R G Paula Luize Lessmann
R G Paula Luize Lessmann
R G Paula Luize Lessmann
CURITIBA
2022
PAULA LUIZE LESSMANN
CURITIBA
2022
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 12
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................... 12
1.1.2 Objetivos específicos........................................................................................ 12
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 13
2.1 BIOTECNOLOGIA ............................................................................................... 13
2.2 HISTÓRICO DA BIOTECNOLOGIA .................................................................... 13
2.2.1 Histórico no Brasil ............................................................................................ 18
2.3 IMPORTÂNCIA DA BIOTECNOLOGIA ............................................................... 20
2.4 BIOTECNOLOGIA NA AGRICULTURA .............................................................. 20
2.5 BIOTECNOLOGIA FLORESTAL ......................................................................... 22
2.5.1 Cultura de tecidos ............................................................................................ 28
2.5.2 Transgenia ....................................................................................................... 24
2.5.3 Marcadores moleculares .................................................................................. 28
2.5.4 Poliploidia ......................................................................................................... 30
2.5.5 CRISPR-Cas 9 ................................................................................................. 31
2.5.6 Barcode ............................................................................................................ 33
3 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 35
3.1 PESQUISA NA BASE DE DADOS ...................................................................... 35
3.2 QUESTIONÁRIO SOBRE BIOTECNOLOGIA ..................................................... 36
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 39
4.1 PESQUISA NA BASE DE DADOS ...................................................................... 39
4.1.1 Categorias dos documentos ............................................................................. 39
4.1.2 Anos de publicação .......................................................................................... 40
4.1.3 Tipos de documento ......................................................................................... 41
4.1.4 Organizações das publicações ......................................................................... 42
4.2 QUESTIONÁRIO SOBRE BIOTECNOLOGIA FLORESTAL ............................... 43
5 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 50
5.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ....................................... 50
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 52
APÊNDICE 1 – RESPOSTAS DAS EMPRESAS AO QUESTIONÁRIO SOBRE
BIOTECNOLOGIA FLORESTAL .............................................................................. 62
10
1 INTRODUÇÃO
técnicas de produção de mudas foram sendo aprimoradas ao longo dos anos, com
estudos aprofundados em enxertia, estaquia, produção de sementes, bem como
tecnologias modernas para realizar o plantio e a colheita das árvores. Conforme
Higashi et al. (2002), os minijardins, amplamente utilizados, estão cada vez mais
evoluídos, permitindo a redução de área para produção inicial, a redução no tamanho
das estacas e o incremento na produção.
Há poucas espécies nativas submetidas ao programa de melhoramento
genético, seja pela falta de estudo prévio a fim de compreender a importância delas
ou por haver espécies exóticas que substituem o produto da nativa. Algumas das
espécies nativas utilizadas no melhoramento são a seringueira, erva-mate, cacau e
pupunha. Em uma floresta nativa, é possível utilizar a biotecnologia para identificação
de espécies de árvores, proporcionando a descoberta e maior catalogação das
espécies existentes, conservação genética das espécies, ao utilizar a conservação ex
situ (bancos de germoplasma) e não apenas in situ (campo), monitoramento de pragas
e doenças florestais e a análise de diversidade genética das espécies florestais.
As técnicas biotecnológicas, como a cultura de tecidos, utilização de
marcadores moleculares, transformação genética, dentre outras, uniram-se ao
melhoramento convencional, permitindo a obtenção de genótipos com maior
produtividade e qualidade (SARTORETTO et al., 2008). Algumas das técnicas
biotecnológicas utilizadas em espécies florestais são cultura de tecidos, transgenia,
marcadores moleculares, CRISPR-Cas 9 e barcode. Na cultura de tecidos é possível
gerar uma nova planta por meio de um explante, ou seja, de uma parte da planta
matriz em um meio de cultura sob condições assépticas e de temperatura e
fotoperíodo controlados. Na transgenia é introduzido genes exógenos no genoma de
uma célula. Os marcadores moleculares são fragmentos de DNA responsáveis por
uma característica genética e que podem caracterizar as diferenças genéticas entre
indivíduos. Na poliploidia há a existência ou indução de mais de dois genomas no
mesmo núcleo. No CRISPR-Cas 9, o qual edita genomas de plantas e no barcode,
técnica para identificação genética de espécies.
