Baixo 1
Baixo 1
Baixo 1
Sumário
• Apresentação 3
• Partes do Instrumento 4
-- Notas Musicais 5
• Notas no Braço 5
-- Cifras 6
-- Escala Maior 6
-- Tablatura 9
-- Partitura 10
-- Andamento 13
• Andamento e Ritmo 13
-- Ritmo 14
• Leitura em 4/4 18
-- Escala Cromática 20
• Exercícios de Técnica 20
• Intervalos 22
• Mais Músicas 26
• Bibliografia 28
Baixo 2
Módulo 1
Apresentação
É com enorme alegria que apresentamos o MÉTODO DE BAIXO ELÉTRICO da Academia
BSB Musical. Este método foi escrito pelo professor Hamilton Pinheiro, com a colaboração do pro-
fessor André Lyra e é específico para o programa de Baixo Elétrico da academia.
Esperamos que seja bastante proveitosa sua experiência na Academia BSB Musical.
Atenciosamente,
Hamilton Pinheiro
Baixo 3
Módulo 1
Partes do Instrumento
Baixo 4
Módulo 1
Notas no Braço
Notas Musicais
Na música existem inúmeros sons que são representados por sete notas:
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
As sete notas se repetem como uma escada partindo de sons graves para sons agudos e no
piano correspondem às teclas brancas (Estas notas são chamadas de notas naturais).
A distância entre duas teclas consecutivas (branca e preta ou preta e branca) é a menor
distância entre notas usada na música ocidental. Esta distância é chamada de SEMITOM. Dois
semitons formam UM TOM.
A distância entre as sete notas musicais será sempre de UM TOM, exceto entre MI-FÁ e
SI-DÓ que será de UM SEMITOM.
Entre as notas DÓ e RÉ existe uma nota chamada de DÓ SUSTENIDO (DÓ #) ou RÉ BE-
MOL (RÉ b). Esta relação se repetirá entre todas as notas naturais. Estas notas são chamadas de
notas alteradas.
No baixo elétrico cada casa representa um semitom repetindo a mesma seqüência do pia-
no.
As cordas são numeradas de baixo para cima e afinadas da seguinte forma:
Baixo 5
Módulo 1
Cifras
A B C D E F G
LÁ SI DÓ RÉ MI FÁ SOL
Escala Maior
A escala maior é uma seqüência de sete notas diferentes baseada nas notas naturais e que
obedecem a seguinte seqüência de tons e semitons:
Baixo 6
Módulo 1
A:
1- Afine uma corda por um referencial externo (corda G, por exemplo).
B:
1- Afine uma corda por um referencial externo (corda G, por exemplo).
2- Toque a nota D na corda G e afine a corda D (solta) comparando o som das duas.
C:
1- Afine a corda G por um referencial externo.
Baixo 7
Módulo 1
3- Repita o procedimento com as outras cordas adjacentes. Esta relação vale para todas
as cordas.
Baixo 8
Módulo 1
Tablatura
Sistema de quatro linhas horizontais que representam as quatro cordas do baixo onde se
colocam números que representam a casa em que a nota se encontra.
A tablatura não informa o nome da nota nem a duração dela. É aconselhável ao baixista
conhecer o trecho musical antes de tocá-lo.
As cordas são colocadas de cima para baixo como se estivessem ao contrário (semelhante
ao diagrama).
Na tablatura a corda solta é indicada com o número zero e quando deseja-se escrever uma
ligadura (tocar uma nota e articular uma segunda nota apenas com a mão esquerda) usa-se um
arco por baixo dos números respectivos de cada nota da ligadura.
Baixo 9
Módulo 1
Partitura
OBS.:
- A unidade básica do ritmo é o tempo. O tempo está relacionado com o pulso (batidas igual-
mente espaçadas).
- Um agrupamento fixo de tempos é chamado de compasso. Na partitura está representado
pelo espaço entre duas barras verticais.
- As notas estão dispostas de acordo com sua altura. Quanto mais aguda mais acima está
escrita e vice-versa.
- Para nomear as notas usa-se a clave, símbolo que localiza a nota de seu nome na parti-
tura. Para o baixo elétrico usa-se a clave de FÁ.
- Localizada a nota da clave (FÁ), ao subir ou descer no pentagrama seguem as notas nat-
urais. Subindo: sol, lá, si, dó, ré,...; ou descendo: mi, ré, dó, si, lá, ...
- Os dois pontos da clave indicam que a nota F está na quarta linha. Esta nota é o F da 3ª
casa na 2ª corda.
Baixo 10
Módulo 1
- As alterações das notas são colocadas logo antes de cada uma delas.
Para representar a duração de cada nota usamos figuras que guardam entre si uma relação
de dobro ou metade. Cada figura vale o dobro da figura a sua direita e a metade da figura a sua
esquerda.
Compasso:
Para definirmos uma escrita musical usamos a fórmula de compasso. A fórmula de com-
passo é colocada em forma de fração no início do trecho musical onde o numerador indica quantos
tempos têm o compasso e o denominador indica qual figura representa um tempo (em compassos
simples).
