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Manual Do Usuário CGI-SCH

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CGI-SCH

ESCALA DE IMPRESSÃO CLÍNICA GLOBAL

VERSÃO ESQUIZOFRENIA

GUIA DO USUÁRIO

Desenvolvido por:
Josep Maria Haro 1 , Diego Novick 2 , Susana Ochoa 1 , Padraig Wright 2 ,
Venetsanos Mavreas 3 , Peter Jones 4
1
Sant Joan de Déu-Serveis de Salut Mental, Sant Boi de L, Barcelona, Espanha
2
Eli Lilly and Co, Erl Wood, Reino Unido
3
Universidade de Ioannina, Grécia
4
Universidade de Cambridge, Reino Unido

Os investigadores interessados em utilizar esta escala de avaliação deverão


contactar Josep Maria Haro; Unidade de Investigação e Desenvolvimento; Sant
Joan de Déu-Serveis de Salut Mental; Dr. Antoni Pujades, 42; 08830 – Sant Boi de
Llobregat (Barcelona); Espanha; e-mail: 27652jha@comb.es

Referência: Haro JM, Kamath SA, Ochoa S, Novick D, Rele K, Fargas A,


Rodriguez MJ, Rele R, Orta J, Kharbeng A, Araya S, Gervin M, Alonso J, Mavreas
V, Lavrentzou E, Liontos N, Gregor K, Jones PB. A escala Clinical Global
Impression-Schizofrenia: um instrumento simples para medir a diversidade de
sintomas presentes na esquizofrenia. Acta Psychiatr Scand Suppl. 2003 (416):16-
23.

1
1. VISÃO GERAL

- O CGI-SCH é uma medida simples para avaliar a gravidade da doença e o


grau de melhora na esquizofrenia.

- O CGI-SCH foi desenhado para avaliar os diferentes grupos de sintomas


(positivos, negativos, cognitivos e depressivos) que podem estar presentes
na esquizofrenia e a gravidade geral do transtorno.

- O CGI-SCH pode ser usado em ensaios de tratamento para ajudar a avaliar


a eficácia de um determinado tratamento, ou combinação de tratamentos,
para a esquizofrenia ou para cada um dos seus grupos de sintomas. Ao
utilizar o CGI-SCH para avaliar o efeito dos tratamentos, o CGI-SCH deve
ser avaliado antes e depois de cada medicação ou ensaio de tratamento.

- A escala deve ser preenchida após a realização de uma entrevista clínica.


As classificações devem basear-se não apenas nas informações da
entrevista clínica, mas também em todas as outras informações
disponíveis.

2
2.
CLASSIFICAÇÕES
Existem duas classificações básicas e cinco dimensões para cada classificação.
BÁSICAS
As classificações básicas são:

- Gravidade da doença : Avalie a gravidade da doença na última semana.

- Grau de alteração : Avalie o grau de alteração (melhoria ou piora) em


comparação com a semana anterior ao início do tratamento atual.

As dimensões de cada classificação são:

Dimensão Contente

Sintomas positivos Representam um funcionamento mental anormal (por


exemplo, alucinações, delírios, comportamento
bizarro, grandiosidade)

Sintomas negativos Representam um déficit de uma função mental que


normalmente está presente (por exemplo,
achatamento afetivo, avolição, anedonia, retraimento
emocional, mau relacionamento)

Sintomas depressivos Tristeza, humor deprimido ou desesperança.

Sintomas cognitivos Atenção, concentração ou memória prejudicadas,


desorganização conceitual, dificuldade de pensamento
abstrato.

Considere a gravidade dos sintomas e a interferência


Gravidade geral
no funcionamento

Para as primeiras quatro classificações (sintomas positivos, negativos, depressivos


e cognitivos), a avaliação deve concentrar-se apenas na gravidade dos sintomas.
Além disso, para a classificação de “gravidade geral”, devem ser consideradas
tanto a gravidade dos sintomas como a interferência no funcionamento.

3
3. PONTOS DE
ANCORAGEM
Gravidade da doença

1 Normal, não doente Normal, nada doente.

2 Minimamente doente Poucos ou leves sintomas de doença com


funcionamento eficaz ou muito pouca
interferência nas funções habituais e
ocupacionais do paciente.*

3 Levemente doente Baixos níveis de sintomas de doença com pouco


prejuízo nos papéis sociais e ocupacionais
habituais do paciente. 1

Alguns sintomas proeminentes com alguma


4 Moderadamente doente
interferência no nível de funcionamento diário. 1

5 Marcadamente doente Sintomas de doença significativos com


interferência muito substancial nas funções
habituais do paciente. 1

6 Gravemente doente Sintomas de doença muito acentuados. O


paciente é incapaz de funcionar na maioria das
áreas das atividades diárias. 1

7 Sintomas extremos de doença. O paciente está


Entre os mais gravemente
completamente incapacitado e requer cuidados e
doentes
supervisão extras. 1

* Para sintomas positivos, negativos, depressivos e cognitivos, apenas a gravidade dos sintomas
deve ser avaliada.

