Coleções Entomologicas Livro Embrapa
Coleções Entomologicas Livro Embrapa
Coleções Entomologicas Livro Embrapa
Entomológicas
Legislação
brasileira, coleta,
curadoria e
taxonomia para
as principais
ordens
Rhescyntis reducta
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Cerrados
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Coleções
Entomológicas
Legislação brasileira, coleta,
curadoria e taxonomia para as
principais ordens
Embrapa
Brasília, DF
2015
Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na:
Embrapa Cerrados
BR 020, Km 18, Rodovia Brasília/Fortaleza
Caixa Postal 08223
CEP 73310-970 – Planaltina-DF
Fone (61) 3388-9898 – Fax (61) 3388-9879
www.embrapa.br
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Unidade responsável pelo conteúdo e pela edição
Embrapa Cerrados
Comitê de Publicações
Presidente: Cláudio Takao Karia
Secretária-executiva: Marina de Fátima Vilela
Secretárias: Maria Edilva Nogueira
Alessandra S. Gelape Faleiro
© Embrapa 2015
Autores
Introdução......................................................................................................10
Os insetos..............................................................................................11
Coleções biológicas: finalidades e importância ..................................11
Taxonomia..............................................................................................12
Cadastro Nacional de Coleções Biológicas – CCBIO...........................13
Técnicas de coleta...........................................................................................22
Material necessário para coleta ...........................................................24
Tipos de armadilhas..............................................................................29
Curadoria........................................................................................................75
Hidratação.............................................................................................76
Montagem.............................................................................................77
Dupla montagem...........................................................................84
Desmontagem.......................................................................................85
Etiquetagem...........................................................................................85
Parataxonomia.......................................................................................86
Identificação..........................................................................................87
Dissecação completa de Lepidoptera...........................................88
Dissecação de genitália ................................................................89
Dissecação de genitália de Coleoptera .........................................89
Preparação de genitália de Diptera...............................................90
Digitalização dos dados........................................................................90
Incorporação do material entomológico na coleção...........................91
Conservação e manutenção .................................................................92
Filogenia de Hexapoda..........................................................................93
Chave para identificação das Ordens da superclasse Hexapoda
(adultos)..........................................................................................95
Chave para identificação de imaturos................................................104
Referências...................................................................................................113
Introdução
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Introdução
Os insetos
Os insetos (Arthropoda: Insecta) estão presentes em praticamente
todos os ambientes, desde locais extremamente quentes até regiões
com temperaturas abaixo de zero. O papel que desempenham nos
diversos ecossistemas é inegável, estando envolvidos em vários pro‑
cessos e interações ecológicas, como polinização, predação, ciclagem
de nutrientes, herbivoria e controle biológico. Ocupam quatro dos
cinco níveis tróficos básicos: consumidores primários, consumido‑
res secundários, produtores secundários e degradadores. Podem ser
de extrema importância econômica ao atuar, por exemplo, na pro‑
dução de mel, cera e seda. Servem de alimento para vários animais,
desde peixes e anfíbios até mamíferos e aves. Contribuem para o
equilíbrio populacional de diversos animais e plantas. Podem ser uti‑
lizados na medicina e em pesquisas científicas. Entretanto, algumas
espécies são pragas que geram impacto significativo na produção de
grãos, carnes, fibras e bioenergia; e outras atuam como vetores de
doenças de plantas e animais. Além disso, por responderem rapida‑
mente às mudanças ambientais, os insetos podem ser usados como
indicadores biológicos dessas mudanças.
A classe Insecta apresenta uma imensurável diversidade em ter‑
mos de espécies. Como consequência, seus representantes exibem
os mais variados hábitos, hábitats, comportamentos e morfologia.
A catalogação bem como a maioria dos estudos relacionados aos in‑
setos dependem de técnicas apropriadas de coleta e transporte dos
espécimes, o que permitirá que as espécies sejam depositadas ade‑
quadamente em coleções biológicas, tornando‑se fontes importantes
de informações por período indefinido de tempo.
