BNCC - Ensino Fundamental 4 Ano
BNCC - Ensino Fundamental 4 Ano
BNCC - Ensino Fundamental 4 Ano
Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar
para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar
causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática
e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do
planeta.
Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
Competências específicas de CIÊNCIAS HUMANAS
Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.
Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no
tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.
Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação
espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas,
promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.
Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência
socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-
temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
Competências específicas de LINGUAGENS
Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realida
expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.
Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, id
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimôn
cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades
culturas.
Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para
comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.
Competências específicas de MATEMÁTICA
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho.
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar
no mundo.
Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de
soluções.
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações
relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
validando estratégias e resultados.
Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos,
como fluxogramas, e dados).
Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a
diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de
soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com
eles.
Competências específicas de CIÊNCIAS DA NATUREZA
Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a
sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se
estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da
Natureza.
Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo
aqueles relativos ao mundo do trabalho.
Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito
a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas
das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza e às suas tecnologias.
Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar
decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Língua Portuguesa
Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de
seus usuários e da comunidade
a que pertencem.
Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de
participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo
a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos
discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.).
Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como
formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção),
aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
Competências específicas de ARTE
Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.
Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo
cinema e pelo audiovisual, nas
condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articulações.
Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade brasileira –, sua tradição e
manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.
Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.
Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresentações artísticas.
Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
Competências específicas de Geografia
Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos
fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de
analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.
Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional,
avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.
Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à
biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.
Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Competências específicas de Educação Física
Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.
Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no processo de ampliação do acervo
cultural nesse campo.
Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades laborais.
Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia e discutir posturas consumistas e
preconceituosas.
Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus participantes.
Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.
Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
protagonismo.
Competências específicas de História
Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais,
bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e
mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as
diferentes populações.
Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
estratos sociais.
Competências específicas de Língua Inglesa
Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção do
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de amplia
das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca
língua, cultura e identidade.
Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a divers
linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na l
inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
diferentes manifestações artístico-culturais.
Matemática
Composição e decomposição de (EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo número natural
um número natural de até cinco
pode ser escrito por meio de adições e multiplicações por potências de dez, para
Matemática 4º Números ordens, por meio de adições e compreender o sistema de numeração decimal e desenvolver estratégias de
multiplicações por potências de cálculo.
10
Propriedades das operações (EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais envolvendo
para o desenvolvimento de
Matemática 4º Números adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como cálculo, cálculo mental e
diferentes estratégias de cálculo algoritmos, além de fazer estimativas do resultado.
com números naturais
Problemas envolvendo
diferentes significados da (EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes significados da
multiplicação e da divisão: multiplicação (adição de parcelas iguais, organização retangular e
Matemática 4º Números adição de parcelas iguais, proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
configuração retangular, cálculo mental e algoritmos.
proporcionalidade, repartição
equitativa e medida
Problemas envolvendo
diferentes significados da (EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor tenha no
multiplicação e da divisão: máximo dois algarismos, envolvendo os significados de repartição equitativa e de
Matemática 4º Números adição de parcelas iguais, medida, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo
configuração retangular, mental e algoritmos.
proporcionalidade, repartição
equitativa e medida
Números racionais: frações (EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10
Matemática 4º Números unitárias mais usuais (1/2, 1/3, e 1/100) como unidades de medida menores do que uma unidade, utilizando a
1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) reta numérica como recurso.
Números racionais: (EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração decimal podem
representação decimal para
Matemática 4º Números ser estendidas para a representação decimal de um número racional e relacionar
escrever valores do sistema décimos e centésimos com a representação do sistema monetário brasileiro.
monetário brasileiro
Ângulos retos e não retos: uso (EF04MA18) Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras poligonais com o
Matemática 4º Geometria de dobraduras, esquadros e uso de dobraduras, esquadros ou softwares de geometria.
softwares
Medidas de comprimento,
massa e capacidade: (EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros), massas e
estimativas, utilização de
Matemática 4º Grandezas e medidas capacidades, utilizando unidades de medida padronizadas mais usuais,
instrumentos de medida e de valorizando e respeitando a cultura local.
unidades de medida
convencionais mais usuais
Medidas de temperatura em
grau Celsius: construção de (EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius como
gráficos para indicar a variação unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações de temperaturas
Matemática 4º Grandezas e medidas da temperatura (mínima e em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda, em discussões que
máxima) medida em um dado envolvam problemas relacionados ao aquecimento global.
dia ou em uma semana
Medidas de temperatura em
grau Celsius: construção de (EF04MA24) Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias, em locais do seu
gráficos para indicar a variação
Matemática 4º Grandezas e medidas cotidiano, e elaborar gráficos de colunas com as variações diárias da temperatura,
da temperatura (mínima e utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
máxima) medida em um dado
dia ou em uma semana
Leitura, interpretação e
representação de dados em (EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de dupla entrada
Probabilidade e tabelas de dupla entrada,
Matemática 4º e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em informações das diferentes
estatística gráficos de colunas simples e
agrupadas, gráficos de barras e áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese de sua análise.
colunas e gráficos pictóricos
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF15LP04) Identificar o efeito de sentido
1º; 2º; 3º; 4º; 5º produzido pelo uso de recursos expressivos
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) gráfico-visuais em textos multissemióticos.
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor (EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) literário/Leitura multissemiótica outros recursos gráficos.
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão (EF35LP03) Identificar a ideia central do texto,
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) demonstrando compreensão global.
Língua 3º, 4º, 5º TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) textos lidos.
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e Estratégia de leitura (EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou
3º, 4º, 5º expressões desconhecidas em textos, com base
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) no contexto da frase ou do texto.
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Oralidade Declamação (EF35LP28) Declamar poemas, com entonação,
Portug uesa LITERÁRIO postura e interpretação adequadas.
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF35LP31) Identificar, em textos versificados,
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) poéticos efeitos de sentido decorrentes do uso de
recursos rítmicos e sonoros e de metáforas.
Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema (EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de
4º correspondência fonema--grafema regulares
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia diretas e contextuais.
Língua TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Conhecimento das diversas (EF04LP04) Usar acento gráfico (agudo ou
4º circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s),
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) grafias do alfabeto/ Acentuação -l, -r, -ão(s).
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos,
4º participantes, local e momento/tempo da
Portug uesa PÚBLICA autônoma) ocorrência do fato noticiado.
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP15) Distinguir fatos de
4º opiniões/sugestões em textos (informativos,
Portug uesa PÚBLICA autônoma) jornalísticos, publicitários etc.).
Língua CAMPO DAS PRÁTICAS Leitura/escuta (compartilhada e Imagens analíticas em textos (EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos,
4º diagramas e tabelas em textos, como forma de
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) apresentação de dados e informações.
Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP26) Observar, em poemas concretos, o
formato, a distribuição e a diagramação das
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) poéticos visuais letras do texto na página.
Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos,
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) dramáticos marcadores das falas das personagens e de cena.
Língua 4º CAMPO ARTÍSTICO- Análise linguística/semiótica Forma de composição de textos (EF04LP27) Identificar, em textos dramáticos,
Portug uesa LITERÁRIO (Ortografização) dramáticos marcadores das falas das personagens e de cena.
Língua Portuguesa
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA CAMPOS DE ATUAÇÃO PRÁTICAS DE LINGUAGEM OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação Os vetores desta habilidade são: a) a antecipação de informações sobre o conteúdo
ao texto que vai ler (pressuposições do texto (posições, tratamento temático, visão do interlocutor, valores etc.); b) a
antecipadoras dos sentidos, da forma e da
função social do texto), apoiando-se em seus O foco é a realização de antecipações, inferências e verificações ao longo do realização de inferências, seja a partir de dados do texto, das informações trazidas
pelo professor sobre o contexto de produção ou do conhecimento prévio do aluno;
conhecimentos prévios sobre as condições de processo de leitura, a partir tanto da recuperação do contexto de produção e de c) a verificação tanto das antecipações realizadas quanto das inferências. O uso
Língua TODOS OS CAMPOS DE Leitura/escuta (compartilhada e produção e recepção desse texto, o gênero, o recepção do texto a ser lido quanto do universo temático em jogo. É possível
Portug uesa 1º; 2º; 3º; 4º; 5º ATUAÇÃO autônoma) Estratégia de leitura dessas informações é importante durante todo o processo de leitura, pois permite
suporte e o universo temático, bem como sobre articular essas informações com pistas fornecidas pelo próprio texto, para realizar uma melhor compreensão e maior fluência. Na elaboração do currículo, a
saliências textuais, recursos gráficos, imagens, previsões sobre o conteúdo. Durante a leitura do texto, essa articulação permite progressão pode se dar com base nos gêneros abordados, no foco do trabalho
dados da própria obra (índice, prefácio etc.), inferir dados implícitos e verificar antecipações e inferências realizadas.
confirmando antecipações e inferências didático (mobilização de conhecimentos prévios; recuperação do contexto de
produção; antecipações; produção de inferências; verificação) e no grau de
realizadas antes e durante a leitura de textos, autonomia do aluno na etapa de ensino em jogo.
checando a adequação das hipóteses realizadas.
O foco da habilidade incide sobre os cuidados com a circulação/publicação do texto Na elaboração do currículo, a progressão pode ser pensada com base em critérios
como o suporte em jogo, os recursos e as ferramentas de edição a serem utilizados,
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em em suportes impressos ou digitais. Editar, nesse caso, consiste em dar os toques
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos Edição de textos colaboração com os colegas e com a ajuda do finais à versão final de um texto produzido no que diz respeito à sua estruturação e o grau de autonomia do aluno na realização da tarefa etc. Quando for o caso,
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e professor, ilustrando, quando for o caso, em também nos elementos que o rodeiam, seja em suporte manual ou digital. A podem ser previstas habilidades específicas, que envolvam conhecimentos
autônoma) procedimentais necessários ao uso de ferramentas digitais. Há, ainda, a
suporte adequado, manual ou digital. habilidade pode ser antecipada por outras, que prevejam a edição do texto em possibilidade de complementação da habilidade, envolvendo a análise do projeto
parceria.
gráfico em materiais impressos e o design em materiais digitais.
O foco desta habilidade é o conhecimento e o domínio de ferramentas digitais na Na elaboração do currículo, é possível prever habilidades específicas, envolvendo
edição e publicação de textos. Assim, está estreitamente associada à habilidade conhecimentos procedimentais necessários ao uso do software, que podem ser
articulados à habilidade em projetos de elaboração de textos encontrados em:
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas (EF 15LP07), na medida em que pressupõe a atividade de edição de texto (o que
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º TODOS OS CAMPOS DE Produção de textos de edição de texto, para editar e publicar os significa realizar a observação atenta de sua produção, fazendo as revisões e folhetos com orientações sobre questões/problemas locais; guias, pesquisas sobre
Portug uesa ATUAÇÃO (escrita compartilhada e Utilização de tecnologia digital textos produzidos, explorando os recursos ajustes necessários) e de publicação do texto (ou seja, deixar a produção disponível povos indígenas/africanos; entre outros. Há, aqui, oportunidade de trabalho
autônoma) interdisciplinar com a habilidade (EF15AR26), da Arte, no que se refere à utilização
multissemióticos disponíveis. para o acesso do leitor). Esta habilidade envolve a previsão de habilidades
específicas para uso do software e para o gênero produzido/editado, considerando de diferentes tecnologias e recursos digitais nos processos de criação. A habilidade
cada ano, assim como a utilização do software com ou sem ajuda do professor. pode, ainda, ser articulada a outras que proponham a contextualização da prática
de produção de textos.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários Para o desenvolvimento dessa habilidade, é fundamental que, na elaboração do
A habilidade incide sobre a distinção entre textos literários e não literários, o que currículo, sejam propostos critérios para a seleção de textos, livros e sites que:
fazem parte do mundo do imaginário e envolve a compreensão da natureza e dos objetivos das diferentes práticas de possuam qualidade estética; não subestimem a capacidade do leitor; abordem
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e Formação do leitor literário apresentam uma dimensão lúdica, de
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) encantamento, valorizando-os, em sua leitura, assim como dos pactos de leitura que se estabelecem. No que se refere ao adequadamente os temas, do ponto de vista dos alunos; sejam representativos de
nível de autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a diferentes culturas, inclusive as menos prestigiadas. É ainda necessário prever o
diversidade cultural, como patrimônio artístico progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. desenvolvimento de projetos de leitura por autores, por gênero e por região,
da humanidade.
valorizando a cultura de diferentes grupos sociais.
(EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve tanto o trabalho com as Na elaboração do currículo, pode-se prever uma progressão vertical que articule
leitura com produção coletiva e autônoma de um gênero no ano, e uma progressão
com os colegas e com a ajuda do professor e, habilidades de leitura como um todo quanto as características dos gêneros e dos horizontal que garanta uma variedade de gêneros, ao longo dos anos, considerando
Língua 1º; 2º; 3º; 4º; 5º CAMPO ARTÍSTICO- Leitura/escuta (compartilhada e mais tarde, de maneira autônoma, textos
Portug uesa LITERÁRIO autônoma) Leitura colaborativa e autônoma narrativos de maior porte como contos textos literários narrativos de maior extensão. No que se refere ao nível de a complexidade dos textos e gêneros. É possível pensar, também, a progressão em
autonomia, atentar para o fato de que a formulação da habilidade prevê a um mesmo gênero, a partir da escolha de textos mais complexos: a habilidade
(populares, de fadas, acumulativos, de progressão de sua aprendizagem ao longo dos anos iniciais. poderá ser a mesma em dois anos seguidos, por exemplo, e a progressão se dará
assombração etc.) e crônicas.
pela complexidade do texto.
Trata-se de uma habilidade complexa, que envolve todo um conjunto de Na elaboração do currículo, recomenda-se a previsão, para os dois primeiros anos,
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, habilidades de análise linguística (ortográfica, morfossintática, sintática e
conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais semântica) e de conhecimentos específicos a elas associados, para serem de desenvolver habilidades de análise e aprendizagem dos conhecimentos
linguísticos aqui implicados. No caso da ortografia, os currículos locais poderão
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita Construção do sistema como ortografia, regras básicas de concordância adequadamente colocadas em produções textuais dos alunos. A habilidade poderá
3º, 4º, 5º compartilhada e alfabético/ Convenções da nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto ser antecedida por outras, que envolvam a análise dos recursos citados em textos propor habilidades que envolvam a análise, reflexão e utilização das regularidades
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) escrita diretas e contextuais nos anos iniciais, após a aquisição da base alfabética; e as
de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas lidos de modo independente (por exemplo, ao analisar a presença de pontuação e regularidades morfológico-gramaticais nos anos finais. Paralelamente, podem ser
em enumerações) e pontuação do discurso os efeitos de sentido decorrentes do seu uso). O trabalho pode ser previsto tanto
direto, quando for o caso. em colaboração quanto com autonomia, progressivamente, a partir do momento propostas habilidades que envolvam familiarização com as ocorrências ortográficas
em que os alunos compreendam as regras do sistema de escrita. irregulares ao longo do Ensino Fundamental.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, Esta é uma habilidade fundamental para a construção do texto, especialmente no
recursos de referenciação (por substituição
Construção do sistema que diz respeito à coesão e à coerência. Seu foco é usar o recurso da referenciação Na elaboração do currículo, pode-se tratar esta habilidade visando contextualizar
lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e em situação de produção de textos. Assim, é possível propor habilidades que
Língua Produção de textos
TODOS OS CAMPOS DE (escrita alfabético/ Estabelecimento de demonstrativos), vocabulário apropriado ao as atividades de revisão processual e final, quando se analisa a pertinência da
antecedam a autonomia no uso dos recursos de produção textual e envolvam, por utilização
3º, 4º, 5º compartilhada e relações anafóricas na gênero, recursos de coesão pronominal de recursos coesivos em função das intenções de significação,
Portug uesa ATUAÇÃO autônoma) ref erenciação e construção da (pronomes anafóricos) e articuladores de exemplo, analisar a presença de referenciação em textos lidos, observando os procurando tanto evitar problemas de compreensão pelo leitor quanto garantir a
efeitos de sentido produzidos. É possível desmembrar a habilidade propondo
coesão relações de sentido (tempo, causa, oposição, coerência do texto.
conclusão, comparação), com nível suficiente de habilidades específicas para o uso da referenciação e dos organizadores textuais
informatividade. (tempo, causa etc.).
3º, 4º, 5º
3º, 4º, 5º
3º, 4º, 5º
3º, 4º, 5º
Nos currículos locais, convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
O foco dessa habilidade é a apreensão, por meio da leitura compreensiva, de sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise e
Produção de textos (EF35LP27) Ler e compreender, com certa produção de gêneros poéticos, com ênfase sobre seus recursos expressivos. A
Língua 3º, 4º, 5º CAMPO ARTÍSTICO- Escrita autônoma autonomia, textos em versos, explorando rimas, recursos expressivos – inclusive visuais e sonoros – próprios de gêneros poéticos. progressão — tanto horizontal quanto vertical — pode combinar critérios como: a)
Portug uesa LITERÁRIO (escrita compartilhada e sons e jogos de palavras, imagens poéticas Trata-se, portanto, de uma habilidade complexa, que: a) articula a produção de o foco nesse ou naquele recurso expressivo (rimas/jogos de palavras/sentidos
autônoma) gêneros poéticos a sua leitura e análise prévias; b) toma o estudo e/ou análise
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros. desses gêneros como pré-requisito para a escrita de textos narrativos. figurados/recursos visuais etc.); b) a complexidade dos gêneros e/ou textos
programados para estudo; c) o grau de autonomia que se pretenda levar o aluno a
atingir em cada etapa do ensino.
Relacionada à aprendizagem da ortografia, essa atividade pressupõe que o aluno já Recomenda-se que o desenvolvimento dessa habilidade, nos currículos locais, a)
(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, saiba escrever alfabeticamente. Seu foco é o domínio de convenções e normas esteja sempre articulado ao das demais habilidades de apreensão e domínio da
Língua 4º TODOS OS CAMPOS DE Análise linguística/semiótica Construção do sistema palavras com sílabas VV e CVV em casos nos relacionadas à grafia de vogais como /e/ e /o/ que, na língua oral, são reduzidas a ortografia; b) venha associado a práticas de leitura e escrita; c) envolva observação,
Portug uesa ATUAÇÃO (Ortografização) alfabético e da ortografia quais a combinação VV (ditongo) é reduzida na /i/ e /u/ em final de sílabas VV e CVV. Seu desenvolvimento requer a participação reflexão e apropriação. A progressão horizontal pode apoiar-se nos itens
língua oral (ai, ei, ou). direta e sistemática do aluno em práticas significativas de leitura e/ou escrita em programados para estudo, assim como no grau de autonomia que se pretenda
que a grafia de palavras também seja objeto de observação e reflexão. levar o aluno a atingir.
(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, Parei Na elaboração do currículo, convém f ocalizar as características/elementos
que forem importantes para a compreensão do texto, articular a existência dessas
boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com características à finalidade do texto, prever um trabalho dialógico e reflexivo no
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura do campo da vida cotidiana, de acordo com as as habilidades de leitura quanto as características de cada um dos gêneros do estudo dos textos, assim como a comparação entre textos do mesmo gênero e de
4º convenções do gênero (campos, itens elencados, campo da vida cotidiana (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo
Portug uesa COTIDIANA autônoma) medidas de consumo, código de barras) e temático) e dos textos específicos a serem lidos. Atentar para o fato de que o gêneros diferentes, estabelecendo semelhanças e diferenças. Há, aqui,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF04MA10) e
considerando a situação comunicativa e a trabalho previsto é com autonomia. (EF04MA25), da Matemática, no que se refere à leitura de valores monetários e
finalidade do texto.
reflexões sobre consumo consciente.
Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser ampliada com atividades que
(EF04LP11) Planejar e produzir, com autonomia, prevejam a utilização de procedimentos de busca e consulta a ambientes/espaços
impressos e digitais de publicação das cartas de reclamação, tanto em colaboração
cartas pessoais de reclamação, dentre outros
gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo Trata-se de uma habilidade que articula a produção textual com o gênero de cartas quanto de modo autônomo, para o exercício pleno da cidadania. É possível,
Língua CAMPO DA VIDA Produção de textos com as convenções do gênero carta e com a pessoais e de reclamação e três vetores do processo de escrita (situação/tema ou portanto, propor habilidades que: a) envolvam análise de textos dos gêneros em
4º (escrita compartilhada e Escrita colaborativa assunto/finalidade). Envolve ao menos duas operações distintas, que podem ser questão, para explicitar as suas características; b) orientem o uso de procedimentos
Portug uesa COTIDIANA autônoma) estrutura própria desses textos (problema,
opinião, argumentos), considerando a situação tratadas em separado: planejar e produzir, que significam organizar as ideias para escritores, como: reler o que está escrito para continuar, consultar o planejamento
comunicativa e o tema/assunto/finalidade do depois colocá-las no papel. para tomar decisões e revisar no processo e ao final; c) ampliem para análise dos
ambientes de publicação das cartas. Deve-se, ainda, observar que a habilidade fala
texto. em dois gêneros: carta pessoal e carta de reclamação, e não carta pessoal de
reclamação, como parece.
Trata-se de uma habilidade complexa, que precisa considerar tanto o trabalho com Trata-se de uma habilidade de leitura que requer a mobilização de outras
as habilidades de leitura quanto as características da notícia (organização interna; competências, como a construção de informações, a inf erenciação e a ativação de
Língua CAMPO DA VIDA Leitura/escuta (compartilhada e Compreensão em leitura (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, marcas linguísticas; conteúdo temático). No que se refere ao nível de autonomia, os repertório prévio. Na elaboração do currículo, pode- se buscar organizar a
4º participantes, local e momento/tempo da
Portug uesa PÚBLICA autônoma) ocorrência do fato noticiado. currículos locais podem prever se, ao final do ano, os alunos deverão alcançar o progressão considerando a complexidade dos textos e o grau de autonomia do
trabalho autônomo ou não. Em caso positivo, é importante indicar os aluno ao realizar a tarefa. A leitura colaborativa, trabalhada na habilidade
procedimentos a serem adotados. (EF12LP02), é atividade fundamental para a realização desse trabalho.
