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Apostila Módulo Curso Intensivo Unipas - Revisado Oficial-2022

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Material de Pesquisa – Reprodução Proibida

www.unipasinternational.org / uunipasinternacional@hotmail.com
Rua 2 nº 170 Ed. La Residence sala no Mezanino - Setor Oeste - Goiânia-Goiás - CEP 74110-130
(62) 3945-7661 Sede Nacional - Whatsapp (62) 9.9689-2141
Sejam Bem Vindos.

A sede nacional da UNIPAS no Brasil está localizada em Goiânia-GO. A UNIPAS


vem apoiando e desenvolvendo vários projetos de cunho social nas áreas de Capelania
Voluntária e capacitação de líderes para o serviço humanitário de assistência espiritual,
emocional e social.

A UNIPAS tem investido seus esforços no Brasil no sentido de buscar alianças e


promover recursos que beneficiem o trabalho da Capelania Voluntária.

Muitos líderes comprometidos têm colocado seus ministérios à disposição da


UNIPAS e incentivado seus obreiros a participarem do projeto por meio do curso para
capacitação de Capelães Voluntários, filiação ao corpo de capelães da UNIPAS, e
credenciamento reconhecido.

Como no Reino de Deus não existe coincidências, mas providencias, por isso temos
total certeza de que a sua presença e a realização desse curso, está dentro da vontade e
do tempo de Deus.

Que o Senhor da seara lhe abençoe abundantemente nesse curso e no decorrer da


sua caminhada como Capelão (ã).

Pr. Stênio Marcos Alexandre de Oliveira


Presidente Nacional-Brasil
Vice Presidente Mundial-Unipas
unipasinternacional@hotmail.com

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................. 3

I. Idéia Essencial de Religião.


II. A Existência de Deus
III. Constituição do Homem
IV. O Ensino das Escrituras em Geral
V. A Grande Comissão

2. FUNDAMENTOS DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA ..................... 6

I. Introdução
II. Princípios da Salvação
III. Evangelho que Salva
IV. Consolo e Conforto
V. O Cuidado do Capelão
VI. O Tocar
VII. Ética Cristã
VIII. O que é Voluntariado?
IX. Como ser um bom voluntário?
X. Legislação Sobre Assistência Religiosa
XI. Direitos e Deveres do Capelão
XII. Direitos do Assistido

3. FUNDAMENTOS DA CAPELANIA ............................................. 12


XIII. Conceitos
XIV. Capelania Voluntária
XV. Capelania no Brasil
XVI. Fundamentação Bíblica
XVII. Princípios de Organização
XVIII. Diferenças entre o trabalho do pastor e o do capelão
XIX. Capelania Infantil
XX. Capelania Fúnebre
XXI. Capelania Hospitalar
XXII. Capelania Social
XXIII. Capelania Prisional ou Carcerária
XXIV. Capelania Estudantil
XXV. Capelania Esportiva
XXVI. Capelania Ecológica
4. BIBLIOGRAFIA .......................................................................... 2

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


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QUEM SOMOS?

A UNIPAS International é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1999, que
nasceu com o intuito de promover a unificação de pastores, missionários, evangelistas e
líderes evangélicos de língua portuguesa ao redor do mundo. A sede mundial da UNIPAS
está localizada em Newark, New Jersey - Estados Unidos, tendo como presidente e
fundador o Bispo Gustavo Adiers. Sede Nacional está localizada em Goiânia-GO, na Rua
200 n. 250 Setor Lesta Vila Nova.

OBJETIVOS DA UNIPAS

Encontrar pessoas que estão dispostas a obedecer à ordem de Jesus Cristo em ir


alimentar as multidões famintas.

Temos três objetivos principais:

1. Buscar a Unidade da igreja e aperfeiçoá-la integrando as diversas denominações,


pastores e líderes sem nehuma barreira que nos impeça de cumrpir a nossa missão.
Jo 17.21.

2. Capacitar os pastores, líderes, e todos os evangélicos para desenvolver o ministério


de Capelania Espiritual em suas diversas áreas, guiados nos princípios e exemplos
de amor, fé e compaixão descritos na Bíblia.

3. Desenvolver o trabalho de capelania voluntária, pois o voluntário quer: “ajudar


resolver parte dos problemas sociais; sentir-se útil e valorizado como ser humano; e,
fazer algo diferente e significativo no dia a dia”.

NOSSO LEMA
“Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles, dos que sofrem maltratos,
como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fosseis maltratados”. Hebreus 13:3.

VOCAÇÃO DA CAPELANIA

Todo cristão é vocacionado, tem a missão de testemunhar, pregar o Evangelho do


Senhor Jesus Cristo, porém a pessoa precisa saber como. Assim também é na capelania,
existe varias áreas e cada um tem aptidão por uma ou mais.

1. Porque estou participando desse curso?


2. Pretendo ser Capelão Voluntário?
3. Tenho “compaixão” pelos necessitados?
4. Na Capelania o que mais me atrai?

PRISIONAL? ABERGUES? SOCIAL? ORFANATOS? ASILOS? HOSPITALAR? INFANTIL?


CATÁSTROFES? QUARTÉIS? FÚNEBRE? ESTUDANTIL? ESPORTIVA? OUTRAS?

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


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CARACTERÍSTICAS DE UM CAPELÃO VOLUNTÁRIO

“Procura apresentar-te a Deus, aprovado como obreiro que não tem de que se
envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. II Timóteo 2.15.

1. Ter chamado para ministrar. Efésios 4.11.


2. Compaixão pelas almas. João 3.16 e Mateus 22.37-39.
3. Vida santificada. Êxodo 39.30.
4. Vida consagrada. Mateus 17.14-21.
5. Amor pelos aflitos. Tiago 1.27.
6. Conhecimento bíblico. II Timóteo 2.15.
7. Ter fé, crer que o Senhor é capaz de operar. Mat. 10.8 Mc. 16.17-18.
8. Simpatia e cortesia ao se relacionar com doentes e detentos. At.2.47.
9. Ouvir com atenção. O enfêrmo precisa ser ouvido. Tiago 1.19.
10. Ter espírito de misericórdia. Lucas 10.30-37.
11. Talento, humildade, submissão às autoridades. Mt. 25.14-30; Rm 13.
12. Respeitar os regulamentos. Mt. 7.12.
13. Cuidar bem da sua aparência pessoal, também. II Timóteo 4.5.

EXEMPLOS DE CAPELANIA NA BÍBLIA

1. O Primeiro Capelão Voluntário citado na Bíblia foi José, filho de Jacó, quando estava
na prisão no Egito. Gênesis 40.
2. O bom exemplo que se tornou um mal exemplo do trabalho de Capelania foi dos
amigos de Jó, que foram estar com ele na sua provação, depois criticaram e
condenaram. Jó 2.11-13.
3. Outro Capelão Voluntário no A.T. foi Ebede-Meleque, que socorreu o Profeta
Jeremias quando o lançaram na cisterna. Jeremias 38.7-13.
4. No N.T. temos Paulo e Silas quando estavam presos em Filipos e quando louvavam
a Deus, o Senhor mandou um terremoto soltando a todos os presos, e os servos de
Deus deram toda a assistência não somente ao carcereiro como a toda a sua
família, também batizou a todos, depois de serem tratados nas suas feridas. Atos
16.25-34.
5. Outros exemplos: Onéssimo, Filemom 1.10,11, e Paulo na casa de César, Filipenses
4.22.

JESUS EXEMPLO DE CAPELÃO


Nenhum exemplo de serviço aos necessitados foi maior do que o do Senhor Jesus Cristo.
Ele é o nosso exemplo de capelão que devemos imitar em suas obras de compaixão!

Fez Capelania Infantil...

“Trouxeram-lhe, então alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse;
mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os
impeças de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos,
partiu dali”. (Mateus 19.13-15).

Fez Capelania Social...

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“E, sendo chegada à tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é
deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e
comprem comida para si. Jesus, porém, lhes disse: Não é necessário que vão; dai-lhes vós
de comer”. (Mateus 14.15,16).

Fez Capelania Hospitalar...

"E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela,
curou os seus enfermos." (Mateus 14.14)

"E, correndo toda a terra em redor, começaram a trazer em leitos, aonde quer que sabiam
que ele estava, os que se achavam enfermos." (Marcos 6.55)

Fez Capelania com os Excluídos...

“E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe
dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a
mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra
desapareceu, e ficou limpo”. (Marcos 1.40-42).

Fez Capelania Fúnebre...

“E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de
sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor
moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores”. (Lucas 7.12,13).

Quantas famílias estão de luto em sua cidade? Pessoas que choram e sofrem sozinhas a
dor da perda, da impunidade. Quantas pessoas em volta da sua casa e igreja estão
enlutadas? Você precisa saber quem são, e ir ao encontro de cada uma, e movido de
compaixão tocá-las com a vida e a consolação de Deus. Isto é capelania!

Fez Capelania Prisional...

“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-
me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da
vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”.
(Lucas 4.18,19).

"Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como
sendo-o vós mesmos também no corpo." (Hebreus 13.3)

Mandou que fizéssemos o mesmo... E ainda, obras maiores...

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que
eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai." (João 14.12).

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era
estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive
na prisão, e fostes ver-me”. (Mateus 25.35,36).

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INTRODUÇÃO A TEOLOGIA

“A teologia é uma ciência cujo cultivo pode ser bem sucedido somente em conexão com
sua aplicação prática”. Por isso, em cada discussão dos seus princípios devemos assinalar
suas relações com a experiência cristã, e a sua força para despertar emoções cristãs e
levar a decisões cristãs.

Teologia abstrata, na verdade, não é científica. “Só é científica a teologia que traz o
estudioso aos pés de Cristo.”

Augustus Hopkins Strong

Idéia Essencial de Religião.

Religião, em sua idéia essencial, é vida em Deus, vivida no reconhecimento de


Deus, em comunhão com Deus e sob o controle do Espírito de Deus que habita no homem.

Porque é vida, não pode ser descrita como consistindo unicamente no exercício de
qualquer das forças do intelecto, do sentimento e da vontade. Como a vida física envolve
unidade e cooperação de todos os órgãos do corpo, assim a religião, ou vida espiritual, é a
obra unificada de todas as forças da alma.

Desta definição de religião segue-se:

• Que, a rigor, só há uma religião. O homem é, na verdade, um ser religioso, que tem
a capacidade desta vida divina. Contudo, ele é realmente religioso só quando entra
nesta relação viva com Deus. As falsas religiões são caricaturas que os homens
fazem do pecado.

• Que a religião pode distinguir-se do louvor formal, que é simplesmente a expressão


exterior da religião.

A Existência de Deus

Deus é o Espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas têm sua fonte, sustento
e fim.

O Teísmo é a doutrina de um Deus extraterreno, pessoal, o criador, preservador e


governador do mundo.

O desígnio de todos os argumentos sobre este tema é mostrar que os fatos que nos
cercam, e os fatos da consciência, carecem da hipótese da existência de tal Ser.

A existência de Deus é uma verdade primeira; em outras palavras, o conhecimento


da existência de Deus é uma intuição racional. Logicamente, precede e condiciona toda a
observação e raciocínio. Cronologicamente, só o reflexo sobre os fenômenos da natureza e
da mente ocasiona seu surgimento na consciência.

É fato conhecido que a grande maioria dos homens na verdade tem reconhecido a
existência de um ser ou seres espirituais de quem eles supõem depender. Nenhuma tribo
de que temos conhecimento pode ser considerada desprovida de um objeto de culto.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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Corrobora esta conclusão o fato de que os indivíduos em terras pagãs ou cristãs que
professam não ter qualquer conhecimento de um poder ou poderes superiores a eles
manifestam indiretamente a existência de tal idéia em suas mentes e sua influência positiva
sobre eles.

O homem, sob circunstâncias adequadas à manifestação deste conhecimento, não


pode deixar de reconhecer a existência de Deus. Quando a mente percebe sua finitude,
dependência e responsabilidade, imediata e necessariamente percebe a existência de um
ser infinito e incondicionado de quem ela depende e perante o qual ela é responsável. O
homem, em virtude da sua humanidade, tem capacidade para a religião. Tal conhecida
capacidade é prova de que a idéia de Deus é necessária. Se a mente, na ocasião própria,
não desenvolvesse esta idéia, não haveria nada no homem para que a religião pudesse
apelar.

Constituição do Homem

As Escrituras nos ensinam que Deus criou o homem do pó da terra, e soprou nele o
fôlego de vida, e ele tornou-se alma vivente.

Com base neste relato, o homem se compõe de dois princípios distintivos – um material e
outro imaterial. Um corpóreo, outro espiritual.

Partindo dos princípios da Tricotomia, afirmamos que os homens são compostos de três
elementos.

1. O primeiro elemento é o corpo físico. A natureza física é algo que temos em


comum com os animais e plantas. A diferença é de grau, já que os homens têm
estrutura física mais complexa.

2. A segunda parte da pessoa humana é a alma. Esse é o elemento psicológico, a


base da razão, da emoção, das relações sociais. A alma é a parte inteligente e
vivificante que anima o corpo humano utilizando-se dos cinco sentidos físicos e dos
órgãos do corpo como agentes no contato com as coisas materiais e também para
comunicar-se com o mundo exterior. A alma é o resultado sobrenatural de Deus,
quando este soprou nas narinas o fôlego de vida, tornando-o alma vivente como nos
dizem as Escrituras (Gênesis 2.7).

3. Possuirmos um terceiro elemento, a saber, um espírito. Esse elemento permite ao


homem perceber questões espirituais e reagir aos estímulos espirituais. O espírito é
o centro e a fonte da vida, dotado de inteligência (Provérbios 20.27; Jó 32.8;I
Coríntios 2.11), formado pelo Criador, (Gênesis 2.7; Isaías 2. 22), e colocado na
parte interna da natureza humana, capaz de experimentar renovação e
desenvolvimento (Salmos 51.10), fazendo o homem diferente de todas as demais
coisas criadas. Sendo o espírito humano dotado de inteligência, é possível ao
homem manter relações pessoais e se tornar responsável diante de Deus (João
4.24), o que para os irracionais é incabível.

