Apostila Módulo Curso Intensivo Unipas - Revisado Oficial-2022
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Sejam Bem Vindos.
Como no Reino de Deus não existe coincidências, mas providencias, por isso temos
total certeza de que a sua presença e a realização desse curso, está dentro da vontade e
do tempo de Deus.
1. INTRODUÇÃO ............................................................. 3
I. Introdução
II. Princípios da Salvação
III. Evangelho que Salva
IV. Consolo e Conforto
V. O Cuidado do Capelão
VI. O Tocar
VII. Ética Cristã
VIII. O que é Voluntariado?
IX. Como ser um bom voluntário?
X. Legislação Sobre Assistência Religiosa
XI. Direitos e Deveres do Capelão
XII. Direitos do Assistido
A UNIPAS International é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1999, que
nasceu com o intuito de promover a unificação de pastores, missionários, evangelistas e
líderes evangélicos de língua portuguesa ao redor do mundo. A sede mundial da UNIPAS
está localizada em Newark, New Jersey - Estados Unidos, tendo como presidente e
fundador o Bispo Gustavo Adiers. Sede Nacional está localizada em Goiânia-GO, na Rua
200 n. 250 Setor Lesta Vila Nova.
OBJETIVOS DA UNIPAS
NOSSO LEMA
“Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles, dos que sofrem maltratos,
como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fosseis maltratados”. Hebreus 13:3.
VOCAÇÃO DA CAPELANIA
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. II Timóteo 2.15.
1. O Primeiro Capelão Voluntário citado na Bíblia foi José, filho de Jacó, quando estava
na prisão no Egito. Gênesis 40.
2. O bom exemplo que se tornou um mal exemplo do trabalho de Capelania foi dos
amigos de Jó, que foram estar com ele na sua provação, depois criticaram e
condenaram. Jó 2.11-13.
3. Outro Capelão Voluntário no A.T. foi Ebede-Meleque, que socorreu o Profeta
Jeremias quando o lançaram na cisterna. Jeremias 38.7-13.
4. No N.T. temos Paulo e Silas quando estavam presos em Filipos e quando louvavam
a Deus, o Senhor mandou um terremoto soltando a todos os presos, e os servos de
Deus deram toda a assistência não somente ao carcereiro como a toda a sua
família, também batizou a todos, depois de serem tratados nas suas feridas. Atos
16.25-34.
5. Outros exemplos: Onéssimo, Filemom 1.10,11, e Paulo na casa de César, Filipenses
4.22.
“Trouxeram-lhe, então alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse;
mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os
impeças de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos,
partiu dali”. (Mateus 19.13-15).
"E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela,
curou os seus enfermos." (Mateus 14.14)
"E, correndo toda a terra em redor, começaram a trazer em leitos, aonde quer que sabiam
que ele estava, os que se achavam enfermos." (Marcos 6.55)
“E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe
dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a
mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra
desapareceu, e ficou limpo”. (Marcos 1.40-42).
“E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de
sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor
moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores”. (Lucas 7.12,13).
Quantas famílias estão de luto em sua cidade? Pessoas que choram e sofrem sozinhas a
dor da perda, da impunidade. Quantas pessoas em volta da sua casa e igreja estão
enlutadas? Você precisa saber quem são, e ir ao encontro de cada uma, e movido de
compaixão tocá-las com a vida e a consolação de Deus. Isto é capelania!
“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-
me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da
vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”.
(Lucas 4.18,19).
"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como
sendo-o vós mesmos também no corpo." (Hebreus 13.3)
"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que
eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai." (João 14.12).
“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive
na prisão, e fostes ver-me”. (Mateus 25.35,36).
“A teologia é uma ciência cujo cultivo pode ser bem sucedido somente em conexão com
sua aplicação prática”. Por isso, em cada discussão dos seus princípios devemos assinalar
suas relações com a experiência cristã, e a sua força para despertar emoções cristãs e
levar a decisões cristãs.
Teologia abstrata, na verdade, não é científica. “Só é científica a teologia que traz o
estudioso aos pés de Cristo.”
Porque é vida, não pode ser descrita como consistindo unicamente no exercício de
qualquer das forças do intelecto, do sentimento e da vontade. Como a vida física envolve
unidade e cooperação de todos os órgãos do corpo, assim a religião, ou vida espiritual, é a
obra unificada de todas as forças da alma.
• Que, a rigor, só há uma religião. O homem é, na verdade, um ser religioso, que tem
a capacidade desta vida divina. Contudo, ele é realmente religioso só quando entra
nesta relação viva com Deus. As falsas religiões são caricaturas que os homens
fazem do pecado.
A Existência de Deus
Deus é o Espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas têm sua fonte, sustento
e fim.
O desígnio de todos os argumentos sobre este tema é mostrar que os fatos que nos
cercam, e os fatos da consciência, carecem da hipótese da existência de tal Ser.
