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DOSSIÊ DO PROFESSOR págin@s 11
TESTES DE AVALIAÇÃO
PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO Grupo II
1. (C) TESTE DE AVALIAÇÃO 2 2. (A) 3. (D)
PÁG. 9 4. (C)
Grupo I 5. (B)
A. 6. (B)
1. O excerto apresentado permite fazer a caracterização de 7. Oração subordinada substantiva completiva.
Maria. Assim, trata-se de uma jovem culta, na medida em 8. Modalidade deôntica com valor de obrigação. que conhece figuras relevantes da política e da cultura da Grupo III época, como D. Sebastião e Camões. É também curiosa, Sugestão de tópicos a desenvolver pois insiste em conhecer a identidade de uma das figuras retratadas (“Mas o outro, o outro… quem é este outro, • Privação do Direito Universal à Educação. Telmo?”. Revela-se ainda idealista, uma vez que • Sonhos adiados (ex: Afeganistão). perspetiva a pátria a partir das figuras de D. Sebastião, • Frustração e raiva. acreditando no regresso do rei desaparecido em Alcácer • A educação pode diminuir a pobreza (ex: países de Quibir. Conclui-se que Maria é uma menina inteligente e África). sensível. • A educação faz a economia crescer. 2. Maria admira as figuras de D. Sebastião e de Camões por aquilo que elas simbolizam. Assim, são vistas como •… representantes da grandeza de Portugal e, por conseguinte, da recusa de um presente de submissão. D. Sebastião, o rei querido e de cuja morte se duvida, simboliza a esperança, uma vez que o seu regresso haveria de conduzir Portugal à grandeza perdida (“há de engrandecer e cobrir de glória o seu reino!”). Camões, o herói aventureiro e misterioso, representa o ideal de poeta e guerreiro (“Nu˜a mão sempre a espada e noutra a pena”). Concluindo, esta figura feminina representa todos os que atribuem um caráter simbólico a D. Sebastião e a Camões. 3. Maria sente-se fascinada pelo retrato do qual não lhe revelam a identidade. De facto, apesar de não saber de quem é, suspeita que lhe escondem algum segredo com ele relacionado. A descrição que faz do “outro” revela que se sente atraída pela “expressão de melancolia tão profunda”, o que demonstra a sua sensibilidade. Recorda- se, por certo, da reação da mãe ao vê-lo, quando chegaram ao palácio de D. João de Portugal, o que lhe causa estranheza e lhe tem aguçado a curiosidade. Em suma, este retrato, exposto junto dos outros dois, atrai o interesse da jovem Maria. 4. a) 3; b) 1; c) 1. 5. Frei Luís de Sousa é um texto dramático que apresenta uma dimensão trágica. Assim, é marcado pela presença de elementos da tragédia clássica como a paixão de D. Madalena por D. Manuel de Sousa Coutinho, ainda durante o casamento com D. João de Portugal, e o incêndio do palácio que aquele ateou como desafio aos governadores. A chegada do Romeiro é uma peripécia que altera o desenvolvimento previsível e o reconhecimento da sua identidade corresponde à anagnórise. A morte física de Maria nos braços dos pais ao mesmo tempo que Manuel e D. Madalena tomavam votos antes da entrada em clausura para remissão do pecado cometido constituem a catástrofe. A ação é também marcada por indícios trágicos variados: coincidências temporais (sexta-feira), sebastianismo de Telmo e de Maria, presságios de D. Madalena, perda do retrato de Manuel de Sousa Coutinho. Conclui-se que esta obra é recheada de elementos que contribuem para a intensificação da tensão rumo à tragédia. (157 palavras)