Monitoramento Da Qualidade Da Agua Via Arduino
Monitoramento Da Qualidade Da Agua Via Arduino
Monitoramento Da Qualidade Da Agua Via Arduino
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APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 2................................................................................................................16
COVID-19 E O PLANEJAMENTO DA PAISAGEM URBANA DIANTE DO URBANISMO DE
EMERGÊNCIA
Maria de Lourdes Carneiro da Cunha Nóbrega
Isabella Leite Trindade
Ana Luisa Oliveira Rolim
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220052
CAPÍTULO 3................................................................................................................33
INFLUÊNCIA DOS FATORES AMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO DE COVID-19
Allana Bandeira Carrilho
Vitória Maria Ferreira da Silva
Bruna Cavalcanti de Souza
Maria Eduarda de Souza Leite Wanderley
Camila de Barros Prado Moura-Sales
Mariana da Silva Santos
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220053
CAPÍTULO 4................................................................................................................39
EFEITO CARDIOPROTETOR DO EXTRATO ALCOÓLICO DE Moringa oleifera Lam EM
MODELO DE HIPERTENSÃO NA PÓS-MENOPAUSA EM RATAS
Luana Beatriz Leandro Rodrigues
Tatiana Helfenstein
Juliane Cabral Silva
Elvan Nascimento dos Santos Filho
Gilsan Aparecida de Oliveira
Roberta Lima
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220054
CAPÍTULO 5................................................................................................................48
DIFERENÇAS NA COMPREENSÃO DE MEIO AMBIENTE E INTERAÇÃO COM A
NATUREZA DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E ENFERMAGEM
Samuel Felipe Viana
Giovanna Morghanna Barbosa do Nascimento
Maria Jaislanny Lacerda e Medeiros
José Wicto Pereira Borges
Clarissa Gomes Reis Lopes
SUMÁRIO
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220055
CAPÍTULO 6................................................................................................................58
REFLEXÕES AMBIENTAIS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Walter da Silva Braga
Maria Ludetana Araújo
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220056
CAPÍTULO 7................................................................................................................72
A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA ÁGUA PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO:
ESTUDO EM UMA ESCOLA DO SUL DE MINAS GERAIS
Leandro Costa Fávaro
Luís Fernando Minasi
Letícia Rodrigues da Fonseca
Daiana Fernandes Pereira
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220057
CAPÍTULO 8................................................................................................................82
AO CAMINHO DE CRIAR MOMENTOS PÓS-COLONIAIS: PROPONDO UMA DINÂMICA
DE INTERCÂMBIO DE CONHECIMENTO RUMO A UMA AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL
Regine Schönenberg
Claudia Pinzón
Rebecca Froese
Foster Brown
Oliver Frör
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220058
CAPÍTULO 9................................................................................................................93
AS INFLUÊNCIAS DO SUPORTE BIOFÍSICO NA PAISAGEM JESUÍTICA DO MUNICÍPIO
DE URUGUAIANA, RS
Mariana Nicorena Morari
Raquel Weiss
Luis Guilherme Aita Pippi
https://doi.org/10.22533/at.ed.7632220059
CAPÍTULO 10............................................................................................................108
USO DE CORTINAS VEGETAIS EM ÁREAS ALTERADAS PELA MINERAÇÃO
Maria Cristina Bueno Coelho
Max Vinicios Reis de Sousa
Mauro Luiz Erpen
Maurilio Antonio Varavallo
Juliana Barilli
Marcos Giongo
Marcos Vinicius Cardoso Silva
Yandro Santa Brigida Ataide
Wádilla Morais Rodrigues
SUMÁRIO
Bonfim Alves Souza
José Fernando Pereira
Damiana Beatriz da Silva
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200510
CAPÍTULO 11............................................................................................................120
COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS PARA PRODUÇÃO DE ADUBO E
MONTAGEM DE CÍRCULO DE BANANEIRAS NA UEMA CAMPUS PINHEIRO
Joelson Soares Martins
Alessandra de Jesus Pereira Silva
Francinalva Melo Morais
Sâmilly Fonsêca Carlos
Walison Pereira Moura
Thais Sá Ribeiro
Maria de Jesus Câmara Mineiro
Rafaella Cristine de Souza
Gilberto Matos Aroucha
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200511
CAPÍTULO 12............................................................................................................128
FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM ECOSSISTEMAS FLORESTAIS NO
MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA DO OESTE - RO
Rafael Jorge do Prado
Ana Lucy Caproni
José Rodolfo Dantas de Oliveira Granha
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200512
