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Artemis Wanderley Guerra

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Artemis Wanderley Guerra - CPF 344.389.

092-68– N-101
Trabalho 02 – Processo Penal – Rafael Sampaio

A) Apresentar uma ementa de um acórdão do TJMS sobre “Revisão Criminal”.


Fazer um breve comentário autoral sobre o caso, e principalmente, explicar o
motivo da parte ter requerido a revisão naquele caso concreto. É obrigatório
responder às seguintes perguntas:

REVISÃO CRIMINAL – FURTO QUALIFICADO MAJORADO – PLEITO DE EXCLUSÃO DA


CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO REPOUSO NOTURNO – SUPERVENIENTE MODIFICAÇÃO
DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL QUE NÃO AUTORIZA, POR SI SÓ, A
DESCONSTITUIÇÃO DOS EFEITOS DA COISA JULGADA – REVISIONAL NÃO CONHECIDA. I
– "Novo entendimento jurisprudencial, firmado após o trânsito em julgado da condenação,
ainda que mais benéfico ao Réu, não autoriza, por si só, a revisão do édito condenatório".
Precedentes do STJ. II – Revisional não conhecida.
(TJMS. Revisão Criminal n. 1401212-61.2023.8.12.0000, Campo Grande, 1ª Seção
Criminal, Relator (a): Des. Emerson Cafure, j: 26/10/2023, p: 27/10/2023).

Trata de um caso de revisão criminal relacionado a um crime de furto


qualificado com a alegação de exclusão da causa de aumento de pena do repouso
noturno. O requerente argumenta que a aplicação dessa majorante é contrária ao
entendimento atual do STJ, o qual decidiu que essa causa de aumento não se
aplica a casos de furto qualificado. O relator da revisão acolhe o pedido do
requerente, afastando a majorante e reduzindo a pena. No entanto, o revisor
discorda, argumentando que a revisão criminal não deve ser usada para
rediscutir questões já analisadas em todos os graus de jurisdição, mesmo que
haja uma mudança de entendimento jurisprudencial favorável ao réu. Ele destaca
que a mudança na jurisprudência não é motivo suficiente para a rescisão do
julgado.

1- qual o número do processo que a ementa foi retirada? . 1401212-


61.2023.8.12.0000
2- qual o fundamento da revisão criminal (art. 621, I, II ou III, do CPP)? O
fundamento é o art. 621, inc. III do CPP.
3- qual o motivo da parte ter requerido a revisão criminal? Afastar a majorante
de repouso noturno.
4- o Tribunal modificou a decisão atacada? Não.
5- a decisão do tribunal foi por maioria ou por unanimidade? Não.
6- ao final, como ficou a situação do réu? Condenado como na sentença de 1º
grau.

B) Apresentar uma ementa de um acórdão do TJMS sobre “Habeas Corpus”. Fazer


um breve comentário autoral sobre o caso, e principalmente, explicar o motivo
da parte ter impetrado um habeas corpus naquele caso concreto. É obrigatório
responder às seguintes perguntas:
HABEAS CORPUS – EXECUÇÃO PENAL – PRETENDIDO LIVRAMENTO CONDICIONAL –
PEDIDO INDEFERIMENTO PELO JUÍZO DA EXECUÇÃO – ANTERIOR INTERPOSIÇÃO DE
AGRAVO EM EXECUÇÃO – TRAMITAÇÃO/DECISÃO PENDENTE – MESMOS OBJETIVOS –
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA CARACTERIZADA – ORDEM NÃO CONHECIDO. As impetrantes
pugnam pela concessão do livramento condicional do paciente, indeferida pelo Magistrado
competente, sob alegação de preenchimento dos requisitos necessários. Contudo, o
Magistrado competente (execução penal) entendeu pela inexistência do requisito
subjetivo, tendo as impetrantes interposto agravo em execução contra referida decisão,
que pende de tramitação e decisão. A sobreposição de ordem de habeas corpus ao agravo
interposto, se conhecida e decidida antes deste, importará em evidente supressão de
instância, razão pela qual se mostra impossível e análise e decisão do pedido neste
habeas corpus, razão pela qual a presente ordem não deve ser conhecida. Contra o
parecer, não conheço da presente ordem de habeas corpus.

