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Reg Custas Processuais

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REGULAMENTO

DAS
CUSTAS
PROCESSUAIS

REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS (Texto da lei)


 Atualizado até à Lei n.º 35/2023, de 21 de julho
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto, alterada pelo Decreto-Lei n.º 53/2021, de 16 de junho;
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril (Texto da lei) - atualizada até à Portaria n.º 267/2018, de 20 de setembro;
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro;
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril;
Tabelas auxiliares.

4.ª Versão Diamantino Pereira


Agosto de 2023 Carlos Caixeiro
João Virgolino
Título: “Custas Processuais”
Tema: O Regulamento das Custas Processuais atualizado até à
Lei n.º 9/2022, de 11 de janeiro e a Portaria n.º 419-A/2009, de
17 de abril, atualizada até à Portaria n.º 267/2018, de 20 de
setembro.
Autor: Departamento de Formação do Sindicato dos Funcioná-
rios Judiciais.
Coordenação técnica: Diamantino Pereira, Carlos Caixeiro e
João Virgolino
Data: Agosto de 2023

Informações:

Sindicato dos Funcionários Judiciais


Rua João da Silva, 24-A
1900-271 LISBOA

Telefone: 213 514 170

Fax: 213 514 178

VERSÃO DATA
1.ª Junho de 2019
2.ª Abril de 2020
3.ª Julho de 2022
4.ª Agosto de 2023
Regulamento das Custas Processuais

REGULAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS

b) Qualquer pessoa, fundação ou associação


TÍTULO I
quando exerça o direito de acção popular nos ter-
Disposições Gerais mos do n.º 3 do artigo 52.º da Constituição da Re-
pública Portuguesa e de legislação ordinária que
Artigo 1.º preveja ou regulamente o exercício da acção popu-
lar;
Regras gerais c) Os magistrados e os vogais do Conselho Su-
1 - Todos os processos estão sujeitos a custas, perior da Magistratura, do Conselho Superior do
nos termos fixados pelo presente Regulamento. Ministério Público ou do Conselho Superior dos Tri-
2 - Para efeitos do presente Regulamento, con- bunais Administrativos e Fiscais que não sejam
sidera-se como processo autónomo cada acção, magistrados, em quaisquer acções em que sejam
execução, incidente, procedimento cautelar ou re- parte por via do exercício das suas funções;
curso, corram ou não por apenso, desde que o d) Os membros do Governo, os eleitos locais,
mesmo possa dar origem a uma tributação própria. os directores-gerais, os secretários-gerais, os ins-
pectores-gerais e equiparados para todos os efei-
Artigo 2.º tos legais e os demais dirigentes e funcionários,
agentes e trabalhadores do Estado, bem como os
Âmbito de aplicação responsáveis das estruturas de missão, das comis-
sões, grupos de trabalho e de projecto a que se
O presente Regulamento aplica-se aos proces-
refere o artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de
sos que correm termos nos tribunais judiciais, nos
Janeiro, qualquer que seja a forma do processo,
tribunais administrativos e fiscais e no balcão na-
quando pessoalmente demandados em virtude do
cional de injunções.
exercício das suas funções;
________________________
e) Os partidos políticos, cujos benefícios não
- Alterado pelo artigo 1.º da Lei n.º 43/2008, de 27 de agosto. estejam suspensos, no contencioso previsto nas
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
________________________ leis eleitorais;
f) As pessoas colectivas privadas sem fins lu-
crativos, quando actuem exclusivamente no âm-
TÍTULO II
bito das suas especiais atribuições ou para defen-
Custas Processuais der os interesses que lhe estão especialmente con-
feridos pelo respectivo estatuto ou nos termos de
CAPÍTULO I legislação que lhes seja aplicável;
g) As entidades públicas quando actuem exclu-
Conceito e isenções sivamente no âmbito das suas especiais atribui-
ções para defesa de direitos fundamentais dos ci-
Artigo 3.º dadãos ou de interesses difusos que lhe estão es-
Conceito de Custas pecialmente conferidos pelo respectivo estatuto, e
a quem a lei especialmente atribua legitimidade
1 - As custas processuais abrangem a taxa de processual nestas matérias;
justiça, os encargos e as custas de parte. h) Os trabalhadores ou familiares, em matéria
2 - As multas e outras penalidades são sempre de direito do trabalho, quando sejam representa-
fixadas de forma autónoma e seguem o regime do dos pelo Ministério Público ou pelos serviços jurí-
presente Regulamento. dicos do sindicato, quando sejam gratuitos para o
trabalhador, desde que o respectivo rendimento
Artigo 4.º ilíquido à data da proposição da acção ou incidente
ou, quando seja aplicável, à data do despedimento,
Isenções
não seja superior a 200 UC;
1 - Estão isentos de custas: i) Os menores ou respectivos representantes
legais, nos recursos de decisões relativas à aplica-
a) O Ministério Público nos processos em que ção, alteração ou cessação de medidas tutelares,
age em nome próprio na defesa dos direitos e in- aplicadas em processos de jurisdição de menores;
teresses que lhe são confiados por lei, mesmo j) Os arguidos detidos, sujeitos a prisão preven-
quando intervenha como parte acessória e nas tiva ou a cumprimento de pena de prisão efectiva,
execuções por custas e multas processuais, coi- em estabelecimento prisional, quando a secretaria
mas ou multas criminais;

3
Regulamento das Custas Processuais

do Tribunal tenha concluído pela sua insuficiência n.ºs 19/2013, de 21 de fevereiro, 82-B/2014, de 31
económica nos termos da lei de acesso ao direito e de dezembro, e 129/2015, de 3 de setembro,
aos tribunais, em quaisquer requerimentos ou opo- quando intervenham no respetivo processo penal
sições, nos habeas corpus e nos recursos interpos- em qualquer das qualidades referidas nos artigos
tos em qualquer instância, desde que a situação de 67.º-A a 84.º do Código de Processo Penal;
prisão ou detenção se mantenha no momento do aa) As vítimas dos crimes de mutilação genital
devido pagamento; feminina, escravidão, tráfico de pessoas, coação
l) Os menores, maiores acompanhados, ausen- sexual e violação, previstos e puníveis, respetiva-
tes e incertos quando representados pelo Ministé- mente, nos termos do disposto nos artigos 144.º-
rio Público ou por defensor oficioso, mesmo que os A, 159.º, 160.º, 163.º e 164.º, todos do Código Pe-
processos decorram nas conservatórias de registo nal, quando intervenham no respetivo processo pe-
civil; nal em qualquer das qualidades referidas nos arti-
m) Os agentes das forças e serviços de segurança, gos 67.º-A a 84.º do Código de Processo Penal.
em processo penal por ofensa sofrida no exercício bb) Os casos em que a Autoridade Tributária e
das suas funções, ou por causa delas; Aduaneira revogue ou anule atos administrativos
n) O demandante e o arguido demandado, no em matéria tributária ou reveja os atos tributários,
pedido de indemnização civil apresentado em pro- ou outros, que sejam objeto de processos tributá-
cesso penal, quando o respectivo valor seja infe- rios pendentes nos tribunais administrativos e fis-
rior a 20 UC; cais, ao abrigo do disposto no artigo 68.º-A da Lei
o) O Fundo de Garantia Automóvel, no exercí- Geral Tributária.
cio do direito de sub-rogação previsto no regime
2 - Ficam também isentos:
jurídico do seguro obrigatório de responsabilidade
civil automóvel; a) As remições obrigatórias de pensões;
p) O Fundo de Garantia Salarial, nas ações em b) Os processos administrativos urgentes rela-
que tenha de intervir; tivos ao pré-contencioso eleitoral quando se trate
q) O Fundo de Estabilização Financeira da Se- de eleições para órgãos de soberania e órgãos do
gurança Social, nos processos em que intervenha poder regional ou local e à intimação para protec-
na defesa dos direitos dos trabalhadores, dos con- ção de direitos, liberdades e garantias;
tribuintes e do património do Fundo; c) Todos os processos que devam correr no Tri-
r) O Fundo dos Certificados de Reforma, nos bunal de Execução de Penas, quando o recluso es-
processos em que intervenha na defesa dos direi- teja em situação de insuficiência económica, com-
tos dos aderentes, dos beneficiários e do patrimó- provada pela secretaria do tribunal, nos termos da
nio do Fundo; lei de acesso ao direito e aos tribunais;
s) Os municípios, quando proponham a decla- d) Os processos de liquidação e partilha de
ração judicial de anulação prevista no regime jurí- bens de instituições de previdência social e asso-
dico de reconversão das áreas urbanas de génese ciações sindicais e de classe.
ilegal, em substituição do Ministério Público; e) Os processos de tratamento involuntário de
t) O exequente e os reclamantes, quando te- pessoas com necessidade de cuidados de saúde
nham que deduzir reclamação de créditos junto da mental;
execução fiscal e demonstrem já ter pago a taxa f) Os processos de confiança judicial de menor,
de justiça em processo de execução cível relativo tutela, adopção e outros de natureza análoga que
aos mesmos créditos; visem a entrega do menor a pessoa idónea, em
u) As sociedades civis ou comerciais, as coope- alternativa à institucionalização do mesmo;
rativas e os estabelecimentos individuais de res- g) (Revogada).
ponsabilidade limitada que estejam em situação h) Os processos de acompanhamento de maio-
de insolvência ou em processo de recuperação de res.
empresa, nos termos da lei, salvo no que respeita
às acções que tenham por objecto litígios relativos 3 - Nos casos previstos nas alíneas c) e d) do
ao direito do trabalho; n.º 1, a parte isenta fica obrigada ao pagamento
v) O Instituto de Gestão Financeira da Segu- de custas quando se conclua que os actos não fo-
rança Social, nas ações em que tenha de intervir ram praticados em virtude do exercício das suas
na qualidade de gestor do Fundo de Garantia de funções ou quando tenha actuado dolosamente ou
Alimentos Devidos a Menores; com culpa grave.
x) Os compartes, os órgãos dos baldios e o Mi- 4 - No caso previsto na alínea u) do n.º 1, a
nistério Público, nos litígios que, direta ou indire- parte isenta é responsável pelo pagamento das cus-
tamente, tenham por objeto terrenos baldios; tas, nos termos gerais, em todas as acções no âm-
z) As pessoas a quem tenha sido atribuído o es- bito das quais haja beneficiado da isenção, caso
tatuto de vítimas de crime de violência doméstica, ocorra a desistência do pedido de insolvência ou
nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º quando este seja indeferido liminarmente ou por
112/2009, de 16 de setembro, alterada pelas Leis sentença.

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Regulamento das Custas Processuais

5 - Nos casos previstos nas alíneas b), f) e x) causa de acordo com o presente regulamento,
do n.º 1 e na alínea b) do n.º 2, a parte isenta é aplicando-se, na falta de disposição especial, os
responsável pelo pagamento das custas, nos ter- valores constantes da tabela I-A, que faz parte in-
mos gerais, quando se conclua pela manifesta im- tegrante do presente Regulamento.
procedência do pedido. 2 - Nos recursos, a taxa de justiça é sempre
6 - Sem prejuízo do disposto no número ante- fixada nos termos da Tabela I-B, que faz parte in-
rior, nos casos previstos nas alíneas b), f), g), h), tegrante do presente Regulamento.
s), t) e x) do n.º 1 e na alínea b) do n.º 2, a parte 3 - Nos processos em que o recurso aos meios
isenta é responsável, a final, pelos encargos a que electrónicos não seja obrigatório, a taxa de justiça
deu origem no processo, quando a respectiva pre- é reduzida a 90 % do seu valor quando a parte
tensão for totalmente vencida. entregue todas as peças processuais através dos
7 - Com excepção dos casos de insuficiência meios electrónicos disponíveis.
económica, nos termos da lei de acesso ao direito 4 - Para efeitos do número anterior, a parte
e aos tribunais, a isenção de custas não abrange paga inicialmente 90% da taxa de justiça, per-
os reembolsos à parte vencedora a título de custas dendo o direito à redução e ficando obrigada a pa-
de parte, que, naqueles casos, as suportará. gar o valor desta no momento em que entregar
_______________________________ uma peça processual em papel, sob pena de sujei-
- Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril. ção à sanção prevista na lei de processo para a
-
-
Alterado pelo artigo 1.º da Lei n.º 43/2008, de 27 de agosto.
Alterado pelo artigo 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril.
omissão de pagamento da taxa de justiça.
- Alterado e revogado respetivamente pelos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º 5 - O juiz pode determinar, a final, a aplicação
-
7/2012, de 13 de fevereiro.
Alterado pelo artigo 185.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro.
dos valores de taxa de justiça constantes da Ta-
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto. bela I-C, que faz parte integrante do presente Re-
-
-
Alterado pelo artigo 4.º da Lei n.º 72/2014, de 2 setembro.
Alterado pelo artigo 265.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro.
gulamento, às acções e recursos que revelem es-
- Alterado pelo artigo 13.º da Lei n.º 49/2018, de 14 de agosto. pecial complexidade.
-
-
Alterado pelo artigo 424.º da Lei n.º 2/2020, de 31 de março.
Alterado pelo artigo 13.º da Lei n.º 7/2021, de 26 de fevereiro.
6 - Nos processos cuja taxa seja variável, a
- Alterado pelo artigo 51.º da Lei n.º 35/2023, de 21 de julho. taxa de justiça é liquidada no seu valor mínimo,
________________________ devendo a parte pagar o excedente, se o houver,
a final.
CAPÍTULO II 7 - Nas causas de valor superior a € 275 000,
o remanescente da taxa de justiça é considerado
Taxa de Justiça na conta a final, salvo se a especificidade da situ-
ação o justificar e o juiz de forma fundamentada,
SECÇÃO I atendendo designadamente à complexidade da
Fixação da Taxa de Justiça causa e à conduta processual das partes, dispen-
sar o pagamento.
Artigo 5.º 8 - Quando o processo termine antes de con-
cluída a fase de instrução, não há lugar ao paga-
Unidade de Conta mento do remanescente.
9 - Nos processos administrativos, a taxa de
1 - A taxa de justiça é expressa com recurso à
justiça é reduzida a 90 % do seu valor quando a
unidade de conta processual (UC).
parte proceda à elaboração e apresentação dos
2 - A UC é actualizada anual e automatica-
respetivos articulados em conformidade com os
mente de acordo com o indexante dos apoios so-
formulários e instruções práticas constantes de
ciais (IAS , devendo atender-se, para o efeito, ao
portaria do membro do Governo responsável pela
)

valor de UC respeitante ao ano anterior.


área da justiça.
3 - O valor correspondente à UC para cada pro-
_______________________
cesso, tal como definido no n.º 2 do artigo 1.º,
fixa-se no momento em que o mesmo se inicia, - Alterado pelo artigo 156.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro.
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
independentemente do momento em que a taxa - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
deva ser paga. - Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.

4 - O valor correspondente à UC para o paga- _______________________


mento de encargos, multas e outras penalidades
fixa-se no momento da prática do acto taxável ou Artigo 7.º
penalizado. Regras especiais

Artigo 6.º 1 - A taxa de justiça nos processos especiais


fixa-se nos termos da tabela I, salvo os casos ex-
Regras gerais pressamente referidos na tabela II, que fazem
1 - A taxa de justiça corresponde ao montante parte integrante do presente Regulamento.
devido pelo impulso processual do interessado e é 2 - Nos recursos, a taxa de justiça é fixada nos
fixada em função do valor e complexidade da termos da tabela I-B e é paga pelo recorrente com

5
Regulamento das Custas Processuais

as alegações e pelo recorrido que contra-alegue, 3 - O documento comprovativo do pagamento


com a apresentação das contra-alegações. referido nos números anteriores deve ser junto ao
3 - Nos processos de expropriação é devida processo com a apresentação do requerimento na
taxa de justiça com a interposição do recurso da secretaria ou no prazo de 10 dias a contar da sua
decisão arbitral ou do recurso subordinado, nos formulação no processo, devendo o interessado
termos da tabela I-A, que é paga pelo recorrente ser notificado no acto para o efeito.
e recorrido. 4 - Na falta de apresentação do documento
4 - A taxa de justiça devida pelos incidentes e comprovativo nos termos do número anterior, a
procedimentos cautelares, pelos procedimentos secretaria notifica o interessado para proceder à
de injunção, incluindo os procedimentos europeus sua apresentação no prazo de 10 dias, com um
de injunção de pagamento, pelos procedimentos acréscimo de taxa de justiça de igual montante.
anómalos e pelas execuções é determinada de 5 - O não pagamento das quantias referidas no
acordo com a tabela II, que faz parte integrante número anterior determina que o requerimento
do presente Regulamento. para constituição de assistente ou abertura de ins-
5 - Nas execuções por custas, multas ou coimas trução seja considerado sem efeito.
o executado é responsável pelo pagamento da 6 - Para o denunciante que deva pagar custas,
taxa de justiça nos termos da tabela II. nos termos do disposto no artigo 520.º do Código
6 - Nos procedimentos de injunção incluindo os , de Processo Penal, é fixado pelo juiz um valor en-
procedimentos europeus de injunção de paga- tre 1 UC e 5 UC.
mento, que sigam como acção, é devido o paga- 7 - É devida taxa de justiça pela impugnação das
mento de taxa de justiça pelo autor e pelo réu, no decisões de autoridades administrativas, no âmbito
prazo de 10 dias a contar da data da distribuição, de processos contra-ordenacionais, quando a coima
nos termos gerais do presente Regulamento, des- não tenha sido previamente liquidada, no montante
contando-se, no caso do autor, o valor pago nos de 1 UC, podendo ser corrigida, a final, pelo juiz,
termos do disposto no n.º 4. nos termos da tabela III, que faz parte integrante
7 - Quando o incidente ou procedimento revis- do presente Regulamento, tendo em consideração
tam especial complexidade, o juiz pode determi- a gravidade do ilícito.
nar, a final, o pagamento de um valor superior, 8 - A taxa de justiça referida no número ante-
dentro dos limites estabelecidos na tabela II. rior é autoliquidada nos 10 dias subsequentes à
8 - Consideram-se procedimentos ou inciden- notificação ao arguido da data de marcação da au-
tes anómalos as ocorrências estranhas ao desen- diência de julgamento ou do despacho que a con-
volvimento normal da lide que devam ser tributa- sidere desnecessária, devendo ser expressamente
dos segundo os princípios que regem a condena- indicado ao arguido o prazo e os modos de paga-
ção em custas. mento da mesma.
9 - A modificação do objeto do processo, no 9 - Nos restantes casos a taxa de justiça é paga
âmbito da ação administrativa, está sujeita a tri- a final, sendo fixada pelo juiz tendo em vista a
butação, nos termos do 1.1 da tabela I-B. complexidade da causa, dentro dos limites fixados
________________________ pela tabela III.
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
10 - Se o juiz não fixar a taxa de justiça nos
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro. termos do número anterior, considera-se a mesma
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro. fixada no dobro do seu limite mínimo.
________________________ _______________________
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
Artigo 8.º _______________________

Taxa de Justiça em processo penal e con-


Artigo 9.º
tra-ordenacional
Fixação das taxas relativas a actos avulsos
1 - A taxa de justiça devida pela constituição
como assistente é auto liquidada no montante de 1 - Salvo quando sejam praticadas por agente
1 UC, podendo ser corrigida, a final, pelo juiz, para de execução que não seja oficial de justiça, por
um valor entre 1 UC e 10 UC, tendo em conside- cada efectiva citação ou notificação mediante con-
ração o desfecho do processo e a concreta activi- tacto pessoal, afixação de editais ou outra diligên-
dade processual do assistente. cia avulsa, para além das despesas de transporte
2 - A taxa de justiça devida pela abertura de legalmente estabelecidas, é devida metade de uma
instrução requerida pelo assistente é auto liqui- UC.
dada no montante de 1 UC, podendo ser corrigida, 2 - As citações, notificações ou afixações de
a final, pelo juiz para um valor entre 1 UC e 10 UC, editais, quando praticadas no mesmo local, con-
tendo em consideração a utilidade prática da ins- tam como uma só.
trução na tramitação global do processo.

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Regulamento das Custas Processuais

3 - As taxas devidas pela emissão de certidões, equivalente, nos processos para declaração de in-
traslados, cópias certificadas ou extractos são fi- validade das respectivas deliberações e nas recla-
xadas do seguinte modo: mações de decisões disciplinares;
d) Nos recursos dos actos de conservadores,
a) Até 50 páginas, o valor a pagar pelo conjunto
notários e outros funcionários;
é de um quinto de 1 UC;
e) Sempre que for impossível determinar o va-
b) Quando exceda 50 páginas, ao valor referido
lor da causa, sem prejuízo de posteriores acertos
na alínea anterior é acrescido um décimo de 1 UC
se o juiz vier a fixar um valor certo;
por cada conjunto ou fracção de 25 páginas.
f) Nos processos cujo valor é fixado pelo juiz da
4 - As certidões, traslados, cópias ou extractos causa com recurso a critérios indeterminados e não
que sejam entregues por via electrónica dão ori- esteja indicado um valor fixo, sem prejuízo de pos-
gem ao pagamento de taxa de justiça no valor de teriores acertos quando for definitivamente fixado o
um décimo de uma UC. valor.
5 - Por cada fotocópia simples o valor a pagar,
2 - Nos recursos, o valor é o da sucumbência
por página, é de 1/500 de 1 UC.
quando esta for determinável, devendo o recor-
6 - O custo dos actos avulsos é apurado e pago
rente indicar o respectivo valor no requerimento
imediatamente ou no prazo de 10 dias após notifi-
de interposição do recurso; nos restantes casos,
cação para o efeito, se o interessado não estiver
prevalece o valor da acção.
presente.
7 - Para os casos que não estão previstos no
SECÇÃO III
presente Regulamento, não é devido o pagamento
de qualquer taxa. Responsabilidade e pagamento
________________________
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro. Artigo 13.º
________________________
Responsáveis passivos
Artigo 10.º 1 - A taxa de justiça é paga nos termos fixados
no Código de Processo Civil, aplicando-se as res-
Taxa sancionatória excepcional
pectivas normas, subsidiariamente, aos processos
A taxa sancionatória é fixada pelo juiz entre 2 criminais e contra-ordenacionais, administrativos
UC e 15 UC. e fiscais.
2 - Nos casos da tabela I-A e C, na parte rela-
SECÇÃO II tiva ao n.º 3 do artigo 13.º, a taxa de justiça é
paga em duas prestações de igual valor por cada
Fixação da base tributável parte ou sujeito processual, salvo disposição em
contrário resultante da legislação relativa ao apoio
Artigo 11.º judiciário.
Regra geral 3 - Quando o responsável passivo da taxa de
justiça seja uma sociedade comercial que tenha
A base tributável para efeitos de taxa de justiça dado entrada num tribunal, secretaria judicial ou
corresponde ao valor da causa, com os acertos balcão, no ano anterior, a 200 ou mais providên-
constantes da tabela I, e fixa-se de acordo com as cias cautelares, acções, procedimentos ou execu-
regras previstas na lei do processo respectivo. ções, a taxa de justiça é fixada, para qualquer pro-
vidência cautelar, acção, procedimento ou execu-
Artigo 12.º ção intentado pela sociedade de acordo com a ta-
bela I-C, salvo os casos expressamente referidos
Fixação do valor em casos especiais na tabela II, em que a taxa de justiça é fixada de
1 - Atende-se ao valor indicado na l.1 da tabela acordo com a tabela II-B.
I-B nos seguintes processos: 4 - O volume de pendências referido no número
anterior é correspondente ao número de acções,
a) Nos processos relativos à impugnação judi- procedimentos ou execuções entradas até 31 de
cial da decisão sobre a concessão do apoio judiciá- Dezembro do ano anterior.
rio; 5 - Para efeitos do disposto no n.º 3 é elabo-
b) Nas intimações para prestação de informa- rada anualmente pelo Ministério da Justiça uma
ção, consulta de processos ou passagem de certi- lista de sociedades comerciais que durante o ano
dões; civil anterior tenham intentado mais de 200 acções,
c) Nos processos de contencioso das institui- procedimentos ou execuções, que é publicada na
ções de segurança social ou de previdência social 2.ª Série do Diário da República sob a forma de
e dos organismos sindicais, nos processos para aviso e disponibilizada no CITIUS.
convocação de assembleia geral ou de órgão

7
Regulamento das Custas Processuais

6 - Sempre que o sujeito passivo seja uma so- diligências de prova que tenham sido ou venham
ciedade comercial, o funcionário confirma, medi- a ser requeridas pela parte em falta.
ante pesquisa no sistema informático, se é aplicá- 5 - Nos casos em que não haja lugar a audiên-
vel o disposto no n.º 3, notificando-se o sujeito cia final, não sendo dispensada a segunda presta-
passivo para, em 10 dias, proceder ao pagamento ção nos termos do artigo seguinte, esta é incluída
do remanescente, sob pena de não se considerar na conta de custas final.
paga a taxa de justiça. 6 - Quando se trate de causa que não importe a
7 - A taxa de justiça é fixada nos termos da constituição de mandatário e o acto seja praticado
tabela I-B para: directamente pela parte, só é devido o pagamento
após notificação de onde conste o prazo de 10 dias
a) As partes coligadas;
para efectuar o pagamento e as cominações a que
b) O interveniente que faça seus os articulados
a parte fica sujeita caso não o efectue.
da parte a que se associe;
7 - O documento comprovativo do pagamento
c) Os assistentes em processo civil, administra-
perde validade 90 dias após a respectiva emissão,
tivo e tributário.
se não tiver sido, entretanto, apresentado em juízo
________________________
ou utilizado para comprovar esse pagamento, caso
- Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril. em que o interessado solicita ao Instituto de Gestão
- Alterado pelo artigo 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril.
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril. Financeira e das Infra-Estruturas da Justiça, I. P.,
________________________ no prazo referido no número seguinte, a emissão
de novo comprovativo quando pretenda ainda apre-
Artigo 14.º sentá-lo.
8 - Se o interessado não pretender apresentar
Oportunidade do pagamento o documento comprovativo em juízo, requer ao
1 - O pagamento da primeira ou única presta- Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estrutu-
ção da taxa de justiça faz-se até ao momento da ras da Justiça, I. P., no prazo de seis meses após
prática do acto processual a ela sujeito, devendo: a emissão, a sua devolução, mediante entrega do
original ou documento de igual valor, sob pena de
a) Nas entregas eletrónicas, ser comprovado por reversão para o referido Instituto.
verificação eletrónica, nos termos da portaria prevista
no n.º 1 do artigo 132.º do Código do Processo Civil; 9 - Nas situações em que deva ser pago o re-
b) Nas entregas em suporte de papel, o inte- manescente nos termos do n.º 7 do artigo 6.º, o
ressado proceder à entrega do documento com- responsável pelo impulso processual que não seja
provativo do pagamento. condenado a final fica dispensado do referido pa-
gamento, o qual é imputado à parte vencida e con-
2 - A segunda prestação da taxa de justiça deve siderado na conta a final.
ser paga no prazo de 10 dias a contar da notifica- _______________________
ção para a audiência final, devendo o interessado
- Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril.
entregar o documento comprovativo do paga- - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
mento ou comprovar a realização desse paga- - Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterado pelo artigo 5.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março.
mento no mesmo prazo. _______________________
3 - Se, no momento definido no número ante-
rior, o documento comprovativo do pagamento da
Artigo 14.º-A
segunda prestação da taxa de justiça ou da con-
cessão de benefício de apoio judiciário não tiver Não pagamento da segunda prestação
sido junto ao processo, ou não tiver sido compro-
Não há lugar ao pagamento da segunda pres-
vada a realização do pagamento da segunda pres-
tação da taxa de justiça nos seguintes casos:
tação da taxa de justiça, a secretaria notifica o in-
teressado para, no prazo de 10 dias, efectuar o a) (Revogada);
pagamento, acrescido de multa de igual montante, b) Acções que não comportem citação do réu,
mas não inferior a 1 UC nem superior a 10 UC . oposição ou audiência de julgamento;
4 - Sem prejuízo do prazo adicional concedido c) Acções que terminem antes de oferecida a
no número anterior, se no dia da audiência final oposição ou em que, devido à sua falta, seja pro-
ou da realização de qualquer outra diligência pro- ferida sentença, ainda que precedida de alegações;
batória não tiver sido junto ao processo o docu- d) Acções que terminem antes da designação
mento comprovativo do pagamento da segunda da data da audiência final;
prestação da taxa de justiça e da multa ou da con- e) Ações administrativas em que não haja lugar
cessão de benefício de apoio judiciário, ou não ti- a audiência final;
ver sido comprovada a realização do pagamento f) Ações administrativas que tenham sido sus-
da segunda prestação da taxa de justiça, o tribu- pensas no âmbito da seleção de processos com
nal determina a impossibilidade de realização das andamento prioritário, salvo se o autor requerer a
continuação do seu próprio processo;