11
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Introdução
Taxonomia
A correta identificação das pragas agrícolas é um dos pilares para
o delineamento de estratégias para manejo desses organismos. No
entanto, no Brasil, existem poucos taxonomistas1 para a maioria das
ordens de insetos. Em muitos casos, não é possível determinar a es‑
pécie da praga na lavoura, tornando‑se necessárias a coleta dos espé‑
cimes e a análise por parte de um taxonomista, que muitas vezes uti‑
lizará uma coleção de referência que funciona como uma biblioteca.
O conhecimento acumulado em uma coleção biológica sempre traz
impactos muito positivos para gestores ambientais, biólogos, zoólo‑
gos, entomólogos, pesquisadores nas áreas agronômica e ambiental
1
Especialista que faz as identificações.
12
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Introdução
13
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Introdução
14
Morfologia básica de um inseto
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Morfologia básica de um inseto
16
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Morfologia básica de um inseto
17
Etapas para formação de
uma coleção entomológica
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Etapas para formação de uma coleção entomológica
19
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Etapas para formação de uma coleção entomológica
20
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Etapas para formação de uma coleção entomológica
todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do ter‑
ritório brasileiro ou em águas jurisdicionais brasileiras do seu h
ábitat.
Coleta de amostras biológicas ex situ: consiste na retirada de amos‑
tras de tecido de espécimes mantidos em cativeiro (criadouro, zoo‑
lógicos).
Captura de animais silvestres in situ: consiste no impedimento
temporário de movimentação de um animal, por meio químico ou
mecânico, seguido de soltura no ambiente de captura. Essa atividade
contempla apenas os espécimes da fauna.
Marcação de animais silvestres in situ: consiste na identificação
de indivíduos da fauna na natureza. Isso pode ser feito por diversos
métodos, por vezes, específicos por táxon, e que devem ser descritos
em materiais e métodos do projeto objeto da licença.
Manutenção temporária de vertebrados e invertebrados silvestres
em cativeiro: consiste na manutenção de animais em cativeiro por
até 24 meses.
Essas normas não se aplicam à coleta e ao transporte de material
biológico de espécies domesticadas ou cultivadas, exceto quando re‑
lacionados às pesquisas realizadas em unidades de conservação fe‑
deral de domínio público e espécies silvestres exóticas em condição
ex situ.
21
Técnicas de coleta
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
23
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
24
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
Figura 5. Seringas.
Foto: Amabílio Camargo
25
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
26
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
27
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
28
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Técnicas de coleta
Tipos de armadilhas
Cada grupo de insetos é mais eficientemente capturado com o uso
de determinado tipo de armadilha. Muitos possuem hábito noturno
e são atraídos por armadilhas luminosas; outros têm comportamen‑
to migratório ou de pequenos deslocamentos e são facilmente captu‑
rados com armadilhas do tipo janela. Podem ainda ser atraídos por
iscas ou feromônios. O mais importante é definir quais insetos são
de interesse para o estudo ou para a formação da coleção.
Dos vários tipos de armadilhas disponíveis, as mais utilizadas são:
Malaise, sucção, funil de Berlese‑Tüllgren, guarda‑chuva, armadilha
de queda (pitfall), bandejas coloridas, armadilhas com feromônios,
adesivas, redes entomológicas, armadilha tipo janela e armadilhas
luminosas de diferentes modelos e variações (SILVEIRA NETO
et al., 1976; ALMEIDA et al., 1998; CAMARGO; CAVALCANTI,
1999; GALLO et al., 2002; TRIPLEHORN; JOHNSON, 2011). Existe
uma vasta bibliografia que descreve cada tipo de armadilha, contudo
serão detalhadas neste trabalho apenas aquelas que consideramos
mais apropriadas para cada grupo de insetos.
29
Armadilhas mais indicadas para
as principais ordens de insetos
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Lepidoptera
Nesta ordem estão incluídas as mariposas (Figura 13) e as borbole‑
tas (Figura 21). Não se conhece o número exato de espécies no mun‑
do, no entanto Gaston (1991) estimou em aproximadamente 500
mil. No Brasil, são conhecidas cerca de 26 mil espécies (HEPPNER,
1991), mas estimativas mais recentes apontam entre 60 e 80 mil
(DUARTE et al., 2012).
