Atividades Texto Teatral 7º
Atividades Texto Teatral 7º
Atividades Texto Teatral 7º
LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE 7
Tema: Peça teatral
Habilidade: (EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros, temas e autores,
inclusive aqueles sem ilustrações, por meio digital ou impresso. (GO-EF35LP33) Ler, comparar e associar os textos em
estudo, observando forma, conteúdo, estilo e função social. (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito
para ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens e marcadores das falas das personagens e
de cena. (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos. (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos
lidos. (EF05LP25) Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as 52
rubricas de interpretação e movimento indicadas pelo autor. Contação de histórias: - Dramatização de textos: entonação
expressiva e a prosódia EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra a ser recontada, utilizando
recursos como a entonação expressiva e a prosódia. (EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central,
conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em
primeira e terceira pessoas. (EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos
e demonstrativos, como recurso coesivo anafórico.
NOME:
UNIDADE ESCOLAR:
Texto Teatral
O Símbolo do teatro
O jabuti e a onça
Uma vez a onça ouviu o jabuti tocar a sua gaita debicando outra onça e veio ter
com o jabuti e perguntou-lhe:
— Como tocas tão bem a tua gaita?
O jabuti respondeu: “Eu toco assim a minha gaita: o osso do veado é a minha
gaita, ih! Ih!”
A onça tornou: “A modo que não foi assim que eu te ouvi tocar!”
O jabuti respondeu: “Arreda-te mais para lá um pouco, de longe te há de parecer
mais bonito.”
O jabuti procurou um buraco, pôs-se na soleira da porta, e tocou na gaita: “o osso
da onça é a minha gaita, ih! Ih!”
Quando a onça ouviu, correu para o pegar. O jabuti meteu-se pelo buraco a
dentro.
A onça meteu a mãos pelo buraco, e apenas lhe agarrou a perna.
O jabuti deu uma risada, e disse: “Pensavas que agarravas a minha perna e
agarraste a riz de pau!”
A onça disse-lhe: “Deixa-te estar!”
Largou então a perna do jabuti.
O jabuti riu-se uma segunda vez, e disse:
— De fato era a minha própria perna.
A grande tola da onça esperou ali, tanto esperou, até que morreu.
Disponível em https://www.culturagenial.com/contos-populares-comentados/ acesso em 31 de marc de 2021
2. Observe as máscaras, quais os sentimentos você descreve em cada uma?
Disponível em https://portalfacilclientes.blob.core.windows.net/uploads/ILHEUS/imgOrig/%7BAAAE18E1-5DC5-7BD1-AC37-
CA053DACDD0B%7D.jpg acesso em 31 de marc de 2021
5. Leia a seguir o trecho que inicia o texto teatral “Pluft, O Fantasminha”, de Maria Clara
Machado e circule nele: 1 verbo no infinitivo, 1 pronome na 1ª pessoa e 1 Adjetivo.
PLUFT - Mamãe!
MÃE - O que é, Pluft?
PLUFT - (Sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?
MÃE - Claro, Pluft. Claro que gente existe.
PLUFT - Mamãe, tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca)
MÃE - Bobagem, Pluft.
PLUFT - Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.
MÃE - Viu o que, Pluft?
PLUFT - Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.
MÃE - E você teve medo?
PLUFT - Muito, mamãe.
MÃE - Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem
medo de gente.
PLUFT - Mas eu tenho.
MÃE - Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo.
Qualquer dia destes eu vou te levar ao mundo para vê-los de perto.
PLUFT - Ao mundo, mamãe?!
MÃE - É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade...
PLUFT - (Muito agitado vai até a janela. Pausa) Não, não, não. Eu não acredito em
gente, pronto...
MÃE - Vai sim, e acabará com estas bobagens. São histórias demais que o tio Gerúndio
conta para você.
(Pluft corre até um canto e apanha um chapéu de almirante)
PLUFT - Olha, mamãe, olha o que eu descobri! O que é isto?!
MÃE - Isto tio Gerúndio trouxe do mar.
(Pluft fora de cena continua a descobrir coisas, que vai jogando em cena: panos,
roupas, chapéus etc.)
PLUFT - Por que tio Gerúndio não trabalha mais no mar, hem, mamã?
MÃE - Porque o mar perdeu a graça para ele...
PLUFT - Vamos brincar, tá bem? Finge que eu sou gente. (Veste-se de fraque e de
cartola)
MÃE - (Sem vê-lo) Chega de fazer desordem, meu filho. Você acaba acordando tio
Gerúndio. (Ela olha para o baú)
PLUFT - (Pé ante pé, chega por detrás da cadeira da mãe e grita) Uuuuh! (A mãe leva
um grande susto e deixa cair as agulhas e o tricô) Eu sabia! Eu sabia que você também
tinha medo de gente. Peguei! Peguei! Peguei mamãe com medo de gente... Peguei mãe
com medo de gente!...
MÃE - (Procurando de gatinhas os óculos e o tricô) Pluft, você quer apanhar? Como é
que eu posso acabar o meu tricô para os fantasminhas pobres, se você não me deixa
trabalhar?
(A mãe volta à cadeira bufando e Pluft volta à janela pensativo).
Disponível em https://1.bp.blogspot.com/-_teI2--Dz8M/TqQpSgTEfPI/AAAAAAAAARU/pgfdBU7aZvI/s400/pluft%252C%2Bcartaz.jpg acesso
em 31 de marc de 2021
6. Pluft é um fantasminha que tem medo de gente. Qual foi a reação da mãe ao perceber o
medo do filho?
7. Pluft diz que sua mãe também tem medo de gente. Como ele chegou a essa conclusão?
Pluft é um fantasminha que tem medo de gente. Ele tem um tio chamado Gerúndio
que trabalhava no mar.
Pluft foi com o seu tio para a cidade. Visitaram o mar e encontraram algumas conchas
que levaram para a sua mãe de presente.
9. O tio Gerúndio era o companheiro do fantasminha. Escolha uma pessoa da sua família que
você considera ser sua companheira e escreva um texto descritivo sobre ela. Use adjetivos.
10. Vamos nos divertir um pouco? Faça em sua casa a encenação do trecho do texto teatral
“Pluft, O Fantasminha”, de Maria Clara Machado. Convide alguém muito especial para
participar desse momento divertido e registre como foi a sua experiência.
Bons Estudos!