais próximos da sua realidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho
Planejar e utilizar estratégias
habilidades dos alunos. refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das interdisciplinar, com as habilidades (EF15AR08), (EF15AR10), (EF15AR11), da Arte; (EF04MA16),
próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional,
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios (EF05MA15),
Na elaboraçãodadoMatemática;
currículo, é eadequado
(EF35EF09), quedaosprópria
alunos Educação
reconheçam Física,
quevoltados
nosso corpo
à experimentação,
tem potencial
descrição
para o movimento
e representação
devido às doestruturas
movimento corporais,
de pessoas queesãoobjetos
os ossos,
no espaço.
as articulações, os músculos, o
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos coração, os pulmões, o cérebro e o sistema nervoso. À medida que vivenciam os movimentos de
interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. A
ginástica geral tem como características a não competição, a diversidade musical, a utilização de rotação, equilíbrio, saltos, acrobacias, entre outros, podem reconhecer as regiões corporais e as
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para estruturas solicitadas. Por exemplo, durante uma sequência de saltos, são solicitados principalmente
resolver desafios na execução de elementos elementos da cultura e o prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas os membros inferiores e as articulações do tornozelo, joelho e quadril para amortecer o impacto na
básicos de apresentações coletivas de ginástica aberturas de jogos olímpicos e mundiais de futebol. Os elementos básicos da ginástica geral são: aterrissagem. Esse conhecimento possibilita aos alunos terem autonomia para adotar medidas de
Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral equilíbrios, saltos, giros, rotações e acrobacias, com e sem materiais. Para que adotem
geral, reconhecendo as potencialidades e os segurança não só durante as aulas de Educação Física, mas sempre que se envolverem em atividades
limites do corpo e adotando procedimentos de procedimentos de segurança, os alunos devem (a) reconhecer as potencialidades e os limites do
corpo, identificando que nosso corpo é estruturado para realizar movimentos: temos ossos, físicas no seu dia a dia. Na identificação das potencialidades e limites do corpo, a habilidade
segurança. possibilita também que se estabeleça relações com Ciências. Uma possibilidade de organização da
músculos, articulações, coração, pulmões, cérebro e sistema nervoso que atuam em conjunto, habilidade por anos segundo um critério de complexidade relaciona esta sugestão à habilidade
possibilitando uma grande quantidade de movimentos; (b) considerar dois importantes aspectos (EF35EF08), pois
relacionados ao movimento: 1. Habilidades motoras: são todos os movimentos que aprendemos, são Na elaboração dopartir da elaboração
currículo, de coreografias
é interessante com movimentos
propor situações de aprendizagem de ginástica simples para
que permitam o
incorporados e podem ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas; 2. Capacidades físicas: são aprofundamento movimentos maisna complexos
compreensãoexige mais das estruturas corporais, assim como a necessidade
daquelesdequese
refletir sobre medidas de segurançadaadequadas.
identidade cultural dos povos e, em particular,
características que nossos movimentos apresentam e que podem ser aprimorados, como a força constituíram o povo brasileiro. Essas aprendizagens são importantes para que os alunos possam
Experimentar danças populares
muscular, o equilíbrio do Brasil
e a coordenação e do mundo e danças de matriz indígena e africana significa perceber por que existem diferentes tipos de dança e que são atribuídos diferentes significados a
motora.
se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja,
devem ser efetivamente vivenciadas. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de elas de acordo com a cultura local daqueles que a praticam. Uma possibilidade de organização
curricular pode propor que se estude as danças por região do Brasil, analisando se existem danças
outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando aos que são praticadas em todos os estados que compõem a região, quais são as danças de matriz