8
Regulamento das Custas Processuais

g) Processos de jurisdição de menores; a) Os reembolsos ao Instituto de Gestão Finan-


h) Processos de jurisdição voluntária, em ma- ceira e das Infra-Estruturas da Justiça, I. P.:
téria de direito de família; i) De todas as despesas por este pagas adian-
i) Processos emergentes de acidente de traba- tadamente;
lho ou de doença profissional terminados na fase ii) Dos custos com a concessão de apoio judi-
contenciosa por decisão condenatória imediata ao ciário, incluindo o pagamento de honorários;
exame médico; iii) (Revogada);
j) Processos tributários, no que respeita à taxa iv) (Revogada);
paga pelo impugnante, em caso de desistência no b) Os reembolsos por despesas adiantadas pela
prazo legal após a revogação parcial do acto tribu- Direcção-Geral dos Impostos;
tário impugnado. c) As diligências efectuadas pelas forças de se-
________________________ gurança, oficiosamente ou a requerimento das
- Aditado pelo artigo 4.º da Lei n.º 7/2012, de fevereiro.
partes, nos termos a definir por portaria conjunta
- Declaração de Retificação n.º 16/2012, de 26 de março. dos membros do Governo responsáveis pelas
- Revogada pelo artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro. áreas da administração interna e da justiça;
________________________ d) Os pagamentos devidos ou pagos a quais-
quer entidades pela produção ou entrega de docu-
Artigo 15.º mentos, prestação de serviços ou actos análogos,
requisitados pelo juiz a requerimento ou oficiosa-
Dispensa de pagamento prévio mente, salvo quando se trate de certidões extraí-
1 - Ficam dispensados do pagamento prévio da das oficiosamente pelo tribunal;
taxa de justiça: e) As compensações devidas a testemunhas;
f) Os pagamentos devidos a quaisquer entida-
a) O Estado, incluindo os seus serviços e orga- des pela passagem de certidões exigidas pela lei
nismos ainda que personalizados, as Regiões Autó- processual, quando a parte responsável beneficie
nomas e as autarquias locais, quando demandem de apoio judiciário;
ou sejam demandados nos tribunais administrati- g) As despesas resultantes da utilização de de-
vos ou tributários, salvo em matéria administrativa pósitos públicos;
contratual e pré-contratual e relativas às relações h) As retribuições devidas a quem interveio aci-
laborais com os funcionários, agentes e trabalhado- dentalmente no processo;
res do Estado; i) As despesas de transporte e ajudas de custo
b) (Revogada); para diligências afectas ao processo em causa.
c) (Revogada);
2 - Os valores cobrados ao abrigo do número
d) O demandante e o arguido demandado, no
pedido de indemnização civil apresentado em pro- anterior revertem imediatamente a favor das en-
cesso penal, quando o respectivo valor seja igual tidades que a eles têm direito.
ou superior a 20 UC; _______________________
e) As partes nas acções sobre o estado das pes- - Revogado pelo artigo 6.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.

soas; _______________________
f) As partes nos processos de jurisdição de me-
nores. Artigo 17.º

2 - As partes dispensadas do pagamento prévio de Remunerações fixas


taxa de justiça, independentemente de condenação a
1 - As entidades que intervenham nos processos
final, devem ser notificadas, com a decisão que decida
ou que coadjuvem em quaisquer diligências, salvo
a causa principal, ainda que susceptível de recurso,
os técnicos que assistam os advogados, têm direito
para efectuar o seu pagamento no prazo de 10 dias.
às remunerações previstas no presente Regula-
________________________
mento.
- Alterado e revogado respetivamente pelos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º 2 - A remuneração de peritos, tradutores, in-
7/2012, de 13 de fevereiro.
térpretes, consultores técnicos e liquidatários, ad-
________________________
ministradores e entidades encarregadas da venda
extrajudicial em qualquer processo é efectuada
CAPÍTULO III
nos termos do disposto no presente artigo e na
Encargos tabela IV, que faz parte integrante do presente Re-
gulamento.
Artigo 16.º 3 - Quando a taxa seja variável, a remuneração
é fixada numa das seguintes modalidades, tendo
Tipos de encargos em consideração o tipo de serviço, os usos do mer-
1 - As custas compreendem os seguintes tipos cado e a indicação dos interessados:
de encargos:

9
Regulamento das Custas Processuais

a) Remuneração em função do serviço ou des- 2 - Os meios de transporte a utilizar são deter-


locação; minados, com preferência pelos transportes colec-
b) Remuneração em função do número de pá- tivos públicos:
ginas ou fracção de um parecer ou relatório de pe-
a) Pelo presidente do tribunal, quando se trate
ritagem ou em função do número de palavras tra-
de magistrado ou funcionário judicial;
duzidas.
b) Nos tribunais em que não haja presidente,
4 - A remuneração é fixada em função do valor pelo juiz presidente da secção, quanto a magis-
indicado pelo prestador do serviço, desde que se trado e pelo secretário de justiça, quanto a funci-
contenha dentro dos limites impostos pela tabela onário judicial;
iv, à qual acrescem as despesas de transporte que c) Pelo magistrado do Ministério Público coor-
se justifiquem e quando requeridas até ao encer- denador, quando se trate de magistrados do Mi-
ramento da audiência, nos termos fixados para as nistério Público;
testemunhas e desde que não seja disponibilizado
3 - Se os magistrados ou funcionários utiliza-
transporte pelas partes ou pelo tribunal.
rem, a título excepcional, veículo próprio, são
5 - Salvo disposição especial, a quantia devida
compensados nos termos gerais previstos pela lei.
às testemunhas em qualquer processo é fixada
4 - As despesas referidas no presente artigo
nos termos da tabela IV e o seu pagamento de-
são contabilizadas como encargos e imputadas à
pende de requerimento apresentado pela teste-
parte que requereu a diligência ou dela aproveita.
munha.
6 - Os liquidatários, os administradores e as
entidades encarregadas da venda extrajudicial re- Artigo 19.º
cebem a quantia fixada pelo tribunal, até 5 % do Adiantamento de encargos
valor da causa ou dos bens vendidos ou adminis-
trados, se este for inferior, e o estabelecido na ta- 1 - Quando a parte beneficie de isenção de cus-
bela IV pelas deslocações que tenham de efectuar, tas ou de apoio judiciário, os encargos são sempre
se não lhes for disponibilizado transporte pelas adiantados pelo Instituto de Gestão Financeira e
partes ou pelo tribunal das Infra-Estruturas da Justiça, I. P., sem prejuízo
7 - Nas perícias médicas, os médicos e respec- de reembolso.
tivos auxiliares são remunerados por cada exame 2 - As despesas motivadas pela prestação de
nos termos fixados em diploma próprio. instrumentos técnicos de apoio aos tribunais, por
8 - Nas acções emergentes de acidente de tra- parte da Direcção-Geral de Reinserção Social,
balho ou de doença profissional incumbe à pessoa quando não possam ser logo pagas pelo reque-
legalmente responsável pelo acidente ou pela do- rente, são adiantadas pelo Instituto de Gestão Fi-
ença, ainda que isenta de custas, o pagamento da nanceira e das Infra-Estruturas da Justiça, I. P.,
remuneração aos peritos e da despesa realizada mesmo quando haja arquivamento do processo.
com autópsias ou outras diligências necessárias ao
diagnóstico clínico do efeito do sinistro ou da do- Artigo 20.º
ença. Encargos
9 - (Revogado).
10 - (Revogado). 1 - Os encargos são pagos pela parte reque-
11 - (Revogado). rente ou interessada, imediatamente ou no prazo
12 - (Revogado). de 10 dias a contar da notificação do despacho que
13 - (Revogado). ordene a diligência, determine a expedição ou
14 - (Revogado). cumprimento de carta rogatória ou marque a data
15 - (Revogado). da audiência de julgamento.
________________________ 2 - Quando a parte requerente ou interessada
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
beneficie de isenção de custas ou de apoio judiciá-
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro. rio, as despesas para com terceiros são adiantadas
- Revogados pelo artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
pelo Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Es-
________________________ truturas da Justiça, I. P..
3 - (Revogado).
Artigo 18.º 4 - Os titulares de créditos derivados de actua-
Despesas de transporte ções processuais podem reclamá-los da parte que
deva satisfazê-los sem esperar que o processo ter-
1 - Nas diligências realizadas fora do tribunal mine, independentemente da posterior decisão de
são pagas aos magistrados e funcionários as des- custas.
pesas com a deslocação, caso não seja colocado à 5 - (Revogado).
sua disposição um meio de transporte. _______________________
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.

10
Regulamento das Custas Processuais

- Alterado e revogado respetivamente pelos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º


7/2012, de 13 de fevereiro.
CAPÍTULO IV
________________________ Custas de Parte

Artigo 25.º

Artigo 21.º Nota justificativa

Pagamentos intercalares 1 - Até 10 dias após o trânsito em julgado


ou após a notificação de que foi obtida a totalidade
(Revogado). do pagamento ou do produto da penhora, conso-
________________________ ante os casos, as partes que tenham direito a cus-
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril. tas de parte remetem para o tribunal, para a parte
- Revogado pelo artigo 6.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro. vencida e para o agente de execução, quando apli-
________________________ cável, a respetiva nota discriminativa e justifica-
tiva, sem prejuízo de esta poder vir a ser retificada
Artigo 22.º para todos os efeitos legais até 10 dias após a no-
Conversão da taxa de justiça paga tificação da conta de custas.

(Revogado). 2 - Devem constar da nota justificativa os se-


________________________ guintes elementos:

- Alterado pelo artigo 156.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro. a) Indicação da parte, do processo e do man-
- Revogado pelo artigo 6.º da Lei n.º 7/0012, de 13 de fevereiro. datário ou agente de execução;
________________________ b) Indicação, em rubrica autónoma, das quan-
tias efectivamente pagas pela parte a título de
Artigo 23.º taxa de justiça;
Falta de pagamento c) Indicação, em rubrica autónoma, das quan-
tias efectivamente pagas pela parte a título de en-
1 - Sem prejuízo do disposto nos números se- cargos ou despesas previamente suportadas pelo
guintes, o não pagamento dos encargos nos ter- agente de execução;
mos fixados no n.º 1 do artigo 20.º implica a não d) Indicação, em rubrica autónoma, das quan-
realização da diligência requerida. tias pagas a título de honorários de mandatário ou
2 - A parte que não efectuou o pagamento pon- de agente de execução, salvo, quanto às referentes
tual dos encargos pode, se ainda for oportuno, re- aos honorários de mandatário, quando as quantias
alizá-lo nos cinco dias posteriores ao termo do em causa sejam superiores ao valor indicado na alí-
prazo previsto no n.º 1 do artigo 20.º, mediante o nea c) do n.º 3 do artigo 26.º;
pagamento de uma sanção de igual valor ao mon- e) Indicação do valor a receber, nos termos do
tante em falta, com o limite máximo de 3 UC. presente Regulamento.
3 - À parte contrária é permitido pagar o en-
cargo que a outra não realizou, solicitando guias 3 - O patrocínio de entidades públicas por li-
para o depósito imediato nos cinco dias posterio- cenciado em direito ou em solicitadoria com fun-
res ao termo do prazo referido no número anterior. ções de apoio jurídico equivale à constituição de
________________________ mandatário judicial, para efeitos de compensação
da parte vencedora a título de custas de parte.
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
4 - Na acção executiva, a liquidação da respon-
________________________ sabilidade do executado compreende as quantias
indicadas na nota discriminativa, nos termos do
Artigo 24.º número anterior.
Imputação na conta de custas _______________________
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
1 - (Revogado). - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
2 - No final, os encargos são imputados na - Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.

conta de custas da parte ou partes que foram ne- _______________________


las condenadas, na proporção da condenação.
________________________ Artigo 26.º
- Revogado pelo artigo 6.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro. Regime
________________________
1 - As custas de parte integram-se no âmbito
da condenação judicial por custas, salvo quando
se trate dos casos previstos no artigo 536.º e no
n.º 2 do artigo 542.º do Código de Processo Civil.

11
Regulamento das Custas Processuais

2 - As custas de parte são pagas diretamente Artigo 26.º-A


pela parte vencida à parte que delas seja credora,
Reclamação da nota justificativa
salvo o disposto no artigo 540.º do Código de Pro-
cesso Civil, sendo disso notificado o agente de 1 - A reclamação da nota justificativa é apre-
execução, quando aplicável. sentada no prazo de 10 dias, após notificação à
3 - A parte vencida é condenada, nos termos contraparte, devendo ser decidida pelo juiz em
previstos no Código de Processo Civil, ao paga- igual prazo e notificada às partes.
mento dos seguintes valores, a título de custas de 2 - A reclamação da nota justificativa está su-
parte: jeita ao depósito da totalidade do valor da nota.
3 - Da decisão proferida cabe recurso em um
a) Os valores de taxa de justiça pagos pela
grau se o valor da nota exceder 50 UC.
parte vencedora, na proporção do vencimento;
4 - Para efeitos de reclamação da nota justifi-
b) Os valores pagos pela parte vencedora a tí-
cativa são aplicáveis subsidiariamente, com as de-
tulo de encargos, incluindo as despesas do agente
vidas adaptações, as disposições relativas à recla-
de execução;
mação da conta constantes do artigo 31.º
c) 50 % do somatório das taxas de justiça pagas
_______________________
pela parte vencida e pela parte vencedora, para
compensação da parte vencedora face às despesas - Aditado pelo artigo 6.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março.

com honorários do mandatário judicial, sempre que _______________________


seja apresentada a nota referida na alínea d) do n.º
2 do artigo anterior; CAPÍTULO V
d) Os valores pagos a título de honorários de Multas
agente de execução.
4 - No somatório das taxas de justiça referidas Artigo 27.º
no número anterior contabilizam-se também as
Disposições gerais
taxas dos procedimentos e outros incidentes, com
exceção do valor de multas, de penalidades ou de 1 - Sempre que na lei processual for prevista a
taxa sancionatória e do valor do agravamento condenação em multa ou penalidade de algumas
pago pela sociedade comercial nos termos do n.º das partes ou outros intervenientes sem que se
6 do artigo 530.º do Código de Processo Civil e do indique o respectivo montante, este pode ser fi-
n.º 3 do artigo 13.º xado numa quantia entre 0,5 UC e 5 UC.
5 - O valor referido na alínea c) do n.º 3 é re- 2 - Nos casos excepcionalmente graves, salvo
duzido ao valor indicado na alínea d) do n.º 2 do se for outra a disposição legal, a multa ou penali-
artigo anterior quando este último seja inferior dade pode ascender a uma quantia máxima de 10
àquele, não havendo lugar ao pagamento do UC.
mesmo quando não tenha sido constituído manda- 3 - Nos casos de condenação por litigância de
tário ou agente de execução. má fé a multa é fixada entre 2 e 100 UC.
6 - Se a parte vencida for o Ministério Público 4 - O montante da multa ou penalidade é sem-
ou gozar do benefício de apoio judiciário na moda- pre fixado pelo juiz, tendo em consideração os re-
lidade de dispensa de taxa de justiça e demais en- flexos da violação da lei na regular tramitação do
cargos com o processo, o reembolso das taxas de processo e na correcta decisão da causa, a situa-
justiça pagas pelo vencedor é suportado pelo Ins- ção económica do agente e a repercussão da con-
tituto de Gestão Financeira e Equipamentos da denação no património deste.
Justiça, I. P. 5 - A parte não pode ser simultaneamente con-
7 - Se a parte vencedora gozar do benefício de denada, pelo mesmo acto processual, em multa e
apoio judiciário na modalidade de dispensa de taxa em taxa sancionatória excepcional.
de justiça e demais encargos com o processo, as 6 - Da condenação em multa, penalidade ou
custas de parte pagas pelo vencido revertem a fa- taxa sancionatória excepcional fora dos casos legal-
vor do Instituto de Gestão Financeira e Equipamen- mente admissíveis cabe sempre recurso, o qual,
tos da Justiça, I. P. quando deduzido autonomamente, é apresentado
________________________ nos 15 dias após a notificação do despacho que
- Alterado pelo artigo 156.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro. condenou a parte em multa ou penalidade.
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril. _______________________
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto. - Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterado pelo artigo 5.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março. - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
________________________ _______________________

12
Regulamento das Custas Processuais

Artigo 28.º podendo ser aprovadas outras formas de proces-


samento e elaboração da mesma.
Pagamento
4 - Quando tenha dúvidas sobre a conta deve
1 - Salvo disposição em contrário, as multas o funcionário expô-las e emitir o seu parecer, fa-
são pagas no prazo de 10 dias após o trânsito em zendo logo o processo com vista ao Ministério Pú-
julgado da decisão que as tiver fixado. blico, após o que o juiz decidirá.
2 - Quando a multa deva ser paga por parte 5 - A decisão prevista no número anterior con-
que não tenha constituído mandatário judicial ou sidera-se notificada ao Ministério Público com o
mero interveniente no processo, o pagamento só exame da conta e aos interessados com a notifi-
é devido após notificação por escrito de onde cons- cação a que se refere o n.º 1 do artigo 31.º.
tem o prazo de pagamento e as cominações devi- _______________________
das pela falta do mesmo. - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
3 - Não sendo paga a multa após o prazo fixado, - Alterado pelo artigo 6.º da Lei n.º 9/2022, de 11 de janeiro.

a respectiva quantia transita, com um acréscimo _______________________


de 50%, para a conta de custas, devendo ser paga
a final. Artigo 30.º
4 - Independentemente dos benefícios conce-
Conta
didos pela isenção de custas ou pelo apoio judiciá-
rio ou do vencimento na causa, as multas são 1 - A conta é elaborada de harmonia com o jul-
sempre pagas pela parte que as motivou. gado em última instância, abrangendo as custas
da acção, dos incidentes, dos procedimentos e dos
TÍTULO III recursos.
2 - Deve elaborar-se uma só conta por cada
Liquidação, pagamento e execução das cus- sujeito processual responsável pelas custas, mul-
tas tas, e outras penalidades, que abranja o processo
principal e os apensos.
CAPÍTULO I 3 - A conta é processada pela secretaria, atra-
Conta de custas vés dos meios informáticos previstos e regulamen-
tados por portaria do membro do Governo respon-
Artigo 29.º sável pela área da justiça, obedecendo aos seguin-
tes critérios:
Oportunidade da conta
a) Discriminação das taxas de justiça devidas,
1 - A conta de custas é elaborada pela secreta- dentro destas as que já se encontram pagas;
ria do tribunal que funcionou em 1.ª instância no b) (Revogada);
prazo de 10 dias após o trânsito em julgado da c) Discriminação dos reembolsos devidos ao
decisão final, após a comunicação pelo agente de Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estrutu-
execução da verificação de facto que determine a ras da Justiça, I.P., ou de pagamentos devidos a
liquidação da responsabilidade do executado, após outras entidades ou serviços;
o encerramento da liquidação no processo de in- d) Discriminação das quantias devidas por
solvência, ou quando o juiz o determine, dispen- conta de multas e outras penalidades;
sando-se a sua realização sempre que: e) Discriminação das quantias referentes ao
pagamento de coimas e de custas administrativas
a) Não haja quaisquer quantias em dívida;
devidas pela instrução de processos de contra-or-
b) Nos processos de insolvência não exista
denação;
qualquer verba na massa insolvente para proces-
f) Indicação, dos montantes a pagar ou,
samento do pagamento das custas;
quando seja caso disso, a devolver à parte respon-
c) Nos processos de execução cujo agente de
sável;
execução não seja oficial de justiça e nada exista
g) Encerramento com a menção da data e as-
para levar à conta; e
sinatura do responsável pela elaboração da conta.
d) O responsável pelas custas beneficie de
_______________________
apoio judiciário na modalidade de dispensa do pa-
gamento de taxa de justiça e demais encargos. - Alterado e revogado respetivamente pelos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º
7/2012, de 13 de fevereiro.
- De referir que a redação da norma contida na al. a) do n.º 3, mostra-se
2 - Quando o processo suba aos tribunais su- republicada de forma diferente, sem alteração do sentido, com a seguinte
periores, por via de recurso, as despesas que sur- redação: “Discriminação das taxas devidas e das taxas pagas;”

jam depois de aceite o recurso e até que o pro- _______________________


cesso baixe de novo à 1.ª instância, são processa-
das pela secretaria do tribunal superior respectivo.
3 - A elaboração e o processamento da conta
são regulamentados por portaria do membro do
Governo responsável pela área da justiça,

13
Regulamento das Custas Processuais

Artigo 31.º CAPÍTULO II


Reforma e Reclamação Pagamento
1 - A conta é sempre notificada ao Ministério
Artigo 32.º
Público, aos mandatários, ao agente de execução
e ao administrador de insolvência, quando os haja, Pagamento voluntário
ou às próprias partes quando não haja mandatário,
e à parte responsável pelo pagamento, para que, 1 - Os pagamentos decorrentes do presente Re-
no prazo de 10 dias, peçam a reforma, reclamem gulamento são efectuados, preferencialmente,
da conta ou efectuem o pagamento. através dos meios electrónicos disponíveis, sendo
2 - Oficiosamente, a requerimento do Ministé- obrigatório o pagamento por via electrónica
rio Público ou dos interessados, o juiz mandará re- quando se trate de pessoas colectivas ou, em qual-
formar a conta se esta não estiver de harmonia quer caso, quando se trate de quantias superiores
com as disposições legais. a 10 UC.
3 - A reclamação da conta pode ser apresen- 2 - Os pagamentos feitos por forma electrónica
tada: consideram-se realizados quando for efectuada
comprovação, no processo, que ateste a transfe-
a) Pelo responsável pelas custas, no prazo de rência de valor igual ou superior ao valor em dívida.
pagamento voluntário, enquanto não o realizar; 3 - Os pagamentos ou devoluções que devam
b) Por qualquer interveniente processual, até 10 ser feitos pelo tribunal operam-se por transferên-
dias após o recebimento de quaisquer quantias; cia bancária sempre que a parte, sujeito proces-
c) Pelo Ministério Público, no prazo de 10 dias sual ou outro interveniente indicar o respectivo
a contar da notificação do n.º 1. número de identificação bancária, sendo tal pro-
cedimento obrigatório para as pessoas colectivas.
4 - Apresentada a reclamação da conta, o fun-
4 - O responsável por custas ou multas que te-
cionário judicial que tiver efectuado a conta pro-
nha algum depósito à ordem de qualquer tribunal
nuncia-se no prazo de cinco dias, depois o pro-
pode requerer, no prazo do pagamento voluntário,
cesso vai com vista ao Ministério Público, após o
que dele se levante a quantia necessária para o
que o juiz decide.
pagamento.
5 - Não é admitida segunda reclamação dos in-
5 - Quando a quantia depositada não se afigure
teressados sem o depósito das custas em dívida.
suficiente, o responsável pode apresentar o reque-
6 - Da decisão do incidente de reclamação e da
rimento referido no número anterior desde que, no
proferida sobre as dúvidas do funcionário judicial
mesmo prazo, proceda ao pagamento do mon-
que tiver efectuado a conta cabe recurso em um
tante em falta.
grau, se o montante exceder o valor de 50 UC.
6 - O responsável pelas custas que se encontre
7 - (Revogado).
em cumprimento de pena ou medida privativa da
8 - Se da reforma da conta resultar a necessi-
liberdade pode requerer ao tribunal, no prazo do
dade de qualquer reposição por parte do Instituto
pagamento voluntário, que seja levantada a quan-
de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas de Jus-
tia necessária para o efeito, de conta que tenha
tiça, I.P., ou de outras entidades que já tenham
constituída nos serviços prisionais, com exclusão
recebido as custas, é a importância da reposição
do fundo de apoio à reinserção social.
descontada nas quantias que no mês seguinte cai-
7 - Decorrido o prazo do pagamento das custas
bam à entidade devedora, sendo-lhe comunicado
sem a sua realização ou sem que o responsável
o facto por nota de estorno.
que se encontre na situação prevista no número
9 - No caso de não ser possível a reposição nos
anterior tenha requerido nos termos desse nú-
termos do número anterior, as entidades devedo-
mero, o juiz colhe junto dos serviços prisionais in-
ras procederão à devolução da importância em
formação sobre as importâncias de que o recluso
causa no prazo de 10 dias após a respectiva noti-
seja titular e que possam ser destinadas ao paga-
ficação.
mento das custas e ordena a sua afectação, de-
________________________
vendo as guias ser remetidas aos serviços prisio-
- Alterado e revogado respetivamente pelos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º
7/2012, de 13 de fevereiro.
nais que diligenciam o seu pagamento.
________________________ 8 - As formas de pagamento de custas judiciais
são regulamentadas por portaria do membro do
Governo responsável pela área da justiça.
_______________________
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
_______________________

