Módulo Inter
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CURSO DE INTERCESSOR (A )
O MINISTERIO DA INTERCESSÃO
INDÍCE
Tiago 4:7-8
DESFRUTANDO DA ORAÇÃO:
12 CARACTERISTICAS DE UM INTERCESSOR
Comparando às doze pedras utilizadas por Elias, vamos refletir sobre doze
características que precisamos como Intercessores para restaurar o altar da
1- ORAÇÃO: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns
pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do
justo” Tiago 5.16
A ORAÇÃO é a primeira pedra que colocamos na restauração do Altar. O texto
acima fala da oração que confessa os pecados, intercede uns pelos outros, ministra
cura e que é eficaz em tudo.
2- BÍBLIA: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça” II Timóteo 3.16
A BÍBLIA é a segunda pedra par a restauração do Altar. Jesus mandou “examinar as
escrituras”(João 5.39), precisamos ouvir a Palavra de Deus para ter fé (Romanos
10.17), somos libertos de todo mal pela verdade da Palavra de Deus (João 8.32) e
devemos usar a Bíblia como uma Espada do Espírito (Efésios 6.17b).
O altar da Igreja é o lugar de pregação das Escrituras e uma igreja é fortalecida
quando busca conhecimento da Palavra como alimento principal. O pastor deve
defender a doutrina da Igreja fundamentado na Bíblia e combater heresias. Para
restaurar o Altar da Igreja é preciso ter a pregação como prioridade. Um crente que
tem o altar de seu coração cheio de fogo, ama a Bíblia, e “nela medita de dia e de
noite” (Salmos 1.2).
3- FÉ: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória
que vence o mundo: a nossa fé” I João 5.4
A terceira pedra que firma este altar é a Fé. Com a leitura da Bíblia e oração, a fé é
fortalecida. Jesus é o “Autor e consumador da fé” (Hebreus 12.2), que nos serve como
escudo (Efésios 6.16). A Igreja precisa ser fervorosa, cheia de fé. As palavras,
pregação e orações ministradas no altar, bem como tudo o mais, deve ser feito pela fé.
Também na vida do crente, tudo deve ser motivado pela fé. Quando a Igreja vive pela
fé, o fogo do Espírito Santo é derramado poderosamente.
5- AMOR: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros,
porque o amor cobre multidão de pecados” I Pedro 4.8
A quinta pedra que firma o altar é o Amor. Ele fica quase no meio das outras pedras
como um “que é o vínculo da perfeição” (Colossenes 3.14). O amor nos ajuda a
perdoar as pessoas esquecendo o que fizeram contra nós, por isso o amor cobre
multidão de pecados. O amor do mundo é passageiro e decepcionante, mas o Amor
Ágape de Deus é gratuito e sacrificial.
A Igreja precisa amar porque “se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I
Coríntios 13.3). Muitas vezes é preciso mexer nas estruturas eclesiásticas para que
não haja conflitos na Igreja. Um verdadeiro crente é “Bem-aventurados os
pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”(Mateus 5.9). A pedra do amor
deve ser restaurada em nosso altar. Precisamos lutar para continuar amando a cada
dia mais. Tudo na Igreja e na vida do cristão deve ser voltado para manifestar o amor
de Deus.
9- BONDADE: “nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua
bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade”
Filemom 1.14
A nona pedra do Altar restaurado é a Bondade. Tudo na Igreja e na vida de um
cristão deve ter esta virtude “porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para
sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (Salmos 100.5).
12- DOMÍNIO PRÓPRIO: “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o
homem que não tem domínio próprio” Provérbios 25.28
A última pedra deste Altar restaurado é o Domínio Próprio. O texto acima compara a
pessoa sem domínio próprio com uma cidade destruída e sem proteção onde todo tipo
de coisas ruins podem acontecer. È preciso determinação . Domínio Próprio também
tem a ver com o controle das emoções que às vezes estão efervescendo e precisam
ser contidas. A língua é outro lado que precisamos dominar muito em nossas vidas
para não pecar contra Deus e contra os irmãos. As vontades da carne precisam ser
negadas até o ponto de crucificar o velho homem “levando cativo todo pensamento à
obediência de Cristo” (II Coríntios 10.5).
O escritor da carta aos Hebreus ordena: (Hb 13:17) "Obedecei aos vossos guias
líderes espirituais) e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como
quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque
isto não aproveita a vós outros". Aí temos não apenas um mandamento quanto à
obediência, mas um apelo à consideração.
