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Pop Neces de Eliminaes

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

ESCOLA TÉCNICA DE SAÚDE


CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - Pág. 1/10
POP Data de emissão: 03/05/2021
NECESSIDADES DE ELIMINAÇÕES: Data da aprovação: 07/12/2023
INTESTINAIS E VESICAIS Data de vigência: semestres
2021.1 a 2023.2
Elaboração do documento Próxima revisão: semestre
Profa. Ivanilda Lacerda Pedrosa 2024.1
Profa. Rebeka Maria de Oliveira Belo Versão: nº 1

Indivíduos em unidades de atenção básica de saúde, de pronto atendimento,


Aplicação internados ou sob cuidados em domicílio, que necessitam de assistência voltada às
necessidades de eliminações intestinais ou vesicais;
Responsabilidade: Equipe de enfermagem: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Para a realização dos procedimentos de cuidados nas necessidades de
Medidas de
eliminações, se faz necessário o uso de equipamentos de proteção individual,
biossegurança:
incluindo avental, gorro, máscaras de proteção, óculos de proteção individual;

1.ELIMINAÇÕES INTESTINAIS
Finalidade do procedimento:

• Proporcionar conforto e bem-estar ao paciente;


• Estimular o peristaltismo;
• Promover o esvaziamento intestinal para a realização de procedimento diagnóstico ou com finalidade
terapêutica;
• Evitar distensão abdominal.

1.1 USO DE COMADRE

• A comadre é um dispositivo utilizado em ambiente hospitalar ou domiciliar, para auxiliar o


paciente a realizar as suas necessidades fisiológicas quando ele está impossibilitado de locomover-se.

Materiais - Bandeja retangular contendo os seguintes materiais:


1. Comadre;
2. Material para higiene íntima;

Procedimentos
1. Separar e organizar o material;
2. Orientar sobre o procedimento;
3. Posicionar o indivíduo prevenindo o esforço muscular e o desconforto;
4. Certificar-se de que o paciente está posicionado no alto da cama;

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5. Levantar a cabeceira do leito a 30°, prevenindo hiperextensão das costas e para fornecer apoio para a
parte superior do dorso;
6. Cobrir a comadre com papel toalha ou papel higiênico
7. Orientar o paciente para, se possível, elevar os quadris, dobrando os joelhos e levantar os quadris para
cima;
8. Na impossibilidade de auxílio do paciente, o profissional deve colocar utilizando-se luvas procedimento
(lateralizando o paciente ou levantando a região lombar);
9. Recolher, a comadre, desprezar resíduos da mesma no banheiro da unidade do paciente;
10. Recolher a comadre para o expurgo;
11. Retirar e descartar as luvas;
12. Higienizar as mãos;
10. Registrar o procedimento, queixas, conteúdo e características das fezes, bem como possíveis alterações
observadas, comunicando-as ao enfermeiro;

1.2 ENEMA

• Enema é a instilação de uma solução no intestino grosso, em geral, com a finalidade de de


promover a eliminação das fezes e ou a realização de exames, promover o alívio temporário da
constipação intestinal, remoção das fezes impactadas, esvaziamento do intestino para a realização
de exames diagnósticos ou cirurgia;
• A técnica pode ser realizada pelos membros da equipe de enfermagem, auxiliares e técnicos de
enfermagem (Artigo 11, inciso III, alínea “d”, e Artigo 10, inciso II, do Decreto n. 94.496, de 8 de
junho de 1987, que regulamenta a Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986.) com a supervisão do
enfermeiro, bem como pelo próprio enfermeiro em casos de maior complexidade de base científica
e capacidade de tomar decisões imediatas (Artigo 11, inciso I, alínea “m” da Lei 7.498, de 25 de
junho de 1986.).
• O enema pode ser de limpeza, o qual serve para remover as fezes do cólon; emoliente, cuja
finalidade é diminuir a inflamação ou irritação da mucosa; anti-helmíntico, indicado para remoção
de vermes ou parasitas; adstringente para diminuir hemorragias e analgésico para aliviar a dor.