(EF04LP25) Planejar e produzir, com certa Nos currículos locais, convém que o desenvolvimento dessa habilidade venha
O foco dessa habilidade está na oralização de textos dramatúrgicos de acordo com sempre associado a práticas articuladas e sequenciadas de leitura/análise de textos
Língua Produção de textos
CAMPO DAS PRÁTICAS (escrita autonomia, verbetes de dicionário, digitais ou as indicações autorais constantes das rubricas. Pressupõe a leitura compreensiva e dramáticos, com ênfase sobre as relações entre fala e escrita que se estabelecem
4º compartilhada e Escrita autônoma impressos, considerando a situação o estudo prévios do texto a ser representado, com ênfase sobre as relações que se
Portug uesa DE ESTUDO E PESQUISA autônoma) comunicativa e o tema/assunto/finalidade do podem estabelecer entre a escrita e a fala. Seu desenvolvimento demanda a nesses casos. A progressão horizontal pode combinar critérios como: a) a
complexidade dos gêneros e/ou textos programados para estudo; b) o grau de
texto. participação do aluno em práticas de leitura e análise de textos dramáticos. autonomia que se pretenda levar o aluno a atingir em cada etapa do ensino.
Misturas
Ciências 4º Matéria e energia Transformações reversíveis e (EF04CI01) Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades
não reversíveis físicas observáveis, reconhecendo sua composição.
Misturas
Ciências 4º Matéria e energia Transformações reversíveis e (EF04CI02) Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando
não reversíveis expostos a diferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
Pontos cardeais (EF04CI09) Identificar os pontos cardeais, com base no registro de diferentes
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos posições relativas do Sol e da sombra de uma vara (gnômon).
e cultura
Pontos cardeais (EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos cardeais resultantes da observação
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos das sombras de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por meio de uma
e cultura bússola.
Pontos cardeais (EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Lua e da Terra a períodos de tempo
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos regulares e ao uso desse conhecimento para a construção de calendários em
e cultura diferentes culturas.
Ciências
MATERIAL SUPLEMENTAR PARA O REDATOR DE CURRÍCULO - NÃO FAZ PARTE DA BNCC
COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES COMENTÁRIO POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO
Na elaboração do currículo, pode-se privilegiar habilidades como: localizar e reconhecer seres vivos
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias Analisar e construir, nesta habilidade, relaciona-se a identificar, compreender, e explicar os que habitam a região e descrever papéis e relações na construção das cadeias alimentares. Como
alimentares simples, reconhecendo a posição elementos e as relações que se estabelecem em uma cadeia alimentar. Pode ser desenvolvida a
Cadeias alimentares simples ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o partir da análise da fonte de energia e do estabelecimento de relações que indiquem o papel da aprofundamento, é possível orientar a construção de cadeias alimentares simples com espécimes
Ciências 4º Vida e evolução Microrganismos encontradas no meio ambiente local, que podem ser comparadas a cadeias alimentares de outros
papel do Sol como fonte primária de energia na radiação solar, no início do ciclo, e dos microrganismos decompositores, ao final, mas mantendo a
produção de alimentos. concepção de circularidade e transformação dessa energia. biomas. Atividades que exigem que os estudantes relacionem os seres vivos em uma cadeia
alimentar de forma ilustrativa podem auxiliar no desenvolvimento da habilidade.
Descrever e destacar, nesta habilidade, envolve identificar, compreender e analisar o ciclo da Na elaboração do currículo, é possível definir habilidades relativas ao reconhecimento e à construção
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e matéria e o fluxo de energia em um ecossistema para destacar semelhanças e diferenças entre eles. de cadeias alimentares simples com espécimes encontradas no meio ambiente local, que podem ser
comparadas ou analisadas identificando relações com o ciclo da matéria e o fluxo de energia. Nesse
Ciências 4º Vida e evolução Cadeias alimentares simples diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo de Pode ser desenvolvida em diferentes processos interligados, como: identificação das etapas do ciclo sentido, a compreensão do ciclo da matéria e do fluxo de energia pode contribuir para a
Microrganismos energia entre os componentes vivos e não vivos da matéria, em meios abiótico e biótico; reconhecimento do fluxo de energia entre os seres vivos das compreensão do papel dos decompositores (EF04CI06), trazendo discussões socioambientais
de um ecossistema. cadeias alimentares; indicação de semelhanças e diferenças entre os dois processos, em uma importantes para o desenvolvimento da consciência ambiental e de atitudes sustentáveis que
perspectiva ecossistêmica. consideram o ecossistema.
Na elaboração do currículo, podem ser privilegiadas habilidades relativas a associar sombras de uma
vara a outras sombras presentes no cotidiano do estudante, a partir das informações obtidas com o
uso do gnômon e da bússola. É possível, ainda, referir-se a outros pontos de referência, como a
(EF04CI10) Comparar as indicações dos pontos posição do Sol ou da Lua em diferente escalas temporais, para a compreensão das mudanças que
Pontos cardeais cardeais resultantes da observação das sombras Comparar, nesta habilidade, envolve analisar, categorizar e estabelecer correspondência sobre as ocorrem em diferentes períodos do dia, mês ou ano. Uma abordagem que valorize a história da
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos de uma vara (gnômon) com aquelas obtidas por informações a respeito dos pontos cardeais, obtidas pelo uso de uma bússola para sua localização ou ciência é um elemento fundamental na compreensão da evolução tecnológica sobre o uso dos
e cultura meio de uma bússola. orientações no ambiente, ou pela observação das sombras obtidas pelo uso de gnômon. pontos cardeais em diferentes meios e modos de orientação. Há, aqui, oportunidade de trabalho
interdisciplinar com as habilidades (EF04MA20), da Matemática; (EF04GE09) e (EF04GE10), da
Geografia; e (EF04CI09), da própria Ciência, que podem associar-se para a compreensão dos pontos
cardeais.
(EF04CI11) Associar os movimentos cíclicos da Associar, nesta habilidade, envolve compreender os movimentos cíclicos da Lua e da Terra e analisar, Na elaboração do currículo, é possível contemplar esta habilidade ao identificar e compreender a
Pontos cardeais Lua e da Terra a períodos de tempo regulares e comparar e definir a correspondência entre tais movimentos e diferentes escalas de tempo. Deve-se relação entre os movimentos da Terra e da Lua e a marcação do tempo. A habilidade pode ser
Ciências 4º Terra e Universo Calendários, fenômenos cíclicos ao uso desse conhecimento para a construção considerar a marcação do tempo e a construção de calendários em diversas culturas e em diferentes aprofundada em torno da compreensão dos movimentos de rotação e translação, associando-os aos
e cultura de calendários em diferentes culturas. momentos históricos. ciclos de dia-noite e à comprovação da esfericidade da Terra.
ARTE
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Processos de criação (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos
plurais.
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Dança Elementos da linguagem (EF15AR09) Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo
corporal na construção do movimento dançado.
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação (EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na
criação de um personagem teatral, discutindo estereótipos.
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais (EF15AR24) Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Na habilidade, identificar está relacionado a reconhecer, enquanto apreciar formas distintas das
artes visuais tradicionais e contemporâneas é sentir deleite, prazer, estranhamento e abertura para Na elaboração do currículo, é possível articular esta habilidade com outras, como apreciar múltiplas
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas se sensibilizar na fruição dessas manifestações, tais como: desenho, pintura, escultura, gravura, formas de criar e produzir nas artes visuais. Pode-se considerar que o acesso às manifestações
instalação, fotografia, cinema, animação, vídeo, arte computacional, entre outras, viabilizando a contemporâneas em espaços públicos, por exemplo, possibilita a percepção de novas formas de
distintas das artes visuais tradicionais e
construção de um repertório pessoal. Lembre-se que a criança começa a simbolizar na Educação expressão. Além disso, a possibilidade de o aluno ter voz nas apreciações coletivas oportuniza
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Contextos e práticas contemporâneas, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o Infantil, quando dá início a representar uma experiência verbalmente ou por símbolos visuais e conversar sobre as investigações e experiências realizadas, propiciando construir uma narrativa
auditivos: é o faz de conta. Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda está próximo própria e formar olhar e pensamento autônomo e singular, ao contrário de respostas prontas e
repertório imagético. do brincar da Educação Infantil, e a imaginação e a simbolização estão presentes em suas estereotipadas. Esta habilidade apoia a compreensão de materialidade expressa na habilidade
construções, percepções e narrativas. Ao identificar e apreciar múltiplas manifestações em artes (EF15AR04) e embasa o desenvolvimento de habilidade prevista para os Anos Finais (EF69AR01).
visuais, o aluno amplia a capacidade de simbolizar e, consequentemente, seu repertório imagético.
Na elaboração do currículo, é possível desmembrar esta habilidade em habilidades cada vez mais
complexas, ano a ano. O critério de complexificação pode ser o da abrangência: do local e mais
Explorar e reconhecer permite ao aluno perceber, apreender e manejar os elementos visuais (ponto, próximo ao mais universal. Conectar esta habilidade às manifestações culturais locais possibilita a
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos linha, cor, forma, espaço, texturas, relevo, movimento, luz e sombra, volume bi e tridimensional), percepção dos elementos que caracterizam visualmente essas manifestações. O desenvolvimento da
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes visuais Elementos da linguagem constitutivos das artes visuais (ponto, linha, identificando-os nas diversas formas de expressão das artes plásticas, audiovisuais, gráficas e habilidade (EF15AR01) pode caminhar paralelamente ao desta habilidade, uma complementando a
forma, cor, espaço, movimento etc.). tecnológicas e nas linguagens analógica e digital. A habilidade supõe inicialmente experimentar uma outra. Além disso, esta habilidade embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do
forma de expressão, para, então, identificar os seus elementos visuais. Ensino Fundamental (EF69AR04). Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
habilidades (EF01MA13), (EF01MA14), (EF03MA13), e (EF03MA14) da Matemática, no que se refere
à identificação de elementos gráficos e formas geométricas nas artes visuais.
Na habilidade, experimentar implica investigar, testar, fazer e refazer formas de se movimentar, Na elaboração do currículo, pode-se propor habilidades relativas à experimentação de jogos que
trejeitos, entonação de voz, bem como gestos que podem caracterizar uma pessoa em um enredo. levem a diferentes formas de expressão, de entonação e timbre de voz, assim como de movimentos
corporais expressivos para caracterizar diferentes personagens, levantando a discussão sobre o
Isto implica experimentar a expressão de variadas emoções. No processo de criação, é importante o
(EF15AR22) Experimentar possibilidades criativas aluno perceber quando o seu personagem é estereotipado, ou seja, quando é apenas uma repetição respeito às diferenças e a diversidade de pessoas e situações. A construção do personagem pode
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Teatro Processos de criação de movimento e de voz na criação de um de um modelo previamente conhecido, o que pode comprometer a sua potência teatral. A começar com jogos de pesquisa, identificando como agem pessoas do convívio (na escola, no bairro,
personagem teatral, discutindo estereótipos. na família) quando estão alegres, tristes, bravas etc. Uma vez que o foco das habilidades está no
possibilidade de o estudante ter voz, apresentando sua experiência e propiciando a construção e
experimentar, é importante evitar avaliações e julgamentos taxativos, como dizer se o aluno tem ou
reflexão sobre o processo de criação do personagem teatral, evita a busca por soluções prontas e não talento e dom para o teatro. Esta habilidade dialoga com as habilidades (EF15AR20) e (EF15AR2)
estereotipadas. e embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR30).