O Ensino das Escrituras em Geral

Se existe um Ser Supremo acima dos homens e de tudo o mais na ordem criada, ele
tem o direito de determinar o que devemos crer e como devemos viver. Deus é a

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autoridade final em questões religiosas. Ele tem o direito, tanto pelo que é como pelo que
faz, de estabelecer o padrão de fé e prática.

Com respeito a assuntos importantes, porém, ele não exerce autoridade de forma
direta. Antes, ele delegou tal autoridade criando um livro, a Bíblia.

Para conter a mensagem de Deus, a Bíblia tem o mesmo peso que ele teria, caso
desse uma ordem pessoalmente.

Outro elemento, porém, é necessário nesta cadeia. Para que a Bíblia funcione como
se Deus estivesse falando para nós, seu leitor precisa compreender o significado das
Escrituras e estar convencido de sua origem e autoria divina.

Isso se realiza pela obra interna do Espírito Santo, que ilumina o entendimento do
ouvinte ou leitor da Bíblia, faz com que ele entenda seu significado e cria uma certeza de
que é a verdade e vem de Deus.

Assim, o ministério do Espírito Santo consiste em elucidar a verdade, criar fé,


persuasão e arrependimento, mas não uma nova revelação.

A Grande Comissão

Alguém já disse que o maior problema do Cristianismo não é a ignorância dos


crentes sobre a situação do mundo e sim a indiferença.

Não podemos ficar alienados ao sofrimento da humanidade. A força que move a


obra da capelania é a compaixão. Jesus sempre teve compaixão dos necessitados:
passava dias, de manhã à noite, curando enfermos; percorria vilas e cidades, e jamais
despediu uma pessoa que o tivesse procurado sem dar-lhe a sua bênção. Finalmente,
cumpriu sua sublime missão, morrendo por todos os pecadores.

Jesus, o capelão por excelência, não só cumpriu sua grandiosa missão salvífica,
assumindo a cruz no lugar de toda humanidade, como também organizou um movimento
missionário evangelizador: Selecionou, instruiu e treinou discípulos; especificou-lhes a
tarefa de testemunhar em todo o mundo; instituiu a Igreja e enviou o Espírito Santo.

O Senhor Jesus Cristo ofereceu-nos o perfeito exemplo de capelão. Cumpre-nos


imitá-Lo, se quisermos ser testemunhas eficientes.

Jesus, como autêntico missionário, em várias ocasiões demonstrou aos seus


discípulos seu interesse na evangelização mundial: Apresentou-se como água viva para a
samaritana no poço de Jacó, curou a filha de uma mulher cananéia, assim como o servo de
um centurião romano. Além disso, fez diversas declarações elucidando o objetivo universal
de sua missão.

Jesus Cristo mandou pregar o evangelho a toda criatura, em todo o mundo. Nenhum
lugar pode ficar excluído e nenhuma pessoa deve ser considerada “não-evangelizável”.

No Brasil, como em muitos países, 80% das pessoas vivem nas cidades, ao
contrário do que havia há poucas décadas, quando a maior parte vivia nas áreas rurais.

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Este é um grande desafio para as igrejas cristãs. As cidades têm grandes e graves
problemas, próprios do crescimento urbano desordenado a que são submetidas, tais como
concentração excessiva de pessoas, desigualdades sociais, problemas de habitação,
favelas, falta de saneamento, de saúde, etc. No que tange à evangelização, as cidades
oferecem facilidades e dificuldades, como veremos adiante.

As igrejas precisam ter estratégias de trabalho para alcançar as cidades. Há


diferenças, entre evangelizar numa Metrópole e num lugar interiorano.

FUNDAMENTOS DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA

A queda da humanidade (Genesis 3) introduziu o princípio da morte e decadência


em todos os níveis da existência humana. O veneno do pecado perpassa cada poro do
nosso ser.

Nossa vida interior é uma parte crítica de nossa identidade pessoal, e, portanto, a
necessidade para a cura das emoções e memórias sempre fez parte da nossa condição
humana.

O ensinamento e ministério de Jesus reconheceram implicitamente esta


necessidade, bem como o fez o alcance da igreja primitiva. Jesus mesmo falou
freqüentemente sobre "o coração" (isto é, "a sede oculta da vida emocional") como fonte de
pensamento e ação. Ele também citou a profecia messiânica de Isaías 61, declarando seu
propósito de "restaurar o coração partido" (Lc. 4:18). O apóstolo Paulo falou repetidamente
sobre a renovação da mente no Espírito Santo (Rm. 12:2; Ef. 4:23).

A assistência religiosa deve se basear na valorização da pessoa humana. Deve


mostrar ao homem sua dignidade de filho de Deus, através de grupos de estudo e de
reflexão.

Os fundamentos da assistência religiosa começam pela definição do homem


integral. De uns tempos para cá, os profissionais da saúde começaram a se despertar para
o homem integral. Nos dias atuais, há vários esforços na área da saúde no sentido de tratar
a saúde do ser humano na sua integridade ou globalidade.

E tem sido deste esforço que se tem chegado à conclusão do valor do aspecto
espiritual no tratamento das mais diversas enfermidades. Isto é, além do aspecto físico,
psicológico e social, chega-se à conclusão de que o lado espiritual é importante neste
conjunto.

No entanto, temos que ir além da necessidade de uma assistência religiosa e partir


para uma assistência definidamente espiritual. Isto é, a assistência religiosa ajuda o
homem na medida em que seu sistema de fé pode causar-lhe bem interior, porque assim
crê.

Entendemos que a verdadeira assistência espiritual é aquela que põe a pessoa


em harmonia com Deus e consigo mesmo para que possa facilitar a cura dos seus
problemas físicos e mentais.

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A ajuda espiritual, propriamente, vai trabalhar com o fundamento de que se alguém
não reatou sua relação com Deus através de Jesus, não possui vida espiritual e os valores
do Evangelho de Cristo não vão significar muito para tal pessoa.

Assim, a assistência do capelão cristão deve trabalhar, naturalmente dentro da boa


ética, no sentido de dirigir a pessoa para o caminho do verdadeiro encontro com Deus, em
Jesus Cristo.

Estas são algumas linhas gerais da fundamentação da assistência religiosa e


espiritual. Naturalmente, há vários outros detalhes que entram neste conjunto, dependendo
da personalidade de cada pessoa, do contexto social e cultural em que vive e da sua vida
religiosa.

Com base nestes conhecimentos e em outros que poderão ser assinalados, o


capelão terá que depender de Deus, da sua vida espiritual e do seu bom senso na hora de
encarar cada caso de assistência espiritual.

Princípios da Salvação

Salvação significa efetuar com sucesso a plena libertação de alguém ou de alguma


coisa, de perigo iminente. A palavra em si carrega consigo dupla implicação:
1. Que alguém ou algo necessita ser salvo.
2. Que alguém deve ter a capacidade e a vontade de salvar. Jesus Cristo é a fonte
da salvação. Ele satisfaz ambos os requisitos:
• Ele tem a vontade de salvar. Mt 8.2-3; 1Ti 2:3-4; 2Pe 3:9.
• Ele tem a capacidade de salvar. Ef 3:20; 2Tm 1:12; Hb 2:18; 7:25; Judas 1: 24

Evangelho que Salva

A Bíblia diz que todos os homens são pecadores e precisam reconciliar-se com
Deus (Rm 3.23; 5.12). Não existe salvação sem Jesus (At 4.12). Ele mesmo disse:
“Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
No livro de Atos, encontramos o Espírito Santo impulsionando os cristãos no
trabalho da pregação do evangelho. O alcance do evangelho, em tão pouco tempo, foi
extraordinário. É o cumprimento da ordem de Jesus: “Até os confins da terra” (At 1.8).

O evangelho é a mensagem de que o mundo tanto carece. Já faz dois mil anos que
os cristãos vêm pregando esta mensagem, e ela continua sendo, a cada dia, sempre
nova e eficaz.

O evangelho de Cristo tem influenciado muitas nações. Haja vista a Inglaterra e os


Estados Unidos.

Herdeiros de grandes avivamentos espirituais, ambos os países garantem, através


de legislações inspiradas na Bíblia, o respeito aos direitos humanos, a preservação da
qualidade de vida e a justa distribuição de renda.

Consolo e Conforto

Aconselhar é um processo em que conduzimos pessoas à maturidade. "A


transformação que vem pela renovação de nossa mente", pode atuar sobre o
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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comportamento dos seres humanos produzindo sentimentos construtivos, significado e
segurança para sua existência.

Esta transformação é operada através da instrução do homem na Palavra de Deus,


já que ela é intelectualmente convincente e apta para "discernir os pensamentos e
propósitos do coração humano".

A realidade é que muitos necessitam de encorajamento, respostas para vidas


vazias, sem propósitos verdadeiros e sujeitas a grande desordem e confusão.

No nosso dia a dia precisamos fazer escolhas, tomar decisões. Precisamos saber
discernir não somente o bem, mas também o mal.

Associado a este quadro temos que encarar o fato de que, muitas vezes, as
verdades bíblicas se mostram de difícil compreensão para muitos.

O Cuidado do Capelão

Durante muito tempo, o cuidado de pessoas ansiosas e desesperadas era


considerado responsabilidade dos homens da religião.

E, na verdade, uma "abordagem clínica" em países do Primeiro Mundo inclui a


presença de um capelão preparado, não só em Psicologia Pastoral, mas, também, com
estágio supervisionado em hospitais, clínicas e casas de saúde.

Quantos problemas de ordem psicossomática em vez de um placebo poderiam ter


recebido o cuidado pastoral, a atenção espiritual, o aconselhamento, a confissão e o
perdão!

E é nessa linha que Tiago vai escrever: "Está aflito alguém entre nós? Ore... Está
doente algum de vós? Chame os anciões [os pastores] da igreja, e estes orem sobre ele,
ungindo-o com óleo [era um tratamento, uma terapia da época] em nome do Senhor; e a
oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-
lhe-ão perdoados".

E ele continua "Confessai, portanto os vossos pecados uns aos outros, e orai uns
pelos outros, para serdes curados" (Tg 5.13a, 14-16).

Vejam se não há aqui todo um somatismo de problemas interiores, mentais,


emocionais, jogados para fora do corpo! Sem dúvida, como já foi dito, a medicina estava
ligada ao sacerdócio.

O tema do sofrimento ou da enfermidade é sempre abordado com receio, com


escrúpulos ou com respeito. Mas são problemas tocados de perto seja por quem lida com a
enfermidade mental, ou com a espiritual. O homem é um todo: o corpo influi no espírito, o
espírito influi no corpo.

O ministro de Deus há de ouvir corretamente. Referimo-nos à conversação pastoral,


chamada por alguns de aconselhamento na visitação ou informalmente. Como ministro de
Deus e da Igreja de Jesus Cristo, você deve conhecer exatamente o papel que lhe
corresponde.
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Muito de seu trabalho tem a ver com ouvir-e-aconselhar. Entretanto, não receberá
honorários pelo aconselhamento, nem fará contrato de trabalho para isso.

O capelão é um ministro de Deus e será procurado não por um paciente ou


cliente, mas por um semelhante seu que precisa de ajuda.

Freqüentemente estamos tão ocupados e ansiosos que somos incapazes de


perceber o que os outros estão dizendo. Fingimos ouvir e nem nos damos conta de que
não ouvimos. Com isso deixamos de perceber coisas de extrema importância, como o
sentimento das pessoas que nos cercam, suas angústias, e seus problemas.

Há quem apenas deseja falar, conversar; dê ouvidos.


Há quem queira injeções de otimismo cristão; dê esperança.
Há quem tenha sérios sentimentos de culpa; dê compreensão.
Há quem precise ser confrontado; dê a verdade em amor.

Uma coisa, porém, é certa: o capelão tem autoridade dada por Deus e pela igreja
que o chamou para dar esse conselho, essa exortação ou esse confronto.

O ministro de Deus deve ouvir corretamente. Assim, precisa ouvir o que está por
trás das palavras. Palavras ditas, palavras não ditas, e palavras em suspenso.

Talvez os lábios digam algo, mas a expressão facial, as mãos, a expressão corporal
digam outra. O capelão precisa "ouvir" corretamente os sentimentos de quem está à sua
frente.

O Tocar

O ministro de Deus é ungido para tocar vidas. Estamos nos referindo, então, à
influência. O capelão vai tocar muitas vidas e deve fazê-lo com cuidado e leveza. Use suas
mãos para abençoar a criança, o jovem, o adulto, o idoso. E faça-o com carinho.

Leve-os à consciência de Deus, lembrando que a rigor, para o povo de Deus, não
existem espaços separados, compartimentos estanques entre o secular e o religioso, o
sagrado e o profano, pois a vida pública, social, civil do crente em Jesus Cristo há de ser
normatizada pelo senso de temor a Deus.

Leve-os ao senso da providência, à fé, à gratidão, ao arrependimento, à comunhão,


à vocação. O capelão há de tocar vidas; há de ser com as emoções das pessoas: raiva,
medo, alegria.

Vai lidar com almas enfermas. São doenças do comportamento, mazelas do espírito,
enfermidades psicossomáticas.

Terá um ministério a desempenhar nas crises. Crise é qualquer acontecimento que


ameace o bem-estar de uma pessoa, e interfira na sua rotina de vida. O nascimento de
uma criança, a morte de um parente, o fim de um casamento, o desemprego, a
aposentadoria são crises. Você há de entrar em contato e reduzir a ansiedade,
encorajando a pessoa a agir.

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


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Lembre-se de que cada situação de crise é única, sem igual. Ou como o povo diz,
"Cada caso é um caso".