14
Regulamento das Custas Processuais

Artigo 33.º anterior, e quando se trate de quantias deposita-


das à ordem do tribunal, tem este a faculdade de
Pagamento das custas em prestações
se fazer pagar directamente pelas mesmas, de
1 — Quando o valor a pagar seja igual ou su- acordo com a seguinte ordem de prioridade, salvo
perior a 3 UC, o responsável pode requerer, fun- disposição em contrário:
damentadamente, o pagamento das custas em
a) Taxa de justiça;
prestações, de acordo com as seguintes regras:
b) Outros créditos ao Instituto de Gestão Finan-
a) O pagamento é feito em até seis prestações ceira e das Infra-Estruturas da Justiça, I. P.;
mensais sucessivas, não inferiores a 0,5 UC, se o c) Créditos do Estado;
valor total não ultrapassar a quantia de 12 UC, d) Reembolsos a outras entidades por força de
quando se trate de pessoa singular, ou a quantia colaboração ou intervenção no processo, incluindo
de 20 UC, tratando-se de pessoa colectiva; os honorários e despesas suportadas pelo agente
b) O pagamento é feito em até 12 prestações de execução, que não seja oficial de justiça.
mensais sucessivas, não inferiores a 1 UC, quando
3 - Sobre a totalidade das quantias contadas,
sejam ultrapassados os valores referidos na alínea
com excepção das multas e penalidades, incidem
anterior.
juros de mora à taxa legal mínima.
2 - O responsável remete ao tribunal, dentro 4 - Sempre que as quantias disponíveis para o
do prazo do pagamento voluntário, o requeri- pagamento das custas se afigurem insuficientes, e
mento referido no n.º 1 acompanhado de um realizados os pagamentos referidos nas alíneas a)
plano de pagamento que respeite as regras pre- a c) do n.º 2, o remanescente é rateado pelos res-
vistas no número anterior. tantes credores aí referidos e, sendo caso disso, pe-
3 - A primeira prestação é paga no prazo de los outros credores que sejam reconhecidos em
10 dias a contar da notificação do despacho de sentença.
deferimento e as subsequentes são pagas men- _______________________
salmente no dia correspondente ao do paga- - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
mento da primeira. _______________________
4 - A falta de pagamento de uma prestação im-
plica o vencimento das seguintes, procedendo-se CAPÍTULO III
nos termos dos artigos seguintes, designada-
mente quanto ao destino do valor já pago. Execução
________________________
Artigo 35.º
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
- Alterado pelo artigo 424.º da Lei n.º 2/2020, de 31 de março.
Execução
________________________
1 - Compete à administração tributária, nos
Artigo 34.º termos do Código de Procedimento e de Processo
Tributário, promover em execução fiscal a co-
Incumprimento e direito de retenção
brança coerciva das custas, multas não penais e
1 - Passado o prazo para o pagamento volun- outras sanções pecuniárias fixadas em processo
tário sem que estejam pagas as custas, multas e judicial.
outras quantias contadas e não tendo sido apre-
2 - Cabe à secretaria do tribunal promover a
sentada reclamação ou até que esta seja alvo de
entrega à administração tributária da certidão de
decisão transitada em julgado, o tribunal tem o di-
liquidação, por via eletrónica, nos termos a definir
reito a reter qualquer bem na sua posse ou quantia
por portaria dos membros do Governo responsá-
depositada à sua ordem que:
veis pelas áreas das finanças e da justiça, junta-
a) Provenha de caução depositada pelo respon- mente com a decisão transitada em julgado que
sável pelas custas; constitui título executivo quanto às quantias aí dis-
b) Provenha de arresto, consignação em depó- criminadas.
sito ou mecanismo similar, relativos a bens ou
3 - Compete ao Ministério Público promover a
quantias de que seja titular o responsável pelas
execução por custas face a devedores sediados no
custas;
estrangeiro, nos termos das disposições de direito
c) Provenha da consignação, venda ou remição
europeu aplicáveis, mediante a obtenção de título
relativa a bens penhorados que fossem proprie-
executivo europeu.
dade do responsável pelas custas;
d) Deva ser entregue ao responsável pelas cus- 4 - A execução por custas de parte processa-se
tas. nos termos previstos nos números anteriores
quando a parte vencedora seja a Administração
2 - Verificado o incumprimento ou transitada
Pública, ou quando lhe tiver sido concedido apoio
em julgado a decisão a que se refere o número

15
Regulamento das Custas Processuais

judiciário na modalidade de dispensa de taxa de a) Que retira utilidade directa ou no qual se pro-
justiça e demais encargos com o processo. jecta o prejuízo derivado da procedência da acção;
ou
5 - Sem prejuízo do disposto no número ante-
b) A que é imputável o acto jurídico impug-
rior, a execução por custas de parte rege-se pelas
nado ou sobre o qual recai o dever de praticar os
disposições previstas no artigo 626.º do Código de
actos jurídicos ou observar os comportamentos
Processo Civil.
pretendidos.
6 - (Revogado.)
2 - Quando forem vários os serviços que deram
7 - (Revogado.) origem à causa, compete à secretaria-geral do mi-
nistério ou, quando pertençam a diferentes minis-
8 - (Revogado.) térios, à secretaria-geral daquele que figure pri-
________________________ meiramente na Lei Orgânica do Governo em vigor
- Alterado pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto. no momento da liquidação, proceder ao paga-
- Alterado e revogado pelos artigos 5.º e 10.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de
março. mento, sem prejuízo do direito de regresso, calcu-
________________________ lado em função da divisão do valor total das custas
pelo número de serviços envolvidos.
Artigo 36.º 3 - O pagamento de custas, de multas proces-
suais ou de juros de mora referentes a processos
Cumulação de execuções judiciais que tenham por objecto actos dos mem-
(Revogado.) bros do Governo proferidos no âmbito de recursos
administrativos compete aos serviços que pratica-
________________________ ram a decisão recorrida.
- Revogado pelo artigo 10.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março. 4 - Quando a entidade responsável nos termos
________________________ dos números anteriores não possua personali-
dade jurídica, as custas são suportadas pela pes-
TÍTULO IV soa colectiva que exerça tutela sobre aquela ou a
quem incumba a gestão financeira da referida en-
Disposições finais tidade.
5 - A responsabilidade por custas processuais,
Artigo 37.º multas e juros de mora deferida aos serviços dos
Prescrição ministérios e prevista nos números anteriores é in-
dependente da previsão legal, nas respectivas leis
1 - O crédito por custas e o direito à devolução estatutárias, de receitas próprias.
de quantias depositadas à ordem de quaisquer
processos prescreve no prazo de cinco anos, a Artigo 39.º
contar da data em que o titular foi notificado do
direito a requerer a respectiva devolução, salvo se Destino das custas processuais
houver disposição em contrário em lei especial. O destino das custas processuais é fixado por
2 - (Revogado). portaria dos membros dos Governo responsáveis
3 - (Revogado). pelas áreas das Finanças e da Justiça.
________________________
- Revogado pelo artigo 156.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro. Artigo 40.º
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Revogado pelo artigo 10.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março. Contagem dos prazos
________________________
Salvo disposição especial em contrário, aos
Artigo 38.º prazos previstos para pagamentos no presente
Regulamento não se aplica o disposto no n.º 5 do
Responsabilidade do Estado por Custas artigo 139.º do Código de Processo Civil.
1 - As custas processuais, multas e juros de _______________________
mora devidos por quaisquer entidades públicas - Aditado pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
são suportados directamente pelo serviço a que
_______________________
pertença o órgão que, de acordo com a respectiva
esfera de competências, deu origem à causa, en-
tendendo-se como tal aquele:

16
Regulamento das Custas Processuais

TABELA I
(a que se referem os artigos 6.º, 7.º, 11.º, 12.º e 13.º do Regulamento)

Taxa de Justiça (UC)

A B C
Artigos 6.º, n.º 2,
Valor da acção (euros)
Artigo 6.º, n.º 1, Artigos. 6.º, n.º 5, e
7.º, n.º 2, 12.º n.º
do RCP 13.º, n.º 3, do RCP
1, e 13.º, n.º 7, do
RCP

1 Até 2 000 1 0,5 1,5


2 De 2 000,01 a 8 000 2 1 3
3 De 8 000,01 a 16 000 3 1,5 4,5
4 De 16 000,01 a 24 000 4 2 6
5 De 24 000,01 a 30.000 5 2,5 7,5
6 De 30 000,01 a 40 000 6 3 9
7 De 40 000,01 a 60 000 7 3,5 10,5
8 De 60 000,01 a 80 000 8 4 12
9 De 80 000,01 a 100 000 9 4,5 13,5
10 De 100 000,01 a 150 000 10 5 15
11 De 150 000,01 a 200 000 12 6 18
12 De 200 000,01 a 250 000 14 7 21
13 De 250 000,01 a 275 000 16 8 24
Para além dos € 275.000, ao valor da taxa de justiça acresce, a final, por cada € 25.000 ou fracção, 3
UC, no caso da col. A, 1,5 UC no caso da col. B e 4,5 UC, no caso da col. C.
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________

17
Regulamento das Custas Processuais

TABELA II

(a que se referem os n.ºs 1, 4, 5 e 7 do artigo 7.º do Regulamento)

B
A Taxa de justiça
Incidente / procedimento / execução Taxa de justiça agravada (UC)
normal (UC) (artigo 13.º, n.º
3)

Procedimentos cautelares:
Até € 300 000 3 3,5
Procedimentos cautelares de valor igual ou superior a €
8 9
300 000,01
Procedimentos cautelares de especial complexidade 9 a 20 10 a 22
Restituição provisória de posse / alimentos provisórios / ar-
bitramento de reparação provisória / regulação provisória do 1 1
pagamento de quantias

Processos administrativos e tributários urgentes

Contencioso eleitoral 1 1
Contencioso pré-contratual 2 2
Caducidade do decretamento provisório de providência
1 1
cautelar (n.º 3 do artigo 110.º-A do CPTA)
Impugnação de procedimentos cautelares adotados pela
administração tributária/Recurso pelo contribuinte em pro-
cesso especial de derrogação do dever de sigilo bancário e 2 2
recurso da decisão de avaliação da matéria coletável pelo
método indireto

Incidente de intervenção provocada principal ou acessória de ter-


ceiros e oposição provocada:
Até € 30 000 2 2
Igual ou superior a € 30 000,01 4 4

Incidentes / Procedimentos anómalos 1a3 1a3


Incidente de verificação do valor da causa / produção antecipada
1 1
de prova
Incidentes de especial complexidade 7 a 14 7 a 14
Outros incidentes 0,5 a 5 0,5 a 5

Execução:
Até € 30 000 2 3
Igual ou superior a € 30 000, 01 4 6

18
Regulamento das Custas Processuais

Quando as diligências de execução não forem realizadas por ofi-


cial de justiça:
Até € 30 000 0,25 0,375
Igual ou superior a € 30 000, 01 0,5 0,75

Execução por custas / multas / coimas (a suportar pelo executado):

Até € 30 000 2 2
Igual ou superior a € 30 000, 01 4 4

Reclamação de créditos:
Até € 30 000 2 2
Igual ou superior a € 30 000, 01 4 4

Oposição à execução por embargos, oposição à penhora ou em-


bargos de terceiro e respetivas contestações:
Até € 30 000 3 3
Execuções de valor igual ou superior a € 30 000, 01 6 6

Requerimento de injunção:
Valores até € 5 000 0,5 0,75
De € 5 000,01 a € 15 000 1 1,5
A partir de € 15 000,01 1,5 2,25

Requerimento de injunção de pagamento europeia:


Valores até € 5 000 1 1,5
De € 5 000 * a € 15 000
( ) 2 3
A partir de € 15 000,01 3 4,5

Reclamações, pedidos de retificação, de esclarecimento e de re-


0,25 a 3 0,25 a 3
forma da sentença

Processos da competência do Ministério Público previstos no De-


0,75 0,75
creto-Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro

( )
* – Entendemos que se trata de um lapso e que o valor a considerar deverá ser o de € 5.000,01.
________________________
- Alterada pelo art.º 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril.
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
- Alterada pelo art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterada pelo art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.
________________________

19
Regulamento das Custas Processuais

TABELA III
(a que se referem os n.ºs 7 e 9 do artigo 8.º do Regulamento)

Taxa de Justiça
Acto processual
(UC)

Acusação Particular 1a3


Requerimento de abertura de instrução pelo arguido 1a3
Recurso do despacho de pronúncia 1a5
Recurso do despacho de não pronúncia 3a6
Contestação / oposição:
Processo comum 2a6
Processos especiais ½a3

Condenação em 1.ª instância sem contestação ou oposição:


Processo comum 2a6
Processos especiais 1/2 a 2

Habeas corpus 1a5


Processo tuteares educativos 1a5
Recurso para o Tribunal da Relação. 3a6
Recurso para o Tribunal da Relação (artigo 430.º do CPP) 4a8
Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça 5 a 10
Reclamações e pedidos de rectificação 1a3
Recursos de fixação de jurisprudência (artigos 437.º e 446.º do CPP) 1a5
Recurso de revisão 1a5
Impugnação judicial em processo contra-ordenacional 1a5
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________

20
Regulamento das Custas Processuais

TABELA IV
(a que se referem os n.ºs 2, 4, 5 e 6 do artigo 17.º do Regulamento)

Remuneração por serviço / desloca- Remuneração por fracção / pá-


Categoria
ção gina / palavra

Peritos e peritagens 1 UC a 10 UC (serviço) 1/10 UC (página).


Traduções ------------------ 1/3777 UC (palavra).
Intérpretes 1 UC a 2 UC (serviço) ------------------
Testemunhas 1/500 de UC (quilómetro) ------------------
Consultores técnicos 1 UC a 10 UC (serviço) 1/15 de UC (página).
Liquidatários, administra-
1/255 UC (quilómetro) + até 5% do
dores e entidades encarre-
valor da causa ou dos bens vendidos
gadas da venda extrajudi-
ou administrados, se este for inferior.
cial
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________

21
_____________________________________________________________________

22
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto

Portaria n.º 685/2005


de 18 de agosto
Alterada pelo Decreto-Lei n.º 53/2021, de 16 de junho

A Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto, determina, no n.º 2 do seu artigo 8.º, que as
quantias devidas pelos exames e perícias médico-legais realizados por médicos contratados
para o exercício de funções periciais nas comarcas não compreendidas na área de actuação
das delegações ou dos gabinetes médico-legais em funcionamento são-lhes pagas directa-
mente pelo tribunal que os requisitou, de acordo com a tabela aprovada por portaria do Minis-
tro da Justiça.
Importa também consagrar o montante do acréscimo remuneratório emergente do ser-
viço de escala para a realização de actos urgentes, definido e organizado de acordo com os
n.ºs 1 a 3 do artigo 13.º da Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto.
O período de tempo entretanto decorrido e a evolução técnico-científica registada no
âmbito dos serviços médico-legais e da actividade pericial neles desenvolvida impõem a actu-
alização da tabela que vinha vigorando, justificando-se também a sua autonomização, em
portaria distinta, relativamente à que aprova o custo dos exames e perícias médico-legais e
forenses.
Assim:
Ao abrigo do artigo 91.º do Código de Custas Judiciais e do n.º 2 do artigo 8.º da Lei
n.º 45/2004, de 19 de Agosto:
Manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, o seguinte:
1.º É aprovada a tabela de custos para pagamento, pelo Instituto Nacional de Medicina
Legal ou pelos tribunais, de exames e perícias médico-legais e forenses realizados por peritos
contratados para o exercício destas funções, a qual consta do anexo da presente portaria e
dela faz parte integrante.
2.º A presente portaria revoga a Portaria n.º 1178-C/2000, de 15 de Dezembro.
3.º A presente portaria entra em vigor no 1.º dia útil do mês seguinte ao da sua
publicação.
O Ministro da Justiça, Alberto Bernardes Costa, em 27 de Julho de 2005.

ANEXO

Tabela de custos dos peritos

(a que alude o n.º 2 do artigo 8.º da Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto)

1 - A remuneração do perito por cada perícia médico-legal e forense, incluindo o res-


pectivo relatório, é a seguinte:
a) Exame ou perícia no âmbito da clínica médico-legal e forense em direito penal:
Avaliação do dano corporal:
Com elaboração de relatório único e concluído - 0,3 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 0,2 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,1 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,1 UC;
Aditamento a relatório ou prestação de esclarecimentos - 0,1 UC;
Avaliação clínica do «estado de toxicodependência» - 1 UC;

23
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto

Exame no âmbito da sexologia forense - 0,7 UC;


Outros exames clínicos - 1 UC;
b) Exame ou perícia no âmbito da clínica médico-legal e forense em direito civil:
Avaliação do dano corporal:
Com elaboração de relatório único e concluído - 2 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 1 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,7 UC;
Aditamento a relatório ou prestação de esclarecimentos - 0,5 UC;
Exame de sexologia forense - 0,7 UC;
Perícias colegiais (1) - 1 UC;
Outros exames clínicos - 1 UC;
c) Exame ou perícia no âmbito da clínica médico-legal e forense em direito do trabalho:
Avaliação do dano corporal:
Com elaboração de relatório único e concluído - 0,6 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 0,4 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,1 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,2 UC;
Juntas médicas (*) - 0,6 UC;
d) Outros exames ou perícias no âmbito da clínica médico-legal e forense (em função
da complexidade e de acordo com tabela a definir pelo Instituto Nacional de Medicina Legal) -
de 0,3 UC a 2 UC;
e) Exame ou perícia no âmbito da antropologia e tanatologia forenses:
Autópsia médico-legal (com intervenção de um só perito) - 2,5 UC;
Autópsia médico-legal (com intervenção de dois peritos) - 2 UC por perito;
Exumação só para colheita de material biológico - 2 UC;
Exumação com autópsia - 4 UC;
Embalsamamento - 4 UC;
Exame do hábito externo (sem autópsia) - 0,2 UC;
Exame de antropologia forense (em função da sua complexidade, a determinar pelos
serviços médico-legais) - de 1 UC a 3 UC;
Exame do hábito externo do cadáver (sem autópsia) - 0,5 UC (2);
Exame do cadáver no local - 1,2 UC (3);
f) Exame ou perícia no âmbito da psiquiatria forense:
1) Exames de psiquiatria forense:
Entrevista e exame clínico, com relatório - 2 UC;
Entrevista familiar - 0,25 UC;
Participação em perícias colegiais ou juntas médicas (*) - 1,25 UC;
2) Exame ou perícia no âmbito da psicologia forense:
Entrevista clínica - 0,25 UC;

24
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto

Aplicação de bateria de testes standard - 0,3 UC;


Aplicação de testes especiais (por teste) - 0,1 UC;
Relatório psicológico - 1 UC;
g) Exame ou perícia urgente no âmbito da clínica médico-legal e forense fora do horário
normal de funcionamento dos serviços médico-legais - 1 UC (4).
2 - Os auxiliares de perícias tanatológicas são remunerados, por cada uma delas, nos
termos seguintes:
Autópsias médico-legais - 0,6 UC;
Exumações e embalsamamentos - 1 UC.
3 - Os enfermeiros que intervenham em perícias de clínica médico-legal e forense são
remunerados, por cada uma delas, com 0,2 UC.
4 - Colheitas de material biológico:
Sangue - 0,1 UC;
Outras - 0,1 UC.
5 - Pareceres médico-legais e forenses - 1 UC (5).
6 - Outros exames periciais. - O conselho directivo do Instituto Nacional de Medicina
Legal poderá estabelecer os montantes a cobrar por outras perícias não previstas nos números
anteriores.
7 – (Revogado).
________________________
- Revogado pelo artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 53/2021, de 16 de junho.
________________________
(1) Incluindo observação clínica, elaboração de relatório e resposta a quesitos.
(2) Este pagamento apenas se aplica a exames do hábito externo realizados por determi-
nação da autoridade judiciária em área ainda não abrangida por serviços médico-legais em
funcionamento, sendo efectuado directamente pela autoridade judiciária ao médico que desig-
nou para o efeito. Considera-se que a sua realização constitui obrigação dos médicos contra-
tados para o exercício de funções periciais nos serviços médico-legais, sem direito a remune-
ração suplementar.
(3) Este pagamento apenas se aplica nas situações previstas no n.º 6 do artigo 13.º da Lei
n.º 45/2004, de 19 de Agosto, sendo efectuado directamente pela autoridade judiciária ao
médico que designou para o efeito, e inclui desde logo o exame do hábito externo.
(4) Este pagamento apenas se aplica aos exames realizados fora do horário normal de
funcionamento dos serviços médico-legais e nas situações previstas no n.º 6 do artigo 13.º da
Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto, sendo efectuado directamente pela autoridade judiciária ao
médico que designou para o efeito, acrescendo ao custo do exame pericial.
(5) Aos médicos contratados para o exercício de funções periciais apenas é possibilitada a
elaboração de pareceres de pequena complexidade, devendo ser os restantes elaborados pelos
especialistas do quadro.

25
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto

Apontamentos:

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Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro

Decreto-Lei n.º 34/2008


de 26 de fevereiro,
Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril, e al-
terado pela Lei n.º 43/2008, de 27 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 181/2008,
de 28 de agosto, pelas Leis n.ºs 64-A/2008, de 31 de dezembro e 3-B/2010,
de 28 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril, pela Lei n.º
7/2012, de 13 de fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º
16/2012, de 26 de março, pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, pelo
Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto, pelas Leis n.ºs 72/2017, de 2
de setembro, 7-A/2016, de 30 de março, 42/2016, de 28 de dezembro e
49/2018 de 14 de agosto e pelo Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.

O actual sistema de custas processuais, em vigor desde 1996, assenta em cerca de 200
disposições normativas, na sua maioria integradas no Código das Custas Judiciais. Para além
do Código das Custas Judiciais, a matéria é ainda regulada no Código de Processo Civil, no
Código de Processo Penal, no Código de Procedimento e de Processo Tributário. Aliás, no pró-
prio Código das Custas Judiciais, as mesmas matérias relativas à taxa de justiça, encargos e
pagamento da conta são repetidamente reguladas, de modo essencialmente idêntico, a pro-
pósito do processo civil, do processo penal e do processo administrativo e tributário.
Existem também regimes especiais de custas no que respeita a procedimentos destinados
a exigir o cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes de contratos de valor não su-
perior à alçada da Relação e aos processos de injunção, regulado no Decreto-Lei n.º 269/98,
de 1 de Setembro. Podem ainda encontrar-se disposições sobre a responsabilidade pelo paga-
mento de custas, designadamente no que respeita a isenções, em inúmeros diplomas avulsos.
A reforma levada a cabo em 2003 teve já o enorme mérito de diminuir o índice de dispersão
normativa existente, mas ficou aquém do desejável por ter trabalhado sobre o Código das
Custas Judiciais, inicialmente pensado apenas para os processos judiciais, o qual assentava
numa estrutura pesada, impossível de contrariar através de meros processos de alteração
legislativa.
A presente reforma resulta assim de um processo de acompanhamento e avaliação contí-
nuos da implementação do sistema inserido pela revisão de 2003, tendo sido levados em con-
sideração os estudos realizados pelo Gabinete de Política Legislativa e Planeamento, os quais
deram origem a um relatório de avaliação, de Novembro de 2005, e o relatório final de ins-
pecção do sistema de custas judiciais apresentado pela Inspecção-Geral dos Serviços de Jus-
tiça em Agosto de 2006.
Partindo do alerta, realizado pelos referidos estudos, para alguns problemas concretos na
aplicação do Código das Custas Judiciais e para alguns aspectos disfuncionais do respectivo
regime, partiu-se para uma reforma mais ampla, subordinada ao objectivo central de simplifi-
cação que se insere no plano do Governo de combate à complexidade dos processos e de
redução do volume dos documentos e da rigidez das práticas administrativas, cujas linhas de
orientação foram, fundamentalmente, as seguintes:
a) Repartição mais justa e adequada dos custos da justiça;
b) Moralização e racionalização do recurso aos tribunais, com o tratamento diferenciado
dos litigantes em massa;
c) Adopção de critérios de tributação mais claros e objectivos;
d) Reavaliação do sistema de isenção de custas;
e) Simplificação da estrutura jurídica do sistema de custas processuais e unificação da res-
pectiva regulamentação;
f) Redução do número de execuções por custas.
No âmbito dos objectivos de uniformização e simplificação do sistema de custas processu-
ais, a presente reforma procurou concentrar todas as regras quantitativas e de procedimento
sobre custas devidas em qualquer processo, independentemente da natureza judicial, admi-
nistrativa ou fiscal num só diploma - o novo Regulamento das Custas Processuais - mantendo
algumas regras fundamentais, de carácter substantivo, nas leis de processo.
Assim, as normas centrais relativas à responsabilidade pelo pagamento de custas podem
encontrar-se no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal, os quais serão

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aplicáveis, a título subsidiário, aos processos administrativos e fiscais e aos processos contra-
ordenacionais, respectivamente. Em contrapartida, para todos estes processos, os operadores
judiciais poderão encontrar regras simples e uniformes no Regulamento das Custas Processu-
ais, no que respeita à quantificação da taxa de justiça, ao modo de pagamento das custas ou
processamento da correspectiva conta.
Para evitar a duplicação da prática de actos por parte dos particulares e da Administração,
optou-se por eliminar o sistema de pagamento da taxa de justiça em duas fases - taxa de
justiça inicial e subsequente -, prevendo-se agora o pagamento único de uma taxa de justiça
por cada interveniente processual, no início do processo. Deste modo, e porque o prossegui-
mento da acção, incidente ou recurso estão dependentes do pagamento prévio da taxa de
justiça única, evitam-se igualmente os inúmeros casos de incumprimento que têm dado origem
à multiplicação das pequenas execuções por custas instauradas pelo Ministério Público.
Ainda numa perspectiva de simplificação, criaram-se regras de fixação da base tributável
para aqueles casos em que não existem critérios, na lei processual, para a determinação do
valor da causa ou para as causas em que seja impossível ou difícil a determinação do mesmo.
Face aos elevados níveis de litigância que se verificam em Portugal, a reforma pretendeu
dar continuidade ao plano de moralização e racionalização do recurso aos tribunais iniciado
com a revisão de 2003. Um dos factores que em muito contribui para o congestionamento do
sistema judicial é a «colonização» dos tribunais por parte de um conjunto de empresas cuja
actividade representa uma fonte, constante e ilimitada, de processos de cobrança de dívidas
de pequeno valor. Estas acções de cobrança e respectivas execuções, que representam mais
de metade de toda a pendência processual, ilustram um panorama de recurso abusivo aos
meios judiciais sem consideração pelos meios de justiça preventiva.
Neste âmbito, propõe-se a adopção de algumas medidas mais incisivas que visam penalizar
o recurso desnecessário e injustificado aos tribunais e a «litigância em massa». Mostra-se,
assim, adequada a fixação de uma taxa de justiça especial para as pessoas colectivas comer-
ciais que tenham um volume anual de entradas, em tribunal, no ano anterior, superior a 200
acções, procedimentos ou execuções.
Criou-se também um mecanismo de penalização dos intervenientes processuais que, por
motivos dilatórios, «bloqueiam» os tribunais com recursos e requerimentos manifestamente
infundados. Para estes casos, o juiz do processo poderá fixar uma taxa sancionatória especial,
com carácter penalizador, que substituirá a taxa de justiça que for devida pelo processo em
causa.
Mas nem todas as medidas são penalizadoras. A presente reforma procurou também in-
centivar o recurso aos meios alternativos de resolução judicial, estabelecendo benefícios e
reduções no que respeita ao pagamento de custas processuais.
Esta reforma, mais do que aperfeiçoar o sistema vigente, pretende instituir todo um novo
sistema de concepção e funcionamento das custas processuais. Neste âmbito, elimina-se a
actual distinção entre custas de processo e custas de interveniente processual, cuja utilidade
era indecifrável, passando a haver apenas um conceito de taxa de justiça. A taxa de justiça é,
agora com mais clareza, o valor que cada interveniente deve prestar, por cada processo, como
contrapartida pela prestação de um serviço.
De um modo geral, procurou também adequar-se o valor da taxa de justiça ao tipo de
processo em causa e aos custos que, em concreto, cada processo acarreta para o sistema
judicial, numa filosofia de justiça distributiva à qual não deve ser imune o sistema de custas
processuais, enquanto modelo de financiamento dos tribunais e de repercussão dos custos da
justiça nos respectivos utilizadores.
De acordo com as novas tabelas, o valor da taxa de justiça não é fixado com base numa
mera correspondência face ao valor da acção. Constatou-se que o valor da acção não é um
elemento decisivo na ponderação da complexidade do processo e na geração de custos para o
sistema judicial. Pelo que, procurando um aperfeiçoamento da correspectividade da taxa de
justiça, estabelece-se agora um sistema misto que assenta no valor da acção, até um certo
limite máximo, e na possibilidade de correcção da taxa de justiça quando se trate de processos
especialmente complexos, independentemente do valor económico atribuído à causa.
Deste modo, quando se trate de processos especiais, procedimentos cautelares ou outro
tipo de incidentes, o valor da taxa de justiça deixa de fixar-se em função do valor da acção,
passando a adequar-se à afectiva complexidade do procedimento respectivo.
Procurando continuar os objectivos da reforma de 2003, no sentido de se obter uma maior
igualdade processual entre os cidadãos e o Estado, reduziu-se significativamente a possibili-
dade de dispensa prévia do pagamento da taxa de justiça.