São insetos holometábolos ou endopterigotos, com asas membra‑
nosas, corpo e apêndices cobertos por escamas. Os adultos são suga‑
dores e se alimentam de néctar, pólen, líquidos de frutos fermenta‑
dos, excretas, resinas vegetais e alguns são hematófagos. No entanto,
certos adultos não se alimentam e consomem reservas acumuladas
no estágio larval. As larvas possuem aparelho bucal mastigador e são
herbívoras (DUARTE et al., 2012).
É um grupo que exige cuidados especiais na manipulação, poden‑
do perder facilmente as antenas e escamas, dificultando a identifi‑
cação. A manipulação deve ser feita com pinça filatélica, evitando a
impressão de digitais nas asas.
31
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
32
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
33
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
34
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
35
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Figura 20. Detalhes da haste central de suporte para armadilha luminosa: (a)
parte inferior; (b) parte superior; (c) suporte para fixação da iluminação.
Ilustração: Wellington Cavalcanti
36
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
37
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
38
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
39
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Coleoptera
40
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
41
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
42
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
43
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
44
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
45
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Hemiptera
Nessa ordem, estão incluídos os insetos comumente conhecidos
como percevejos, barbeiros, baratas d’água, cigarras, cigarrinhas e
mosca‑branca. São insetos hemimetábolos, terrestres, aquáticos
ou semiaquáticos. A ordem está subdividida em quatro subordens
(Sternorrhyncha, Auchenorrhyncha, Heteroptera e Coleorrhyncha),
sendo as três primeiras com ocorrência no Brasil. Cerca de 89 mil
espécies dessa ordem são conhecidas no mundo, com estimativas de
30 mil para o Brasil (GRAZIA et al., 2012).
Entre os insetos da subordem Sternorrhyncha, destacam‑se os
pulgões, cochonilhas, moscas‑branca e psilídeos (Figura 29). São fi‑
tófagos e podem ser coletados com o auxílio de pinças (Figura 3),
pincéis, aspirador entomológico (Figura 7) e cartões adesivos, placas
de coloração amarela, azul ou verde (contendo cola em ambos os
lados).
46
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
47
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
48
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Hymenoptera
49
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
50
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Orthoptera
51
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
52
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Isoptera
53
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Diptera
54
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
55
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Odonata
56
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Mantodea
57
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Neuroptera
58
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Megaloptera
59
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Trichoptera
60
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Ephemeroptera
Ordem Blattaria
61
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Phasmatodea
62
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Dermaptera
63
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
Ordem Thysanoptera
Outras ordens
Algumas ordens de insetos são raras nas coleções e são de inte‑
resse apenas de especialistas do grupo. São geralmente insetos pe‑
quenos que vivem no solo, cavernas, serrapilheira, em folhas secas,
embaixo de cascas de árvores ou em restos vegetais em decompo‑
sição. Fazem parte desse grupo representantes dos Archaeognata,
Zygentoma e Psocoptera. A maioria é mais eficientemente coletada
com funil de Berlese‑Tüllgren (Figura 28).
Outros grupos vivem em ambientes muito particulares e o pesqui‑
sador deve conhecer bem os seus hábitos e planejar adequadamen‑
te as coletas. São insetos que vivem em túneis de seda construídos
entre as plantas, líquens, musgos, no solo, sob pedras, troncos, e
64
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
65
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
66
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
67
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
68
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
69
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
70
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Armadilhas mais indicadas para as principais ordens de insetos
71
Acondicionamento temporário
para transporte ao laboratório
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Acondicionamento temporário para transporte ao laboratório
73
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Acondicionamento temporário para transporte ao laboratório
74
Curadoria
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Hidratação
Após as coletas no campo, uma série de procedimentos devem
ser realizados no laboratório, visando o preparo, a conservação e a
identificação dos insetos. Inicialmente, o material deve ser hidratado
em câmara úmida por um período que irá depender do tamanho do
exemplar e do tempo que transcorreu desde a coleta.
A câmara úmida pode ser confeccionada de maneira simples,
consistindo de recipiente plástico com tampa de boa vedação e uma
camada de vermiculita de cerca de 3 cm, esterilizada em autoclave.
