Trabalho Completo
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Goiânia
Novembro de 2019
Universidade Federal de Goiás
Escola de Engenharia Civil
Graduação em Engenharia Ambiental
Sumário
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................2
2. METODOLOGIA..............................................................................................................2
3. REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................................2
4. RESULTADOS...................................................................................................................4
4.1. Caracterização dos Trabalhadores...........................................................................4
4.2. Tipos de resíduos presentes no aterro.......................................................................5
4.3. Riscos ocupacionais presentes no aterro...................................................................5
4.4. Uso de Equipamentos de Proteção Individual e capacitação dos profissionais....10
5. CONCLUSÃO..................................................................................................................12
Referências bibliográficas........................................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
O gerenciamento dos resíduos sólidos é um tema que vem sendo bastante debatido no
âmbito nacional e internacional, em razão do crescimento considerável da preocupação
da sociedade com o meio ambiente e a forma com que suas ações são recebidas por ele.
A criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos foi de extrema importância para a
união dos órgãos nacionais, estaduais e municipais, o setor de produção e a comunidade
em geral no desenvolvimento de soluções para as deficiências do sistema de gestão de
resíduos sólidos que impactam diretamente o bem-estar e a saúde da população
brasileira.
Aterro sanitários é um método de disposição dos resíduos sólidos no solo, impedindo
que esses resíduos possam acarretar problemas de saúde pública e impactos negativos
ao meio ambiente. Essa técnica se baseia em princípios da engenharia para que os
resíduos ocupem a menor área e volume possível, sobre um solo impermeável e coberto
por material também impermeável.
Os profissionais que têm domínio sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,
e faz essa gestão de forma eficaz, reduzindo as taxas de resíduos destinadas ao aterro,
tem esse aspecto como um diferencial no mercado de trabalho, a qualificação desses
profissionais baseada em países desenvolvidos onde práticas importantes de gestão de
resíduos já são utilizadas contribui consideravelmente para um destaque no mercado.
As normas regulamentadoras são de extrema importância para a gestão de resíduos
sólidos urbanos, nelas estão descritas o manuseio correto dos resíduos, as orientações
sobre o uso de EPI’s, sobre o gerenciamento de risco e outros aspectos que regem a
segurança dentro de uma obra e no caso deste estudo, um aterro sanitário de resíduos
sólidos urbanos. O presente estudo visa analisar a forma que essas normas de segurança
são compreendidas e aplicadas dentro do aterro sanitário da Metropolitana Serviços
Ambientais Ltda.
2. METODOLOGIA
O estudo trata-se de um aterro sanitário do município de Aparecida de Goiânia/GO, esse
aterro pertence a Metropolitana Serviços Ambientais Ltda.
O município de Aparecida de Goiânia está localizado na região metropolitana de
Goiânia, a estimativa populacional para 2018 era de 565.957 habitantes. É o segundo
município mais populoso de Goiás e possui uma área de 288,4 km² e um PIB de
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3. REFERENCIAL TEÓRICO
No ambiente de trabalho, existem riscos nas diversas formas de atividade e que podem
interferir na saúde do trabalhador. Segundo Rychlewski Gomes (2019), as condições de
trabalho não são estáticas, pois sofrem transformações sob a influência da evolução das
forças produtivas. Entende-se por forças produtivas a técnica, a organização do trabalho
e a força de trabalho humana. Desse modo, é válido considerar que os agravos à saúde
do trabalhador podem decorrer da aplicação de novas técnicas introduzidas no processo
de trabalho.
Segundo o engenheiro e fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Antônio
Pereira Nascimento, antes do estabelecimento das NRs, era comum a ocorrência de
acidentes, doenças e óbitos decorrentes da falta de segurança nos diversos tipos de
trabalho. De acordo com o também engenheiro e fiscal do MTE, Gianfranco Pampalon,
na década de 1970, a cada sete empregados, um sofria acidente de trabalho. Segundo
ele, o grande crescimento econômico motivou a realização de obras de infraestrutura,
causando diversos acidentes e mortes motivadas pela falta de segurança.
Neste período, a informalidade nos contratos laborais era grande, principalmente nos
canteiros de obra, e foi em virtude deste quadro que o governo brasileiro, signatário de
várias resoluções da organização Internacional do Trabalho (OIT), se viu obrigado a
tomar uma iniciativa para reduzir os altos números de acidentes. Desta forma, fez-se
necessário um norteamento legal e parâmetros regulatórios para delimitar ações de
melhorias nestes ambientes, reduzindo tal índice.
