Histologia
Histologia
Histologia
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Ivan Armando
Léticia Jóse
Renalda Marcelino
Universidade Rovuma
Nampula
2022
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
2. O sistema elástico...................................................................................................................10
5.1. Componentes......................................................................................................................20
6. Tipos de ossificação...............................................................................................................21
6.1. Classificação.......................................................................................................................22
Conclusão......................................................................................................................................23
Bibliografia....................................................................................................................................24
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Introdução
O presente trabalho tem como tema “Bases da histologia: tecido conjuntivo”, primeiramente
dizer que a histologia é o ramo da biologia que se dedica aos estudos dos tecidos animais,
contudo, este trabalho visa abordar sobre o tecido conjuntivo e as suas especialidades no corpo
dos seres vivos. Tecido conjuntivo é o termo tradicionalmente aplicado a um tipo base de tecido
de origem mesodérmica que fornece sustentação estrutural e metabólica para outros tecidos e
órgãos por todo corpo. O tecido conjuntivo usualmente contem vasos sanguíneos e é o mediador
da troca de nutrientes, metabólitos e produtos de excreção entre os tecidos e o sistema
circulatório. Desse modo, a tradicional expressão "tecido conjuntivo" não faz absolutamente
justiça á ampla faixa de funções desse tipo de tecido, e actualmente é mais apropriado usar a
expressão tecido de sustentação. Entretanto o mesmo tem como objectivos os itens descritos
abaixo.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Formas densas do tecido de sustentação fornecem sustentação física resistente na derme da pele,
constituem as cápsulas robustas de órgão como o fígado e o baço e a fonte da grande força tênsil
dos ligamentos e tendões.
A cartilagem e o osso, que são os componentes esqueléticos, são formas altamente especializada
de tecido de sustentação. A função dos tecidos de sustentação têm papéis metabólicos
importantes, como o armazenamento de gardura (tecido adiposo branco)e a regulação da
temperatura corporal no recém-nascido (tecido adiposo pardo).
As células do sistema imune entram nos tecidos de sustentação, onde ajudam na defesa contra
microorganismos patógenicos.
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Os fibroblasto são células mais comuns do tecido conjuntivo e são capazes de modular sua
capacidade metabólica,a qual vai se reflectir na sua morfologia. As células com intensa
actividade de síntese são denominados de fibroblastos, enquanto que as células metabolicamente
quiescentes são conhecidas como fibrócitos.
Estes possuem citoplasma abundante com muitos prolongamentos;o seu núcleo é ovóide, grande
fracamente corado com cromatina fina e núcleolo proeminente.O citoplasma é basófilo e rico em
R.E.R. e o aparelho de golgi é bem desenvolvido.
Quando corantes vitais (chama-se corante vital ao que pode ser injetado num animal vivo sem
causar danos),os macrófagos fagocitam e acumulam o corante em grânulos ou vacúolos
citoplasmáticos visíveis ao microscópio de luz.
Mastocitos
O mastócito maduro é uma célula globosa, grande e com citoplasma repleto de granulos que se
coram intensamente. O núcleo é pequeno, esférico e central e de difícil observação por estar
frequentemente encoberto pelos granut citoplasmáticos.
Seus grânulos secretores são eléctron-densos, heterogêneo e contém mediadores químicos como
a histamina e glicosaminoglicanos.Os mastócitos colaboram com as reações imunes e têm um
papel fundamental na inflamação,nas reações alérgicas e na expulsão de parasitas.Os grânulos
dos mastócitos são metacromaticos devido á alta concentração de radicais ácidos presentes nos
glicosaminoglicanos.Elas são sintetizadas a partir dos fosfolipídios da membrana plasmática e
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Plasmocitos
Os Plasmócitos são células grandes e ovóides com citoplasma basófilo que reflete sua riqueza em
R.E.R.O Complexo de Golgi e os centríolo se localizam em uma região próxima do núcleo. O
núcleo dos Plasmócitos é esférico e excêntrico e contém grumos de cromatina que se alteram
regularmente com áreas claras em um arranjo que lembra raios de uma roda de carroça. São
pouco numeroso no t.conjuntivo normal, excepto nos locais sujeitos á penetração de bactérias e
proteínas estranhas, como a mucosa intestinal,sendo abundante nas infamacoes crônicas (onde
predominam Plasmócitos, linfócitos e macrófagos).