No momento, não foi encontrado trabalhos publicados demonstrando o
panorama sobre a biotecnologia florestal no Brasil, e é de grande importância
entender como essas ferramentas biotecnológicas estão inseridas no setor florestal.
Com a utilização correta desta tecnologia, é possível acarretar em aumento de
12
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 BIOTECNOLOGIA
Data Acontecimento
8000 a 6000 a.C. Bebidas fermentadas de cereais na
Babilônia e no Egito
4000 a.C. Produção de pão utilizando fermentos –
Egito
1800 a. C. Rotação de cultura
1866 Ato de prevenção de doenças em rebanhos
bovinos
1865 Em 1865 Mendel apresenta o seu trabalho
“Experiências de hibridização em plantas”.
1875/1876 Descobertas de Pasteur sobre processos
infecciosos na cerveja e outros produtos
fermentados. Princípios da esterilização.
Derrubada da Teoria de “geração
espontânea”.
1919 O engenheiro agrícola húngaro Ereky utiliza
pela primeira vez a palavra biotecnologia.
1928 Descoberta da penicilina (Fleming)
1930 Função hereditária dos cromossomos
1933 Comercialização do milho híbrido, isto é, de
sementes de milho mais produtivas.
1953 J. D. Watson e F. Crick propõem o modelo
(dupla hélice) da estrutura do DNA
1973 Havendo desenvolvido técnicas de corte e
reunião do DNA, Cohen e Boyer transferem
um gene a um organismo de outra espécie.
1975 A Conferência de Asilomar pede ao
National Institute of Health (NIH) que sejam
15
os processos e pelo fenótipo de todos os seres vivos. Esse entendimento foi concluído
com a decifração do código genético por Har Gobing Khorana e Marshall Niremberg
em 1967 (FALEIRO; ANDRADE; REIS JUNIOR, 2011).
As leis da transmissão dos caracteres hereditários nos indivíduos, conhecidas
também como genética, se desenvolveram de uma forma expressiva, principalmente
no que abarca as pesquisas em fertilização artificial e produção de clones. Após a
descoberta do DNA, a biotecnologia se renovou e novas pesquisas foram empreitadas
visando exploração industrial (DE GÊNOVA, 2008).
No final do ano de 1953, os pesquisadores adotaram como hipótese de
trabalho a ideia de que o DNA atuaria como molde para a síntese do RNA, cujas
moléculas, nos eucariontes, migrariam para o citoplasma onde determinariam o
arranjo dos aminoácidos nas proteínas. Este esquema foi denominado o Dogma
Central da biologia, por Francis Crick em 1956 (MOREIRA, 2015).
Roger Kornberg, um bioquímico e biologista estrutural da Escola Médica da
Universidade de Stanford, descreveu pela primeira vez como o processo de conversão
de DNA em RNA mensageiro, ou transcrição, ocorre do ponto de vista estrutural. A
transcrição de genes é necessária durante toda a vida de um organismo, desde a sua
formação até a sua manutenção, como, por exemplo, durante o desenvolvimento ou
na reposição de células mortas (MALNIC, 2006). A informação genética contida no
DNA é primeiramente convertida em RNA, que por sua vez é utilizado como molde
para a síntese de proteínas. A principal enzima envolvida na transcrição é a RNA
polimerase, que usa um modelo de DNA de fita simples, para sintetizar uma fita
complementar de RNA (SNUSTAD, SIMMONS, 2017).
A biotecnologia tradicional opera mediante a transferência de características
genéticas entre espécies relacionadas ou aparentadas, o que conhecemos por
hibridação. Esta classe de biotecnologia, intimamente relacionada com o saber
tradicional de comunidades indígenas e locais, também logrou obter, de plantas e
animais, por exemplo, diversos medicamentos. No momento, uma nova técnica
comparte e ocupa o cenário da busca por utilidades e melhoramento vegetal, animal
e microbiano, a chamada biotecnologia moderna. Entende-se por biotecnologia
moderna: a) as técnicas in vitro de ácido nucleico, incluídos o ácido (DNA)
recombinante e a introdução direta de ácido nucleico em células, ou b) a fusão de
células além da família taxonômica. Em outras palavras, a biotecnologia moderna é o
resultado da técnica da engenharia genética, seja com o agrupamento artificial de
17
que é uma planta que possui uma produtividade limitada por doenças, insetos e
estresse abiótico. Com a engenharia genética utilizando transgenia, é possível obter
maior produção e diminuir o uso de herbicidas, conforme demonstrado em um plantio
na Índia (ALAM; SALIMULLAH, 2021).