Ética Cristã

Estamos falando de ética. Para isso, necessária é a ajuda do Espírito Santo. Se


você não tem a ajuda do Espírito de Deus para crescer na graça e na maturidade, vai ser
difícil entender a Bíblia, impossível aplicá-la às vidas, será um problema conviver com as
pessoas, e terrível dominar atitudes internas.

Mais do que nunca, é preciso ser imitador de Cristo. Para sê-lo, porém, é preciso
andar no Espírito, andar santamente. E andar santamente exige análise freqüente de nós
mesmos, submissão do eu a Deus, e plenitude do Espírito Santo, que é o Seu controle em
nossas vidas.

O capelão há de visitar. Irá a muitos lugares e lares. Há dois tipos de visitas: as


regulares e as de emergência.

Não visite só nas crises: você precisa visitar também em tempos de paz. Seja ético,
então, quanto ao que ouve, vê e aconselha.

O que é Voluntariado?

Segundo definição das Nações Unidas, "o voluntário é o jovem ou o adulto que,
devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem
remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar
social, ou outros campos..."

Em síntese, Voluntário é a pessoa que, motivada por valores de participação e


solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não
remunerada, para uma causa de interesse social e comunitário.

Como ser um bom voluntário?

Qualquer pessoa pode ser voluntária, independente do grau de escolaridade ou


idade, o importante é ter boa vontade e responsabilidade.
Seja humilde.
O fato de você estar ajudando os outros não significa que você será paparicado e
que seu trabalho não possa ser criticado.
Existem regras a seguir.
Por mais meritória a causa, não desanime se nem todos vibrarem e baterem palmas
pelo seu trabalho.
O que se espera de você.
As entidades beneficentes desenvolveram algumas técnicas gerenciais muito
interessantes. Se você ficar atento, não vai apenas ensinar: vai aprender também.

Coloque-se a serviço das entidades.


O sentimento de que sua opinião é superior e que a sua experiência vale ouro pode
até ser verdade, mas, em caso de dúvida, no início, vá devagar.
Aprender a servir não é fácil.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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Voluntários vivem mais e com maior saúde!
Allan Luks, em The Healing Power of Doing Good (O Poder Curativo de Fazer o
Bem), descobriu que pessoas que ajudam os outros têm consistentemente melhor saúde.

Oito em dez dos entrevistados afirmaram que os benefícios para a saúde


retornavam quando eles se lembravam da ação feita em anos anteriores.

Profissionais Voluntários são extremamente importantes não somente pelos seus


conhecimentos, mas simplesmente pelo fato de que existem, estão disponíveis quando for
preciso, um ombro para encostar, alguém para se falar, uma cabeça fria.

Cada um contribui, na medida de suas possibilidades, com aquilo que sabe e quer
fazer. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas poucas horas por semana.
Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a
ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.

Cada compromisso assumido, no entanto, é para ser cumprido. Uma pequena ação
bem feita tem muito valor. Nada é mais decepcionante do que prometer e não ser capaz de
realizar. Ajudando aos outros, ajudamos a nós mesmos e a todos.

Legislação Sobre Assistência Religiosa

A Constituição Brasileira

O capelão deve sempre estar atento às legislações, que mudam constantemente.

De qualquer maneira, a lei nº. 9982, que dispõe sobre a prestação de assistência
religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos
prisionais civis e militares, é simples e está dentro do espírito da Lei Maior, a Constituição
da República Federativa do Brasil:

Artigo 1º - Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais


da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares,
para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou
com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas
faculdades mentais.

Deve-se destacar nesta legislação que o capelão deverá estar atento às regras de
cada entidade a ser assistida, quer seja hospital, prisão ou qualquer outra entidade.

Evidentemente, as regras das entidades não podem contrariar o objetivo da Lei


maior, que é permitir a assistência religiosa.

O que se quer é que, pessoas pertencentes a determinado credo, tenham, no seu


momento de dor e dificuldade, assistência do seu líder religioso ou de seus irmãos de fé,
ou de um capelão da própria entidade.

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


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Pode-se também entender que muitos internos ou pacientes, que não professem
nenhum credo, solicitem a ajuda espiritual de certo líder religioso. Aí, sua vontade deve ser
atendida da mesma maneira.

Direitos e Deveres do Capelão

a) São Direitos do Capelão:

• Ter acesso garantido àqueles que assim o solicitam.


• Ser respeitado no exercício de sua função.
• Não ser discriminado em razão de sexo, raça, cor, idade ou religião que
professa.

b) São Deveres do Capelão:

• Acatar as determinações legais e normas internas de cada instituição hospitalar


ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente ou a segurança do
ambiente hospitalar, prisional ou outro no qual desempenhe suas atividades.
• Respeitar a regras de higiene e paramentação do ambiente hospitalar, prisional
ou outro no qual desempenhe suas atividades.
• Zelar pelo cumprimento das leis do país.
• Exercer a capelania sem discriminação de raça, sexo, cor, idade ou religião,
tendo em mente sua missão de confortar e consolar o aflito, seja ele quem for.

Direitos do Assistido

Constituição Federal, artigo 5º, item X:

São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas.

O assistido tem direito a:

• Ser respeitado no momento de sua dor.


• Ser tratado com a verdade, sem ferir os princípios de preservação de sua
integridade física e moral.
• Ter sua religião e crença respeitadas.
• Ter resguardada sua individualidade e liberdade de pensamento.

FUNDAMENTOS DA CAPELANIA
Conceitos

A história da origem de Capelania segue diferentes caminhos. A Encyclopedia


Britânica (em inglês), registra que na França costumava-se levar uma relíquia de capela ou
oratório de São Martin de Tours, preservada pelo rei da França, para o acampamento
militar, em tempos de guerra. A relíquia era posta numa tenda especial que levava o nome
de capela. Um sacerdote era mantido para o ofício religioso e aconselhamento.

A idéia progrediu e mesmo em tempo de paz, a capela continuava no reino, sempre


com um sacerdote que era o conselheiro. O costume passou a ser observado também em
Roma.
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Em 1789, esse ofício foi abolido na França, mas restabelecido em 1857, pelo papa
Pio IX. À esta altura, sacerdote que tomava conta da capela, que era chamado capelão,
passava a ser o líder espiritual do Soberano Rei e de seus representantes. O serviço
costumava estender-se também a outras instituições: Parlamento, Colégios, Cemitérios e
Prisões.

Mas o movimento moderno e mais definido de capelania, com tendências à


institucionalização da atividade, começou a surgir no final do século XIX, com uma acirrada
discussão sobre psicologia pastoral, nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Por este tempo, principalmente na virada do século XIX para o século XX, eclodiu
uma forte discussão sobre experiência religiosa. Nesta discussão juntavam-se psicólogos,
teólogos, clérigos, médicos e psicoterapeutas. O tema principal era: “cura para todos”, e o
objetivo maior era buscar saúde para “o homem inteiro”.

Logo surgiu um luminar do movimento, que era Anton Boisen (1876-1966). Dedicou-
se com muito sucesso à teologia pastoral. Formado pela universidade de Harvard, e depois
de muitas lutas e discussões, assumiu uma capelania no Hospital Estadual de Worcester,
para doentes mentais.
Boisen foi o primeiro a introduzir estudantes de teologia num hospital psiquiátrico
para treinamento pastoral clínico, o que fazia parte dos trabalhos normais do hospital. Este
trabalho cresceu e se estabeleceu durante dez anos.

CAPELANIA VOLUNTÁRIA
Capelania é o ministério espiritual de serviço a Jesus que cuida daqueles que, por
razões distintas, foram retirados do convívio de suas famílias e estão fora da normalidade
do convívio da sociedade.
Estão nessa situação os hospitalizados, encarcerados e pessoas recolhidas em
asilos e orfanatos.
Também os militares das forças armadas, policiais e outros que, por força do seu
serviço, ficam fora da convivência e comunhão das suas famílias e estão sob constante
pressão psicológica e stress.
Onde Atua um Capelão Voluntário?
Hospitais, Prisões, Escolas, Asilos, Orfanatos, Universidades, Quartéis Militares,
Funerais, Acidentes, Catástrofes, Inundações. Independente de onde esteja, o Capelão
Voluntário deve estar em prontidão para ajudar aos necessitados em qualquer
circunstância.
Capelania no Brasil
No Brasil o ofício de capelania começou também na área militar, em 1858, com o
nome de repartição eclesiástica, evidentemente só com a igreja católica. O serviço foi
abolido em 1899.
Durante a segunda grande guerra mundial, em 1944, o serviço foi restabelecido com
o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas. Na mesma época foi criada também
a Capelania Evangélica para assegurar a presença de Capelães Evangélicos na FEB.
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O grande capelão evangélico que marcou época durante a segunda guerra mundial
foi o pastor João Filson Soren, que era pastor da Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro,
e depois que voltou, são e salvo, ainda permaneceu no pastorado daquela igreja por mais
de 50 anos. Faleceu recentemente, em 2002.
Fundamentação Bíblica
É curioso que aparece na Bíblia uma situação que se aproxima do conceito de
capelania. O livro de Juízes (Jz 17) registra a atitude de um homem chamado Mica que
acabou contratando um levita que apareceu por lá perambulando em busca de trabalho,
para que fosse seu sacerdote particular. Se bem que não havia a palavra capela, ma
aquele era um sacerdote para um grupo restrito, para uma família.
Uma situação ainda mais clara é quando certos profetas acompanharam os
exércitos de Israel para fazerem consultas a Deus a respeito das batalhas. A despeito do
anacronismo da palavra capela, esse era um exemplo de capelão militar, pois era um líder
religioso para prestar assistência espiritual a um exército. (I Rs 22)
Dentro da mesma linha de pensamento, o texto de Mateus 25:34-46 fala de
assistência a certos grupos especiais: famintos, sedentos, estrangeiros, mendigos,
enfermos, presos.Tudo isto leva à idéia de capelania.
Princípios de Organização
O trabalho de capelania deve ser desenvolvido sem qualquer conotação sectária,
com estrito respeito à fé de cada indivíduo e de cada funcionário no contexto da instituição.
Ele deve limitar-se à assistência espiritual, sem olhar o credo da pessoa atendida.
Como pessoa devidamente habilitada nesta área, o capelão geralmente integrará a
comissão interdisciplinar da instituição, atuando no mesmo pé de igualdade com médicos,
enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, terapeutas e ouvidores, e
sempre deverá ter posições imparciais.
O trabalho de capelania não deve jamais entrar nas outras áreas que escapam à
natureza espiritual do atendimento. Uma das áreas mais próximas do atendimento
espiritual é a do psicólogo. O capelão não deve entrar nesta área.
Diferenças entre o trabalho do pastor e o do capelão
Nem sempre um pastor, pelo fato de ter feito um curso de Seminário, está habilitado
para o trabalho de capelania. Por outro lado, nem sempre um capelão precisa ser um
pastor ou pastora.

PASTOR CAPELÃO
Cuida de um rebanho, um grupo que se Não tem rebanho seu, costumeiro.
reúne costumeiramente em um lugar Algumas das pessoas alvo do
(templo), composto de pessoas de atendimento do capelão podem até
diversos níveis sociais, portadoras de pertencer a uma igreja, mas nas
uma experiência comum (a conversão) e circunstâncias em que estão precisam de
que ali se congregam para adoração e atendimento eventual e especial.
instrução espiritual
Tem como objetivo fazer o rebanho Lida com pessoas individualmente, cada
crescer naquele contexto, dentro de uma com problemas próprios,
princípios doutrinários. principalmente na área espiritual.
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Administra a igreja; alimenta o rebanho Não trabalha em ensinos sistematizados
com a pregação da Palavra de Deus; numa direção doutrinária. Seu trabalho
defende o rebanho de doutrinas erradas; não tem natureza formativa. Ao contrário,
cura as feridas; aconselha. a ética recomenda não tocar em
assuntos doutrinários.
Atende problemas graves apenas Lida diariamente com a dor.
eventualmente.
Preocupa-se em trazer sermões dentro Administra a Palavra de Deus a
de certos objetivos gerais. problemas individuais.

CAPELANIA INFANTIL

DO LIXO PARA O CÉU


Capelã Izabel Lobato

“Fui deixada recém-nascida num lixão, totalmente esquecida, esse foi o começo de minha
vida... Eu era doente e pequena demais para preencher o vazio de quem não me queria
jamais. Alguém me achou, me adotou; com meus defeitos não se importou. Dos meus dias
no hospital conheci alguém especial, Ele me aceitou, me amou, no Seu livro me registrou.
Foram seis anos sofridos dos quais não me queixo de tê-los vividos. Do lixo eu vim, mas
não permaneci. Para o alto olhei e não desanimei, pois Ele me garantiu com inteira certeza:
lá no Céu não tem lixeira!”

A criança é um ser único em desenvolvimento que traz consigo toda uma bagagem
bio-psico-sócio-espiritual. A doença é experimentada por todos os seres humanos; a
criança não está imune a ela. O apoio espiritual produz benefício psicossomático. A
Capelania Infantil oferece apoio emocional, social, recreativo e educacional nas
instituições, humanizando-as e elevando sua qualidade de atendimento, por complementar
o trabalho do profissional.

A missão da Capelania da criança é a própria missão de Jesus, que é também e


missão da igreja e de todos os Cristãos: EVANGELIZAR.

A capelania da criança não faz nenhum tipo de distinção de cor, raça credo, religião
ou opção política. A todos leva o lema do Bom Pastor.

Dificuldades como enfermidades, exclusão social, abandono e outras mais trazem


uma desarmonia na vida familiar, trazendo à tona medos, culpas e ressentimentos.

Mostrar a criança e sua família que há um Deus que ama e cuida de cada uma de
suas necessidades consola o coração, alivia o sofrimento e renova as forças e esperanças
para lutar em favor da vida.

A prática da capelania da criança parte da idéia de que a solução dos problemas


sociais necessita da solidariedade humana, organizada e animada em rede, com objetivos
definidos, e que o principal agente de transformação são as lideranças das comunidades,
envolvendo-as no protagonismo de sua própria transformação.