A palavra adeqüada para definir nosso relacionamento com aqueles que nos
discipulam em Cristo é honra.
aconselhou: (Fp 2:28-29) "Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai
sempre a homens como esse; visto que, por causa da obra de Cristo, chegou ele às
portas da morte e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a vossa carência de
socorro para comigo". Dê especial atenção às palavras "honrai sempre a homens
como esse, visto que...por causa da obra de Cristo... se dispôs a dar a própria
vida...para suprir a vossa carência de socorro". Acredito que essa descrição cabe a
cada um dos seus pastores, ao seu discipulador ou ao seu líder de célula, não é
mesmo?
Não há maior honra do que esta. Jesus um dia disse: (Lc 6:46) "Porque me chamais
Senhor, Senhor e não fazeis o que vos mando?" Creio que isso resume bem a
expectativa de um líder. De que adiantam os discursos e as honrarias exteriores se
não provêm de um coração fiel e submisso? Se para Deus "é melhor o obedecer do
que o sacrificar" (I Sm 11:22), para os seus escolhidos também. Para mim, pelo
menos, não há melhor presente que a fidelidade.
Paulo questionou seus discípulos com as seguintes palavras: (I Co 9:11). "Se nós vos
semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?"
Muitas gente ainda não ganhou esta visão, mas ela é bíblica. Presentear, ofertar,
semear financeiramente na vida de um guia espiritual é algo que, segundo o mesmo
ensino apostólico, "redunda em muitas graças a Deus" (I Co 9:12). Talvez tenha sido
este uns dos segredos dos valentes de Davi, que saíram da carverna da revolta para a
honra do governo.
Entre muitas outras virtudes, eles sabiam manisfestar o valor que davam ao seu líder e
pastor. Uma prova cabal disso foi o fato de três deles terem arriscado suas vidas
simplesmente para buscar no meio do arraial dos inimigos uma vasilha de água pela
qual Davi suspirara (leia a história em I Cr 11:16-19). E, embora Davi soubesse os
limites da honra que deveria receber e tenha derramado a água como oferta ao
Senhor, a atitude daqueles homens foi tão espiritual que mereceu ser contada entre
seus grandes feitos.
Ml 3.10
Aquele que tem chamada para ser um Intercessor tem que Ser Fiel a Deus em todas
as áreas, inclusive nos dizimos e ofertas.
Deus tem uma promessa na área do dízimo: Trazei todos os dízimos à casa do
Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR
dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção
sem medida. (Ml 3.10).
Quando o assunto é dinheiro muitos cristãos resistem. Não querem falar no assunto. A
Bíblia, porém, fala muito em dinheiro e o uso dele é um termômetro da vida espiritual
de um cristão e de uma igreja.
Temos uma ordem: "Trazei". É para todos os servos do Senhor trazerem todo o
dízimo. Ninguém fica de fora nem mesmo o mais pobre. Dízimar não é uma opção,
mas um mandamento de Deus. Ele, porém, ama a quem dá com alegria.
“À CASA DO TESOURO”
O dízimo deve ser entregue a Deus no local por Ele estabelecido. Mas buscareis o
lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o
A ordem é para trazer "os dízimos" à casa do tesouro, que é a casa de Deus. Ninguém
tem direito de dispor do dízimo. Ele é de Deus e deve ser entregue à igreja de Deus. A
desculpa: "Eu mesmo administro o meu dízimo, ajudando aos pobres ou sustentando
um missionário", não tem base bíblica. Primeiro, não existe na Bíblia a figura do "meu
dízimo", pois o dízimo será santo ao Senhor. (Lv 27.32). O dízimo é do Senhor. Não
temos o direito nem de retê-lo nem de administrá-lo. A ordem bíblica é: TRAZEI
TODOS OS DÍZIMOS A CASA DO TESOURO... (Ml 3.10). A "casa do tesouro" é a
Igreja que congregamos e o local onde oferecemos cultos a Deus.
O objetivo primeiro para a entrega dos dízimos é o sustento da casa de Deus: para
que haja mantimento na minha casa. Para que a igreja realize a sua obra ela precisa
dos dízimos de todos os seus membros. A prioridade na administração dos dízimos é
a manutenção do culto (Ne 12.44-47; 2Cr 31.2-21). Para construções e projetos
sociais devemos realizar campanhas específicas (1Cr 29 e 2Co 8 e 9).