Materiais - Bandeja retangular contendo os seguintes materiais:

1. Solução prescrita (soro fisiológico, solução glicerinada, enema);


2. Biombo e suporte de soro;
3. Equipo de soro;
4. Impermeável/plástico;
5. Luvas de procedimento;
6. Sonda retal (no 20, 22 ou 24);
7. Gaze;
8. Lidocaína em gel a 2%;
9. Comadre;
10. Roupa do paciente;
11. Toalha de banho;
12. Sabonete.
Procedimentos
1. Verificar a prescrição médica e a orientação do enfermeiro (a);
2. Higienizar as mãos, conforme POP;
3. Identificar a solução (com etiqueta contendo nome e sobrenome, unidade, leito, nome da solução, dose,
horário e via de administração);

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4. Preparar a solução prescrita para a lavagem e aquecer até a temperatura de 37°C; (adapte o equipo de
soro ao frasco com a solução preparada para a lavagem, preencha a câmara de gotejamento e retire o ar
da extensão do equipo);
5. Reunir o material e levar à unidade do cliente;
6. Idenficar-se para o paciente e/ou acompanhante e conferir o nome do paciente pela pulseira de
identificação;
7. Orientar sobre o procedimento ao paciente;
8. Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta da unidade;
9. Pendurar o frasco da solução em suporte de soro com altura não superior a 70 cm em relação ao leito;
10. Forre o leito com lençol/traçado e material impermeável ou plástico;
11. Oriente/auxilie/coloque o paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo com membro inferior
esquerdo estendido e o direito fletido), cama baixa e sem travesseiro;
12. Calce as luvas de procedimento;
13. Coloque a comadre no paciente;
14. Lubrifique a sonda retal com vaselina líquida ou lidocaína em gel a 2%;
15. Afaste a nádega direita do paciente com uma das mãos para visibilizar o ânus e observar se há presença
de hemorróidas, fístulas ou lesões perianais;
16. Introduzir suavemente a sonda retal lubrificada, entre 7 e 12 cm no orifício anal;
17. Abrir a pinça do equipo e infunda a solução lentamente e oriente o paciente a respirar, pausadamente;
18. Quando terminar a infusão, feche a pinça do equipo e retire a sonda retal;
19. Solicitar ao paciente que respire profundamente, procurando reter a solução pelo tempo que conseguir,
contraindo o esfíncter anal;
20. Ajude o paciente a ir ao banheiro elevando a cabeceira do leito (se não houver contraindicação) ou, em
caso de paciente acamado, deixe-o à vontade para usar a comadre;
21. Oriente o paciente a utilizar o vaso sanitário e chamá-lo para observar o aspecto da eliminação, assim
que terminar;
22. Auxiliar o paciente fazer a higiene íntima e vestir o pijama;
23. Deixar o paciente em uma posição confortável;
24. Recolher o material e se dirigir ao expurgo, deixando a unidade em ordem;
25. Descartar materiais usados e resíduos, lave a bandeja com água e sabão, seque-a com papel-toalha e
passe álcool a 70%;
26. Retire EPIs usados e lave as mãos;
27. Registrar o procedimento, queixas e intercorrências no prontuário, comunicando-as ao enfermeiro.
Recomendações importantes:

1. Se houver resistência ao introduzir a sonda, avise ao enfermeiro ou ao médico do paciente;


2. Examine a presença de alterações no reto, como hemorróidas e fístulas perianais; nessas situações,
realize o procedimento somente com avaliação médica;
3. Verifique a temperatura adequada e a quantidade de líquido antes de iniciar o procedimento;
4. Interrompa o procedimento se o paciente informar dor abdominal;
5. Mantenha a privacidade do paciente;
6. Faça anotações bem detalhadas sobre o resultado;
7. Caso seja usada a comadre, descarte os resíduos no vaso sanitário do banheiro da unidade e leve para
limpeza e esterilização, até o expurgo da unidade;

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1.3 ESVAZIAMENTO E HIGIENIZAÇÃO DA BOLSA DE COLOSTOMIA OU ILEOSTOMIA

Os estomas são aberturas cirúrgicas de alguma cavidade do organismo para o meio externo com o
objetivo de permitir a entrada ou saída de substâncias e são realizadas quando há algum
comprometimento da função normal do órgão que pode afetar outros sistemas orgânicos;