A vermiculita deve ser umedecida com água destilada de maneira
uniforme em todo o recipiente. Para evitar a proliferação de fungos,
é necessária a adição de algumas gotas de fenol.
Deve ter dimensões que permitam a formação de microclima fa‑
vorável a uma boa hidratação dos insetos. Sugere‑se recipiente com
dimensões aproximadas de 35 cm x 25 cm x 15 cm (Figura 56).
Insetos guardados por muitos meses ou anos, como acontece fre‑
quentemente em coleções, necessitam de um tempo maior para se‑
rem hidratados. Nesses casos, a injeção de pequena quantidade de
água destilada na face ventral do tórax (entre a base das asas ante‑
riores) pode acelerar esse processo, deixando as asas mais flexíveis
para a montagem. Outra alternativa, para insetos de corpos mais ro‑
bustos, como os besouros, é colocar os espécimes em um recipiente
com água quente por alguns minutos. O tempo vai variar de acordo
com o tamanho do espécime.
76
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Montagem
Clique para assistir ao vídeo sobre montagem de instetos (necessário conexão com internet)
77
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
78
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
79
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
80
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
81
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
82
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
83
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Dupla montagem
Para os insetos muito pequenos e frágeis, em que a alfinetagem
direta pode danificá‑los, é vantajoso utilizar a técnica de dupla mon‑
tagem. Essa técnica consiste no uso de um micro‑alfinete no inseto,
que, por sua vez, deve ser espetado em um suporte de cortiça ou EVA
(etil vinil acetato). O suporte de cortiça ou EVA deve ser montado em
um alfinete maior (Figura 67). Outra alternativa de montagem é a
colagem do inseto com esmalte de unha incolor ou cola branca na
extremidade de um triângulo de papel (preferencialmente cartolina),
cuja base deve ser espetada em alfinete entomológico (Figura 68). O
importante nessa montagem é que apenas metade do tórax do inseto
seja colada no triângulo para permitir que os caracteres da outra me‑
tade fiquem visíveis para os estudos taxonômicos.
84
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Desmontagem
Após o período de secagem, as pranchas devem ser retiradas da
estufa e esfriadas em temperatura ambiente por duas ou três ho‑
ras, evitando a quebra das estruturas mais frágeis, principalmente
as antenas. No processo de desmontagem, para minimizar o risco
de danos aos exemplares, retiram‑se primeiramente os alfinetes que
prendem os apêndices (antenas, pernas, abdome) e, na sequência,
os alfinetes que prendem as tiras de papel. Após a desmontagem, os
insetos devem ser colocados em gavetas entomológicas, se possível,
já agrupados por espécie, facilitando as etapas seguintes.
Etiquetagem
Essa etapa é fundamental, pois as etiquetas contêm as informa‑
ções sobre cada exemplar de uma coleção. Normalmente se utilizam
duas ou três etiquetas com 2,0 cm x 1,0 cm, que devem ser posicio‑
nadas equidistantes e de maneira a facilitar a sua leitura, para isso
também são utilizados os blocos de montagem citados anteriormen‑
te (Figura 57). A primeira etiqueta fornece as informações do acrô‑
nimo da coleção e número de tombo; a segunda contém o nome da
85
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Parataxonomia
Após a etapa de etiquetagem, os exemplares já podem ser mistu‑
rados ou separados conforme a necessidade, sem risco de perder as
informações de cada exemplar.
Parataxonomia é o termo usado para uma classificação menos
qualificada, isto é, uma primeira classificação, ou separação das es‑
pécies, sem o uso de técnicas taxonômicas avançadas. Ajuda a au‑
mentar a eficiência dos taxonômos, uma vez que é uma atividade
desenvolvida por assistentes treinados, permitindo que os taxono‑
mistas concentrem suas atividades em tarefas que exijam conheci‑
mentos mais especializados. Toda coleção bem organizada depende
da presença de no mínimo um parataxonomista.
