Reg Custas Processuais
Reg Custas Processuais
Reg Custas Processuais
DAS
CUSTAS
PROCESSUAIS
Informações:
VERSÃO DATA
1.ª Junho de 2019
2.ª Abril de 2020
3.ª Julho de 2022
4.ª Agosto de 2023
Regulamento das Custas Processuais
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Regulamento das Custas Processuais
do Tribunal tenha concluído pela sua insuficiência n.ºs 19/2013, de 21 de fevereiro, 82-B/2014, de 31
económica nos termos da lei de acesso ao direito e de dezembro, e 129/2015, de 3 de setembro,
aos tribunais, em quaisquer requerimentos ou opo- quando intervenham no respetivo processo penal
sições, nos habeas corpus e nos recursos interpos- em qualquer das qualidades referidas nos artigos
tos em qualquer instância, desde que a situação de 67.º-A a 84.º do Código de Processo Penal;
prisão ou detenção se mantenha no momento do aa) As vítimas dos crimes de mutilação genital
devido pagamento; feminina, escravidão, tráfico de pessoas, coação
l) Os menores, maiores acompanhados, ausen- sexual e violação, previstos e puníveis, respetiva-
tes e incertos quando representados pelo Ministé- mente, nos termos do disposto nos artigos 144.º-
rio Público ou por defensor oficioso, mesmo que os A, 159.º, 160.º, 163.º e 164.º, todos do Código Pe-
processos decorram nas conservatórias de registo nal, quando intervenham no respetivo processo pe-
civil; nal em qualquer das qualidades referidas nos arti-
m) Os agentes das forças e serviços de segurança, gos 67.º-A a 84.º do Código de Processo Penal.
em processo penal por ofensa sofrida no exercício bb) Os casos em que a Autoridade Tributária e
das suas funções, ou por causa delas; Aduaneira revogue ou anule atos administrativos
n) O demandante e o arguido demandado, no em matéria tributária ou reveja os atos tributários,
pedido de indemnização civil apresentado em pro- ou outros, que sejam objeto de processos tributá-
cesso penal, quando o respectivo valor seja infe- rios pendentes nos tribunais administrativos e fis-
rior a 20 UC; cais, ao abrigo do disposto no artigo 68.º-A da Lei
o) O Fundo de Garantia Automóvel, no exercí- Geral Tributária.
cio do direito de sub-rogação previsto no regime
2 - Ficam também isentos:
jurídico do seguro obrigatório de responsabilidade
civil automóvel; a) As remições obrigatórias de pensões;
p) O Fundo de Garantia Salarial, nas ações em b) Os processos administrativos urgentes rela-
que tenha de intervir; tivos ao pré-contencioso eleitoral quando se trate
q) O Fundo de Estabilização Financeira da Se- de eleições para órgãos de soberania e órgãos do
gurança Social, nos processos em que intervenha poder regional ou local e à intimação para protec-
na defesa dos direitos dos trabalhadores, dos con- ção de direitos, liberdades e garantias;
tribuintes e do património do Fundo; c) Todos os processos que devam correr no Tri-
r) O Fundo dos Certificados de Reforma, nos bunal de Execução de Penas, quando o recluso es-
processos em que intervenha na defesa dos direi- teja em situação de insuficiência económica, com-
tos dos aderentes, dos beneficiários e do patrimó- provada pela secretaria do tribunal, nos termos da
nio do Fundo; lei de acesso ao direito e aos tribunais;
s) Os municípios, quando proponham a decla- d) Os processos de liquidação e partilha de
ração judicial de anulação prevista no regime jurí- bens de instituições de previdência social e asso-
dico de reconversão das áreas urbanas de génese ciações sindicais e de classe.
ilegal, em substituição do Ministério Público; e) Os processos de tratamento involuntário de
t) O exequente e os reclamantes, quando te- pessoas com necessidade de cuidados de saúde
nham que deduzir reclamação de créditos junto da mental;
execução fiscal e demonstrem já ter pago a taxa f) Os processos de confiança judicial de menor,
de justiça em processo de execução cível relativo tutela, adopção e outros de natureza análoga que
aos mesmos créditos; visem a entrega do menor a pessoa idónea, em
u) As sociedades civis ou comerciais, as coope- alternativa à institucionalização do mesmo;
rativas e os estabelecimentos individuais de res- g) (Revogada).
ponsabilidade limitada que estejam em situação h) Os processos de acompanhamento de maio-
de insolvência ou em processo de recuperação de res.
empresa, nos termos da lei, salvo no que respeita
às acções que tenham por objecto litígios relativos 3 - Nos casos previstos nas alíneas c) e d) do
ao direito do trabalho; n.º 1, a parte isenta fica obrigada ao pagamento
v) O Instituto de Gestão Financeira da Segu- de custas quando se conclua que os actos não fo-
rança Social, nas ações em que tenha de intervir ram praticados em virtude do exercício das suas
na qualidade de gestor do Fundo de Garantia de funções ou quando tenha actuado dolosamente ou
Alimentos Devidos a Menores; com culpa grave.
x) Os compartes, os órgãos dos baldios e o Mi- 4 - No caso previsto na alínea u) do n.º 1, a
nistério Público, nos litígios que, direta ou indire- parte isenta é responsável pelo pagamento das cus-
tamente, tenham por objeto terrenos baldios; tas, nos termos gerais, em todas as acções no âm-
z) As pessoas a quem tenha sido atribuído o es- bito das quais haja beneficiado da isenção, caso
tatuto de vítimas de crime de violência doméstica, ocorra a desistência do pedido de insolvência ou
nos termos do disposto no artigo 14.º da Lei n.º quando este seja indeferido liminarmente ou por
112/2009, de 16 de setembro, alterada pelas Leis sentença.
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Regulamento das Custas Processuais
5 - Nos casos previstos nas alíneas b), f) e x) causa de acordo com o presente regulamento,
do n.º 1 e na alínea b) do n.º 2, a parte isenta é aplicando-se, na falta de disposição especial, os
responsável pelo pagamento das custas, nos ter- valores constantes da tabela I-A, que faz parte in-
mos gerais, quando se conclua pela manifesta im- tegrante do presente Regulamento.
procedência do pedido. 2 - Nos recursos, a taxa de justiça é sempre
6 - Sem prejuízo do disposto no número ante- fixada nos termos da Tabela I-B, que faz parte in-
rior, nos casos previstos nas alíneas b), f), g), h), tegrante do presente Regulamento.
s), t) e x) do n.º 1 e na alínea b) do n.º 2, a parte 3 - Nos processos em que o recurso aos meios
isenta é responsável, a final, pelos encargos a que electrónicos não seja obrigatório, a taxa de justiça
deu origem no processo, quando a respectiva pre- é reduzida a 90 % do seu valor quando a parte
tensão for totalmente vencida. entregue todas as peças processuais através dos
7 - Com excepção dos casos de insuficiência meios electrónicos disponíveis.
económica, nos termos da lei de acesso ao direito 4 - Para efeitos do número anterior, a parte
e aos tribunais, a isenção de custas não abrange paga inicialmente 90% da taxa de justiça, per-
os reembolsos à parte vencedora a título de custas dendo o direito à redução e ficando obrigada a pa-
de parte, que, naqueles casos, as suportará. gar o valor desta no momento em que entregar
_______________________________ uma peça processual em papel, sob pena de sujei-
- Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril. ção à sanção prevista na lei de processo para a
-
-
Alterado pelo artigo 1.º da Lei n.º 43/2008, de 27 de agosto.
Alterado pelo artigo 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril.
omissão de pagamento da taxa de justiça.
- Alterado e revogado respetivamente pelos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º 5 - O juiz pode determinar, a final, a aplicação
-
7/2012, de 13 de fevereiro.
Alterado pelo artigo 185.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro.
dos valores de taxa de justiça constantes da Ta-
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto. bela I-C, que faz parte integrante do presente Re-
-
-
Alterado pelo artigo 4.º da Lei n.º 72/2014, de 2 setembro.
Alterado pelo artigo 265.º da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro.
gulamento, às acções e recursos que revelem es-
- Alterado pelo artigo 13.º da Lei n.º 49/2018, de 14 de agosto. pecial complexidade.
-
-
Alterado pelo artigo 424.º da Lei n.º 2/2020, de 31 de março.
Alterado pelo artigo 13.º da Lei n.º 7/2021, de 26 de fevereiro.
6 - Nos processos cuja taxa seja variável, a
- Alterado pelo artigo 51.º da Lei n.º 35/2023, de 21 de julho. taxa de justiça é liquidada no seu valor mínimo,
________________________ devendo a parte pagar o excedente, se o houver,
a final.