Precisamos entender que não entregamos o dízimo à Igreja, mas ao Senhor, em ato
de fé e culto.
Provai-me nisto é o desafio de Deus para o seu povo. Normalmente é Deus quem
prova os homens (Sl 11.5; 26.2; 66.10; Pv 17.3; Jr 11.20; 17.10). E precisamos
entender que dízimo é ato de fé, e sem fé é impossível agradar a Deus. Contudo,
muitos são infiéis a Deus gerando prejuízos espirituais para si para o desenvolvimento
da Igreja. Primeiro, precisamos entender que dízimo não é sobra, mas primícias. (Pv
3.9-10). Quanto maior falta nos fizer o que dedicarmos ao Senhor, tanto mais será
valioso para ele (Mc 12.41-44). Segundo, se não formos fiéis ao Senhor jamais
experimentaremos a benção do acréscimo (Mt 6.33).
Se Eu Não abrir as Janelas dos Ceus e Derramar sobre vós Bençãos sem
Medidas.
As “janelas do céu” são “as comportas dos céus” (Gn 7.11), um expressão poética
para liberação abundante e irrestrita de benção.
Lembre-se sempre da doutrina da mordomia. O homem pertence a Deus por direito de
criação, (Gn. 1:27; 2:7), por direito de preservação(At. 14:15-17; Cl. 1:17) e por direito
de redenção (1 Cor. 6:19-20; Ap. 5:9). Tudo que somos e temos pertencem a Deus.
Temos uma ordem: "Trazei". É para todos os servos do Senhor trazerem todo o
dízimo. Ninguém fica de fora nem mesmo o mais pobre. Dízimar não é uma opção,
mas um mandamento de Deus. Ele, porém, ama a quem dá com alegria.
Ef 4.3-6
Antes que Andrew Jackson viesse a ser o sétimo presidente dos USA, ele serviu como
general de divisão no exército no TENESSEE. Suas tropas alçaram o menor nível de
conceito moral. Como resultado eles começaram a discutir, brigar e lutar entre
si.:”Senhores! Lembramo-nos que nosso inimigo está do outro lado!” Sua sóbria
lembrança seria uma palavra apropriada para a igreja de hoje. Na verdade imagino se
CRISTO,algumas vezes não olha para nós Intercessores advertindo-
nos:”Intercessor,seu inimigo está lá,do outro lado! Parem de lutar entre si ajudem-se
uns aos outros .Apoiem-se uns aos outros. Com certeza nãodevemos buscamos a
individualidade, mas a união entre nós, na certeza de que com ela o Senhor ordena a
bênção e a vida para sempre (Sl-133). Isso nos mostra um outro ingrediente
fundamental e importante para chegarmos onde chegamos, que foi a união entre
irmãos, entre departamentos, entre obreiros, enfim no seio da igreja do Senhor.
Aproveitando o ensejo gostaria de meditar com a igreja, sobre o aspecto da UNIDADE
que deve existir entre nós Intercessores, que foi tão visível na época da Igreja
Primitiva. UNIDADE é uma ação coletiva que busca um único fim. Na Bíblia
encontramos a idéia de UNIDADE como uma exortação aos irmãos (Ef-4.3), também à
bem-aventurança da UNIDADE (Sl-133); à UNIDADE do Espírito (1Co-1.10). à
UNIDADE em Cristo (Rm-12.5); à UNIDADE em oração (Mt-18.19); à UNIDADE do
Batismo (Ef-4.5); à UNIDADE do povo do Deus como um só homem (Jz-20.11); à
UNIDADE do sacrifício e ressurreição de Cristo (Rm-6.5). A nossa maior alegria é
observar que a Cruz de Cristo é a grande patrocinadora da UNIDADE.
OS ATRIBUTOS DE UM INTERCESSOR
A palavra intercessão vem do latim, intercedere, “ficar entre”. Sua raiz é inter, “entre”,
e cedere, “passar” “ir”.
A palavra hebraica paga, “interceder”, originalmente significa “ferir sobre” e, por
extensão, “assediar com petições”. Quando esse tipo de oração era feita em favor de
CONCEITO:
a) No Antigo Testamento: Nos livros Poéticos: Jó 1:5; 42:8; Salmo 20; 25:22, 35:13.
Nos Livros Proféticos: Is. 6:25; 26 e 37; Jr. 10:23ss; 14:7ss; Ez. 9:8; 11:13; Dn. 9:16-
19. Em Ml. 2:7 subentende que os sacerdotes mostravam-se negligentes em seu
trabalho de intercessão. Jl 2:17 mostra-nos que os sacerdotes e ministros tinham por
obrigação realizar esse serviço.