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Promovendo a união, a fé e o compromisso social, a capelania da criança organiza
as comunidades em torno de um trabalho de promoção humana no combate à mortalidade
infantil, à destruição e à marginalidade social.

A capelania da criança atua eficazmente na educação para uma cultura de paz e na


melhoria da qualidade de vida de mais de um milhão de famílias vizinhas, para que elas se
tornem sujeitos de sua própria transformação pessoal e social.

AS SULILEZAS E PERIGOS PEDOFILIA

“A pedofilia é a mãe do crime hediondo. De mãos dadas com o seqüestro, o tráfico e


o homicídio, a pedofilia arrasa não apenas as crianças e seus familiares, mas abala, pela
raiz, a árvore da esperança da Humanidade. É dever de todos preservar, com amor e
carinho, a integridade e a alegria da infância. As crianças são o que temos de mais
precioso: são as nossas perspectivas, são a continuidade de nossas experiências em
busca de uma sociedade mais justa”. Senador Magno Malta, Presidente da CPI contra a
Pedofilia

A Pedofilia é um transtorno pervertido, onde a pessoa apresenta fantasia e excitação


sexual intensa com crianças, efetivando na prática tais desejos, com sentimentos de
angústia e sofrimento. O abusador tem no mínimo 16 anos de idade e é pelo menos 5 anos
mais velho que a vítima.

O capelão e a Capelã, tem grande responsabilidade espiritual e social com as


pessoas que sofrem qualquer tipo de opressão, abuso e necessidades. Somos chamados
por Deus para através da verdade do Evangelho, levar alívio, socorro e esperança a
qualquer pessoa que necessite de cuidados.

Infelizmente o Brasil é um dos países onde mais se pratica abuso sexual com
crianças e adolescentes. Acreditem, essa situação é mais real e comum do que se imagina.

O que é abuso sexual Infanto-juvenil?

É o ato praticado pela pessoa que usa criança ou adolescente para satisfazer seu
desejo sexual, ou seja, é qualquer jogo ou relação sexual, ou mesmo ação de natureza
erótica, destinada a buscar o prazer sexual com crianças ou com adolescentes.

Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de crianças e adolescentes


(incentivo à prostituição, a escravidão sexual, turismo sexual, pornografia infantil).

De que forma ocorre o abuso sexual?

O abuso sexual pode ocorrer de diversas formas e em qualquer classe social, das
seguintes maneiras:
1. Sem contato físico: por meio de “cantadas” obscenas, exibição dos órgãos sexuais
com intenção erótica, pornografia infantil (fotos e poses pornográficas ou de sexo
explícito com crianças e adolescentes);

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2. Com contato físico: por meio de beijos, carícias nos órgãos sexuais, ato sexual (oral,
anal e vaginal);
3. Sem emprego de violência: usando-se sedução, persuasão, mediante presentes
e/ou mentiras;
4. Com emprego de violência: usando-se força física ou ameaças verbais;
5. Na forma de exploração sexual: pedir ou obrigar a criança ou o jovem a participar de
atos sexuais em troca de dinheiro ou outra forma de pagamento (passeios,
presentes, comida, etc.).

Locais que podem acontecer o abuso sexual

Nos mais variados lugares, a começar pela própria casa, nos parques, nas ruas e
praias, na vizinhança, nas escolas, consultórios médicos, transportes públicos e
particulares, templos religiosos, e até através do telefone ou do computador (INTERNET).

Quem são os abusadores? Os abusadores, na maioria das vezes, são pessoas


aparentemente normais e do círculo de confiança das crianças e adolescentes, como por
exemplo, familiares, amigos, vizinhos, colegas ou mesmo os seus pais, padrastos e
responsáveis. Mas podem ser também desconhecidos, que abordam a vítima
pessoalmente ou pela Internet.

Existem 4 faixas etárias de abusadores:

1. Jovens até 18 anos de idade, que aprendem sexo com suas vítimas.
2. Adultos de 35 a 45 anos de idade que molestam seus filhos ou os de seus amigos
ou vizinhos.
3. Pessoas com mais de 55 anos de idade que sofreram algum estresse ou alguma
perda por morte ou separação, ou mesmo com alguma doença que afete o Sistema
Nervoso Central.
4. E aqueles que não importa a idade, ou seja, aqueles que sempre foram abusadores
por toda uma vida.

O sexo praticado com crianças geralmente é oral, sendo menos freqüente o contato
genital ou anal. As causas do abuso são variáveis. O molestador geralmente justifica seus
atos, racionalizando que está ofertando oportunidades à criança de desenvolver-se no
sexo, ser especial e saudável, inclusive praticando sexo com a permissão desta. Pode
envolver-se afetivamente e não ter qualquer noção de limites entre papéis ou de diferenças
de idade.

Internet, o campo do abusador

Hoje em dia muitos abusadores fazem uso da Internet, por meio dos chamados sites de
relacionamento (ORKUT, GAZZAG, MYSPACE, etc.), MSN, salas de bate-papo (CHATS).

Alguns se fazem passar por crianças e adolescentes, criam com a vítima um laço de
amizade, através do qual tentam marcar um encontro. Também há abusadores que pedem
que a vítima tire suas roupas e exponha o seu corpo diante de uma câmera de vídeo
(Webcam) e depois passam essas imagens pela rede, fazem ameaças e chantagens
contra as vítimas.

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Deve proibir as crianças de usar a Internet?

Não! Apesar Dos problemas comentados, isso não significa que a Internet seja ruim ou
deva ser proibida para acesso de crianças. A Internet é um instrumento e um meio de
comunicação como qualquer outro (como a televisão, o rádio, os jornais etc.) e, portanto,
pode ser usada para o bem e para o mal.

A maior parte do conteúdo da Internet é boa, a rede é indispensável hoje em dia e saber
lidar com ela é importantíssimo para a educação de crianças e adolescentes.

Prevenção

1. Mantenha o computador em uma área comum da casa. Não deixe no quarto da


criança usuária da Internet por ser diferente de um móvel ou de um livro.
2. Acompanhe a criança quando utilizar computadores de bibliotecas.
3. Navegue algum tempo com a criança internauta. Da mesma forma que você ensina
sobre o mundo real, guie-o no mundo virtual.
4. Aprenda sobre os serviços utilizados pela criança, observe suas atividades na
Internet. Caso encontrem algum material ofensivo, explique o porquê da ofensa e o
que pretende fazer sobre o fato.
5. Denuncie qualquer atividade suspeita. Encoraje a criança a relatar atividades
suspeitas, ou material indevido recebido.
6. Caso suspeite que alguém on-line está fazendo algo ilegal, denuncie-o às
autoridades policiais ou ao site www.censura.com.br
7. Se necessário, opte por programas que filtram e bloqueiam sites. Encontre um que
se ajuste às regras previamente estabelecidas.
8. Monitore sua conta telefônica e o extrato de cartão de crédito. Para acessar sites
adultos, o internauta precisa de um número do cartão de crédito e um modem pode
ser usado para discar outros números, além do provedor de acesso à Internet.
9. Instrua a criança a nunca divulgar dados pessoais na Internet, por exemplo, nome,
endereço, telefone, escola e o e-mail em locais públicos, como salas de bate-papo.
É a versão moderna do “nunca fale com estranhos”. Recomende que a criança
utilize apelidos, prática comum na Internet e uma maneira de proteger informações
pessoais.
10. Conheça os amigos virtuais da criança. É possível estabelecer relações humanas
benéficas e duradouras na Internet. Contudo, há muitas pessoas com más
intenções, que tentarão levar vantagem sobre a criança.
11. Cuide para que a criança não marque encontros com pessoas conhecidas através
da Internet, sem sua permissão. Caso permita o encontro, marque em local público e
acompanhe a criança.
12. Aprenda mais sobre a Internet. Peça para a criança ensinar a você o que sabe e
navegue de vez em quando.

Como ficam as crianças que sofreram abusos sexuais?


As principais conseqüências são: Elas se tornam retraídas, perdem a confiança no
adulto, ficam aterrorizadas, deprimidas e confusas, sentem medo de serem castigadas, às
vezes até sentem vontade de morrer, perdem o amor próprio, têm queda no rendimento
escolar, apresentam sexualidade não correspondente à sua idade.

O que é a lei do silêncio?

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É a situação quando a criança foi abusada sexualmente e é obrigada a se calar,
geralmente por medo das ameaças feitas pelo abusador.
Também existe a situação em que o abusador faz a criança se sentir culpada e,
assim, esta não denuncia por “vergonha”. Outra situação ocorre quando a família fica
sabendo e tem medo de denunciar, pensando que algo de pior pode acontecer, ou, ainda,
quando a família é ameaçada ou se torna conivente com a situação.

O que fazer quando a criança ou o adolescente disser que foi abusado


sexualmente? A principal providência em caso de abuso sexual é apoiar a vítima, assim
como levá-la a atendimento médico e psicológico o mais cedo possível:
1. Estar disponível para ouvi-los, sem censurá-los,
2. Incentive-o a falar devagar o que se passou, mas sem muitas perguntas e
comentários,
3. Não culpá-los pelo acontecimento,
4. Oferecer proteção e prometer que tomará providências, as quais deverão ser feitas,
5. Dar-lhes apoio e carinho,
6. Consultar um médico,
7. Informar as autoridades.

Como prevenir o abuso e exploração sexual infantil? Cuide de seu filho, dê a ele
toda a atenção que puder:
1. Saber sempre onde estão as crianças e adolescentes, com quem estão, o que estão
fazendo.
2. Ensiná-los a não aceitar convites, dinheiro, comida e favores de estranhos,
especialmente em troca de carinho.
3. Sempre acompanhá-los em consultas médicas.
4. Conversar com seus filhos: crie um ambiente familiar tranqüilo.
5. Conhecer os seus amigos, principalmente os mais velhos.
6. Supervisionar o uso da Internet (ORKUT, MSN, salas de bate papo.
7. Orientar seus filhos a não responderem emails de desconhecidos, muito menos
enviar fotos ou fornecer dados (nome, idade, telefone, endereço, etc.).
8. Jamais fornecer suas senhas da Internet a outras pessoas, por mais amiga que seja.
9. Não colocar fotos dos seus filhos com roupas intimas, ou sem roupas na Internet.

Onde denunciar?

Os casos de abuso sexual, por sua própria natureza, causam constrangimento e


medo, e por isso na maioria das vezes não são denunciados às autoridades, deixando o
abusador livre para continuar seus crimes.

Qualquer pessoa pode denunciar! Inclusive através de denúncia anônima, embora


seja muito melhor a denúncia da pessoa que se revela.

Basta comparecer, acessar ou telefonar para algum dos locais abaixo, fornecendo
as informações que tiver. Está em nossas mãos salvar a dignidade, a saúde e muitas vezes
a vida de uma criança. A denuncia de abuso sexual pode ser feita:
1. A Promotoria de Justiça da Vara da Infância e Juventude.
2. Ao Conselho Tutelar da sua cidade.
3. Ao “Disque 100” – Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República
(SEDH/PR) – ligação anônima.

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Pela Internet:
1. Safernet – combate a pornografia infantil na Internet no Brasil – www.safernet.org.br
– denúncia anônima.
2. Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos – www.denunciar.org.br –
denúncia anônima.

Símbolos da Pedofilia

O FBI produziu um relatório em Janeiro sobre pedofilia. Nele está colocada uma
serie de símbolos usados pelos pedófilos para se identificar. Os símbolos são, sempre,
compostos pela união de 2 semelhantes, um dentro do outro. A forma maior identifica o
adulto, a menor a criança.

A diferença de tamanho entre elas demonstra a preferência por crianças maiores ou


menores Homens são triângulos, mulheres corações. Os símbolos são encontrados em
sites, moedas, jóias (anéis, pingentes,...) entre outros objetos.

Os triângulos representam homens que querem meninos (o detalhe cruel é o


triângulo mais fino, que representam homens que gostam de meninos bem pequenos); o
coração são homens (ou mulheres) que gostam de meninas e a borboleta são aqueles que
gostam de ambos. Estas são informações coletadas pelo FBI durante suas investigações.

Alteração da lei

ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente


Altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do
Adolescente, para aprimorar o combate à produção, venda e distribuição de pornografia
infantil, bem como criminalizar a aquisição e a posse de tal material e outras condutas
relacionadas à pedofilia na internet.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o
Os arts. 240 e 241 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, passam a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer
meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Pena –
reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
24
Nas mesmas penas incorre quem:

I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou


imagens de que trata o caput deste artigo;

II – assegura, por qualquer meio, o acesso por rede de computadores às fotografias,


cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo.

§ 2o As condutas tipificadas nos incisos I e II do § 1o deste artigo são puníveis


quando o responsável legal pela prestação do serviço, oficialmente notificado, deixa de
desabilitar o acesso ao conteúdo ilícito de que trata o caput deste artigo.

Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou
outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo
criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

CAPELANIA FÚNEBRE

O capelão e o luto

Como aconselhar alguém que está vivenciando um processo de luto? O que


precisaria ser trabalhado no processo de perdas? Essas são algumas questões com as
quais o capelão precisa estar preparado para lidar.

Percebe-se depois da morte de alguém querido, o surgimento de grandes conflitos


na fé, e a transferência de culpa para Deus, ou outros, agravando os relacionamentos
verticais e horizontais. Se a pessoa acredita em Deus, ela pode pensar que Deus é o
culpado da sua perda.

Como Trabalhar com perdas?

A morte é um acontecimento medonho, pavoroso, é um medo universal ao qual


muitas vezes não se consegue dominar. O enlutado cria várias tentativas de lidar com esse
medo:
1. Evita falar do assunto,
2. Evita o contato com pessoas em estado terminal, como se o distanciamento
pudesse evitar a dor da perda,
3. Evita tirar os objetos, roupas do falecido e se distancia de outras pessoas,

Como capelão e capelã, precisaremos lidar com as pessoas que sofrem perdas todo o
tempo, tanto através de pessoas que demandam cuidados paliativos e estão à espera de
sua morte, quanto através de familiares de pessoas que já morreram.

