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Pós-Modernismo: entre a
Crítica e a Ideologia1
1Introdução
Parece salutar que principiemos a aproximação ao tema precisando,
em linhas gerais, ao que se referem os termos “pós-modernismo” ou “pós-
modernidade”: a um movimento estético? A uma estrutura epistemológica
ou cognitiva? A uma nova era que teria sido aberta à humanidade? A uma
determinada fase de desenvolvimento do capitalismo? Entretanto, reside
justamente aí um conjunto de obstáculos. De saída, percebe-se que os próprios
termos, pela falta de autorreferenciação, indicam uma etapa de transição, algo
indefinida e instável. Por outro lado, o prefixo “pós” denota uma ruptura,
seja no tempo, seja na dimensão das formas e dos conteúdos. O desafio logo
se agiganta, se se considera, junto com Perry Anderson, que a história das
vicissitudes do moderno e de suas múltiplas relações com o pós-moderno “[...]
1
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-317320160001000011
2
Graduado em Economia pela Faculdade de Economia e de Administração da USP (2004); Mestre
(2007) e Doutor (2012) em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Pós-doutorando e professor colaborador junto ao Departamento de Sociologia do IFCH-Unicamp.
E-mail: gusmcmello@usp.br.
ainda é recente demais para uma interpretação desapaixonada que faça justiça
a todas as suas contradições.” (ANDERSON, 1999, p.119).
Ora, caso nos fixemos, por exemplo, em fenômenos estéticos e
epistemológicos por vezes reunidos sob a noção de pós-modernismo (em
oposição à de pós-modernidade, que designaria uma época histórica), notamos
que, enquanto a teorização e a subsunção de toda uma gama de vertentes
artísticas e teóricas ao conceito de moderno se deram de maneira post festum,
a mobilização generalizada da noção de pós-moderno não foi nada tardia; na
realidade, converteu-se num rótulo que aderia a boa parte das obras estéticas
e teóricas após a difusão e consagração do termo, na década de 1970. Por
outro lado, enquanto o modernismo estético se caracteriza pelos manifestos,
pelas marcadas diferenciações reivindicadas por parte de coletivos coesos e
conscientemente inovadores, com base em sólidos princípios políticos e
estéticos, o pós-modernismo caracteriza-se sobremaneira pela indiferenciação,
pela experimentação descompromissada, numa pretensa fuga ao formalismo
e ao doutrinário3. Não foi por acaso que, por vezes, a conceituação de pós-
modernismo se confundiu com a mera listagem caótica e heterogênea de
autores, obras, e gêneros4.
Se nos voltássemos, ao contrário, para as acepções pós-modernas
relativas às formas contemporâneas de sociabilidade, ao atual padrão de
desenvolvimento tecnológico, às formas dominantes de produção e consumo, e
assim por diante, as dificuldades não seriam menores; também aqui prevaleceria
a dispersão, o ecletismo e a apologética falastrona, em detrimento da crítica.
Tentemos, então, encontrar um solo mais firme para essa investigação.
2 A Consagração do Pós-Modernismo
Dados os limites deste artigo, não caberia fazer uma genealogia do termo
(ANDERSON, 1999, p.9-21); partamos da generalização de seu uso, na década
de 1970. Um marco nesse processo foi a publicação do periódico Boundary
2 – Revista de Literatura e Cultura Pós-Modernas, na qual o pós-modernismo
foi apresentado pela primeira vez como referência coletiva (ANDERSON,
3
“O universo pós-moderno não é de delimitação, mas de mistura, de celebração do cruzamento, do
híbrido, do pot-pourr.” (ANDERSON, 1999, p.110).
4
“Se o pós-modernismo cobre tudo desde o punk à morte da metanarrativa, dos fanzines a Foucault,
como conceber que um único esquema explanatório possa fazer justiça a uma entidade de uma
heterogeneidade tão fantástica assim?” (EAGLETON, 1998, p.30).
5
Ao contrário, em suas próprias palavras, nesse livro, feito por encomenda do governo de Quebec, “[...]
construí histórias, me referi a uma quantidade de livros que nunca li. Parece que isso impressionou as
pessoas, é tudo um pouco paródia [...] É simplesmente o pior dos meus livros, que são quase todos
ruins; mas este é o pior” (LYOTARD apud ANDERSON, 1999, p.56).
7
Como constata Prado (2005, p. 33), “[...] na reconstrução habermasiana o conceito de capital como
valor que se valoriza, como sujeito automático, como substância que é sujeito, desaparece de maneira
sub-reptícia. Se isto, por um lado, lhe permite valorizar positivamente o sistema econômico como um
processo homeostático que desonera o mundo da vida das tarefas que ele não pode realizar, por outro,
isto o leva a subestimar o potencial destrutivo do modo de produção capitalista”.
