Portugues 1
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SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
IDENTIFICAÇÃO
EQUIPE: Adilson Carlos Batista, Edilson José Krupek, Marly Albiazzetti Figueiredo, Vilma
Lenir Calixto.
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
SÉRIE DO ENSINO MÉDIO: 1º, 2º e 3º anos.
TEMPO PARA DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE: 1 aula
TÍTULO DA ATIVIDADE: Pensar Ética e Cidadania
CONTEÚDO PRINCIPAL: Compreensão de texto
CONTEÚDOS RELACIONADOS: gênero, conteúdo temático, intertextualidade, vozes
sociais presentes no texto, discurso ideológico, marcas linguísticas.
JUSTIFICATIVA
O trabalho com a linguagem deve ocorrer de forma contextualizada, pois a
língua é concreta e está presente em todas as relações sociais, assim, pensar em
atividades que envolvam a língua é criar a realidade enunciativa a partir dos mais
diversos gêneros discursivos. Portanto, o trabalho com o gênero fábula se justifica, uma
vez que todas as ações propostas partem do gênero, considerando todo processo
dialógico entre o leitor e texto, explorando, nas atividades, o conteúdo temático, a
intertextualidade, as marcas linguísticas, etc. E, no caso da fábula selecionada para este
trabalho, também provocar reflexões sobre a corrupção que se encontra presente nos
mais diversos segmentos da nossa sociedade.
Nesse sentido, faz-se necessário uma reflexão e uma abordagem mais
aprofundada sobre essa temática, pois os jovens necessitam de orientações sobre
valores importantes que se devem considerar nas relações sociais, uma vez que a
escola é um espaço privilegiado para a construção do protagonismo de ética e
cidadania. O trabalho com a fábula, dada à forma composicional deste gênero,
desencadeia no leitor a reflexão sobre os fatos presentes no texto, por meio do
ensinamento ou moral que normalmente aparece em seu desfecho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
PARTE I
Questões:
1) Fábula é um gênero literário no qual as personagens, normalmente, são animais com
atitudes e comportamentos humanos. O enredo de a “A fábula da corrupção” pode nos
remeter a situações comuns do nosso cotidiano. Considerando o atual cenário
brasileiro, as personagens da fábula poderiam representar que figuras da nossa
sociedade?
2) As personagens mudam o comportamento durante a narrativa. Por que isso ocorre?
3) Pensando nos valores éticos que devem fazer parte de nossa sociedade, que
personagem melhor incorpora esses valores? Explique.
4) Analisando a personagem “Rato maior”, qual foi a estratégia utilizada por ele para
persuadir os “ratinhos” em favor de seu objetivo no acordo firmado com o gato?
5) O gato era a personagem incumbida de cuidar das mercadorias, entretanto ele não o
fez, por quê? Explique.
6) Pensando nas características das personagens que aparecem na história, relacione-as
aos seus correspondentes de acordo com a compreensão de leitura.
(1) Homem ( ) medo
(2) Gato ( ) malandragem
(3) Rato maior ( ) esperteza
(4) Ratinhos ( ) corrupção
(5) Cachorro ( ) ingenuidade
(6) Burro ( ) acomodação
PARTE II
c) Entregar a fábula O Asno,
O Asno,a aRaposa,
Raposa, ee ooLeão
Leão para os alunos realizarem a
leitura.
O Asno e a Raposa fizeram um acordo, onde um protegeria o outro dos perigos. Assim entraram na
floresta em busca de alimento. Não foram muito longe e logo encontraram um Leão. A Raposa, vendo o perigo
iminente, aproximou-se do Leão e lhe propôs um acordo. Ajudaria ele a capturar o Asno, desde que este lhe
desse a sua palavra de honra, de que ela não seria molestada.
Diante da promessa do Leão, a Raposa atrai o Asno a uma gruta e, dizendo que ali ele estará em segurança, o
convence a entrar.
O Leão ao ver já garantido o Asno que está encurralado na gruta, deu um bote e agarrou a Raposa. Mais
tarde, quando estava com fome, voltou e atacou o Asno.
Moral da História:
O falso amigo convive apenas para tirar algum proveito do outro. Para obter êxito, usará da mentira e da
deslealdade. Não respeitará sequer aqueles que chamam de aliados. Nunca confie em concorrentes que se dizem
amigos.
ASH, Russell, HINGTON, Bernard. Fábulas de Esopo, São Paulo: Companhia das letras, 2006.
Esopo
Esopo foi um moralista e fabulista grego do século 6 a.C., que teria nascido em alguma cidade da
Anatólia, no extremo oeste da Ásia. Sobre sua vida existem algumas versões incertas e contraditórias.
Esopo tornou-se famoso pelas suas pequenas histórias de animais, cada uma delas com um sentido e um
ensinamento. Seus personagens – apesar de selvagens e irracionais na vida normal – falam, cometem erros, são
sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens, porque a intenção do fabulista era mostrar como o
ser humano poderia agir. Ele nunca escreveu as narrativas criadas em sua imaginação, apenas as contava para o
povo, que as apreciava e por isso se encarregou de repeti-las. Apesar disso, somente duzentos anos após sua
morte é que elas foram transcritas para o papel, e depois reunidas às de outros fabulistas que em várias épocas e
civilizações também inventaram contos de moralidade popular, mas cuja autoria permaneceu desconhecida.
REFERÊNCIAS
ASH, Russell, HINGTON, Bernard. Fábulas de Esopo, São Paulo: Companhia das letras,
2006.
VALE, Paulo Marcelo, Bandeira para a nação, duração, 15 min. São Paulo, 2009: Curta-
metragem Petrobrás. Disponível no site:
http://www.portacurtas.com.br/filme/?name=nova_bandeira_para_a_nacao acessado
em 29/06/2012.
SANTOS, Lisandro, A fábula da Corrupção, Rio Grande do Sul: 2011 – disponível no site:
http://www.portacurtas.com.br/filme/?name=a_fabula_da_corrupcao
acessado em 24/06/2012.