INTERCESSÃO DE CRISTO
Nosso principal texto bíblico a esse respeito é o de Rm. 8:26. Esse versículo indica um
ministério bastante geral que deve incluir todo o tipo de petição. Supomos que o
Espírito de Deus “traduz” as nossas orações, tornando-as mais eficazes e espirituais.
Ele se preocupa com todas as nossas necessidades físicas e espirituais; O Espírito
intercede por nós em consonância com a vontade de Deus, e profere coisas que não
podemos entender, isto é, “…com gemidos inexprimíveis”. Devemos entender que
esses gemidos não poderiam ser expressos pela mente humana, embora sejam
plenamente compreensíveis para a mente divina.
Analisando Rm. 8:26 – O Espírito Assiste – Ele não assiste de vez em quando,
assiste-nos continuamente. A palavra “assiste” “retrata alguém vindo em auxílio de
outra pessoa para ajudar a carregar um grande peso”. As coisas pelas quais nos
levam a dobrar nossos joelhos em oração, são pesadas demais para suportarmos
sozinhos e, geralmente, complexas demais para serem expressas com simples
palavras. “Nos assiste em nossas fraquezas porque não sabemos orar como
convém”, devemos observar que o Espírito Santo de Deus nos auxilia em todas as
nossas fraquezas, mas notadamente, quando diz respeito à nossa vida de oração, e
particularmente , em relação ao saber pelo que orar no presente momento.
O Espírito Santo nos auxilia através das intercessões que faz por nós.Observemos
que o texto diz ‘o mesmo Espírito”. Não existem intermediários ou agentes – A
Terceira Pessoa da Trindade, o próprio Deus intervém a nosso favor. Com gemidos
inexprimíveis – “ou suspiros que desnorteiam as palavras” – qual é o resultado
de tudo isso? O Espírito Santo toma nossos pensamentos e emoções confusas,
aquilo pelo que estamos orando e aquilo pelo que deveríamos orar e, com profunda
emoção, leva os sentimentos corretos ao Trono do Pai. “O Espírito liga-se a nós em
nossa oração e derrama suas súplicas a nosso favor”. “Podemos dominar e
compreender as técnicas de oração; podemos ter uma confiança ilimitada na
veracidade e validade das promessas referentes à oração. Podemos declará-las com
honestidade, mas se ignorarmos a parte desempenhada pelo Espírito Santo,
deixamos de usar a chave mestra” (J. Oswald Sanders).
Orar no Espírito (Judas 20, Efésio 6:18) – Orar no Espírito vai muito mais além do
que orar em línguas celestiais, é acima de tudo orar no reino do Espírito Santo, sob o
domínio do Espírito Santo e no Seu poder. Este é um dos principais motivos pelos
quais viver em comunhão com o Espírito Santo é tão importante – permite que
experimentemos de Seu poder e presença quando oramos. Só pode orar no Espírito,
quem vive no Espírito.
Na família divina, o Filho de Deus intercede pelos filhos de Deus, o Espírito Santo
intercede pelos filhos de Deus, e espera-se que os filhos de Deus intercedam uns
pelos outros.
Ez. 22:30 “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na
brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não
encontrei nenhum”.
E VOCÊ, JÁ FOI ENCONTRADO?
Deus está chamando homens e mulheres para erguerem muros, taparem brechas,
fechar as portas, para que a terra não venha ser destruída.
Deus chama aqueles que O conhecem. Jesus disse que as suas ovelhas o conhecem
e ouvem a sua voz (Jo 10:14-16). O chamado para interceder é para a Igreja, não para
o mundo lá fora que não conhece ainda o poder salvador de Cristo.
Deus está procurando pessoas para sentir o que Ele está sentido. Ele não está
procurando diplomas, cultura, status, Ele está procurando pessoas que possam ser
seus amigos. Pois Deus somente compartilha seus segredos àqueles que desejam
d) Neemias colocou o peso de seu coração como prioridade; todas as suas demais
tarefas foram colocadas em segundo plano (Ne. 1:11 parte final, 2:5)
a) Ezequiel 22:30 registra que nenhum intercessor foi encontrado para se interpor
entre o pecado do povo e o Juízo de Deus. Todas as classes da população
tinham falhado inteiramente – profetas, sacerdotes, príncipes, povo. Apesar de
todas as classes da sociedade terem se corrompido desta forma, a situação
ainda não era desesperadora. Deus procurava um homem, um intercessor,
para tapar o muro e colocar-se na brecha, para que Ele pudesse poupar a
nação inteira. Mas porque Ele não encontrou nenhum, derramou sobre ela sua
indignação e a consumiu no fogo da sua ira;
“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam
revelados” Ro 8:19.