3 Minando os Consensos
Com forte caráter populista, em oposição ao “espírito de vanguarda”
e ao inconformismo característicos do modernismo, o pós-modernismo
se difundiu por todo o globo, tornando-se hegemônico como jamais o
modernismo esteve perto de ser. Uma importante característica do pós-
modernismo seria a destruição das linhas divisórias - tão caras ao modernismo
-, entre a “alta cultura” e a “cultura de massa”, sob a égide do consumismo
desenfreado. Assim, uma série de produções estéticas passa a incorporar
afirmativamente elementos formais e conteudísticos da indústria cultural,
outrora tidos como a antítese da arte (JAMESON, 1998, p. 2).
Numa primeira mirada, o pós-modernismo teria a função de dar
cabo às características conservadoras, rígidas e castradoras do moderno. Não
obstante, fugindo à mera aparência, vê-se que a
[...] tarefa ideológica fundamental do novo conceito, entretanto, deve
continuar a ser a de coordenar as novas formas de prática e de hábitos
sociais e mentais [...] e as novas formas de organização e de produção
econômica que vêm com a modificação do capitalismo – a nova divisão
global do trabalho – nos últimos anos. (JAMESON, 2007, p. 18).
social e uma nova ordem econômica” (JAMESON, 1998, p. 3), sem, com isso,
aderir às ideologias da sociedade pós-industrial e congêneres.
Uma importante dimensão do argumento de Jameson, em sua
apresentação do pós-modernismo como a “lógica cultural do capitalismo
tardio”, é a “simbiose” que teria ocorrido entre o cultural e o econômico.
Dessa ótica, com o advento da indústria cultural e a subsequente perda da
“autonomia relativa” que ela teria desfrutado um dia, longe da extinção da
esfera cultural, o que ocorreu foi a sua “explosão”:
[...] uma prodigiosa expansão da cultura por todo o domínio do social,
até o ponto em que tudo em nossa vida social – do valor econômico e
do poder do Estado às práticas e à própria estrutura da psique – pode ser
considerado como cultural, em um sentido original que não foi, até agora,
teorizado. (JAMESON, 2007, p. 74).
Não obstante, Marx não deu maior atenção ao tema, já que em sua
época os serviços constituíam “[...] magnitudes insignificantes se comparados
com o volume da produção capitalista.” (MARX, 1978, p.76). Ocorre
que, há décadas, esse quadro se alterou, tornando necessário considerar as
peculiaridades desse amplo conjunto de atividades. Nesse sentido, afigura-se
relevante o fato de o serviço não se materializar em “coisa”, independente do
trabalho que o produz. Ora, o caráter coisal é uma determinação essencial da
mercadoria (MARX, 1996, p. 165) e do seu caráter fetichista (MARX, 1996,
p.198); porém, parece que o capital foi capaz de suprir essa “carência” (“coisal”)
com uma espécie de “duplicação publicitária” da existência das mercadorias
e serviços no plano imagético; a imagem efetivou – como simulacro – a
existência coisal das “mercadorias-serviço” e, em certo sentido, se sobrepôs à
mercadoria-coisa, dando origem ao fetichismo próprio ao espetáculo, tal qual
teorizado por Debord (2000)9.
9
Segundo Prado (2005a, p. 92-93), “[...] a produção de massa é substituída mais e mais pela produção
aparentemente personalizada, que apela aos gostos e desejos de indivíduos postos objetivamente como
pessoas despersonalizadas, meramente contemplativas e manipuláveis. Por criação e recriação geram-
se cada vez mais necessidades imaginárias de indivíduos cada vez mais narcisistas, de tal modo que as
próprias coisas se transfiguram em imagens e representações de que as próprias coisas enquanto tais são
apenas suportes. É assim que a produção capitalista em estágio avançado repõe o fetiche da mercadoria,
fazendo com que o caráter social do trabalho deixe de se apresentar como naturalidade de coisas, para
passar a figurar como artificialidade de um mundo de criações ‘intelectuais’ e ‘artísticas’ da própria
indústria cultural. Chega-se, assim, àquilo que Debord chamou de sociedade do espetáculo, que ‘não
é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediada por imagens’ (DEBORD,
2000, p. 14). Agora, o fetiche passa a ser posto consciente e compulsivamente”.
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“Não estamos mais diante da velha situação psicanalítica descrita por Freud por meio da ideia de
supereu – situação que articulava civilização e repressão ao insistir que não podemos gozar porque
internalizamos proibições sociais e uma autoridade paterna que culpabiliza o prazer sexual [...]. O que
temos hoje é o exato oposto dessa situação. A injunção social diz hoje: ‘Goze de todas as maneiras!
Goze sua sexualidade, realize seu eu, encontre sua identidade sexual, alcance o sucesso ou, mesmo, goze
uma ascese espiritual” (ZIZEK, 2003; KEHL, 2004, 2009; SAFATLE, 2005, p. 127-129).
11
Segundo Adorno (2008, p. 105), as reiteradas incitações ao divertimento e ao lazer, que pululavam
da coluna de astrologia do Los Angeles Times, tornam-se paradoxais “[...] uma vez que necessidades
instintuais contrárias à regra dos interesses racionais parecem ser comandadas por interesses racionais.