É fato conhecido que a grande maioria dos homens na verdade tem reconhecido a
existência de um ser ou seres espirituais de quem eles supõem depender. Nenhuma tribo
de que temos conhecimento pode ser considerada desprovida de um objeto de culto.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
7
Corrobora esta conclusão o fato de que os indivíduos em terras pagãs ou cristãs que
professam não ter qualquer conhecimento de um poder ou poderes superiores a eles
manifestam indiretamente a existência de tal idéia em suas mentes e sua influência positiva
sobre eles.
Constituição do Homem
As Escrituras nos ensinam que Deus criou o homem do pó da terra, e soprou nele o
fôlego de vida, e ele tornou-se alma vivente.
Com base neste relato, o homem se compõe de dois princípios distintivos – um material e
outro imaterial. Um corpóreo, outro espiritual.
Partindo dos princípios da Tricotomia, afirmamos que os homens são compostos de três
elementos.
Se existe um Ser Supremo acima dos homens e de tudo o mais na ordem criada, ele
tem o direito de determinar o que devemos crer e como devemos viver. Deus é a
Com respeito a assuntos importantes, porém, ele não exerce autoridade de forma
direta. Antes, ele delegou tal autoridade criando um livro, a Bíblia.
Para conter a mensagem de Deus, a Bíblia tem o mesmo peso que ele teria, caso
desse uma ordem pessoalmente.
Outro elemento, porém, é necessário nesta cadeia. Para que a Bíblia funcione como
se Deus estivesse falando para nós, seu leitor precisa compreender o significado das
Escrituras e estar convencido de sua origem e autoria divina.
Isso se realiza pela obra interna do Espírito Santo, que ilumina o entendimento do
ouvinte ou leitor da Bíblia, faz com que ele entenda seu significado e cria uma certeza de
que é a verdade e vem de Deus.
A Grande Comissão
Jesus, o capelão por excelência, não só cumpriu sua grandiosa missão salvífica,
assumindo a cruz no lugar de toda humanidade, como também organizou um movimento
missionário evangelizador: Selecionou, instruiu e treinou discípulos; especificou-lhes a
tarefa de testemunhar em todo o mundo; instituiu a Igreja e enviou o Espírito Santo.
Jesus Cristo mandou pregar o evangelho a toda criatura, em todo o mundo. Nenhum
lugar pode ficar excluído e nenhuma pessoa deve ser considerada “não-evangelizável”.
No Brasil, como em muitos países, 80% das pessoas vivem nas cidades, ao
contrário do que havia há poucas décadas, quando a maior parte vivia nas áreas rurais.
Nossa vida interior é uma parte crítica de nossa identidade pessoal, e, portanto, a
necessidade para a cura das emoções e memórias sempre fez parte da nossa condição
humana.
E tem sido deste esforço que se tem chegado à conclusão do valor do aspecto
espiritual no tratamento das mais diversas enfermidades. Isto é, além do aspecto físico,
psicológico e social, chega-se à conclusão de que o lado espiritual é importante neste
conjunto.
Princípios da Salvação
A Bíblia diz que todos os homens são pecadores e precisam reconciliar-se com
Deus (Rm 3.23; 5.12). Não existe salvação sem Jesus (At 4.12). Ele mesmo disse:
“Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
No livro de Atos, encontramos o Espírito Santo impulsionando os cristãos no
trabalho da pregação do evangelho. O alcance do evangelho, em tão pouco tempo, foi
extraordinário. É o cumprimento da ordem de Jesus: “Até os confins da terra” (At 1.8).
O evangelho é a mensagem de que o mundo tanto carece. Já faz dois mil anos que
os cristãos vêm pregando esta mensagem, e ela continua sendo, a cada dia, sempre
nova e eficaz.
Consolo e Conforto
No nosso dia a dia precisamos fazer escolhas, tomar decisões. Precisamos saber
discernir não somente o bem, mas também o mal.
Associado a este quadro temos que encarar o fato de que, muitas vezes, as
verdades bíblicas se mostram de difícil compreensão para muitos.
O Cuidado do Capelão
E é nessa linha que Tiago vai escrever: "Está aflito alguém entre nós? Ore... Está
doente algum de vós? Chame os anciões [os pastores] da igreja, e estes orem sobre ele,
ungindo-o com óleo [era um tratamento, uma terapia da época] em nome do Senhor; e a
oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-
lhe-ão perdoados".
E ele continua "Confessai, portanto os vossos pecados uns aos outros, e orai uns
pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.13a, 14-16).
Uma coisa, porém, é certa: o capelão tem autoridade dada por Deus e pela igreja
que o chamou para dar esse conselho, essa exortação ou esse confronto.
O ministro de Deus deve ouvir corretamente. Assim, precisa ouvir o que está por
trás das palavras. Palavras ditas, palavras não ditas, e palavras em suspenso.