“Não existe um chamamento mais alto que o do intercessor. Quando você se torna um
intercessor, terá chegado ao trono. Você não será visto pelos homens, porque esta é
uma posição invisível a eles, atrás do segundo véu; mas no reino de Deus sua vida
terá valor no tempo e na eternidade”.
a) O intercessor deve ser alguém que ouve e obedece a voz do Senhor – Seu estilo de
vida é agradar o coração do Pai. Jesus viveu nesta terra para satisfazer os desejos do
Pai;
d) O intercessor deve ser alguém que anseie estudar a palavra de Deus (2 Tm 2:15);
Se você possui este chamado, ou se este chamado está sendo gerado em seu
coração (é minha oração neste momento por você), não deixe o Espírito Santo, o
nosso Amado, sem resposta. Diga sim, eis-me aqui Senhor! Usa-me para gemer,
chorar, gritar pela humanidade, usa-me para povoar os céus por meio da oração, dá-
me esse ministério tão especial de evangelizar por meio das minhas lágrimas.
O único ministério que Jesus ainda exerce nos céus, é o de intercessor, e você é
chamado para também exercê-lo aqui na terra, auxiliado pelo Espírito Santo, e juntos
com o Deus Filho e o Deus Espírito Santo formaremos a Trindade da Intercessão.
“Jejum, no sentido bíblico, é decidir não comer porque sua fome espiritual é tão
profunda, sua determinação em interceder tão intensa, ou sua luta espiritual tão
exigente que você abandona temporariamente até mesmo as necessidades carnais
para dedicar-se à oração e meditação da palavra” (Wesley L. Duewel).
Esse jejum também pode ser aplicado ao sono ou a qualquer outra situação que
venha mortificar sua carne e a fortalecer seu espírito. O crente cheio do Espírito Santo
deveria sentir-se alegre por jejuar pelos alvos do reino de Deus.
O intercessor não deve jejuar achando que vai obter bênçãos de Deus por causa de
seus méritos, mas o Jejum que agrada a Deus segue alguns requisitos:
a) Jejue porque você deseja aproximar-se mais do Senhor; Jejue porque você o
ama;
b) Jejue todas as vezes que o Espírito de Deus lhe convocar para tal ato (Jl
PESO DE ORAÇÃO
a) Deus pode trazer à lembrança certas pessoas – quando isso acontecer, essa
pessoa, provavelmente, está necessitando de oração. Quanto mais você demonstrar
sua boa vontade em dedicar-se à oração e andar com Deus, mais o Senhor irá lhe
usar desse modo;
c) Ore até que Deus levante o peso e traga paz ao seu coração;
d) Deus pode guiar você a pedir ajuda em oração a várias outras pessoas.
IMPECÍLIOS NA INTERCESSÃO
a) Falta de compromisso;
b) Incredulidade;
c) Pessimismo;
d) Egoísmo;
e) Preguiça;
f) Orgulho, soberba;
A oração que prevalece é aquela que não só toma a iniciativa, como continua na
ofensiva a favor de Deus até que a vitória espiritual seja obtida, sendo necessária à
observação de alguns princípios:
f) Seja agressivo com o inimigo. Levante-se contra ele no nome do Senhor dos
Exércitos (Sl 18:37 – Persegui os meus inimigos e os alcancei; e não voltei enquanto
não foram destruídos).
O INTERCESSOR ADORADOR
1 – Portas que o intercessor deve fechar para que flua a perfeita adoração
Nosso ser espiritual é como uma casa com muitas portas, cada uma delas se abre
para dentro de sua alma, e precisa ser muito bem trancada para impedir a entrada
ilegal e, apesar do fato de você ter entregado sua vida a Jesus, nem todas essas
portas estão trancadas. Se não estiver bem fechada, Satanás pode chegar e as
empurrar. Mais cedo ou mais tarde encontrará uma que se abrirá, conseguindo assim
um acesso para entrar na sua alma. No Oriente Médio, geralmente, os ladrões não
arrombam as casas para roubarem, eles ficam rodeando as casas, e então empurram
as portas para ver se alguém as deixou aberta.