86
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Identificação
Após a separação realizada pelo parataxônomo, é feita a identifi‑
cação definitiva pelo taxônomo. Nesse momento, é interessante que
se tenha em mente o significado de termos usados na classificação
dos organismos, por exemplo, sistemática é a parte da biologia de‑
dicada ao estudo da diversidade biológica e à compreensão das rela‑
ções entre as espécies. A taxonomia se refere à teoria e à prática da
classificação. Classificação é o agrupamento dos táxons (espécies em
gêneros, gêneros em famílias), sendo uma tarefa restrita a especia‑
listas, e a identificação é a determinação da posição de um indivíduo
na classificação (a qual táxon ou espécie pertence).
A identificação de insetos não é uma tarefa fácil para muitos en‑
tomólogos, principalmente para os iniciantes. Algumas das princi‑
pais dificuldades encontradas são: (a) diversidade (são catalogadas
mais de um milhão de espécies de insetos); (b) tamanho reduzido da
maioria das espécies; (c) metamorfose – dificuldade de identificação
de formas imaturas (ninfas e larvas); (d) biologia e distribuição pou‑
co conhecidas para muitas espécies.
A identificação inicialmente se baseia nos caracteres externos,
mais visíveis, como o tipo de antena, cor dos tarsos, presença ou
ausência de espinhos tarsais, coloração e formato das asas, tipo de
venação e manchas celulares, entre outros. Podemos utilizar chaves
de identificação, comparar o inseto com outros já identificados em
uma coleção, embora esta seja uma tarefa bastante complicada para
pessoas pouco familiarizadas com o grupo, pois requer experiência
e treinamento para o reconhecimento dos caracteres importantes na
identificação, ou enviar as amostras para especialistas. Esses serviços
geralmente são pagos e requerem tempo, existência de um especia‑
lista para o grupo, família ou gênero, e de uma correta montagem e
etiquetagem.
Em muitos casos, no entanto, esses caracteres externos não permi‑
tem a identificação de forma segura e definitiva, sendo necessária a
dissecação do exemplar. A dissecação permite o exame mais minu‑
cioso de caracteres internos, como genitálias, cabeça, palpo labial,
esclerito cervical e várias outras estruturas. O protocolo de prepara‑
ção de genitálias pode ser um pouco diferente para cada grupo, mas
87
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
em água).
►► O excesso de corante deve ser retirado na solução
desengordurante.
►► Separar as estruturas e seus apêndices para exame ou
88
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Dissecação de genitália
►► Destacar o abdome e imergir em solução de KOH 10%, ferver
por 10‑20 minutos em banho‑maria.
►► Depois da fervura, emergir em solução desengordurante (50%
Macho
►► Destacar o pênis (edeago, vesica e bulbo ejaculatório).
►► Everter a vesica.
►► Colorir com mercúrio cromo 1% (diluído em água) durante 5 min.
Fêmea
Destacar a genitália e colorir com clorasol negro 1% (diluído em
álcool) durante 3 minutos.
89
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
90
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
91
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Conservação e manutenção
Insetos podem ser conservados em via seca ou líquida. Certos gru‑
pos só podem ser conservados em via seca, por exemplo, Lepidopte‑
ra. Nesse caso, devem ser alfinetados e secos em estufas, conforme
descrito anteriormente, e organizados em gavetas contendo naftali‑
na. O ambiente deve ser escuro com umidade relativa em torno de
92
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Filogenia de Hexapoda
De maneira simplificada, considera‑se que o termo Hexapoda in‑
clui os artrópodes com três pares de pernas, sendo os insetos artró‑
podes aqueles que possuem uma divisão do corpo regular: cabeça,
tórax e abdômen (VANIN, 2012).
Desde a classificação inicial proposta por Carl von Linnaeus
(1707‑1778), várias outras foram apresentadas e pode variar de acor‑
do com o autor. Na Figura 73, é apresentado o cladograma das rela‑
ções filogenéticas dos hexápodes proposto por Wheeler et al. (2001),
tendo como grupos externos os Crustacea, Chilopoda e Diplopoda.