Baixo 11
Módulo 1
Baixo 12
Módulo 1
Andamento e Ritmo
Andamento
Pode-se executar um trecho musical mais lento ou mais rápido sem modificar as caracter-
ísticas da música. A velocidade de execução é determinada pelo andamento.
O andamento indica a quantas batidas por minuto (bpm) deve-se executar o trecho musical
(cada batida representa um pulso). É indicado no início da música por um termo italiano ou uma
figura musical, conforme as seguintes indicações:
Para se obter o andamento exato usa-se um aparelho chamado metrônomo que marca as
batidas por minuto.
Baixo 13
Módulo 1
Ritmo
É muito importante para o baixista ter uma boa formação rítmica. Neste capítulo estudare-
mos variações rítmicas baseadas em durações de 4 tempos, 2 tempos, 1 tempo e meio tempo.
Atente também para as variadas fórmulas de compasso que serão utilizadas. Estude todos
os ritmos com o metrônomo lento (60 bpm) e concentre-se na precisão. Aumente o andamento
gradativamente quando sentir-se confortável com o ritmo.
Baixo 14
Módulo 1
Baixo 15
Módulo 1
Um tipo de exercício muito interessante é executar ritmos com as cordas soltas do baixo. O
baixista deve ter cuidado com a limpeza do som quando partir de uma corda mais aguda para as
graves. Abafe-as para deixar soar apenas a corda tocada.
Tome muito cuidado em tocar a duração correta das notas e principalmente das pausas.
Lembre-se: o final de um tempo é logo antes do início do próximo.
Baixo 16
Módulo 1
Preste bastante atenção às pausas. A sua execução pode ser um pouco difícil. Lembre-se
de tocar lentamente até se acostumar com os ritmos.
Baixo 17
Módulo 1
Leitura em 4/4
Agora toque as músicas a seguir. Você pode tocá-las sozinho, com um amigo ou com uma
bateria eletrônica. Toque nos mais variados andamentos.
Baixo 18
Módulo 1
Um recurso musical muito usado é o “fill” ou virada. É uma frase ou variação rítmica que
indica ao ouvinte o final de um trecho musical. O fill é usado também para variar a levada do baixo
e não deixá-la muito repetitiva.
Baixo 19
Módulo 1
Exercícios de Técnica
Uma prática que deve tornar-se diária na vida do baixista é o exercício de técnica. Somente
com ele o músico vai adquirir desenvoltura, coordenação, independência e velocidade, que são
indispensáveis para a boa execução musical.
Escala Cromática
A título de exercícios fazemos uma adaptação na escala cromática tocando 4 notas por
corda sem voltar uma casa para cada salto de corda. Com isso manteremos a mesma posição da
mão e obtemos vários exercícios com as combinações possíveis de dedos.
Baixo 20
Módulo 1
Uma boa coincidência no baixo elétrico é que, devido aos intervalos de afinação das notas,
qualquer digitação pode ser repetida em qualquer parte do braço e esta terá o mesmo efeito que
a anterior. Sendo assim, se você inicia a digitação da escala maior com o dedo 2 na nota D você
estará tocando a escala de D maior.
Como exercício, toque a escala maior começando pela nota C (3ª casa, corda A) e suba de
meio em meio tom até o C uma oitava acima. Faça também descendo.
Você pode fazer na corda E também (nota G até G uma oitava acima).
Pratique todos os dias estes exercícios, outros que seu professor passar ou qualquer um
que você inventar. Lembre-se que o mais importante de tudo é precisão e limpeza do som.
Baixo 21
Módulo 1
Intervalos
Intervalo é a distância entre dois sons. Na música tudo pode ser baseado em intervalos, por
isso, sua compreensão é de extrema importância.
- Classificação Quantitativa
- Classificação Qualitativa
Baixo 22
Módulo 1
As notas que formam uma escala maior, em relação a sua tônica sempre geram intervalos
maiores e justos. Veja o exemplo da escala de C maior.
Esta relação se repete para qualquer escala maior. É possível verificar a quantidade de tons
e semitons no intervalo.
- 1ª justa: duas notas com o mesmo nome e mesma altura (chamado de uníssono).
Baixo 23
Módulo 1
Mesmo com estas classificações não é possível cobrir todas as notas entre uma oitava. Para
isso expandimos os intervalos em aumentados e diminutos.
Baixo 24
Módulo 1
1- Identifique as notas do intervalo no braço do instrumento de modo que você possa ex-
ecutar uma escala maior a partir da primeira nota do intervalo.
3- Inicie uma escala maior a partir da primeira nota do intervalo e toque o número de notas
que você classificou quantitativamente. A nota final sempre será, dependendo do caso, um intervalo
justo ou maior.
Com base na digitação da escala maior é possível encontrar os intervalos facilmente com a
forma da escala.
Baixo 25
Módulo 1
Mais Músicas
Baixo 26
Módulo 1
Baixo 27
Módulo 1
Bibliografia
Med, Bohumil. Teoria da música – 4ª ed.
Musimed - Brasília-DF, 1996
Baixo 28