CAPÍTULO 13............................................................................................................144
LEVANTAMENTO E APONTAMENTOS SOBRE O DESTINO DO LIXO ELETRÔNICO NO
BRASIL
Rhuann Carlo Viero Taques
Cristofer Lucas Gadens de Almeida
Angelita Maria de Ré
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200513
CAPÍTULO 14............................................................................................................155
APLICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS BIOESTIMULANTES PARA O MANEJO DO DÉFICIT
HÍDRICO NA CULTURA DA SOJA
Wendson Soares da Silva Cavalcante
Nelmício Furtado da Silva
Marconi Batista Teixeira
Giacomo Zanotto Neto
Fernando Rodrigues Cabral Filho
Fernando Nobre Cunha
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200514
SUMÁRIO
CAPÍTULO 15............................................................................................................171
MONITORAMENTO DE AVIFAUNA EM PARQUE EÓLICO
Marilângela da S. Sobrinho
Edilson Holanda Costa Filho
Rosane Morais Falcão Queiroz
Maria Eulália Costa Aragão
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200515
CAPÍTULO 16............................................................................................................177
UMA DÉCADA DO MAIOR DESASTRE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
DOS SINOS: UMA REVISÃO
Luciana Rodrigues Nogueira
Wyllame Carlos Gondim Fernandes
Elisa Kerber Schoenell
Haide Maria Hupffer
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200516
CAPÍTULO 17............................................................................................................189
DESIGUALDADES SÓCIO-ESPACIAIS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR,
BAHIA (BR): SANEAMENTO E QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NOS MUNICÍPIOS
DE ITAPARICA E VERA CRUZ
Manuel Vitor Portugal Gonçalves
Débora Carol Luz da Porciúncula
Cristina Maria Macêdo de Alencar
Moacir Santos Tinôco
Manoel Jerônimo Moreira Cruz
Flavio Souza Batista
Vinnie Mayana Lima Ramos
Thiago Guimarães Siqueira de Araújo
Gláucio Alã Vasconcelos Moreira
Ana Cláudia Lins Rodrigues
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200517
CAPÍTULO 18............................................................................................................220
SAZONALIDADE DA QUALIDADE DA ÁGUA DE ARROIO AGRÍCOLA/SUBURBANO:
ESTUDO DO ARROIO DO PADRE EM SÃO BORJA /RS
José Rodrigo Fernandez Caresani
Tanise da Silva Nascimento
Morgana Belmonte
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200518
CAPÍTULO 19............................................................................................................232
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA VIA ARDUINO
Paulo Wilton da Luz Camara
Ana Carolina Cellular Massone
João Paulo Bittencourt da Silveira Duarte
Joelma Gonçalves Ribeiro
SUMÁRIO
Guilherme Delgado Mendes da Silva
Juliene Lucas Delphino
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200519
CAPÍTULO 20............................................................................................................240
REUSO DE ÁGUA DA CHUVA PARA FINS NÃO POTÁVEIS NUMA EDIFICAÇÃO
LOCALIZADA EM JANUÁRIA – MG
Guilherme Willer Alves Braga
Matheus Henrique Lafetá
Marcia Maria Guimarães
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200520
CAPÍTULO 21............................................................................................................250
PANORAMA HISTÓRICO DE MONITORAMENTO E QUANTIFICAÇÃO DE MÉRCURIO
(Hg) EM DIFERENTES AMOSTRAS NA REGIÃO AMAZÔNICA BRASILEIRA
Cleiseano Emanuel da Silva Paniagua
Bruno Elias dos Santos Costa
Valdinei de Oliveira Santos
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200521
CAPÍTULO 22............................................................................................................263
ASPECTOS DO REGIME JURÍDICO DA ZONA COSTEIRABRASILEIRA SOB A ÓTICA DA
SUSTENTABILIDADE
Emedi Camilo Vizzotto
https://doi.org/10.22533/at.ed.76322200522
ÍNDICE REMISSIVO..................................................................................................284
SUMÁRIO
CAPÍTULO 19
MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA VIA
ARDUINO
INTRODUÇÃO
O ambiente ao nosso redor consiste em cinco elementos principais. São eles: solo,
água, clima, vegetação natural e formas terrestres. Entre estes, a água é o elemento mais
essencial para a vida do ser humano. Também é importante para a sobrevivência de outros
habitantes vivos. Quer seja usada para beber, para uso doméstico, para a produção de
alimentos ou para fins recreativos, a água segura e facilmente disponível é imprescindível
para a saúde da população. Portanto, é extremamente importante mantermos o equilíbrio
da qualidade da água. Caso contrário, prejudicaria gravemente a saúde dos humanos e ao
mesmo tempo afetaria o equilíbrio ecológico entre outras espécies (Bishwajit et al., 2018).