Talvez os lábios digam algo, mas a expressão facial, as mãos, a expressão corporal
digam outra. O capelão precisa "ouvir" corretamente os sentimentos de quem está à sua
frente.
O Tocar
O ministro de Deus é ungido para tocar vidas. Estamos nos referindo, então, à
influência. O capelão vai tocar muitas vidas e deve fazê-lo com cuidado e leveza. Use suas
mãos para abençoar a criança, o jovem, o adulto, o idoso. E faça-o com carinho.
Leve-os à consciência de Deus, lembrando que a rigor, para o povo de Deus, não
existem espaços separados, compartimentos estanques entre o secular e o religioso, o
sagrado e o profano, pois a vida pública, social, civil do crente em Jesus Cristo há de ser
normatizada pelo senso de temor a Deus.
Vai lidar com almas enfermas. São doenças do comportamento, mazelas do espírito,
enfermidades psicossomáticas.
Ética Cristã
Mais do que nunca, é preciso ser imitador de Cristo. Para sê-lo, porém, é preciso
andar no Espírito, andar santamente. E andar santamente exige análise freqüente de nós
mesmos, submissão do eu a Deus, e plenitude do Espírito Santo, que é o Seu controle em
nossas vidas.
Não visite só nas crises: você precisa visitar também em tempos de paz. Seja ético,
então, quanto ao que ouve, vê e aconselha.
O que é Voluntariado?
Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que,
devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem
remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar
social, ou outros campos..."
Cada um contribui, na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer
fazer. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana.
Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a
ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.
Cada compromisso assumido, no entanto, é para ser cumprido. Uma pequena ação
bem feita tem muito valor. Nada é mais decepcionante do que prometer e não ser capaz de
realizar. Ajudando aos outros, ajudamos a nós mesmos e a todos.
A Constituição Brasileira
De qualquer maneira, a lei nº. 9982, que dispõe sobre a prestação de assistência
religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos
prisionais civis e militares, é simples e está dentro do espírito da Lei Maior, a Constituição
da República Federativa do Brasil:
Deve-se destacar nesta legislação que o capelão deverá estar atento às regras de
cada entidade a ser assistida, quer seja hospital, prisão ou qualquer outra entidade.
Direitos do Assistido
FUNDAMENTOS DA CAPELANIA
Conceitos
Por este tempo, principalmente na virada do século XIX para o século XX, eclodiu
uma forte discussão sobre experiência religiosa. Nesta discussão juntavam-se psicólogos,
teólogos, clérigos, médicos e psicoterapeutas. O tema principal era: “cura para todos”, e o
objetivo maior era buscar saúde para “o homem inteiro”.
Logo surgiu um luminar do movimento, que era Anton Boisen (1876-1966). Dedicou-
se com muito sucesso à teologia pastoral. Formado pela universidade de Harvard, e depois
de muitas lutas e discussões, assumiu uma capelania no Hospital Estadual de Worcester,
para doentes mentais.
Boisen foi o primeiro a introduzir estudantes de teologia num hospital psiquiátrico
para treinamento pastoral clínico, o que fazia parte dos trabalhos normais do hospital. Este
trabalho cresceu e se estabeleceu durante dez anos.
CAPELANIA VOLUNTÁRIA
Capelania é o ministério espiritual de serviço a Jesus que cuida daqueles que, por
razões distintas, foram retirados do convívio de suas famílias e estão fora da normalidade
do convívio da sociedade.
Estão nessa situação os hospitalizados, encarcerados e pessoas recolhidas em
asilos e orfanatos.
Também os militares das forças armadas, policiais e outros que, por força do seu
serviço, ficam fora da convivência e comunhão das suas famílias e estão sob constante
pressão psicológica e stress.
Onde Atua um Capelão Voluntário?
Hospitais, Prisões, Escolas, Asilos, Orfanatos, Universidades, Quartéis Militares,
Funerais, Acidentes, Catástrofes, Inundações. Independente de onde esteja, o Capelão
Voluntário deve estar em prontidão para ajudar aos necessitados em qualquer
circunstância.
Capelania no Brasil
No Brasil o ofício de capelania começou também na área militar, em 1858, com o
nome de repartição eclesiástica, evidentemente só com a igreja católica. O serviço foi
abolido em 1899.
Durante a segunda grande guerra mundial, em 1944, o serviço foi restabelecido com
o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas. Na mesma época foi criada também
a Capelania Evangélica para assegurar a presença de Capelães Evangélicos na FEB.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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O grande capelão evangélico que marcou época durante a segunda guerra mundial
foi o pastor João Filson Soren, que era pastor da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro,
e depois que voltou, são e salvo, ainda permaneceu no pastorado daquela igreja por mais
de 50 anos. Faleceu recentemente, em 2002.