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Por fim, procurou ainda proceder-se a uma drástica redução das isenções, identificando-se
os vários casos de normas dispersas que atribuem o benefício da isenção de custas para,
mediante uma rigorosa avaliação da necessidade de manutenção do mesmo, passar a regular-
se de modo unificado todos os casos de isenções.
Foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério
Público, o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e a Ordem dos Advogados.
Foram também ouvidas a Associação dos Oficiais de Justiça e o Conselho dos Oficiais de
Justiça e a União Geral dos Trabalhadores.
Foram promovidas as diligências necessárias à audição da Câmara dos Solicitadores, da
Associação Sindical dos Juízes Portugueses, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público,
do Sindicato dos Funcionários de Justiça, do Sindicato dos Oficiais de Justiça e da Confederação
Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional.
Assim:
No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 26/2007, de 23 de Julho, nos ter-
mos da alínea b) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

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c) Código de Procedimento e de Processo Tributá-


CAPÍTULO I rio, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de
Outubro, alterado pelas Leis n.ºs 3-B/2000, de 4 de
Objecto Abril, 30-G/2000, de 29 de Dezembro, 15/2001, de 5
de Junho, 109-B/2001, de 27 de Dezembro, e 32-
Artigo 1.º B/2002, de 30 de Dezembro, pelos Decretos-Leis n.ºs
Objecto 38/2003, de 8 de Março, e 160/2003, de 19 de Julho,
pelas Leis n.ºs 55-B/2004, de 30 de Dezembro, e 60-
O presente decreto-lei aprova o Regulamento A/2005, de 30 de Dezembro, pelos Decretos-Leis n.ºs
das Custas Processuais e procede à alteração dos 76-A/2006, de 29 de Março, e 238/2006, de 20 de
seguintes diplomas: Dezembro, e pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de De-
a) Código de Processo Civil, aprovado pelo De- zembro;
creto-Lei n.º 44 129 de 28 de Dezembro de 1961, d) O regime dos procedimentos destinados a exi-
alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 47 690, de 11 de gir o cumprimento de obrigações pecuniárias emer-
Maio de 1967, e 323/70, de 11 de Julho, pela Porta- gentes de contratos de valor não superior à alçada do
ria n.º 439/74, de 10 de Julho, pelos Decretos-Leis tribunal de 1.ª instância, aprovado em anexo pelo De-
n.ºs 261/75, de 27 de Maio, 165/76, de 1 de Março, creto-Lei n.º 269/98, de 1 de Setembro, alterado pe-
201/76, de 19 de Março, 366/76, de 5 de Maio, los Decretos-Leis n.ºs 383/99, de 23 de Setembro,
605/76, de 24 de Julho, 738/76, de 16 de Outubro, 183/2000, de 10 de Agosto, 323/2001, de 17 de De-
368/77, de 3 de Setembro, e 533/77, de 30 de De- zembro, 32/2003, de 17 de Fevereiro, 38/2003, de 8
zembro, pela Lei n.º 21/78, de 3 de Maio, pelos De- de Março, 324/2003, de 27 de Dezembro, 107/2005,
cretos-Leis n.ºs 513-X/79, de 27 de Dezembro, de 1 de Julho, 14/2006, de 26 de Abril, e 303/2007
207/80, de 1 de Julho, 457/80, de 10 de Outubro, de 24 de Agosto;
400/82, de 23 de Setembro, 242/85, de 9 de Julho, e) Código do Registo Comercial, aprovado pelo
381-A/85, de 28 de Setembro, e 177/86, de 2 de Decreto-Lei n.º 403/86, de 3 de Dezembro, com
Julho, pela Lei n.º 31/86, de 29 de Agosto, pelos De- as alterações introduzidas pelos Decretos-Leis
cretos-Leis n.ºs 92/88, de 17 de Março, 321-B/90, n.ºs 7/88, de 15 de Janeiro, 349/89, de 13 de Ou-
de 15 de Outubro, 211/91, de 14 de Julho, 132/93, tubro, 238/91, de 2 de Julho, 31/93, de 12 de Fe-
de 23 de Abril, 227/94, de 8 de Setembro, 39/95, de vereiro, 267/93, de 31 de Julho, 216/94, de 20 de
15 de Fevereiro, 329-A/95, de 12 de Dezembro, Agosto, 328/95, de 9 de Dezembro, 257/96, de 31
180/96, de 25 de Setembro, 375-A/99, de 20 de Se- de Dezembro, 368/98, de 23 de Novembro,
tembro, e 183/2000, de 10 de Agosto, pela Lei n.º 172/99, de 20 de Maio, 198/99, de 8 de Junho,
30-D/2000, de 20 de Dezembro, pelos Decretos-Leis 375-A/99, de 20 de Setembro, 410/99, de 15 de
n.ºs 272/2001, de 13 de Outubro, e 323/2001, de Outubro, 533/99, de 11 de Dezembro, 273/2001,
17 de Dezembro, pela Lei n.º 13/2002, de 19 de Fe- de 13 de Outubro, 323/2001, de 17 de Dezembro,
vereiro, pelos Decretos-Leis n.ºs 38/2003, de 8 de 107/2003, de 4 de Junho, 53/2004, de 18 de
Março, 199/2003, de 10 de Setembro, 324/2003, de Março, 70/2004, de 25 de Março, 2/2005, de 4 de
27 de Dezembro, 53/2004, de 18 de Março, e 76- Janeiro, 35/2005, de 17 de Fevereiro, 111/2005,
A/2006, de 29 de Março, pelas Leis n.ºs 6/2006, de de 8 de Julho, 52/2006, de 15 de Março, 76-
27 de Fevereiro, 14/2006, de 26 de Abril, e 53- A/2006, de 29 de Março, 8/2007 de 17 de Janeiro,
A/2006 de 29 de Dezembro, e pelos Decretos-Leis e 303/2007, de 24 de Agosto;
n.ºs 8/2007, de 17 de Janeiro, e 303/2007, de 24 de f) Código do Registo Predial, aprovado pelo De-
Agosto; creto-Lei n.º 224/84, de 6 de Julho, com as altera-
b) Código de Processo Penal, aprovado pelo De- ções decorrentes dos Decretos-Leis n.ºs 355/85, de
creto-Lei n.º 78/87, de 17 de Fevereiro, alterado 2 de Setembro, 60/90, de 14 de Fevereiro, 80/92,
pela Lei n.º 17/87, de 1 de Junho, pelos Decretos- de 7 de Maio, 30/93, de 12 de Fevereiro, 255/93,
Leis n.ºs 387-E/87, de 29 de Dezembro, 212/89, de 15 de Julho, 227/94, de 8 de Setembro, 267/94,
de 30 de Junho, 17/91, de 10 de Janeiro, e 57/91, de 25 de Outubro, 67/96, de 31 de Maio, 375-A/99,
de 13 de Agosto, pela Lei n.º 57/91, de 13 de de 20 de Setembro, 533/99, de 11 de Dezembro,
Agosto, pelos Decretos-Leis n.ºs 423/91, de 30 de 272/2001, de 13 de Outubro, 323/2001, de 17 de
Outubro, 343/93, de 1 de Outubro, e 317/95, de 28 Dezembro, 38/2003, de 8 de Março, e 194/2003,
de Novembro, pelas Leis n.ºs 59/98, de 25 de de 23 de Agosto, pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fe-
Agosto, 3/99, de 13 de Janeiro, 7/2000, de 27 de vereiro, e pelo Decreto-Lei n.º 263-A/2007, de 23
Maio, e 30-E/2000, de 20 de Dezembro, pelo De- de Julho;
creto-Lei n.º 320-C/2000, de 15 de Dezembro, pela g) O regime jurídico das associações de imigran-
Lei n.º 52/2003, de 22 de Agosto, pelo Decreto-Lei tes, aprovado pela Lei n.º 115/99, de 3 de Agosto,
n.º 324/2003, de 27 de Dezembro, pela Lei Orgâ- regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 75/2000, de 9
nica n.º 2/2004, de 12 de Maio, e pela Lei n.º de Maio;
48/2007, de 29 de Agosto;

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Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro

h) Decreto-Lei n.º 35781, de 5 de Agosto de Artigo 7.º


1946, alterado pelo Decreto-Lei n.º 193/97, de 29
Aditamento ao Código de Processo Penal
de Julho;
i) Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 de Junho. É aditado o artigo 107.º-A ao Código de Pro-
cesso Penal, com a seguinte redacção:
CAPÍTULO II
Artigo 8.º
Alterações legislativas
Republicação do livro XI do Código de Pro-
Artigo 2.º cesso Penal
Alteração ao Código de Processo Civil É republicado, no anexo II, que faz parte inte-
grante do presente decreto-lei, o livro XI do Có-
Os artigos 59.º, 92.º, 93.º, 145.º, 150.º-A,
digo de Processo Penal.
152.º, 298.º, 305.º, 307.º a 309.º, 311.º, 312.º,
343.º, 372.º, 446.º a 450.º, 452.º a 455.º, 467.º,
Artigo 9.º
474.º, 486.º-A, 538.º, 543.º, 659.º, 663.º, 668.º
e 685.º-D do Código de Processo Civil passam a Aditamento ao Código de Procedimento e de
ter a seguinte redacção: Processo Tributário
É aditado o artigo 97.º-A ao Código de Proce-
Artigo 3.º
dimento e de Processo Tributário, aprovado pelo
Aditamento ao Código de Processo Civil Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro, com a
seguinte redacção:
São aditados ao Código de Processo Civil os ar-
tigos 446.º-A e 447.º-A a 447.º-D, com a seguinte
Artigo 10.º
redacção:
Alteração ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 28
Artigo 4.º de Agosto
Alteração à organização sistemática do Có- Os artigos 19.º a 21.º do anexo ao Decreto-Lei
digo de Processo Civil n.º 269/98, de 28 de Agosto, com a redacção que
lhe foi dada pelos Decretos-Leis n.ºs 383/99, de
1 - A secção I do capítulo VII do livro III passa
23 de Setembro, 183/2000, de 8 de Outubro,
a ter a seguinte epígrafe: «Custas - Princípios ge-
323/2001, de 17 de Dezembro, 32/2003, de 17 de
rais».
Fevereiro, 38/2003, de 8 de Março, 324/2003, de
2 - A secção II do capítulo VII do livro III passa
27 de Dezembro, 53/2004, de 18 de Março,
a integrar os artigos 446.º-A e 447.º-A a 447.º- D
107/2005, de 1 de Julho, 14/2006, de 26 de Abril,
aditados por este decreto-lei e ainda os artigos
e 303/2007, de 24 de Agosto, passam a ter a se-
448.º a 455.º, passando a ter a seguinte epígrafe:
guinte redacção:
«Regras especiais».
3 - É aditada a secção III ao capítulo VII do
Artigo 11.º
livro III, com a seguinte epígrafe: «Multas e in-
demnização», que passa a integrar os artigos Alteração ao Código do Registo Comercial
456.º a 459.º
O artigo 93.º-C do Código do Registo Comer-
cial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 403/86, de 3
Artigo 5.º
de Dezembro passa a ter a seguinte redacção:
Republicação do capítulo VII do título i do li-
vro III do Código de Processo Civil Artigo 12.º
É republicado, no anexo I, que faz parte inte- Alteração ao Código do Registo Predial
grante do presente decreto-lei, o capítulo VII do
título I do livro III do Código de Processo Civil. Os artigos 132.º-C e 147.º-A do Código do Re-
gisto Predial, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
224/84, de 6 de Julho passam a ter a seguinte re-
Artigo 6.º
dacção:
Alteração ao Código de Processo Penal
Artigo 13.º
São alterados os artigos 374.º, 376.º, 377.º,
397.º, 510.º a 515.º, 517.º, 519.º a 521.º e 524.º Alteração à Lei n.º 115/99, de 3 de Agosto
do Código de Processo Penal, que passam a ter a
seguinte redacção: O artigo 4.º da Lei n.º 115/99, de 3 de Agosto
passa a ter a seguinte redacção:

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Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro

Artigo 14.º estado do processo, salvo quando tenha já sido


proferida sentença em 1.ª instância:
Alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2000, de 9
a) Cheguem a acordo;
de Maio
b) Desistam da instância para recurso a instru-
O artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 75/2000, de 9 mentos de resolução alternativa de litígios.
de Maio, passa a ter a seguinte redacção: 2 - O benefício concedido no número anterior
abrange os acordos e as desistências ocorridas en-
Artigo 15.º tre a publicação do presente decreto-lei e a res-
pectiva entrada em vigor.
Alteração ao Decreto-Lei n.º 35 781, de 5 de
Agosto de 1946 Artigo 20.º

O artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 35 781, de 5 de Disposições regulamentares


Agosto de 1946, alterado pelo Decreto-Lei n.º 1 - As Portarias n.ºs 42/2004, de 14 de Janeiro,
193/97, de 29 de Julho, passa a ter a seguinte re- e 1178-B/2000, de 15 de Dezembro, são revistas
dacção: até 15 de Setembro de 2008, tendo em conside-
Artigo 16.º ração o disposto no n.º 6 do artigo 32.º do Regu-
lamento das Custas Processuais.
Alteração ao Decreto-Lei n.º 108/2006, de 8 2 - As portarias referidas nos n.º 5 do artigo
de Junho 29.º, n.º 3 do artigo 30.º, n.º 8 do artigo 32.º e
O artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 108/2006, de no artigo 39.º do Regulamento das Custas Proces-
8 de Junho, rectificado pela Declaração de Rectifi- suais são aprovadas até 1 de Setembro de 2008.
cação n.º 48/2006, de 7 de Agosto, passa a ter a
seguinte redacção: Artigo 21.º
Adaptação informática e formação de fun-
Artigo 17.º cionário
Destino das quantias cobradas pelos tribu- 1 - Para execução do presente decreto-lei, o
nais Ministério da Justiça obriga-se a proceder às alte-
1 - Quando venham a ser cobradas quantias, rações que se afigurem necessárias para a adap-
pelos tribunais, por força da condenação no paga- tação do sistema informático das custas processu-
mento de coimas, 10 % do seu valor reverte para ais ao respectivo Regulamento.
o Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estru- 2 - Para execução do presente decreto-lei, o
turas da Justiça, I. P.. Ministério da Justiça obriga-se a promover, du-
2 - As quantias que não revertam a favor do rante o ano de 2008, um plano de formação dos
Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estrutu- funcionários de justiça que tome em consideração
ras da Justiça, I. P., são depositadas junto da Di- as alterações ao sistema das custas processuais e
recção-Geral do Tesouro, que procederá à trans- ao sistema informático correspondente.
ferência das mesmas para as contas das respecti-
vas entidades beneficiárias. Artigo 22.º
Unidade de conta
Artigo 18.º
Na data da entrada em vigor do presente de-
Aprovação do Regulamento das Custas Pro- creto-lei, a unidade de conta é fixada em um
cessuais quarto do valor do indexante de apoios sociais
É aprovado o Regulamento das Custas Proces- (IAS) vigente em Dezembro do ano anterior, arre-
suais, publicado no anexo III, que faz parte inte- dondada à unidade Euro, sendo actualizada anual-
grante do presente decreto-lei. mente com base na taxa de actualização do IAS,
devendo a primeira actualização ocorrer apenas
CAPÍTULO III em Janeiro de 2010, nos termos dos n.ºs 2 e 3 do
art.º 5.º do Regulamento das Custas Processuais.
Disposições transitórias
Artigo 23.º
Artigo 19.º
Elaboração das contas pendentes
Regime transitório
As contas dos processos pendentes à data de
1 - Beneficiam, a título excepcional, do disposto entrada em vigor do presente decreto-lei são ela-
no n.º 2 do artigo 22.º do Regulamento das Custas boradas pela secretaria central do tribunal de 1.ª
Processuais, as partes que, em qualquer altura ou instância onde decorreu o respectivo processo.

32
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro

CAPÍTULO IV Fevereiro, pelos Decretos-Leis n.ºs 38/2003, de 8


de Março, 199/2003, de 10 de Setembro,
Disposições finais
324/2003, de 27 de Dezembro, 53/2004, de 18 de
Março, e 76-A/2006, de 29 de Março, pelas Leis
Artigo 24.º n.ºs 6/2006, de 27 de Fevereiro, 14/2006, de 26
Serviço Nacional de Saúde de Abril, 53-A/2006 de 29 de Dezembro, e pelos
Decretos-Leis n.ºs 8/2007 de 17 de Janeiro, e
Os serviços e estabelecimentos do Serviço Na- 303/2007, de 24 de Agosto;
cional de Saúde ficam isentos de custas processu- c) As alíneas c) e e) do n.º 1 e o n.º 3 do artigo
ais na cobrança de dívidas em virtude dos cuida- 515.º, o n.º 2 do artigo 519.º e o n.º 2 do artigo
dos de saúde prestados a utentes ao abrigo do De- 522.º do Código de Processo Penal, aprovado pelo
creto-Lei n.º 218/99, de 15 de Junho, até à en- Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de Fevereiro, alte-
trada em funcionamento do Tribunal Arbitral do rado pela Lei n.º 17/87, de 1 de Junho, pelos De-
Centro de Informação, Mediação e Arbitragem de cretos-Leis n.ºs 387-E/87, de 29 de Dezembro,
Dívidas Hospitalares. 212/89, de 30 de Junho, 17/91, de 10 de Janeiro,
e 57/91, de 13 de Agosto, pela Lei n.º 57/91, de
Artigo 25.º 13 de Agosto, pelos Decretos-Leis n.ºs 423/91, de
Norma revogatória 30 de Outubro, 343/93, de 1 de Outubro, e
317/95, de 28 de Novembro, pelas Leis n.ºs
1 - São revogadas as isenções de custas pre- 59/98, de 25 de Agosto, 3/99, de 13 de Janeiro,
vistas em qualquer lei, regulamento ou portaria e 7/2000, de 27 de Maio, e 30-E/2000, de 20 de De-
conferidas a quaisquer entidades públicas ou pri- zembro, pelo Decreto-Lei n.º 320-C/2000, de 15
vadas, que não estejam previstas no presente de- de Dezembro, pela Lei n.º 52/2003, de 22 de
creto-lei. Agosto, pelo Decreto-Lei n.º 324/2003, de 27 de
2 - São ainda revogados os seguintes diplo- Dezembro, pela Lei Orgânica n.º 2/2004, de 12 de
mas: Maio, e pela Lei n.º 48/2007 de 29 de Agosto;
a) Decreto-Lei n.º 224-A/96, de 26 de Novem- d) O § 3.º do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º
bro, alterado pelas Leis n.ºs 59/98, de 25 de 3581, de 5 de Agosto de 1946;
Agosto, 45/2004, de 19 de Agosto, e 60-A/2005, e) Os artigos 79.º e 183.º do Código do Nota-
de 30 de Dezembro, e pelos Decretos-Leis n.ºs riado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 207/95, de
91/97, de 22 de Abril, 304/99, de 6 de Agosto, 14 de Agosto, com as alterações introduzidas pe-
320-B/2000, de 15 de Dezembro, 323/2001, de los Decretos-Leis n.ºs 40/96, de 7 de Maio,
17 de Dezembro, 38/2003, de 8 de Março, e 250/96, de 24 de Dezembro, 257/96, de 20 de Se-
323/2003, de 27 de Dezembro; tembro, 410/99, de 15 de Outubro, 64-A/2000, de
b) Os n.ºs 2 e 3 do artigo 454.º e o artigo 22 de Abril, 237/2001, de 30 de Agosto,
512.º-B do Código de Processo Civil, aprovado 273/2001, de 13 de Outubro, 322-A/2001, de 14
pelo Decreto-Lei n.º 44 129, de 28 de Dezembro de Dezembro, 2/2005, de 4 de Janeiro, e 76-
de 1961, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 47 690, A/2006, de 29 de Março;
de 11 de Maio de 1967, e 323/70, de 11 de Julho, f) Os artigos 5.º e 6.º do Decreto-Lei n.º
pela Portaria n.º 439/74, de 10 de Julho, pelos De- 212/89, de 30 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei
cretos-Leis n.ºs 261/75, de 27 de Maio, 165/76, n.º 323/2001, de 17 de Dezembro;
de 1 de Março, 201/76, de 19 de Março, 366/76, g) O n.º 11 do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º
de 5 de Maio, 605/76, de 24 de Julho, 738/76, de 522/85, de 31 de Dezembro;
16 de Outubro, 368/77, de 3 de Setembro, e h) O n.º 3 do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º
533/77, de 30 de Dezembro, pela Lei n.º 21/78, 423/91, de 30 de Outubro;
de 3 de Maio, pelos Decretos-Leis n.ºs 513-X/79, i) A alínea g) do artigo 1.º da Lei n.º 151/99,
de 27 de Dezembro, 207/80, de 1 de Julho, de 14 de Setembro;
457/80, de 10 de Outubro, 400/82, de 23 de Se- j) O artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 269/98, de
tembro, 242/85, de 9 de Julho, 381-A/85, de 28 28 de Agosto, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs
de Setembro, e 177/86, de 2 de Julho, pela Lei n.º 383/99, de 23 de Setembro, 183/2000, de 10 de
31/86, de 29 de Agosto, pelos Decretos-Leis n.ºs Agosto, 323/2001, de 17 de Dezembro, 32/2003,
92/88, de 17 de Março, 321-B/90, de 15 de Outu- de 17 de Fevereiro, 38/2003, de 8 de Março,
bro, 211/91, de 14 de Julho, 132/93, de 23 de 324/2003, de 27 de Dezembro, 107/2005, de 1 de
Abril, 227/94, de 8 de Setembro, 39/95, de 15 de Julho, e 14/2006, de 26 de Abril, e o artigo 20.º
Fevereiro, 329-A/95, de 12 de Dezembro, 180/96, do respectivo anexo;
de 25 de Setembro, 375-A/99, de 20 de Setembro, l) O artigo 127.º do Estatuto da Ordem dos Far-
e 183/2000, de 10 de Agosto, pela Lei n.º 30- macêuticos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
D/2000, de 20 de Dezembro, pelos Decretos-Leis 288/2001, de 10 de Novembro, e alterado pelo
n.ºs 272/2001, de 13 de Outubro, e 323/2001, de Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto;
17 de Dezembro, pela Lei n.º 13/2002, de 19 de

33
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro

m) O artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 148/2000, a) Aos incidentes e apensos iniciados, a partir
de 19 de Julho; da entrada em vigor do presente decreto-lei,
n) O Decreto-Lei n.º 36/2002, de 26 de Feve- depois de findos os processos principais;
reiro. b) Aos casos de renovação da instância que
ocorram, a partir da entrada do presente decreto-
Artigo 26.º lei, em processos findos:
3 - Aplicam-se aos processos pendentes, a
Entrada em vigor partir da data da entrada em vigor do presente
1 - O presente decreto-lei entra em vigor no dia decreto-lei:
20 de Abril de 2009, sem prejuízo do disposto no a) Os art.ºs 446.º, 446.º-A, 447.º-B, 450.º e
número seguinte. 455.º do Código Processo Civil;
2 - O disposto no n.º 3 do artigo 6.º e no n.º 5 b) O art.º 521.º do Código de Processo Penal;
do artigo 22.º do Regulamento das Custas Proces- c) Os art.ºs 9.º, 10.º, 27.º, 28.º e 32.º a 39.º
suais, aprovado pelo presente decreto-lei, entra do Regulamento das Custas Processuais.
em vigor a 1 de Setembro de 2008. 4 - (Revogado.)
5 - (Revogado.)
Artigo 27.º 6 - (Revogado.)

Aplicação no tempo Visto e aprovado em Conselho de Ministros de


1 - Sem prejuízo do disposto nos números se- 12 de Dezembro de 2007. - José Sócrates Carva-
guintes, as alterações às leis de processo e o Re- lho Pinto de Sousa - Fernando Teixeira dos Santos
gulamento das Custas Processuais, aplicam-se - Alberto Bernardes Costa.
apenas aos processos iniciados a partir da entrada Promulgado em 12 de Fevereiro de 2008.
em vigor do presente decreto-lei, respectivos inci-
dentes, recursos e apensos. Publique-se.
2 - As alterações às leis do processo e ao Re- O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
gulamento das Custas Processuais, aplicam-se
ainda: Referendado em 13 de Fevereiro de 2008.
O Primeiro-Ministro, José Sócrates Carvalho
Pinto de Sousa.

34
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

Portaria n.º 419-A/2009


de 17 de abril
Alterada pelas Portarias n.ºs 179/2011, de 02 de maio, 200/2011, de 20 de
maio, 1/2012, de 2 de janeiro, 82/2012, de 29 de março, 284/2013, de 30
de agosto e 267/2018, de 20 de setembro.
O Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, procedeu a uma profunda reforma do sis-
tema de pagamento das custas processuais, mediante o qual se promoveram os objectivos de
simplicidade e celeridade no processamento das contas judiciais.
O aludido decreto-lei que aprovou o novo Regulamento das Custas Processuais foi posteri-
ormente alterado pela Lei n.º 43/2008, de 27 de Agosto, pelo Decreto-Lei n.º 181/2008, de
28 de Agosto, e pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro, de forma a conjugar os calendá-
rios das medidas essenciais para a melhoria do sistema de justiça com a entrada em vigor do
novo Regulamento das Custas Processuais, com efeitos a 20 de Abril de 2009.
Esta importante reforma tem entre os seus objectivos uma redução sustentada das taxas
de justiça a pagar, permitir uma maior utilização das ferramentas informáticas disponíveis na
elaboração das contas judiciais, uma melhor compreensão por parte do cidadão dos montantes
pagos em tribunal e aumentar a celeridade no sistema de cálculo dos pagamentos dos tribunais.
O sistema que se cria com esta regulamentação das custas processuais é mais inteligível
para o cidadão, permite maior rapidez na actualização do software e dos montantes a pagar e
alarga a possibilidade do pagamento a várias instituições financeiras.
É um sistema que permite a qualquer pessoa o pagamento de taxa de justiça ou de qualquer
montante devido ao tribunal através do documento único de cobrança judicial.
É um sistema que vem modernizar o pagamento das custas, através da obrigatoriedade -
em certos casos - do pagamento pelos meios electrónicos para pessoas colectivas, através da
obrigatoriedade da indicação do número de identificação bancária de forma a aumentar a ce-
leridade dos reembolsos e pagamentos devidos pelo tribunal.
É um sistema que concretiza a implementação das medidas de descongestionamento para
a litigância de massa, através da aplicação de uma taxa de justiça especial para utilizadores
frequentes e de uma taxa sancionatória excepcional para actos dilatórios. Permitindo desta
forma, uma maior responsabilização da parte vencida à parte vencedora face às despesas que
esta última teve com honorários dos seus advogados.
É um sistema que concretiza uma aposta na conciliação das partes em tribunal, através do
alargamento das situações de conversão dos montantes de taxa de justiça paga em encargos
do processo, incentivando-se que as partes desavindas acordem na resolução do litígio.
É um sistema que permite uma redução da taxa de justiça às partes que optem por utilizar
os recentes meios electrónicos colocados à disposição.
É um sistema que vem clarificar o sistema de pagamento dos encargos e procede a sua
adequação à complexidade processual.
É um sistema que vem permitir uma maior celeridade processual, permitindo a informati-
zação de um conjunto de procedimentos que até à data vinham sendo realizados manualmente
pelos oficiais de justiça. Racionaliza-se os recursos humanos e permite-se que estes ganhem
mais tempo para outras actividades processuais.
Neste sentido, a implementação de um novo sistema informático de gestão das custas
importa a previsão de novas regras de elaboração e processamento da conta do processo,
assente numa lógica de simplificação e automatização dos procedimentos.
Para o efeito, até à data, o pagamento por sistema de Multibanco e Homebanking, apesar
de reconhecidamente simples, não permitia uma clara identificação do tipo de processo que
se encontrava a pagamento e das particularidades que o sistema exigia quando era necessário
realizar pagamentos em determinados processos, nomeadamente, entre outros, nos processos
de família e menores, administrativos ou tributários.
Clarificam-se disposições susceptíveis de criar confusão como sucedia até então com os
incidentes sancionatórios. Nesta medida, o Código das Custas Judiciais permitia no seu artigo
16.º que o juiz fixasse uma condenação a título de incidente num vasto e indefinido conjunto
de situações, situação que agora se pretende acautelar com a taxa sancionatória excepcional
que compreende um conjunto mais restrito de requisitos que terão de ser preenchidos para
que esta taxa possa ser aplicada, podendo sempre ser susceptível de recurso de instância.