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças alunos que utilizem as aprendizagens prévias sobre gestos, ritmos e espaços para movimentar-se nas
Danças do Brasil e do mundo populares do Brasil e do mundo e danças de danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. O fruir se relaciona às indígena e quais são de matriz africana, quais sofreram influência do povoamento da região e quais
são praticadas também em outras regiões do Brasil. Uma possibilidade de organização da habilidade
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e matriz indígena e africana, valorizando e aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal por anos segundo um critério de complexidade pode propor o estudo das danças populares do Brasil
africana respeitando os diferentes sentidos e significados ou apreciá-la quando realizada por outros. Ao identificar as origens das danças populares do Brasil e
dessas danças em suas culturas de origem. do mundo e danças de matriz indígena e africana, os alunos devem reconhecer que essas práticas e do mundo e danças de matriz indígena e africana divididos por regiões do Brasil, inicialmente
conhecendo e vivenciando essas danças e aprofundando a análise sobre como a formação
foram transmitidas de geração em geração e sofreram transformações e adaptações de acordo com populacional influenciou as danças, ou seja, quais práticas eram utilizadas pelos povos que
as características do ambiente físico e social até chegar a eles. Essa percepção gera um sentido de
continuidade, preservação e valorização dos significados das danças para as culturas nas quais se habitavam originalmente essas regiões e que permanecem preservadas e quais práticas foram
trazidas pelos povos que migraram para essas regiões. Há, aqui, oportunidade de trabalho
originaram. interdisciplinar,
Na elaboração do comcurrículo,
as habilidades
sugere-se(EF15AR08),
que os alunos
(EF15AR10),
identifiquem
(EF15AR11),
a presença da Arte;
das capacidades
(EF04MA16),físicas
(EF05MA15),
durante as práticas
da Matemática;
das danças. e (EF35EF07),
Além do ritmo, da própria
que é um Educação
elemento Física,
constituinte
voltadosdasà experimentação,
danças, outras
capacidades, como a coordenação
descrição e representação motora,deo pessoas
do movimento equilíbrio, a agilidade,
e objetos a flexibilidade, entre outras,
no espaço.
Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes significa que os alunos devem estão presentes nas práticas. A experimentação das danças deve ser incentivada como fator de
perceber como se manifestam os elementos de (1) ritmo, que é um movimento que ocorre com uma ampliação de repertório motor dos alunos e como oportunidade de se conhecer diferentes
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos manifestações culturais da prática corporal. Os alunos devem comparar as danças populares do
recorrência regular; (2) espaço, que se refere ao ambiente físico no qual nos movimentamos em uma
Danças do Brasil e do mundo constitutivos comuns e diferentes (ritmo, relação de interação, adaptação e transformação; (3) gesto, que é o movimento aliado a um Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana com aquelas que conhecem em termos de
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e espaço, gestos) em danças populares do Brasil e exigências físicas, habilidades motoras necessárias para a sua execução e intencionalidade daqueles
africana do mundo e danças de matriz indígena e significado, que constitui a expressão daquilo que é observado nos movimentos de quem dança. A que dançam (lazer, apresentação, ritual, celebração). Além disso, o estudo do elemento constituinte
identificação desses elementos constitutivos possibilita aos alunos compará-los, observando quais
africana. são comuns e quais são diferentes nas danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz espaço possibilita interações com o componente curricular de Geografia. Uma possibilidade de
organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode ser desenvolvida a
indígena e africana. partir de pesquisas sobre as danças mais tradicionais das regiões do Brasil e aprofundando para
danças que se realizam em contextos mais regionais. Por exemplo, o bumba meu boi, que é
praticado de diferentes formas de acordo com a localidade — se manifesta em grandes eventos,
Na
comoelaboração
no festival dodecurrículo,
Parintins, sugere-se