CAPÍTULO II 7 - Nas causas de valor superior a € 275 000,
o remanescente da taxa de justiça é considerado
Taxa de Justiça na conta a final, salvo se a especificidade da situ-
ação o justificar e o juiz de forma fundamentada,
SECÇÃO I atendendo designadamente à complexidade da
Fixação da Taxa de Justiça causa e à conduta processual das partes, dispen-
sar o pagamento.
Artigo 5.º 8 - Quando o processo termine antes de con-
cluída a fase de instrução, não há lugar ao paga-
Unidade de Conta mento do remanescente.
9 - Nos processos administrativos, a taxa de
1 - A taxa de justiça é expressa com recurso à
justiça é reduzida a 90 % do seu valor quando a
unidade de conta processual (UC).
parte proceda à elaboração e apresentação dos
2 - A UC é actualizada anual e automatica-
respetivos articulados em conformidade com os
mente de acordo com o indexante dos apoios so-
formulários e instruções práticas constantes de
ciais (IAS , devendo atender-se, para o efeito, ao
portaria do membro do Governo responsável pela
)
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Regulamento das Custas Processuais
3 - As taxas devidas pela emissão de certidões, equivalente, nos processos para declaração de in-
traslados, cópias certificadas ou extractos são fi- validade das respectivas deliberações e nas recla-
xadas do seguinte modo: mações de decisões disciplinares;
d) Nos recursos dos actos de conservadores,
a) Até 50 páginas, o valor a pagar pelo conjunto
notários e outros funcionários;
é de um quinto de 1 UC;
e) Sempre que for impossível determinar o va-
b) Quando exceda 50 páginas, ao valor referido
lor da causa, sem prejuízo de posteriores acertos
na alínea anterior é acrescido um décimo de 1 UC
se o juiz vier a fixar um valor certo;
por cada conjunto ou fracção de 25 páginas.
f) Nos processos cujo valor é fixado pelo juiz da
4 - As certidões, traslados, cópias ou extractos causa com recurso a critérios indeterminados e não
que sejam entregues por via electrónica dão ori- esteja indicado um valor fixo, sem prejuízo de pos-
gem ao pagamento de taxa de justiça no valor de teriores acertos quando for definitivamente fixado o
um décimo de uma UC. valor.
5 - Por cada fotocópia simples o valor a pagar,
2 - Nos recursos, o valor é o da sucumbência
por página, é de 1/500 de 1 UC.
quando esta for determinável, devendo o recor-
6 - O custo dos actos avulsos é apurado e pago
rente indicar o respectivo valor no requerimento
imediatamente ou no prazo de 10 dias após notifi-
de interposição do recurso; nos restantes casos,
cação para o efeito, se o interessado não estiver
prevalece o valor da acção.
presente.
7 - Para os casos que não estão previstos no
SECÇÃO III
presente Regulamento, não é devido o pagamento
de qualquer taxa. Responsabilidade e pagamento
________________________
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro. Artigo 13.º
________________________
Responsáveis passivos
Artigo 10.º 1 - A taxa de justiça é paga nos termos fixados
no Código de Processo Civil, aplicando-se as res-
Taxa sancionatória excepcional
pectivas normas, subsidiariamente, aos processos
A taxa sancionatória é fixada pelo juiz entre 2 criminais e contra-ordenacionais, administrativos
UC e 15 UC. e fiscais.
2 - Nos casos da tabela I-A e C, na parte rela-
SECÇÃO II tiva ao n.º 3 do artigo 13.º, a taxa de justiça é
paga em duas prestações de igual valor por cada
Fixação da base tributável parte ou sujeito processual, salvo disposição em
contrário resultante da legislação relativa ao apoio
Artigo 11.º judiciário.
Regra geral 3 - Quando o responsável passivo da taxa de
justiça seja uma sociedade comercial que tenha
A base tributável para efeitos de taxa de justiça dado entrada num tribunal, secretaria judicial ou
corresponde ao valor da causa, com os acertos balcão, no ano anterior, a 200 ou mais providên-
constantes da tabela I, e fixa-se de acordo com as cias cautelares, acções, procedimentos ou execu-
regras previstas na lei do processo respectivo. ções, a taxa de justiça é fixada, para qualquer pro-
vidência cautelar, acção, procedimento ou execu-
Artigo 12.º ção intentado pela sociedade de acordo com a ta-
bela I-C, salvo os casos expressamente referidos
Fixação do valor em casos especiais na tabela II, em que a taxa de justiça é fixada de
1 - Atende-se ao valor indicado na l.1 da tabela acordo com a tabela II-B.
I-B nos seguintes processos: 4 - O volume de pendências referido no número
anterior é correspondente ao número de acções,
a) Nos processos relativos à impugnação judi- procedimentos ou execuções entradas até 31 de
cial da decisão sobre a concessão do apoio judiciá- Dezembro do ano anterior.
rio; 5 - Para efeitos do disposto no n.º 3 é elabo-
b) Nas intimações para prestação de informa- rada anualmente pelo Ministério da Justiça uma
ção, consulta de processos ou passagem de certi- lista de sociedades comerciais que durante o ano
dões; civil anterior tenham intentado mais de 200 acções,
c) Nos processos de contencioso das institui- procedimentos ou execuções, que é publicada na
ções de segurança social ou de previdência social 2.ª Série do Diário da República sob a forma de
e dos organismos sindicais, nos processos para aviso e disponibilizada no CITIUS.
convocação de assembleia geral ou de órgão
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6 - Sempre que o sujeito passivo seja uma so- diligências de prova que tenham sido ou venham
ciedade comercial, o funcionário confirma, medi- a ser requeridas pela parte em falta.
ante pesquisa no sistema informático, se é aplicá- 5 - Nos casos em que não haja lugar a audiên-
vel o disposto no n.º 3, notificando-se o sujeito cia final, não sendo dispensada a segunda presta-
passivo para, em 10 dias, proceder ao pagamento ção nos termos do artigo seguinte, esta é incluída
do remanescente, sob pena de não se considerar na conta de custas final.
paga a taxa de justiça. 6 - Quando se trate de causa que não importe a
7 - A taxa de justiça é fixada nos termos da constituição de mandatário e o acto seja praticado
tabela I-B para: directamente pela parte, só é devido o pagamento
após notificação de onde conste o prazo de 10 dias
a) As partes coligadas;
para efectuar o pagamento e as cominações a que
b) O interveniente que faça seus os articulados
a parte fica sujeita caso não o efectue.
da parte a que se associe;
7 - O documento comprovativo do pagamento
c) Os assistentes em processo civil, administra-
perde validade 90 dias após a respectiva emissão,
tivo e tributário.
se não tiver sido, entretanto, apresentado em juízo
________________________
ou utilizado para comprovar esse pagamento, caso
- Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril. em que o interessado solicita ao Instituto de Gestão
- Alterado pelo artigo 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril.
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril. Financeira e das Infra-Estruturas da Justiça, I. P.,
________________________ no prazo referido no número seguinte, a emissão
de novo comprovativo quando pretenda ainda apre-
Artigo 14.º sentá-lo.
8 - Se o interessado não pretender apresentar
Oportunidade do pagamento o documento comprovativo em juízo, requer ao
1 - O pagamento da primeira ou única presta- Instituto de Gestão Financeira e das Infra-Estrutu-
ção da taxa de justiça faz-se até ao momento da ras da Justiça, I. P., no prazo de seis meses após
prática do acto processual a ela sujeito, devendo: a emissão, a sua devolução, mediante entrega do
original ou documento de igual valor, sob pena de
a) Nas entregas eletrónicas, ser comprovado por reversão para o referido Instituto.
verificação eletrónica, nos termos da portaria prevista
no n.º 1 do artigo 132.º do Código do Processo Civil; 9 - Nas situações em que deva ser pago o re-
b) Nas entregas em suporte de papel, o inte- manescente nos termos do n.º 7 do artigo 6.º, o
ressado proceder à entrega do documento com- responsável pelo impulso processual que não seja
provativo do pagamento. condenado a final fica dispensado do referido pa-
gamento, o qual é imputado à parte vencida e con-
2 - A segunda prestação da taxa de justiça deve siderado na conta a final.
ser paga no prazo de 10 dias a contar da notifica- _______________________
ção para a audiência final, devendo o interessado
- Retificado pela Declaração de Retificação n.º 22/2008, de 24 de abril.
entregar o documento comprovativo do paga- - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
mento ou comprovar a realização desse paga- - Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterado pelo artigo 5.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março.