Fundamentação Bíblica
É curioso que aparece na Bíblia uma situação que se aproxima do conceito de
capelania. O livro de Juízes (Jz 17) registra a atitude de um homem chamado Mica que
acabou contratando um levita que apareceu por lá perambulando em busca de trabalho,
para que fosse seu sacerdote particular. Se bem que não havia a palavra capela, ma
aquele era um sacerdote para um grupo restrito, para uma família.
Uma situação ainda mais clara é quando certos profetas acompanharam os
exércitos de Israel para fazerem consultas a Deus a respeito das batalhas. A despeito do
anacronismo da palavra capela, esse era um exemplo de capelão militar, pois era um líder
religioso para prestar assistência espiritual a um exército. (I Rs 22)
Dentro da mesma linha de pensamento, o texto de Mateus 25:34-46 fala de
assistência a certos grupos especiais: famintos, sedentos, estrangeiros, mendigos,
enfermos, presos.Tudo isto leva à idéia de capelania.
Princípios de Organização
O trabalho de capelania deve ser desenvolvido sem qualquer conotação sectária,
com estrito respeito à fé de cada indivíduo e de cada funcionário no contexto da instituição.
Ele deve limitar-se à assistência espiritual, sem olhar o credo da pessoa atendida.
Como pessoa devidamente habilitada nesta área, o capelão geralmente integrará a
comissão interdisciplinar da instituição, atuando no mesmo pé de igualdade com médicos,
enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas e ouvidores, e
sempre deverá ter posições imparciais.
O trabalho de capelania não deve jamais entrar nas outras áreas que escapam à
natureza espiritual do atendimento. Uma das áreas mais próximas do atendimento
espiritual é a do psicólogo. O capelão não deve entrar nesta área.
Diferenças entre o trabalho do pastor e o do capelão
Nem sempre um pastor, pelo fato de ter feito um curso de Seminário, está habilitado
para o trabalho de capelania. Por outro lado, nem sempre um capelão precisa ser um
pastor ou pastora.
PASTOR CAPELÃO
Cuida de um rebanho, um grupo que se Não tem rebanho seu, costumeiro.
reúne costumeiramente em um lugar Algumas das pessoas alvo do
(templo), composto de pessoas de atendimento do capelão podem até
diversos níveis sociais, portadoras de pertencer a uma igreja, mas nas
uma experiência comum (a conversão) e circunstâncias em que estão precisam de
que ali se congregam para adoração e atendimento eventual e especial.
instrução espiritual
Tem como objetivo fazer o rebanho Lida com pessoas individualmente, cada
crescer naquele contexto, dentro de uma com problemas próprios,
princípios doutrinários. principalmente na área espiritual.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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Administra a igreja; alimenta o rebanho Não trabalha em ensinos sistematizados
com a pregação da Palavra de Deus; numa direção doutrinária. Seu trabalho
defende o rebanho de doutrinas erradas; não tem natureza formativa. Ao contrário,
cura as feridas; aconselha. a ética recomenda não tocar em
assuntos doutrinários.
Atende problemas graves apenas Lida diariamente com a dor.
eventualmente.
Preocupa-se em trazer sermões dentro Administra a Palavra de Deus a
de certos objetivos gerais. problemas individuais.
CAPELANIA INFANTIL
“Fui deixada recém-nascida num lixão, totalmente esquecida, esse foi o começo de minha
vida... Eu era doente e pequena demais para preencher o vazio de quem não me queria
jamais. Alguém me achou, me adotou; com meus defeitos não se importou. Dos meus dias
no hospital conheci alguém especial, Ele me aceitou, me amou, no Seu livro me registrou.
Foram seis anos sofridos dos quais não me queixo de tê-los vividos. Do lixo eu vim, mas
não permaneci. Para o alto olhei e não desanimei, pois Ele me garantiu com inteira certeza:
lá no Céu não tem lixeira!”
A criança é um ser único em desenvolvimento que traz consigo toda uma bagagem
bio-psico-sócio-espiritual. A doença é experimentada por todos os seres humanos; a
criança não está imune a ela. O apoio espiritual produz benefício psicossomático. A
Capelania Infantil oferece apoio emocional, social, recreativo e educacional nas
instituições, humanizando-as e elevando sua qualidade de atendimento, por complementar
o trabalho do profissional.
A capelania da criança não faz nenhum tipo de distinção de cor, raça credo, religião
ou opção política. A todos leva o lema do Bom Pastor.
Mostrar a criança e sua família que há um Deus que ama e cuida de cada uma de
suas necessidades consola o coração, alivia o sofrimento e renova as forças e esperanças
para lutar em favor da vida.
Infelizmente o Brasil é um dos países onde mais se pratica abuso sexual com
crianças e adolescentes. Acreditem, essa situação é mais real e comum do que se imagina.
É o ato praticado pela pessoa que usa criança ou adolescente para satisfazer seu
desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza
erótica, destinada a buscar o prazer sexual com crianças ou com adolescentes.
