Crase Exclusivo Sidney
Crase Exclusivo Sidney
Crase Exclusivo Sidney
Sidney Martins
Língua Portuguesa
Regra geral.
Haverá crase sempre que o termo anterior exigir a preposição “a” e o termo
posterior admitir o artigo “a” ou “as”.
prep. art.
Eu me referi a + a diretora.
Eu me referi à diretora.
Alguns casos merecem destaque:
1. A crase obviamente “não” ocorre diante de palavras que não podem ser
precedidas de artigo feminino. É o caso:
OPA: Alguns pronomes admitem artigos, como: senhora, dona, mesma, própria,
senhorita e madame (e também outra e outras). Com isso, poderá ocorrer crase.
Ex.: Estou-me referindo à mesma pessoa.
(ao mesmo homem)
d) de palavras femininas “no plural” precedidas de um a:
Dirigi-me a pessoas desconhecidas.
OPA: Nesses casos, o a é preposição, e os substantivos estão sendo usados em
sentido genérico. Quando são usados em sentido específico, os substantivos
passam a ser precedidos do artigo as; ocorrerá então, a crase:
Vou a Fortaleza.
OPA: Merecem destaque as palavras casa (no sentido de lar, moradia) e terra (no
sentido de chão firme) que só admitirão crase, se estiverem especificadas.
Ex.: Cheguei a casa.
/ Cheguei à casa das minhas primas.
A tripulação da GOL desceu a terra. /
A aeromoça da GOL chegou à terra de seus tios.
3. O acento grave, indicativo de crase, é usado nas expressões adverbiais e nas
locuções prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas.
Ex.:
à tarde à proporção que à força de
à toa à procura de às escondidas
à noite à direita às ordens
1) Explique a diferença de sentido (semântica) entre as frases:
a) Bateu à porta.
Bateu a porta.
b) Chegou à noite.
Chegou a noite.
c) Saiu à francesa.
Saiu a francesa.
4. A crase é FACULTATIVA diante dos nomes próprios femininos, após a
preposição “até” que antecede substantivos femininos, e ainda, no caso dos
pronomes possessivos femininos.
Charles Chaplin