93
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Crustacea
Chilopoda-Diplopoda
Collembola
Protura Entognatha
Japygina
Campodeina
Hexapoda Archaeognatha Thysanura
Zygentoma
Ephemerida
Insecta
Paleoptera
Dicondylia Odonata
Orthoptera
Pterygota Phasmida
Grylloblattaria
Metapterygota
Dermaptera
Plecoptera Polyneoptera
Embioptera
Zoraptera
Isoptera
Mantodea
Blattariae
Neoptera
Hemiptera - Homoptera
Thysanoptera Paraneoptera
Pscoptera
Phthiraptera
Coleoptera
Eumetabola Neuroptera
Megaloptera
Raphidiodea
Hymenoptera
Trichoptera
Holometabola
Lepidoptera
Mecopteroidea Siphonaptera
Mecoptera
Strepsiptera
Halteria Diptera
Figura 73. Relações filogenéticas dos Hexapoda modificada de Wheeler et al. (2001).
94
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
95
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
96
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
97
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
98
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
99
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
100
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
101
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
102
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
103
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continua
4 Traduzida com permissão do autor John R. Meyer (1993) da Universidade da Carolina do Norte. Chave original em inglês
disponível em: <http://www.cals.ncsu.edu/course/ent425/library/labs/immatures/index.html>
104
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
105
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
106
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
107
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
108
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
109
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
110
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
Continua
111
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Curadoria
Continuação
112
Referências
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Referências
AGUIAR‑MENEZES, E. L.; SOUZA, J. F. de; SILVA SOUZA, S. A. da; LEAL, M. R.; COSTA,
J. R.; MENEZES, E. B. Armadilha PET para captura de adultos de moscas‑das‑frutas em
pomares comerciais e domésticos. Seropédica, RJ: Embrapa Agrobiologia, 2006. (Embrapa
Agrobiologia. Circular Técnica, 16).
ALMEIDA, J. E. M.; ALVES, S. B. Seleção de armadilhas para a captura de Heterotermes tenuis
(Hagen). Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, v. 24, n. 3, p. 619‑624, 1995.
ALMEIDA, L. M. de; RIBEIRO‑COSTA, C. S.; MARINONI, L. Manual de coleta, conservação,
montagem e identificação de insetos. Ribeirão Preto: Holos Editora, 1998. 78 p.
BRINDLE, A. Order Dermaptera. In: STEHR, F. W. (Ed.). Immature insects. Dubuque, Iowa:
Kendall‑Hunt Publishing Company, 1987. p. 171‑178.
BUZZI, Z. J. Entomologia didática. 4 ed. Curitiba: Ed. UFPR, 2002. 347 p.
CAMARGO, A. J. A. de; MATSUMURA, T. Monitoramento da biodiversidade de insetos.
In: YOSHII, K.; CAMARGO, A. J. A.; ORIOLI, A. L. (Eds.). Monitoramento ambiental nos
Projetos Agrícolas do PRODECER. Brasília: EMBRAPA/JICA, 2000. p. 107‑122.
CAMARGO, A. J. A. de. A importância de uma coleção entomológica para o país e para
o agronegócio em particular. Página Rural, 7 set. 2005a. Disponível em: <http://www.
paginarural.com.br/artigo/1165/>. Acesso em: 04 jun. 2012.
CAMARGO, A. J. A. de. Análise cladística da subfamília Arsenurinae Jordan, 1922
(Saturniidae, Lepidoptera) e morfologia de Almeidaia aidae Mielke & Casagrande, 1981
(Almeidaiini). 2005. 248 f. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas) – Universidade Federal
do Paraná, Curitiba. 2005b.
CAMARGO, A. J. A. de. Coleções zoológicas: importância estratégica para o país e para
o agronegócio em particular. Portal do Agronegócio, 2009. Disponível em: <http://www.
portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=33510>. Acesso em: 04 jun. 2012.
CAMARGO, A. J. A. de; CAVALCANTI, W. Instruções para a confecção de armadilha
luminosa para captura de insetos noturnos. Brasília: Embrapa CPAC, 7 p. 1999. (Embrapa
Cerrados. Comunicado Técnico, 2).
CAMARGO, A. J. A. de. Relações biogeográficas e influência da estação seca na distribuição
de mariposas da família Saturniidae (Lepidoptera) da região dos Cerrados. 1997. 100 f.
Tese (Mestrado em Ecologia) – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas,
Departamento de Ecologia, Brasília. 1997.