35
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

A presente reforma procede ainda à actualização dos montantes auferidos pelos peritos,
tradutores, interpretes e testemunhas pela sua colaboração com o sistema judicial.
Com a substituição do Código das Custas Judiciais, será também substituído o sistema
informático de processamento da conta de custas, com a aplicação de um novo modelo de
gestão processual.
De acordo com o novo modelo de gestão processual da conta do processo, no Regulamento
das Custas Processuais são apenas tratadas as questões fundamentais do sistema de respon-
sabilidade e pagamento das custas, tendo sido remetidas diversas matérias para a presente
portaria.
Uma dessas matérias diz respeito ao destino das quantias cobradas pelos tribunais e a
utilização dos meios informáticos.
Por fim, tendo em conta o difícil ciclo económico que o País atravessa, permite-se que o
primeiro pagamento de taxa de justiça possa ser diferido em duas prestações até um prazo
90 dias, por um período transitório até 31 de Dezembro de 2010.
Assim:
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e da Justiça, ao abrigo do
disposto no n.º 7 do artigo 4.º, nos n.ºs 5 e 10 do artigo 22.º, no n.º 5 do artigo 29.º, no n.º
3 do artigo 30.º e no n.º 8 do artigo 32.º do Regulamento das Custas Processuais, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, e no artigo 20.º do mesmo diploma, alterado
pela Lei n.º 43/2008, de 27 de Agosto, pelo Decreto-Lei n.º 181/2008, de 28 de Agosto, e pela
Lei n.º 64A/2008, de 31 de Dezembro:

2 - (Revogado.)
CAPÍTULO I
_______________________
Elaboração, contabilização e processamento - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
da conta _______________________

Artigo 1.º Artigo 4.º


Âmbito Processamento da conta
O disposto na presente portaria regula o modo (Revogado.)
de elaboração, contabilização, liquidação, paga- _______________________
mento, processamento e destino das custas pro- - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
cessuais, multas e outras penalidades. _______________________

Artigo 2.º Artigo 5.º


Elaboração da conta Conta provisória
A conta é, em regra, elaborada pela secção de (Revogado.)
processo, podendo, no entanto, por despacho do _______________________
diretor-geral da Administração da Justiça, ser fi-
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
xada de modo diferente.
_______________________
________________________
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
Artigo 6.º
________________________
Créditos e débitos da conta
Artigo 3.º
1 - (Revogado.)
Sistema informático 2 - (Revogado.)
3 - São incluídas na conta como débitos as in-
1 - A elaboração da conta de custas é realizada demnizações e contribuições devidas a instituições
por sistema informático que, nos termos do Regu- de segurança e previdência social relativas a retri-
lamento das Custas Processuais (RCP), produzirá buições salariais depositadas em juízo, quando o
toda a informação relevante para a identificação do respectivo pagamento não estiver comprovado por
processo e das partes ou sujeitos processuais, po- documento junto ao processo.
dendo ser estabelecido um mecanismo de importa- 4 - Nas execuções emergentes de processos do
ção ou partilha de informação com outros sistemas foro laboral, o crédito exequendo que represente
informáticos de gestão processual. o pagamento de trabalho prestado por conta de

36
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

outrem tem preferência sobre os créditos de con- Artigo 9.º


tribuições de instituições de segurança e previdên-
Quantias depositadas à ordem dos proces-
cia social.
sos
________________________
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. 1 - Todos os pagamentos de custas, multas e
________________________ penalidades processuais, assim como actos avul-
sos, o produto de coimas e de execuções, rendas,
Artigo 7.º salários, cauções e outras quantias estranhas ao
pagamento directo de custas processuais, são de-
Conta positadas em conta bancária do Instituto de Ges-
1 - Findo o processo e registados todos os mo- tão Financeira e das Infra-Estruturas da Justiça
vimentos contabilísticos, é elaborada a conta no (IGFIJ) à ordem da secretaria, por meio do docu-
sistema informático, obtendo-se o valor a pagar mento único de cobrança (DUC), sem prejuízo das
ou a receber pelas partes, encerrando com men- receitas próprias das entidades diversas.
ção da data e identificação do funcionário que a 2 - O produto das execuções em que os actos
elaborou. de agente de execução tenham sido praticados por
2 - Sempre que se mostre necessário, a secção oficial de justiça é depositado nos termos do nú-
de processos procede aos pagamentos de harmo- mero anterior.
nia com a ordem de preferência referida no n.º 2
do artigo 34.º do RCP. Artigo 10.º
3 - (Revogado.) Pagamentos por terceiro
4 - (Revogado.)
5 - Os processos cujas contas apenas impli- Qualquer pessoa, no último dia do prazo de pa-
quem estornos são lançados nos cinco dias poste- gamento das custas ou posteriormente, pode rea-
riores ao termo do prazo para a reclamação da lizá-lo, nas condições em que ao devedor é lícito
conta. fazê-lo, ficando com direito de regresso contra
6 – Quando ocorra a deserção da instância, este, salvo quando se demonstre que o paga-
compete às partes, nos termos legais, solicitar a mento foi feito de má fé.
elaboração da conta.
________________________ SECÇÃO II
- Alterado pela Portaria n.º 200/2011, de 20 de maio. Regras especiais
- Alterado e revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________
Artigo 11.º
Artigo 7.º-A Pagamento de taxa de justiça nos processos
Dispensa da conta de jurisdição de menores

Nos casos em que ocorra dispensa da conta, 1 - (Revogado.)


nos termos do n.º 1 do artigo 29.º do RCP, a se- 2 - Se o menor sujeito a medida aplicada em
cretaria deve documentar no processo a verifica- processo de jurisdição de menores tiver menos de
ção dos respetivos pressupostos. 16 anos, é o respectivo representante legal o res-
________________________ ponsável pelas custas.
- Aditado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. _______________________
________________________ - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
_______________________
CAPÍTULO II
Pagamentos Artigo 12.º
Pagamento de taxa de justiça em processo
SECÇÃO I de expropriação
Regras gerais (Revogado.)
_______________________
Artigo 8.º - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.

Pagamento de taxa de justiça _______________________

A taxa de justiça e as multas podem ser auto-


liquidadas por qualquer um dos meios previstos
para pagamento no capítulo III.

37
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

Artigo 13.º Digitais dos Tribunais, acessível no endereço eletró-


nico https://tribunais.org.pt.
Pagamento de taxa de justiça em processo
contra-ordenacional 2 - O pagamento de quantias superiores a 10
UC, bem como quaisquer pagamentos da respon-
(Revogado.)
sabilidade de pessoas colectivas, são obrigatoria-
________________________
mente efectuados através dos meios electrónicos.
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. 3 - Quando os meios electrónicos não permitam
________________________ o pagamento, este pode ser realizado por cheque
ou numerário junto das entidades bancárias indi-
Artigo 14.º cadas pelo IGCP e constantes da circular conjunta
Taxa de justiça agravada referida no n.º 1.
4 - As importâncias respeitantes a actos e pa-
(Revogado.) péis avulsos podem ser pagas em numerário nos
________________________ tribunais quando o valor for inferior a 1/4 UC, sem
- Revogado pela Portaria n.º 200/2011, de 20 de maio. utilização do DUC, poderão igualmente ser pagos
________________________ através dos meios electrónicos disponíveis, medi-
ante DUC emitido pela secretaria.
SECÇÃO III 5 - Ao procedimento de injunção aplicam-se as
regras de pagamento de taxa de justiça resultan-
Despesas com encargos tes da Portaria n.º 220-A/2008, de 4 de Março.
6 - Os pagamentos respeitantes ao procedi-
Artigo 15.º mento de injunção de pagamento europeia devem
ser efetuados por transferência bancária para
Custos da digitalização, suportes magnéticos, conta bancária identificada em circular conjunta
comunicações e franquias postais da DGAJ e do IGFEJ, e divulgada na Área de Ser-
viços Digitais dos Tribunais, acessível no endereço
(Revogado.)
eletrónico https://tribunais.org.pt.
________________________
_______________________
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________ - Alterado e aditado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
- Alterado pela Portaria n.º 267/2018, de 20 de setembro
_______________________
Artigo 16.º
Custos com exames e peritagens em aciden- Artigo 18.º
tes de trabalho
Documento único de cobrança
(Revogado.)
1 - A utilização do pagamento por meios elec-
________________________
trónicos é efectuada através do DUC, regulamen-
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. tado pela Portaria n.º 1423-I/2003, de 31 de De-
________________________ zembro.
2 - O DUC pode ser suportado por documento
CAPÍTULO III de notificação para pagamento, devendo nestes
Modo de pagamento casos conter também a liquidação ou demonstra-
ção do valor a pagar.
3 - A informação da liquidação ou demonstra-
SECÇÃO I
ção do valor a pagar pode constar de documento
Meios de pagamento anexo ao DUC quando este seja suportado por do-
cumento que constitua guia para pagamento e no-
Artigo 17.º tificação.
4 - Quando o montante devido não corresponda
Meios electrónicos de pagamento ao valor automaticamente definido pelo DUC, por
1 - Qualquer pessoa poderá efetuar os pagamen- acrescerem valores de taxa de justiça por dedução
tos resultantes do RCP através dos meios eletrónicos de pedidos reconvencionais, o pagamento é feito
disponíveis, Multibanco e Homebanking, ou junto a título de “complemento de taxa de justiça”, atra-
das entidades bancárias indicadas pelo Instituto de vés da emissão de novo DUC.
Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), _______________________
constantes de informação a divulgar por circular con- - Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
junta da Direção-Geral da Administração da Justiça _______________________
(DGAJ) e do IGFEJ, publicada na Área de Serviços

38
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

Artigo 19.º - Alterado pela Portaria n.º 284/2013, de 30 de agosto.


_______________________
Emissão do DUC
1 - O DUC pode ser obtido na Área de Serviços Artigo 22.º
Digitais dos Tribunais, acessível no endereço ele- Documento comprovativo
trónico https://tribunais.org.pt. ou na área reser-
vada dos mandatários do sistema informático de 1 - O interessado deve entregar o documento
suporte à atividade dos tribunais. comprovativo do pagamento ou realizar a compro-
vação desse pagamento juntamente com o respe-
2 - O DUC não constitui documento comprova- tivo articulado ou requerimento, salvo disposição
tivo do pagamento. legal em contrário, nos termos da portaria que re-
________________________ gula vários aspetos da tramitação eletrónica dos
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. processos.
- Alterado pela Portaria n.º 284/2013, de 30 de agosto.
- Alterado pela Portaria n.º 267/2018, de 20 de setembro.
2 - Deve ser indicada a referência que consta do
________________________ DUC em local próprio, previsto nos formulários de
apresentação de peça processual constantes do sis-
tema informático de suporte à atividade dos tribu-
Artigo 20.º
nais.
Emissão do DUC nos tribunais e conservató- 3 - Fora dos casos previstos na lei ou regula-
rias mentação própria e quando não exista norma que
disponha de forma diferente, os pagamentos efec-
Sempre que solicitado por qualquer pessoa as
tuados através do DUC importam a junção ao pro-
secções de processos dos tribunais ou as conser-
cesso do respectivo documento comprovativo, no
vatórias procedem à emissão do DUC, até ao limite
prazo de cinco dias posteriores à data do paga-
de 3 DUC por pessoa, bastando para o efeito que
mento.
esta indique os elementos necessários à sua emis-
4 - Recebido o comprovativo, a secretaria deve
são.
proceder de imediato ao registo do DUC no sis-
tema informático previsto no artigo 3.º
Artigo 21.º _______________________
Guias emitidas pelo tribunal - Aditado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
- Alterado pela Portaria n.º 284/2013, de 30 de agosto.
1 - O pagamento das custas e o pagamento an- _______________________
tecipado de encargos, multas, taxa sancionatória
excecional e outras penalidades é efetuado medi- Artigo 23.º
ante a emissão de guia acompanhada do DUC,
para além dos demais casos previstos na presente Erros no pagamento com DUC
portaria, quando caiba à secretaria notificar a No caso de lapso na inserção do valor a paga-
parte para o pagamento da taxa de justiça. mento constantes do DUC, deve ser solicitada a
2 - A emissão da guia pelo tribunal é feita em restituição do excesso à secretaria ou proceder-se
duplicado, contendo os seguintes elementos: ao pagamento do montante remanescente, no
a) Número sequencial; prazo de vinte e quatro horas, por autoliquidação,
b) Identificação do tribunal, juízo ou secção através da emissão de novo DUC.
emitente e respectivos códigos; _______________________
c) Natureza, tipo e número do processo;
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
d) Nome do responsável pelo pagamento;
_______________________
e) Discriminação dos descritivos e respectivos
montantes;
f) Indicação do total a pagar; Artigo 23.º-A
g) Data limite de pagamento; Devolução de DUC
h) Data de emissão e assinatura.
3 - A guia é emitida a solicitação do responsá- Os pedidos de reembolso do valor de DUC não
vel pelo pagamento ou, oficiosamente, sempre utilizado, nos termos do n.º 8 do artigo 14.º do
que se inicie o decurso de um prazo de pagamento RCP, são efetuados por via eletrónica, através de
de quantias pagáveis por guia, sem prejuízo no ar- funcionalidade disponibilizada na Área de Serviços
tigo 10.º da presente portaria, e poderá integrar Digitais dos Tribunais, acessível no endereço ele-
no mesmo documento o DUC. trónico https://tribunais.org.pt.
4 - Quando solicitada, a guia é imediatamente _______________________
emitida e entregue ao responsável pelo paga- - Aditado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
- Alterado pela Portaria n.º 267/2018, de 20 de setembro.
mento ou enviada ao responsável que não estiver
presente. _______________________
________________________

39
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

SECÇÃO II Artigo 28.º


Pagamentos de encargos, multas e outras Prazo de pagamento voluntário da conta
penalidades
1 - Sem prejuízo do disposto nos números se-
guintes, o prazo de pagamento voluntário da conta
Artigo 24.º
é de 10 dias, a que acresce a seguinte dilação:
Pagamentos antecipados e intercalares de a) Cinco dias, se o responsável residir no con-
encargos tinente ou numa das ilhas das Regiões Autónomas
e naquele ou nestas correr o processo;
(Revogado.) b) 15 dias, se residir no continente e o processo
________________________ correr numa das ilhas das Regiões Autónomas, ou
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. se residir numa destas e o processo correr noutra
________________________ ilha ou no continente;
c) 30 Dias se residir no estrangeiro.
Artigo 25.º 2 - O prazo de pagamento voluntário da conta
por parte das entidades públicas referidas na alí-
Pagamento de multas e penalidades
nea a) do artigo 15.º do RCP termina no último dia
1 - Nos casos legalmente previstos de paga- do mês seguinte àquele em que foi feita a notifi-
mento imediato de multa consentâneo com a prá- cação da conta.
tica de acto processual, o pagamento deve ser au- 3 - O prazo de pagamento das custas contadas
toliquidado juntamente com a taxa de justiça de- na conta objecto de reclamação inicia-se com a
vida, utilizando para cada um dos pagamentos o notificação da nova conta ou da decisão definitiva
correspondente DUC. que não atendeu à reclamação.
2 - Incumbe ao apresentante, quando repre- 4 - Interposto recurso da decisão referida no
sentado por mandatário, o pagamento por autoli- n.º 6 do artigo 31.º do RCP, o responsável é noti-
quidação, de modo autónomo, das multas previs- ficado para o pagamento quando o processo bai-
tas nos artigos 139.º do Código de Processo Civil xar ao tribunal que funcionou em 1.ª instância.
e 107.º-A do Código de Processo Penal. _______________________
3 - Nos restantes casos de aplicação de multas - Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
e penalidades, são emitidas guias pelo tribunal e _______________________
remetidas à parte ou partes responsáveis.
4 - As multas ou penalidades que transitem SECÇÃO IV
para a conta são pagas a final, juntamente com o
restante montante da conta de custas. Devoluções e reembolsos
________________________
- Alterado pela Portaria n.º 284/2013, de 30 de agosto.
Artigo 29.º
________________________ Devoluções

Artigo 26.º 1 - Nos casos em que haja lugar à devolução


de valores pagos, esta é efetuada apenas após o
Pagamento da taxa sancionatória excepcio- trânsito em julgado e depois de saldadas todas as
nal dívidas da parte ao processo, nomeadamente:
O pagamento da taxa sancionatória excepcio- a) Multas, taxa sancionatória excepcional e ou-
nal é feito mediante a emissão e remessa de guia tras penalidades;
e respectivo DUC, para a parte responsável pelo b) Pagamentos a terceiras entidades;
pagamento no prazo de 20 dias, após trânsito em c) Custas de parte.
2 - A parte vencedora pode requerer que as
julgado da decisão que a fixou.
custas de parte a que tenha direito sejam liquida-
das através do remanescente a devolver à parte
SECÇÃO III
vencida, bastando para o efeito que expressa-
Pagamentos da conta mente o solicite na nota justificativa referida no
artigo 25.º do RCP.
Artigo 27.º 3 - Findo o prazo para reclamação da nota jus-
tificativa ou pagamento voluntário das custas de
Pagamento parte o requerimento é tacitamente deferido.
Elaborada a conta, são emitidas guias e respec- _______________________
tivo DUC e remetidas às partes, nos termos do dis- - Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
posto no n.º 1 do artigo 31.º do RCP. _______________________

40
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

CAPÍTULO IV _______________________
Custas de parte
CAPÍTULO V
Artigo 30.º Destino das custas processuais e outras
quantias
Procedimento da secretaria
1 - As custas de parte não se incluem na conta SECÇÃO I
de custas.
Gestão e controlo de receitas
2 - (Revogado.)
________________________
Artigo 34.º
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________ Organismo responsável
O IGFIJ é o organismo responsável pela gestão
Artigo 31.º
e pelo controlo das receitas e das despesas a efec-
Procedimento das partes tuar nos termos previstos no RCP.

1 - As partes que tenham direito a custas de


Artigo 35.º
parte devem enviar para o tribunal e para a parte
vencida a respetiva nota discriminativa e justifica- Gestão e controlo
tiva, nos termos e prazos previstos no artigo 25.º
1 - As operações financeiras realizadas pelas se-
do RCP.
cretarias são registadas no sistema informático dis-
2 - (Revogado.)
ponibilizado para o efeito, que fornecerá as lista-
________________________
gens necessárias.
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. 2 - Os procedimentos contabilísticos e de con-
- Alterado pela Portaria n.º 284/2013, de 30 de agosto.
________________________ trolo financeiro são definidos por normas internas
a estabelecer entre o IGFIJ e a DGAJ.
Artigo 32.º
SECÇÃO II
Calculo dos honorários do mandatário judi-
cial ou agente de execução Receitas do Instituto de Gestão Financeira e
de Infra-Estruturas da Justiça, I. P.
1 - Na indicação em rubrica autónoma das
quantias pagas a título de honorários e despesas Artigo 36.º
do mandatário judicial ou de agente de execução
só são consideradas as quantias até ao limite pre- Receitas provenientes do sistema judicial
visto na alínea c) do n.º 3 do artigo 26.º do RCP. 1 - De acordo com o disposto na alínea a) do
2 - Havendo pluralidade de sujeitos na parte ou n.º 2 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 128/2007,
partes vencedoras, para apuramento dos montantes de 27 de Abril, são receitas do IGFIJ provenientes
que cada um deverá receber, divide-se o limite pre- do sistema judicial as seguintes quantias:
visto no número anterior por cada um deles de a) A taxa de justiça;
acordo com a proporção do respectivo vencimento. b) As taxas relativas a actos avulsos;
c) A taxa sancionatória excepcional;
Artigo 33.º d) As multas processuais aplicadas em juízo,
Reclamação da nota justificativa excepto as que constituam receita própria dos tri-
bunais superiores, e demais penalidades;
1 - A reclamação da nota justificativa é apresen- e) As quantias não devolvidas nos termos do
tada no prazo de 10 dias, após notificação à contra- disposto no artigo 38.º;
parte, devendo ser decidida pelo juiz em igual prazo f) As quantias acrescidas previstas nos n.ºs 2
e notificada às partes. do artigo 23.º, 3 do artigo 28.º e 1 do artigo 33.º
2 - A reclamação da nota justificativa está su- do RCP;
jeita ao depósito da totalidade do valor da nota. g) As quantias referentes a uma das partes dos
3 - Da decisão proferida cabe recurso em um grau juros previstos no n.º 3 do artigo 21.º do diploma
se o valor da nota exceder 50 UC. anexo ao Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de Setem-
4 - Para efeitos de reclamação da nota justifi- bro;
cativa são aplicáveis subsidiariamente, com as de- h) Os montantes previstos no artigo 37.º do
vidas adaptações, as disposições relativas à recla- RCP;
mação da conta constantes do artigo 31.º do RCP. i) As quantias que resultem das cominações
________________________ previstas no n.º 8 do artigo 14.º do RCP e no n.º
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março. 2 do artigo 41.º da presente portaria;

41
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

j) 10 % das quantias cobradas pelos tribunais 4 - No caso de não ser possível a reposição, nos
a título de contra-ordenação, nos termos previstos termos do número anterior, as entidades devedo-
no n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 34/2008, ras procederão à devolução das quantias em causa.
de 26 de Fevereiro; 5 - As verbas recebidas pela Ordem dos Advo-
l) O saldo existente nos processos que, nos ter- gados nos termos do n.º 1 do presente artigo ape-
mos da lei, devam ser remetidos ao arquivo, sem nas podem ser utilizadas para, no âmbito das res-
prejuízo de posterior reposição e devolução a re- petivas competências, acorrer às despesas neces-
querimento das partes que a ele venham a ter di- sárias à regulamentação e organização da forma-
reito, sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo ção inicial e contínua de advogados e advogados
37.º do RCP; estagiários, bem como à promoção do aperfeiçoa-
m) As quantias recebidas a título de encargos, mento profissional daqueles.
por força do disposto na alínea a) do n.º 1 do ar- 6 - As verbas recebidas pela Câmara dos Soli-
tigo 16.º do RCP; citadores nos termos do n.º 2 do presente artigo
n) Outras receitas legalmente previstas. apenas podem ser utilizadas para acorrer às des-
2 - São ainda receita do IGFIJ os juros de mora pesas previstas no n.º 4 do artigo 72.º do Estatuto
que se vençam relativamente às quantias referidas da Câmara dos Solicitadores, aprovado pelo De-
nos números anteriores, com excepção das alíneas creto-Lei n.º 88/2003, de 10 de setembro, pelas
c), d) e g) do n.º 1. Leis n.ºs 49/2004, de 24 de agosto, e 14/2006, de
________________________ 26 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 226/2008, de
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
20 de novembro.
________________________ _______________________
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
Artigo 37.º _______________________

Conversão da taxa de justiça no pagamento


SECÇÃO IV
de encargos
Pagamentos e transferências do IGFIJ
(Revogado.)
________________________
Artigo 40.º
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________ Pagamentos
1 - Os pagamentos ou devoluções do IGFIJ às
Artigo 38.º partes, sujeitos, intervenientes processuais ou ter-
Quantias de valor reduzido ceiros são feitos por transferência bancária sempre
que o destinatário tenha fornecido o número de
Não são cobradas nem devolvidas às partes ou identificação bancária e o número de identificação
outros sujeitos processuais as quantias cujo valor fiscal.
total e final seja inferior a 1/10 de UC. 2 - O recurso à transferência bancária é obri-
gatório sempre que o destinatário seja pessoa co-
SECÇÃO III lectiva ou organismo público, em qualquer caso,
Receitas de outras entidades quando se trate de quantias superiores a 10 UC.