mento no mesmo prazo. _______________________
3 - Se, no momento definido no número ante-
rior, o documento comprovativo do pagamento da
Artigo 14.º-A
segunda prestação da taxa de justiça ou da con-
cessão de benefício de apoio judiciário não tiver Não pagamento da segunda prestação
sido junto ao processo, ou não tiver sido compro-
Não há lugar ao pagamento da segunda pres-
vada a realização do pagamento da segunda pres-
tação da taxa de justiça nos seguintes casos:
tação da taxa de justiça, a secretaria notifica o in-
teressado para, no prazo de 10 dias, efectuar o a) (Revogada);
pagamento, acrescido de multa de igual montante, b) Acções que não comportem citação do réu,
mas não inferior a 1 UC nem superior a 10 UC . oposição ou audiência de julgamento;
4 - Sem prejuízo do prazo adicional concedido c) Acções que terminem antes de oferecida a
no número anterior, se no dia da audiência final oposição ou em que, devido à sua falta, seja pro-
ou da realização de qualquer outra diligência pro- ferida sentença, ainda que precedida de alegações;
batória não tiver sido junto ao processo o docu- d) Acções que terminem antes da designação
mento comprovativo do pagamento da segunda da data da audiência final;
prestação da taxa de justiça e da multa ou da con- e) Ações administrativas em que não haja lugar
cessão de benefício de apoio judiciário, ou não ti- a audiência final;
ver sido comprovada a realização do pagamento f) Ações administrativas que tenham sido sus-
da segunda prestação da taxa de justiça, o tribu- pensas no âmbito da seleção de processos com
nal determina a impossibilidade de realização das andamento prioritário, salvo se o autor requerer a
continuação do seu próprio processo;
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soas; _______________________
f) As partes nos processos de jurisdição de me-
nores. Artigo 17.º
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Artigo 25.º
- Alterado pelo artigo 156.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro. a) Indicação da parte, do processo e do man-
- Revogado pelo artigo 6.º da Lei n.º 7/0012, de 13 de fevereiro. datário ou agente de execução;
________________________ b) Indicação, em rubrica autónoma, das quan-
tias efectivamente pagas pela parte a título de
Artigo 23.º taxa de justiça;
Falta de pagamento c) Indicação, em rubrica autónoma, das quan-
tias efectivamente pagas pela parte a título de en-
1 - Sem prejuízo do disposto nos números se- cargos ou despesas previamente suportadas pelo
guintes, o não pagamento dos encargos nos ter- agente de execução;
mos fixados no n.º 1 do artigo 20.º implica a não d) Indicação, em rubrica autónoma, das quan-
realização da diligência requerida. tias pagas a título de honorários de mandatário ou
2 - A parte que não efectuou o pagamento pon- de agente de execução, salvo, quanto às referentes
tual dos encargos pode, se ainda for oportuno, re- aos honorários de mandatário, quando as quantias
alizá-lo nos cinco dias posteriores ao termo do em causa sejam superiores ao valor indicado na alí-
prazo previsto no n.º 1 do artigo 20.º, mediante o nea c) do n.º 3 do artigo 26.º;
pagamento de uma sanção de igual valor ao mon- e) Indicação do valor a receber, nos termos do
tante em falta, com o limite máximo de 3 UC. presente Regulamento.
3 - À parte contrária é permitido pagar o en-
cargo que a outra não realizou, solicitando guias 3 - O patrocínio de entidades públicas por li-
para o depósito imediato nos cinco dias posterio- cenciado em direito ou em solicitadoria com fun-
res ao termo do prazo referido no número anterior. ções de apoio jurídico equivale à constituição de
________________________ mandatário judicial, para efeitos de compensação
da parte vencedora a título de custas de parte.
- Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
4 - Na acção executiva, a liquidação da respon-
________________________ sabilidade do executado compreende as quantias
indicadas na nota discriminativa, nos termos do
Artigo 24.º número anterior.
Imputação na conta de custas _______________________
- Alterado pelo artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
1 - (Revogado). - Alterado pelo artigo 2.º da Lei n.º 7/2012, de 13 de fevereiro.
2 - No final, os encargos são imputados na - Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.
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judiciário na modalidade de dispensa de taxa de a) Que retira utilidade directa ou no qual se pro-
justiça e demais encargos com o processo. jecta o prejuízo derivado da procedência da acção;
ou
5 - Sem prejuízo do disposto no número ante-
b) A que é imputável o acto jurídico impug-
rior, a execução por custas de parte rege-se pelas
nado ou sobre o qual recai o dever de praticar os
disposições previstas no artigo 626.º do Código de
actos jurídicos ou observar os comportamentos
Processo Civil.
pretendidos.
6 - (Revogado.)
2 - Quando forem vários os serviços que deram
7 - (Revogado.) origem à causa, compete à secretaria-geral do mi-
nistério ou, quando pertençam a diferentes minis-
8 - (Revogado.) térios, à secretaria-geral daquele que figure pri-
________________________ meiramente na Lei Orgânica do Governo em vigor
- Alterado pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto. no momento da liquidação, proceder ao paga-
- Alterado e revogado pelos artigos 5.º e 10.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de
março. mento, sem prejuízo do direito de regresso, calcu-
________________________ lado em função da divisão do valor total das custas
pelo número de serviços envolvidos.
Artigo 36.º 3 - O pagamento de custas, de multas proces-
suais ou de juros de mora referentes a processos
Cumulação de execuções judiciais que tenham por objecto actos dos mem-
(Revogado.) bros do Governo proferidos no âmbito de recursos
administrativos compete aos serviços que pratica-
________________________ ram a decisão recorrida.
- Revogado pelo artigo 10.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março. 4 - Quando a entidade responsável nos termos
________________________ dos números anteriores não possua personali-
dade jurídica, as custas são suportadas pela pes-
TÍTULO IV soa colectiva que exerça tutela sobre aquela ou a
quem incumba a gestão financeira da referida en-
Disposições finais tidade.
5 - A responsabilidade por custas processuais,
Artigo 37.º multas e juros de mora deferida aos serviços dos
Prescrição ministérios e prevista nos números anteriores é in-
dependente da previsão legal, nas respectivas leis
1 - O crédito por custas e o direito à devolução estatutárias, de receitas próprias.
de quantias depositadas à ordem de quaisquer
processos prescreve no prazo de cinco anos, a Artigo 39.º
contar da data em que o titular foi notificado do
direito a requerer a respectiva devolução, salvo se Destino das custas processuais
houver disposição em contrário em lei especial. O destino das custas processuais é fixado por
2 - (Revogado). portaria dos membros dos Governo responsáveis
3 - (Revogado). pelas áreas das Finanças e da Justiça.
________________________
- Revogado pelo artigo 156.º da Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro. Artigo 40.º
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Revogado pelo artigo 10.º da Lei n.º 27/2019, de 28 de março. Contagem dos prazos
________________________
Salvo disposição especial em contrário, aos
Artigo 38.º prazos previstos para pagamentos no presente
Regulamento não se aplica o disposto no n.º 5 do
Responsabilidade do Estado por Custas artigo 139.º do Código de Processo Civil.
1 - As custas processuais, multas e juros de _______________________
mora devidos por quaisquer entidades públicas - Aditado pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterado pelo artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
são suportados directamente pelo serviço a que
_______________________
pertença o órgão que, de acordo com a respectiva
esfera de competências, deu origem à causa, en-
tendendo-se como tal aquele:
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Regulamento das Custas Processuais
TABELA I
(a que se referem os artigos 6.º, 7.º, 11.º, 12.º e 13.º do Regulamento)
A B C
Artigos 6.º, n.º 2,
Valor da acção (euros)
Artigo 6.º, n.º 1, Artigos. 6.º, n.º 5, e
7.º, n.º 2, 12.º n.º
do RCP 13.º, n.º 3, do RCP
1, e 13.º, n.º 7, do
RCP
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Regulamento das Custas Processuais
TABELA II
B
A Taxa de justiça
Incidente / procedimento / execução Taxa de justiça agravada (UC)
normal (UC) (artigo 13.º, n.º
3)
Procedimentos cautelares:
Até € 300 000 3 3,5
Procedimentos cautelares de valor igual ou superior a €
8 9
300 000,01
Procedimentos cautelares de especial complexidade 9 a 20 10 a 22
Restituição provisória de posse / alimentos provisórios / ar-
bitramento de reparação provisória / regulação provisória do 1 1
pagamento de quantias
Contencioso eleitoral 1 1
Contencioso pré-contratual 2 2
Caducidade do decretamento provisório de providência
1 1
cautelar (n.º 3 do artigo 110.º-A do CPTA)
Impugnação de procedimentos cautelares adotados pela
administração tributária/Recurso pelo contribuinte em pro-
cesso especial de derrogação do dever de sigilo bancário e 2 2
recurso da decisão de avaliação da matéria coletável pelo
método indireto
Execução:
Até € 30 000 2 3
Igual ou superior a € 30 000, 01 4 6
18
Regulamento das Custas Processuais
Até € 30 000 2 2
Igual ou superior a € 30 000, 01 4 4
Reclamação de créditos:
Até € 30 000 2 2
Igual ou superior a € 30 000, 01 4 4
Requerimento de injunção:
Valores até € 5 000 0,5 0,75
De € 5 000,01 a € 15 000 1 1,5
A partir de € 15 000,01 1,5 2,25
( )
* – Entendemos que se trata de um lapso e que o valor a considerar deverá ser o de € 5.000,01.