O abuso sexual pode ocorrer de diversas formas e em qualquer classe social, das
seguintes maneiras:
1. Sem contato físico: por meio de “cantadas” obscenas, exibição dos órgãos sexuais
com intenção erótica, pornografia infantil (fotos e poses pornográficas ou de sexo
explícito com crianças e adolescentes);
Nos mais variados lugares, a começar pela própria casa, nos parques, nas ruas e
praias, na vizinhança, nas escolas, consultórios médicos, transportes públicos e
particulares, templos religiosos, e até através do telefone ou do computador (INTERNET).
1. Jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas.
2. Adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos
ou vizinhos.
3. Pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma
perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema
Nervoso Central.
4. E aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores
por toda uma vida.
O sexo praticado com crianças geralmente é oral, sendo menos freqüente o contato
genital ou anal. As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus
atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no
sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode
envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças
de idade.
Hoje em dia muitos abusadores fazem uso da Internet, por meio dos chamados sites de
relacionamento (ORKUT, GAZZAG, MYSPACE, etc.), MSN, salas de bate-papo (CHATS).
Alguns se fazem passar por crianças e adolescentes, criam com a vítima um laço de
amizade, através do qual tentam marcar um encontro. Também há abusadores que pedem
que a vítima tire suas roupas e exponha o seu corpo diante de uma câmera de vídeo
(Webcam) e depois passam essas imagens pela rede, fazem ameaças e chantagens
contra as vítimas.
Não! Apesar Dos problemas comentados, isso não significa que a Internet seja ruim ou
deva ser proibida para acesso de crianças. A Internet é um instrumento e um meio de
comunicação como qualquer outro (como a televisão, o rádio, os jornais etc.) e, portanto,
pode ser usada para o bem e para o mal.
A maior parte do conteúdo da Internet é boa, a rede é indispensável hoje em dia e saber
lidar com ela é importantíssimo para a educação de crianças e adolescentes.
Prevenção
Como prevenir o abuso e exploração sexual infantil? Cuide de seu filho, dê a ele
toda a atenção que puder:
1. Saber sempre onde estão as crianças e adolescentes, com quem estão, o que estão
fazendo.
2. Ensiná-los a não aceitar convites, dinheiro, comida e favores de estranhos,
especialmente em troca de carinho.
3. Sempre acompanhá-los em consultas médicas.
4. Conversar com seus filhos: crie um ambiente familiar tranqüilo.
5. Conhecer os seus amigos, principalmente os mais velhos.
6. Supervisionar o uso da Internet (ORKUT, MSN, salas de bate papo.
7. Orientar seus filhos a não responderem emails de desconhecidos, muito menos
enviar fotos ou fornecer dados (nome, idade, telefone, endereço, etc.).
8. Jamais fornecer suas senhas da Internet a outras pessoas, por mais amiga que seja.
9. Não colocar fotos dos seus filhos com roupas intimas, ou sem roupas na Internet.
Onde denunciar?
Basta comparecer, acessar ou telefonar para algum dos locais abaixo, fornecendo
as informações que tiver. Está em nossas mãos salvar a dignidade, a saúde e muitas vezes
a vida de uma criança. A denuncia de abuso sexual pode ser feita:
1. A Promotoria de Justiça da Vara da Infância e Juventude.
2. Ao Conselho Tutelar da sua cidade.
3. Ao “Disque 100” – Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República
(SEDH/PR) – ligação anônima.
Símbolos da Pedofilia
O FBI produziu um relatório em Janeiro sobre pedofilia. Nele está colocada uma
serie de símbolos usados pelos pedófilos para se identificar. Os símbolos são, sempre,
compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o
adulto, a menor a criança.
Alteração da lei
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o
Os arts. 240 e 241 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, passam a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer
meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Pena –
reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
24
Nas mesmas penas incorre quem:
Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou
outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
CAPELANIA FÚNEBRE
O capelão e o luto
Como capelão e capelã, precisaremos lidar com as pessoas que sofrem perdas todo o
tempo, tanto através de pessoas que demandam cuidados paliativos e estão à espera de
sua morte, quanto através de familiares de pessoas que já morreram.
Tanatologia
Os períodos de luto
Primeiro período
Negação: é uma defesa temporária contra a dor. Fingir que não está acontecendo,
imaginar que a outra pessoa viajou, ou está por perto são estratégias para se evitar a
inevitabilidade da morte.
Segundo período
Raiva: “quando não é mais possível manter firme o primeiro estágio de negação, ele
é substituído por sentimentos de raiva, de revolta, de inveja e de ressentimento”. A pessoa
enlutada se ira contra o mundo e, ao mesmo tempo, inveja aqueles que ainda possuem os
parentes que ela perdeu. É necessário tolerar essa ira, porque ela é difusa e é uma
expressão da angústia pela perda. A expressão desses sentimentos é importante para que
o luto seja vivenciado de forma não patológica.