Na elaboração do currículo, pode-se indicar brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias mais
típicas da região, de diferentes matrizes estéticas e culturais. Com isso, é possível ao aluno ampliar o
seu repertório. O acesso a essas diferentes manifestações lúdicas e artísticas pode se dar por meio
(EF15AR24) Caracterizar e experimentar Esta habilidade pressupõe a identificação das características das diferentes matrizes estéticas e de vídeos ou outras formas de pesquisa. Há, aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Matrizes estéticas e culturais brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções culturais pelo experimentar as formas de expressão de cada cultura, desde os seus brinquedos e habilidades (EF12EF01), (EF12EF11), da Educação Física; (EF01HI05), da História; (EF01GE02),
e histórias de diferentes matrizes estéticas e brincadeiras. Esta habilidade, nos primeiros anos, se aproxima das atividades dos campos de (EF01GE06), da Geografia, associadas à experimentação e identificação de semelhanças e diferenças
culturais. experiências Traços, sons, cores e formas da Educação Infantil. entre brincadeiras, jogos e danças de diferentes lugares, matrizes estéticas e culturais e tempos
históricos. Há, também, oportunidade de articulação com as habilidades (EF04LP12), (EF04LP13); e
(EF35EF01) da Educação Física, no que se refere à experimentação e compreensão das regras de
jogos e brincadeiras.
Na elaboração do currículo, pode-se propor ao aluno coletar informações sobre brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias, por meio de uma investigação no âmbito familiar, em relação às
tradições de família. Na sequência, pode-se pesquisar e investigar as características estéticas e
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio culturais presentes na comunidade para aproximar dados e fatos históricos de sua realidade familiar,
Conhecer e valorizar, nesta habilidade, inclui identificar, caracterizar, investigar, experimentar e
cultural, material e imaterial, de culturas refletir sobre as manifestações culturais de sua e de outras comunidades. A habilidade inclui o viabilizando a compreensão e o convívio pelas brincadeiras de infância. É desejável também propor
diversas, em especial a brasileira, incluindo-se habilidade relativa à identificação das matrizes culturais por meio das manifestações populares e
experimentar brincadeiras, jogos, danças, canções, histórias e expressões das diferentes matrizes
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Patrimônio cultural suas matrizes indígenas, africanas e europeias, estéticas e culturais, principalmente as pertencentes à cultura brasileira. A contextualização desses seus brincantes, de grande e pequeno porte, existentes na região. Esta habilidade embasa o
de diferentes épocas, favorecendo a construção desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR33). Há, aqui,
recursos facilita a compreensão por parte do aluno e evita a simples reprodução. As manifestações
de vocabulário e repertório relativos às oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF03HI04), da História; e (EF03GE02),
diferentes linguagens artísticas. culturais mais amplas geralmente envolvem recursos das quatro linguagens da arte. da Geografia, associadas ao reconhecimento do patrimônio histórico e cultural. Oferece, também,
oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04GE06), da Geografia, no que se
refere à identificação e descrição de territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras
indígenas e comunidades remanescentes de quilombos.
Esta habilidade diz respeito a explorar no sentido de descobrir, conhecer e utilizar os recursos Na elaboração do currículo, é importante considerar que a descoberta do universo tecnológico e dos
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e tecnológicos e digitais e sua potencialidade nos processos criativos. Desse modo, espera-se a recursos digitais deve estar presente em todos os anos do Ensino Fundamental. Ela acontece por
recursos digitais (multimeios, animações, jogos aproximação do aluno com a imaterialidade na arte, sensibilizando-o para a utilização das meio de múltiplas experiências, individuais, coletivas e compartilhadas, que permitem explorar a
ARTE 1º; 2º; 3º; 4º; 5º Artes integradas Arte e tecnologia eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, ferramentas tecnológicas e eletrônicas. A imaterialidade, aqui, é um termo usado para tudo aquilo potencialidade dos meios tecnológicos e digitais para criação e interação em processos criativos com
fotografia, softwares etc.) nos processos de que não é possível tocar fisicamente, que não se desgasta com o tempo, que pode ser reproduzido outras linguagens artísticas. O acesso a linguagens de programação amplia a possibilidade de
criação artística. infinitamente e está salvo em arquivos digitais ou virtuais, como quando se trabalha com fotografia desenvolver processos criativos. Esta habilidade pode dialogar com as (EF15AR04) e (EF15AR23) e
digital — seja com máquina fotográfica ou celular —, audiovisual, vídeo, arte computacional etc. embasa o desenvolvimento de habilidade nos anos finais do Ensino Fundamental (EF69AR34).
Geografia
Geografia 4º O sujeito e seu lugar no Processos migratórios no Brasil (EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação
mundo da sociedade brasileira.
Geografia 4º Mundo do trabalho Trabalho no campo e na cidade (EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.
Formas de Elementos constitutivos dos (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características,
Geografia 4º representação e
pensamento espacial mapas elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.
(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de Esta habilidade consiste em que o aluno selecione, com os colegas e o professor, elementos das
vivência e em suas histórias familiares e/ou da culturas indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas
comunidade, elementos de distintas culturas etc. que participam do cotidiano das famílias e da escola (como em hábitos ou comidas típicas, por Na elaboração do currículo, é possível contemplar oportunidade de trabalho interdisciplinar com as
O sujeito e seu lugar no (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do exemplo), e que são parte da cultural local, regional e brasileira. Para isso, deve levantar as origens habilidades (EF15AR03), da Arte; (EF04HI10), da História, associadas ao reconhecimento e
Geografia 4º mundo Território e diversidade cultural país, latino-americanas, europeias, asiáticas das famílias, de grupos sociais presentes no bairro de entorno da escola e os principais grupos valorização da diversidade de influências na cultura brasileira, local ou regional.
etc.), valorizando o que é próprio em cada uma formadores da cidade e de outras regiões, identificar os grupos constituintes da formação
delas e sua contribuição para a formação da populacional do Brasil, relacionando-os aos fluxos migratórios, bem como reconhecer a contribuição
cultura local, regional e brasileira. que cada um trouxe para a cultura e para os hábitos e costumes locais.
A habilidade consiste em identificar, listar e relacionar os papéis desempenhados pela cidade e pelo Na elaboração do currículo, é possível considerar que a cidade e o campo formam o município e
campo do ponto de vista social e econômico, por exemplo, na produção e no consumo de alimentos possuem características diferentes, porém, complementares. A produção de alimentos e a indústria,
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e — com questionamentos sobre de onde vêm os alimentos que consumimos ou quem os produz — por exemplo são correlacionadas e podem ser pensadas a partir do consumo. Para o estudo da
cidade, do município e da relação campo e cidade, é importante explicitar habilidades relativas a
analisar a interdependência do campo e da ou na produção e distribuição de maquinário — questionando quem produz as máquinas e reconhecer as especificidades e analisar a interdependência entre o campo e a cidade, considerando
Geografia 4º Conexões e escalas Relação campo e cidade cidade, considerando fluxos econômicos, de ferramentas para o trabalho no campo. O aluno deve, portanto, reconhecer a interdependência fluxos econômicos, de produção, circulação da produção e dinâmica de informações, de ideias e de
informações, de ideias e de pessoas. atual entre campo e cidade e identificar características da produção e fluxos de matéria-prima e pessoas. É possível também comparar as características do trabalho no campo e na cidade, a partir
produtos, considerando o avanço das técnicas, da comunicação e da informação, além de avaliar a da escala local e regional, para discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas),
dinâmica das indústrias considerando a relação campo e cidade.
circulação e consumo de diferentes produtos.
Na elaboração do currículo, pode-se explicitar habilidades que permitam ao aluno conhecer onde
Esta habilidade diz respeito a conhecer os territórios indígenas e quilombolas do Brasil para que o estão e como são formados os territórios indígenas e quilombolas do Brasil para poder descrever
(EF04GE06) Identificar e descrever territórios aluno possa identificar e descrever suas características. Dessa maneira, deve compreender os suas características e distinguir os territórios. É importante aprender a história da formação dos
étnico-culturais existentes no Brasil, tais como processos geográficos e históricos na formação dos quilombos no Brasil: O que são territórios quilombos no Brasil para que o aluno reconheça os territórios étnicos como símbolo de resistência.
Geografia 4º Conexões e escalas Territórios étnico-culturais terras indígenas e de comunidades
remanescentes de quilombos, reconhecendo a quilombolas? Onde estão? Quem são os moradores? É importante que possa identificar, justificar e Pode-se, ainda, apresentar as diferentes etnias, grupos e troncos indígenas presentes no Brasil. Há,
legitimidade da demarcação desses territórios. avaliar a importância da preservação cultural desses territórios étnicos como símbolo de resistência aqui, oportunidade de trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF15AR25), da Arte, no que se
para poder reconhecer a legitimidade da demarcação de terras. refere a conhecer diversos territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas
e de comunidades remanescentes de quilombos.
Na elaboração do currículo, para que o aluno possa conhecer algumas atividades realizadas no
Esta habilidade diz respeito a conhecer e entender quais são as atividades realizadas em trabalhos no campo e na cidade, é importante contemplar habilidades relativas às especificidades de trabalho que
(EF04GE07) Comparar as características do campo e quais são aquelas realizadas em trabalhos na cidade. Assim, o aluno deve identificar e o campo tecnológico possui na atualidade, de maneira que o aluno possa analisar a
Geografia 4º Mundo do trabalho Trabalho no campo e na cidade trabalho no campo e na cidade. reconhecer diferenças, semelhanças e interdependências, além de compreender a relação que existe interdependência entre o rural e d urbano, considerando fluxos econômicos, de produção, circulação
da produção, dinâmica de informações, de ideias e de pessoas. Essa análise pode ser iniciada a partir
entre atividades laborais desempenhadas no meio rural e no urbano. da escala local e regional, a fim de discutir o processo de produção (transformação de matérias-
primas), circulação e consumo de diferentes produtos.
Para o estudo da cidade, do município e da relação campo e cidade, é importante que o aluno
reconheça as especificidades e analise a interdependência entre o urbano e o rural, considerando
Nesta habilidade, espera-se que o aluno possa descrever a presença da produção agropecuária, fluxos econômicos, de produção, circulação da produção, dinâmica de informações, de ideias e de
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de extrativa e industrial a partir do cotidiano, reconhecendo diferentes produtos e processos de pessoas. Na elaboração do currículo, pode-se prever a comparação das características do trabalho no
Geografia 4º Mundo do trabalho Produção, circulação e consumo produção (transformação de matérias-primas), produção (desde os materiais didáticos, alimentos, vestuários, casas etc.). Deve, ainda, reconhecer campo e na cidade, a partir da escala local e regional, para discutir o processo de produção,
circulação e consumo de diferentes produtos. os passos para a transformação da matéria-prima em produção de bens e alimentos: o papel das
fábricas, indústrias, a produção em geral. circulação e consumo de diferentes produtos a partir da sua região. É possível também considerar o
estudo da dinâmica do urbano e do rural a partir das mudanças visíveis na paisagem, percebendo
quais as marcas se pode identificar nela a partir da produção agrícola e da produção extrativa.