No século 21, órgãos reguladores internacionais, como a Organização das Nações
Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceram o direito humano
à água suficiente, contínua, segura e aceitável, fisicamente acessível e barata para uso
pessoal e doméstico. Beber água impura pode causar doenças fatais, como diarreia,
cólera, disenteria, febre tifóide e poliomielite.
Pela Conjuntura Brasil de Recursos Hídricos (ANA, 2020), o Índice de Qualidade
das Águas (IQA) foi originariamente desenvolvido em 1970, nos Estados Unidos. O IQA
empregado nestas análises inclui 9 parâmetros de qualidade de água: temperatura da água,
pH, oxigênio dissolvido, DBO (demanda bioquímica de oxigênio), colimetria, nitrogênio
total, fósforo total, sólidos totais e turbidez. Esse índice é apresentado na figura 01 em
alguns corpos d’água no Brasil.
METODOLOGIA
Por levantamento realizado pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento
Básico, 2019) existem 2 mil pontos de monitoramento de água em 17 unidades da
Federação e revela resultado ótimo em apenas 9% dos pontos. Cerca de 70% têm
Índice de Qualidade da Água (IQA) considerado bom; 14%, razoável; 5%, ruim; e 2%,
péssimo. Isto apresenta uma preocupação governamental inevitável. Segundo relatório da
Organização das Nações Unidas (ONU, 2019) o consumo e uso da água não tratada e
poluída matam mais que todas as formas de violência. Para atender ao objetivo de saber
a relevância das análises que deveriam ser realizadas buscou-se por meio de revisão
bibliográfica o entendimento do que deveria ser monitorado nos corpos d’água em termos
de IQA. Depois foram realizadas pesquisas sobre Arduino no Google e as possibilidades
de inserção de sensores para qualidade de água. Para escolha dos artigos foram utilizadas
as palavras chave ARDUINO.AND.QUALITY WATER.AND. MONITORING.AND.IOT.
Verificou-se também a capacidade de ficarem inseridos na água por tempo indeterminado.
Os sensores adotados no trabalho foram de temperatura, pH, turbidez e nível de água.
Alguns componentes elétricos foram adquiridos para o bom funcionamento dos sensores. A
programação utilizada para calibração dos sensores ocorreu por alguns fóruns do Arduino
e no próprio site. A água recolhida para os testes do protótipo em laboratório aconteceu na
cidade de Miguel Pereira, no lago Javary, no estado do Rio de janeiro. Localização: Google
Maps 22°28’18.7”S 43°29’33.2”W, figura 02.
A partir daí, os sensores foram inseridos no becker de vidro com a água coletada e
analisados os resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste projeto é presentado um protótipo de sistema de monitoramento de água em
tempo real. E reuni um Arduino Uno, um sensor PH-4502, um sensor de turbidez ST100,
um sensor de temperatura DS18B20 e um sensor ultrassônico para medir o nível d’água.