Ostomia: é uma cirurgia para construção de um novo trajeto para saída das fezes ou da urina;
Colostomia: é quando a ostomia é realizada no intestino grosso. Nesse tipo de ostomia as fezes,
geralmente, são mais consistentes;
Ileostomia: é quando a ostomia é realizada no intestino delgado. Neste tipo de ostomia as fezes são,
inicialmente, líquidas e com o decorrer do tempo elas passam a ser semilíquidas ou semipastosas.
Materiais - Bandeja retangular contendo os seguintes materiais:
1. Vaselina líquida;
2. Saco branco;
3. Impermeável/plástico para lixo;
4. papel-toalha ou compressa não estéril;
5. luvas de procedimento;
6. comadre ou cuba-rim não estéril;
7. jarro com água;
Procedimentos
1. Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado
2. Higienizar as mãos, conforme POP;
3. Prepare o material necessário para o procedimento em uma bandeja e leve-a para a unidade do paciente;
4. Identifique-se para o paciente e confira seu nome completo, comparando a prescrição médica com os
dados da pulseira de identificação;
5. Explique o procedimento ao paciente e ao acompanhante;
6. Promova a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta do quarto;
7. Calce as luvas de procedimento;
8. Proteja a cama com plástico;
9. Oriente/auxilie/coloque o paciente em decúbito lateral sobre o lado da colostomia ou em pé;
10. Se o paciente tiver condições, pode ser levado ao banheiro;
11. Proteja a roupa do paciente sob a colostomia com papel-toalha ou compressa;
12. Coloque a comadre sobre a cama direcionando a abertura da bolsa coletora para a comadre, ou posicione
o paciente no vaso sanitário;
13. Abra a bolsa coletora e deixe a presilha disponível para ser utilizada novamente;
14. Esvazie a bolsa fazendo movimentos para baixo, com as mãos sobre a bolsa, para facilitar a saída das
fezes;
15. Afaste a abertura da bolsa com uma das mãos e, com a outra, coloque água dentro da bolsa até a metade;
16. Feche a abertura da bolsa com uma das mãos, faça movimentos com a outra mão sobre a bolsa para
remoção dos resíduos de fezes que tenham aderido à bolsa e drene-os para a comadre;
17. Repita a última ação até que a bolsa esteja totalmente livre de resíduos;
18. Seque a abertura da bolsa com papel toalha e passe vaselina líquida nas paredes internas da bolsa;
19. Pressione a bolsa suavemente contra a parede abdominal para expulsar o ar;
20. Feche a abertura da bolsa coletora com a presilha, fazendo uma dobra na extremidade da bolsa sobre
sua haste interna;
21. Deixe o paciente em posição confortável;
22. Recolha o material, mantendo a unidade organizada;
23. Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool etílico a 70%;
24. Despeje o conteúdo da comadre no vaso sanitário e lave-a no expurgo;

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25. Encaminhe o material permanente para a higienização e o resíduo para o expurgo para ser descartado
em local apropriado;
26. Higienize as mãos;
27. Cheque na prescrição de enfermagem e anote o procedimento realizado, registrando volume, aspecto e
coloração das fezes. Assine e carimbe.
Recomendações importantes:
1. A bolsa coletora deve ser esvaziada sempre que atingir 1/3 ou, no máximo, metade da sua capacidade,
e também para eliminação de gases;
2. O esvaziamento e a higienização regular da bolsa coletora aumenta sua durabilidade, promove
conforto para o paciente e evita constrangimentos;
3. A utilização de 1 ml de vaselina líquida para umedecer as paredes internas da bolsa coletora facilita
o esvaziamento da bolsa e evita aderência de resíduos fecais;
4. A bolsa coletora em sistema de duas peças pode ser removida para melhor higienização;
5. Aspectos a serem observados no efluente: cor, consistência, quantidade e odor;
6. Os equipamentos de proteção individual (EPI) devem ser utilizados de acordo com a indicação
determinada para cada paciente conforme as diretrizes preconizadas pelo Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar (SCIH) e a Norma Reguladora n. 32;
7. O paciente e pelo menos um membro da família precisam ser orientados a realizar o procedimento.
8. Caso seja necessária a troca da bolsa de colostomia, retire-a com cuidado; coloque gaze sobre o
estoma enquanto limpa a pele; limpe a pele com água morna e com o mínimo de sabão e enxugue
delicadamente, trocando a bolsa, em seguida; Observe a cicatrização ao redor do estoma e possíveis
alterações quanto à coloração, edema, estrangulamento, presença de sangramento ou secreção;
9. Devido aos movimentos peristá lticos, as fezes sã o eliminadas continuamente e para isso sã o
usadas bolsas coletoras que possuem um adesivo que adere à pele vedando a saı́da de fezes ao
redor do estoma e protegendo-o; tem fundo aberto, que permite que sejam esvaziadas vá rias
vezes por dia e as trocas dependem do tipo de bolsa, podendo acontecer até duas vezes por
semana;
10. As bolsas podem ainda ser de uma ou duas peças, em que sã o trocados somente o saco coletor
e uma placa permanente aderida ao estoma.