Leucócitos
A diapedese aumenta muito durante as invasões locais de microorganismos, uma vez que os
leucócitos são células especializadas na defesa contra microorganismos agressores.A inflamação
é uma reação celular e vascular contra substâncias estranhas,na maioria dos casos bactérias
patógenicas ou substâncias químicas irritantes.Os sinais clássicos da inflamação foram descritos
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inicialmente por Celso como vermelhidão, inchaço,calor e dor.Muito te tempo depois,a alteração
da função foi adicionada como um quinto sinal da inflamação.
Os leucócitos não retornam ao sangue depois de terem residido no tecido conjuntivo, com
exceção dos linfócitos que circulam continuamente em vários compartimentos do corpo (sangue,
linfa, tecido conjuntivos, órgão linfáticos).
Células adiposas
Fibras
As fibras de tecido conjuntivo são formadas por proteínas que se polarizam formando estruturas
muito alongadas. Os três tipos principais de fibras do tecido conjuntivo são as colágenas, as
reticulares e as elásticas. As fibras colágenas e as fibras reticulares são formadas pela proteína
colágeno e as elásticas pela proteína elastina.
Colageno
É o tipo mais abundante de proteína do organismo, representando 30%do seu peso seco. Sua
função é o fornecimento de força tênsil.
O colágeno é secretado para dentro da matriz extracelular sob a forma de tropocolagenos, que é
constituído por três cadeias de polissacarídeos (cadeia alfa)ligadas em conjunto para formar uma
estrutura helicoidal de 300nm de comprimento e 1,5nm de diâmetro. Na matriz extracelular, as
moléculas de tropocolageno se polimerizam para formar colágeno. De acordo com sua estrutura
e função, os colágenos podem ser classificados nos seguintes grupos:
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Colágeno tipo I - é encontrado no tecido conjuntivo fibroso, na derme da pele, nos, tendões,nos
ligamentos e nos ossos, num arranjo variável de frouxo a denso. As moléculas de tropocolageno
se agregam para formar fibrilas reforçadas por numerosas ligações intermoleculares. As fibrilas
paralelas de colágeno são adicionalmente dispostas em feixes fortes de 2-10μmde diâmetro que
conferem grande força tensil ao tecido.
2. O sistema elástico
As principais células produtoras de elastina são os fibroblastos e o músculo liso dos vasos
sanguíneos. Antes da elastina madura torna-se a proelastina, uma molécula globular de 70 kDa
de massa,que, no espaço extracelular, polimeriza-se para formar a elastina, uma glicoproteínas
com consistência de borracha que predomina nas fibras elásticas maduras. A elastina é resistente
a fervura, á extração com álcalis e com ácido e á digestão com proteases usuais, mas é
facilmente hidrolisada pela elastase pancreática e é rica em glicina e em prolina.
A elastina também ocorre na forma não fibrilar formando as membranas fenestradas (lâmina
elástica), presentes nas paredes de alguns vasos sanguíneos.
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“A substância fundamental deriva seu nome do facto de ser um material transparente amorfo que
tem as propriedades de um gel semifluido. O líquido tecidual é frouxamente associado à
substância fundamental, formando assim um meio para a passagem de moléculas por todos os
tecidos conjuntivos e para a troca de metabólitos com o sistema circulatório”, YOUNG &
HEATH (2000:65)
O ácido hialuronico é o GAG predominante nos tecidos conjuntivos frouxos e é o único sem
grupos laterais sulfato; os outros GAGs diferem do ácido hialuronico por serem ligdos
covalentemente a uma variedade de moléculas de proteínas para formar proteoglicanos, estes
que por sua vez podem formar ligações não-covalentes com o cadeias de ácido hialurônico para
formar complexos moleculares ainda maiores.
Funções e ocorrência
O tecido conjuntivo frouxo é encontrado subjacente ao epitélio, servindo de apoio para esse
tecido; preenche os espaços entre órgãos, tecidos e unidades secretoras de glândulas; inerva e
nutre órgãos e tecidos avascularizados, como o epitélio; armazena água e eletrólitos atraídos
pelos glicosaminoglicanos, e tem um papel na defesa, pois contém macrófagos, mastócitos,
plasmócitos e leucócitos e uma matriz extracelular viscosa, de difícil penetração pelos
organismos invasores.