O pH é um dos parâmetros mais importantes da água. Indica alcalinidade ou acidez de
uma amostra. A fonte de pH natural da água é cerca de 7; O pH varia de 6,5 a 9,5, o que
pode ser considerado água potável (Bande; Nandedkar, 2016). O sensor do nível de água
(ultrasônico) permite saber a elevação do rio, se está baixa, normal ou alta. A turbidez é
o cálculo da transparência da água, ou seja, o número de partículas suspensas na água.
Ele usa a luz para detectar partículas suspensas para avaliar a transmissão de luz e a taxa
de dispersão. O excesso de turbidez pode reduzir a reprodução da vida marinha e levar
a vários tipos de doenças humanas (Srishaila; Swamy; Mahalakshmi, 2017). A taxa muda
com o número total de partículas suspensas na água. Os sólidos suspensos totais (SST)
aumentam na água com o aumento da turbidez (Shafi et al., 2018). O sensor de temperatura é
um dos mais importantes, pois a temperatura da água influencia a distribuição, reprodução,
crescimento e desenvolvimento dos organismos aquáticos, além de produzir efeitos sobre
o metabolismo ecossistêmico.
Portanto, torna-se evidente a importância da temperatura da água como fator
relevante no controle ambiental de águas superficiais (ANA, 2021). O Nodemcu ESP32
fará a transmissão por bluetooth dos dados coletados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos maiores desafios da saúde global desses últimos anos é o monitoramento
e tratamento da qualidade da água. Como saber se a água para consumo deve ser tratada
se não se tem um monitoramento eficaz? O monitoramento no Brasil acontece de forma
periódica e não em tempo real e esse motivo leva à demora de uma tomada de decisão
eficiente. A falta de tratamento leva a milhares de mortes anuais de pessoas, que ingerem
água poluída. A saúde pública gasta milhões de reais por ano em tratamento pelo SUS com
pessoas doentes relacionadas a água. O sistema proposto neste artigo é uma solução de
IoT eficiente e de baixo custo para monitoramento da qualidade da água em tempo real.
O sistema desenvolvido com placa de Arduino Uno faz interface com vários sensores. Os
REFERÊNCIAS
BANDE, P. N.; NANDEDKAR, S. J. Low cost sensor network for real-time water quality
measurement system. International Journal of Innovative Research in Science, Engineering and
Technology. v. 5. Issue 12. Tamilnadu. IJIRSET. 2016. p.p. 20691-20696.
Brasil. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Portal da Qualidade das Águas.
2019. Disponível em: <pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx>. Acesso em: 22 mai 2021.
Brasil. Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Relatório Conjuntura dos Recursos
Hídricos no Brasil. 2020. Disponível em: <http://conjuntura.ana.gov.br/>. Acesso em: 22 mai. 2021.
DEEKSHATH, R. et al. IoT based environmental monitoring system using arduino UNO and
thingspeak. IJSTE - International Journal of Science Technology & Engineering. v. 4. issue 9.
Coimbatore. IJSTE. 2018.
HONG,W.J. Water quality monitoring with arduino based sensors. v. 8. n. 6. Basel. Environments.
2021.
Organização das Nações Unidas (ONU). Relatório mundial das Nações Unidas sobre
desenvolvimento dos recursos hídricos 2019: não deixar ninguém para trás, fatos e dados.
UNESCO World Water Assessment Programme. Nova Iorque. 2019.
SHAFI, U. et al. Surface water pollution detection using the internet of things. School of Electrical
Engineering and Computer Science. National University of Science and Technology (NUST). IEEE
Conference. Kansas City. NUST. 2018. pp. 92–96.
SRISHAILA, M. S.; SWAMY, P. M.; MAHALAKSHMI, G. Real time monitoring of water quality using
the smart sensor. Scopus Preview (Elsevier B.V.) 2017. pp. 139–144.
