Relatório 2 - Rochas Ornamentais
Relatório 2 - Rochas Ornamentais
Relatório 2 - Rochas Ornamentais
CENTRO TECNOLÓGICO
ARQUITETURA E URBANISMO
1.1. INTRODUÇÃO
O ensaio de compressão consiste na aplicação de uma carga compressiva em
uma face do corpo de prova, com o intuito de obter a relação entre a deformação
linear e a carga de compressão aplicada. Os resultados obtidos neste ensaio são
de extrema importância para a área da construção civil, visto que é a partir dele
que define-se o comportamento do material sob aplicação de cargas, de modo a
observar sua resistência à compressão e a dilatação das faces em função da
aplicação da carga.
Para estudo desses indicadores, foi feito um ensaio de resistência à compressão
uniaxial, a fim de observar como o corpo de prova selecionado se comportaria.
1.2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório englobam analisar o comportamento de um cubo de
rocha ornamental quando submetido a carga de compressão por meio dos
resultados obtidos no ensaio realizado no Laboratório de Ensaios em Materiais de
Construção (LEMAC) da Universidade Federal do Espírito Santo, como parte da
disciplina de Tecnologia das Construções I.
1.5. ANÁLISE
Segundo a ABNT NBR 15845-5:2015 (figura 5), pode-se afirmar que a resistência
à compressão uniaxial esperada deve ser ≥ 100 MPa. Desse modo, de acordo
com os resultados obtidos por meio do cálculo realizado acima, as rochas
ornamentais para revestimento, no caso, o granito analisado demonstrou tensão
de ruptura dentro esperado.
Figura 5 - Propriedades e ensaios para especificação de granitos para revestimento de fachada
1.6. CONCLUSÃO
Por meio desse ensaio foi possível verificar de forma prática como as rochas
ornamentais se comportam quando estão sobre compressão uniaxial. Dessa
forma, através deste relatório foi realizado o cálculo da tensão de ruptura e ao
comparar com a norma da ABNT NBR 15845-5:2015, conclui-se que o granito
analisado está dentro dos padrões esperados.
2. ENSAIO DE FLEXÃO POR CARREGAMENTO EM 4 PONTOS
2.1. INTRODUÇÃO
O ensaio de flexão consiste na aplicação de uma carga sobre uma barra
biapoiada até a sua ruptura ou até determinado estágio requerido. O intuito de tal
ensaio é analisar as propriedades mecânicas da barra de rocha quando
submetida à flexão. Este ensaio é de extrema importância para a área da
construção civil, pois é a partir dele que a rocha tem sua resistência à flexão
definida e, assim, sabe-se os indicadores e, consequentemente, onde esta rocha
pode ser aplicada.
Para estudo desses indicadores, foi feito um ensaio de flexão por carregamento
em 4 pontos, a fim de observar como a barra de rocha selecionada se
comportaria sob cargas de flexão.
2.2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório englobam analisar o comportamento de uma barra de
rocha ornamental, quando submetida a carga de compressão, por meio dos
resultados obtidos no ensaio realizado no Laboratório de Ensaios em Materiais de
Construção (LEMAC) da Universidade Federal do Espírito Santo, como parte da
disciplina de Tecnologia das Construções I.
2.4. RESULTADOS
Para realização dos cálculos foram utilizados os dados fornecidos pelos técnicos
de laboratório, são eles: o corpo de prova, comprimento de 40 cm, largura de 10
cm, altura de 3 cm, distância entre os roletes inferiores 30 cm, distância entre as
cargas (em cima) 7,5 cm; e a carga aplicada quando houve ruptura que foi de
3,72 kN.
Assim, a partir dos dados fornecidos podemos calcular resistência à tração
calculada pelo ensaio de flexão por meio da fórmula apresentada na figura.
Onde:
P é a força de ruptura (MPa);
a é a distância do rolete ao local de aplicação da força (kN);
b é a comprimento da base (m);
h é altura do (m).