Artigo 39.º Artigo 41.º

Custas processuais Pagamento por cheque

1 - Constituem receita do conselho geral da Or- 1 - Fora dos casos previstos no artigo anterior,
dem dos Advogados cinco (por mil) das quantias o pagamento a terceiros é efectuado pela emissão
de cheque, desde que o destinatário tenha forne-
cobradas a título de taxa de justiça em processos
cido número de identificação fiscal.
cíveis.
2 - Constituem receita do conselho geral da Câ- 2 - Perdem a validade a favor do IGFIJ os che-
mara dos Solicitadores dois (por mil) das quantias ques que não forem apresentados até ao último
cobradas a título de taxa de justiça em processos dia do 2.º mês seguinte àquele em que foram emi-
cíveis. tidos.
3 - Passado o prazo previsto no número anterior,
3 - As verbas atribuídas às entidades referidas
o IGFIJ procede à substituição do cheque ou paga-
nos números anteriores são objeto de revisão pe-
riódica, procedendo-se, no acerto seguinte, ao mento das quantias em causa mediante requeri-
desconto das quantias entregues em excesso, mento do interessado através do endereço electró-
sendo tal comunicado em nota de estorno. nico do IGFIJ, até ao prazo de cinco anos, quando:

42
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

a) O interessado tenha estado impedido de CAPÍTULO VI


apresentar o cheque a pagamento por motivos de
Disposições transitórias e finais
doença ou justificada ausência;
b) O interessado não tenha recebido o cheque
por extravio de correspondência ou mudança de do- Artigo 44.º
micílio. Pagamento a prestações da taxa de justiça
4 - O requerimento referido no número anterior
é apresentado nos 180 dias posteriores ao conheci- (Revogado.)
mento efectivo da perda de validade do cheque ou _______________________
da morte do titular, consoante os casos. - Alterado pela Portaria n.º 179/2011, de 2 de maio.
- Alterado pela Portaria n.º 1/2012, de 2 de janeiro, com a produção de
5 - O prazo referido no n.º 4 não se suspende feitos a 01.Jan.2012
aos sábados, domingos ou feriados, nem nas fé- - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
rias judiciais. _______________________

Artigo 42.º Artigo 45.º


Nota de pagamentos Contagem dos prazos
1 - Os pagamentos a terceiros são efectuados (Revogado.)
após a emissão de uma nota de pagamentos, pela _______________________
secretaria, a qual contém obrigatoriamente os se- - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
guintes elementos: _______________________
a) Número sequencial;
b) Indicação do tribunal, juízo ou secção emi- Artigo 46.º
tente;
c) Natureza e número de identificação do pro- Estruturas de resolução alternativa de lití-
cesso; gios
d) Entidade ou entidades destinatárias, identi- Até à publicação da portaria prevista no n.º 5
ficadas pelo nome ou designação e pelo número do artigo 533.º do Código de Processo Civil, as
de contribuinte; custas da parte vencedora são suportadas pela
e) Montante a pagar, com discriminação das parte vencida e são garantidas as isenções e be-
obrigações fiscais, quando aplicáveis, designada- nefícios previstos na lei, independentemente do
mente IRS, IRC e IVA (continente ou ilhas); recurso a qualquer estrutura de resolução alterna-
f) Data de emissão e assinatura; tiva de litígios.
g) Outros elementos considerados relevantes. _______________________
2 - A nota de despesas deve ser integralmente
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
processada através do sistema informático, se tal - Alterado pela Portaria n.º 284/2013, de 30 de agosto.
opção vier a ser disponibilizada. _______________________

Artigo 43.º Artigo 47.º


Transferências Normas transitórias
1 - Compete ao IGFIJ a transferência das (Revogado.)
quantias referidas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 39.º _______________________
para as entidades a que se destinam.
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
2 - Compete ao IGFIJ a transferência das
_______________________
quantias cobradas pelos tribunais a título de con-
traordenações e de atos avulsos, respeitados os
Artigo 48.º
termos do disposto no artigo 17.º do Decreto-Lei
n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro. Norma revogatória
3 - As transferências referidas nos números
anteriores e outras impostas por lei, quando de São revogadas:
natureza regular, têm periodicidade trimestral. a) A Portaria n.º 1433-A/2006, de 29 de Dezem-
________________________ bro;
b) A Portaria n.º 1375/2007, de 23 de Outubro;
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
c) A Portaria n.º 42/2004, de 14 de Janeiro;
________________________
d) A Portaria n.º 1178-D/2000, de 15 de Dezem-
bro;
e) A Portaria n.º 799/2006, de 11 de Agosto.

43
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril

Artigo 49.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor a 20 de Abril
de 2009.
Em 16 de Abril de 2009.
O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando
Teixeira dos Santos. - Pelo Ministro da Justiça,
José Manuel Vieira Conde Rodrigues, Secretário de
Estado Adjunto e da Justiça.

ANEXO I
(Revogado.)
________________________
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________

44
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

Portaria n.º 175/2011


de 28 de abril
O n.º 1 do artigo 8.º da Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto, estabelece que, pela realiza-
ção de perícias e exames, o Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., recebe as quantias
fixadas em tabela aprovada por portaria do Ministro da Justiça.
De igual forma, a Direcção-Geral de Reinserção Social, no âmbito das suas competências
e actividade, elabora instrumentos técnicos, de natureza diversa, de apoio às decisões das
entidades judiciárias, constituindo suas receitas próprias as verbas resultantes do pagamento
desses instrumentos técnicos, como resulta do disposto na alínea d) do n.º 3 do artigo 7.º do
Decreto-Lei n.º 126/2007, de 27 de Abril, que aprovou a Lei Orgânica da Direcção-Geral da
Reinserção Social.
A Lei n.º 37/2008, de 6 de Agosto, que aprovou a Lei Orgânica da Polícia Judiciária,
determina, na alínea b) do n.º 3 do artigo 46.º, que a Polícia Judiciária é responsável pela
arrecadação de receitas próprias resultantes das quantias cobradas por actividades ou serviços
prestados, designadamente pela realização de perícias e exames, enquanto o n.º 4 do mesmo
artigo estabelece que aqueles montantes são pagos à Polícia Judiciária de acordo com uma
tabela, aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça.
Assim:
Ao abrigo do Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, diploma que regulamenta o
sistema das custas processuais, do disposto no n.º 1 do artigo 8.º da Lei n.º 45/2004, de 19
de Agosto, no n.º 3 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 126/2007, de 27 de Abril, e n.º 4 do artigo
46.º da Lei n.º 37/2008, de 6 de Agosto, manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, o seguinte:

Artigo 1.º
Objecto
1 - A presente portaria aprova a tabela de preços a cobrar pela Direcção-Geral de Rein-
serção Social, pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., e pela Polícia Judiciária por
perícias e exames, relatórios, informações sociais, audições e outras diligências ou documentos
que lhes forem requeridos ou que por estes venham a ser deferidos a entidades públicas ou
privadas.
2 - A tabela ora aprovada consta do anexo à presente portaria e dela faz parte integrante.

Artigo 2.º
Preços e pagamentos
1 - Para os efeitos do disposto no artigo anterior, os preços são expressos com recurso
à unidade de conta processual (UC).
2 - Sempre que necessário, a Direcção-Geral de Reinserção Social, o Instituto Nacional
de Medicina Legal, I. P., e a Polícia Judiciária podem apresentar propostas de alteração à tabela
de preços anexa à presente portaria.
3 - O custo das perícias e exames bem como dos instrumentos técnicos elaborados para
apoiar as decisões das entidades judiciárias são considerados para efeitos de pagamento an-
tecipado do processo.
4 - As perícias e os exames realizados pela Direcção-Geral de Reinserção Social, pelo
Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., ou pela Polícia Judiciária são pagos directamente a
essas entidades pelos tribunais ou pelas entidades públicas ou privadas não isentas que os
requeiram, de acordo com a tabela de preços anexa à presente portaria.

Artigo 3.º
Norma revogatória
A presente portaria revoga a Portaria n.º 652/2005, de 12 de Agosto.

Artigo 4.º

45
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no 1.º dia útil do mês seguinte ao da sua publicação.
O Ministro da Justiça, Alberto de Sousa Martins, em 22 de Março de 2011.

ANEXO

Tabela de preços das perícias forenses

A) Perícias e exames no âmbito da clínica forense


1 - Perícias e exames no âmbito da clínica forense em Direito Penal (presencial ou documental):
Avaliação do dano corporal:
Com elaboração de relatório único e concluído - 0,7 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,2 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,2 UC.
Avaliação clínica do «estado de toxicodependência»:
Com elaboração de relatório único e concluído - 2 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 1,5 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,5 UC.
Exame de natureza sexual:
Com elaboração de relatório único e concluído - 2 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 1,5 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,5 UC.
Perícias colegiais (incluindo observação clínica, elaboração de relatório e resposta a quesitos):
Com elaboração de relatório único e concluído - 0,7 UC (acrescido de 0,3 UC por cada
perito médico);
Com elaboração de relatório preliminar - 0,5 UC (acrescido de 0,2 UC por cada perito médico);
Com elaboração de relatório intercalar - 0,2 UC (acrescido de 0,1 UC por cada perito médico);
Com elaboração de relatório final - 0,2 UC (acrescido de 0,1 UC por cada perito médico).
Outros exames:
Com elaboração de relatório único e concluído - 2 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 1,5 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,5 UC;
O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 0,2 UC.
2 - As perícias e os exames no âmbito da clínica forense em Direito Civil (presenciais ou
documentais):
Avaliação do dano corporal:
Com elaboração de relatório único e concluído - 4 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 2 UC;

46
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

Com elaboração de relatório intercalar - 1 UC;


Com elaboração de relatório final - 2 UC.
Exame de natureza sexual:
Com elaboração de relatório único e concluído - 2 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 1,5 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,5 UC.
Perícias colegiais:
Com elaboração de relatório único e concluído - 4 UC (acrescido de 2 UC por cada
perito médico);
Com elaboração de relatório preliminar - 2 UC (acrescido de 1 UC por cada perito médico);
Com elaboração de relatório intercalar - 1 UC (acrescido de 0,5 UC por cada perito médico);
Com elaboração de relatório final - 2 UC (acrescido de 1 UC por cada perito médico).
Outros exames:
Com elaboração de relatório único e concluído - 2 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 1,5 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,5 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,5 UC;
O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.
3 - As perícias e os exames no âmbito da clínica forense em Direito do Trabalho (presenciais
ou documentais):
Avaliação do dano corporal, incluindo exames de revisão:
Com elaboração de relatório único e concluído - 1,3 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 0,7 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,3 UC;
Com elaboração de relatório final - 0,6 UC.
Junta médica (incluindo observação clínica, elaboração de relatório e resposta a que-
sitos) - 1,3 UC:
Com elaboração de relatório único e concluído - 1,3 UC por cada perito médico;
Com elaboração de relatório preliminar - 0,7 UC por cada perito médico;
Com elaboração de relatório intercalar - 0,3 UC por cada perito médico;
Com elaboração de relatório final - 0,6 UC por cada perito médico;
Junta médica não realizada por falta de comparência de perito da companhi a segu-
radora - 1 UC;
O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.
4 - Perícias e exames no âmbito da psiquiatria e psicologia forense:
Perícias e exames de psiquiatria forense:
Com elaboração de relatório único e concluído - 4 UC;
Com elaboração de relatório preliminar - 2 UC;
Com elaboração de relatório intercalar - 1 UC;
Com elaboração de relatório final - 2 UC;

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

Entrevista familiar ou sistémica (cada) - 0,5 UC;


Perícia realizada em tribunal com elaboração de relatório sumário - 2 UC, a que acresce
o pagamento do tempo de deslocação e espera;
Participação em perícias colegiais ou juntas médicas (incluindo observação clínica, ela-
boração de relatório e resposta a quesitos) - 2,5 UC por cada perito médico.
Perícias e exames de psicologia forense:
Entrevista clínica (cada) - 0,5 UC;
Aplicação de bateria de testes standard - 1 UC;
Aplicação de testes especiais (por teste) - 0,2 UC;
Relatório psicológico - 2 UC;
O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.
5 - O exame clínico no âmbito de outras especialidades médicas, designadamente ortopedia,
neurologia, neurocirurgia, com relatório completo - 2 UC.
6 - O exame clínico complementar no âmbito de outras especialidades médicas, designa-
damente ortopedia, neurologia, neurocirurgia, com relatório sumário - 1 UC.
7 - O exame electroencefalográfico, com elaboração de relatório - 1,5 UC.
8 - O exame electromiográfico, com elaboração de relatório - 1,5 UC.
9 - O exame electromiográfico de agulha limitada a músculos específicos, com elaboração
de relatório - 3 UC.
10 - O exame audiométrico, com elaboração de relatório - 1 UC.
11 - O relatório de radiografias sem a realização dos exames - 1 UC até 5 películas,
acrescido de 0,2 UC por película suplementar.
12 - Outras perícias de clínica forense:
a) De complexidade muito reduzida - 0,8 UC;
b) De complexidade reduzida - 1,5 UC;
c) De complexidade média - 2 UC;
d) De complexidade elevada - 3 UC;
e) De complexidade muito elevada - 4 UC.

B) Perícias e exames no âmbito da patologia forense


1 - Autópsias médico-legais, incluindo relatório:
Autópsia médico-legal com intervenção de um só perito médico:
a) Com elaboração de relatório único e concluído - 7 UC;
b) Com elaboração de relatório preliminar - 4,5 UC;
c) Com elaboração de relatório final - 3 UC.
Autópsia médico-legal com intervenção de dois ou mais peritos médicos:
a) Com elaboração de relatório único e concluído - 9 UC;
b) Com elaboração de relatório preliminar - 5,5 UC;
c) Com elaboração de relatório final - 4 UC.
2 - Exame do hábito externo do cadáver (sem autópsia) - 0,5 UC.
3 - Exame do cadáver no local com elaboração de relatório sumário - 3 UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

4 - Exumação, independentemente do valor previsto para a autópsia médico-legal, ou re-


colha de material biológico - 6 UC.
5 - Exames de antropologia forense com elaboração de relatório:
a) De complexidade muito reduzida - 2 UC;
b) De complexidade reduzida - 3 UC;
c) De complexidade média - 4 UC;
d) De complexidade elevada - 5 UC;
e) De complexidade muito elevada - 6 UC.
6 - Embalsamamento - 10 UC.
7 - O processamento e a identificação de material no âmbito da entomologia forense com
elaboração de relatório:
a) De complexidade muito reduzida - 2 UC;
b) De complexidade reduzida - 3 UC;
c) De complexidade média - 4 UC;
d) De complexidade elevada - 5 UC;
e) De complexidade muito elevada - 6 UC.
8 - A realização de exames de botânica forense com elaboração de relatório:
a) De complexidade muito reduzida - 2 UC;
b) De complexidade reduzida - 3 UC;
c) De complexidade média - 4 UC;
d) De complexidade elevada - 5 UC;
e) De complexidade muito elevada - 6 UC.
9 - A realização de um exame de radioscopia - 1 UC.
10 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.

C) Perícias e exames no âmbito da anatomia patológica forense


1 - Os exames de histologia (biopsia/peça) - 1,3 UC.
2 - O exame de citologia, em urina, em líquido céfalo-raquídeo, em líquido pericárdico,
em líquido pleural - 0,6 UC.
3 - O exame ultra-estrutural (microscopia electrónica) - 5 UC.
4 - O estudo imuno-histocitoquímico - 4,5 UC.
5 - Técnicas especiais - 0,4 UC.
6 - O exame histológico extemporâneo (embolia gorda) - 3,5 UC.
7 - A consulta com a revisão de registos ou a repetição de estudos em material enviado
a outro serviço ou laboratório com elaboração de relatório final - 4 UC.
8 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a que-
sitos - 1 UC.

D) Perícias e exames no âmbito da genética e biologia forense


1 - A investigação biológica de parentesco (por pessoa) e identificação genética de desco-
nhecidos (por amostra) efectuada através de comparação com amostras provenientes dos
progenitores:
a) Em amostras de sangue ou saliva - 5,5 UC;

49
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

b) Em amostras de cabelos, dentes, ossos ou outros tecidos - 7 UC;


c) Em objectos pessoais - 7 UC.
2 - A identificação genética individual em amostra - referência no âmbito da base de dados
de perfis de ADN (por pessoa) - 2 UC, quando requerida por tribunais, e 4 UC, quando reque-
rida por outras entidades públicas ou privadas.
3 - A investigação biológica de parentesco (por pessoa) e a identificação genética de des-
conhecidos (por amostra) efectuada através de comparação com amostras provenientes de
outros familiares:
a) Em amostras de sangue ou saliva - 6 UC;
b) Em amostras de cabelos, dentes, ossos ou outros tecidos - 7,5 UC;
c) Em objectos pessoais - 7,5 UC.
4 - Outro tipo de exames periciais de identificação genética (por pessoa ou amostra) - 10 UC.
5 - A investigação biológica de vestígios criminais incluindo a identificação genética de ves-
tígios no âmbito da base de dados de perfis de ADN, por amostra e em função da sua natureza:
a) De complexidade muito reduzida - 3 UC;
b) De complexidade reduzida - 4 UC;
c) De complexidade média - 5 UC;
d) De complexidade elevada - 6 UC;
e) De complexidade muito elevada - 7 UC.
6 - As colheitas de material biológico são apenas cobradas nos casos em que a perícia
laboratorial venha a concretizar-se em localização distinta daquela onde a colheita se processa:
a) Em sangue - 0,3 UC;
b) Em feto - 2 UC;
c) Outro - 0,3 UC.
7 - A pesquisa de sangue ou saliva ou esperma ou espermatozóides (por amostra) - 0,7 UC.
8 - A análise de polimorfismos de ADN:
a) Extracção simples - 0,5 UC;
b) Extracção complexa - 1 UC;
c) Quantificação de ADN - 1 UC;
d) ADN nuclear (por amostra) - 1 UC;
e) ADN mitocondrial (por amostra) - 5 UC;
f) Outro tipo de análise de material não biológico (por amostra) - 0,5 UC.
9 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.
10 - As perícias e os exames referidos nos números anteriores, quando realizados no âmbito
de processos judiciais, só podem ser efectuados nos serviços de genética e biologia forense
das delegações do Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., ou em laboratórios, para o efeito,
reconhecidos por aquele instituto.
11 - Exceptuam-se do número anterior os exames no âmbito da criminalística biológica que
podem, também, ser realizados pelo Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária.

E) Perícias e exames no âmbito da toxicologia forense


1 - Os ensaios imunológicos de triagem por grupo (por amostra) - 0,6 UC.
2 - A cromatografia em camada fina (por amostra) - 0,4 UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

3 - A cromatografia gasosa ou head-space ou detector de ionização de chama ou outros


detectores (por amostra) - 0,6 UC.
4 - A cromatografia gasosa ou head-space ou detector de espectrometria de massa (por
amostra) - 1,9 UC.
5 - A cromatografia gasosa ou detector fotométrico de chama ou detector de azoto e fósforo
ou outros detectores (por amostra) - 1,9 UC.
6 - A cromatografia gasosa ou detector de espectrometria de massa (por amostra) - 3,2 UC.
7 - A cromatografia líquida ou detector de fotodiodos ou outros detectores (por amostra)
- 1,9 UC.
8 - A cromatografia líquida ou detector de espectrometria de massa (por amostra) - 3,5 UC.
9 - A espectrofotometria de absorção molecular (por amostra) - 1,1 UC.
10 - A espectrofotometria de absorção atómica (por amostra) - 1,1 UC.
11 - O método de doseamento de aniões e catiões por reacções químicas (por amostra)
- 0,6 UC.
12 - A pesquisa de substâncias pouco usuais requerendo técnicas complexas (por amos-
tra) - 3,2 UC.
13 - O exame microscópico (por amostra) - 0,1 UC.
14 - O teste colorimétrico (por amostra) - 0,1 UC.
15 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos
- 1 UC.
16 - Os ensaios referidos no n.º 1 são referentes a, nomeadamente, anfetaminas, barbitú-
ricos, benzodiazepinas, canabinóides, metabolitos da cocaína, metanfetaminas, metadona,
opiáceos.

F) Perícias e exames no âmbito da química


1 - A pesquisa de produtos inflamáveis:
a) A preparação de amostra para pesquisa de vestígios de produtos inflamáveis - 1 UC;
b) A pesquisa por cromatografia gasosa com ionização de chama (por amostra) -
0,6 UC;
c) A pesquisa por cromatografia gasosa com espectometria de massas (por amos-
tra) - 3,2 UC.
2 - A análise do princípio activo de aerossóis de defesa por GC/MS (por amostra) - 3,2 UC.
3 - A determinação de pH por potenciometria (por amostra) - 0,4 UC.
4 - Os métodos de identificação de aniões e catiões por reacções químicas - 0,6 UC.
5 - A pesquisa de catiões por IC (por amostra) - 1,9 UC.
6 - A pesquisa de aniões por IC (por amostra) - 1,9 UC.
7 - A pesquisa de explosivos:
a) A preparação de amostra para pesquisa de resíduos de explosivos - 1 UC;
b) A pesquisa por HPLC (por amostra) - 1,9 UC;
c) A pesquisa por TLC (por amostra) - 0,4 UC.
8 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.

G) Perícias e exames no âmbito de documentos e moeda papel


1 - A determinação da autenticidade ou falsidade de documento (por amostra) - 2 UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

2 - A determinação da autenticidade ou falsidade de nota de euro (por amostra) - 1 UC.


3 - A determinação da autenticidade ou falsidade de nota de outras denominações (por
amostra) - 0,8 UC.
4 - A identificação de contrafacção conhecida (por amostra) - 0,5 UC.
5 - A identificação, a caracterização e o registo de contrafacção nova (por amostra) - 4,5 UC.
6 - A análise de viciações, designadamente substituição da fotografia e ou manipulação da
imagem de titulares, alteração de preenchimentos, substituição de partes de documentos, com
recurso a técnicas simples (por amostra) - 2 UC.
7 - A análise e o relacionamento de documentos, de elementos de documentos e de qual-
quer dispositivo ou material utilizado na sua produção, para além das técnicas necessárias - 1
UC, por hora.
8 - A análise e a comparação de escritas mecânicas e ou dispositivos mecânicos de impres-
são (por duas amostras) - 4 UC.
9 - A identificação ou a datação absoluta de escritas mecânicas (por amostra) - 3 UC.
10 - A recolha de autos de escritas mecânicas (por auto) - 0,5 UC.
11 - A leitura de fitas de máquinas de escrever electrónicas (por fita) - 2 UC.
12 - A identificação de técnicas de impressão (por amostra) - 1 UC.
13 - A descodificação de bitmaps (por amostra) -1,5 UC.
14 - A análise e identificação da montagem de documentos, no todo ou em parte, para
além das técnicas necessárias (por amostra) - 3,5 UC.
15 - A determinação da sequência cronológica de entradas em documentos, ou de partes
de documentos (por amostra) - 3,5 UC.
16 - A recuperação e a reconstituição de documentos danificados por, designadamente,
água, calor ou fogo, corte, para além das técnicas necessárias - 1 UC, por hora.
17 - A análise e a comparação de suportes, designadamente papéis, cartolinas, polímeros,
películas metálicas, para além das técnicas necessárias (por duas amostras) - 1,5 UC.
18 - A reconstituição de dizeres gravados ou vincados, para além das técnicas necessárias
(por amostra) - 1,5 UC.
19 - Gramagem (por amostra) - 0,05 UC.
20 - Espessura (por amostra) - 0,05 UC.
21 - Luminescência UV e IV (por amostra) - 0,07 UC.
22 - ULTRAMAG (por amostra) - 0,05 UC.
23 - Microspectrofotometria (por duas amostras) - 3,5 UC.
24 - RAMAN (por duas amostras) - 1,5 UC.
25 - FTIR - 1,9 UC.
26 - HPTLC (por duas amostras) - 2 UC.
27 - HPLC - 1,9 UC.
28 - MEV - 3 UC.
29 - ESDA (por amostra) - 2,5 UC.
30 - Gel lifter (por amostra) - 1 UC.
31 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.

H) Perícias e exames no âmbito da escrita manual


1 - A comparação de escrita (um suspeito) - 5,2 UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

2 - A comparação de escrita de grande complexidade (em mais de 10 documentos, ou com


mais de 5 escritas, ou mais de 2 autografados - por suspeito) - 7,3 UC.
3 - A comparação de escrita, por cada suspeito extra - 2,6 UC, a acrescer aos valores
mencionados nos números anteriores.
4 - A recolha de autógrafos (por hora ou fracção de tempo superior a trinta minutos) - 0,4 UC.
5 - ESDA - 2,5 UC.
6 - Gel lifter - 1 UC.
7 - O aditamento a relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.

I) Perícias e exames no âmbito da física


1 - A análise de resíduos de disparos por microscopia electrónica de varrimento com micro-
análise por RX (MEV/EDX), por kit - 3 UC.
2 - A estimativa de distância de disparos com projécteis únicos - 1,5 UC.
3 - A análise de fibras (por cada duas amostras) - 3,2 UC.
4 - A análise de vidros (por cada duas amostras) - 1,9 UC.
5 - A análise de tintas (por cada duas amostras) - 3,2 UC.
6 - A análise comparativa de solos (por cada duas amostras) - 3,2 UC.
7 - A análise de plásticos ou colas e de diversos (por cada duas amostras) - 1,9 UC.
8 - A análise de moeda metálica (por amostra) - 1 UC.
9 - Análises diversas (por amostra):
a) De complexidade reduzida - 1 UC.
b) De complexidade média - 2 UC.
c) De complexidade elevada - 3 UC.
d) De complexidade muito elevada - 4 UC.
10 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.

J) Perícias e exames no âmbito da balística e marcas


1 - A descrição, o teste e a introdução na base de dados de arma de fogo - 3 UC.
2 - Os testes de dispersão para estimativa de distância de disparos com projécteis múltiplos
- 3,5 UC.
3 - A descrição e teste da munição (por unidade) - 0,1 UC.
4 - A descrição e teste de cartucho (por unidade) - 0,2 UC.
5 - A descrição, a comparação microscópica e a introdução na base de dados de cápsula
deflagrada - 2 UC.
6 - A descrição, a comparação microscópica e a introdução na base de dados de cartucho
deflagrado - 2 UC.
7 - A descrição, a comparação microscópica e a introdução na base de dados de projéctil
- 3 UC;
8 - A descrição e o teste de arma eléctrica, aparelho de electro-choques - 1,5 UC.
9 - A descrição e a caracterização de arma branca -1,5 UC.
10 - A descrição e o teste de outras armas - 3 UC.
11 - A perícia a peças de armas - 1,5 UC.
12 - A descrição e ou comparação do rasto de calçado - 3 UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

13 - A descrição e ou comparação de rasto de um rodado de pneumático - 3 UC.


14 - A descrição e ou comparação de marcas de ferramenta - 3 UC.
15 - O reavivamento de números de série em arma ou em veículo, por hora ou fracção de
tempo superior a trinta minutos - 0,4 UC.
16 - O aditamento ao relatório, a prestação de esclarecimentos ou a resposta a quesitos - 1 UC.

L) Perícias e exames efectuados no âmbito financeiro e contabilístico


As perícias e exames efectuados no âmbito financeiro e contabilístico - 0,71 UC, por hora.

M) Perícias e exames efectuados no âmbito das telecomunicações e in-


formática
1 - As perícias e os exames a equipamentos de telecomunicações - 0,71 UC, por hora.
2 - As perícias e os exames a equipamentos informáticos - 0,71 UC, por hora.
3 - A extracção de fotogramas com CD ou DVD incluídos - 0,71 UC, por hora.
4 - As despistagens a as intercepções ilegais de comunicações - 3 UC, por hora.

N) Relatórios sociais
1 - O relatório para a eventual aplicação de uma medida de coacção de proibição de con-
tacto com a vítima de violência doméstica com fiscalização por vigilância electrónica - 1,3 UC.
2 - O relatório para a eventual aplicação de uma proibição de contacto com a vítima de
violência doméstica com fiscalização por vigilância electrónica - 1,3 UC.
3 - O relatório social sobre a vítima, na fase de inquérito - 1 UC.
4 - O relatório para eventual aplicação de uma medida de coacção de execução na comu-
nidade - 1 UC.
5 - O relatório para reexame dos pressupostos da prisão preventiva - 1 UC.
6 - O relatório sobre o arguido para efeitos de determinação da sanção - 1,3 UC.
7 - O relatório sobre a vítima para efeitos de determinação da sanção que possa vir a ser
aplicada ao arguido - 1 UC.
8 - O relatório complementar para a actualização do relatório para determinação da
sanção - 0,5 UC.
9 - O relatório para reexame dos pressupostos da medida de coacção de obrigação de
permanência na habitação - 1 UC.
10 - O relatório para a eventual suspensão provisória da prestação de trabalho a favor da
comunidade - 0,5 UC.
11 - O relatório de caracterização socioprofissional para aplicação de substituição de multa
por trabalho - 1 UC.
12 - O relatório de avaliação da suspensão da execução da pena de prisão, nos casos em
que não tenha havido intervenção na sua execução - 1 UC.
13 - O relatório para a decisão sobre a pena acessória nos casos em que não houve inter-
venção na execução da pena - 1 UC.
14 - O relatório de avaliação para a concessão de liberdade condicional - 1,3 UC.
15 - O relatório para a renovação da instância em processo de liberdade condicional - 1 UC.
16 - O relatório para a concessão de um período de adaptação à liberdade condicional
- 1,3 UC.
17 - O relatório sobre um condenado em pena de prisão com anomalia psíquica posterior -
1 - UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

18 - O relatório socioeconómico para o pagamento de uma indemnização em processo penal


- 1 UC.
19 - O relatório para a decisão sobre a reabilitação judicial em processo penal - 1 UC.