________________________
- Alterada pelo art.º 163.º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril.
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
- Alterada pelo art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 126/2013, de 30 de agosto.
- Alterada pelo art.º 3.º do Decreto-Lei n.º 86/2018, de 29 de outubro.
________________________
19
Regulamento das Custas Processuais
TABELA III
(a que se referem os n.ºs 7 e 9 do artigo 8.º do Regulamento)
Taxa de Justiça
Acto processual
(UC)
20
Regulamento das Custas Processuais
TABELA IV
(a que se referem os n.ºs 2, 4, 5 e 6 do artigo 17.º do Regulamento)
21
_____________________________________________________________________
22
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto
A Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto, determina, no n.º 2 do seu artigo 8.º, que as
quantias devidas pelos exames e perícias médico-legais realizados por médicos contratados
para o exercício de funções periciais nas comarcas não compreendidas na área de actuação
das delegações ou dos gabinetes médico-legais em funcionamento são-lhes pagas directa-
mente pelo tribunal que os requisitou, de acordo com a tabela aprovada por portaria do Minis-
tro da Justiça.
Importa também consagrar o montante do acréscimo remuneratório emergente do ser-
viço de escala para a realização de actos urgentes, definido e organizado de acordo com os
n.ºs 1 a 3 do artigo 13.º da Lei n.º 45/2004, de 19 de Agosto.
O período de tempo entretanto decorrido e a evolução técnico-científica registada no
âmbito dos serviços médico-legais e da actividade pericial neles desenvolvida impõem a actu-
alização da tabela que vinha vigorando, justificando-se também a sua autonomização, em
portaria distinta, relativamente à que aprova o custo dos exames e perícias médico-legais e
forenses.
Assim:
Ao abrigo do artigo 91.º do Código de Custas Judiciais e do n.º 2 do artigo 8.º da Lei
n.º 45/2004, de 19 de Agosto:
Manda o Governo, pelo Ministro da Justiça, o seguinte:
1.º É aprovada a tabela de custos para pagamento, pelo Instituto Nacional de Medicina
Legal ou pelos tribunais, de exames e perícias médico-legais e forenses realizados por peritos
contratados para o exercício destas funções, a qual consta do anexo da presente portaria e
dela faz parte integrante.
2.º A presente portaria revoga a Portaria n.º 1178-C/2000, de 15 de Dezembro.
3.º A presente portaria entra em vigor no 1.º dia útil do mês seguinte ao da sua
publicação.
O Ministro da Justiça, Alberto Bernardes Costa, em 27 de Julho de 2005.
ANEXO
23
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto
24
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto
25
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto
Apontamentos:
26
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
O actual sistema de custas processuais, em vigor desde 1996, assenta em cerca de 200
disposições normativas, na sua maioria integradas no Código das Custas Judiciais. Para além
do Código das Custas Judiciais, a matéria é ainda regulada no Código de Processo Civil, no
Código de Processo Penal, no Código de Procedimento e de Processo Tributário. Aliás, no pró-
prio Código das Custas Judiciais, as mesmas matérias relativas à taxa de justiça, encargos e
pagamento da conta são repetidamente reguladas, de modo essencialmente idêntico, a pro-
pósito do processo civil, do processo penal e do processo administrativo e tributário.
Existem também regimes especiais de custas no que respeita a procedimentos destinados
a exigir o cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes de contratos de valor não su-
perior à alçada da Relação e aos processos de injunção, regulado no Decreto-Lei n.º 269/98,
de 1 de Setembro. Podem ainda encontrar-se disposições sobre a responsabilidade pelo paga-
mento de custas, designadamente no que respeita a isenções, em inúmeros diplomas avulsos.
A reforma levada a cabo em 2003 teve já o enorme mérito de diminuir o índice de dispersão
normativa existente, mas ficou aquém do desejável por ter trabalhado sobre o Código das
Custas Judiciais, inicialmente pensado apenas para os processos judiciais, o qual assentava
numa estrutura pesada, impossível de contrariar através de meros processos de alteração
legislativa.
A presente reforma resulta assim de um processo de acompanhamento e avaliação contí-
nuos da implementação do sistema inserido pela revisão de 2003, tendo sido levados em con-
sideração os estudos realizados pelo Gabinete de Política Legislativa e Planeamento, os quais
deram origem a um relatório de avaliação, de Novembro de 2005, e o relatório final de ins-
pecção do sistema de custas judiciais apresentado pela Inspecção-Geral dos Serviços de Jus-
tiça em Agosto de 2006.
Partindo do alerta, realizado pelos referidos estudos, para alguns problemas concretos na
aplicação do Código das Custas Judiciais e para alguns aspectos disfuncionais do respectivo
regime, partiu-se para uma reforma mais ampla, subordinada ao objectivo central de simplifi-
cação que se insere no plano do Governo de combate à complexidade dos processos e de
redução do volume dos documentos e da rigidez das práticas administrativas, cujas linhas de
orientação foram, fundamentalmente, as seguintes:
a) Repartição mais justa e adequada dos custos da justiça;
b) Moralização e racionalização do recurso aos tribunais, com o tratamento diferenciado
dos litigantes em massa;
c) Adopção de critérios de tributação mais claros e objectivos;
d) Reavaliação do sistema de isenção de custas;
e) Simplificação da estrutura jurídica do sistema de custas processuais e unificação da res-
pectiva regulamentação;
f) Redução do número de execuções por custas.
No âmbito dos objectivos de uniformização e simplificação do sistema de custas processu-
ais, a presente reforma procurou concentrar todas as regras quantitativas e de procedimento
sobre custas devidas em qualquer processo, independentemente da natureza judicial, admi-
nistrativa ou fiscal num só diploma - o novo Regulamento das Custas Processuais - mantendo
algumas regras fundamentais, de carácter substantivo, nas leis de processo.
Assim, as normas centrais relativas à responsabilidade pelo pagamento de custas podem
encontrar-se no Código de Processo Civil e no Código de Processo Penal, os quais serão
27
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
aplicáveis, a título subsidiário, aos processos administrativos e fiscais e aos processos contra-
ordenacionais, respectivamente. Em contrapartida, para todos estes processos, os operadores
judiciais poderão encontrar regras simples e uniformes no Regulamento das Custas Processu-
ais, no que respeita à quantificação da taxa de justiça, ao modo de pagamento das custas ou
processamento da correspectiva conta.
Para evitar a duplicação da prática de actos por parte dos particulares e da Administração,
optou-se por eliminar o sistema de pagamento da taxa de justiça em duas fases - taxa de
justiça inicial e subsequente -, prevendo-se agora o pagamento único de uma taxa de justiça
por cada interveniente processual, no início do processo. Deste modo, e porque o prossegui-
mento da acção, incidente ou recurso estão dependentes do pagamento prévio da taxa de
justiça única, evitam-se igualmente os inúmeros casos de incumprimento que têm dado origem
à multiplicação das pequenas execuções por custas instauradas pelo Ministério Público.
Ainda numa perspectiva de simplificação, criaram-se regras de fixação da base tributável
para aqueles casos em que não existem critérios, na lei processual, para a determinação do
valor da causa ou para as causas em que seja impossível ou difícil a determinação do mesmo.
Face aos elevados níveis de litigância que se verificam em Portugal, a reforma pretendeu
dar continuidade ao plano de moralização e racionalização do recurso aos tribunais iniciado
com a revisão de 2003. Um dos factores que em muito contribui para o congestionamento do
sistema judicial é a «colonização» dos tribunais por parte de um conjunto de empresas cuja
actividade representa uma fonte, constante e ilimitada, de processos de cobrança de dívidas
de pequeno valor. Estas acções de cobrança e respectivas execuções, que representam mais
de metade de toda a pendência processual, ilustram um panorama de recurso abusivo aos
meios judiciais sem consideração pelos meios de justiça preventiva.