Esta habilidade é uma oportunidade de retomar as noções de visão frontal, oblíqua e vertical para o
trabalho de alfabetização cartográfica que se espera desenvolver no 4º ano. Na elaboração do
currículo, é adequado contemplar habilidades relativas a comparar tipos variados de mapas,
identificando suas características, finalidades, diferenças e semelhanças, assim como identificar
Existem vários tipos diferentes de se representar uma determinada porção do espaço e, com esta
habilidade, espera-se que o aluno possa comparar os mapas temáticos, reconhecendo as diferenças elementos em outros materiais, como plantas dos bairros ou regiões de vivência dos estudantes,
Formas de Elementos constitutivos dos (EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, entre eles: mapas econômicos, políticos, demográficos, históricos e físicos. Para tanto, é necessário para o exercício da localização de elementos da paisagem e também para introduzir o sistema de
Geografia 4º representação e mapas identificando suas características, elaboradores, que reconheça as diferentes formas de representar um mesmo lugar: imagem de satélite, planta orientação, trabalhado na habilidade (EF04GE09), associado à leitura de mapas. É possível retomar
pensamento espacial finalidades, diferenças e semelhanças. pictórica, planta, croqui cartográfico etc. Deve reconhecer também a função de cada tipo de mapa e as imagens bidimensionais trabalhadas no ano anterior e propor jogos e brincadeiras que auxiliem na
compreensão da orientação, localização e lateralidade. O avanço nos níveis de leitura de mapas
identificar diferenças e semelhanças entre o que cada um representa. permite ao estudante tornar-se reflexivo e crítico. Seria interessante criar situações-problema para
que o aluno precise desvendar, a partir do mapa do município ou do bairro, a localização de lugares.
A escala pode ser variada, desde que a situação-problema seja criada para que o aluno possa
desenvolver o raciocínio espacial.
Esta habilidade permite incluir, no currículo, uma habilidade que proponha identificar as
Esta habilidade diz respeito a observar e distinguir, no entorno, as diferentes paisagens e os efeitos características das paisagens a partir dos elementos naturais e antrópicos (relevo, cobertura vegetal,
(EF04GE11) Identificar as características das da ação humana sobre elas. Deve-se pensar, por exemplo, em quais são as características das rios etc.). É importante considerar, na elaboração do currículo, a inserção de habilidades relativas à
paisagens a partir dos diferentes tipos de relevo, como é a paisagem no entorno da escola ou em
Natureza, ambientes e Conservação e degradação da paisagens naturais e antrópicas (relevo, determinado bairro, qual é o relevo em cidades litorâneas etc. Espera-se que o aluno possa preservação ou degradação dessas áreas, bem como à caracterização do tipo de produção que as
Geografia 4º qualidade de vida natureza cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que identificar diferentes feições de relevo: depressão, planície, montanha, planalto, bem como caracteriza. Quem são os moradores? Como vivem? O que e como produzem? Qual a tecnologia
vive, bem como a ação humana na conservação reconhecer as características da cobertura vegetal do lugar: matas, florestas (igapós, várzea), empregada e qual a relação produção e ambiente? Questões e situações-problema podem facilitar a
ou degradação dessas áreas. formações complexas (pantanal, cerrado, caatinga) e formações litorâneas (mangues, restingas, compreensão daquilo que é mais distante da realidade do estudante. Há, aqui, oportunidade de
trabalho interdisciplinar com a habilidade (EF04HI05), da História, no que se refere a identificação de
dunas, praias). mudanças na natureza causadas pelo homem.
Educação Física
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita,
do Brasil e do mundo audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos de matriz africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio
indígena e africana histórico cultural na preservação das diferentes culturas.
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de
Brincadeiras e jogos de matriz matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola,
indígena e africana adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
Danças do Brasil e do mundo (EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças populares do Brasil e do mundo e
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e danças de matriz indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes
africana sentidos e significados dessas danças em suas culturas de origem.
Danças do Brasil e do mundo (EF35EF10) Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e (ritmo, espaço, gestos) em danças populares do Brasil e do mundo e danças de
africana matriz indígena e africana.
Danças do Brasil e do mundo (EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a execução de elementos
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e constitutivos das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz
africana indígena e africana.
Danças do Brasil e do mundo (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e preconceito geradas e/ou presentes
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e no contexto das danças e demais práticas corporais e discutir alternativas para
africana superá-las.
Experimentar brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz Na elaboração do currículo, é adequado que se estabeleça relações com outros componentes, por
indígena e africana presentes no contexto comunitário e regional, significa se apropriar de meio de experiências de leituras que deem suporte para aprendizagens sobre como o povoamento e
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser a formação das culturas das diversas regiões do país influenciaram as práticas dos jogos e
efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da brincadeiras do Brasil de matriz indígena e africana. É interessante que os alunos sejam
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. Recriar é apresentados a conceitos sobre patrimônio cultural para que reconheçam e valorizem as
do Brasil e do mundo jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens, e que, nesse grupo etário, aprendizagens sobre os jogos e brincadeiras que não fazem parte do seu cotidiano. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos aqueles de matriz indígena e africana, e recriá- pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que, após a aprendizagem de uma brincadeira ou jogo possibilidade de organização da habilidade por anos pode seguir alguns critérios: a) Jogos e
Brincadeiras e jogos de matriz los, valorizando a importância desse patrimônio popular do Brasil e de matriz indígena e africana que não conhecem, os alunos dialoguem e se brincadeiras
Na elaboração com do regras
currículo,
e exigências
é importante
motoras
que mais
os alunos
simplespossam
para reconhecer
as mais complexas;
que os aspectos
b) de
indígena e africana
histórico cultural. organizem para recriar essas práticas corporais utilizando os materiais e espaços disponíveis na Aprofundamento
segurança para realização
na aprendizagem
das práticas
sobre
corporais
a culturaincluem
na qual aprendizagens
as brincadeiras sobre:
e jogos
1. Habilidades
se originaram; c)
escola. Os alunos devem reconhecer e valorizar que as brincadeiras e jogos populares do Brasil e do motoras: Identificação
são deos movimentos
jogos e brincadeiras
requisitados
que separa
manifestam
realizaçãodedas modo
práticas.
semelhante
As aulasnadevem
maneirapropor
de jogar
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, fazem parte do patrimônio cultural de um experiências em diferentespositivas
locais, mas
ao aluno,
que possuem
porém, nomes
quandoeparticipa
movimentos de uma
adaptados
brincadeiraà cultura
ou jogo
local.
queHá,
exige
aqui,
povo, constituindo um conjunto de práticas que remetem à história, à memória e à identidade desse movimentos oportunidadecom de trabalho
os quais interdisciplinar
não está acostumado,
com as éhabilidades
natural que(EF15AR24),
esse aluno da sinta
Arte;
insegurança.
e (EF04LP12)O e
povo. (EF04LP13),
currículo local
dapode
Línguapropor
Portuguesa,
situaçõesvoltadas
de aprendizagens
à compreensão nas quais
de instruções
os alunossobre experimentem
jogos e brincadeiras.
as
práticas corporais, socializem as sensações e dificuldades advindas delas e discutam sobre
possibilidades de adaptação aos movimentos requisitados para que todos pratiquem e proponham
gradativamente um aumento da complexidade de movimentos conforme superam as dificuldades
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, encontradas. 2. Capacidades físicas: são características ou qualidades que os movimentos
apresentam e podem ser aprimorados, como a força muscular, a velocidade e a agilidade. Em um
Brincadeiras e jogos populares (EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios jogo que exige muita força muscular, como, por exemplo, em um cabo de guerra, as diferenças dessa
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo possibilitar a participação segura de todos os interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de capacidade entre os alunos podem ocasionar situações de risco. É importante discutir sobre as
Brincadeiras e jogos de matriz alunos em brincadeiras e jogos populares do diferenças de força procurando: (a) soluções para que todos participem com equidade; (b) discutir
indígena e africana Brasil e de matriz indígena e africana. forma segura. Nesta habilidade, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo sobre a importância do desenvolvimento da força muscular não só para a realização das práticas,
aqueles de matriz indígena e africana, referem-se a práticas que podem ser menos familiares aos
alunos, exigindo que o professor proponha atividades que não necessariamente fazem parte de seu mas também para outras tarefas do dia a dia, como carregar sacolas e mochilas ou subir escadas. 3.
Estruturas corporais: para realizar movimentos, utilizamos nossas estruturas corporais. O currículo
cotidiano. pode propor situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno adquirir conhecimentos básicos
sobre a ação das estruturas corporais durante a realização dos movimentos para que reconheça
potenciais
Na elaboração
e limites
do currículo,
corporaisé seus
possível
e depropor
outrossituações
e, a partirde daí,
aprendizagem
aja propondoque estratégias
permitam para
o a prática
Descrever as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e africana pressupõe segura de todos. Uma
aprofundamento na compreensão
possibilidadeda deidentidade
organização cultural
da habilidade
dos povos pore,anos
em particular,
segundo um daqueles
critérioque
de
complexidadeo pode
constituíram povo levar
brasileiro.
em conta
É interessante
a relação entre
que osa complexidade
alunos sejam apresentados
das práticas eaaconceitos
progressão sobre
do
que os alunos devem se apropriar e saber utilizar os quatro tipos de linguagens propostas na
habilidade: 1. Linguagem corporal: forma de comunicação não-verbal que abrange gestos, posturas, patrimônio desenvolvimento
cultural motor
para equecognitivo
possamdos valorizar
alunos.aprendizagens
Pode-se estabelecer,
sobre oscomojogosponto
e brincadeiras
de partida,queumnão
(EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas expressões faciais, movimentos do corpo, entre outros; 2. Linguagem oral: utilizando a fala e em determinado
fazem parte dojogo
seuoucotidiano
brincadeira,
e descrever
e solicitar
sobre
aos a
alunos
sua importância
que elaborem paraestratégias
a preservação
cada das
vez culturas.
mais A
linguagens (corporal, oral, escrita, audiovisual), complexasdas
utilização para múltiplas
a sua realização
linguagens ouproposta
partir de najogos
habilidade
e brincadeiras
possibilita
comaexigências
interação com
mais asimples
disciplina
para
de
Brincadeiras e jogos populares as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e presença de interlocutor;3. Linguagem escrita: na qual o contato com o interlocutor é indireto;4.
do Brasil e do mundo Linguagem audiovisual: que utiliza as linguagens verbal, sonora e visual para transmitir uma exigências
Língua Portuguesa,
mais complexas.
na prática de linguagem e produção de textos (escrita compartilhada e
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos Brincadeiras e jogos de matriz de matriz indígena e africana, explicando suas mensagem. Explicar as características dessas práticas significa identificar quais as habilidades autônoma). Uma possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de
características e a importância desse patrimônio complexidade pode propor o estudo dos jogos e brincadeiras divididos por regiões do Brasil,
indígena e africana histórico cultural na preservação das diferentes motoras e capacidades físicas necessárias, quais as regras, os materiais, os espaços ou o número de analisando sobre como a formação populacional influenciou as brincadeiras e jogos, ou seja, quais
participantes, a fim de que tenham informações para planejar as modificações e adaptações às
culturas. práticas para que todos participem. A importância dos jogos e brincadeiras como patrimônio práticas eram utilizadas pelos povos que habitavam originalmente essas regiões e que permanecem
preservadas e quais práticas foram trazidas pelos povos que migraram para essas regiões. Há, aqui,
histórico e como elemento de preservação das culturas estabelece relações com as aprendizagens
prévias da habilidade (EF35EF01). oportunidade de trabalho interdisciplinar com as habilidades (EF35LP20), (EF03LP22), (EF03LP25),
(EF03LP26), da Língua Portuguesa; e (EF15AR26), da Arte, voltadas à descrição e comunicação de
informações por múltiplas linguagens (escrita, audiovisual, oral, artística).
Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e que, nesse Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser aprofundada partindo da relação entre o ser
grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que, após a aprendizagem de uma humano e o ambiente físico. A todo momento, realizamos movimentos em diferentes ambientes
brincadeira ou jogo popular do Brasil e de matriz indígena e africana que não conhecem, os alunos físicos. Nessa interação, podemos nos adaptar, transformar ou controlar o ambiente de acordo com
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e observem e analisem os espaços disponíveis, tanto na escola como em outros locais que frequentam nossa necessidade. O currículo local pode propor ações que unam a escola a outras entidades do
Brincadeiras e jogos populares experimentar, na escola e fora dela, brincadeiras no seu dia a dia, como praças, ruas, terrenos vazios, praias, dialoguem sobre possibilidades de poder público para incorporar ações que possibilitem a observação e análise dos espaços públicos e
e jogos populares do Brasil e do mundo, adequações das brincadeiras e jogos às características desses espaços e se organizem para recriar o diálogo sobre possíveis intervenções para melhor aproveitamento desses espaços. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Brincadeiras e jogos do Brasil e do mundo incluindo aqueles de matriz indígena e africana, essas práticas utilizando os materiais disponíveis. Experimentar brincadeiras e jogos populares do possibilidade de organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode
Brincadeiras e jogos de matriz
indígena e africana e demais práticas corporais tematizadas na Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana presentes no contexto inicialmente propor que os alunos analisem e proponham intervenções em locais disponíveis
escola, adequando-as aos espaços públicos comunitário e regional, significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela próximos à escola, o que lhes dará informações e suporte sobre como agir, por exemplo, nas
disponíveis. Experimentar os esportes
experiência corporal, de campo
ou seja, devemesertaco, rede/parede
efetivamente e invasão significa
vivenciadas. se apropriar
Nesta habilidade, de
brincadeiras e relações com o poder público, na análise dos espaços, na confecção de materiais ou adaptação
aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser
jogos populares
efetivamente do Brasil eOdofruir
vivenciadas. mundo, incluindo
se relaciona às aqueles de matriz
aprendizagens queindígena
permitem e africana,
ao alunoreferem-se a daqueles disponíveis. Em momentos posteriores, os alunos reproduzem o processo, individual ou
desfrutar da
práticas que podem ser menos familiares aos alunos, exigindo que o professor proponha atividades coletivamente, em espaços próximos de onde moram, buscando auxílio de parentes e outras pessoas
realização de uma determinada prática corporal
que não necessariamente fazem parte de seu cotidiano. ou apreciá-la quando realizada por outros. Os do seu convívio para as intervenções.
alunos devem identificar os elementos comuns aos esportes referidos: 1. Campo e taco: rebater a Na elaboração do currículo, pode-se aprofundar esta habilidade a partir do estudo das características
bola lançada pelo adversário o mais longe possível, para tentar percorrer o maior número de vezes dos movimentos necessários para execução dos elementos comuns aos esportes de campo e taco,
as bases ou a maior distância possível entre as bases, enquanto os defensores não recuperam o rede/parede e invasão, como as habilidades motoras de rebater, correr, lançar, passar, chutar,
controle da bola; 2. Rede/parede: arremessar, lançar ou rebater a bola à quadra adversária na arremessar e saltar. A experimentação dos esportes evidenciam as capacidades físicas, como a força
tentativa de fazê-los cometer um erro, sendo incapaz de devolvê-la; 3. Invasão: comparar a muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora, e permitem discussões sobre a
(EF35EF05) Experimentar e fruir diversos tipos
de esportes de campo e taco, rede/parede e capacidade de uma equipe introduzir ou levar uma bola (ou outro objeto) a uma meta ou setor da importância do seu desenvolvimento tanto para a aptidão física relacionada ao desempenho
Esportes de campo e taco quadra/campo defendida pelos adversários, protegendo, simultaneamente, o próprio alvo, meta ou esportivo como para a saúde e qualidade de vida. Outro ponto refere-se à importância da ênfase na
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede invasão, identificando seus elementos comuns e setor do campo. Criar estratégias constitui um processo complexo, que demanda uma série de participação e não no resultado. Sugere-se que haja, no decorrer do desenvolvimento das aulas,
criando estratégias individuais e coletivas básicas
Esportes de invasão para sua execução, prezando pelo trabalho outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando que momentos de reflexão nos quais os alunos possam valorizar aprendizagens relacionadas à
os alunos, ao tentar recuperar uma bola rebatida nos esportes de campo e taco, criem estratégias participação, como, por exemplo, a importância do trabalho em equipe para se atingir um objetivo
coletivo e pelo protagonismo. para uma distribuição dos jogadores pelo espaço. O trabalho coletivo e o protagonismo são ações comum, e não ao fato de terem ganho ou perdido uma disputa. Uma possibilidade de organização da
importantes presentes nos esportes. O protagonismo prevalece nas modalidades individuais, como habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode propor que os alunos experimentem
no salto em distância e no tiro ao alvo, mas é importante também nos esportes coletivos, visto que o esportes de campo e taco, rede/parede e invasão que praticam para aqueles que conhecem e não
aluno deve se empenhar em realizar a sua função para o bem coletivo. O trabalho coletivo ocorre praticam, finalizando com aqueles que não conhecem. Outro critério refere-se à complexidade de
quando um grupo de pessoas se dedica a realizar uma tarefa, como nos esportes coletivos, e movimentos
Na elaboração requeridos
do currículo,
paraé ainteressante
prática ou àsque regras
os alunos
que regem
percebam
a modalidade.
que os conceitos de jogo e
possibilita troca de experiências, ajuda mútua, aprendizagem de novas habilidades motoras e esporte são utilizados de maneira muito similar. Por exemplo, chamamos uma partida oficial de vôlei
compartilhamento de decisões. A identificação dos elementos comuns aos esportes são na televisão de "jogo" de vôlei, apesar de ser um esporte. Pode-se apresentar aos alunos as diversas
aprendizagens
Diferenciar é um queprocesso
possibilitam
complexo,
aos alunos
que demanda
se organizar
umapara
sériedesenvolver
de outras aprendizagens
práticas que incluam
e que, nesse
a definições de esporte utilizadas no Brasil, investigando a sua origem e o seu significado. Um exemplo
todos na
grupo etário,
execução
pode sedasdesenvolver,
modalidades. por exemplo, solicitando aos alunos que, após identificarem as é o "Manifesto Mundial do Esporte", criado pela UNESCO e que divide o esporte em esporte
Esportes de campo e taco (EF35EF06) Diferenciar os conceitos de jogo e características do jogo e do esporte, observem e descrevam as principais diferenças entre as duas educacional, voltado para crianças e adolescentes em idade escolar (Fundamental e Médio), esporte
esporte, identificando as características que os práticas. A habilidade propõe que os alunos identifiquem as diferenças entre as práticas corporais do de participação, praticado no tempo livre, em situações de lazer e com finalidade de bem-estar físico
Educação Física 3º; 4º; 5º Esportes Esportes de rede/parede constituem na contemporaneidade e suas jogo e do esporte. Apesar de terem características comuns, no esporte formal, há regras rígidas, e psicológico, e esporte de alto rendimento, fundamentado na competição, com regras e normas
Esportes de invasão
manifestações (profissional e comunitária/lazer). direcionamento para a competição e o resultado, treinamento físico e técnico e profissionalização, rígidas e com o objetivo de superação, competição e vitória. Uma possibilidade de organização da
enquanto no jogo, apesar da presença da competição, é possível a flexibilização de regras, materiais habilidade por anos segundo um critério de complexidade seria iniciar com aprendizagens sobre as
e espaços para a sua prática, e constitui uma manifestação voltada para o lazer. aproximações do esporte com o jogo, que permite a adaptação de regras e espaços e um caráter
mais informal, até o estudo do esporte formal, como uma manifestação cultural de grande impacto
em elaboração
Na nossa sociedade,
do currículo,
que é orientada
é adequado paraque
a competição,
os alunos tomem exclusão
contato
dos menos
com apresentações
hábeis, de
profissionalismo,
ginástica geral, sejam
treinamento
presenciais exaustivo
ou assistindo-as
e regras rígidas.
na televisão ou internet. A partir da observação, é
Experimentar os elementos de ginástica geral significa se apropriar de aprendizagens que só podem importante que percebam que os movimentos dos praticantes representam algo, ou seja, as
ser acessadas pela experiência corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se coreografias contam uma história. Pode-se sugerir, então, que os alunos investiguem sobre eventos
relaciona às aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada significativos da cultura local, como lendas, mitos ou outros elementos do folclore, propondo
(EF35EF07) Experimentar e fruir, de forma prática corporal ou apreciá-la quando realizada por outros. A ginástica geral tem como sequências de movimentos ginásticos que representem esses eventos. Para isso, pode-se propor que
coletiva, combinações de diferentes elementos características a não competição, a diversidade musical, a utilização de elementos da cultura e o visitem entidades que promovem as ginásticas, como escolas de dança, centros de cultura,
prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas aberturas de jogos olímpicos e universidades ou outros locais que possam auxiliá-los na produção das coreografias. Uma
Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral da ginástica geral (equilíbrios, saltos, giros, mundiais de futebol. A combinação de elementos da ginástica geral pressupõe aprendizagens prévias possibilidade de organização da habilidade por anos segundo critérios de complexidade pode propor:
rotações, acrobacias, com e sem materiais),
propondo coreografias com diferentes temas do das habilidades (EF12EF07), (EF12EF08) e (EF12EF10). A proposição de coreografias é um processo a) Partir de coreografias com movimentos de ginástica simples, propondo que os alunos elaborem as
complexo, que demanda uma série de outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se coreografias de acordo com a sua habilidades e gosto pessoal, para a proposição de coreografias
cotidiano. desenvolver, por exemplo, solicitando aos alunos que inicialmente identifiquem os movimentos que mais elaboradas, utilizando diferentes materiais e com movimentos de maior complexidade; b) Partir
conseguem realizar para, a seguir, propor combinações e elementos de ligação entre esses de temas preexistentes, como temas do folclore e da cultura local, para a proposição de que os
elementos. As coreografias podem ser organizadas individualmente ou em grupos de acordo com as alunos sugiram e criem temas mais próximos da sua realidade. Há, aqui, oportunidade de trabalho
Planejar e utilizar estratégias
habilidades dos alunos. refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das interdisciplinar, com as habilidades (EF15AR08), (EF15AR10), (EF15AR11), da Arte; (EF04MA16),
próprias vivências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional,
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios (EF05MA15),
Na elaboraçãodadoMatemática;
currículo, é eadequado
(EF35EF09), quedaosprópria
alunos Educação
reconheçam Física,
quevoltados
nosso corpo
à experimentação,
tem potencial
descrição
para o movimento
e representação
devido às doestruturas
movimento corporais,
de pessoas queesãoobjetos
os ossos,
no espaço.