Terceiro período
Quarto período
Depressão: é o sentimento de que a perda foi grande e parte da vida foi embora com
ela. Caracteriza-se pela entrega à dor e ao sofrimento.
Quinto período
Não se sabe quanto tempo dura o luto, mas estudiosos acham pouco provável que
dure menos de um ano ou dois. Se a pessoa enlutada não tiver oportunidade de trabalhar
sua dor e resignar-se a ela, quando o luto for negado, adiado ou distorcido, o que é comum
em casos de morte inesperada, pode ser desenvolvido o luto patológico.
Sinais do enlutado
Aconselhamento
1. Ser bom ouvinte, reconhecendo que pessoas enlutadas vão precisar falar
sobre seus sentimentos, suas sensações sobre a perda do outro, suas
impressões sobre o velório e o funeral, suas perspectivas sobre o futuro.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
27
“Culpa, raiva, confusão e desespero são sentimentos que aparecem nessas
conversas e que precisam ser ouvidos e não condenados, sufocados ou
menosprezados”.
2. Ajudar a pessoa a tomar decisões e adiar decisões importantes.
3. Estar por perto, mantendo-se à disposição
4. Providenciar ajuda prática.
5. Encorajar rituais de luto. “A participação num velório, funeral, culto memorial e
rituais religiosos pode ajudar a tornar a morte mais real, permitir que a pessoa
receba o apoio dos amigos, incentivar a expressão dos sentimentos e encurtar
o processo de luto”
6. Ore pela pessoa.
7. Não pregue e nem use expressões “clichês” ou versículos bíblicos que
desestimulem a expressão dos sentimentos.
8. Estimular na reorganização da vida.
CAPELANIA HOSPITALAR
Definição. Capelania Hospitalar é o serviço que visa dar assistência aos enfermos
em variados estágios, nos diversos hospitais, visitando, auxiliando, evangelizando,
confortando, e ministrando os recursos da fé da Palavra de Deus.
Com certeza, uma visita a enfermo deve minorar o sofrimento, consolar o espírito e
ajudar o estado geral da pessoa, e não piorar sua situação.
Infecção Hospitalar
Ao entrar para visitar enfermos, lave corretamente as mãos. Isto evita riscos de
contaminação. Como lavar as mãos?
Não toque em vários enfermos sem lavar as mãos, pois elas podem transmitir
bactérias novas e resistentes ao outro. Exemplo de uma mão que não lavou corretamente,
partes da mesma como os vãos entre os dedos, a palma e os cantos da mão não foi
higienizado.
Mesmo que o capelão já tenha alguma experiência neste campo, ou até para o caso
de visitadores que não sejam capelães, alistamos as seguintes características que deve
procurar cultivar:
• Se estiver doente, gripado, não deve visitar. Deve estar em boa saúde.
• Asseio: O visitador deve estar limpo, com roupas simples, mas sem exageros.
• Lavar as mãos: Ao entrar para visitar alguém, lave bem as mãos. Isto evita o risco
de contaminação.
• Postura otimista: O visitador não pode aparecer diante do paciente com uma
fisionomia de preocupação e pessimismo. Deve manter uma fisionomia alegre,
simpática e comunicativa, sem exageros.
• Olhar discreto: A expressão facial do visitador quando põe-se diante de uma
enfermidade pode ajudar ou atrapalhar.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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• Equilíbrio Emocional: Autocontrole.
• Capacidade de relacionamento afável com qualquer pessoa
• Conversação com raciocínios claros, respeitando as idéias dos outros.
• Capacidade de conviver com opiniões religiosas contrárias à sua
• Convívio com a Palavra de Deus
• Amor, muito amor.
• Vida espiritual abundante
• Vida de oração: É essa convivência com Deus que vai comunicar vida aos
pacientes.
Regras e Práticas
Devem estar preparados para equipar os crentes para que procedam eticamente em
ambiente hospitalar, respeitando suas normas, horários e relacionando-se respeitosamente
com os profissionais da saúde.
A apresentação das Boas Novas do Evangelho deve ser feita a partir dessas
necessidades identificadas, apontando, através da Palavra de Deus, como o Homem pode
encontrar TODAS as respostas para sua vida através da Palavra de Deus, a Bíblia.
Ao levar o paciente a conhecer a pessoa de Jesus, o capelão deve saber que, Ele
estará lhe trazendo a "paz que excede todo o entendimento" através de Seu Espírito,
Palavra e de pessoas capacitadas por Ele e, com isso, melhorando a sua resposta à
hospitalização e tratamento, aumentando sua imunidade orgânica, trazendo-lhe esperança,
segurança e alegria.
Pacientes terminais
O paciente terminal é “aquele acometido de uma doença para a qual não há cura, e
que já entrou no processo de se desligar deste mundo”. Nos hospitais há algumas pessoas
internadas apenas para manter uma certa qualidade de vida por alguns dias ou
semanas.Outros estão no momento de morrer mesmo. E alguns até em coma irreversível.