Neste âmbito, propõe-se a adopção de algumas medidas mais incisivas que visam penalizar
o recurso desnecessário e injustificado aos tribunais e a «litigância em massa». Mostra-se,
assim, adequada a fixação de uma taxa de justiça especial para as pessoas colectivas comer-
ciais que tenham um volume anual de entradas, em tribunal, no ano anterior, superior a 200
acções, procedimentos ou execuções.
Criou-se também um mecanismo de penalização dos intervenientes processuais que, por
motivos dilatórios, «bloqueiam» os tribunais com recursos e requerimentos manifestamente
infundados. Para estes casos, o juiz do processo poderá fixar uma taxa sancionatória especial,
com carácter penalizador, que substituirá a taxa de justiça que for devida pelo processo em
causa.
Mas nem todas as medidas são penalizadoras. A presente reforma procurou também in-
centivar o recurso aos meios alternativos de resolução judicial, estabelecendo benefícios e
reduções no que respeita ao pagamento de custas processuais.
Esta reforma, mais do que aperfeiçoar o sistema vigente, pretende instituir todo um novo
sistema de concepção e funcionamento das custas processuais. Neste âmbito, elimina-se a
actual distinção entre custas de processo e custas de interveniente processual, cuja utilidade
era indecifrável, passando a haver apenas um conceito de taxa de justiça. A taxa de justiça é,
agora com mais clareza, o valor que cada interveniente deve prestar, por cada processo, como
contrapartida pela prestação de um serviço.
De um modo geral, procurou também adequar-se o valor da taxa de justiça ao tipo de
processo em causa e aos custos que, em concreto, cada processo acarreta para o sistema
judicial, numa filosofia de justiça distributiva à qual não deve ser imune o sistema de custas
processuais, enquanto modelo de financiamento dos tribunais e de repercussão dos custos da
justiça nos respectivos utilizadores.
De acordo com as novas tabelas, o valor da taxa de justiça não é fixado com base numa
mera correspondência face ao valor da acção. Constatou-se que o valor da acção não é um
elemento decisivo na ponderação da complexidade do processo e na geração de custos para o
sistema judicial. Pelo que, procurando um aperfeiçoamento da correspectividade da taxa de
justiça, estabelece-se agora um sistema misto que assenta no valor da acção, até um certo
limite máximo, e na possibilidade de correcção da taxa de justiça quando se trate de processos
especialmente complexos, independentemente do valor económico atribuído à causa.
Deste modo, quando se trate de processos especiais, procedimentos cautelares ou outro
tipo de incidentes, o valor da taxa de justiça deixa de fixar-se em função do valor da acção,
passando a adequar-se à afectiva complexidade do procedimento respectivo.
Procurando continuar os objectivos da reforma de 2003, no sentido de se obter uma maior
igualdade processual entre os cidadãos e o Estado, reduziu-se significativamente a possibili-
dade de dispensa prévia do pagamento da taxa de justiça.
28
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
Por fim, procurou ainda proceder-se a uma drástica redução das isenções, identificando-se
os vários casos de normas dispersas que atribuem o benefício da isenção de custas para,
mediante uma rigorosa avaliação da necessidade de manutenção do mesmo, passar a regular-
se de modo unificado todos os casos de isenções.
Foram ouvidos o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério
Público, o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e a Ordem dos Advogados.
Foram também ouvidas a Associação dos Oficiais de Justiça e o Conselho dos Oficiais de
Justiça e a União Geral dos Trabalhadores.
Foram promovidas as diligências necessárias à audição da Câmara dos Solicitadores, da
Associação Sindical dos Juízes Portugueses, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público,
do Sindicato dos Funcionários de Justiça, do Sindicato dos Oficiais de Justiça e da Confederação
Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional.
Assim:
No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 26/2007, de 23 de Julho, nos ter-
mos da alínea b) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
29
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
30
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
31
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
32
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
33
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro
m) O artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 148/2000, a) Aos incidentes e apensos iniciados, a partir
de 19 de Julho; da entrada em vigor do presente decreto-lei,
n) O Decreto-Lei n.º 36/2002, de 26 de Feve- depois de findos os processos principais;
reiro. b) Aos casos de renovação da instância que
ocorram, a partir da entrada do presente decreto-
Artigo 26.º lei, em processos findos:
3 - Aplicam-se aos processos pendentes, a
Entrada em vigor partir da data da entrada em vigor do presente
1 - O presente decreto-lei entra em vigor no dia decreto-lei:
20 de Abril de 2009, sem prejuízo do disposto no a) Os art.ºs 446.º, 446.º-A, 447.º-B, 450.º e
número seguinte. 455.º do Código Processo Civil;
2 - O disposto no n.º 3 do artigo 6.º e no n.º 5 b) O art.º 521.º do Código de Processo Penal;
do artigo 22.º do Regulamento das Custas Proces- c) Os art.ºs 9.º, 10.º, 27.º, 28.º e 32.º a 39.º
suais, aprovado pelo presente decreto-lei, entra do Regulamento das Custas Processuais.
em vigor a 1 de Setembro de 2008. 4 - (Revogado.)
5 - (Revogado.)
Artigo 27.º 6 - (Revogado.)
34
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
35
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
A presente reforma procede ainda à actualização dos montantes auferidos pelos peritos,
tradutores, interpretes e testemunhas pela sua colaboração com o sistema judicial.
Com a substituição do Código das Custas Judiciais, será também substituído o sistema
informático de processamento da conta de custas, com a aplicação de um novo modelo de
gestão processual.
De acordo com o novo modelo de gestão processual da conta do processo, no Regulamento
das Custas Processuais são apenas tratadas as questões fundamentais do sistema de respon-
sabilidade e pagamento das custas, tendo sido remetidas diversas matérias para a presente
portaria.
Uma dessas matérias diz respeito ao destino das quantias cobradas pelos tribunais e a
utilização dos meios informáticos.
Por fim, tendo em conta o difícil ciclo económico que o País atravessa, permite-se que o
primeiro pagamento de taxa de justiça possa ser diferido em duas prestações até um prazo
90 dias, por um período transitório até 31 de Dezembro de 2010.
Assim:
Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e da Justiça, ao abrigo do
disposto no n.º 7 do artigo 4.º, nos n.ºs 5 e 10 do artigo 22.º, no n.º 5 do artigo 29.º, no n.º
3 do artigo 30.º e no n.º 8 do artigo 32.º do Regulamento das Custas Processuais, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, e no artigo 20.º do mesmo diploma, alterado
pela Lei n.º 43/2008, de 27 de Agosto, pelo Decreto-Lei n.º 181/2008, de 28 de Agosto, e pela
Lei n.º 64A/2008, de 31 de Dezembro:
2 - (Revogado.)
CAPÍTULO I
_______________________
Elaboração, contabilização e processamento - Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
da conta _______________________
36
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
37
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
38
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39
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40
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
CAPÍTULO IV _______________________
Custas de parte
CAPÍTULO V
Artigo 30.º Destino das custas processuais e outras
quantias
Procedimento da secretaria
1 - As custas de parte não se incluem na conta SECÇÃO I
de custas.
Gestão e controlo de receitas
2 - (Revogado.)
________________________
Artigo 34.º
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________ Organismo responsável
O IGFIJ é o organismo responsável pela gestão
Artigo 31.º
e pelo controlo das receitas e das despesas a efec-
Procedimento das partes tuar nos termos previstos no RCP.
41
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
j) 10 % das quantias cobradas pelos tribunais 4 - No caso de não ser possível a reposição, nos
a título de contra-ordenação, nos termos previstos termos do número anterior, as entidades devedo-
no n.º 1 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 34/2008, ras procederão à devolução das quantias em causa.
de 26 de Fevereiro; 5 - As verbas recebidas pela Ordem dos Advo-
l) O saldo existente nos processos que, nos ter- gados nos termos do n.º 1 do presente artigo ape-
mos da lei, devam ser remetidos ao arquivo, sem nas podem ser utilizadas para, no âmbito das res-
prejuízo de posterior reposição e devolução a re- petivas competências, acorrer às despesas neces-
querimento das partes que a ele venham a ter di- sárias à regulamentação e organização da forma-
reito, sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo ção inicial e contínua de advogados e advogados
37.º do RCP; estagiários, bem como à promoção do aperfeiçoa-
m) As quantias recebidas a título de encargos, mento profissional daqueles.
por força do disposto na alínea a) do n.º 1 do ar- 6 - As verbas recebidas pela Câmara dos Soli-
tigo 16.º do RCP; citadores nos termos do n.º 2 do presente artigo
n) Outras receitas legalmente previstas. apenas podem ser utilizadas para acorrer às des-
2 - São ainda receita do IGFIJ os juros de mora pesas previstas no n.º 4 do artigo 72.º do Estatuto
que se vençam relativamente às quantias referidas da Câmara dos Solicitadores, aprovado pelo De-
nos números anteriores, com excepção das alíneas creto-Lei n.º 88/2003, de 10 de setembro, pelas
c), d) e g) do n.º 1. Leis n.ºs 49/2004, de 24 de agosto, e 14/2006, de
________________________ 26 de abril, e pelo Decreto-Lei n.º 226/2008, de
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
20 de novembro.