as articulações, os músculos, o
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos coração, os pulmões, o cérebro e o sistema nervoso. À medida que vivenciam os movimentos de
interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. A
ginástica geral tem como características a não competição, a diversidade musical, a utilização de rotação, equilíbrio, saltos, acrobacias, entre outros, podem reconhecer as regiões corporais e as
(EF35EF08) Planejar e utilizar estratégias para estruturas solicitadas. Por exemplo, durante uma sequência de saltos, são solicitados principalmente
resolver desafios na execução de elementos elementos da cultura e o prazer pela prática. É uma modalidade utilizada, por exemplo, nas os membros inferiores e as articulações do tornozelo, joelho e quadril para amortecer o impacto na
básicos de apresentações coletivas de ginástica aberturas de jogos olímpicos e mundiais de futebol. Os elementos básicos da ginástica geral são: aterrissagem. Esse conhecimento possibilita aos alunos terem autonomia para adotar medidas de
Educação Física 3º; 4º; 5º Ginásticas Ginástica geral equilíbrios, saltos, giros, rotações e acrobacias, com e sem materiais. Para que adotem
geral, reconhecendo as potencialidades e os segurança não só durante as aulas de Educação Física, mas sempre que se envolverem em atividades
limites do corpo e adotando procedimentos de procedimentos de segurança, os alunos devem (a) reconhecer as potencialidades e os limites do
corpo, identificando que nosso corpo é estruturado para realizar movimentos: temos ossos, físicas no seu dia a dia. Na identificação das potencialidades e limites do corpo, a habilidade
segurança. possibilita também que se estabeleça relações com Ciências. Uma possibilidade de organização da
músculos, articulações, coração, pulmões, cérebro e sistema nervoso que atuam em conjunto, habilidade por anos segundo um critério de complexidade relaciona esta sugestão à habilidade
possibilitando uma grande quantidade de movimentos; (b) considerar dois importantes aspectos (EF35EF08), pois
relacionados ao movimento: 1. Habilidades motoras: são todos os movimentos que aprendemos, são Na elaboração dopartir da elaboração
currículo, de coreografias
é interessante com movimentos
propor situações de aprendizagem de ginástica simples para
que permitam o
incorporados e podem ser utilizados em tarefas cada vez mais específicas; 2. Capacidades físicas: são aprofundamento movimentos maisna complexos
compreensãoexige mais das estruturas corporais, assim como a necessidade
daquelesdequese
refletir sobre medidas de segurançadaadequadas.
identidade cultural dos povos e, em particular,
características que nossos movimentos apresentam e que podem ser aprimorados, como a força constituíram o povo brasileiro. Essas aprendizagens são importantes para que os alunos possam
Experimentar danças populares
muscular, o equilíbrio do Brasil
e a coordenação e do mundo e danças de matriz indígena e africana significa perceber por que existem diferentes tipos de dança e que são atribuídos diferentes significados a
motora.
se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência corporal, ou seja,
devem ser efetivamente vivenciadas. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de elas de acordo com a cultura local daqueles que a praticam. Uma possibilidade de organização
curricular pode propor que se estude as danças por região do Brasil, analisando se existem danças
outras aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando aos que são praticadas em todos os estados que compõem a região, quais são as danças de matriz
(EF35EF09) Experimentar, recriar e fruir danças alunos que utilizem as aprendizagens prévias sobre gestos, ritmos e espaços para movimentar-se nas
Danças do Brasil e do mundo populares do Brasil e do mundo e danças de danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. O fruir se relaciona às indígena e quais são de matriz africana, quais sofreram influência do povoamento da região e quais
são praticadas também em outras regiões do Brasil. Uma possibilidade de organização da habilidade
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e matriz indígena e africana, valorizando e aprendizagens que permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal por anos segundo um critério de complexidade pode propor o estudo das danças populares do Brasil
africana respeitando os diferentes sentidos e significados ou apreciá-la quando realizada por outros. Ao identificar as origens das danças populares do Brasil e
dessas danças em suas culturas de origem. do mundo e danças de matriz indígena e africana, os alunos devem reconhecer que essas práticas e do mundo e danças de matriz indígena e africana divididos por regiões do Brasil, inicialmente
conhecendo e vivenciando essas danças e aprofundando a análise sobre como a formação
foram transmitidas de geração em geração e sofreram transformações e adaptações de acordo com populacional influenciou as danças, ou seja, quais práticas eram utilizadas pelos povos que
as características do ambiente físico e social até chegar a eles. Essa percepção gera um sentido de
continuidade, preservação e valorização dos significados das danças para as culturas nas quais se habitavam originalmente essas regiões e que permanecem preservadas e quais práticas foram
trazidas pelos povos que migraram para essas regiões. Há, aqui, oportunidade de trabalho
originaram. interdisciplinar,
Na elaboração do comcurrículo,
as habilidades
sugere-se(EF15AR08),
que os alunos
(EF15AR10),
identifiquem
(EF15AR11),
a presença da Arte;
das capacidades
(EF04MA16),físicas
(EF05MA15),
durante as práticas
da Matemática;
das danças. e (EF35EF07),
Além do ritmo, da própria
que é um Educação
elemento Física,
constituinte
voltadosdasà experimentação,
danças, outras
capacidades, como a coordenação
descrição e representação motora,deo pessoas
do movimento equilíbrio, a agilidade,
e objetos a flexibilidade, entre outras,
no espaço.
Comparar e identificar os elementos constitutivos comuns e diferentes significa que os alunos devem estão presentes nas práticas. A experimentação das danças deve ser incentivada como fator de
perceber como se manifestam os elementos de (1) ritmo, que é um movimento que ocorre com uma ampliação de repertório motor dos alunos e como oportunidade de se conhecer diferentes
(EF35EF10) Comparar e identificar os elementos manifestações culturais da prática corporal. Os alunos devem comparar as danças populares do
recorrência regular; (2) espaço, que se refere ao ambiente físico no qual nos movimentamos em uma
Danças do Brasil e do mundo constitutivos comuns e diferentes (ritmo, relação de interação, adaptação e transformação; (3) gesto, que é o movimento aliado a um Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana com aquelas que conhecem em termos de
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e espaço, gestos) em danças populares do Brasil e exigências físicas, habilidades motoras necessárias para a sua execução e intencionalidade daqueles
africana do mundo e danças de matriz indígena e significado, que constitui a expressão daquilo que é observado nos movimentos de quem dança. A que dançam (lazer, apresentação, ritual, celebração). Além disso, o estudo do elemento constituinte
identificação desses elementos constitutivos possibilita aos alunos compará-los, observando quais
africana. são comuns e quais são diferentes nas danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz espaço possibilita interações com o componente curricular de Geografia. Uma possibilidade de
organização da habilidade por anos segundo um critério de complexidade pode ser desenvolvida a
indígena e africana. partir de pesquisas sobre as danças mais tradicionais das regiões do Brasil e aprofundando para
danças que se realizam em contextos mais regionais. Por exemplo, o bumba meu boi, que é
praticado de diferentes formas de acordo com a localidade — se manifesta em grandes eventos,
Na
comoelaboração
no festival dodecurrículo,
Parintins, sugere-se
e em festasqueregionais
os alunosrealizadas
identifiquem a presençacidades.
em pequenas das capacidades físicas
durante as práticas das danças populares do Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e
Formular e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das africana. Além do ritmo, que é um elemento constituinte das danças, outras capacidades, como a
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, coordenação motora, o equilíbrio, a agilidade, a flexibilidade, entre outras, estão presentes nas
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios práticas. A experimentação das danças deve ser incentivada como fator de ampliação de repertório
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos motor dos alunos e como oportunidade de se conhecer diferentes manifestações culturais da prática
(EF35EF11) Formular e utilizar estratégias para a
Danças do Brasil e do mundo execução de elementos constitutivos das danças interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização de corporal. A partir da experimentação, os alunos identificam e compartilham as principais dificuldades
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e forma segura. Executar os elementos constitutivos pressupõe conhecimentos sobre (1) ritmo, que é na sua realização, elaborando coletivamente estratégias para que todos consigam participar das
africana populares do Brasil e do mundo, e das danças de um movimento que ocorre com uma recorrência regular; (2) espaço, que refere-se ao ambiente práticas. Esta habilidade é uma oportunidade de os alunos se aprofundarem sobre as aprendizagens
matriz indígena e africana. físico no qual nos movimentamos em uma relação de interação, adaptação e transformação; (3) das danças, realizando pesquisas junto a escolas de dança, centros culturais, entidades de
gesto, que é o movimento aliado a um significado, que constitui a expressão daquilo que é preservação de cultura ou universidades. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos
observado nos movimentos de quem dança. Os alunos devem perceber como esses elementos se pode seguir um critério de complexidade sobre os elementos constitutivos das danças populares do
manifestam nas danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz indígena e africana. Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana. Iniciando com ritmos e gestos mais
simples, um critério de complexidade pode ser desenvolvido a partir do aprofundamento dos
elementos constitutivos das danças.
Na elaboração do currículo, é interessante que os alunos identifiquem que o preconceito parte de
uma opinião ou conceito formado antes de se ter os conhecimentos adequados sobre o assunto.
Identificar situações de injustiça e preconceito significa que os alunos devem reconhecer que as Pode-se, desse modo, propor aprofundamentos sobre algumas leis que possibilitam reflexões sobre
danças e outras práticas corporais, como os esportes, os jogos e brincadeiras ou as ginásticas são os direitos dos brasileiros, como a Lei de Direitos Humanos, o Estatuto do Índio ou o Estatuto da
Danças do Brasil e do mundo (EF35EF12) Identificar situações de injustiça e praticadas de forma diferente de acordo com a sua origem e o ambiente social em que se Igualdade Racial. Os alunos devem reconhecer que as danças e demais práticas corporais são
preconceito geradas e/ou presentes no contexto
Educação Física 3º; 4º; 5º Danças Danças de matriz indígena e das danças e demais práticas corporais e discutir manifestam, e que o contato com práticas de uma cultura muito diferente pode gerar situações de manifestações da cultura corporal de movimento a que todo cidadão tem direito de praticar. Podem-
africana não aceitação e intolerância. As aprendizagens sobre as origens das práticas corporais e o seu se propor visitas a instituições locais que promovam as danças e promover diálogos com seus
alternativas para superá-las. significado para aqueles que as praticam constituem elementos importantes para se discutir e participantes, investigando quais as situações de preconceito e injustiça que identificam nessas
debater soluções para a superação de injustiça e preconceitos expressos nessas manifestações. práticas e discutir alternativas para superá-las. Uma possibilidade de organização da habilidade por
anos poderia partir da investigação e proposição de combate a preconceitos nas danças, ampliando,
em anos posteriores, para outras práticas corporais.