O) Informações diversas
1 - A informação para eventual aplicação de medida de coacção de obrigação de perma-
nência na habitação com fiscalização por vigilância electrónica - 1,3 UC.
2 - A informação para reexame dos pressupostos da prisão preventiva - 0,5 UC.
3 - A informação social para a eventual aplicação da suspensão provisória do processo
- 0,5 UC.
4 - A informação complementar de actualização de um relatório social ou de uma informa-
ção para a determinação da sanção - 0,5 UC.
5 - A informação para reexame dos pressupostos da medida de coacção de obrigação de
permanência na habitação - 1,0 UC.
6 - A informação sobre o arguido para efeitos de determinação da sanção - 0,5 UC.
7 - A informação sobre a vítima para efeitos de determinação da sanção que possa vir a
ser aplicada ao arguido - 0,5 UC.
8 - A informação para a execução da pena de prisão em regime de permanência na habi-
tação, com fiscalização por vigilância electrónica, em medida não superior a 1 ano - 1,3 UC.
9 - A informação para a execução da pena de prisão em regime de permanência na habi-
tação, com fiscalização por vigilância electrónica, em medida superior a 1 ano e até 2 anos
- 1,3 UC;
10 - A informação complementar ao relatório para a avaliação da concessão de liberdade
condicional - 0,5 UC.

P) Relatórios de perícia sobre a personalidade


1 - O relatório de perícia sobre a personalidade do arguido - 4 UC.
2 - O relatório de perícia sobre a personalidade da vítima ou testemunha - 4 UC.
3 - O relatório de perícia sobre os pressupostos da aplicação da medida de coacção de
obrigação de permanência na habitação - 4 UC.
4 - O relatório de perícia sobre os pressupostos da aplicação da medida de prisão preventiva
- 4 UC.
5 - O relatório sobre a personalidade do condenado em prisão preventiva com anomalia
psíquica posterior - 4,0 UC.

Q) Audições e outras diligências em tribunal


1 - A audição em suspensão provisória do processo - 0,5 UC.
2 - O apoio técnico no decurso de um acto processual com uma testemunha especialmente
vulnerável - 0,5 UC.
3 - A audição de um técnico nas declarações para memória futura de menor vítima - 0,5 UC.
4 - A audição de um técnico, em audiência de julgamento, sobre a personalidade e as
condições de vida do arguido, após o relatório social ou perícia - 0,5 UC.
5 - A audição de um técnico, em audiência de julgamento, sobre a personalidade e as
condições de vida da vítima, após o relatório social ou perícia - 0,5 UC.
6 - A audição em tribunal por incumprimento das condições da suspensão da execução da
pena de prisão - 0,5 UC.

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Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

7 - A audição ou a realização de exames ou perícias, incluindo o tempo de deslocação e


espera - 1 UC por hora ou fracção de hora.
8 - A audição mediante a utilização do sistema de teleconferência - 0,5 UC por hora ou
fracção de hora.
9 - O preço das deslocações para fora das instalações da Direcção-Geral de Reinserção
Social, do Laboratório de Polícia Científica e do Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., ou
no âmbito de audiências em tribunal é suportado pelas entidades requisitantes de acordo com
o subsídio de transporte vigente para a função pública.
10 - O pagamento referido no número anterior é efectuado directamente ao perito sempre
que a deslocação se efectuar em viatura própria.

R) Outros exames ou intervenções periciais e colaboração em perícias e


exames forenses
1 - A intervenção de profissional de enfermagem - 0,2 UC.
2 - Os estudos e pareceres:
a) De complexidade reduzida - 3 UC;
b) De complexidade média - 4 UC;
c) De complexidade elevada - 5 UC;
d) De complexidade muito elevada - 6 UC.
3 - Os pareceres do Conselho Médico-Legal:
a) De grau I - 2 UC;
b) De grau II - 3 UC;
c) De grau III - 4 UC;
d) De grau IV - 5 UC;
e) De grau V - 6 UC;
f) De grau VI - 7 UC;
g) De grau VII - 8 UC;
h) De grau VIII - 9 UC;
i) De grau IX - 10 UC;
j) De grau X - 11 UC;
l) De grau XI - 12 UC;
m) De grau XII - 13 UC;
n) De grau XIII - 14 UC;
o) De grau XIV - 15 UC.
4 - O pagamento do serviço de teleconferência quando a chamada for efectuada a partir
dos Serviços Médico-Legais do Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., do Laboratório de
Polícia Científica da Polícia Judiciária ou da Direcção-Geral de Reinserção Social:
a) Chamadas locais - 0,1 UC por hora ou fracção de hora;
b) Chamadas inter-regionais - 0,5 UC por hora ou fracção de hora.
5 - A análise de resíduos de disparo por ICP-MS (Inductively Coupled Plasm Mass Specto-
metry) - 2 UC.
6 - Outras perícias, exames e recolhas no local (por hora ou fracção de tempo superior a
30 minutos) - 0,4 UC.
7 - O relatório preliminar relativo a outras perícias, exames ou recolhas no local - 1 UC.

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8 - Os actos periciais de natureza urgente - 1 UC, a acrescer ao valor da perícia.


9 - As perícias de natureza clínica ou os exames complementares não contemplados nesta
tabela são cobrados de acordo com a tabela de preços em vigor do Ministério da Saúde.

57
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril

Apontamentos:

58
59
TABELA I

(a que se referem os artigos 6.º, 7.º, 11.º, 12.º e 13.º, do Regulamento das Custas Processuais)
Valor da UC - € 102,00

Taxa de Justiça (UC)

A B C
Valor da ação (EURO)
Artigos 6.º, n.º 2,
Artigos 6.º, n.º 5, e
Artigo 6.º, n.º 1, do 7.º, n.º 2, 12.º, n.º 1, e
13.º, n.º 3, do
RCP 13.º, n.º 7, do
RCP
RCP
1 Até 2.000,00 1 102,00 € 0,5 51,00 € 1,5 153,00 €
2 De 2.000,01 a 8.000,00 2 204,00 € 1 102,00 € 3 306,00 €
3 De 8.000,01 a 16.000,00 3 306,00 € 1,5 153,00 € 4,5 459,00 €
4 De 16.000,01 a 24.000,00 4 408,00 € 2 204,00 € 6 612,00 €
5 De 24.000,01 a 30.000,00 5 510,00 € 2,5 255,00 € 7,5 765,00 €
6 De 30.000,01 a 40.000,00 6 612,00 € 3 306,00 € 9 918,00 €
7 De 40.000,01 a 60.000,00 7 714,00 € 3,5 357,00 € 10,5 1.071,00 €
8 De 60.000,01 a 80.000,00 8 816,00 € 4 408,00 € 12 1.224,00 €
9 De 80.000,01 a 100.000,00 9 918,00 € 4,5 459,00 € 13,5 1.377,00 €
10 De 100.000,01 a 150.000,00 10 1.020,00 € 5 510,00 € 15 1.530,00 €
11 De 150.000,01 a 200.000,00 12 1.224,00 € 6 612,00 € 18 1.836,00 €
12 De 200.000,01 a 250.000,00 14 1.428,00 € 7 714,00 € 21 2.142,00 €
13 De 250.000,01 a 275.000,00 16 1.632,00 € 8 816,00 € 24 2.448,00 €

Para além dos € 275.000, ao valor da taxa de justiça acresce, a final, por cada € 25.000 ou fração, 3 UC,
no caso da coluna A, 1,5 UC no caso da coluna B e 4,5 UC, no caso da coluna C.
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________

Exemplo:
Ação declarativa ordinária, com o valor de € 430.500,00, inserida na Tabela A:

Valor da ação _____________________ € 430.500,00


Valor máximo (Tabela) ______________ € 275.000,00
Valor restante ____________________ € 155.500,00 : € 25.000,00 = 6,22 ( 7 frações )

7 frações X 3 UC = 21 UC ________________________ € 2.142,00


Taxa de justiça máxima (Tabela) ___________________ € 1.632,00
Taxa de justiça devida a final ______________________ € 3.774,00

60
TABELA II
(a que se referem os n.ºs 1, 4, 5 e 7 do artigo 7.º do Regulamento)
Valor da UC - € 102,00

A B
Incidente / Procedimento / Execução Taxa de justiça normal Taxa de justiça agravada
(UC) (UC) (artigo 13.º, n.º 3)
Procedimentos Cautelares:
Até € 300.000 3 306,00 € 3,5 357,00 €
Procedimentos de valor igual ou superior a € 300.000,01 8 816,00 € 9 918,00 €
918,00 € 1.020,00 €
Procedimentos cautelares de especial complexidade 9 a 20 a 10 a 22 a
2.040,00 € 2.244,00 €
Restituição provisória de posse / alimentos provisórios / arbitramento de repa-
1 102,00 € 1 102,00 €
ração provisória / regulação provisória do pagamento de quantias

Processos administrativos e tributários


Contencioso eleitoral 1 102,00 € 1 102,00 €
Contencioso pré-contratual 2 204,00 € 2 204,00 €
Caducidade do decretamento provisório de providência cautelar (n.º
1 102,00 € 1 102,00 €
3 do artigo 110.º-A do CPTA)

Impugnação de procedimentos cautelares adotados pela administra-


ção tributária / Recurso pelo contribuinte em processo especial de
2 204,00 € 2 204,00 €
derrogação do dever de sigilo bancário e recurso da decisão de ava-
liação da matéria coletável pelo método indireto

Incidente de intervenção provocada principal ou acessória de terceiros


e oposição provocada:
Até € 30.000 2 204,00 € 2 204,00 €
Igual ou superior a € 30.000,01 4 408,00 € 4 408,00 €

102,00 € 102,00 €
Incidentes / Procedimentos Anómalos 1a3 a 1a3 a
306,00 € 306,00 €
Incidente de verificação do valor da causa / Produção antecipada de prova 1 102,00 € 1 102,00 €

714,00 € 714,00 €
Incidentes de especial complexidade 7 a 14 a 7 a 14 a
1.428,00 € 1.428,00 €
51,00 € 51,00 €
Outros incidentes 0,5 a 5 a 0,5 a 5 a
510,00 € 510,00 €

Execução:
Até € 30.000 2 204,00 € 3 306,00 €
Igual ou superior a € 30.000,01 4 408,00 € 6 612,00 €

61
Quando as diligências de execução não forem realizadas por oficial de justiça:
Até € 30.000 0,25 25,50 € 0,375 38,25 €
Igual ou superior a € 30.000,01 0,5 51,00 € 0,75 76,50 €

Execução por custas / multas / coimas (a suportar pelo executado):


Até € 30.000 2 204,00 € 2 204,00 €
Igual ou superior a € 30.000,01 4 408,00 € 4 408,00 €

Reclamações de créditos:
Até € 30.000 2 204,00 € 2 204,00 €
Igual ou superior a € 30.000,01 4 408,00 € 4 408,00 €

Oposição à execução por embargos, oposição à penhora ou embargos


de terceiro e respetivas contestações:
Até € 30.000 3 306,00 € 3 306,00 €
Execuções de valor igual ou superior a € 30.000,01 6 612,00 € 6 612,00 €

Requerimento de injunção:
Valores até € 5.000 0,5 51,00 € 0,75 76,50 €
De € 5.000,01 a € 15.000 1 102,00 € 1,5 153,00 €
A partir de € 15.000,01 1,5 153,00 € 2,25 229,50 €

Requerimento de injunção de pagamento europeia:


Valores até € 5.000 1 102,00 € 1,5 153,00 €
De € 5.000 a € 15.000 2 204,00 € 3 306,00 €
A partir de € 15.000,01 3 306,00 € 4,5 459,00 €

25,50 € 25,50 €
Reclamações, pedidos de rectificação, de esclarecimento e de reforma
0,25 a 3 a 0,25 a 3 a 306,00
da sentença
306,00 € €

Processos da competência do Ministério Público previstos no Decreto-


0,75 76,50 € 0,75 76,50 €
Lei n.º 272/2001, de 13 de Outubro
________________________
- Alterada pelo art.º 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril.
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
- Alterada pelo art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterada pelo art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.
________________________

62
TABELA III
(a que se referem os n.ºs 7 e 9 do artigo 8.º do Regulamento)
Valor da UC - € 102,00

Ato processual Taxa de Justiça (UC)


Acusação Particular 1a3 102,00 € a 306,00 €
Requerimento de abertura de instrução pelo arguido 1a3 102,00 € a 306,00 €
Recurso do despacho de pronúncia 1a5 102,00 € a 510,00 €
Recurso do despacho de não pronúncia 3a6 306,00 € a 612,00 €
Contestação / Oposição:
Processo comum 2a6 204,00 € a 612,00 €
Processos especiais 1/2 a 3 51,00 € a 306,00 €
Condenação em 1.ª instância sem contestação ou oposição:
Processo comum 2a6 204,00 € a 612,00 €
Processos especiais 1/2 a 2 51,00 € a 204,00 €

Habeas corpus 1a5 102,00 € a 510,00 €

Processos tutelares educativos 1a5 102,00 € a 510,00 €

Recurso para o Tribunal da Relação 3a6 306,00 € a 612,00 €


Recurso para o Tribunal da Relação (artigo 430.º do C.P.P.) 4a8 408,00 € a 816,00 €
Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça 5 a 10 510,00 € a 1.020,00 €
Reclamações e pedidos de retificação 1a3 102,00 € a 306,00 €
Recursos de fixação de jurisprudência (artigos 437.º e 446.º do C.P.P.) 1a5 102,00 € a 510,00 €
Recurso de revisão 1a5 102,00 € a 510,00 €
Impugnação judicial em processo contra-ordenacional 1a5 102,00 € a 510,00 €
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________

63
TABELA IV
(a que se referem os n.ºs 2, 4, 5 e 6 do artigo 17.º do Regulamento)
Valor da UC - € 102,00

Remuneração por Remuneração por fracão


Categoria serviço / deslocação UC / página / palavra UC
(A) (B)
102,00 €
Peritos e peritagens 1 UC a 10 UC (serviço). a 1/10 UC (página). 10,20 €
1.020,00 €
Traduções __________ 1/3777 UC (palavra). 0,03 € (*)
102,00 €
Intérpretes 1 UC a 2 UC (serviço). a __________ ____
204,00 €
Testemunhas 1/500 UC (quilómetro). 0,20 € __________ ____
102,00 €
Consultores técnicos 1 UC a 10 UC (serviço). a 1/15 UC (página). 6,80 €
1.020,00 €
1/255 UC (quilómetro) +
Liquidatários, admi-
até 5% do valor da causa
nistradores e entida- 0,4 € (quiló-
ou dos bens vendidos ou
des encarregadas da metro)
administrados, se este
venda extrajudicial
for inferior
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________

( ) _
* Quantia arredondada segundo as disposições respeitantes à introdução do euro, constantes, entre outras normas, nos art.ºs 4.º e 5.º
do REGULAMENTO (CE) N.º 1103/97 DO CONSELHO, de 17 de Junho de 1997, publicado no Jornal Oficial das Comunidades Euro-
peias - N.º L 162, de 19/06/1997 e Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de dezembro.
_
Assim, para determinação do montante de uma tradução com diversas palavras, deverá efetuar-se a operação sequencial, ou seja,
dividir o valor da UC (€ 102,00) pelo coeficiente do valor de cada palavra (1/3777) e multiplicar o resultado pelo número total de
palavras, sendo aplicado sobre o resultado final as regras do arredondamento acima referidas.

64
TAXAS RELATIVAS A ACTOS AVULSOS
(a que se refere o artigo 9.º do Regulamento)
Valor da UC - 102,00 €

ACTOS UC € (Euros)
Por cada efectiva citação ou notificação mediante contacto pessoal, afixa-
1/2 51,00
ção de editais ou outra diligência avulsa (1)

Pela emissão de certidões, traslados, cópias ou extratos:


a) Até 50 páginas 1/5 20,40
b) Para além das 50 páginas, por cada fração de 25 páginas 1/10 10,20

Por cada página de fotocópia simples 1/500 0,20

Entrega por via eletrónica das certidões, traslados, cópias ou extratos 1/10 10,20

(1) - Quando as diligências sejam praticadas por agente de execução que não seja oficial de justiça, não são devidas taxas.

- Se for caso disso são, igualmente, devidas as despesas de transporte.

65
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
Valor da UC - € 102,00

Taxa de Justiça (UC)


Valor da ação (EURO) A B C

até Artigo 6.º, n.º 1, do Artigos 6.º, n.º 2,


Artigos 6.º, n.º 5, e
RCP 7.º, n.º 2, 12.º, n.º 1, e
13.º, n.º 3, do RCP
(X 3 UC por cada € 25.000) 13.º, n.º 7, do RCP (X 4,5 UC por cada € 25.000)
(X 1,5 UC por cada € 25.000)
300.000,00 19 1.938,00 € 9,5 969,00 € 28,5 2.907,00 €
325.000,00 22 2.244,00 € 11 1.122,00 € 33 3.366,00 €
350.000,00 25 2.550,00 € 12,5 1.275,00 € 37,5 3.825,00 €
375.000,00 28 2.856,00 € 14 1.428,00 € 42 4.284,00 €
400.000,00 31 3.162,00 € 15,5 1.581,00 € 46,5 4.743,00 €
425.000,00 34 3.468,00 € 17 1.734,00 € 51 5.202,00 €
450.000,00 37 3.774,00 € 18,5 1.887,00 € 55,5 5.661,00 €
475.000,00 40 4.080,00 € 20 2.040,00 € 60 6.120,00 €
500.000,00 43 4.386,00 € 21,5 2.193,00 € 64,5 6.579,00 €
525.000,00 46 4.692,00 € 23 2.346,00 € 69 7.038,00 €
550.000,00 49 4.998,00 € 24,5 2.499,00 € 73,5 7.497,00 €
575.000,00 52 5.304,00 € 26 2.652,00 € 78 7.956,00 €
600.000,00 55 5.610,00 € 27,5 2.805,00 € 82,5 8.415,00 €
625.000,00 58 5.916,00 € 29 2.958,00 € 87 8.874,00 €
650.000,00 61 6.222,00 € 30,5 3.111,00 € 91,5 9.333,00 €
675.000,00 64 6.528,00 € 32 3.264,00 € 96 9.792,00 €
700.000,00 67 6.834,00 € 33,5 3.417,00 € 100,5 10.251,00 €
725.000,00 70 7.140,00 € 35 3.570,00 € 105 10.710,00 €
750.000,00 73 7.446,00 € 36,5 3.723,00 € 109,5 11.169,00 €
775.000,00 76 7.752,00 € 38 3.876,00 € 114 11.628,00 €
800.000,00 79 8.058,00 € 39,5 4.029,00 € 118,5 12.087,00 €
825.000,00 82 8.364,00 € 41 4.182,00 € 123 12.546,00 €
850.000,00 85 8.670,00 € 42,5 4.335,00 € 127,5 13.005,00 €
875.000,00 88 8.976,00 € 44 4.488,00 € 132 13.464,00 €
900.000,00 91 9.282,00 € 45,5 4.641,00 € 136,5 13.923,00 €
925.000,00 94 9.588,00 € 47 4.794,00 € 141 14.382,00 €
950.000,00 97 9.894,00 € 48,5 4.947,00 € 145,5 14.841,00 €
975.000,00 100 10.200,00 € 50 5.100,00 € 150 15.300,00 €
1.000.000,00 103 10.506,00 € 51,5 5.253,00 € 154,5 15.759,00 €
1.025.000,00 106 10.812,00 € 53 5.406,00 € 159 16.218,00 €
continua

66
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
continuação Valor da UC - € 102,00

Taxa de Justiça (UC)


Valor da acção (EURO) A B C

até Artigo 6.º, n.º 1, do Artigos 6.º, n.º 2,


Artigos 6.º, n.º 5, e
RCP 7.º, n.º 2, 12.º, n.º 1, e
13.º, n.º 3, do RCP
(X 3 UC por cada € 25.000) 13.º, n.º 7, do RCP (X 4,5 UC por cada € 25.000)
(X 1,5 UC por cada € 25.000)
1.050.000,00 109 11.118,00 € 54,5 5.559,00 € 163,5 16.677,00 €
1.075.000,00 112 11.424,00 € 56 5.712,00 € 168 17.136,00 €
1.100.000,00 115 11.730,00 € 57,5 5.865,00 € 172,5 17.595,00 €
1.125.000,00 118 12.036,00 € 59 6.018,00 € 177 18.054,00 €
1.150.000,00 121 12.342,00 € 60,5 6.171,00 € 181,5 18.513,00 €
1.175.000,00 124 12.648,00 € 62 6.324,00 € 186 18.972,00 €
1.200.000,00 127 12.954,00 € 63,5 6.477,00 € 190,5 19.431,00 €
1.225.000,00 130 13.260,00 € 65 6.630,00 € 195 19.890,00 €
1.250.000,00 133 13.566,00 € 66,5 6.783,00 € 199,5 20.349,00 €
1.275.000,00 136 13.872,00 € 68 6.936,00 € 204 20.808,00 €
1.300.000,00 139 14.178,00 € 69,5 7.089,00 € 208,5 21.267,00 €
1.325.000,00 142 14.484,00 € 71 7.242,00 € 213 21.726,00 €
1.350.000,00 145 14.790,00 € 72,5 7.395,00 € 217,5 22.185,00 €
1.375.000,00 148 15.096,00 € 74 7.548,00 € 222 22.644,00 €
1.400.000,00 151 15.402,00 € 75,5 7.701,00 € 226,5 23.103,00 €
1.425.000,00 154 15.708,00 € 77 7.854,00 € 231 23.562,00 €
1.450.000,00 157 16.014,00 € 78,5 8.007,00 € 235,5 24.021,00 €
1.475.000,00 160 16.320,00 € 80 8.160,00 € 240 24.480,00 €
1.500.000,00 163 16.626,00 € 81,5 8.313,00 € 244,5 24.939,00 €
1.525.000,00 166 16.932,00 € 83 8.466,00 € 249 25.398,00 €
1.550.000,00 169 17.238,00 € 84,5 8.619,00 € 253,5 25.857,00 €
1.575.000,00 172 17.544,00 € 86 8.772,00 € 258 26.316,00 €
1.600.000,00 175 17.850,00 € 87,5 8.925,00 € 262,5 26.775,00 €
1.625.000,00 178 18.156,00 € 89 9.078,00 € 267 27.234,00 €
1.650.000,00 181 18.462,00 € 90,5 9.231,00 € 271,5 27.693,00 €
1.675.000,00 184 18.768,00 € 92 9.384,00 € 276 28.152,00 €
1.700.000,00 187 19.074,00 € 93,5 9.537,00 € 280,5 28.611,00 €
1.725.000,00 190 19.380,00 € 95 9.690,00 € 285 29.070,00 €
1.750.000,00 193 19.686,00 € 96,5 9.843,00 € 289,5 29.529,00 €
1.775.000,00 196 19.992,00 € 98 9.996,00 € 294 29.988,00 €
1.800.000,00 199 20.298,00 € 99,5 10.149,00 € 298,5 30.447,00 €
continua

67
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
continuação Valor da UC - € 102,00

Taxa de Justiça (UC)


Valor da ação (EURO) A B C

até Artigo 6.º, n.º 1, do Artigos 6.º, n.º 2,


Artigos 6.º, n.º 5, e
RCP 7.º, n.º 2, 12.º, n.º 1, e
13.º, n.º 3, do RCP
(X 3 UC por cada € 25.000) 13.º, n.º 7, do RCP (X 4,5 UC por cada € 25.000)
(X 1,5 UC por cada € 25.000)
1.825.000,00 202 20.604,00 € 101 10.302,00 € 303 30.906,00 €
1.850.000,00 205 20.910,00 € 102,5 10.455,00 € 307,5 31.365,00 €
1.875.000,00 208 21.216,00 € 104 10.608,00 € 312 31.824,00 €
1.900.000,00 211 21.522,00 € 105,5 10.761,00 € 316,5 32.283,00 €
1.925.000,00 214 21.828,00 € 107 10.914,00 € 321 32.742,00 €
1.950.000,00 217 22.134,00 € 108,5 11.067,00 € 325,5 33.201,00 €
1.975.000,00 220 22.440,00 € 110 11.220,00 € 330 33.660,00 €
2.000.000,00 223 22.746,00 € 111,5 11.373,00 € 334,5 34.119,00 €
2.025.000,00 226 23.052,00 € 113 11.526,00 € 339 34.578,00 €
2.050.000,00 229 23.358,00 € 114,5 11.679,00 € 343,5 35.037,00 €
2.075.000,00 232 23.664,00 € 116 11.832,00 € 348 35.496,00 €
2.100.000,00 235 23.970,00 € 117,5 11.985,00 € 352,5 35.955,00 €
2.125.000,00 238 24.276,00 € 119 12.138,00 € 357 36.414,00 €
2.150.000,00 241 24.582,00 € 120,5 12.291,00 € 361,5 36.873,00 €
2.175.000,00 244 24.888,00 € 122 12.444,00 € 366 37.332,00 €
2.200.000,00 247 25.194,00 € 123,5 12.597,00 € 370,5 37.791,00 €
2.225.000,00 250 25.500,00 € 125 12.750,00 € 375 38.250,00 €
2.250.000,00 253 25.806,00 € 126,5 12.903,00 € 379,5 38.709,00 €
2.275.000,00 256 26.112,00 € 128 13.056,00 € 384 39.168,00 €
2.300.000,00 259 26.418,00 € 129,5 13.209,00 € 388,5 39.627,00 €
2.325.000,00 262 26.724,00 € 131 13.362,00 € 393 40.086,00 €
2.350.000,00 265 27.030,00 € 132,5 13.515,00 € 397,5 40.545,00 €
2.375.000,00 268 27.336,00 € 134 13.668,00 € 402 41.004,00 €
2.400.000,00 271 27.642,00 € 135,5 13.821,00 € 406,5 41.463,00 €
2.425.000,00 274 27.948,00 € 137 13.974,00 € 411 41.922,00 €
2.450.000,00 277 28.254,00 € 138,5 14.127,00 € 415,5 42.381,00 €
2.475.000,00 280 28.560,00 € 140 14.280,00 € 420 42.840,00 €
2.500.000,00 283 28.866,00 € 141,5 14.433,00 € 424,5 43.299,00 €
2.525.000,00 286 29.172,00 € 143 14.586,00 € 429 43.758,00 €
2.550.000,00 289 29.478,00 € 144,5 14.739,00 € 433,5 44.217,00 €
continua

68
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
continuação Valor da UC - € 102,00

Taxa de Justiça (UC)