________________________ _______________________
- Alterado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
Artigo 37.º _______________________
1 - Constituem receita do conselho geral da Or- 1 - Fora dos casos previstos no artigo anterior,
dem dos Advogados cinco (por mil) das quantias o pagamento a terceiros é efectuado pela emissão
de cheque, desde que o destinatário tenha forne-
cobradas a título de taxa de justiça em processos
cido número de identificação fiscal.
cíveis.
2 - Constituem receita do conselho geral da Câ- 2 - Perdem a validade a favor do IGFIJ os che-
mara dos Solicitadores dois (por mil) das quantias ques que não forem apresentados até ao último
cobradas a título de taxa de justiça em processos dia do 2.º mês seguinte àquele em que foram emi-
cíveis. tidos.
3 - Passado o prazo previsto no número anterior,
3 - As verbas atribuídas às entidades referidas
o IGFIJ procede à substituição do cheque ou paga-
nos números anteriores são objeto de revisão pe-
riódica, procedendo-se, no acerto seguinte, ao mento das quantias em causa mediante requeri-
desconto das quantias entregues em excesso, mento do interessado através do endereço electró-
sendo tal comunicado em nota de estorno. nico do IGFIJ, até ao prazo de cinco anos, quando:
42
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
43
Portaria n.º 419-A/2009, de 17 de abril
Artigo 49.º
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor a 20 de Abril
de 2009.
Em 16 de Abril de 2009.
O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando
Teixeira dos Santos. - Pelo Ministro da Justiça,
José Manuel Vieira Conde Rodrigues, Secretário de
Estado Adjunto e da Justiça.
ANEXO I
(Revogado.)
________________________
- Revogado pela Portaria n.º 82/2012, de 29 de março.
________________________
44
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
Artigo 1.º
Objecto
1 - A presente portaria aprova a tabela de preços a cobrar pela Direcção-Geral de Rein-
serção Social, pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., e pela Polícia Judiciária por
perícias e exames, relatórios, informações sociais, audições e outras diligências ou documentos
que lhes forem requeridos ou que por estes venham a ser deferidos a entidades públicas ou
privadas.
2 - A tabela ora aprovada consta do anexo à presente portaria e dela faz parte integrante.
Artigo 2.º
Preços e pagamentos
1 - Para os efeitos do disposto no artigo anterior, os preços são expressos com recurso
à unidade de conta processual (UC).
2 - Sempre que necessário, a Direcção-Geral de Reinserção Social, o Instituto Nacional
de Medicina Legal, I. P., e a Polícia Judiciária podem apresentar propostas de alteração à tabela
de preços anexa à presente portaria.
3 - O custo das perícias e exames bem como dos instrumentos técnicos elaborados para
apoiar as decisões das entidades judiciárias são considerados para efeitos de pagamento an-
tecipado do processo.
4 - As perícias e os exames realizados pela Direcção-Geral de Reinserção Social, pelo
Instituto Nacional de Medicina Legal, I. P., ou pela Polícia Judiciária são pagos directamente a
essas entidades pelos tribunais ou pelas entidades públicas ou privadas não isentas que os
requeiram, de acordo com a tabela de preços anexa à presente portaria.
Artigo 3.º
Norma revogatória
A presente portaria revoga a Portaria n.º 652/2005, de 12 de Agosto.
Artigo 4.º
45
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
Entrada em vigor
A presente portaria entra em vigor no 1.º dia útil do mês seguinte ao da sua publicação.
O Ministro da Justiça, Alberto de Sousa Martins, em 22 de Março de 2011.
ANEXO
46
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
47
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
48
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
49
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
50
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
51
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
52
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
53
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
N) Relatórios sociais
1 - O relatório para a eventual aplicação de uma medida de coacção de proibição de con-
tacto com a vítima de violência doméstica com fiscalização por vigilância electrónica - 1,3 UC.
2 - O relatório para a eventual aplicação de uma proibição de contacto com a vítima de
violência doméstica com fiscalização por vigilância electrónica - 1,3 UC.
3 - O relatório social sobre a vítima, na fase de inquérito - 1 UC.
4 - O relatório para eventual aplicação de uma medida de coacção de execução na comu-
nidade - 1 UC.
5 - O relatório para reexame dos pressupostos da prisão preventiva - 1 UC.
6 - O relatório sobre o arguido para efeitos de determinação da sanção - 1,3 UC.
7 - O relatório sobre a vítima para efeitos de determinação da sanção que possa vir a ser
aplicada ao arguido - 1 UC.
8 - O relatório complementar para a actualização do relatório para determinação da
sanção - 0,5 UC.
9 - O relatório para reexame dos pressupostos da medida de coacção de obrigação de
permanência na habitação - 1 UC.
10 - O relatório para a eventual suspensão provisória da prestação de trabalho a favor da
comunidade - 0,5 UC.
11 - O relatório de caracterização socioprofissional para aplicação de substituição de multa
por trabalho - 1 UC.
12 - O relatório de avaliação da suspensão da execução da pena de prisão, nos casos em
que não tenha havido intervenção na sua execução - 1 UC.
13 - O relatório para a decisão sobre a pena acessória nos casos em que não houve inter-
venção na execução da pena - 1 UC.
14 - O relatório de avaliação para a concessão de liberdade condicional - 1,3 UC.
15 - O relatório para a renovação da instância em processo de liberdade condicional - 1 UC.
16 - O relatório para a concessão de um período de adaptação à liberdade condicional
- 1,3 UC.
17 - O relatório sobre um condenado em pena de prisão com anomalia psíquica posterior -
1 - UC.
54
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
O) Informações diversas
1 - A informação para eventual aplicação de medida de coacção de obrigação de perma-
nência na habitação com fiscalização por vigilância electrónica - 1,3 UC.
2 - A informação para reexame dos pressupostos da prisão preventiva - 0,5 UC.
3 - A informação social para a eventual aplicação da suspensão provisória do processo
- 0,5 UC.
4 - A informação complementar de actualização de um relatório social ou de uma informa-
ção para a determinação da sanção - 0,5 UC.
5 - A informação para reexame dos pressupostos da medida de coacção de obrigação de
permanência na habitação - 1,0 UC.
6 - A informação sobre o arguido para efeitos de determinação da sanção - 0,5 UC.
7 - A informação sobre a vítima para efeitos de determinação da sanção que possa vir a
ser aplicada ao arguido - 0,5 UC.
8 - A informação para a execução da pena de prisão em regime de permanência na habi-
tação, com fiscalização por vigilância electrónica, em medida não superior a 1 ano - 1,3 UC.
9 - A informação para a execução da pena de prisão em regime de permanência na habi-
tação, com fiscalização por vigilância electrónica, em medida superior a 1 ano e até 2 anos
- 1,3 UC;
10 - A informação complementar ao relatório para a avaliação da concessão de liberdade
condicional - 0,5 UC.