Bolsa coletora para estomas

Bolsa coletora de UMA Bolsa coletora de DUAS PEÇAS, em que a placa está
PEÇA porque reúne em uma só colocada do lado esquerdo e a bolsa do lado direito da
peça a placa e a bolsa. imagem, sendo ambas com encaixes próprios.

FONTE:
http://www.ostomizados.com/bolsas_coletoras/tipos1. FONTE: http://www.ostomizados.com/bolsas_coletoras/tipos1.html#ixzz6toTQRDtg
html#ixzz6toTQRDtg

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2. ELIMINAÇÕES VESICAIS
Finalidades do procedimento:

• Fazer controle de diurese em pacientes com incontinência urinária ou com alteração do nível de
consciência;
• Esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária;
• Coletar material para exame;
• Controlar o volume urinário;
• Possibilitar a eliminação em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução, em pós-
operatório de cirurgias urológica e ginecológicas;
• Verificar e registrar o volume urinário, avaliar a função renal e observar as condições do aspecto
da urina;

2.1 INSTALAÇÃO DE DISPOSITIVO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA MASCULINA -


URIPEN
Materiais - Bandeja retangular contendo os seguintes materiais:

1. Bandeja;
2. Luvas de procedimento;
3. Água;
4. Sabão;
5. Gaze;
6. Toalha;
7. Dispositivo para incontinência urinária masculino;
8. Adesivo hipoalergênico;
9. Bolsa coletora.

Procedimentos
1. Lavar as mãos;
2. Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;
3. Reunir o material na bandeja e levar para a unidade do paciente;
4. Explicar o procedimento ao paciente/acompanhante;
5. Promover a privacidade do paciente com biombos ou fechando a porta do quarto;
6. Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Após a higiene íntima do paciente (realizada conforme POP), secar bem o local e, se necessário,
retirar o excesso de pelos próximo ao local de fixação do dispositivo;
9. Trocar as luvas de procedimento;
10. Desenrolar o dispositivo para incontinência urinária ao longo do pênis;
11. Fixar a porção proximal do dispositivo com adesivo hipoalergênico próximo à base do pênis;
12. Conectar a extensão à bolsa coletora;
Recomendações importantes:
1. Não garroteie o pênis ao instalar o dispositivo ou realizar a fixação;
2. Observe diariamente a pele do paciente e observe a presença de lesões;
3. Troque o dispositivo diariamente, após o banho, ou sempre que necessário;

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2.2 CATETERISMO VESICAL
• A Resolução nº 450/2013, publicada pelo COFEN - Conselho Federal de Enfermagem, estabelece as
competências da equipe de Enfermagem em relação ao procedimento de Sondagem Vesical;
• Segundo o Parecer Normativo, aprovado pela Resolução, a inserção de cateter vesical é função
privativa do Enfermeiro, em função dos seus conhecimentos científicos e do caráter invasivo do
procedimento, que envolve riscos ao paciente, como infecções do trato urinário e trauma uretral ou
vesical;
• Compete ao Técnico de Enfermagem a realização das atividades prescritas pelo Enfermeiro no
planejamento da assistência, a exemplo de monitoração e registro das queixas do paciente e condições
do sistema de drenagem, do débito urinário; manutenção de técnica limpa durante o manuseio do
sistema de drenagem e coleta de urina para exames; monitoração do balanço hídrico – ingestão e
eliminação de líquidos, sempre sob supervisão e orientação do Enfermeiro;
• O procedimento de cateterismo vesical consiste na inserçã o de um cateter na bexiga, por meio
da uretra, com a função de promover um fluxo contı́nuo de urina, em casos de obstruçã o ou
quando o indivı́duo nã o consegue controlar a micçã o, e també m ajuda na obtençã o de amostras
de urina livre de contaminaçã o;
• A sondagem vesical pode ser de alı́vio (intermitente) ou de demora, sendo as sondas de alı́vio,
geralmente, plá sticas (Nelaton) e as de demora elá sticas, flexı́veis e autoestá ticas, devido à
presença de um balã o em sua extremidade que, quando insuflado no interior da bexiga, impede
sua saı́da.

Materiais - Bandeja retangular contendo os seguintes materiais: material para higiene ı́ntima; luvas de
procedimento e luvas esté reis; campo esté ril; sonda vesical de calibre adequado; gel lubrificante; gaze esté ril;
antissé ptico; bolsa coletora de urina/coletor uriná rio; seringa, agulha; água destilada.