(TJMS. Habeas Corpus Criminal n. 1416063-08.2023.8.12.0000, Campo Grande, 1ª


Câmara Criminal, Relator (a): Des. Paschoal Carmello Leandro, j: 26/10/2023, p:
30/10/2023)

Trata de um habeas corpus relacionado a um caso de tráfico de drogas majorado pela


interestadualidade. A paciente buscava a revogação da prisão preventiva ou a
concessão da prisão domiciliar, alegando a mudança de endereço devido a ameaças e
falta de justa causa para a prisão. No entanto, o tribunal não acolheu o pedido,
alegando a gravidade do crime, a apreensão de uma quantidade considerável de
drogas e o descumprimento das condições estabelecidas para a prisão domiciliar,
inclusive a mudança de endereço sem comunicação. Portanto, a ordem foi denegada,
mantendo a prisão preventiva.

1- qual o número do processo que a ementa foi retirada? 1416063-


08.2023.8.12.0000
2- qual o fundamento da impetração (art. 648, inciso ??? CPP)? Art. 648, inc.
IV.
3- qual o motivo da parte ter impetrado a ordem de Habeas Corpus? Pedido de
liberdade condicional negado.
4- o Tribunal concedeu ou denegou a ordem? Denegaram
5- a decisão do tribunal foi por maioria ou por unanimidade? Sim, foi unanime
6- ao final, como ficou a situação do réu? Continuou sem a progressão de
regime.

C) Apresentar uma ementa de um acórdão do TJMS sobre “Agravo em Execução”.


Fazer um breve comentário autoral sobre o caso, e principalmente, explicar o
motivo da parte ter impetrado um habeas corpus naquele caso concreto. É
obrigatório responder às seguintes perguntas:
AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL – AUTORIZAÇÃO DE VISITA – CÔNJUGE QUE RESPONDE À
AÇÃO PENAL JUNTAMENTE COM O AGRAVANTE – PONDERAÇÃO DE INTERESSES –
INEXISTÊNCIA DE DIREITO ABSOLUTO – PECULIARIDADES DO CASO – RECURSO
DESPROVIDO. I – O direito à visitação, com o objetivo de ressocialização do preso, é
garantido aos sentenciados, conforme preceitua o art. 41, inc. X da Lei n. 7.210/84.
Todavia, tal garantia não é absoluta, de maneira que pode ser suspensa ou restringida
por decisão fundamentada, quando em confronto com interesses de maior relevância no
caso concreto. II – Sendo certo que o agravante e sua cônjuge figuram como corréus em
um mesmo processo criminal, o qual versa sobre tráfico de drogas e associação para o
tráfico, deve ser aplicada a técnica de ponderação de interesses, prevalecendo o interesse
público consistente em assegurar a adequada tramitação processual, busca da verdade
real e garantia da ordem pública. III – Com o parecer, recurso desprovido.

(TJMS. Agravo de Execução Penal n. 1602070-11.2023.8.12.0000, Campo Grande, 1ª


Câmara Criminal, Relator (a): Des. Emerson Cafure, j: 26/10/2023, p: 30/10/2023)

Caso julgado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul:
O caso trata de um agravo em execução penal em que Douglas Silva Fonseca recorreu
contra a decisão que negou a autorização para a visita de sua cônjuge, Kamila Mendes
de Souza, na prisão. O Tribunal considerou que o direito à visitação de presos, com o
objetivo de ressocialização, é garantido por lei, mas não é absoluto. Pode ser suspenso
ou restringido quando há interesses mais relevantes em jogo. No caso, tanto o agravante
(Douglas Silva Fonseca) quanto sua cônjuge (Kamila Mendes de Souza) eram réus em
um processo criminal relacionado a tráfico de drogas e associação para o tráfico. O
tribunal decidiu que, dadas as circunstâncias do caso, era prudente não autorizar a visita
de Kamila a Douglas, uma vez que ambos eram acusados no mesmo processo em fase
de instrução. A decisão foi mantida, negando provimento ao recurso de Douglas Silva
Fonseca. O relator do processo foi o Des. Emerson Cafure, e a decisão foi unânime. O
caso foi julgado em 26 de outubro de 2023.
1- qual o número do processo que a ementa foi retirada? . 1602070-
11.2023.8.12.0000
2- qual o motivo da interposição? Qual a fundamentação? Negativa de carteira
de visitante à esposa do réu, fundamento no art.197 da LEP.
3- quem recorreu? Acusação, defesa, ou os dois? A Defesa.
4- qual a tese tratada no recurso? Direito de visita de cônjuge.
5- o Tribunal modificou a decisão recorrida? Não, recurso desprovido
6- a decisão do tribunal foi por maioria ou por unanimidade? A decisão foi
unanime.
7- ao final, como ficou a situação do preso? Sem visitas da companheira.

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