O tecido conjuntivo contém vasos sanguíneos e linfáticos e pequenas fibras nervosas.
As fibras colágenas estão paralelas, organizadas assim pelos fibroblastos em resposta à tração
exercida em um determinado sentido. Ex.: em tendões (Figura abaixo), que inserem os músculos
aos ossos, e ligamentos, que unem os ossos entre si.
As fibras colágenas foram dispostas pelos fibroblastos em diferentes direções, dando ao tecido
resistência às trações exercidas em qualquer sentido. Ex.: na derme (observe a figura), em
cápsulas de órgãos e na submucosa do sistema digestório.
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i. Tecido elástico
Componentes e ocorrência
É constituído pelas fibras (ou lâminas) elásticas, secretadas pelos fibroblastos e, nos vasos
sanguíneos, pelas células musculares lisas. Ex.: nos ligamentos amarelos da coluna vertebral, no
ligamento nucal do pescoço, no ligamento suspensor do pênis e nas artérias de grande calibre
(Figura).
Confere elasticidade a esses ligamentos e às artérias, cedendo à força aplicada (no caso das
artérias, a pressão do sangue proveniente do coração) e depois retornando à sua forma original.
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Este tecido contém uma grande quantidade de fibras reticulares, sintetizadas pelas células
reticulares. Além dessas células, há células de defesa, como os macrófagos, os linfócitos e os
plasmócitos. Ex.: na medula óssea, no baço e nos linfonodos (mira na Figura).
O tecido reticular constitui o arcabouço de órgãos que variam no volume, como os órgãos
linfoides e hematopoéticos, graças ao pequeno diâmetro e ao arranjo frouxo das fibras
reticulares. A estrutura trabeculada formada permite a circulação de células e fluido pelos
espaços.
É composto pelas células adiposas e pela matriz extracelular, que consiste na lâmina externa e
nas fibras reticulares.
Suas células são muito grandes. Seu diâmetro é de cerca de 70μm em pessoas magras e pode
atingir 170 a 200μm em pessoas obesas. São esféricas quando isoladas, mas tornam-se
poliédricas pela compressão recíproca. As várias gotículas lipídicas coalescem em uma grande
vesícula que comprime o núcleo contra a periferia da célula (veja na figura).
A cor desse tecido varia entre o branco e o amarelo-escuro, dependendo do acúmulo de carotenos
provenientes da dieta.
O tecido adiposo unilocular constitui praticamente todo o tecido adiposo do adulto. Ocorre
subjacente à pele, na hipoderme, onde evita a perda excessiva de calor (isolamento térmico) e
absorve impactos, especialmente na palma das mãos, na planta dos pés e nas nádegas. Preenche
os espaços entre tecidos e órgãos, contribuindo para mantê-los em suas posições.
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As células são menores que as do tecido adiposo unilocular, medindo até 60μm. São geralmente
poligonais, com núcleo central, muitas mitocôndrias e pequenas gotículas de lipídios. A
denominação multilocular está relacionada com a presença de várias gotículas lipídicas.
A cor parda ou castanha desse tecido, quando observado macroscopicamente, é dada pela rica
vascularização e pelos citocromos das mitocôndrias. O tecido adiposo multilocular é
especializado na produção de calor (termogênese sem tremores). Ele é mobilizado se o indivíduo
é exposto ao frio.
Esse tecido está presente em grande quantidade nos animais hibernantes e nos fetos e recém-
nascidos de humanos. No adulto, é restrito a determinadas áreas, como a região do pescoço, os
ombros, a parte superior das costas, em torno dos rins, da aorta e do mediastino.
Vasos sanguíneos e nervos penetram em ambos tipos de tecido adiposo, através de septos de
tecido conjuntivo frouxo. As fibras nervosas terminam na parede dos vasos sanguíneos no tecido
adiposo unilocular e junto aos vasos sanguíneos e às células adiposas no tecido adiposo
multilocular.