Experimentar significa se apropriar de aprendizagens que só podem ser acessadas pela experiência
corporal, ou seja, devem ser efetivamente vivenciadas. O fruir se relaciona às aprendizagens que
permitem ao aluno desfrutar da realização de uma determinada prática corporal ou apreciá-la
Na elaboração do currículo, o relato dos alunos sobre as lutas presentes no contexto comunitário e
quando realizada por outros. Recriar é um processo complexo, que demanda uma série de outras regional e lutas de matriz indígena e africana que conhecem, praticam e observam outros praticando
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF13) Experimentar, fruir e recriar aprendizagens e que, nesse grupo etário, pode se desenvolver, por exemplo, solicitando aos alunos
regional diferentes lutas presentes no contexto que, após a experimentação de modalidades de lutas presentes no contexto comunitário e regional e no seu ambiente social pode servir de ponto de partida para o desenvolvimento da habilidade. A
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas partir desses relatos, pode-se experimentar e recriar as práticas, adaptando as regras às
Lutas de matriz indígena e comunitário e regional e lutas de matriz indígena de lutas de matriz indígena e africana, organizem-se para adaptá-las as características dos espaços e características dos alunos e os materiais e espaços disponíveis às exigências da modalidade. Uma
africana e africana. materiais disponíveis para que todos participem. Nesta habilidade, lutas presentes no contexto
comunitário e regional são aquelas que os alunos identificam e reconhecem no ambiente social no possibilidade de organização da habilidade por anos poderia propor experimentações de lutas com
movimentos e regras mais simples para lutas com exigências corporais e regras mais complexas.
qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana são as originadas nessas culturas, e possuem
significados que variam de acordo com o seu contexto de prática, manifestando-se de diversas
formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas entre grupos, jogos ou apresentações.
Na elaboração do currículo, esta habilidade pode ser explorada propondo o estudo das lutas em
Planejar e utilizar estratégias refere-se ao conhecimento originado pela observação e análise das
próprias experiências corporais e daquelas realizadas por outros. Trata-se de um ato intencional, diferentes aspectos: 1. A compreensão histórica das lutas, que fazem parte da história humana,
inicialmente como práticas de sobrevivência, modificando-se através dos tempos até chegar às
orientado a formular e empregar estratégias de observação e análise para: (a) resolver desafios modalidades que conhecemos hoje. 2. A característica imprevisível e previsível das lutas. As lutas de
peculiares à prática realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos
(EF35EF14) Planejar e utilizar estratégias básicas interesses e às possibilidades próprios e aos das pessoas com quem compartilha a sua realização. demonstração têm caráter previsível, com movimentos coreografados, como os katas. Nas lutas de
Lutas do contexto comunitário e enfrentamento, o caráter é imprevisível, pois, entre outras coisas, não existe a definição de um
regional das lutas do contexto comunitário e regional e Nesta habilidade, lutas presentes no contexto comunitário e regional são aquelas que os alunos tempo estabelecido e sim de um tempo máximo. Em uma luta de judô, por exemplo, um ippon
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas lutas de matriz indígena e africana identificam e reconhecem no ambiente social no qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana
Lutas de matriz indígena e experimentadas, respeitando o colega como são as originadas nessas culturas, e possuem significados que variam de acordo com o seu contexto define a luta independentemente do tempo.3. As habilidades motoras necessárias para a prática das
africana modalidades, como socar, chutar, segurar, agarrar ou empurrar. Todas elas demandam uma técnica
oponente e as normas de segurança. de prática, manifestando-se de diversas formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas
entre grupos, jogos ou apresentações. A aprendizagem sobre as normas de segurança incluem específica que varia de acordo com a modalidade estudada. 4. As capacidades físicas presentes nas
lutas, como a força muscular, a resistência muscular e a potência muscular, que podem ser
questões relativas ao espaço, como, por exemplo, o tipo de solo (areia, gramado, piso duro),
materiais (colchões para amortecer quedas ou luvas) e a obediência às regras, prezando o respeito aprimoradas com as práticas das lutas. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos
ao oponente na prática das lutas de matriz indígena e africana. poderia
Na elaboração
propordoexperimentações
currículo, pode-se
de lutas
referircom
a um
movimentos
importanteeaspecto
regras mais
a sersimples
desenvolvido,
para lutas
quecoméa
exigênciasentre
distinção corporais
as lutas
e regras
e as brigas.
mais complexas.
O aprofundamento sobre as características das lutas constitui
ponto de partida para esse entendimento. As lutas são modalidades esportivas compostas de regras
Identificar as características das lutas refere-se a aprendizagens que permitam aos alunos
reconhecer que estas são práticas onde estão presentes o enfrentamento físico direto, um conjunto e técnicas de golpes sistematizados, com ações contra um oponente e com respeito entre os
praticantes. O currículo pode propor a experimentação e a fruição das lutas do contexto comunitário
de regras estabelecidas, a oposição entre indivíduos, um objetivo centrado no corpo da outra e regional e lutas de matriz indígena e africana, identificando essas características. A briga é o
pessoa, ações de caráter simultâneo entre os participantes e a imprevisibilidade. Lutas presentes no
Lutas do contexto comunitário e (EF35EF15) Identificar as características das lutas contexto comunitário e regional refere-se àquelas que os alunos identificam e reconhecem no enfrentamento entre duas ou mais pessoas, sem regras ou fundamentos pedagógicos, com a
do contexto comunitário e regional e lutas de intenção de agredir e com o uso de violência desmedida. Outra proposta na habilidade refere-se ao
Educação Física 3º; 4º; 5º Lutas regional matriz indígena e africana, reconhecendo as ambiente social no qual vivem. Já as lutas de matriz indígena e africana são as originadas nessas reconhecimento das diferenças entre as lutas e as demais práticas corporais. Uma ação presente nas
Lutas de matriz indígena e culturas, e possuem significados que variam de acordo com o seu contexto de prática, manifestando-
africana diferenças entre lutas e brigas e entre lutas e as se de diversas formas, como em celebrações, ritos de passagem, disputas entre grupos, jogos ou lutas que as diferenciam das demais e deve ser trabalhada com os alunos é a de que a luta tem o
demais práticas corporais. objetivo centrado no corpo da outra pessoa. Essa situação muitas vezes causa desconforto e recusa
apresentações. Reconhecer as diferenças entre brigas e lutas significa que os alunos devem aprender em participar das práticas. É aconselhável iniciar as experimentações das lutas com atividades mais
que as lutas são modalidades esportivas compostas de regras e técnicas de golpes sistematizados,
enquanto que a briga é o enfrentamento entre duas ou mais pessoas, sem regras ou fundamentos simples, explorando o contato com o outro, como movimentos de deslocar o colega de um
determinado espaço e desequilíbrios, além de vivenciar os golpes das lutas em materiais como
pedagógicos, com a intenção de agredir e com o uso de violência desmedida. bexigas, colchonetes ou bolas. Uma possibilidade de organização da habilidade por anos poderia
propor aprendizagens sobre lutas que os alunos conhecem e fazem parte do seu contexto social para
lutas menos familiares.
História
Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as (EF04HI04) Identificar as relações entre os indivíduos e a natureza e discutir o
História 4º
produtos e culturas transformações no meio natural significado do nomadismo e da fixação das primeiras comunidades humanas.
Circulação de pessoas, A circulação de pessoas e as (EF04HI05) Relacionar os processos de ocupação do campo a intervenções na
História 4º
produtos e culturas transformações no meio natural natureza, avaliando os resultados dessas intervenções.
Circulação de pessoas, A invenção do comércio e a (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de
História 4º deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou
produtos e culturas circulação de produtos
marginalização.
A ação das pessoas, grupos Esta habilidade consiste em perceber a ação humana no tempo e no espaço, e compreender o fato Na elaboração do currículo, pode-se utilizar, como recurso didático, contos populares, mitos ou um
Transformações e sociais e comunidades no tempo (EF04HI01) Reconhecer a história como de que essa ação pode gerar mudanças ou permanências, como a construção de espaços destinados relato da história local ou familiar, no qual o aluno possa identificar uma ação humana e seus
permanências nas e no espaço: nomadismo, resultado da ação do ser humano no tempo e no à moradia ou trabalho, movimentos migratórios, avanço tecnológico, entre outros. Partindo do resultados no tempo e no espaço (o que mudou e o que permaneceu igual ou quase igual?) e, daí,
História 4º trajetórias dos grupos espaço, com base na identificação de mudanças conhecimento prévio dos alunos (pode-se usar, por exemplo, o que foi trabalhado, no ano anterior,
agricultura, escrita, navegações, compreender o que é História e o que ela estuda. Esse recurso serve de facilitador no
humanos e permanências ao longo do tempo. na habilidade EF03HI12), pode-se exemplificar ações humanas, em espaços e tempos diferentes,
indústria, entre outras para mostrar que são essas transformações que constituem a História das sociedades. desenvolvimento da habilidade, dada a subjetividade de seu objeto.
Para esta faixa etária, basta apresentar os grandes marcos históricos, fornecendo aos alunos uma
visão panorâmica da História, das primeiras comunidades aos tempos atuais, a fim de que eles
tenham referências para a identificação das mudanças e permanências ao longo do tempo. Na
A ação das pessoas, grupos (EF04HI02) Identificar mudanças e permanências Esta habilidade diz respeito a perceber que a trajetória dos grupos humanos, ao longo do tempo, elaboração do currículo, pode-se destacar os marcos históricos que possibilitaram a sobrevivência
Transformações e sociais e comunidades no tempo ao longo do tempo, discutindo os sentidos dos está marcada por grandes mudanças que ocorreram na história da humanidade: domínio do fogo, humana, a modificação do meio ambiente e o impulso para outras descobertas e invenções
permanências nas e no espaço: nomadismo, grandes marcos da história da humanidade produção de ferramentas para caça e pesca, invenção da agricultura, domesticação e criação de constituindo, dessa maneira, um conhecimento prévio para trabalhar no 6º ano. Pode-se considerar
História 4º trajetórias dos grupos a possibilidade de iniciar com um jogo de perguntas do tipo “se não existisse tal coisa, como você
agricultura, escrita, navegações, (nomadismo, desenvolvimento da agricultura e animais, escrita, motor a vapor etc. Para discutir a importância desses eventos históricos, deve-se
humanos faria?” A cada resposta, o professor retira os objetos ou elementos citados pelos alunos até nada
indústria, entre outras do pastoreio, criação da indústria etc.). pesquisar, compilar informações e expor pontos de visto junto aos colegas. restar a não ser a natureza e o ser humano, nu e indefeso diante dela. Imaginar-se sem nenhum
recurso de sobrevivência pode ser um ponto de partida para compreender o significado das grandes
descobertas e invenções e também para avaliar por que algumas são mais importantes do que
outras.
Na elaboração do currículo, pode-se complementar a habilidade com mitos que tratam da origem do
(EF04HI09) Identificar as motivações dos Esta habilidade consiste em identificar as causas que levam os grupos humanos a migrarem, desde o homem, refletindo sobre seus significados para os povos que os criaram. É possível, também,
As questões históricas O surgimento da espécie processos migratórios em diferentes tempos e surgimento da espécie humana na África, e os efeitos provocados nas regiões onde se fixam. Para considerar trabalhar com mapa mundi, promovendo um trabalho interdisciplinar com Geografia,
História 4º relativas às migrações humana no continente africano espaços e avaliar o papel desempenhado pela esse grupo etário, basta que o aluno perceba que os deslocamentos são inerentes à história da para instigar os alunos a lançarem hipóteses para explicar por que os primeiros grupos humanos
e sua expansão pelo mundo migração nas regiões de destino. humanidade e que isso levou à ocupação dos continentes, incluindo a América. Isso permite ao aluno saíram da África. No caso da ocupação do continente americano, por exemplo, que caminhos teriam
perceber que os povos têm uma origem comum, no continente africano.
sido percorridos para povoar o continente?