55
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
56
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
57
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril
Apontamentos:
58
59
TABELA I
(a que se referem os artigos 6.º, 7.º, 11.º, 12.º e 13.º, do Regulamento das Custas Processuais)
Valor da UC - € 102,00
A B C
Valor da ação (EURO)
Artigos 6.º, n.º 2,
Artigos 6.º, n.º 5, e
Artigo 6.º, n.º 1, do 7.º, n.º 2, 12.º, n.º 1, e
13.º, n.º 3, do
RCP 13.º, n.º 7, do
RCP
RCP
1 Até 2.000,00 1 102,00 € 0,5 51,00 € 1,5 153,00 €
2 De 2.000,01 a 8.000,00 2 204,00 € 1 102,00 € 3 306,00 €
3 De 8.000,01 a 16.000,00 3 306,00 € 1,5 153,00 € 4,5 459,00 €
4 De 16.000,01 a 24.000,00 4 408,00 € 2 204,00 € 6 612,00 €
5 De 24.000,01 a 30.000,00 5 510,00 € 2,5 255,00 € 7,5 765,00 €
6 De 30.000,01 a 40.000,00 6 612,00 € 3 306,00 € 9 918,00 €
7 De 40.000,01 a 60.000,00 7 714,00 € 3,5 357,00 € 10,5 1.071,00 €
8 De 60.000,01 a 80.000,00 8 816,00 € 4 408,00 € 12 1.224,00 €
9 De 80.000,01 a 100.000,00 9 918,00 € 4,5 459,00 € 13,5 1.377,00 €
10 De 100.000,01 a 150.000,00 10 1.020,00 € 5 510,00 € 15 1.530,00 €
11 De 150.000,01 a 200.000,00 12 1.224,00 € 6 612,00 € 18 1.836,00 €
12 De 200.000,01 a 250.000,00 14 1.428,00 € 7 714,00 € 21 2.142,00 €
13 De 250.000,01 a 275.000,00 16 1.632,00 € 8 816,00 € 24 2.448,00 €
Para além dos € 275.000, ao valor da taxa de justiça acresce, a final, por cada € 25.000 ou fração, 3 UC,
no caso da coluna A, 1,5 UC no caso da coluna B e 4,5 UC, no caso da coluna C.
________________________
- Alterada pelo art.º 2.º do Decreto-Lei n.º 52/2011, de 13 de abril.
- Alterada pelo art.º 3.º Lei n.º 37/2012, de 13 de fevereiro.
________________________
Exemplo:
Ação declarativa ordinária, com o valor de € 430.500,00, inserida na Tabela A:
60
TABELA II
(a que se referem os n.ºs 1, 4, 5 e 7 do artigo 7.º do Regulamento)
Valor da UC - € 102,00
A B
Incidente / Procedimento / Execução Taxa de justiça normal Taxa de justiça agravada
(UC) (UC) (artigo 13.º, n.º 3)
Procedimentos Cautelares:
Até € 300.000 3 306,00 € 3,5 357,00 €
Procedimentos de valor igual ou superior a € 300.000,01 8 816,00 € 9 918,00 €
918,00 € 1.020,00 €
Procedimentos cautelares de especial complexidade 9 a 20 a 10 a 22 a
2.040,00 € 2.244,00 €
Restituição provisória de posse / alimentos provisórios / arbitramento de repa-
1 102,00 € 1 102,00 €
ração provisória / regulação provisória do pagamento de quantias
102,00 € 102,00 €
Incidentes / Procedimentos Anómalos 1a3 a 1a3 a
306,00 € 306,00 €
Incidente de verificação do valor da causa / Produção antecipada de prova 1 102,00 € 1 102,00 €
714,00 € 714,00 €
Incidentes de especial complexidade 7 a 14 a 7 a 14 a
1.428,00 € 1.428,00 €
51,00 € 51,00 €
Outros incidentes 0,5 a 5 a 0,5 a 5 a
510,00 € 510,00 €
Execução:
Até € 30.000 2 204,00 € 3 306,00 €
Igual ou superior a € 30.000,01 4 408,00 € 6 612,00 €
61
Quando as diligências de execução não forem realizadas por oficial de justiça:
Até € 30.000 0,25 25,50 € 0,375 38,25 €
Igual ou superior a € 30.000,01 0,5 51,00 € 0,75 76,50 €
Reclamações de créditos:
Até € 30.000 2 204,00 € 2 204,00 €
Igual ou superior a € 30.000,01 4 408,00 € 4 408,00 €
Requerimento de injunção:
Valores até € 5.000 0,5 51,00 € 0,75 76,50 €
De € 5.000,01 a € 15.000 1 102,00 € 1,5 153,00 €
A partir de € 15.000,01 1,5 153,00 € 2,25 229,50 €
25,50 € 25,50 €
Reclamações, pedidos de rectificação, de esclarecimento e de reforma
0,25 a 3 a 0,25 a 3 a 306,00
da sentença
306,00 € €
62
TABELA III
(a que se referem os n.ºs 7 e 9 do artigo 8.º do Regulamento)
Valor da UC - € 102,00
63
TABELA IV
(a que se referem os n.ºs 2, 4, 5 e 6 do artigo 17.º do Regulamento)
Valor da UC - € 102,00
( ) _
* Quantia arredondada segundo as disposições respeitantes à introdução do euro, constantes, entre outras normas, nos art.ºs 4.º e 5.º
do REGULAMENTO (CE) N.º 1103/97 DO CONSELHO, de 17 de Junho de 1997, publicado no Jornal Oficial das Comunidades Euro-
peias - N.º L 162, de 19/06/1997 e Decreto-Lei n.º 323/2001, de 17 de dezembro.
_
Assim, para determinação do montante de uma tradução com diversas palavras, deverá efetuar-se a operação sequencial, ou seja,
dividir o valor da UC (€ 102,00) pelo coeficiente do valor de cada palavra (1/3777) e multiplicar o resultado pelo número total de
palavras, sendo aplicado sobre o resultado final as regras do arredondamento acima referidas.
64
TAXAS RELATIVAS A ACTOS AVULSOS
(a que se refere o artigo 9.º do Regulamento)
Valor da UC - 102,00 €
ACTOS UC € (Euros)
Por cada efectiva citação ou notificação mediante contacto pessoal, afixa-
1/2 51,00
ção de editais ou outra diligência avulsa (1)
Entrega por via eletrónica das certidões, traslados, cópias ou extratos 1/10 10,20
(1) - Quando as diligências sejam praticadas por agente de execução que não seja oficial de justiça, não são devidas taxas.
65
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
Valor da UC - € 102,00
66
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
continuação Valor da UC - € 102,00
67
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
continuação Valor da UC - € 102,00
68
TABELA I
(Taxa de justiça devida, a final, nas ações de valor superior a € 275.000,00)
continuação Valor da UC - € 102,00
69
- Taxas de Justiça -
Artigo 6.º, n.º 3 do Regulamento das Custas Processuais
Valor da UC - 102,00 €
70
- Prática extemporânea de atos -
Artigo 139.º do C.P.C.
Valor da UC - € 102,00
art.º 139.º, art.º 139.º, art.º 139.º,
Taxa de Jus-
n.º 5, al. a) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. b) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. c) art.º 139.º, n.º 6
tiça do pro- UC
cesso ou ato 1.º dia-10% + 25% 2.º dia-25% + 25% 3.º dia-40% + 25%
máx.-0,5 UC máx.-3 UC máx.-7 UC
0,5 51,00 € 5,10 € 6,38 € 12,75 € 15,94 € 20,40 € 25,50 €
1 102,00 € 10,20 € 12,75 € 25,50 € 31,88 € 40,80 € 51,00 €
1,5 153,00 € 15,30 € 19,13 € 38,25 € 47,81 € 61,20 € 76,50 €
2 204,00 € 20,40 € 25,50 € 51,00 € 63,75 € 81,60 € 102,00 €
2,5 255,00 € 25,50 € 31,88 € 63,75 € 79,69 € 102,00 € 127,50 €
3 306,00 € 30,60 € 38,25 € 76,50 € 95,63 € 122,40 € 153,00 €
3,5 357,00 € 35,70 € 44,63 € 89,25 € 111,56 € 142,80 € 178,50 €
4 408,00 € 40,80 € 51,00 € 102,00 € 127,50 € 163,20 € 204,00 €
4,5 459,00 € 45,90 € 57,38 € 114,75 € 143,44 € 183,60 € 229,50 €
5 510,00 € 51,00 € 63,75 € 127,50 € 159,38 € 204,00 € 255,00 €
5,5 561,00 € 51,00 € 63,75 € 140,25 € 175,31 € 224,40 € 280,50 €
6 612,00 € 51,00 € 63,75 € 153,00 € 191,25 € 244,80 € 306,00 €
6,5 663,00 € 51,00 € 63,75 € 165,75 € 207,19 € 265,20 € 331,50 €
7 714,00 € 51,00 € 63,75 € 178,50 € 223,13 € 285,60 € 357,00 €
7,5 765,00 € 51,00 € 63,75 € 191,25 € 239,06 € 306,00 € 382,50 €
8 816,00 € 51,00 € 63,75 € 204,00 € 255,00 € 326,40 € 408,00 €
8,5 867,00 € 51,00 € 63,75 € 216,75 € 270,94 € 346,80 € 433,50 €
9 918,00 € 51,00 € 63,75 € 229,50 € 286,88 € 367,20 € 459,00 €
9,5 969,00 € 51,00 € 63,75 € 242,25 € 302,81 € 387,60 € 484,50 €
10 1.020,00 € 51,00 € 63,75 € 255,00 € 318,75 € 408,00 € 510,00 €
10,5 1.071,00 € 51,00 € 63,75 € 267,75 € 334,69 € 428,40 € 535,50 €
11 1.122,00 € 51,00 € 63,75 € 280,50 € 350,63 € 448,80 € 561,00 €
11,5 1.173,00 € 51,00 € 63,75 € 293,25 € 366,56 € 469,20 € 586,50 €
12 1.224,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 489,60 € 612,00 €
continua
71
- Prática extemporânea de atos -
Artigo 139.º do C.P.C.