2.5.2 Transgenia
2.5.4 Poliploidia
2.5.5 CRISPR-Cas 9
Esta técnica foi descrita pela primeira vez em meados dos anos 80 pela
professora Emmanuelle Charpentier, da Hannover Medical School, na Alemanha, e
por sua colega de trabalho Jennifer Doudna, da universidade de Berkeley na
Califórnia, que foi a co-descobridora do processo de edição genética. Porém apenas
32
em 2013, Feng Zhang do MIT e do BroadInstitute, conseguiu fazer com que CRISPR-
Cas 9 fosse utilizado em células humanas, e com isso recebeu a primeira patente
norte-americana sobre a técnica (GONZAGA et al., 2018).
A técnica CRISPR-Cas 9 utiliza pequenos fragmentos de RNA – ácido
ribonucleico, que serve para realizar a fragmentação de sequências específicas de
DNA para a edição e inserção de novo gene na célula-alvo (MARÇAL; AMORIM,
2017). A tecnologia de edição de genoma de plantas via CRISPR-Cas 9 é capaz de
modificar com precisão genes responsáveis por características agronômicas
importantes. Basicamente, um RNA guia com sequência do gene de interesse
direciona a nuclease Cas para uma região específica onde ocorrerá a clivagem ou
quebra da fita dupla de DNA. A quebra da fita dupla pode resultar em mutações por
nocaute de genes, em modificações de um produto gênico ou inserção direcionada de
características específicas (SVITASHEV et al., 2016).
Liang et al. (2014) utilizaram o sistema CRISPR-Cas 9 para gerar mutações e
silenciar os genes ZmIPK1A, ZmIPK e ZmMRP4 da via biossintética do ácido fítico em
milho. O fitato representa por volta de 75% do total de fósforo na semente e é um
composto antinutricional. Neste estudo, foi demonstrado que o sistema CRISPR-Cas
é capaz de induzir mutagênese direcionada em Zea mays com alta eficiência e
silenciar genes indesejáveis. Outra modificação realizada em plantas de milho
utilizando o sistema CRISPR-Cas 9 foi o aumento da expressão do gene ARGOS8,
um regulador negativo de resposta da planta ao etileno. O fitormônio etileno regula a
resposta da planta a vários estresses abióticos e já foi demonstrado que, quando sua
expressão é reduzida, plantas são mais produtivas em condições de estresse hídrico.
Normalmente, a expressão do gene ARGOS8 é baixa em milho e para modificar isto,
Shi et al. (2017) utilizaram o sistema CRISPR-Cas 9 para trocar o promotor nativo
ARGOS8 que confere baixo nível de expressão à proteína, pelo promotor GOS2 que
confere um nível moderado de expressão constitutiva. O resultado obtido com esta
modificação genética direcionada foi um aumento da expressão do gene ARGOS8
gerando uma diminuição da resposta do milho ao etileno e, consequentemente, um
aumento de produtividade em condições de estresse hídrico.
Espécies exóticas invasoras provocam impactos diretos e indiretos sobre a
biodiversidade, afetando indivíduos, populações e comunidades, seja por meio de
alterações nas interações existentes entre espécies ou por alterações químicas e
físicas no meio (VERSFELD; VAN WILGEN, 1986; VITOUSEK, 1990; MACK et al.,
33
2.5.6 Barcode
essa espécie já foi identificada por outro pesquisador e, caso não encontre a
sequência correspondente, poderá investigar se a espécie apenas não foi registrada
ou se configura uma nova espécie (OLIVEIRA, 2014). De acordo com Miyaki (2014),
utilizando DNA barcode pode-se verificar se determinada madeira pertence a um tipo
cuja extração é vedada. Ou seja, evitaria o contrabando de espécies florestais, uma
vez que poderia identificar de qual espécie é aquela madeira.