O luto é uma reação natural à perda de pessoas importantes. Há tanto a sensação de


privação, quanto a ansiedade pelo que será a vida sem essa pessoa ou sem essa
oportunidade.

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Alguns elementos acompanham o luto, como: dúvidas, perda da fé, enfraquecimento da
vitalidade espiritual, reclusão ou recusa a relacionamentos, especialmente porque a vida
precisa ser revista, adaptações precisam ser feitas, e nada disso é tarefa fácil.

O luto acarreta tanto efeitos físicos (psicossomatizações), quanto, efeitos emocionais


(ansiedade, irritabilidade, culpa, raiva, afastamento de outras pessoas, sensação de
solidão), cognitivos (perda da memória, desorganização) e espirituais (descrença no poder
de Deus e em Seu amor).

Tanatologia

A psiquiatra Elizabeth Kubler-Ross, pioneira da Tanatologia, (a ciência da vida e da


morte que visa humanizar o atendimento aos que estão sofrendo perdas graves, podendo
contribuir dessa forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos
Cuidados Paliativos), destaca a necessidade de não apenas assumirmos a capacidade de
encarar a morte, mas também de possibilitar aos outros falarem dela.

A pessoa enlutada precisará enfrentar quatro tarefas difíceis e demoradas:


1. Aceitar a realidade da perda,
2. Sentir e admitir conscientemente a dor da perda,
3. Ajustar-se ao ambiente no qual a pessoa falecida não está mais presente, e
estabelecer novos relacionamentos.

Os períodos de luto

No processo de aceitação da morte, o capelão precisa definir as fases ou os períodos


do luto. Esses períodos não são lineares e nem todas as pessoas os atravessam por igual.
Pode-se ficar fixado em um deles por muito tempo. São os mesmos períodos que os
doentes terminais, ou crônicos passam.

Primeiro período

Negação: é uma defesa temporária contra a dor. Fingir que não está acontecendo,
imaginar que a outra pessoa viajou, ou está por perto são estratégias para se evitar a
inevitabilidade da morte.

Segundo período

Raiva: “quando não é mais possível manter firme o primeiro estágio de negação, ele
é substituído por sentimentos de raiva, de revolta, de inveja e de ressentimento”. A pessoa
enlutada se ira contra o mundo e, ao mesmo tempo, inveja aqueles que ainda possuem os
parentes que ela perdeu. É necessário tolerar essa ira, porque ela é difusa e é uma
expressão da angústia pela perda. A expressão desses sentimentos é importante para que
o luto seja vivenciado de forma não patológica.

Terceiro período

Barganha: “Se no primeiro estágio, não conseguimos enfrentar os tristes


acontecimento e nos revoltamos contra Deus e as pessoas, talvez possamos ser bem-
sucedidos na segunda fase, entrando em algum tipo de acordo que adie o desfecho
inevitável”. A barganha é muito perceptível em pacientes terminais que fazem acordos com
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Deus, com os médicos, com a família, para que sarem de sua doença. Ela é uma tentativa
de adiar o desfecho final. Quando se fala do falecimento, percebe-se a barganha na recusa
em arrumar o corpo ou em prepará-lo para o sepultamento, porque a pessoa pode
ressuscitar.

Quarto período

Depressão: é o sentimento de que a perda foi grande e parte da vida foi embora com
ela. Caracteriza-se pela entrega à dor e ao sofrimento.

Quinto período

Aceitação: é acatar a inevitabilidade da perda e tentar reconstruir a vida após ela. Em


pacientes terminais, ela se assemelha a fuga de sentimentos, a paz para se render ao que
não tem jeito.

Período de tempo que dura o luto

Não se sabe quanto tempo dura o luto, mas estudiosos acham pouco provável que
dure menos de um ano ou dois. Se a pessoa enlutada não tiver oportunidade de trabalhar
sua dor e resignar-se a ela, quando o luto for negado, adiado ou distorcido, o que é comum
em casos de morte inesperada, pode ser desenvolvido o luto patológico.

Sinais do enlutado

Este se caracteriza pela presença dos seguintes sinais:


1. Relutância em falar sobre o morto,
2. Tendência em falar do morto sempre no tempo presente,
3. Ameaças de autodestruição,
4. Consumo excessivo de álcool ou drogas,
5. Recusa em se desfazer de objetos da pessoa falecida ou em alterar a
arrumação do quarto dela,
6. Atitude alegre, quase eufórica, muitas vezes oculta pela expressão: “regozijo no
Senhor”.

Aconselhamento

Quanto ao aconselhamento com pessoas no processo de luto, deve ser tanto


preventivo, como terapêutico. O aconselhamento preventivo manifesta-se no apoio aos
familiares de pessoas em estado terminal, e também em palestras, sermões, aulas de
Escola Dominical, grupos de estudo que abordem questões ligadas à morte.

Esse aconselhamento também está presente no incentivo à comunidade de fé para


que ore pelos enlutados e para que cuide das necessidades emocionais, espirituais,
materiais das pessoas que perderam seus entes queridos.

O aconselhamento terapêutico deve atentar para os seguintes cuidados

1. Ser bom ouvinte, reconhecendo que pessoas enlutadas vão precisar falar
sobre seus sentimentos, suas sensações sobre a perda do outro, suas
impressões sobre o velório e o funeral, suas perspectivas sobre o futuro.
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“Culpa, raiva, confusão e desespero são sentimentos que aparecem nessas
conversas e que precisam ser ouvidos e não condenados, sufocados ou
menosprezados”.
2. Ajudar a pessoa a tomar decisões e adiar decisões importantes.
3. Estar por perto, mantendo-se à disposição
4. Providenciar ajuda prática.
5. Encorajar rituais de luto. “A participação num velório, funeral, culto memorial e
rituais religiosos pode ajudar a tornar a morte mais real, permitir que a pessoa
receba o apoio dos amigos, incentivar a expressão dos sentimentos e encurtar
o processo de luto”
6. Ore pela pessoa.
7. Não pregue e nem use expressões “clichês” ou versículos bíblicos que
desestimulem a expressão dos sentimentos.
8. Estimular na reorganização da vida.

CAPELANIA HOSPITALAR

Definição. Capelania Hospitalar é o serviço que visa dar assistência aos enfermos
em variados estágios, nos diversos hospitais, visitando, auxiliando, evangelizando,
confortando, e ministrando os recursos da fé da Palavra de Deus.

Não é só visitar. A tarefa de visitar enfermos, tanto em hospitais, como em


domicílios, parece fácil, mas não é. Quem já passou por alguma experiência de
enfermidade, em que teve que ficar acamado por alguns dias, pode se lembrar daquelas
pessoas que vinham para a beira do seu leito, com longas histórias, algumas dessas
histórias sobre doenças, o que agravava ainda mais o seu estado de saúde.

Com certeza, uma visita a enfermo deve minorar o sofrimento, consolar o espírito e
ajudar o estado geral da pessoa, e não piorar sua situação.

Infecção Hospitalar

O hospital funciona como um centro onde bactérias, vírus e muitos outros


microorganismos podem ser transmitidos de uma pessoa para outra. Volta e meia, temos
notícia de casos de infecções adquiridas durante a internação hospitalar, ou mesmo após a
alta.

São considerados pacientes de risco de contaminação, além das crianças e os


idosos, portadores de diabetes, pacientes com o sistema imunológico deprimido, ou que
usaram antibióticos por prazo longo, ou foram submetidos a procedimentos invasivos como
cirurgias, colocação de sondas ou de cateteres, entubação, etc.

O número de infecções hospitalares, e das outras infecções também, pode ser


reduzido em grande escala se for posto em prática um hábito simples de higiene: a
lavagem das mãos. Profissionais de saúde, capelães, visitas, parentes, acompanhantes

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28
devem ter o cuidado de lavar bem as mãos para não servirem de veículos dos agentes de
contaminação.

Ao entrar para visitar enfermos, lave corretamente as mãos. Isto evita riscos de
contaminação. Como lavar as mãos?

As mãos devem ser umedecidas antes de colocar o sabão, de preferência líquido,


para evitar que se toque no reservatório. Em seguida, esfregam-se bem o dorso, a palma,
os dedos e o vão dos dedos. É preciso tomar cuidado também com a área embaixo das
unhas. Se a pessoa tem unhas mais longas, deve colocar sabão e esfregar embaixo delas.
Na hora de enxaguar, os dedos devem ser virados para cima, na direção da água que cai.
Não devem ser usadas toalhas de pano para secar as mãos e, sim, toalhas de papel que
servirão também para fechar a torneira. De que adiantará lavar bem as mãos se, depois,
tocarmos na torneira contaminada?

Não toque em vários enfermos sem lavar as mãos, pois elas podem transmitir
bactérias novas e resistentes ao outro. Exemplo de uma mão que não lavou corretamente,
partes da mesma como os vãos entre os dedos, a palma e os cantos da mão não foi
higienizado.

O Ambiente Hospitalar – A pessoa do visitador

Mesmo que o capelão já tenha alguma experiência neste campo, ou até para o caso
de visitadores que não sejam capelães, alistamos as seguintes características que deve
procurar cultivar:

• Se estiver doente, gripado, não deve visitar. Deve estar em boa saúde.
• Asseio: O visitador deve estar limpo, com roupas simples, mas sem exageros.
• Lavar as mãos: Ao entrar para visitar alguém, lave bem as mãos. Isto evita o risco
de contaminação.
• Postura otimista: O visitador não pode aparecer diante do paciente com uma
fisionomia de preocupação e pessimismo. Deve manter uma fisionomia alegre,
simpática e comunicativa, sem exageros.
• Olhar discreto: A expressão facial do visitador quando põe-se diante de uma
enfermidade pode ajudar ou atrapalhar.
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• Equilíbrio Emocional: Autocontrole.
• Capacidade de relacionamento afável com qualquer pessoa
• Conversação com raciocínios claros, respeitando as idéias dos outros.
• Capacidade de conviver com opiniões religiosas contrárias à sua
• Convívio com a Palavra de Deus
• Amor, muito amor.
• Vida espiritual abundante
• Vida de oração: É essa convivência com Deus que vai comunicar vida aos
pacientes.

Regras e Práticas

Os capelães e visitadores hospitalares devem ter, além de bom conhecimento de


toda a Palavra de Deus, vida cristã digna, transparente e comprometida com Jesus, pois
ele será a primeira "bíblia" a ser lida tanto pelos pacientes como pelos profissionais da
saúde de um hospital.

Devem estar preparados para equipar os crentes para que procedam eticamente em
ambiente hospitalar, respeitando suas normas, horários e relacionando-se respeitosamente
com os profissionais da saúde.

Os capelães e visitadores voluntários devem se lembrar que as pessoas às quais vai


ministrar são criaturas feitas e amadas por Deus, separadas dEle pelo pecado,
espiritualmente mortas, mas que poderão ter vida ao receberem a Jesus como seu
Salvador, e que é esta mensagem principal a ser dada.

Os membros da Capelania devem ser preparados para ouvir com respeito o


paciente, identificando como Deus o tem preparado para descobrir as suas maiores
necessidades espirituais através das experiências e vazio que está sentindo.

A apresentação das Boas Novas do Evangelho deve ser feita a partir dessas
necessidades identificadas, apontando, através da Palavra de Deus, como o Homem pode
encontrar TODAS as respostas para sua vida através da Palavra de Deus, a Bíblia.

Ao levar o paciente a conhecer a pessoa de Jesus, o capelão deve saber que, Ele
estará lhe trazendo a "paz que excede todo o entendimento" através de Seu Espírito,
Palavra e de pessoas capacitadas por Ele e, com isso, melhorando a sua resposta à
hospitalização e tratamento, aumentando sua imunidade orgânica, trazendo-lhe esperança,
segurança e alegria.

A Rotina da Visitação aos Doentes

• É bom visitar cada pessoa individualmente.


• Se você já conhece a pessoa, o começo se torna natural. Se não conhece,
identifique-se brevemente.
• Evite tocar em remédios, tubos e instrumentos médicos que estejam sendo usados,
nem tente consertar posições do paciente. Se for preciso, chame a enfermagem.
• Não leve alimentos ao paciente.
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• Não opine sobre exames, mesmo que tenha conhecimento técnico para isso.
• Não tente explicar a situação da enfermidade nem pergunte sobre custos do
tratamento.
• Se o paciente está lúcido, ouça-o com paciência e interessadamente.
• Se chegar algum enfermeiro, dê-lhe preferência. Se precisar, retire-se por um
momento.
• Não demore muito na visita.
• Aguarde o momento de entrar com os recursos da Palavra de Deus. De preferência,
procure consolar e criar no paciente um espírito de otimismo e confiança em Deus.
• Na hora de orar, fale da fé e da vontade de Deus na nossa vida. Não prometa cura.
• Ao sair, lave novamente as mãos.

Pacientes terminais

O paciente terminal é “aquele acometido de uma doença para a qual não há cura, e
que já entrou no processo de se desligar deste mundo”. Nos hospitais há algumas pessoas
internadas apenas para manter uma certa qualidade de vida por alguns dias ou
semanas.Outros estão no momento de morrer mesmo. E alguns até em coma irreversível.
Na linguagem médica todos recebem alta, uns, alta hospitalar, e outros, alta celestial.

Ao visitar um doente terminal, temos de tentar descobrir, nos primeiros momentos,


em conversa com parente e até ouvindo-o, se ele está lúcido e pode conversar, qual o
estágio que está vivendo.