e em festasqueregionais
os alunosrealizadas
identifiquem a presençacidades.
em pequenas das capacidades físicas
durante as práticas das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e
Formular e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das africana. Além do ritmo, que é um elemento constituinte das danças, outras capacidades, como a
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, coordenação motora, o equilíbrio, a agilidade, a flexibilidade, entre outras, estão presentes nas
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios práticas. A experimentação das danças deve ser incentivada como fator de ampliação de repertório
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos motor dos alunos e como oportunidade de se conhecer diferentes manifestações culturais da prática
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a
Danças do Brasil e do mundo execução de elementos constitutivos das danças interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de corporal. A partir da experimentação, os alunos identificam e compartilham as principais dificuldades
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e forma segura. Executar os elementos constitutivos pressupõe conhecimentos sobre (1) ritmo, que é na sua realização, elaborando coletivamente estratégias para que todos consigam participar das
africana populares do Brasil e do mundo, e das danças de um movimento que ocorre com uma recorrência regular; (2) espaço, que refere-se ao ambiente práticas. Esta habilidade é uma oportunidade de os alunos se aprofundarem sobre as aprendizagens
matriz indígena e africana. físico no qual nos movimentamos em uma relação de interação, adaptação e transformação; (3) das danças, realizando pesquisas junto a escolas de dança, centros culturais, entidades de
gesto, que é o movimento aliado a um significado, que constitui a expressão daquilo que é preservação de cultura ou universidades. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos
observado nos movimentos de quem dança. Os alunos devem perceber como esses elementos se pode seguir um critério de complexidade sobre os elementos constitutivos das danças populares do
manifestam nas danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana. Iniciando com ritmos e gestos mais
simples, um critério de complexidade pode ser desenvolvido a partir do aprofundamento dos
elementos constitutivos das danças.
Na elaboração do currículo, é interessante que os alunos identifiquem que o preconceito parte de
uma opinião ou conceito formado antes de se ter os conhecimentos adequados sobre o assunto.
Identificar situações de injustiça e preconceito significa que os alunos devem reconhecer que as Pode-se, desse modo, propor aprofundamentos sobre algumas leis que possibilitam reflexões sobre
danças e outras práticas corporais, como os esportes, os jogos e brincadeiras ou as ginásticas são os direitos dos brasileiros, como a Lei de Direitos Humanos, o Estatuto do Índio ou o Estatuto da
Danças do Brasil e do mundo (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e praticadas de forma diferente de acordo com a sua origem e o ambiente social em que se Igualdade Racial. Os alunos devem reconhecer que as danças e demais práticas corporais são
preconceito geradas e/ou presentes no contexto
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e das danças e demais práticas corporais e discutir manifestam, e que o contato com práticas de uma cultura muito diferente pode gerar situações de manifestações da cultura corporal de movimento a que todo cidadão tem direito de praticar. Podem-
africana não aceitação e intolerância. As aprendizagens sobre as origens das práticas corporais e o seu se propor visitas a instituições locais que promovam as danças e promover diálogos com seus
alternativas para superá-las. significado para aqueles que as praticam constituem elementos importantes para se discutir e participantes, investigando quais as situações de preconceito e injustiça que identificam nessas
debater soluções para a superação de injustiça e preconceitos expressos nessas manifestações. práticas e discutir alternativas para superá-las. Uma possibilidade de organização da habilidade por
anos poderia partir da investigação e proposição de combate a preconceitos nas danças, ampliando,
em anos posteriores, para outras práticas corporais.

Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência
corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que
permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la
Na elaboração do currículo, o relato dos alunos sobre as lutas presentes no contexto comunitário e
quando realizada por outros. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras regional e lutas de matriz indígena e africana que conhecem, praticam e observam outros praticando
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando aos alunos
regional diferentes lutas presentes no contexto que, após a experimentação de modalidades de lutas presentes no contexto comunitário e regional e no seu ambiente social pode servir de ponto de partida para o desenvolvimento da habilidade. A
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas partir desses relatos, pode-se experimentar e recriar as práticas, adaptando as regras às
Lutas de matriz indígena e comunitário e regional e lutas de matriz indígena de lutas de matriz indígena e africana, organizem-se para adaptá-las as características dos espaços e características dos alunos e os materiais e espaços disponíveis às exigências da modalidade. Uma
africana e africana. materiais disponíveis para que todos participem. Nesta habilidade, lutas presentes no contexto
comunitário e regional são aquelas que os alunos identificam e reconhecem no ambiente social no possibilidade de organização da habilidade por anos poderia propor experimentações de lutas com
movimentos e regras mais simples para lutas com exigências corporais e regras mais complexas.
qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana são as originadas nessas culturas, e possuem
significados que variam de acordo com o seu contexto de prática, manifestando-se de diversas
formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas entre grupos, jogos ou apresentações.
Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser explorada propondo o estudo das lutas em
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, diferentes aspectos: 1. A compreensão histórica das lutas, que fazem parte da história humana,
inicialmente como práticas de sobrevivência, modificando-se através dos tempos até chegar às
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios modalidades que conhecemos hoje. 2. A característica imprevisível e previsível das lutas. As lutas de
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. demonstração têm caráter previsível, com movimentos coreografados, como os katas. Nas lutas de
Lutas do contexto comunitário e enfrentamento, o caráter é imprevisível, pois, entre outras coisas, não existe a definição de um
regional das lutas do contexto comunitário e regional e Nesta habilidade, lutas presentes no contexto comunitário e regional são aquelas que os alunos tempo estabelecido e sim de um tempo máximo. Em uma luta de judô, por exemplo, um ippon
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas lutas de matriz indígena e africana identificam e reconhecem no ambiente social no qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana
Lutas de matriz indígena e experimentadas, respeitando o colega como são as originadas nessas culturas, e possuem significados que variam de acordo com o seu contexto define a luta independentemente do tempo.3. As habilidades motoras necessárias para a prática das
africana modalidades, como socar, chutar, segurar, agarrar ou empurrar. Todas elas demandam uma técnica
oponente e as normas de segurança. de prática, manifestando-se de diversas formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas
entre grupos, jogos ou apresentações. A aprendizagem sobre as normas de segurança incluem específica que varia de acordo com a modalidade estudada. 4. As capacidades físicas presentes nas
lutas, como a força muscular, a resistência muscular e a potência muscular, que podem ser
questões relativas ao espaço, como, por exemplo, o tipo de solo (areia, gramado, piso duro),
materiais (colchões para amortecer quedas ou luvas) e a obediência às regras, prezando o respeito aprimoradas com as práticas das lutas. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos
ao oponente na prática das lutas de matriz indígena e africana. poderia
Na elaboração
propordoexperimentações
currículo, pode-se
de lutas
referircom
a um
movimentos
importanteeaspecto
regras mais
a sersimples
desenvolvido,
para lutas
quecoméa
exigênciasentre
distinção corporais
as lutas
e regras
e as brigas.
mais complexas.
O aprofundamento sobre as características das lutas constitui
ponto de partida para esse entendimento. As lutas são modalidades esportivas compostas de regras
Identificar as características das lutas refere-se a aprendizagens que permitam aos alunos
reconhecer que estas são práticas onde estão presentes o enfrentamento físico direto, um conjunto e técnicas de golpes sistematizados, com ações contra um oponente e com respeito entre os
praticantes. O currículo pode propor a experimentação e a fruição das lutas do contexto comunitário
de regras estabelecidas, a oposição entre indivíduos, um objetivo centrado no corpo da outra e regional e lutas de matriz indígena e africana, identificando essas características. A briga é o
pessoa, ações de caráter simultâneo entre os participantes e a imprevisibilidade. Lutas presentes no
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF15) Identificar as características das lutas contexto comunitário e regional refere-se àquelas que os alunos identificam e reconhecem no enfrentamento entre duas ou mais pessoas, sem regras ou fundamentos pedagógicos, com a
do contexto comunitário e regional e lutas de intenção de agredir e com o uso de violência desmedida. Outra proposta na habilidade refere-se ao
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional matriz indígena e africana, reconhecendo as ambiente social no qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana são as originadas nessas reconhecimento das diferenças entre as lutas e as demais práticas corporais. Uma ação presente nas
Lutas de matriz indígena e culturas, e possuem significados que variam de acordo com o seu contexto de prática, manifestando-
africana diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as se de diversas formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas entre grupos, jogos ou lutas que as diferenciam das demais e deve ser trabalhada com os alunos é a de que a luta tem o
demais práticas corporais. objetivo centrado no corpo da outra pessoa. Essa situação muitas vezes causa desconforto e recusa
apresentações. Reconhecer as diferenças entre brigas e lutas significa que os alunos devem aprender em participar das práticas. É aconselhável iniciar as experimentações das lutas com atividades mais
que as lutas são modalidades esportivas compostas de regras e técnicas de golpes sistematizados,
enquanto que a briga é o enfrentamento entre duas ou mais pessoas, sem regras ou fundamentos simples, explorando o contato com o outro, como movimentos de deslocar o colega de um
determinado espaço e desequilíbrios, além de vivenciar os golpes das lutas em materiais como
pedagógicos, com a intenção de agredir e com o uso de violência desmedida. bexigas, colchonetes ou bolas. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos poderia
propor aprendizagens sobre lutas que os alunos conhecem e fazem parte do seu contexto social para
lutas menos familiares.
História

COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES

A ação das pessoas, grupos


Transformações e
sociais e comunidades no tempo (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no
permanências nas e no espaço: nomadismo, tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao
História 4º trajetórias dos grupos
agricultura, escrita, navegações, longo do tempo.
humanos
indústria, entre outras

A ação das pessoas, grupos


Transformações e
sociais e comunidades no tempo (EF04HI02) Identificar mudanças e permanências ao longo do tempo, discutindo
permanências nas e no espaço: nomadismo, os sentidos dos grandes marcos da história da humanidade (nomadismo,
História 4º trajetórias dos grupos
agricultura, escrita, navegações, desenvolvimento da agricultura e do pastoreio, criação da indústria etc.).
humanos
indústria, entre outras

Transformações e O passado e o presente: a noção


(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo e
permanências nas de permanência e as lentas discutir suas interferências nos modos de vida de seus habitantes, tomando como
História 4º trajetórias dos grupos transformações sociais e
ponto de partida o presente.
humanos culturais

Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as (EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o
História 4º
produtos e culturas transformações no meio natural significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.

Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as (EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na
História 4º
produtos e culturas transformações no meio natural natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.

Circulação de pessoas, A invenção do comércio e a (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de
História 4º deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou
produtos e culturas circulação de produtos
marginalização.

As rotas terrestres, fluviais e


Circulação de pessoas, marítimas e seus impactos para (EF04HI07) Identificar e descrever a importância dos caminhos terrestres, fluviais
História 4º
produtos e culturas a formação de cidades e as e marítimos para a dinâmica da vida comercial.
transformações do meio natural

O mundo da tecnologia: a (EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação


Circulação de pessoas, (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias
História 4º integração de pessoas e as
produtos e culturas exclusões sociais e culturais digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os
diferentes grupos ou estratos sociais.

O surgimento da espécie (EF04HI09) Identificar as motivações dos processos migratórios em diferentes


As questões históricas
História 4º humana no continente africano tempos e espaços e avaliar o papel desempenhado pela migração nas regiões de
relativas às migrações e sua expansão pelo mundo destino.

Os processos migratórios para a


formação do Brasil: os grupos
indígenas, a presença
portuguesa e a diáspora forçada
dos africanos
As questões históricas (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos populacionais e suas contribuições para a
História 4º Os processos migratórios do
relativas às migrações final do século XIX e início do formação da sociedade brasileira.
século XX no Brasil
As dinâmicas internas de
migração no Brasil a partir dos
anos 1960

Os processos migratórios para a


formação do Brasil: os grupos
indígenas, a presença
portuguesa e a diáspora forçada
dos africanos
As questões históricas (EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças
História 4º relativas às migrações Os processos migratórios do associadas à migração (interna e internacional).
final do século XIX e início do
século XX no Brasil
As dinâmicas internas de
migração no Brasil a partir dos
anos 1960
História
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO

A ação das pessoas, grupos Esta habilidade consiste em perceber a ação humana no tempo e no espaço, e compreender o fato Na elaboração do currículo, pode-se utilizar, como recurso didático, contos populares, mitos ou um
Transformações e sociais e comunidades no tempo (EF04HI01) Reconhecer a história como de que essa ação pode gerar mudanças ou permanências, como a construção de espaços destinados relato da história local ou familiar, no qual o aluno possa identificar uma ação humana e seus
permanências nas e no espaço: nomadismo, resultado da ação do ser humano no tempo e no à moradia ou trabalho, movimentos migratórios, avanço tecnológico, entre outros. Partindo do resultados no tempo e no espaço (o que mudou e o que permaneceu igual ou quase igual?) e, daí,
História 4º trajetórias dos grupos espaço, com base na identificação de mudanças conhecimento prévio dos alunos (pode-se usar, por exemplo, o que foi trabalhado, no ano anterior,
agricultura, escrita, navegações, compreender o que é História e o que ela estuda. Esse recurso serve de facilitador no
humanos e permanências ao longo do tempo. na habilidade EF03HI12), pode-se exemplificar ações humanas, em espaços e tempos diferentes,
indústria, entre outras para mostrar que são essas transformações que constituem a História das sociedades. desenvolvimento da habilidade, dada a subjetividade de seu objeto.