35
3 MATERIAL E MÉTODOS
Este item foi dividido em dois tópicos, o primeiro sobre a pesquisa realizada
na base de dados do Web of Science, e o segundo sobre o questionário enviado às
empresas de base florestal.
d) ( ) Poliploidia
e) ( ) CRISPR-Cas 9
f) ( ) Barcode
g) ( ) Outra. Qual? ______
4) Qual(is) espécie(s) a empresa Resposta aberta
trabalha com a biotecnologia?
5) Há quanto tempo Resposta aberta.
aproximadamente a empresa faz uso
da biotecnologia florestal? Houve
alguma dificuldade inicial na
implantação da mesma?
6) Houve uma melhora significativa na a) ( ) sim
produção e rendimento do b) ( ) não
povoamento nesse tempo comparado c) A empresa não faz uso de biotecnologia
com a época em que não havia a
biotecnologia florestal?
7) A biotecnologia florestal trouxe a) ( ) sim
melhoras econômicas para a b) ( ) não
empresa? c) A empresa não faz uso de biotecnologia
8) A empresa possui estrutura própria a) ( ) sim
para o desenvolvimento da b) ( ) não
biotecnologia florestal? c) A empresa não faz uso de biotecnologia
8.1) Se não possui estrutura própria, a a) Parceria
empresa faz uma parceria ou b) Terceirização
terceiriza? c) Ambos
8.2) Neste caso, seria com uma outra a) Empresa
empresa, universidade, centro de b) Universidade
pesquisa? c) Centro de Pesquisa
d) Outro. Qual? ___
9) A empresa possui algum produto a) ( ) sim
patenteado com o auxílio da b) ( ) não
biotecnologia florestal? c) A empresa não faz uso de biotecnologia
38
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
70
60
50
40
30
20
10
0
Entomology
Outros
Forestry
Environmental sciences
Plant Sciences
Horticulture
Food Science
Genetics Heredity
Ecology
Agronomy
Economics
Biodiversity conservation
Biochemistry molecular
Microbiology
Environmental studies
Biotechnology applied
Multidisciplinary sciences
Technology
microbiology
biology
Categorias
com 62, Plant Sciences, com 41 e Biochemistry Molecular Biology com 32. A partir da
sexta categoria, há 20 ou menos publicações cada, diminuindo cada vez mais até
chegar em uma publicação por categoria. Na categoria “outros” no gráfico está incluso
todas as categorias que restaram que tenham nove ou menos publicações por
categoria.
As categorias Biotechnology Applied Microbiology, Forestry e Plant Sciences
são as mais relacionadas com a área de Engenharia Florestal, uma vez que tem
relação com a produção florestal e com estudos de florestas nativas, e são também
as categorias mais abrangentes entre as encontradas. Pensando nisto, foi pesquisado
a fundo sobre os documentos publicados nestas categorias (168 documentos) e
identificado documentos com diferentes temas e espécies. Muitas vezes o mesmo
documento citou mais de um tema ou espécie.
Foram encontrados 29 documentos sobre cultura de tecido; 24 sobre
transgenia; oito sobre marcadores moleculares; 12 sobre melhoramento genético
clássico; 10 sobre estudos genéticos, três sobre CRISPR-Cas 9, um sobre poliploidia
e havia 81 em uma categoria denominada “outro”, com discussões de trabalhos sobre
determinada espécie; discussão e debates sobre biotecnologia; fitossanidade;
soluções tecnológicas; propagação vegetativa; fungos; estudos sobre o solo; entre
outros, que não envolviam diretamente os temas deste trabalho. Dentre estes
trabalhos, foram identificados 10 trabalhos sobre Populus spp.; seis sobre Eucalyptus
spp; cinco sobre Pinus spp.; e outros trabalhos com outras espécies. Há publicações
voltadas a aspectos mais comerciais, enquanto outros trabalhos visavam a
conservação e proteção das florestas.
60
50
40
30
20
10
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Ano
250
200
150
100
50
0
Artigos Artigos de Artigos de Materiais Artigos de Acesso Capítulos Itens de
revisão conferência editoriais dados antecipado de livros Notícias
Tipos de documento
A maior parte das publicações foram realizadas em formato de artigo, com 211
documentos, seguido de artigos de revisão, com 55, e artigos de conferência, com 16.