A reação do paciente diante da morte iminente

1. Negação – Esta é a primeira reação! Nega que está doente, que pode morrer; esse
é o momento em que a família é desafiada a estar mais perto e ter paciência.
2. Revolta - Depois de convencer-se de que é verdade, que realmente está doente, a
pessoa passa a perguntar: “Por que eu?” “Por que Deus deixou isso acontecer
comigo?” “Eu não mereço!”
3. Barganha - Depois de descarregar sua revolta, ela começa a imaginar se pelo
menos pudesse fazer isto ou aquilo antes de partir, ela tenta negociar. É o momento
da chantagem.
4. Depressão - O paciente se desinteressa por tudo e praticamente se entrega à
situação, fica desanimado, perde a vontade de viver.
5. Aceitação – É a aceitação da sua realidade. Daí pra frente tudo fica mais fácil para
o paciente e seus familiares, a paz vem para todos.

Pacientes nas UTIs

A Unidade de Terapia Intensiva ou simplesmente UTI caracterizam-se como


"Unidades complexas dotadas de sistema de monitorização contínua que admitem
pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas
orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se
recuperar.

A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes


agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destina-se a
internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É um

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ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar, já que se propõe
estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas.

O capelão sempre pode ter acesso à unidade de terapia intensiva de um hospital,


pois todos sabem que ele conhece as regras. Com certeza, você terá que vestir uma roupa
especial, além de ter também de lavar as mãos na entrada e na saída.

O tempo normalmente é limitado. Algumas vezes apenas 5 minutos. Se a pessoa


está em coma, observe o seguinte: Fale baixo perto dela e não comente sobre ela, sobre
seu estado, nada que possa desagradá-la. Em alguns casos, a pessoa sai do coma e se
lembra de tudo que foi falado à sua volta.

A pessoa em coma, está provado, recebe a mensagem. Por isso na receie de falar,
tomando apenas o cuidado de fazê-lo compassadamente e com voz mansa.

Recite versículos bíblicos fáceis.

Fale que Jesus o ama e perdoa todos os seus pecados. Encoraje-o a confiar em
Jesus como seu Salvador e Senhor.

Ore, pedindo a Deus por ele, da melhor maneira que sentir no momento. Agradeça a
Deus pela vida dele.

A pessoa na UTI pode não estar em coma, mas estar em risco de vida. Por isso
obedeça ao seguinte:
1. Fale de otimismo e demonstre isto em sua postura.
2. Mostre como Deus foi maravilhoso e permitiu que tivesse todos esses cuidados
especiais.
3. Se Deus permitiu chegar a este ponto, Ele tem planos para sua vida.
4. Encoraje-o a ficar otimista e cheio de fé e esperança.
5. Leia a Palavra de Deus em textos escolhidos e ore confiantemente.

Em alguns casos, mesmo que a pessoa esteja em coma, ela volta e dá


testemunho do efeito benéfico que surtiu a sua visita.

A Oração

No caso da visitação a enfermos, principalmente hospitalizados, a oração, em vez de


ajudar, pode atrapalhar, senão atentarmos para certos detalhes.

1. Uma só pessoa – Não é aconselhável uma reunião de oração. Apenas uma


pessoa deve orar. Um período longo de muitas orações, cada uma de um jeito e
em tons diferentes de voz, pode criar problemas emocionais no enfermo.
2. Voz suave – Não se deve fazer aquela oração gritada, com exaltação de voz.
Oração é conversa com Deus. Portanto, o que vai fazer efeito é a fé e não o
efeito psicológico de palavras fortes.
3. Sem encenações – Não faça encenações, não provoque expectativas, não
dramatize sua oração. Faça tudo naturalmente. Qualquer alteração nas emoções
do paciente pode ser prejudicial.
4. O pedido - Ponha a pessoa nas mãos de Deus e peça-lhe que realize a Sua
vontade em sua vida. Não insinue na oração que Deus tem que curar.
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5. Se o enfermo quiser orar – Se estiver lúcido, deixe-o orar também, mas sob
vigilância. Se ele se emocionar e chorar, continue a oração você mesmo e
encerre-a imediatamente.

Temos ensinado que o capelão não deve pregar doutrinas nem enfatizar sua
denominação religiosa no seu trabalho. Este é um trabalho de assistência espiritual sem
qualquer conotação sectária.

No entanto, no percurso do consolo, muitas pessoas deverão encarar o problema


da salvação e o capelão, como médico da alma, terá que diagnosticar este tipo de
problema.

Esteja atento!

CAPELANIA SOCIAL

“A ação social deve estar associada à apresentação do Evangelho, como meio para
mostrar às pessoas o cuidado e o amor de Deus, ao conhecer e suprir-lhe as necessidades
materiais através de Seu povo”.

A Responsabilidade Social é um conjunto de conceitos e ações que contribui para


fazer um mundo melhor com a participação de todos.

A Responsabilidade Social, recentemente incorporada por setores do mundo


empresarial, reflete a visão cristã.

A capelania social é a solicitude de toda a igreja para com as questões sociais.


Trata-se de uma sensibilidade que deve estar presente em cada igreja e em cada
dimensão, setor e pastoral. Enfim, deve estar presente nas comunidades eclesiais de base
e nos movimentos. Em outras palavras, deve ser preocupação inerente a toda ação
evangélica.

Dentro da dimensão sócio-tranformadora, é função da capelania social procurar


responder a esse tipo de situação. Isto significa que as repostas não estão prontas, não há
receita acabada. Em cada momento e em cada local, é preciso iniciar um processo em que
o maior número de pessoas se envolvam na busca de soluções concretas.

A partir da conscientização, da organização e da mobilização, abrem-se caminhos


alternativos. O importante é chamar a atenção da igreja e da sociedade para esse quadro
de injustiça cada vez mais grave. É importante também, como veremos adiante, envolver o
maior numero de atores sociais e de parceiros na luta pela transformação social.

A capelania social tem como finalidade concretizar, em ações sociais e especificas,


a solicitude da igreja diante de situações reais de marginalização.

Os textos bíblicos em suas páginas mostram alguns rostos que têm a predileção do
amor de Deus.

No Antigo Testamento sobressaem-se ‘ Vê, ouve e sente’ o clamor dos oprimidos


escravizados no Egito (Ex.3:7-10). Os profetas não se cansam de chamar a atenção sobre
o direito e a justiça para com os pobres.
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Nos Evangelhos, novos rostos desfilam diante de nós. Freqüentes vezes Jesus
enumerou listas em que descreve aqueles que se encontram mais perto do caminho do
Pai. Ex: O texto do juízo final, em Mt 25:31, as bem-aventuranças, em Mt 5:1-12, o
programa de Jesus, em Lc 4:16-20, e o episódio do bom samaritano, em Lc 10:25-35.

Também vemos que os doentes, as mulheres marginalizadas, os pequenos e fracos,


as crianças, uma multidão de gente ferida, disputa espaço aos pés do Mestre.

Os Atos dos Apóstolos, as Cartas de Paulo e o Apocalipse revelam igualmente a


atenção das primeiras comunidades para com os pobres. Desde cedo, os cristãos se
organizam para suprir as necessidades básicas de seus irmãos.

A Capelania Social é voltada para a condição sócio-econômica da população. Hoje,


como ontem, ela se preocupa com as questões relacionadas à saúde, à habilidade, ao
trabalho, à educação, e, enfim, às condições reais da existência e qualidade de vida.
“Eu vim para que todos tenham vida e tenham em abundância” (João 8.10).

CAPELANIA CARCERÁRIA OU PRISIONAL


“Estive preso, e fostes ver-me...”. Mt 25:36

A palavra cárcere vem do latim e significa prisão, subterrâneo, lugar úmido, sombrio,
onde os presos ficaram com os pés atados a corrente. Carceragem é o local destinado à
administração do cárcere. Além de ser responsável pela ordem e a disciplina do
estabelecimento carcerário, diz respeito àquele que está recolhido ao cárcere.

Por que o mundo vai mal? Por falta de humanidade, diálogo, compreensão,
renúncias, sinceridade acima de tudo e amor.

No processo de recuperação, é indispensável exaltar os valores inerentes ao ser


humano para facilitar a estruturação da personalidade do condenado e ajudá-lo a refletir
permanentemente sobre a beleza da vida quando orientado ao bem, permitindo-lhe
descobrir o seu próprio potencial, e, por fim, fazê-lo questionar-se acerca da finalidade para
a qual Deus criou.

A persistência na crença da recuperação do condenado é fator essencial para o


sucesso do trabalho da capelania. O voluntário precisa estar consciente da sua difícil
missão. O homem nasceu para ser feliz e a circunstância que o leva a delinqüir não
extingue esse anseio natural do ser humano.

Carnelucci, um importante jurista italiano, afirmou que a solução para o preso não
está nos livros de ciência, mais sim no livro de Deus (BÍBLIA).

O capelão prisional deve se preocupar com:

1. A saúde do preso, pois o condenado é, na maioria das vezes, um doente;


2. A educação religiosa do preso para convívio social, incluindo civilidade, bons
costumes e o encaminhamento a Jesus, a profissionalização e a instrução,
por serem requisitos intrínsecos.

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34
3. A instrução reduz o índice de porcentagem de analfabetos e semi-analfabetos
que povoam os presídios. Se possível, deve-se incluir o curso de
evangelização para aprimorar a cultura do condenado.
4. Se não temos em nossa constituição a prisão perpétua e a pena de morte, o
preso será reintegrado a sociedade. Então, precisamos recuperar o preso. Ele
irá cumprir a pena pelo crime que cometeu e, através da pena e pela a
evangelização no presídio, será recuperado e ingressado na sociedade sem
sentimento de culpa, pois o mesmo passou por uma série de reciclagens de
evangelização e se encontra apto para a nossa sociedade.
5. O Evangelho de Cristo ao condenado e sua importância na vida do ser
humano. É preciso fazer a experiência com Deus e aprender a amar e ser
amado. Não existem métodos de recuperação eficientes sem que se cuide
dessa metas indispensáveis em qualquer trabalho evangélico dentro de uma
penitenciaria que vise preparar o condenado para o regresso ao convívio da
sociedade.

Objetivos Gerais da Capelania Prisional:

1. Acompanhar os presos em todas as circunstâncias e atender suas


necessidades espirituais, dando assistência espiritual também a seus
familiares.
2. Verificar as condições de vida e sobrevivência dos presos.
3. Priorizar a defesa intransigente da vida, bem como a integridade física e
moral dos presos.
4. Intermediar relações entre presos e familiares.
5. Educar os presos no Evangelho de Jesus Cristo, levando a salvação até eles.
6. Acompanhar seu processo de discipulado dentro do Evangelho de Cristo.

Atividades Permanentes:

1. Visitas aos presos, especialmente quando doentes, nas enfermarias ou nas


celas de castigo ou de “seguro”.
2. Celebrações e encontros de reflexão (círculos bíblicos, orações).
3. Atenção especial às áreas de extrema violência nas prisões.
4. Sensibilizar as comunidades sobre os problemas dos presos e mostrar o valor
da Capelania Carcerária.
5. Fazer parcerias e relacionamento de trabalho com os poderes públicos e com
o Ministério Publico.

O Poder da Oração Na Visita do Capelão Ao Presídio

O capelão é um agente de Deus, portanto, ele deverá manter-se sempre em oração,


pois dentro de um presídio encontram-se vários demônios junto aos presos. Demônio da
mentira, da prostituição, de homicídio, de roubo, de estupro, das brigas e da morte, etc.

Portanto, o capelão deverá manter-se em oração e consagração total. O poder da


oração é muito grande e importante para a evangelização. É através da oração que os
demônios são expulsos e os presos são libertados. É neste momento que começa a atuar o
Espírito Santo nos corações dos presos, fazendo com que se arrependam e aceitem a
Cristo Jesus como seu único e suficiente Salvador.

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Relacionamento do Capelão Prisional Com Presos e Funcionários

O capelão prisional sempre deve manter sua ética e postura Cristã com presos e
funcionários do presídio. O capelão não deve ter exageros nem normas e rotinas com os
presos, mas sim, submeter-se as normas do presídio e, principalmente, ter flexibilidade
quando for ministrar cultos aos detentos. Ter sempre em mente a “Sabedoria” de Romanos
12:1 (Portanto, rogo-vos irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos
corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que e o vosso culto racional).

O capelão deve estar sempre em harmonia com Agentes Penitenciários, Detetives e


Delegados, para que seu trabalho seja eficiente. Para tanto, ele deve manter sua educação
e comportamento exemplares; saber ouvir e falar na hora certa, pois uma das maiores
bases para manter esses relacionamentos sólidos, freqüentes, é agir com moderação e
caráter formado.

O Capelão deverá policiar-se quando começar a fazer qualquer tipo de trabalho


dentro de uma penitenciária. Ele deverá se organizar para as suas atividades, pois um
presídio é um verdadeiro campo de missões e, com certeza, ele faz parte da seara de
Jesus Cristo. Portanto, o capelão prisional é um ganhador de almas para Cristo. É ele
quem proclama o Evangelho aos presos. O capelão deverá conter em seu caráter quatro
qualidades fundamentais inerentes à competência de capelania e seu próprio caráter:
1. Ser uma pessoa de extrema oração e vigilância (I Ts 5.17);
2. Consciência de que é um embaixador de Cristo (II Cor 5.20);
3. Ser uma pessoa dedicada e consagrada a Deus (Fp 1.21);
4. Ser sensível ao Espírito Santo de Deus (II Tm 2.21; Ef 5.18; At 4.31).

O perfil do agente penitenciário

O Agente Penitenciário realiza um importante serviço público de alto risco, por


salvaguardar a sociedade civil contribuindo através do tratamento penal, da vigilância e
custódia da pessoa presa no sistema prisional durante a execução da pena de prisão, ou
de medida de segurança, conforme determinadas pelos instrumentos legais.

Desta sorte, existe a necessidade de que os Agentes Penitenciários apresentem um


perfil adequado para o efetivo exercício da função, requer, pois um engajamento e um
compromisso para com a instituição a que pertençam. conforme determinadas pelos
instrumentos legais.