Na linguagem médica todos recebem alta, uns, alta hospitalar, e outros, alta celestial.
1. Negação – Esta é a primeira reação! Nega que está doente, que pode morrer; esse
é o momento em que a família é desafiada a estar mais perto e ter paciência.
2. Revolta - Depois de convencer-se de que é verdade, que realmente está doente, a
pessoa passa a perguntar: “Por que eu?” “Por que Deus deixou isso acontecer
comigo?” “Eu não mereço!”
3. Barganha - Depois de descarregar sua revolta, ela começa a imaginar se pelo
menos pudesse fazer isto ou aquilo antes de partir, ela tenta negociar. É o momento
da chantagem.
4. Depressão - O paciente se desinteressa por tudo e praticamente se entrega à
situação, fica desanimado, perde a vontade de viver.
5. Aceitação – É a aceitação da sua realidade. Daí pra frente tudo fica mais fácil para
o paciente e seus familiares, a paz vem para todos.
A pessoa em coma, está provado, recebe a mensagem. Por isso na receie de falar,
tomando apenas o cuidado de fazê-lo compassadamente e com voz mansa.
Fale que Jesus o ama e perdoa todos os seus pecados. Encoraje-o a confiar em
Jesus como seu Salvador e Senhor.
Ore, pedindo a Deus por ele, da melhor maneira que sentir no momento. Agradeça a
Deus pela vida dele.
A pessoa na UTI pode não estar em coma, mas estar em risco de vida. Por isso
obedeça ao seguinte:
1. Fale de otimismo e demonstre isto em sua postura.
2. Mostre como Deus foi maravilhoso e permitiu que tivesse todos esses cuidados
especiais.
3. Se Deus permitiu chegar a este ponto, Ele tem planos para sua vida.
4. Encoraje-o a ficar otimista e cheio de fé e esperança.
5. Leia a Palavra de Deus em textos escolhidos e ore confiantemente.
A Oração
Temos ensinado que o capelão não deve pregar doutrinas nem enfatizar sua
denominação religiosa no seu trabalho. Este é um trabalho de assistência espiritual sem
qualquer conotação sectária.
Esteja atento!
CAPELANIA SOCIAL
“A ação social deve estar associada à apresentação do Evangelho, como meio para
mostrar às pessoas o cuidado e o amor de Deus, ao conhecer e suprir-lhe as necessidades
materiais através de Seu povo”.
Os textos bíblicos em suas páginas mostram alguns rostos que têm a predileção do
amor de Deus.
A palavra cárcere vem do latim e significa prisão, subterrâneo, lugar úmido, sombrio,
onde os presos ficaram com os pés atados a corrente. Carceragem é o local destinado à
administração do cárcere. Além de ser responsável pela ordem e a disciplina do
estabelecimento carcerário, diz respeito àquele que está recolhido ao cárcere.
Por que o mundo vai mal? Por falta de humanidade, diálogo, compreensão,
renúncias, sinceridade acima de tudo e amor.
Carnelucci, um importante jurista italiano, afirmou que a solução para o preso não
está nos livros de ciência, mais sim no livro de Deus (BÍBLIA).
Atividades Permanentes:
O capelão prisional sempre deve manter sua ética e postura Cristã com presos e
funcionários do presídio. O capelão não deve ter exageros nem normas e rotinas com os
presos, mas sim, submeter-se as normas do presídio e, principalmente, ter flexibilidade
quando for ministrar cultos aos detentos. Ter sempre em mente a “Sabedoria” de Romanos
12:1 (Portanto, rogo-vos irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos
corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que e o vosso culto racional).
Medo...
Ele se torna:
1. Instável
2. Inconstante
3. Indeciso
4. Ansieoso – Nervoso
5. Angustiado – Deprimido
6. Desconfiado / dos amigos, inimigos
1. Suicídio
2. Alienação
3. Loucura
4. Conflitos
5. Sofrimentos
Fica...
Perde a identidade...
1. Apelidos / números
2. Gíria hábito / Drogas
3. Inversão de valores / Tatuagens
1. Ao amor e a amizade
2. Ódio – Ativo / Passivo
3. Foco de tensões
Aumento de periculosidade...
1. Sentimento de vingança
2. Doenças: Úlceras, erupções na pele, insônia. Rebeliões: Maus tratos, Mortes
3. Neurose (ruídos – rádio – Tv – grades, gritos, ratos)
Dependência generalizada...
1. Sentimentos de culpa em relação a Deus, a família e a si próprio,
2. Traumas / Bloqueios
3. Infância / Adolescência
4. Presídios-cenas de violência
5. Mortes, torturas, corrupção humilhações, Imediatismo
Carente...
Infantilização...
Aumento de periculosidade...