Os outros tipos de documentos obtiveram 5 ou menos publicações cada.
18
16
14
12
10
0
Oregon State United States Chinese University of United States Natural State
University Department Academy of British Forest Resources University of
of Agriculture Sciences Columbia Service Institute New York
Finland Luke Suny System
Organizações
Três empresas responderam que não fazem uso para melhorar o rendimento
das florestas, porém uma delas em uma pergunta abaixo havia colocado umas das
técnicas, comprovando então que ela na realidade utiliza e havia respondido
44
As empresas fazem uso desde oito meses, com pouco tempo, até 16 anos,
então varia muito essa questão de tempo. É necessário um projeto e um planejamento
envolvendo custos, mão de obra, infraestrutura e os benefícios para a implementação
das ferramentas da biotecnologia florestal nas empresas, e isto pode levar bastante
tempo, e como a tecnologia é relativamente nova e custosa, as empresas ainda estão
precisando estudar sobre a viabilidade dela, principalmente empresas menores e com
menos capital para investir. Duas empresas responderam sobre a dificuldade de
implantação, uma alegando que não houve dificuldades após um planejamento e
capacitação da equipe e a outra que os valores dos projetos são altos.
Três empresas responderam que houve essa melhora. Para uma outra
pesquisa relacionada a esta, seria interessante realizar mais perguntas em torno
desta melhora, para compreender o que consistiu nesta melhora significativa.
utiliza apenas o melhoramento clássico, é que eles ainda possuem ganhos com o
melhoramento clássico, e, portanto, não pretendem começar a utilizar as técnicas
biotecnológicas a curto prazo.
8.2) Neste caso, seria com uma outra empresa, universidade, centro de
pesquisa?
5 CONCLUSÕES
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5 6 7 8 8.1 8.2
Ainda não utilizamos técnicas de biotecnologia. Temos parceria com a Arbogen, os quais Temos parcerias com empresas
produzem sementes a partir de embriogênese somática. Entretanto, ainda não temos os Não Não Não Parceria (Arbogen), Universidades (Unicentro) e
resultados do teste de progênie desses materiais. Centro de Pesquisa (Embrapa)
A empresa faz uso há 8 meses. Não houveram dificuldades para implantação após um
Sim Não Não Terceirização Centro de Pesquisa
bom planejamento do objetivo e capacitação da equipe
9 9.1 10 11
A empresa não pretende investir no melhoramento genético próprio, e sim, continuar com os
Não A equipe de pesquisa é formada por uma analista florestal Jr, entretanto, não trabalhamos diretamente com a biotecnolo
projetos em parceria com os outros setores.
Não 7 Permanecer
Não faço uso da não temos previsão de trabalhar com biotecnologia em curto prazo, pois ainda temos boas
nenhum
biotecnologia possibilidades de ganhos com o melhoramento clássico
Os estudos ainda estão em fase inicial, porém são promissores. Esperamos produzir material
Não 5
melhorado para aumentar a produtividade dos plantios comerciais
Manter a estrutura e inserir possibeis bons candidatos na programa de melhoramento
Não 2
convencional da empresa
Atualmente a empresa utiliza de programas de melhoramento genético clássico e propagação
A empresa não faz de espécies via sementes. Ainda não avaliamos internamente a utilização de biotecnologias
Nenhum
uso da biotecnologia para melhoria da nossa produtividade, porém, medidas de ganho de seleção com base em
pomares clonais de sementes já estão em andamento
A genotipagem e grau de parentesco de todos os clones da empresa com uso de marcadores
Não Cerca de três moleculares para o sequenciamento envitando cruzamentos endogamicos e obtendo-se uma
seleção precoce e precisa
Não 10 Aumento das pesquisas na área
Sim Celulose Não sei especificar Crescimento e desenvolvimento da técnica
9 - A empresa possui algum produto patenteado com o auxílio da biotecnologia florestal?
9.1 - Qual a finalidade deste(s) produto(s)?
10 - Quantos colaboradores dentro da empresa trabalham com a biotecnologia florestal? Isto é, que estão formalmente dentro da equi pe de
pesquisa?
11 - Quais são as perspectivas futuras desta área na empresa?