As células adiposas surgem das células mesenquimais no quinto mês de vida fetal. Elas se
diferenciam em lipoblastos, os quais proliferam. Os lipoblastos assemelham-se a fibroblastos, já
que são alongados com múltiplos prolongamentos. Com o acúmulo das gotículas lipídicas, eles
adquirem uma forma oval e posteriormente esférica (Figura abaixo). Depois de diferenciadas, as
células adiposas não se dividem. Não desaparecem depois de formadas.
No adulto, em determinadas situações ou locais, como na medula óssea, elas podem surgir dos
fibroblastos.
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v. Tecido cartilaginoso
As células são os condroblastos e os condrócitos. O sufixo blasto indica que a célula está
crescendo ou secretando matriz extracelular ativamente, enquanto o sufixo cito indica a célula
diferenciada, em baixa atividade de síntese.
Os condroblastos são células alongadas com pequenas projeções que aumentam a superfície,
facilitando as trocas com o meio. Possuem núcleo grande, com nucléolo proeminente e
citoplasma basófilo, devido ao retículo endoplasmático rugoso desenvolvido por sintetizar as
proteínas da matriz, ou claro e vacuolizado pela presença de glicogênio e lipídios.
Os condrócitos são mais esféricos, mas a sua superfície também é irregular. Medem 10 a 30m
de diâmetro. Exibem núcleo ovoide, predominantemente eucromático, retículo endoplasmático
rugoso e Golgi bem desenvolvidos, implicados na síntese proteica e glicídica. Há poucas
mitocôndrias, o que reflete a obtenção de energia a partir da glicólise anaeróbica. Possuem ainda
gotículas lipídicas e agregados de glicogênio. Como sofrem retração durante o processo
histológico, eles se afastam da matriz cartilaginosa, e este espaço é a lacuna.
A matriz cartilaginosa consiste em fibrilas colágenas (colágeno do tipo II), fibras elásticas e/ou
fibras colágenas (colágeno do tipo I), agregados de proteoglicanas e ácido hialurônico e
glicoproteínas de adesão.208
As fibrilas colágenas, assim como as fibras colágenas, resistem à tensão. As cargas negativas dos
glicosaminoglicanos, por atraírem Na+, tornam a matriz bastante hidratada, fazendo com que
suporte a compressão. As glicoproteínas de adesão ligam as células aos componentes da matriz.
A condronectina, por exemplo, possui sítios de ligação para as integrinas, os
glicosaminoglicanos e o colágeno do tipo II.
A cartilagem hialina (do grego hyalos, vidro) caracteriza-se pela presença de uma matriz
homogênea e vítrea, já que as fibrilas de colágeno (colágeno do tipo II) não são visíveis ao
microscópio de luz. Elas são muito finas (20nm de diâmetro), não se agregam em fibras e têm o
mesmo índice de refração do resto da matriz. Fibras colágenas (colágeno do tipo I) não estão
presentes, mas há colágenos dos tipos VI, IX, X e XI. É rica na substância fundamental e em
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água (60 a 80%), sendo que a maior parte desta está ligada aos glicosaminoglicanos, o que dá
consistência de gel rígido à matriz.
A cartilagem hialina é geralmente envolvida pelo pericôndrio (Figura abaixo). Ele não está
presente nos locais em que a cartilagem forma uma superfície livre, como nas cartilagens
articulares, e nos locais em que a cartilagem entra em contato direto com o osso.
A cartilagem hialina é firme, flexível e tem grande resistência ao desgaste. Ela é o primeiro
esqueleto do feto, tendo a vantagem de, além de servir de suporte, crescer rapidamente. Nas
crianças e nos adolescentes, constitui os discos epifisários entre a diáfise e a epífise dos ossos
longos, que são os locais de crescimento do osso em comprimento. Nas articulações dos ossos
longos, a cartilagem hialina diminui a superfície de fricção e amortece impactos. É ainda
encontrada no nariz, na laringe (cartilagens tireoide, cricoide e aritenoide), na traqueia e nos
brônquios, mantendo essas vias abertas para a passagem do ar.
A cartilagem elástica também possui pericôndrio. Além das fibrilas de colágeno (colágeno do
tipo II) e da substância fundamental, a matriz cartilaginosa contém fibras elásticas, o que lhe dá
mais flexibilidade. Está presente na orelha (no pavilhão auricular, na parede do canal auditivo
externo e na tuba auditiva) e na laringe (epiglote, cartilagens corniculata e cuneiforme).