Muitas vezes Satanás age dessa forma, ele não arromba, e vai entrando e encontra a
porta aberta, e dá direito a ele de ter sido convidado por você.
Essa é uma decisão que o intercessor deve querer tomar, ninguém poderá obrigar a
você fechar essas portas (brechas), nem mesmo o Senhor Jesus, pois até mesmo
para Ele entrar, antes bate na porta (Apocalipse 3:20). Nossa oração é que o nosso
amado Espírito Santo esteja convencendo você a tomar a decisão correta e a forma
mais acertada de fechar essas portas.
A raiva, o ódio, a cólera são portas, que por muitas vezes o Diabo encontra abertas na
vida do crente. Se tais portas não estiverem trancadas, Satanás entra em sua vida e
causará destruição nos seus relacionamentos. Assim também como a amargura, a
mentira, a rebeldia, a luxúria, a avareza, o sentimento de culpa, a vergonha, a
ignorância, a atração por horóscopo, cartomancia e ocultismo.
2 – Níveis de louvor que podem abençoar sua vida e acrescentar eficácia à sua
oração:
c) Louvor por quem Deus é. Tal louvor não representa apenas adoração valiosa ,
mas guerra espiritual poderosa.
3- Por que o intercessor deve ter uma vida de louvor e adoração a Deus?
a) Porque o louvor glorifica a Deus e nos mantém concentrados Nele e no Seu Poder;
Andar no espírito de adoração nos ajuda a lembrar que lutamos numa posição
de vitória, e não de derrota (Ef 1:18-23).
O INTERCESSOR GUERREIRO
Is. 61:1 “O Espírito do Soberano, o Senhor está sobre mim, porque o Senhor
ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para cuidar dos que
estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação
das trevas aos prisioneiros”.
Oração Intercessória nada mais é do que uma guerra, um combate. Quando oramos
Intercessão tem duas faces, uma de confronto e a outra de encontro. Ser intercessor
é ser guerreiro de oração, é se colocar face a face com Deus e também com Satanás.
É confrontar com Satanás e encontrar-se com Deus e suas promessas .
Em primeiro lugar, conhecendo o nosso inimigo: COMO ELE É? O QUE ELE PENSA?
ONDE ATACA? QUAL O SEU OBJETIVO FINAL? O bom soldado ele sabe de cor e
salteado, todas essas respostas, pois saber as respostas dessas perguntas significa
vencer ou perder a guerra. “O Conhecimento significa uma vantagem estratégica; a
Ignorância significa a morte”.
O jejum é um ato Bíblico que trás a morte do nosso eu, da nossa carne, exposição dos
pecados – dos “maiores” aos “menores” se é que posso dizer assim -, trás libertação
de demônios, trás vida de Deus em nós, facilidade em entender as coisas do céu,
auxilia no treino dos ouvidos espirituais para ouvir o Pai, trás cura. Poderia listar
muitos outros benefícios que o jejum trás, mas gostaria de aprofundar o jejum no
contexto da Intercessão, quando ele é usado para interceder.
“E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas,
com jejum, e saco e cinza.” Daniel 9:3
O que deve ser feito inicialmente é sempre o clamor que dará o estopim para, talvez,
uma intensa luta. Quando nos dispomos a servir uma vida, precisamos entender que o
jejum e a oração é a primeira coisa a ser feita como método para ouvir de Deus aquilo
que Ele sabe que precisa ser feito. Uma maneira eficaz e possível para você servi-la.
“E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na
brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a
ninguém achei.” Ezequiel 22:30
Quando a pessoa que resolvemos interceder não é cristã, e ela insiste em não querer
ouvir sobre Jesus, sobre a cura que Ele preparou para ela, temos um problema que
talvez possa não se resolver somente com a oração. Existem demônios nessa pessoa
que não permitem que ela escute e/ou entenda o plano da salvação. Oração somente
não basta:
O VALOR DA INTERCESSÃO
Este texto revela a importância de uma virtude que faz parte da pessoa e
caráter de Jesus: a compaixão. Também diz respeito à outra virtude essencial na vida
do cristão: a intercessão. Estas devem existir naqueles que se dizem filhos de Deus.
Se não há compaixão não haverá desejo pela intercessão. No texto referente à Jó, ele
CURSO DE INTERCESSOR ( A )
QUESTIONÁRIO