Recomendações importantes no manuseio do cateter vesical:


• Higienizar as mãos antes e depois de manusear o sistema;
• Manter o cateter fixado (evitar trauma uretral) e evitar dobras no circuito de drenagem;
• Sempre manter o sistema de drenagem abaixo do nível da bexiga, mesmo que o coletor tenha válvula
anti-refluxo;
• Não deixar o sistema aberto para evitar contaminação e clampear o sistema somente para
movimentação do paciente, ou se houver risco de refluxo urinário;
• A bolsa coletora deve ser esvaziada regularmente, para manter um fluxo contínuo;
• Em pacientes acamados e com sonda vesical de demora, faça cuidadosa higienização do meato uretral
com água e sabão neutro, 1 vez/dia e/ou após cada evacuação;
• Observe e anote o volume, a coloração e o aspecto da urina;

2.3 RETIRADA DO CATETER VESICAL DE DEMORA - SEXO MASCULINO E FEMININO

• A retirada de sonda vesical de demora é um procedimento diferente da inserção do cateter vesical


de demora. Trata-se de uma técnica de menor complexidade, que oferece menos riscos ao paciente
em relação à inserção, não sendo privativa do profissional enfermeiro.

Materiais - Bandeja retangular contendo os seguintes materiais:

1. 02 pares de luvas de procedimento;


2. Gazes;
3. Seringa de 20 ml;
4. Saco para resíduos;

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5. material para higiene íntima;

Procedimentos
1. Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;
2. Higienizar as mãos;
3. Organizar a bandeja com os materiais;
4. Dirigir-se à unidade do paciente;
5. Orientar o paciente sobre o procedimento;
6. Posicionar o biombo e fechar a porta do quarto;
7. Calçar as luvas de procedimento;
8. Posicionar o paciente em decúbito dorsal e certificar-se de que a bolsa coletora esteja vazia (caso não
esteja, esvazie-o);
9. Retirar a fixação da sonda e cubrir a região de forma que somente a área ao redor da sonda fique exposta;
10. Se houver sujidade ou crostas ao redor da sonda, realize higiene local;
11. Conectar a seringa na via que tem a válvula de insuflação do balão e aspirar todo o volume checando na
extremidade da sonda, a quantidade indicada para preenchimento do balão;
12. Retirar a sonda devagar, até que saia completamente;
13. Secar a região do meato urinário com gazes;
14. Desprezar os materiais descartáveis e as luvas de procedimento em saco para resíduos;
15. Recolher o material e dirigir-se ao expurgo fazendo o descarte;
16. Colocar novamente luvas de procedimento (se necessário);
17. Auxiliar o paciente a se vestir e/ou coloque a fralda descartável;
18. Deixar o paciente confortável;
19. Recolher o material, mantendo a unidade organizada;
20. Encaminhar o material para o expurgo e descartar os resíduos na lixeira para lixo infectante;
21. Lavar a bandeja com água e sabão, secar com papel-toalha e passe álcool a 70%;
22. Retirar as luvas de procedimento, descartar e higiernizar as mãos;
23. Registrar o procedimento, queixas e possíveis alterações observadas, comunicando ao enfermeiro;
Recomendações importantes:
• Se houver resistência na retirada da sonda, aspire novamente o balão e verifique se existe algum
volume residual. Caso continue, interrompa o procedimento e comunique ao médico para conduta;
• Após a retirada da sonda, observe e anote a primeira micção espontânea;
• Oriente o paciente sobre a possibilidade de retenção urinária ou de ardência ao urinar.

REFERÊNCIAS

BARROS, A.L.B. L.; LOPES, J.L.; MORAIS, S.C.R.V. Procedimentos de Enfermagem para a prática
clínica. Porto Alegre: Artmed, 2019.

CARMAGNANI, M.I.S. et al. Procedimentos de Enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019.

GOMES, C.O. et al. Semiotécnica em enfermagem. Natal: EDUFRN, 2018.

POTTER, P.A. et al. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

SILVA, M.S.M.L.; SOUZA, N.F.; OLIVEIRA, S.H.S. Procedimentos Básicos de Enfermagem, João
Pessoa: editora universitária. 2009.

8
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 450/2013. Acesso em: 03 de maio de 2021.
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-04502013-4_23266.html

COFEN - Conselho Federal de Enfermagem. Parecer do Conselho Federal N° 063/2018/COFEN. Acesso


em: 03 de maio de 2021. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/parecer-de-conselheiro-n-063-
2018_61757.html

Portal dos ostomizados. Bolsa Coletora intestinal.


http://www.ostomizados.com/bolsas_coletoras/tipos1.html#ixzz6toOTk95d

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