A
Aedes Aegypti 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 15
Agência Nacional de Águas (ANA) 235, 239, 248
Agricultura 14, 89, 118, 119, 121, 127, 157, 169, 170, 211
Agrotóxicos 122, 178
Água potável 73, 77, 78, 79, 80, 190, 191, 192, 202, 213, 214, 216, 232, 236, 240, 242,
243, 248
Amazônia 61, 82, 83, 84, 87, 89, 90, 129, 130, 134, 135, 137, 141, 142, 251, 260, 261
Arduino 232, 233, 235, 236, 237, 238, 239
Aterros sanitários 145, 178, 180
Avifauna 171, 172, 173
B
Bacia hidrográfica 177, 178, 179, 181, 184, 185, 186, 187, 220, 230, 231
Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (BHRS) 177, 178, 179, 184, 185, 187
Barragens 2, 3, 13, 14, 100, 240, 241
Bioativadores 157
Bioclimática 108
Biodiversidade 49, 52, 82, 83, 84, 87, 88, 89, 119, 139, 141, 143, 172, 185, 252, 273
Bioestimulantes 155, 157, 158, 159, 162, 164, 165, 167, 168
Biofísico 93
Biomarcadores 181, 186
Biomassa 110, 172
Biorreguladores 157
C
Cerrado 109, 114, 119, 135, 155, 156
Chorume 122, 123
Ciclo hidrológico 241
Coliformes termotolerantes 190, 213, 214, 217
Combustíveis fósseis 171
Compostagem 120, 121, 122, 124, 125, 127
Composteira 122, 123, 124
Conhecimento científico 67, 68, 80, 85, 89, 180
D
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) 230, 233
Demanda Química de Oxigênio (DQO) 222
Dengue 1, 2, 4, 5, 8, 15
E
Ecossistema 16, 18, 128, 129, 131, 133, 134, 135, 137, 138, 139, 267, 273
Educação Ambiental (EA) 1, 9, 10, 15, 50, 54, 56, 57, 58, 59, 60, 66, 68, 70, 71, 72, 73, 79,
81, 121, 127, 146, 149, 154, 182, 184, 250, 283
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) 141, 227
Energia eólica 171, 172, 175, 176
Escassez hídrica 240, 242, 252
Estância de Yapeyú 93, 94, 97
Extratos vegetais 155, 158
F
Fauna 1, 6, 10, 111, 119, 171, 172, 173, 175, 176, 250, 251, 252, 253, 256
Fertilizantes 121, 127, 157, 168, 169, 211, 234
Flora 1, 6, 10, 119, 250, 251, 252, 253, 256
Fontes renováveis 171
Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM ) 221
Fungos 128, 129, 130, 135, 140, 141, 142, 143
H
Hidrelétricas 172, 252
Hipertensão 39, 40, 44
I
Impacto ambiental 109, 142, 181, 229, 265, 268
Índice de Qualidade das Águas (IQA) 233
Internet das Coisas (IOT) 232, 234
M
Macronutrientes 155, 158
Mercúrio (Hg) 250, 253, 254, 256, 259, 260, 261, 262
Micronutrientes 116, 155, 157, 158
Mineração 2, 3, 4, 13, 14, 108, 109, 110, 119, 140, 255, 257
Mitigação 10, 82, 84, 87, 89, 168
Moringa oleífera (MO) 39, 40, 41, 42, 43, 44, 46
Mudanças climáticas 28, 79, 82, 83, 84, 87, 88
O
Organização das Nações Unidas (ONU) 58, 233, 235, 239, 258
Organização Mundial da Saúde (OMS) 4, 16, 18, 32, 192, 233
Oxigênio Dissolvido (OD) 182, 220, 222, 226, 228, 229, 233, 234
P
Pandemia 16, 17, 18, 19, 20, 21, 23, 24, 25, 26, 27, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 51, 126
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) 61, 70
Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) 2
Políticas Nacionais de Educação Ambiental (PNEA) 58
Poluição hídrica 179
Prática pedagógica 58, 61, 62, 63, 65, 68, 73
Pressão arterial 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46
R
Recursos hídricos 56, 72, 76, 77, 78, 79, 180, 186, 189, 214, 217, 233, 239, 241, 242, 249,
250, 252
Recursos naturais 9, 63, 85, 94, 263, 264, 269, 270, 271, 274, 280
Reduções jesuíticas 96, 102
Região Amazônica 89, 128, 250, 251, 252, 253, 256, 259
Rejeitos da barragem 1
Resíduos orgânicos 120, 121, 122, 124, 127
Reutilização 122, 146, 149, 150, 151, 240, 283
V
Vírus 5, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 26, 27, 30, 33, 34, 35, 36