Para esta faixa etária, basta apresentar os grandes marcos históricos, fornecendo aos alunos uma
visão panorâmica da História, das primeiras comunidades aos tempos atuais, a fim de que eles
tenham referências para a identificação das mudanças e permanências ao longo do tempo. Na
A ação das pessoas, grupos (EF04HI02) Identificar mudanças e permanências Esta habilidade diz respeito a perceber que a trajetória dos grupos humanos, ao longo do tempo, elaboração do currículo, pode-se destacar os marcos históricos que possibilitaram a sobrevivência
Transformações e sociais e comunidades no tempo ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos está marcada por grandes mudanças que ocorreram na história da humanidade: domínio do fogo, humana, a modificação do meio ambiente e o impulso para outras descobertas e invenções
permanências nas e no espaço: nomadismo, grandes marcos da história da humanidade produção de ferramentas para caça e pesca, invenção da agricultura, domesticação e criação de constituindo, dessa maneira, um conhecimento prévio para trabalhar no 6º ano. Pode-se considerar
História 4º trajetórias dos grupos a possibilidade de iniciar com um jogo de perguntas do tipo “se não existisse tal coisa, como você
agricultura, escrita, navegações, (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e animais, escrita, motor a vapor etc. Para discutir a importância desses eventos históricos, deve-se
humanos faria?” A cada resposta, o professor retira os objetos ou elementos citados pelos alunos até nada
indústria, entre outras do pastoreio, criação da indústria etc.). pesquisar, compilar informações e expor pontos de visto junto aos colegas. restar a não ser a natureza e o ser humano, nu e indefeso diante dela. Imaginar-se sem nenhum
recurso de sobrevivência pode ser um ponto de partida para compreender o significado das grandes
descobertas e invenções e também para avaliar por que algumas são mais importantes do que
outras.

Na elaboração do currículo, deve-se atentar ao fato de que o objeto do conhecimento se refere às


transformações de ritmo lento, com o objetivo de trabalhar a noção de permanência e as mudanças
(EF04HI03) Identificar as transformações sociais e culturais que levam mais tempo para serem percebidas. Neste sentido, pode-se tomar
Transformações e O passado e o presente: a noção ocorridas na cidade ao longo do tempo e discutir Esta habilidade consiste em perceber que as mudanças ocorrem em ritmos diferentes: algumas mais como exemplos situações, hábitos e costumes locais que parecem não ter mudado e que se repetem
permanências nas de permanência e as lentas suas interferências nos modos de vida de seus rápidas (como a tecnologia e a moda) e outras, mais lentas (hábitos e costumes), dando a impressão há gerações (determinados festejos, modos de preparar alimentos, cantigas e brincadeiras, crendices
História 4º trajetórias dos grupos transformações sociais e de que estão paradas no tempo e, portanto, consideradas como “permanências”. Deve-se explicar
habitantes, tomando como ponto de partida o e superstições etc.). Para o aprofundamento da habilidade, pode-se refletir que permanência não
humanos culturais presente. como essas mudanças se manifestam na vida atual das pessoas na cidade em que vivem. significa atrasado, ultrapassado, fora de moda, desatualizado ou parado no tempo. As permanências
são, ao contrário, valores, padrões culturais e sociais de continuidade e que identificam uma
sociedade.

Na elaboração do currículo, é possível incluir habilidades que permitam ao aluno aprofundar o


conceito de nomadismo, compreendendo que ele não significa deslocamento contínuo e sem parar,
(EF04HI04) Identificar as relações entre os Esta habilidade diz respeito a relacionar como a necessidade de sobrevivência levou os grupos mas com paradas temporárias para trocas comerciais, plantio de culturas ligeiras e pastagem dos
humanos a interferirem na natureza por meios diversos (caça, coleta, pesca, derrubada da mata,
Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as indivíduos e a natureza e discutir o significado do plantio, irrigação, domesticação de animais, construção de aldeias, paliçadas etc.), e entender que o animais sendo, portanto, um modo de vida que também interfere na natureza. É possível ainda
História 4º produtos e culturas transformações no meio natural nomadismo e da fixação das primeiras explicitar, nas habilidades, que o nomadismo não é um modo de vida atrasado que foi substituído
nomadismo e o sedentarismo foram alternativas para a sobrevivência humana e que ambos
comunidades humanas. provocaram mudanças no meio natural. pelo sedentarismo, mas que ele continua existindo na atualidade, sendo que muitos nômades
utilizam de tecnologias de ponta como celulares e computadores. Essa constatação permite retomar
as habilidades EF04HI02 e EF04HI03 reforçando a ideia de permanências.