Devem ter atitudes estratégicas e criteriosas, para corroborar com mudanças no


trato do homem preso, e realizá-las em um espírito de legalidade e ética.

Ter a humildade de reconhecer a incapacidade a respeito dos meios capazes de


transformar criminosos em não criminosos, visto que determinados condicionantes tendem
a impedir essa

O perfil do preso Brasileiro

1. A maioria absoluta é formada por pessoas pobres, de classe baixa.


2. 70% não completaram o ensino fundamental.
3. 10,5% são analfabetos.
4. 18% somente, desenvolvem alguma atividade educativa
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36
5. 72% vivem em total ociosidade.
6. 55% são pessoas de 18 a 29 anos. Quase a metade dos presos é por roubo
(121.611)
7. A segunda maior razão das prisões são o tráfico de entorpecentes (59.447)
8. Seguidos de furtos (56.933)
9. E homicídios (46.363)

Medo...

1. Dos companheiros / traição


2. Da Polícia
3. De não superar
4. De fugas / Rebeliões
5. Do advogado abandonar o caso
6. De perder a família / Abandono
7. Do futuro
8. De sumir papéis (processos)
9. De dormir
10. De ficar doente
11. De morrer...

Ele se torna:

1. Instável
2. Inconstante
3. Indeciso
4. Ansieoso – Nervoso
5. Angustiado – Deprimido
6. Desconfiado / dos amigos, inimigos

Tem as possibilidades de:

1. Suicídio
2. Alienação
3. Loucura
4. Conflitos
5. Sofrimentos

Fica...

1. Alienado do mundo exterior


2. Obediente / Condicionado
3. Robotizado

Perde a identidade...

1. Apelidos / números
2. Gíria hábito / Drogas
3. Inversão de valores / Tatuagens

Auto imagem lesada...


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1. Ausência de auto-estima
2. Pessimismo
3. Egocentrismo
4. Auto piedade
5. Constantes lamentações
6. Complexo de rejeição
7. Complexo inferior / Superior
8. Dominação / Timidez
9. Formação de “bolinhos”
10. Preconceito / Mascaras

Mentira preconceito em relação...

1. Ao amor e a amizade
2. Ódio – Ativo / Passivo
3. Foco de tensões
Aumento de periculosidade...
1. Sentimento de vingança
2. Doenças: Úlceras, erupções na pele, insônia. Rebeliões: Maus tratos, Mortes
3. Neurose (ruídos – rádio – Tv – grades, gritos, ratos)
Dependência generalizada...
1. Sentimentos de culpa em relação a Deus, a família e a si próprio,
2. Traumas / Bloqueios
3. Infância / Adolescência
4. Presídios-cenas de violência
5. Mortes, torturas, corrupção humilhações, Imediatismo

Carente...

1. Amor / Amizade / Sexo


2. Toques / Masturbação
3. Pederastia passiva

Infantilização...

1. Apreço à família (esposa, filhos)


2. Vinculo afetivo forte com a mãe (algo sagrado,imaturo, afetivo)

Aumento de periculosidade...

1. Insônias / Pesadelos / Agitações


2. Ausência de sentimento de culpa em relação à vítima.
3. Temor a Deus / Conflitos
4. Válvula de escape sentimento de culpa
5. Desconfiança de sua existência
6. Agressividade com as pessoas que mais ama
7. Perda de apetite
8. Revolta
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9. Não admite a situação de abusos e humilhação da família.
10. Perda de esperança
11. Sonhos constantes da busca da liberdade
12. Busca de privacidade
13. Coragem / Covardia
14. Doente: Sarnas, Alergias, Aids, Tubérculos
15. Gosta de sentir-se útil
16. Alterações de humor
17. Alegria, Tristeza, Riso, Choro não expresso

Visitação prisional

Na prática deveremos observar algumas formas de linguagem que facilitarão a assistência


ao preso devido à sua condição de estado psicológico.
1. Não pergunte a um prisioneiro, na frente dos outros internos, sua razão de estar na
cadeia;
2. Evite fazer muitas perguntas pessoais;
3. Dê seu testemunho cristão (convicção);
4. Demonstre interesse genuíno no prisioneiro e em seu bem-estar;
5. Saiba que muitos prisioneiros podem se sentir esquecidos ou abandonados devido à
falta de visitantes;
6. Há uma tendência entre eles de não aceitar a responsabilidade de seus atos e de
culparem os outros pela situação;
7. Não deixe que a “religião” domine sua visita;
8. Não dê seu endereço ou telefone a prisioneiro;
9. Demonstre que você esta interessado nele como gente (pessoa), e não pelo motivo
de sua internação;
10. Aprenda os regulamentos da instituição e obedeça rigorosamente a eles
11. É recomendável visitar prisões em grupo;
12. É importante que a visita seja: homem para homem e mulher para mulher;
13. Ao aconselhar, seja cuidadoso, prudente e equilibrado;
14. Esteja atento aos sinais de perigo, indicados pelos Agentes Penitenciário sou os
próprios sentenciados;
15. Quando abordar um prisioneiro não seja insistente;
16. Esteja sensível ao problema de cada interno (a) _ saber ouvir, praticar empatia.
17. Procure usar linguagem clara, com segurança;
18. Evite ao máximo, fazer alguma promessa.

A rebelião

Quando em caso de rebeliões, manter a calma, geralmente o início do motim é o


momento mais estressante, trata-se da maneira do rebelado se comunicar, expressar seu
sentimento de raiva e revolta com o sistema prisional, neste instante ele irá fazer de tudo
para chamar a atenção das autoridades competentes e da mídia.

CAPELANIA ESTUDANTIL

É um ministério que visa apresentar o plano da salvação através de Cristo no campo


que é o campus. Dá ao estudante a oportunidade de ser missionário onde ele está inserido.
A proposta abrange o estudo da Palavra de Deus, através de encontros semanais e
programações especiais.
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
39
O Brasil possui mais de 3 milhões de estudantes espalhados em mais de mil
instituições de nível superior. Precisamos enfatizar a área espiritual acreditando que a
solução está na mudança que um relacionamento pessoal com Cristo pode trazer.

A maioria dos estudantes está buscando um significado e um propósito real na vida.


Eles querem a liberdade e o direito de determinar o seu próprio futuro.

Isso não acontece simplesmente com uma mudança de sistema, o indivíduo precisa
ser mudado. Os currículos nas universidades são designados para desenvolver os
estudantes em três áreas principais - mental, física e social -, esquecendo-se, porém, da
área espiritual.

Se alcançar estudantes universitários é algo tão estratégico, por que não começar
ainda mais cedo, com estudantes secundaristas?
A visão de alcançar estudantes estende-se também aos 8 milhões de secundaristas
de nosso país. As salas de aula estão sendo dominadas e contaminadas pelo ensino
humanista, e dezenas de opções estão sendo oferecidas aos nossos jovens e
adolescentes, justamente na fase das decisões mais importantes e profundas de suas
vidas.

Suas escolhas determinarão quem serão os brasileiros das próximas gerações, no


que crerão e que estilo de vida levarão.

O propósito da Capelania estudantil é apresentar um cristianismo vivo e atual como


a melhor e a única verdadeira opção. De que forma isso pode ser feito? Desenvolvermos
entre os estudantes, evangelismo pessoal e atividades evangelísticas, palestras, eventos,
campanhas, entrada em sala de aula, recepção de calouros, etc.

Acompanharmos os não alcançados em grupos de edificação e discipulado,


auxiliarmos a comunhão entre eles em reuniões semanais de oração, providenciarmos
treinamento e incentivarmos o maior número de estudantes a participarem de Projetos
Missionários de curta duração, nacionais e internacionais, para desenvolverem visão e
crescimento espiritual.

Por isso, a cada dia temos descoberto novas estratégias e o Senhor tem usado os
estudantes que se dispuseram a servir através de impactos evangelísticos,
correspondência, folhetos, rádio e/ou jornal da escola, aulas de ensino religioso, times
esportivos, testemunho pessoal, promoção de palestras e filmes e, entre tantos métodos, o
Clubinho Bíblico.

Clubinho Bíblico

Também chamado de célula núcleo ou grupo, é uma reunião que acontece em geral
na própria escola, normalmente no horário do intervalo (recreio ou almoço), uma ou várias
vezes por semana. O objetivo principal é evangelizar e toda a dinâmica do Clubinho é
direcionada aos não-cristãos.

Para começar um Clubinho Bíblico na escola, é fundamental que o estudante seja


comprometido com a oração e com o testemunho pessoal. A partir daí, basta seguir alguns
passos:
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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1. Faça contato com outros jovens cristãos e transmita-lhe a visão que Deus tem lhe
dado.
2. Forme um grupo-base (mesmo que seja você e mais um) e faça um planejamento
que envolve questões do tipo: quem vai liderar? Quais serão os dias das reuniões?
Qual o melhor local? O que vamos fazer nas reuniões (cantar, ler a Bíblia, orar,
compartilhar, etc.)?
3. Faça um contato com a direção da escola/faculdade para comunicar a existência do
trabalho e solicitar permissão. Tenha sabedoria neste momento e conte com a graça
de Deus para abrir as portas necessárias.
4. Divulgue de todas as formas possíveis: cartazes, avisos de sala em sala, panfletos,
rádio e/ou jornal da escola, faixas, camisetas... É só usar a imaginação. Mas não
esqueça o melhor e mais simples método: pessoa a pessoa.

Na maioria das vezes, temos trabalhado mais diretamente com os estudantes


crentes que querem desenvolver um programa de evangelismo em suas respectivas
escolas. Estas são algumas áreas em que poderá atuar:
1. Contato com estudantes crentes, incentivando-os e auxiliando-os na implantação de
um Clubinho Bíblico;
2. Programas especiais de evangelismo: shows musicais, apresentações de teatro,
palestras, encontros de um dia (com lazer várias destas atividades) e até
acampamentos.
3. Plantão de aconselhamento na escola. Quem sabe pode-se conseguir uma sala na
escola para um plantão de aconselhamento. Fixa-se um ou mais dias da semana,
de acordo com a sua disponibilidade;
4. Programa de prevenção às drogas, com palestras e debates. É preciso tomar muito
cuidado com os testemunhos, pois as aventuras dos ex-toxicômanos costumam
despertar muito mais interesse do que aversão;
5. Literatura: folhetos em datas específicas, cartazes, mensagens, distribuição de
Bíblias, etc.
6. Rádio, com músicas gospel no horário do recreio. Pode ser uma caixa de som ligada
a CD-player e microfone.
7. Quem tem habilidade, pode formar um coral ou um grupo teatral na escola (se você
não tem esse preparo, pode identificar algum voluntário nas igrejas evangélicas da
cidade) com os alunos. As músicas e as peças devem ser de conteúdo cristão e o
principal é a convivência, testemunho, modelo de vida. Os adolescentes são
profundamente marcados por adultos coerentes, e amigos.

É importante lembrar que quem define sua linha de ação é o próprio público-alvo.
Quais são as prioridades da escola, dos estudantes? Suas necessidades mais específicas,
mais urgentes? Além disso, o estilo deve ser voltado às suas características, numa
linguagem simples, jovem e acessível.

Dependendo da "roupagem", nós iremos conquistar ou não o seu interesse pela


nossa mensagem. E tudo isso com a devida autorização da escola.”

Princípios de Capelania Escolar.

1. O campus é o campo missionário.


2. O missionário é o estudante.
3. A Seara é grande e são poucos os semeadores

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41
Metodologia Aplicada.

1. Capacitar cristão (membro de uma igreja) para ser aquele que, dentro do cenário
estudantil, irá trabalhar para a evangelização de seus colegas.
2. Procurar a direção da escola/universidade e solicitar um espaço para reuniões
eventuais.
3. Procurar outros cristãos, desprovidos de imperativos ideológicos para iniciarem um
trabalho

Algumas alternativas.

1. Fazer parcerias com os movimentos estudantis organizados.


2. Aproveitar as possibilidades de livre manifestação que permeia o sistema estudantil.
3. Usar de espaços de pesquisas para fomentar o debate Criacionista..
4. Utilizar de acampamentos, concursos e seminários para motivar outros estudantes a
participarem dos encontros.

Desenvolvendo a Capelania Estudantil.

Começar com encontros semanais, sempre com ações lúdicas que podem ser
canções, ou enquetes, lembrando que o principal é o objetivo de pregar a mensagem de
Cristo. Reuniões não muito extensas, geralmente o tempo é curto para os encontros, via de
regra nos intervalos e ou recreios.

CAPELANIA ESPORTIVA
Definição.

É um ministério que visa levar os valores do evangelho aos atletas onde estão
inseridos. "Todo Atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível;
nós, porém, a incorruptível". I Coríntios 9.25.

Objetivos

Neste versículo, o Apóstolo Paulo trata, obviamente, de nossas vidas espirituais.


Devemos correr de tal maneira que GANHEMOS.

Tanto na linha de chegada e durante os exercícios da vida, nosso alvo de vida é


glorificar a Deus, competir de acordo com as Suas regras, para então tomarmo-nos
“Vencedores aos Seus Olhos".

É esse o objetivo da capelania esportiva, levar os atletas compreenderem que além


de se prepararem bem para as competições que estão inseridos, devem também se
prepararem para a corrida da vida eterna, almejando uma recompensa incorruptível.

Necessidades

Existem varias modalidades de esportes, existem os esportes “elitizados”, que são


praticados por uma classe social alta, sendo que seus competidores são pessoas que vem
de uma boa educação, formação familiar, vida financeira estável e uma boa cultura. Nesse

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42
contexto se encontram – automobilismo em diversas categorias, tênis, natação, esgrima,
etc.

Existem também os esportes “populares”, que são praticados em maior proporção


pela classe social mais baixa, carentes, muitas vezes os seus competidores não receberam
uma boa educação, falta formação de valores familiar, vida financeira instável.