continuação
art.º 139.º, art.º 139.º, art.º 139.º,
Taxa de Jus-
n.º 5, al. a) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. b) art.º 139.º, n.º 6 n.º 5, al. c) art.º 139.º, n.º 6
tiça do pro- UC
cesso ou ato 1.º dia-10% + 25% 2.º dia-25% + 25% 3.º dia-40% + 25%
máx.-0,5 UC máx.-3 UC máx.-7 UC
12,5 1.275,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 510,00 € 637,50 €
13 1.326,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 530,40 € 663,00 €
13,5 1.377,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 550,80 € 688,50 €
14 1.428,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 571,20 € 714,00 €
14,5 1.479,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 591,60 € 739,50 €
15 1.530,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 612,00 € 765,00 €
15,5 1.581,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 632,40 € 790,50 €
16 1.632,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 652,80 € 816,00 €
16,5 1.683,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 673,20 € 841,50 €
17 1.734,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 693,60 € 867,00 €
17,5 1.785,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
18 1.836,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
18,5 1.887,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
19 1.938,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
19,5 1.989,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
20 2.040,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
25 2.550,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
30 3.060,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
35 3.570,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
40 4.080,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
45 4.590,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
50 5.100,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
55 5.610,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
60 6.120,00 € 51,00 € 63,75 € 306,00 € 382,50 € 714,00 € 892,50 €
72
TAXAS DE JUROS
TAXAS DE JUROS
73
TAXAS DE JUROS
(continua)
.
74
TAXAS DE JUROS
(continuação)
_______________________________
(a) - Relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, nos termos do § 3.º
do artigo 102.º do Código Comercial.
(b) - Relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou coletivas, nos termos do § 5.º do
artigo 102.º do Código Comercial e do Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio.
75
Apontamentos:
76
ÍNDICE
ÍNDICE
A E
Adiantamento de encargos_________________________ 10 Elaboração da conta ___________________________13, 36
Âmbito de aplicação _______________________________ 3 Elaboração, contabilização e processamento da
Atos avulsos______________________________________ 6 conta________________________________________ 36
Emissão do DUC _________________________________ 39
Emissão do DUC nos tribunais e conservatórias ________ 39
C Encargos _____________________________________ 9, 10
Encargos - adiantamentos__________________________ 10
Calculo dos honorários do agente de execução_________ 41 Encargos - falta de pagamento ______________________ 11
Calculo dos honorários do mandatário judicial _________ 41 Encargos - imputação na conta de custas da parte ______ 11
Conceito de Custas ________________________________ 3 Erros no pagamento com DUC ______________________ 39
Conta __________________________________________ 37 Estruturas de resolução alternativa de litígios __________ 43
Conta - elaboração _______________________________ 13 Execução _______________________________________ 15
Conta - prazo de pagamento _______________________ 40
Conta - reclamação _______________________________ 14
Conta - reforma __________________________________ 14 F
Conta de custas __________________________________ 13
Conta de custas - oportunidade _____________________ 13 Falta de fixação de taxa de justiça penal _______________ 6
Contagem dos prazos _____________________________ 16 Falta de pagamento ______________________________ 15
Créditos e débitos da conta ________________________ 36 Falta de pagamento de encargos ____________________ 11
Custas - destino __________________________________ 16 Fixação da base tributável __________________________ 7
Custas - pagamento em prestações __________________ 15 Fixação da Taxa de Justiça __________________________ 5
Custas - pagamento voluntário______________________ 14 Fixação das taxas relativas a actos avulsos _____________ 6
Custas - responsabilidade do Estado _________________ 16 Fixação do valor em casos especiais ___________________ 7
Custas de Parte __________________________________ 11
Custas de parte - não inclusão na conta de custas ______ 41
Custas de parte - nota justificativa ___________________ 11 G
Custas de parte - procedimento das partes ____________ 41
Custas de parte - regime ___________________________ 11 Gestão e controlo de receitas _______________________ 41
Custas processuais _______________________________ 42 Guias emitidas pelo tribunal ________________________ 39
Custas Processuais ________________________________ 3
I
D
Imputação na conta de custas ______________________ 11
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de fevereiro ___________ 27 Incumprimento e direito de retenção ________________ 15
Despesas de transporte ___________________________ 10 Indexante dos apoios sociais (IAS) ____________________ 5
Destino das custas processuais _____________________ 16 Isenções _________________________________________ 3
Destino das custas processuais e outras quantias _______ 41
Devolução de DUC _______________________________ 39
Devoluções e reembolsos __________________________ 40 L
Direito de retenção _______________________________ 15
Dispensa da conta ________________________________ 37 Liquidação, pagamento e execução das custas _________ 13
Dispensa de pagamento prévio ______________________ 9
Documento comprovativo _________________________ 39
Documento comprovativo - taxa de justiça penal ________ 6
M
Documento único de cobrança ______________________ 38
DUC - devolução _________________________________ 39
DUC - documento comprovativo ____________________ 39 Meios de pagamento _____________________________ 38
DUC - emissão ___________________________________ 39 Meios electrónicos de pagamento ___________________ 38
DUC - erro no pagamento __________________________ 39 Multa - falta de pagamento da taxa de justiça ___________ 8
DUC - prazo de validade ____________________________ 8 Multas _________________________________________ 12
77
ÍNDICE
O
T
Oportunidade da conta ____________________________ 13
Oportunidade do pagamento ________________________ 8 TABELA I ________________________________________ 17
TABELA II _______________________________________ 18
TABELA III _______________________________________ 20
P TABELA IV ______________________________________ 21
Tabelas auxiliares ________________________________ 60
Taxa de Justiça ____________________________________ 5
Pagamento a intervenientes_________________________ 9
Taxa de justiça - dispensa do pagamento prévio _________ 9
Pagamento da taxa de justiça ________________________ 8
Taxa de justiça - inclusão na conta de custas final ________ 8
Pagamento da taxa de justiça pelas partes
Taxa de justiça - não pagamento da 2.ª prestação _______ 8
dispensadas ___________________________________ 9
Taxa de justiça - pagamento pelas partes dispensadas ____ 9
Pagamento da taxa sancionatória excepcional _________ 40
Taxa de justiça com recurso aos meios eletrónicos _______ 5
Pagamento das custas em prestações ________________ 15
Taxa de justiça em processo contra-ordenacional ________ 6
Pagamento de multas _____________________________ 13
Taxa de Justiça em processo penal ____________________ 6
Pagamento de multas e penalidades _________________ 40
Taxa de justiça nas execuções por custas,
Pagamento de taxa de justiça _______________________ 37
multas ou coimas _______________________________ 6
Pagamento de taxa de justiça nos processos de
taxa de justiça no âmbito do processos
jurisdição de menores __________________________ 37
contra-ordenacional ____________________________ 6
Pagamento por cheque____________________________ 42
Taxa de justiça nos procedimentos de injunção _________ 6
Pagamento voluntário ____________________________ 14
Taxa de justiça nos processos de expropriação __________ 6
Pagamentos da conta _____________________________ 40
Taxa de justiça nos processos especiais ________________ 5
Pagamentos e transferências do IGFIJ ________________ 42
Taxa de justiça nos recursos _________________________ 5
Pagamentos por terceiro __________________________ 37
Taxa de justiça pela abertura da instrução______________ 6
Portaria n.º 175/2011, de 28 de abril _________________ 45
Taxa de Justiça pela constituição de assistente __________ 6
Portaria n.º 419-A/2009, 17 de abril _________________ 35
Taxa de justiça pelos incidentes e procedimentos
Portaria n.º 685/2005, de 18 de agosto _______________ 23
cautelares _____________________________________ 6
Prazo de pagamento voluntário da conta _____________ 40
Taxa de justiça variável _____________________________ 5
Prazos - contagem ________________________________ 16
Taxa sancionatória excecional ______________________ 40
Prescrição do crédito de custas _____________________ 16
Taxa sancionatória excepcional ______________________ 7
Tipos de encargos _________________________________ 9
Transferências ___________________________________ 43
Q Transportes - despesas ____________________________ 10
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