Na elaboração do currículo, pode-se considerar a história local ou regional da ocupação do espaço e


consequentes alterações no meio natural: derrubada de florestas, alteração de solo, da superfície
dos rios, da drenagem de pântanos ou áreas alagadiças etc. As alterações causadas foram
Nesta habilidade, deve-se compreender e explicar como as ocupações do campo interferiram no necessárias? Os danos causados foram compensados de alguma forma? Como? Foram irreparáveis
(EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação
História 4º Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as do campo a intervenções na natureza, avaliando meio natural e verificar os efeitos dessas intervenções. A habilidade trabalha com a ideia de causa e ou de difícil reparação? As reflexões motivadas pelas perguntas contribuem para desenvolver a
produtos e culturas transformações no meio natural os resultados dessas intervenções. consequência, levando a compreender que toda ação humana na natureza deixa marcas e provoca habilidade de relacionar e discutir. O tema pode ser aprofundado destacando um enfoque relevante
alterações ambientais. para o contexto do aluno, como, por exemplo, a questão da água: os recursos hídricos foram causa
da ocupação do campo? Por quê? Como foram aproveitados? Sofreram alterações? Como são
mantidos e cuidados hoje? Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade
(EF04HI05), da Geografia, associada à identificação de mudanças na natureza causadas pelo homem.

Na elaboração do currículo, é possível destacar que o deslocamento sempre esteve presente na


(EF04HI06) Identificar as transformações A habilidade consiste em perceber que a circulação de pessoas e mercadorias propiciada, entre história da cidade ou da região, realizando-se não somente na troca de mercadorias, mas também na
Circulação de pessoas, A invenção do comércio e a ocorridas nos processos de deslocamento das outras coisas, pelo comércio, é fator de mudanças no meio natural (na paisagem e na ocupação dos troca e interação entre culturas. Pode-se, ainda, considerar a possibilidade de pesquisar como era
História 4º
produtos e culturas circulação de produtos pessoas e mercadorias, analisando as formas de espaços) e social (interação e trocas de culturas). Deve-se também analisar as formas de adaptação realizado o comércio na região no passado, conhecendo, por exemplo, a figura do caixeiro viajante,
adaptação ou marginalização. ou marginalização, o que significa coletar dados e observá-los criticamente. de tropeiros, de vendedores ambulantes (de alimentos, remédios populares, aviamentos de costura)
etc.

Na elaboração do currículo, pode-se complementar a habilidade apresentando um panorama


histórico das vias de acesso da cidade no passado: que caminhos utilizavam as pessoas em outros
As rotas terrestres, fluviais e Esta habilidade consiste em perceber e explicar a importância das vias de circulação e meios de tempos? Há, na cidade, alguma via cujo nome lembre um caminho antigo (Estrada da Boiada, Rota
Circulação de pessoas, marítimas e seus impactos para (EF04HI07) Identificar e descrever a importância transporte na formação das cidades, no desenvolvimento do comércio e nas transformações do meio dos Tropeiros etc.)? Que impactos causaram a abertura e a pavimentação da rodovia para o meio
História 4º produtos e culturas a formação de cidades e as dos caminhos terrestres, fluviais e marítimos natural. Neste grupo etário, basta que o aluno identifique os diversos tipos de caminhos (trilhas, natural e para a cidade? Algum caminho ou meio de transporte da cidade foi abandonado ou
para a dinâmica da vida comercial. estradas, hidrovias, ferrovias, aéreo) e transportes (muares, caminhão, balsa, barco, navio, trem e
transformações do meio natural avião) pelos quais as mercadorias e as pessoas chegam à sua cidade ou região. desativado? Por quê? Se todos os caminhos de acesso à cidade fossem interrompidos, que dano
haveria aos moradores? As respostas a essas perguntas são estratégias para desenvolver habilidades
de compreender, analisar e avaliar.

(EF04HI08) Identificar as transformações


ocorridas nos meios de comunicação (cultura Na elaboração do currículo, pode-se considerar a possibilidade de os alunos conhecerem aparelhos
Circulação de pessoas, O mundo da tecnologia: a oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet Esta habilidade diz respeito a distinguir os diversos meios de comunicações (da oralidade às antigos de comunicação e seus dispositivos: telefone com disco, ficha telefônica de metal, rádio com
História 4º produtos e culturas integração de pessoas e as e demais tecnologias digitais de informação e tecnologias digitais de informação), entender e explicar sua evolução ao longo do tempo e avaliar válvula, máquinas de escrever, fax, televisão de tubo, disquete, filme mudo etc. Pode-se utilizar esse
exclusões sociais e culturais sua importância para integrar e/ou excluir as pessoas de diferentes grupos sociais. material para refletir e discutir sobre o significado dos meios de comunicação antigos: o tempo para
comunicação) e discutir seus significados para os transmitir e receber a mensagem, grupos sociais que tinham acesso a eles etc.
diferentes grupos ou estratos sociais.