4
Grau de melhoria

Tudo melhor ou quase tudo melhor; sintomas


1 Muito melhorado
residuais mínimos; nível de funcionamento muito
bom; representa uma mudança muito
substancial.†

2 Bastante aperfeiçoado Notavelmente melhor com redução significativa


dos sintomas, mas alguns sintomas
permanecem; aumento do nível de
funcionamento. 1

3 Minimamente melhorado Ligeiramente melhor com pouca ou nenhuma


redução clinicamente significativa dos sintomas.
Representa muito pouca mudança no estado
clínico básico, nível de cuidado ou capacidade
funcional. 1

Os sintomas e o funcionamento permanecem


4 Sem alteração
essencialmente inalterados. 1

5 Minimamente pior Um pouco pior, mas não clinicamente


significativo e representa muito pouca alteração
no estado clínico básico ou na capacidade
funcional. 1
Muito pior Notavelmente pior com aumento significativo dos
6 sintomas e perda de funcionamento em diversas
áreas dos papéis sociais ou ocupacionais
habituais. 1
Distintamente pior com exacerbação grave dos
7 Muito pior
sintomas e perda de funcionamento. 1

Nenhuma avaliação anterior ou nenhuma


9 Não aplicável
informação sobre o estado anterior.

Ao avaliar o grau de melhoria, dê mais peso ao desfecho (isto é, o nível mais


recente dos sintomas) do que à magnitude da melhoria. Por exemplo, se o
paciente estiver melhor, classifique a mudança como (1) Melhorou muito,
independentemente da gravidade inicial da doença.

† Para sintomas positivos, negativos, depressivos e cognitivos, apenas a gravidade dos sintomas
deve ser avaliada.

5
Escala de Impressão Clínica Global - Versão Esquizofrenia (CGI-SCH)

1.GRAVIDADE DA DOENÇA
Considerando a sua experiência clínica total com pacientes com esquizofrenia, quão gravemente o paciente esteve
doente durante a última semana?

Entre o
Normal, Minimamente Leve Moderadamente Pronunciada Gravemente Mais
gravemente não doente doente doente doente doente doente
doente

1. Sintomas POSITIVOS 1 2 3 4 5 6 7
(por exemplo, alucinações, delírios, comportamento bizarro)

2. Sintomas NEGATIVOS 1 2 3 4 5 6 7
(por exemplo, achatamento afetivo,
avolição ou anedonia)

3. Sintomas DEPRESSIVOS 1 2 3 4 5 6 7
(por exemplo, tristeza, humor deprimido ou desesperança)

4. Sintomas COGNITIVOS 1 2 3 4 5 6 7
(por exemplo, atenção prejudicada,
concentração ou memória)

5. GRAVIDADE GERAL 1 2 3 4 5 6 7

11. GRAU DE MUDANÇA


Em comparação com a avaliação anterior‡ , o quanto o paciente mudou? Avalie a melhoria, seja ou não, na sua opinião,
inteiramente devida ao tratamento.

Muito Muito Minimamente Não Mínimo Muito Muito N/A


melhorou melhorou melhorou mudou pior pior pior

1. Sintomas POSITIVOS 1 2 3 4 5 6 7 9
(por exemplo, alucinações, delírios, comportamento bizarro)

2. Sintomas NEGATIVOS 1 2 3 4 5 6 7 9
(por exemplo, achatamento afetivo, avolição ou anedonia)

3. Sintomas DEPRESSIVOS 1 2 3 4 5 6 7 9
(por exemplo, tristeza, depressão
humor ou desesperança)

4. Sintomas COGNITIVOS 1 2 3 4 5 6 7 9
(por exemplo, atenção, concentração ou memória prejudicadas)

5. GRAVIDADE GERAL 1 2 3 4 5 6 7 9

‡ EM ENSAIOS DE TRATAMENTO COM VÁRIOS PONTOS DE AVALIAÇÃO, USAR: 'EM COMPARAÇÃO COM A FASE IMEDIATAMENTE
ANTERIOR A ESTE ENSAIO DE TRATAMENTO' EM VEZ DE 'EM COMPARAÇÃO COM A AVALIAÇÃO ANTERIOR'

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