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(PCMSO) é elaborado por médico do Trabalho e seu objetivo é mais voltado para o
controle da saúde física e mental do trabalhador, em função de suas atividades, e obriga
a realização de exames médicos admissionais, de mudança de função e de retorno ao
trabalho, estabelecendo, ainda, a obrigatoriedade de um exame médico periódico.
Desta forma, o PCMSO tem, entre outros objetivos: (a) rastrear através do exame
médico ocupacional, da análise do posto de trabalho e juntamente com o PPRA, riscos
danosos à saúde do trabalhador (colaborador) para intervir, prevenir e melhorar a
qualidade de vida dos colaboradores; (b) introduzir e manter uma conscientização entre
os colaboradores das medidas eficazes no combate e prevenção de riscos e acidentes no
posto de trabalho; (c) reduzir os índices de possíveis acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais/profissionais e danos à saúde de todos os colaboradores; (d) fazer parte de
um conjunto de ações que a EMPRESA adota para melhorar a saúde e qualidade de vida
de seus colaboradores, cumprindo assim a sua responsabilidade social perante a
comunidade em que está inserida; (e) atuar na prevenção e diagnóstico precoce dos
agravos à saúde relacionadas a ocupação do trabalhador; (f) cumprir com as
responsabilidades da legislação trabalhista vigente no tocante à saúde no trabalho.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambiental (PPRA) é elaborado por engenheiro do
Trabalho ou técnico de Segurança do Trabalho e seu objetivo é mais voltado para, como
já mencionado, a existência de riscos ambientais. A Norma considera riscos ambientais
os agentes físicos, químicos e biológicos.
4. RESULTADOS
4.1. Caracterização dos Trabalhadores
A equipe do Aterro Sanitário é composta por 14 funcionários: Um diretor, dois
auxiliares administrativos, um coordenador comercial, um estagiário, um balanceiro, um
auxiliar de limpeza, um engenheiro civil, um encarregado, dois motoristas, um operador
de máquina e dois auxiliares gerais. No gráfico abaixo, é possível observar a
porcentagem de homens e mulheres que trabalham na empresa.
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Funcionários da empresa
29%
71%
Mulheres Homens
Todos os profissionais possuem jornada diária de 9 horas por dia, exceto na sexta-feira,
onde o expediente é até as 16 horas. A jornada de trabalho se inicia as 7:00 horas até às
12:00 com uma hora para o almoço e retorna as 13:00, indo até as 17:00 horas. Apenas
a estagiária possui uma jornada de 6 horas diárias.
Dentre os riscos físicos que estão presentes no aterro destaca-se a poeira, os gases e
vapores, calor e ruídos que são decorrentes do processo de manuseio, armazenagem e
decomposição dos resíduos. O aterro busca minimizar o contato diário dos trabalhadores
com o material particulado em suspensão no ar, especialmente a poeira, através do uso
do caminhão pipa que fica durante o dia umidificando as vias. Na figura 3 é possível
observar uma das vias de acesso do aterro.
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Figura 4: Trabalhador utilizando uniforme para proteção contra o sol. Fonte: Autore, 2019.
Na figura 8 pode ser observado uma das placas próximo a entrada da operação
indicando os equipamentos necessários para poder transitar no local.
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Figura 8: Placa indicativa de equipamentos necessários para proteção individual. Fonte: Autores, 2019.
5. CONCLUSÃO
A partir do trabalho realizado verificou-se que os trabalhadores de um aterro sanitário
são expostos a diversos riscos ocupacionais no ambiente de trabalho, entre eles estão
riscos biológicos, físicos, ergonômicos e de acidentes, que são riscos típicos da
atividade exercida no local.
Esses riscos podem ser minimizados ou agravados, de acordo com as atitudes tomadas
tanto pelos trabalhadores quanto pelos responsáveis pelo empreendimento. Foi possível
observar que o empreendimento toma as medidas necessárias para minimizar esses
riscos, seguindo o que é recomendado na NR.
Um dos indicadores da eficiência dessas medidas são os acidentes, no qual não houve
registros de nenhum acidente desde o início da operação do aterro.
Sendo assim, pode-se concluir que o empreendimento se preocupa em fornecer para o
trabalhador um ambiente de trabalho adequado, seguindo todas as recomendações das
normas regulamentadoras.
Referências bibliográficas
ENIT. SST Normatização. Disponível em:
<https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/
sst-normatizacao?view=default>. Acesso em 19 nov 2019.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-6 - Equipamento
de Proteção Individual. 2009.
NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-7 - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional. 2009.
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