Mesmo aquilo que é espontâneo e involuntário é transformando em uma parte da arbitrariedade e
do controle. É como uma paródia do dito freudiano de que aquilo que é o id deveria tornar-se o ego:
aquele é acionado, ou ordenado pela consciência. O sujeito é forçado a se divertir de modo a se ajustar
ou, pelo menos, de modo a transmitir aos outros a imagem de alguém ajustado, pois apenas as pessoas
ajustadas são aceitas como normais e podem ter sucesso. [...] Exigências instintuais são libertadas de
seu aspecto ameaçador porque são tratadas como deveres a serem cumpridos: o conceito psicanalítico
de Genuβfähigkeit (capacidade para o prazer) já contém internamente essa conotação fatal. Ao mesmo
tempo, entretanto, estende-se a censura”.
Assim, é evidente que não se está diante de uma situação em que caíram
as normas, e em que a existência se tornou um “exercício de liberdade”. Se,
outrora, era preciso abrir mão de seus impulsos e “fazer o que um homem
deve fazer”, hoje em dia, por bem ou mediante crescentes e cotidianas doses
de antidepressivos, neurolípticos, ansiolíticos etc., cada um deve se sentir feliz
e confortável – mas nunca saciado - com seus grilhões. Nas palavras de Zizek
(2003, p. 7), em “nossa sociedade reflexiva”, “[...] o poder totalitário avança
ainda mais longe do que o poder autoritário tradicional”, e o “dever” subsume
o “prazer”. Evidentemente, os efeitos psicopatológicos desse estado de coisas
se fazem sentir de maneira não menos radical; se, segundo Maria Rita Kehl,
a perversão é atualmente o modo dominante de organização do laço social,
Safatle (2005, p. 133-134) argumenta que a ansiedade, a depressão e o cinismo
se tornaram os sintomas dominantes da contemporaneidade.
Diante de tão decisivos desdobramentos objetivos e subjetivos, surge
a questão: sob que condições históricas se forjou a emergência da pós-
modernidade?
Para Jameson, haveria dois marcos do advento da pós-modernidade, a
saber, a referida subsunção do inconsciente em decorrência da “[...] ascensão
das mídias e da indústria da propaganda” (JAMESON, 2007, p. 61) e a plena
submissão da natureza, relacionada ao avanço capitalista por sobre as formas
de produção agrícola arcaicas que subsistiriam na periferia do sistema antes da
“Revolução Verde”. Ao virtual desaparecimento de qualquer formação social
pré-capitalista e de qualquer domínio natural preservado da ação humana (a
extinção da “primeira natureza”) corresponderia a expansão do domínio da
cultura como uma “segunda natureza” e sua imbricação com a economia.
Paradoxalmente, dessa ótica, se as condições de emergência do pós-
modernismo estiveram ligadas à consumação da modernização capitalista, o
modernismo, por seu turno, teria tirado seu impulso vital da incompletude
desse processo. Assim como o realismo, que dependeria de certa fé na
estabilidade social e no progresso da razão, a qual teria sido devastada pelo
próprio desenvolvimento capitalista, o modernismo seria fruto da “dialética da
reificação, que se apodera das propriedades e das subjetividades, das instituições
e das formas de um mundo pré-capitalista anterior, a fim de destituí-las de
seu conteúdo hierático ou religioso” (JAMESON, 2002, p. 157), em meio
a um processo caracterizado pela diferenciação interna e pela autonomização
ante a totalidade social. As forças criativas, a afirmação da novidade, a veia
revolucionária, que caracterizaram uma gama de realizações modernistas,
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“De onde mais que o pós-modernismo possa brotar [...] ele não deixa de ser, acima de tudo, o
resultado de um fracasso político que ele ou jogou no esquecimento ou com o qual ficou o tempo todo
brigando em pensamento” (EAGLETON, 1998, p.30).
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Caberia considerar ainda as articulações entre a “estética da sordidez e do choque” pós-modernista, bem
como suas determinações fetichistas, e o avanço no velho esforço capitalista de estetização da política e
da guerra (BENJAMIN, 1996, p. 196), de modo a apreender a consonância entre o pós-modernismo e o
militarismo característico da atual fase do desenvolvimento capitalista (HARVEY, 2004).
ABSTRACT: The object of this article is the notion of postmodernism, a topic around which was
established a wide-ranging debate that achieved wide publicity in the fairly recent past. This debate,
however, has since cooled abruptly. We will seek to demonstrate that a critical consideration of this
debate enhances our understanding of contemporary capitalism. We first make an effort at conceptual
apprehension, in order to establish the main determinations (and indeterminations) of postmodernism.
We then try to historically anchor the debate on postmodernism, locating certain connections between
its theoretical development and underlying historical processes.
KEYWORDS: postmodernity, postmodernism, ideology, Marxism, contemporary capitalism.
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Recebido em 01/12/2015
Aceito em 08/01/2016