2.5. ANÁLISE
Segundo a ABNT NBR 15845-7:2015 (figura 5), pode-se afirmar que a resistência
à tração esperada no ensaio de resistência à flexão por carregamento em quatro
pontos deve ser ≥ 8,0 MPa. Desse modo, de acordo com os resultados obtidos
por meio do cálculo realizado acima, as rochas ornamentais para revestimento, no
caso, o granito analisado demonstrou resultados satisfatórios, já que o valor da
resistência à tração foi aproximadamente de 9.300 MPa.
2.6. CONCLUSÃO
Por meio desse ensaio foi possível verificar de forma prática como as rochas
ornamentais se comportam quando estão sobre flexão por carregamento em 4
pontos. Dessa forma, através deste relatório foi realizado os cálculos de
resistência à tração e ao comparar com a norma ABNT NBR 15845-7:2015,
conclui-se que a peça utilizada está dentro dos padrões esperados.
3. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO IMPACTO DE CORPO DURO
3.1. INTRODUÇÃO
O ensaio de resistência ao impacto de corpo duro consiste em submeter uma
placa de rocha ornamental a impactos de queda livre de um determinado corpo de
massa conhecida a partir de alturas variadas. O intuito do ensaio é simular
impactos que podem vir a acontecer na peça de rocha ornamental durante seu
uso para revestimentos e, assim, determinar qual a resistência da rocha a impacto
de corpo duro e onde ela pode vir a ser utilizada.
Para analisar esses indicadores, foi feito um ensaio de resistência ao impacto de
corpo duro a fim de definir como a rocha se comporta e calcular as variáveis
advindas desse comportamento.
3.2. OBJETIVOS
Os objetivos deste relatório englobam analisar o comportamento de uma placa de
rocha ornamental, quando submetida a impactos de corpo duro em diferentes
alturas, por meio dos resultados dos ensaios obtidos no ensaio realizado no
Laboratório de Ensaios em Materiais de Construção (LEMAC) da Universidade
Federal do Espírito Santo, como parte da disciplina de Tecnologia das
Construções I.
3.4. RESULTADOS
Como resultado do presente ensaio deve-se calcular a energia de ruptura do
corpo. Para tanto devemos utilizar os dados colhidos durante o ensaio juntamente
com os dados da peça e da esfera, dados esses que foram fornecidos pelo
técnico do laboratório, são eles: a dimensão da placa de granito comercial que
tem 20 cm (comprimento), por 20 cm (largura), por 3 cm (altura); a esfera que tem
uma massa de 1kg e diâmetro 6 cm; e por fim a altura de ruptura 60 cm que foi a
altura que a placa rompeu, para cálculo usamos na unidade de medida de metros,
sendo assim, 0,6 m. Com isso é possível calcular a energia de ruptura do corpo
através da fórmula mostrada na figura 13.
Onde:
W é a energia de ruptura (J);
m é a massa da esfera (kg);
g é a aceleração da gravidade (9,806 m/s²);
h é a altura de ruptura (m).
Substituindo os valores na fórmula temos: W = 1 x 9,806 m/s² x 0,6 m.
Assim, encontramos o valor da energia de ruptura que foi aproximadamente
5,884J.
3.5. ANÁLISE
Segundo a ABNT NBR 15845-8:2015 (figura 5), pode-se afirmar que o ensaio de
resistência ao impacto de corpo duro deve ser realizado com altura ≥ 0,3 m para
que haja rompimento. Desse modo, de acordo com o cálculo realizado acima,
bem como o ensaio realizado, a rocha ornamental para revestimento, no caso, o
granito analisado estava de acordo com a norma pré estabelecida, já que a altura
de ruptura foi de 0,6 m. Por isso, alcançou os resultados esperados.
3.6. CONCLUSÃO
Por meio desse ensaio foi possível verificar de forma prática como as rochas
ornamentais se comportam quando sofrem um impacto de corpo duro. Dessa
forma, através deste relatório foi realizado os cálculos da energia de ruptura.
Comparado com a norma ABNT NBR 15845-7:2015, conclui-se que a peça
utilizada está dentro dos padrões esperados, uma vez que a altura de ruptura foi
de 0,6 m.