Valor da ação (EURO) A B C

até Artigo 6.º, n.º 1, do Artigos 6.º, n.º 2,


Artigos 6.º, n.º 5, e
RCP 7.º, n.º 2, 12.º, n.º 1, e
13.º, n.º 3, do RCP
(X 3 UC por cada € 25.000) 13.º, n.º 7, do RCP (X 4,5 UC por cada € 25.000)
(X 1,5 UC por cada € 25.000)
2.575.000,00 292 29.784,00 € 146 14.892,00 € 438 44.676,00 €
2.600.000,00 295 30.090,00 € 147,5 15.045,00 € 442,5 45.135,00 €
2.625.000,00 298 30.396,00 € 149 15.198,00 € 447 45.594,00 €
2.650.000,00 301 30.702,00 € 150,5 15.351,00 € 451,5 46.053,00 €
2.675.000,00 304 31.008,00 € 152 15.504,00 € 456 46.512,00 €
2.700.000,00 307 31.314,00 € 153,5 15.657,00 € 460,5 46.971,00 €
2.725.000,00 310 31.620,00 € 155 15.810,00 € 465 47.430,00 €
2.750.000,00 313 31.926,00 € 156,5 15.963,00 € 469,5 47.889,00 €
2.775.000,00 316 32.232,00 € 158 16.116,00 € 474 48.348,00 €
2.800.000,00 319 32.538,00 € 159,5 16.269,00 € 478,5 48.807,00 €
2.825.000,00 322 32.844,00 € 161 16.422,00 € 483 49.266,00 €
2.850.000,00 325 33.150,00 € 162,5 16.575,00 € 487,5 49.725,00 €
2.875.000,00 328 33.456,00 € 164 16.728,00 € 492 50.184,00 €
2.900.000,00 331 33.762,00 € 165,5 16.881,00 € 496,5 50.643,00 €
2.925.000,00 334 34.068,00 € 167 17.034,00 € 501 51.102,00 €
2.950.000,00 337 34.374,00 € 168,5 17.187,00 € 505,5 51.561,00 €
2.975.000,00 340 34.680,00 € 170 17.340,00 € 510 52.020,00 €
3.000.000,00 343 34.986,00 € 171,5 17.493,00 € 514,5 52.479,00 €
3.025.000,00 346 35.292,00 € 173 17.646,00 € 519 52.938,00 €
3.050.000,00 349 35.598,00 € 174,5 17.799,00 € 523,5 53.397,00 €
3.075.000,00 352 35.904,00 € 176 17.952,00 € 528 53.856,00 €
3.100.000,00 355 36.210,00 € 177,5 18.105,00 € 532,5 54.315,00 €
3.125.000,00 358 36.516,00 € 179 18.258,00 € 537 54.774,00 €
3.150.000,00 361 36.822,00 € 180,5 18.411,00 € 541,5 55.233,00 €
3.175.000,00 364 37.128,00 € 182 18.564,00 € 546 55.692,00 €
3.200.000,00 367 37.434,00 € 183,5 18.717,00 € 550,5 56.151,00 €
3.225.000,00 370 37.740,00 € 185 18.870,00 € 555 56.610,00 €
3.250.000,00 373 38.046,00 € 186,5 19.023,00 € 559,5 57.069,00 €
3.275.000,00 376 38.352,00 € 188 19.176,00 € 564 57.528,00 €
3.300.000,00 379 38.658,00 € 189,5 19.329,00 € 568,5 57.987,00 €
3.325.000,00 382 38.964,00 € 191 19.482,00 € 573 58.446,00 €

69
- Taxas de Justiça -
Artigo 6.º, n.º 3 do Regulamento das Custas Processuais
Valor da UC - 102,00 €

Taxa de Jus- Taxa de Jus-


Redução a Redução a
tiça do pro- UC tiça do pro- UC
90% 90%
cesso ou ato cesso ou ato
0,5 51,00 € 45,90 € 10,5 1.071,00 € 963,90 €
1 102,00 € 91,80 € 11 1.122,00 € 1.009,80 €
1,5 153,00 € 137,70 € 11,5 1.173,00 € 1.055,70 €
2 204,00 € 183,60 € 12 1.224,00 € 1.101,60 €
2,5 255,00 € 229,50 € 12,5 1.275,00 € 1.147,50 €
3 306,00 € 275,40 € 13 1.326,00 € 1.193,40 €
3,5 357,00 € 321,30 € 13,5 1.377,00 € 1.239,30 €
4 408,00 € 367,20 € 14 1.428,00 € 1.285,20 €
4,5 459,00 € 413,10 € 14,5 1.479,00 € 1.331,10 €
5 510,00 € 459,00 € 15 1.530,00 € 1.377,00 €
5,5 561,00 € 504,90 € 15,5 1.581,00 € 1.422,90 €
6 612,00 € 550,80 € 16 1.632,00 € 1.468,80 €
6,5 663,00 € 596,70 € 16,5 1.683,00 € 1.514,70 €
7 714,00 € 642,60 € 17 1.734,00 € 1.560,60 €
7,5 765,00 € 688,50 € 17,5 1.785,00 € 1.606,50 €
8 816,00 € 734,40 € 18 1.836,00 € 1.652,40 €
8,5 867,00 € 780,30 € 18,5 1.887,00 € 1.698,30 €
9 918,00 € 826,20 € 19 1.938,00 € 1.744,20 €
9,5 969,00 € 872,10 € 19,5 1.989,00 € 1.790,10 €
10 1.020,00 € 918,00 € 20 2.040,00 € 1.836,00 €

70
- Prática extemporânea de atos -
Artigo 139.º do C.P.C.
Valor da UC - € 102,00
art.º 139.º, art.º 139.º, art.º 139.º,
Taxa de Jus-
n.º 5, al. a) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. b) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. c) art.º 139.º, n.º 6
tiça do pro- UC
cesso ou ato 1.º dia-10% + 25% 2.º dia-25% + 25% 3.º dia-40% + 25%
máx.-0,5 UC máx.-3 UC máx.-7 UC
0,5 51,00 € 5,10 € 6,38 € 12,75 € 15,94 € 20,40 € 25,50 €
1 102,00 € 10,20 € 12,75 € 25,50 € 31,88 € 40,80 € 51,00 €
1,5 153,00 € 15,30 € 19,13 € 38,25 € 47,81 € 61,20 € 76,50 €
2 204,00 € 20,40 € 25,50 € 51,00 € 63,75 € 81,60 € 102,00 €
2,5 255,00 € 25,50 € 31,88 € 63,75 € 79,69 € 102,00 € 127,50 €
3 306,00 € 30,60 € 38,25 € 76,50 € 95,63 € 122,40 € 153,00 €
3,5 357,00 € 35,70 € 44,63 € 89,25 € 111,56 € 142,80 € 178,50 €
4 408,00 € 40,80 € 51,00 € 102,00 € 127,50 € 163,20 € 204,00 €
4,5 459,00 € 45,90 € 57,38 € 114,75 € 143,44 € 183,60 € 229,50 €
5 510,00 € 51,00 € 63,75 € 127,50 € 159,38 € 204,00 € 255,00 €
5,5 561,00 € 51,00 € 63,75 € 140,25 € 175,31 € 224,40 € 280,50 €
6 612,00 € 51,00 € 63,75 € 153,00 € 191,25 € 244,80 € 306,00 €
6,5 663,00 € 51,00 € 63,75 € 165,75 € 207,19 € 265,20 € 331,50 €
7 714,00 € 51,00 € 63,75 € 178,50 € 223,13 € 285,60 € 357,00 €
7,5 765,00 € 51,00 € 63,75 € 191,25 € 239,06 € 306,00 € 382,50 €
8 816,00 € 51,00 € 63,75 € 204,00 € 255,00 € 326,40 € 408,00 €
8,5 867,00 € 51,00 € 63,75 € 216,75 € 270,94 € 346,80 € 433,50 €
9 918,00 € 51,00 € 63,75 € 229,50 € 286,88 € 367,20 € 459,00 €
9,5 969,00 € 51,00 € 63,75 € 242,25 € 302,81 € 387,60 € 484,50 €
10 1.020,00 € 51,00 € 63,75 € 255,00 € 318,75 € 408,00 € 510,00 €
10,5 1.071,00 € 51,00 € 63,75 € 267,75 € 334,69 € 428,40 € 535,50 €
11 1.122,00 € 51,00 € 63,75 € 280,50 € 350,63 € 448,80 € 561,00 €
11,5 1.173,00 € 51,00 € 63,75 € 293,25 € 366,56 € 469,20 € 586,50 €
12 1.224,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 489,60 € 612,00 €
continua

71
- Prática extemporânea de atos -
Artigo 139.º do C.P.C.
continuação
art.º 139.º, art.º 139.º, art.º 139.º,
Taxa de Jus-
n.º 5, al. a) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. b) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. c) art.º 139.º, n.º 6
tiça do pro- UC
cesso ou ato 1.º dia-10% + 25% 2.º dia-25% + 25% 3.º dia-40% + 25%
máx.-0,5 UC máx.-3 UC máx.-7 UC
12,5 1.275,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 510,00 € 637,50 €
13 1.326,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 530,40 € 663,00 €
13,5 1.377,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 550,80 € 688,50 €
14 1.428,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 571,20 € 714,00 €
14,5 1.479,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 591,60 € 739,50 €
15 1.530,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 612,00 € 765,00 €
15,5 1.581,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 632,40 € 790,50 €
16 1.632,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 652,80 € 816,00 €
16,5 1.683,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 673,20 € 841,50 €
17 1.734,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 693,60 € 867,00 €
17,5 1.785,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
18 1.836,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
18,5 1.887,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
19 1.938,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
19,5 1.989,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
20 2.040,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
25 2.550,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
30 3.060,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
35 3.570,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
40 4.080,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
45 4.590,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
50 5.100,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
55 5.610,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
60 6.120,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €

72
TAXAS DE JUROS

Taxas de juros de mora devidos ao Estado (1)


Aplicação Taxa Diploma Legal
De 01.4.99 a 31.12.2010 1% (mês) Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de Março
De 01.01.11 a 31.12.11 6,351 % Aviso n.º 27831-F/2010, do IGTCP, IP, DR II Série, 31.12.2010
De 01.01.12 a 31.12.12 7,007 % Aviso n.º 24866-A/2011, do IGTCP, IP, DR II Série, Supl., 28.12.2011
De 01.01.13 a 31.12.13 6,112 % Aviso n.º 17289/2012, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 28.12.2012
De 01.01.14 a 31.12.14 5,535% Aviso n.º 219/2014, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 07.01.2014
De 01.01.15 a 31.12.15 5,476% Aviso n.º 130/2015, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 07.01.2015
De 01.01.16 a 31.12.16 5,168% Aviso n.º 87/2016, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 06.01.2016
De 01.01.17 a 31.12.17 4,966% Aviso n.º 139/2017, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 04.01.2017
De 01.01.18 a 31.12.18 4,857% Aviso n.º 235/2018, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 04.01.2018
De 01.01.19 a 31.12.19 4,825% Aviso n.º 212/2019, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 04.01.2019
De 01.01.20 a 31.12.20 4,786% Aviso n.º 366/2020, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 09.01.2020
De 01.01.21 a 31.12.21 4,705% Aviso n.º 369/2021, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 07.01.2021
De 01.01.22 a 31.12.22 4,510% Aviso n.º 396/2022, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 07.01.2022
Desde 01.01.2023 5,997% Aviso n.º 177/2023, do IGCP, E.P.E., DR II Série, 04.01.2023

(1) - Estas tabelas não dispensam a consulta dos diplomas legais.

TAXAS DE JUROS

Taxas de juros “Civil” (1)


Aplicação Taxa Diploma Legal
Até 04.08.80 5% Artigo 559.º, n.º 1, do Código Civil
De 05.08.80 a 22.05.83 15% DL. n.º 200-C/80, de 24.06 e Portaria n.º 447/80, de 31.07
De 23.05.83 a 28.04.87 23% Portaria n.º 581/83, de 18.05
De 29.04.87 a 29.09.95 15% Portaria n.º 339/87, de 24.04
De 30.09.95 a 16.04.99 10% Portaria n.º 1171/95, de 25.09
De 17.04.99 a 30.04.03 7% Portaria n.º 263/99, de 12.04
Desde 01.05.2003 4% Portaria n.º 291/03, de 08.04

(1) - Estas tabelas não dispensam a consulta dos diplomas legais.

73
TAXAS DE JUROS

Taxas de juros “Comercial” (1)


Aplicação Taxa Diploma Legal
De 28.09.95 a 16.04.99 15% Portaria n.º 1167/95, de 23.09
De 17.04.99 a 30.09.04 12% Portaria n.º 262/99, de 12.04
De 01.10.04 a 31.12.04 9,01% Aviso n.º 10097/2004, da DGT, DR II Série, de 30.10
De 01.01.05 a 30.06.05 9,09% Portaria n.º 597/2005, 19/07 e Aviso n.º 310/2005, da DGT, DR II Série, 14.01
De 01.07.05 a 31.12.05 9,05% Aviso n.º 6923/2005, da DGT, DR II Série, 25.07.2005
De 01.01.06 a 30.06.06 9,25% Aviso n.º 240/2006, da DGT, DR II Série, 11.01.2006
De 01.07.06 a 30.12.06 9,83% Aviso n.º 7706/2006, da DGT, DR II Série, 10.07.2006
De 01.01.07 a 30.06.07 10,58% Aviso n.º 191/2007, da DGT, DR II Série, 05.01.2007
De 01.07.07 a 31.12.07 11,07% Aviso n.º 13665/2007, da DGT, DR II Série, 30.07.2007
De 01.01.08 a 30.06.08 11,20% Aviso n.º 2152/2008, da DGT, DR II Série, 29.01.2008
De 01.07.08 a 31.12.08 11,07% Aviso n.º 19995/2008, da DGTF, DR II Série, 14.07.2008
De 01.01.09 a 30.06.09 9,50% Aviso n.º 1261/2009, da DGTF, DR II Série, 14.1.2009
De 01.07.09 a 31.12.09 8% Aviso n.º 12184/2009, da DGTF, DR II Série, 10.7.2009
De 01.01.10 a 30.06.10 8% Despacho n.º 597/2010, da DGTF, DR II Série, 11.01.2010
De 01.07.10 a 31.12.10 8% Aviso n.º 13746/2010, da DGTF, DR II Série, 10.7.2010
De 01.01.11 a 30.06.11 8% Aviso n.º 2284/2011, da DGTF, DR II Série, 21.01.2011
De 01.07.11 a 31.12.11 8,25% Aviso n.º 14190/2011, da DGTF, DR II Série, 14.07.2011
De 01.01.12 a 30.06.12 8% Aviso n.º 692/2012, da DGTF, DR II Série, 17.01.2012
De 01.07.12 a 31.12.12 8% Aviso n.º 9944/2012, da DGTF, DR II Série, 24.07.2012
De 01.01.13 a 30.06.13 7,75% Aviso n.º 594/2013, da DGTF, DR II Série, 11.01.2013
De 01.07.13 a 31.12.13 7,5% Aviso n.º 10478/2013, da DGTF, DR II Série, 23.08.2013 (a)
De 01.07.13 a 31.12.13 8,5% Aviso n.º 11617/2013, da DGTF, DR II Série, 17.09.2013 (b)
De 01.01.14 a 30.06.14 7,25% Aviso n.º 1019/2014, da DGTF, DR II Série, 24.01.2014 (a)
De 01.01.14 a 30.06.14 8,25% Aviso n.º 1019/2014, da DGTF, DR II Série, 24.01.2014 (b)
De 01.07.14 a 31.12.14 7,15% Aviso n.º 8266/2014, da DGTF, DR II Série, 16.07.2014 (a)
De 01.07.14 a 31.12.14 8,15% Aviso n.º 8266/2014, da DGTF, DR II Série, 16.07.2014 (b)
De 01.01.15 a 30.06.15 7,05% Aviso n.º 563/2015, da DGTF, DR II Série, 19.01.2015 (a)
De 01.01.15 a 30.06.15 8,05% Aviso n.º 563/2015, da DGTF, DR II Série, 19.01.2015 (b)
De 01.07.15 a 31.12.15 7,05% Aviso n.º 7758/2015, da DGTF, DR II Série, 14.07.2015 (a)
De 01.07.15 a 31.12.15 8,05% Aviso n.º 7758/2015, da DGTF, DR II Série, 14.07.2015 (b)
De 01.01.16 a 30.06.16 7,05% Aviso n.º 890/2016, da DGTF, DR II Série, 27.01.2016 (a)
De 01.01.16 a 30.06.16 8,05% Aviso n.º 890/2016, da DGTF, DR II Série, 27.01.2016 (b)
De 01.07.16 a 31.12.16 7% Aviso n.º 8671/2016, da DGTF, DR II Série, 12.07.2016 (a)
De 01.07.16 a 31.12.16 8% Aviso n.º 8671/2016, da DGTF, DR II Série, 12.07.2016 (b)

(continua)
.

74
TAXAS DE JUROS

(continuação)

Taxas de juros “Comercial” (1)


Aplicação Taxa Diploma Legal
De 01.01.17 a 30.06.17 7% Aviso n.º 2583/2017, da DGTF, DR II Série, 14.03.2017 (a)
De 01.01.17 a 30.06.17 8% Aviso n.º 2583/2017, da DGTF, DR II Série, 14.03.2017 (b)
De 01.07.17 a 31.12.17 7% Aviso n.º 8544/2017, da DGTF, DR II Série, 01.08.2017 (a)
De 01.07.17 a 31.12.17 8% Aviso n.º 8544/2017, da DGTF, DR II Série, 01.08.2017 (b)
De 01.01.18 a 30.06.18 7% Aviso n.º 1989/2018, da DGTF, DR II Série, 13.02.2018 (a)
De 01.01.18 a 30.06.18 8% Aviso n.º 1989/2018, da DGTF, DR II Série, 13.02.2018 (b)
De 01.07.18 a 31.12.18 7% Aviso n.º 9939/2018, da DGTF, DR II Série, 26.07.2018 (a)
De 01.07.18 a 31.12.18 8% Aviso n.º 9939/2018, da DGTF, DR II Série, 26.07.2018 (b)
De 01.01.19 a 30.06.19 7% Aviso n.º 2553/2019, da DGTF, DR II Série, 14.02.2019 (a)
De 01.01.19 a 30.06.19 8% Aviso n.º 2553/2019, da DGTF, DR II Série, 14.02.2019 (b)
De 01.07.19 a 31.12.19 7% Aviso n.º 11571/2019, da DGTF, DR II Série, 17.07.2019 (a)
De 01.07.19 a 31.12.19 8% Aviso n.º 11571/2019, da DGTF, DR II Série, 17.07.2019 (b)
De 01.01.20 a 30.06.20 7% Aviso n.º 1568/2020, da DGTF, DR II Série, 30.01.2020 (a)
De 01.01.20 a 30.06.20 8% Aviso n.º 1568/2020, da DGTF, DR II Série, 30.01.2020 (b)
De 01.07.20 a 31.12.20 7% Aviso n.º 10974/2020, da DGTF, DR II Série, 29.07.2020 (a)
De 01.07.20 a 31.12.20 8% Aviso n.º 10974/2020, da DGTF, DR II Série, 29.07.2020 (b)
De 01.01.21 a 30.06.21 7% Aviso n.º 2239/2021, da DGTF, DR II Série, 04.02.2021 (a)
De 01.01.21 a 30.06.21 8% Aviso n.º 2239/2021, da DGTF, DR II Série, 04.02.2021 (b)
De 01.07.21 a 31.12.21 7% Aviso n.º 13486/2021, da DGTF, DR II Série, 16.07.2021 (a)
De 01.07.21 a 31.12.21 8% Aviso n.º 13486/2021, da DGTF, DR II Série, 16.07.2021 (b)
De 01.01.22 a 30.06.22 7% Aviso n.º 1535/2022, da DGTF, DR II Série, 25.01.2022 (a)
De 01.01.22 a 30.06.22 8% Aviso n.º 1535/2022, da DGTF, DR II Série, 25.01.2022 (b)
De 01.07.22 a 31.12.22 7% Aviso n.º 13997/2022, da DGTF, DR II Série, 14.07.2022 (a)
De 01.07.22 a 31.12.22 8% Aviso n.º 13997/2022, da DGTF, DR II Série, 14.07.2022 (b)
De 01.01.23 a 30.06.23 9,5 % Aviso n.º 1672/2023, da DGTF, DR II Série, 25.01.2023 (a)
De 01.01.23 a 30.06.23 10,5 % Aviso n.º 1672/2023, da DGTF, DR II Série, 25.01.2023 (b)
De 01.07.23 a 31.12.23 11% Aviso n.º 14922/2023, da DGTF, DR II Série, de 09.08.2023 (a)
De 01.07.23 a 31.12.23 12% Aviso n.º 14922/2023, da DGTF, DR II Série, de 09.08.2023 (b)

(1) - Estas tabelas não dispensam a consulta dos diplomas legais.

_______________________________
(a) - Relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, nos termos do § 3.º
do artigo 102.º do Código Comercial.
(b) - Relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, nos termos do § 5.º do
artigo 102.º do Código Comercial e do Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio.

75
Apontamentos:

76
ÍNDICE

ÍNDICE

A E
Adiantamento de encargos_________________________ 10 Elaboração da conta ___________________________13, 36
Âmbito de aplicação _______________________________ 3 Elaboração, contabilização e processamento da
Atos avulsos______________________________________ 6 conta________________________________________ 36
Emissão do DUC _________________________________ 39
Emissão do DUC nos tribunais e conservatórias ________ 39
C Encargos _____________________________________ 9, 10
Encargos - adiantamentos__________________________ 10
Calculo dos honorários do agente de execução_________ 41 Encargos - falta de pagamento ______________________ 11
Calculo dos honorários do mandatário judicial _________ 41 Encargos - imputação na conta de custas da parte ______ 11
Conceito de Custas ________________________________ 3 Erros no pagamento com DUC ______________________ 39
Conta __________________________________________ 37 Estruturas de resolução alternativa de litígios __________ 43
Conta - elaboração _______________________________ 13 Execução _______________________________________ 15
Conta - prazo de pagamento _______________________ 40
Conta - reclamação _______________________________ 14
Conta - reforma __________________________________ 14 F
Conta de custas __________________________________ 13
Conta de custas - oportunidade _____________________ 13 Falta de fixação de taxa de justiça penal _______________ 6
Contagem dos prazos _____________________________ 16 Falta de pagamento ______________________________ 15
Créditos e débitos da conta ________________________ 36 Falta de pagamento de encargos ____________________ 11
Custas - destino __________________________________ 16 Fixação da base tributável __________________________ 7
Custas - pagamento em prestações __________________ 15 Fixação da Taxa de Justiça __________________________ 5
Custas - pagamento voluntário______________________ 14 Fixação das taxas relativas a actos avulsos _____________ 6
Custas - responsabilidade do Estado _________________ 16 Fixação do valor em casos especiais ___________________ 7
Custas de Parte __________________________________ 11
Custas de parte - não inclusão na conta de custas ______ 41
Custas de parte - nota justificativa ___________________ 11 G
Custas de parte - procedimento das partes ____________ 41
Custas de parte - regime ___________________________ 11 Gestão e controlo de receitas _______________________ 41
Custas processuais _______________________________ 42 Guias emitidas pelo tribunal ________________________ 39
Custas Processuais ________________________________ 3

I
D
Imputação na conta de custas ______________________ 11
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro ___________ 27 Incumprimento e direito de retenção ________________ 15
Despesas de transporte ___________________________ 10 Indexante dos apoios sociais (IAS) ____________________ 5
Destino das custas processuais _____________________ 16 Isenções _________________________________________ 3
Destino das custas processuais e outras quantias _______ 41
Devolução de DUC _______________________________ 39
Devoluções e reembolsos __________________________ 40 L
Direito de retenção _______________________________ 15
Dispensa da conta ________________________________ 37 Liquidação, pagamento e execução das custas _________ 13
Dispensa de pagamento prévio ______________________ 9
Documento comprovativo _________________________ 39
Documento comprovativo - taxa de justiça penal ________ 6
M
Documento único de cobrança ______________________ 38
DUC - devolução _________________________________ 39
DUC - documento comprovativo ____________________ 39 Meios de pagamento _____________________________ 38
DUC - emissão ___________________________________ 39 Meios electrónicos de pagamento ___________________ 38
DUC - erro no pagamento __________________________ 39 Multa - falta de pagamento da taxa de justiça ___________ 8
DUC - prazo de validade ____________________________ 8 Multas _________________________________________ 12

77
ÍNDICE

Multas - disposições gerais _________________________ 12 Regras especiais __________________________________ 5


Multas - pagamento ______________________________ 13 Regras gerais ___________________________________ 3, 5
Remunerações fixas _______________________________ 9
Responsabilidade do Estado por custas _______________ 16
N Responsabilidade e pagamento ______________________ 7
Responsáveis passivos _____________________________ 7
Não pagamento da segunda prestação ________________ 8
Nota de pagamentos______________________________ 43
Nota justificativa _________________________________ 11 S
Nota justificativa - reclamação ______________________ 41
Sistema informático ______________________________ 36

O
T
Oportunidade da conta ____________________________ 13
Oportunidade do pagamento ________________________ 8 TABELA I ________________________________________ 17
TABELA II _______________________________________ 18
TABELA III _______________________________________ 20
P TABELA IV ______________________________________ 21
Tabelas auxiliares ________________________________ 60
Taxa de Justiça ____________________________________ 5
Pagamento a intervenientes_________________________ 9
Taxa de justiça - dispensa do pagamento prévio _________ 9
Pagamento da taxa de justiça ________________________ 8
Taxa de justiça - inclusão na conta de custas final ________ 8
Pagamento da taxa de justiça pelas partes
Taxa de justiça - não pagamento da 2.ª prestação _______ 8
dispensadas ___________________________________ 9
Taxa de justiça - pagamento pelas partes dispensadas ____ 9
Pagamento da taxa sancionatória excepcional _________ 40
Taxa de justiça com recurso aos meios eletrónicos _______ 5
Pagamento das custas em prestações ________________ 15
Taxa de justiça em processo contra-ordenacional ________ 6
Pagamento de multas _____________________________ 13
Taxa de Justiça em processo penal ____________________ 6
Pagamento de multas e penalidades _________________ 40
Taxa de justiça nas execuções por custas,
Pagamento de taxa de justiça _______________________ 37
multas ou coimas _______________________________ 6
Pagamento de taxa de justiça nos processos de
taxa de justiça no âmbito do processos
jurisdição de menores __________________________ 37
contra-ordenacional ____________________________ 6
Pagamento por cheque____________________________ 42
Taxa de justiça nos procedimentos de injunção _________ 6
Pagamento voluntário ____________________________ 14
Taxa de justiça nos processos de expropriação __________ 6
Pagamentos da conta _____________________________ 40
Taxa de justiça nos processos especiais ________________ 5
Pagamentos e transferências do IGFIJ ________________ 42
Taxa de justiça nos recursos _________________________ 5
Pagamentos por terceiro __________________________ 37
Taxa de justiça pela abertura da instrução______________ 6
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril _________________ 45
Taxa de Justiça pela constituição de assistente __________ 6
Portaria n.º 419-A/2009, 17 de abril _________________ 35
Taxa de justiça pelos incidentes e procedimentos
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto _______________ 23
cautelares _____________________________________ 6
Prazo de pagamento voluntário da conta _____________ 40
Taxa de justiça variável _____________________________ 5
Prazos - contagem ________________________________ 16
Taxa sancionatória excecional ______________________ 40
Prescrição do crédito de custas _____________________ 16
Taxa sancionatória excepcional ______________________ 7
Tipos de encargos _________________________________ 9
Transferências ___________________________________ 43
Q Transportes - despesas ____________________________ 10

Quantias de valor reduzido _________________________ 42


U
R Unidade de Conta _________________________________ 5

Receitas provenientes do sistema judicial _____________ 41


Reclamação da nota justificativa _________________ 12, 41 V
Reforma e reclamação da conta _____________________ 14
Regime das custas de parte ________________________ 11
Valor em casos especiais ____________________________ 7
Regra geral da base tributável _______________________ 7

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