Visitação prisional
A rebelião
CAPELANIA ESTUDANTIL
Isso não acontece simplesmente com uma mudança de sistema, o indivíduo precisa
ser mudado. Os currículos nas universidades são designados para desenvolver os
estudantes em três áreas principais - mental, física e social -, esquecendo-se, porém, da
área espiritual.
Se alcançar estudantes universitários é algo tão estratégico, por que não começar
ainda mais cedo, com estudantes secundaristas?
A visão de alcançar estudantes estende-se também aos 8 milhões de secundaristas
de nosso país. As salas de aula estão sendo dominadas e contaminadas pelo ensino
humanista, e dezenas de opções estão sendo oferecidas aos nossos jovens e
adolescentes, justamente na fase das decisões mais importantes e profundas de suas
vidas.
Por isso, a cada dia temos descoberto novas estratégias e o Senhor tem usado os
estudantes que se dispuseram a servir através de impactos evangelísticos,
correspondência, folhetos, rádio e/ou jornal da escola, aulas de ensino religioso, times
esportivos, testemunho pessoal, promoção de palestras e filmes e, entre tantos métodos, o
Clubinho Bíblico.
Clubinho Bíblico
Também chamado de célula núcleo ou grupo, é uma reunião que acontece em geral
na própria escola, normalmente no horário do intervalo (recreio ou almoço), uma ou várias
vezes por semana. O objetivo principal é evangelizar e toda a dinâmica do Clubinho é
direcionada aos não-cristãos.
É importante lembrar que quem define sua linha de ação é o próprio público-alvo.
Quais são as prioridades da escola, dos estudantes? Suas necessidades mais específicas,
mais urgentes? Além disso, o estilo deve ser voltado às suas características, numa
linguagem simples, jovem e acessível.
1. Capacitar cristão (membro de uma igreja) para ser aquele que, dentro do cenário
estudantil, irá trabalhar para a evangelização de seus colegas.
2. Procurar a direção da escola/universidade e solicitar um espaço para reuniões
eventuais.
3. Procurar outros cristãos, desprovidos de imperativos ideológicos para iniciarem um
trabalho
Algumas alternativas.
Começar com encontros semanais, sempre com ações lúdicas que podem ser
canções, ou enquetes, lembrando que o principal é o objetivo de pregar a mensagem de
Cristo. Reuniões não muito extensas, geralmente o tempo é curto para os encontros, via de
regra nos intervalos e ou recreios.
CAPELANIA ESPORTIVA
Definição.
É um ministério que visa levar os valores do evangelho aos atletas onde estão
inseridos. "Todo Atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível;
nós, porém, a incorruptível". I Coríntios 9.25.
Objetivos
Necessidades
Nos dois níveis sociais, existem carências que só Jesus Cristo pode preencher. Dos
dois lados opera o orgulho, prepotência, egoísmo, falsa segurança, máscaras,
dependências, vícios, prostituição, falsos valores, idolatria, apego a fama.
Eles são preparados por profissionais, técnicos, psicólogos, nutricionistas, são
acompanhados pela mídia, patrocinadores, fãs, mas, não são acompanhados pelos valores
do Evangelho de Jesus Cristo.
Tem tudo mais não tem nada! E quando passam da idade, muitos se tornam
alcoólatras, sozinhos, pobres, sem os holofotes da fama, deprimidos e tristes.
Atuação do Capelão
Muito importante.
O capelão não é torcedor! Mesmo tendo preferência por um clube, o capelão deve
ser neutro. Ele torce e trabalha para a salvação e bem estar dos atletas sem olhar a cor da
camisa ou a bandeira.
CAPELANIA ECOLÓGICA
“Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que
este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim”.
Eclesiastes 3.11.
Porém a igreja do século 21 tem grandes e novos desafios que exigem novas
respostas que se adéqüem a realidade atual. Não podemos simplesmente relegar
responsabilidades a outros e nos esquecer que compartilhamos de coisas comuns a todos.
Quantas igrejas têm reservado tempo expressivo para orientar seus membros sobre
as responsabilidades comuns? Ensinado a lidar com seu lixo, com o meio ambiente, com o
sistema ecológico, com os perigos do aquecimento global, com o cuidado com a natureza,
em não jogar lixo nas ruas, preservar as fontes de água, as matas, os animais?
Problemas relacionados
Nós não podemos fazer parte dos que destroem a terra, devemos fazer parte dos
que trabalham para preservá-la. O simples fato de nos calar diante das crises atuais, não
se envolver com o amor e a ajuda do Espírito Santo, já é uma grande omissão.
CAPELANIA MILITARES
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Legislação brasileira
A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos
termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988,
organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação
temos definido que: 1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar
assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às
suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação
moral realizadas nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O Serviço de Assistência
Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros
religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina,
a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para
que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os
Capelães das diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923,
art. 10)
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e
as suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Assistência Religiosa
Prestação às Entidades Hospitalares e Estabelecimentos Prisionais.
O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
REGRAS DA CAPELANIA
• Divisas administrativas