CARVALHO, C. J. B. de; RAFAEL, J. A.; COURI, M. S.; SILVA, V. C. Diptera Linnaeus,
1758. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.;
CONSTANTINO, R. (Eds.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos
Editora, 2012. p. 701‑743.
CASARI, S. A.; IDE, S. Coleoptera Linnaeus, 1758. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.;
CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Ed.). Insetos do Brasil:
diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012. p. 453‑536.
COLLUCCI, E.; MACHADO, R. J. P. Mecoptera Latreille, 1802. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G.
A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Ed.). Insetos do Brasil:
diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012. p. 683‑688.
114
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Referências
115
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Referências
HAMADA, N.; AZEVÊDO, C. A. S. Megaloptera Latreille, 1802. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G.
A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Eds.). Insetos do Brasil:
diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012. p. 547‑552.
HEPPNER, J. B. Classification of Lepidoptera. Part 1. Introduction. Holartic Lepidoptera,
Florida, v. 5, Suppl 1, 1998.
HEPPNER, J. B. Faunal regional and the diversity of Lepidoptera. Tropical Lepidoptera, v. 2,
Suppl 1, p. 1‑85, 1991.
LAWRENCE, J. F.; BRITTON, E. B. Australian beetles. Carlton: Melbourn University Press,
1994. 192 p.
LAWRENCE, J. F.; BRITTON, E. B. Coleoptera (beetles). In: C.S.I.R.O. Division of
Entomology. The insects of Australia: a textbook for students and research workers. 2. ed.
Carlton: Melbourn University Press, 1991. p. 543‑683.
LEMAIRE, C. Révision du genre Automeris Hübner et dês genres voisins. Biogéographie,
éthologie, morphologie, taxonomie (Lep. Attacidae). Mémoires du Muséum National
D’Histoire Naturelle, Paris, v. 68, 1971. 576 p.
MELO, G. A. R.; AGUIAR, A. P.; GARCETE‑BARRETT, B. Hymenoptera Linnaeus, 1758. In:
RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO,
R. (Ed.). Insetos do Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012.
p. 553‑612.
MERRITT, R. W.; CUMMINS, K. W.; RESH, V. H. Design of aquatic insect studies:
collecting, sampling and rearing procedures. In: MERRITT, R.W.; K.W. CUMMINS (Eds.).
An introduction to the aquatic insects of North America. Dubuque, Iowa: Kendall Hunt
Publishing, 1996. p. 12‑28.
MEYER, J. R. General entomology, immature insects. Raleigh: North Caroline State
University, 1993. Disponível em: <http://www.cals.ncsu.edu/course/ent425/library/labs/
immatures/index.html>. Acesso em: 20 ago. 2012.
MONTEIRO, R. C.; MOUND, L. A. Thysanoptera Haliday, 1836. In: RAFAEL, J. A.; MELO,
G. A. R.; CARVALHO, C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Eds.). Insetos do
Brasil: diversidade e taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012. p. 407‑422.
NIJHOUT, H. F. The development and evolution of butterfly wing patterns. Washington;
London: Smithsonian Institution Press, 1991. 297 p.
OLIVEIRA, C. M.; FRIZZAS, M. R. Insetos de Cerrado: distribuição estacional e abundância.
Planaltina: Embrapa Cerrados, 2008. 26 p. (Embrapa Cerrados. Boletim de Pesquisa e
Desenvolvimento, 216).
OLIVEIRA, C.M.; MENDONÇA, J. F. S. Técnicas de coleta de Scarabaeoidea (Insecta:
Coleoptera): dispositivo anti‑pilhagem de iscas em armadilhas de queda. Planaltina: Embrapa
Cerrados, 2011. 4 p. (Comunicado Técnico. Embrapa Cerrados, 173).
PAPROCKI, H. Trichoptera Kirby, 1813. In: RAFAEL, J. A.; MELO, G. A. R.; CARVALHO,
C. J. B. de; CASARI, S. A.; CONSTANTINO, R. (Eds.). Insetos do Brasil: diversidade e
taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012. p. 613‑623.
116
Coleções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxonomia para as principais ordens
Referências
117
ISBN 978-85-7035-388-7
9 788570 353887
CGPE: 11553