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Como está associada ao tecido conjuntivo denso, não há pericôndrio. Os condrócitos originam-se
dos fibroblastos. A matriz contém fibras colágenas (colágeno do tipo I), além das fibrilas
colágenas (colágeno do tipo II) e da substância fundamental. Os condrócitos podem estar
enfileirados entre as fibras colágenas (Figura abixo).
A presença das fibras colágenas faz com que a cartilagem fibrosa resista à tração e à deformação
sob estresse. Ela é encontrada nas articulações temporomandibulares, esternoclaviculares e dos
ombros, na inserção de alguns tendões nos ossos, no anel fibroso dos discos intervertebrais, na
sínfise púbica e nos meniscos das articulações dos joelhos.
5.1. Componentes
As células osteoprogenitoras são derivadas das células mesenquimais e dão origem aos
osteoblastos. São fusiformes, com núcleo ovoide ou alongado, eucromático e com nucléolo(s)
proeminente(s). Elas se situam na superfície da matriz óssea.
“Os osteoblastos produzem a matriz óssea e, por isso, são observados adjacentes a ela. Ficam
dispostos lado a lado, em comunicação uns com os outros por junções gap nos seus
prolongamentos. Sua forma é cúbica ou poligonal quando em atividade sintética e alongada
quando inativos. Medem 15 a 30μm de diâmetro. O núcleo é excêntrico, eucromático e com
nucléolo proeminente. Devido ao retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvido, o
citoplasma é basófilo. O complexo de Golgi é volumoso, e há muitas vesículas com
glicoproteínas, dando uma aparência vacuolizada a essa região da célula. Os osteoblastos
sintetizam o componente orgânico da matriz óssea, o osteoide, o qual consiste em fibras
colágenas (colágeno do tipo I), proteoglicanas, glicosaminoglicanos e glicoproteínas de adesão.”
ARROTÉIA & PEREIRA (2005:38).Eles ainda participam da mineralização da matriz óssea.
6. Tipos de ossificação
Entre as trabéculas de matriz óssea, surgem do mesênquima tecido mieloide e vasos sanguíneos.
As células osteoprogenitoras e os osteoblastos dipostos na superfície da matriz óssea compõem o
endósteo, importante para a manutenção e o reparo do tecido. Esse tipo de ossificação forma os
ossos chatos do crânio, a maior parte da clavícula e a parede cortical dos ossos longos e curtos.
As fontanelas nos ossos frontal e parietais ("moleira") do recém-nascido é uma área de
membrana conjuntiva ainda não ossificada.
6.1. Classificação
Segundo a sua constituição, o tecido ósseo pode ser classificado em primário ou secundário.
O tecido ósseo primário é o primeiro a ser elaborado, sendo substituído pelo secundário. Possui
maior quantidade de células e de substância fundamental, é pouco mineralizado, e as fibras
colágenas não apresentam uma organização definida, o que tornam esse osso mais fraco. No
adulto, persiste próximo às suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentários, em alguns pontos
de inserção dos tendões e nos locais de reparo ósseo.
O tecido ósseo secundário tem menos substância fundamental, é mais calcificado, e as fibras
colágenas estão dispostas paralelamente, em lâminas (lamelas), tornando a matriz resistente.
No tecido ósseo secundário, as lamelas podem ser depositadas em camadas concêntricas a partir
da periferia das trabéculas ósseas até alcançar o vaso sanguíneo, formando o sistema de Havers
(ou ósteon). As fibras colágenas de cada lamela são paralelas, mas orientadas quase
perpendicularmente em relação às fibras das lamelas adjacentes.
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Conclusão
Após realização do trabalho de pesquisa concluímos que, o tecido conjuntivo apresenta-se sob
diferentes formas nos órgãos do corpo desempenhando diferentes funções, como por exemplo,
sustentação, conectivo, funções metabólicas, troca de nutrientes e varias outras, ele é constituído
principalmente por células (fibroblastos, macrófagos, mastócitos, plastócitos, células adiposas e
leucócitos) e a matriz extracelula.
Bibliografia
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BUZATO, C. B. Células: uma abordagem multidisciplinar. Barueri: Manole, 2005. p. 38.
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JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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