Na elaboração do currículo, pode-se complementar a habilidade com mitos que tratam da origem do
(EF04HI09) Identificar as motivações dos Esta habilidade consiste em identificar as causas que levam os grupos humanos a migrarem, desde o homem, refletindo sobre seus significados para os povos que os criaram. É possível, também,
As questões históricas O surgimento da espécie processos migratórios em diferentes tempos e surgimento da espécie humana na África, e os efeitos provocados nas regiões onde se fixam. Para considerar trabalhar com mapa mundi, promovendo um trabalho interdisciplinar com Geografia,
História 4º relativas às migrações humana no continente africano espaços e avaliar o papel desempenhado pela esse grupo etário, basta que o aluno perceba que os deslocamentos são inerentes à história da para instigar os alunos a lançarem hipóteses para explicar por que os primeiros grupos humanos
e sua expansão pelo mundo migração nas regiões de destino. humanidade e que isso levou à ocupação dos continentes, incluindo a América. Isso permite ao aluno saíram da África. No caso da ocupação do continente americano, por exemplo, que caminhos teriam
perceber que os povos têm uma origem comum, no continente africano.
sido percorridos para povoar o continente?

Os processos migratórios para a


formação do Brasil: os grupos Na elaboração do currículo, pode-se considerar a visita a um sítio arqueológico, um quilombo, uma
indígenas, a presença comunidade indígena, uma colônia de imigrantes europeus ou a um museu etnológico para que os
Esta habilidade consiste em apontar os fluxos migratórios para o Brasil ao longo da História
portuguesa e a diáspora forçada (indígenas, portugueses, africanos, italianos, japoneses etc.) e explicar sua herança cultural para a alunos possam reconhecer e avaliar a contribuição de diferentes povos na formação da sociedade
As questões históricas dos africanos (EF04HI10) Analisar diferentes fluxos sociedade brasileira (língua, valores, costumes etc.). Para esse grupo etário, basta que o aluno tenha brasileira. É possível, ainda, aprofundar o tema abordando fluxos migratórios recentes (bolivianos,
História 4º relativas às migrações Os processos migratórios do populacionais e suas contribuições para a uma visão histórica mais panorâmica da formação da sociedade brasileira, identificando os diversos venezuelanos, haitianos etc.) para o aluno identificar outras motivações dos processos migratórios
final do século XIX e início do formação da sociedade brasileira. fluxos migratórios, sua cronologia e os motivos da migração para o Brasil, reconhecendo, enfim, a (guerras, conflitos políticos, catástrofes naturais etc.). Há, aqui, oportunidade de trabalho
século XX no Brasil interdisciplinar com as habilidades (EF15AR03), da Arte; (EF04GE01) e (EF04GE02), da Geografia,
As dinâmicas internas de multiplicidade étnica da sociedade. associadas ao reconhecimento e valorização da diversidade de influências na cultura brasileira, local
migração no Brasil a partir dos ou regional.
anos 1960

Os processos migratórios para a


formação do Brasil: os grupos
indígenas, a presença Na elaboração do currículo, pode-se promover um debate sobre os fluxos migratórios (internos e
portuguesa e a diáspora forçada internacionais) que contribuíram para a formação da cidade em que vive o aluno. Que grupos
formaram a cidade? Quando e por que migraram? Isolaram-se em uma área ou bairro ou se
As questões históricas dos africanos (EF04HI11) Analisar, na sociedade em que vive, a A habilidade diz respeito a avaliar se a migração ocorrida na sociedade em que vive o aluno provocou integraram à sociedade? Que trabalho exerceram inicialmente? Seus descendentes estudam na
História 4º relativas às migrações Os processos migratórios do existência ou não de mudanças associadas à ou não mudanças no espaço e nas relações sociais de seu lugar de vivência. mesma escola? Tenho amigos nesses grupos? Essas e outras perguntas contribuem para desenvolver
final do século XIX e início do migração (interna e internacional). as habilidades de descrever, selecionar, interpretar e inferir. Há, aqui, oportunidade de trabalho
século XX no Brasil interdisciplinar com a habilidade (EF04GE02), da Geografia, associada ao estudo de processos
As dinâmicas internas de
migração no Brasil a partir dos migratórios.
anos 1960

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