Nos dois níveis sociais, existem carências que só Jesus Cristo pode preencher. Dos
dois lados opera o orgulho, prepotência, egoísmo, falsa segurança, máscaras,
dependências, vícios, prostituição, falsos valores, idolatria, apego a fama.
Eles são preparados por profissionais, técnicos, psicólogos, nutricionistas, são
acompanhados pela mídia, patrocinadores, fãs, mas, não são acompanhados pelos valores
do Evangelho de Jesus Cristo.

Tem tudo mais não tem nada! E quando passam da idade, muitos se tornam
alcoólatras, sozinhos, pobres, sem os holofotes da fama, deprimidos e tristes.

Atuação do Capelão

O que a capelania esportiva pode fazer?

1. O capelão precisa se preparar para evangelizar o atleta – conhecer como funciona o


meio esportivo, a linguagem, a postura, os atletas, suas necessidades, etc.
2. Procurar a direção dos clubes e apresentar suas credenciais, capacidade,
motivações, e oferecer os seus serviços de capelania voluntária para seus atletas,
de forma inteligente e não religiosa ou denominacional.
3. Uma vez inserido dentro do clube, levar através de conversa, panfletos, quadro de
aviso, ao conhecimento dos atletas, diretoria e funcionários, a existência do serviço
de capelania com local, e horário definido. Uma vez aceita a proposta, o capelão
precisa de um espaço físico no clube, onde ele possa exercer seus serviços
4. Oferecer aconselhamento, oração, e orientação a todos.
5. Procurar endereços, telefones, dos atletas, interceder por eles, visitá-los nos clubes,
nas casas, e oferecer os serviços de capelania, dentro e fora dos clubes.
6. Acompanhar os atletas em suas vidas espirituais, evangelizando, discipulado o seu
crescimento espiritual.
7. Conhecer e fazer parcerias, estreitando vinculo com entidades que trabalham com
atletas, como “os atletas de Cristo”.

Muito importante.

O capelão não é torcedor! Mesmo tendo preferência por um clube, o capelão deve
ser neutro. Ele torce e trabalha para a salvação e bem estar dos atletas sem olhar a cor da
camisa ou a bandeira.

CAPELANIA ECOLÓGICA

“Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que
este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim”.
Eclesiastes 3.11.

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43
Definição
A Capelania Ecológica é voltada em instruir, ajudar, agir e formar uma consciência
responsável para a preservação dos recursos naturais que nos são comuns.
Compartilhamos as mesmas coisas
Somos seres que habitamos e compartilhamos de recursos de um mesmo sistema,
somos responsáveis pela preservação e manutenção, sob pena da geração seguinte sofrer
sérias e irreparáveis conseqüências.
O homem destrói a terra, e o julgamento vem em catástrofes e destruições no meio
que ele vive. “E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que
sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e
aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que
destroem a terra”. Apocalipse 11.18.

Nós os cristãos muitas vezes somos orientados a se importar com as coisas


religiosas, espirituais e morais, e deixamos de fora das nossas orações e ações as “coisas”
importantes que Deus fez, como a preservação do nosso mundo.

Porém a igreja do século 21 tem grandes e novos desafios que exigem novas
respostas que se adéqüem a realidade atual. Não podemos simplesmente relegar
responsabilidades a outros e nos esquecer que compartilhamos de coisas comuns a todos.

Nós e nossos filhos compartilhamos das mesmas coisas. Comemos os mesmos


alimentos, bebemos a mesma água, respiramos o mesmo ar, recebemos da mesma chuva,
usamos a mesma terra, precisamos do mesmo oxigênio, compartilhamos e necessitamos
de educação, segurança, saúde, moradia, roupas, políticas públicas, sistema viário e os
meios de transportes existentes; somos aquecidos e abençoados pelo mesmo sol,
compartilhamos de necessidades idênticas e corremos os mesmos riscos diariamente.
Todos somos seres humanos que devem compartilhar as mesmas responsabilidades
comuns.

Quantas igrejas têm reservado tempo expressivo para orientar seus membros sobre
as responsabilidades comuns? Ensinado a lidar com seu lixo, com o meio ambiente, com o
sistema ecológico, com os perigos do aquecimento global, com o cuidado com a natureza,
em não jogar lixo nas ruas, preservar as fontes de água, as matas, os animais?

Vemos infelizmente a ignorância de muitos se “alegrando” com o caos, cruzando os


braços fatidicamente desejando o fim catastrófico de todas as coisas, entregado o sistema
em que vivem e que a geração seguinte vai herdar, ao descaso irresponsável de uma
espiritualidade desvestida de amor altruísta e preservação. Foi isso que o Senhor nos
ensinou? Claro que não!

É necessário levantarmos líderes cristãos com os mesmos valores bíblicos,


espirituais e morais, mas com ferramentas eficazes que ajudem a melhorar a qualidade de
vida do nosso planeta. Líderes que conscientes da necessidade de uma nova “visão”
adequada a realidades atuais, repensem suas liturgias, revejam seus valores, trabalhem os
seus alvos visando responder e ajudar a melhorar as grandes questões e desafios dessa
geração final.

Problemas relacionados

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44
1. Aquecimento global,
2. Desgelo das calotas polares,
3. Aumento do volume de água dos oceanos causando inundações,
4. Tsunamis,
5. Erupções vulcânicas,
6. Terremotos,
7. Diminuição e contaminação da água doce,
8. Incêndios,
9. Destruição dos animais,
10. Aumento de pragas vindas da mudança do eco sistema,
11. Desertificação,
12. Enchentes e inundações,
13. Fome e morte.

Nós não podemos fazer parte dos que destroem a terra, devemos fazer parte dos
que trabalham para preservá-la. O simples fato de nos calar diante das crises atuais, não
se envolver com o amor e a ajuda do Espírito Santo, já é uma grande omissão.

CAPELANIA MILITARES

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

A assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva é dispositivo


previsto na Constituição Brasileira de 1988 nos seguintes termos: «é assegurada, nos
termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva.» (CF art. 5º, VII).

Capelão é um ministro religioso autorizado a prestar assistência religiosa e a realizar cultos


religiosos em comunidades religiosas, conventos, colégios, universidades, hospitais,
presídios, corporações militares e outras organizações. Ao longo da história, muitas cortes
e famílias nobres tinham também o seu capelão.

Capelania militar. Também chamada de capelania castrense (refre-se a clase militar, ou


acampamento militar). O capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar
assistência religiosa a alguma corporação militar (exército, marinha, aeronáutica, Polícias
Militares e ao Corpos de Bombeiros Militares). Nas instituições militares existem as
capelania evangélicas e católicas, as quais desenvolvem suas atividades buscando assisitir
aos integrantes das Forças nas diversas situações da vida. O atendimento é extendido
também aos familiares. A atividade de capelania é importante no meio militar, pois contribui
na formação moral, ética e social dos integrantes das Unidades Militares em todo o Brasil.
Para tornar-se um Capelão Militar, o interessado deve ser Ministro Religioso - Padre,
Pastor, etc., com experiência comprovada no Ministério Cristão, e ainda ser aprovado em
concurso público de provas e títulos. Ao ser aprovado no concurso específico, o militar
capelão é matriculado em curso militar de Estágio e Adaptação de Oficial Capelão.

Legislação brasileira

A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos
termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
45
internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988,
organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas. A partir desta legislação
temos definido que: 1) «O Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar
assistência religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às
suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação
moral realizadas nas Forças Armadas.» (Lei 6.923, art. 2º) 2) «O Serviço de Assistência
Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros
religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina,
a moral e as leis em vigor.» (Lei 6.923, art. 4º) 3) «Cada Ministério Militar atentará para
que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os
Capelães das diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força.» (Lei 6.923,
art. 10)

Artigo 5º da Constituição Federal:

Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude
de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e
as suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Assistência Religiosa
Prestação às Entidades Hospitalares e Estabelecimentos Prisionais.

Lei N. 9.982, de 14 de Julho de 2000

Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades


hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos
prisionais civis e militares.

O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Artigo 1º - Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais


da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares,
para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


46
com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas
faculdades mentais.
Parágrafo único - (Vetado)
Artigo 2º - Os religiosos chamados a prestar assistência nas entidades definidas no
artigo 1º deverão, em suas atividades, acatar as determinações legais e normas internas
de cada instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente
ou a segurança do ambiente hospitalar ou prisional.
Artigo 3º - (Vetado)
Artigo 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias.
Artigo 5º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Capelania Militar Evangélica

O primeiro pastor protestante a servir os militares brasileiros foi o alemão Luterano


Friedrich Christian Klingelhöffer, pastor da Comunidade Evangélica Alemã, na localidade de
Campo Bom, no Rio Grande do Sul, em 1828. Dez anos depois Klingelhoeffer, integrado
aos "Farrapos", morreu em um combate da Revolução Farroupilha. A Capelania Militar
Evangélica foi organizada pela extinta Confederação Evangélica do Brasil em conjunto com
o governo Brasileiro, para assistir os militares protestantes.

Os dois primeiros capelães evangélicos do Brasil foram, o pastor metodista Juvenal


Ernesto da Silva, e o batista João Filson Soren (1908-2002), ambos atuando na Segunda
Guerra Mundial, servindo a Força Expedicionária Brasileira (FEB) entre 1944 e 1945.

O primeiro capelão evangélico que chegou à Chefia do Serviço de Assistência


Religiosa - SAREx, no Exército Brasileiro, em Brasília - DF, foi o luterano Elio Eugênio
Müller, no ano de 1998. Com o seu porte altivo e com convicção ele elevou bem alto a
bandeira do espírito fraterno, no vínculo de trabalho entre padres e pastores do SAREx. O
fato é que o cargo de Chefia do SAREx integra todos os capelães, tanto católicos bem
como evangélicos, e exige um diálogo interconfessional permanente, para que se faça a
harmonia entre os diferentes credos. Esse cargo, ao longo da história do Brasil, desde o
tempo do Império sempre fora exercido por católicos, desde os tempos em que o
Catolicismo era a religião oficial do Brasil. A Instituição Militar, por sua vez, com a
nomeação de um evangélico, demonstrou abertura e espírito ecumênico, sinalizando que
na Força não existe discriminação religiosa, para o exercício da carreira militar.

A Capelania Militar Evangélica é, portanto, parte integrante do Serviço de


Assistência Religiosa das Forças Armadas. Composta, atualmente por 10 pastores
capelães no Exército Brasileiro, 08 na Marinha do Brasil, 03 na Força Aérea Brasileira e
muitos outros nas PM e BM dos diversos Estados brasileiros.

REGRAS DA CAPELANIA

1. Obedecer todos o regulamentos institucionais.


2. Obedecer os regulamentos do Ministério.
3. Manter um bom testemunho na sociedade.
4. Não usar as credenciais se estiver em disciplina.
5. Será disciplinado se for achado em qualquer delito.
6. Será destituído do Ministério por falsa informação.
7. Não deve confundir nossa credencial com nenhuma outra.
8. Vestir-se formalmente no exercício da capelania.
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47
9. Informar a Capelania por carta ou e-mail a respeito de suas atividades ministeriais.
10. Identificar-se devidamente as autoridades civis e particulares.
11. Freqüentar reuniões mensais ou bimensais da Capelania.
12. Três faltas consecutivas, sem explicação será excluído do ministério.
13. Usar a brasão e a credencial corretamente, e não alterar a data da credencial.
14. Renovar a credencial anualmente com relatório do trabalho, e valor correspondente.
15. Uma credencial vencida não pode ser usada.
16. Não emprestar a placa sob hipótese alguma a qualquer pessoa.
17. Em caso de renúncia ou disciplina, entregar imediatamente a placa e credencial.
18. Não exibir a credencial ou placa para não pagar transporte público.
19. Usar a placa e a credencial juntos.
20. Se extraviar ou roubarem a credencial, comunicar a policia e a sede da Capelania.
21. Não abusar de sua posição de autoridade que possa exercer.
22. Contribuir com ofertas nas reuniões mensais, e está em dia com a anuidade.

UNIFORMES OFICIAIS DA UNIPAS E SUAS DIVISAS ADMINISTRATIVAS

• Divisas administrativas

DIVISAS ADMINISTRATIVAS E MANGA DA TÚNICA DE GALA


CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
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CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS
49
CAMISETA POLO OFICIAL DA UNIPAS

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


50
Túnica de Gala Camisa Manga longa

Camisa manga longa


poderá ser usada
O tecido da túnica também como
é de Ox Ford de uniforme social
cor preta assim como porém deverá estar
a calça ou saia usando gravata e com
Este modelo é calça ou saia de cor
Masculino e preta e sapato preto.
Feminino

CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


51
Camisa manga curta
feminina poderá ser usada
também como uniforme
social gravata e com calça
ou saia de cor preta e sapato
preto fechado.

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52
BREVES DE ESPECIALIZAÇÕES EM CAPELANIAS

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53
BIBLIOGRAFIA
A Bíblia Anotada.
BARROS, Antonio Carlos. Fundamentos Teológicos da Missão.
Bíblia em Bytes.
Bíblia vida Nova.
Constituição Federal do Brasil
Corullón, Mónica , Trabalho Voluntário
Curso de Capelania ALACE – Associação Latino Americana de Capelania Evangélica, 2005
Dicionário Bíblico Universal.
Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.
ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática.
FERREIRA, Damy. Evangelismo Total.
GOPPELT, Leonhard. Teologia do Novo Testamento.
HESSELGRAVE, David J. Plantando igrejas.
HODGE, Charles. Teologia Sistemática.
Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial: www.ethos.org.br
Internet - Sites diversos.
LIMA , Elinaldo Renovato. Missões Urbanas.
LINTHICUM, Roberto. A transformação da cidade.
Lobato, Izabel - Capelania Hospitalar Infantil
Senador Magno Malta. Abuso Sexual Infanto-juvenil
Oates Wayne, Pastoral Care
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CURSO DE CREDENCIAMENTO EM CAPELANIA VOLUNTÁRIA – UNIPAS


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