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Deve-se, porém, lembrar que o Big Bang ainda é uma teoria, ou seja, não foi
provada, mas cada vez mais indícios a reforçam, como é o caso dos
apresentados prêmios Nobel de 2006. Novas considerações do cientista
russo George Gamov sobre o instante zero propõem que naquele momento a
matéria começou a predominar em relação à antimatéria.
Ora, se as galáxias estão se afastando, isso poderia significar que elas
estavam mais próximas em tempos remotos. E se elas estivessem tão perto
que se concentrassem em um único ponto no início dos tempos?
Nasceu assim a teoria do Big Bang: ponto inicial foi uma explosão, a uma
temperatura altíssima. O Universo começou a se expandir e a esfriar. Na
verdade, essa ideia começou a ser discutida a partir da intervenção do padre
e cosmólogo belga Georges Lamaître, para quem o Universo teria tido um
início repentino.
Muitas dessas evidências têm sido estudadas por missões lançadas pela
Nasa, algumas das quais datam da década de 1990, além de projetos como o
do acelerador de partículas LHC, sigla que vem do inglês e corresponde a
Grande Colisor de Hádrons, instalado no Centro Europeu de Reações
Nucleares (Cern) na Suíça, que procura recriar a sopa primordial formada
logo após o Big Bang.
Existem, de fato, algumas evidências que são capazes de atestar a teoria do
Big Bang. A principal delas diz respeito à comprovação da radiação emitida
pela interação das partículas que formavam o Universo pouco tempo após o
início da expansão, que continua até os dias de hoje sendo transmitida pelo
espaço. O afastamento das galáxias com relação ao planeta Terra, que é
explicado pela lei de Hubble, formulada por Edwin Hubble, é utilizado como
meio de comprovar a contínua expansão do Universo, corroborando a teoria
do Big Bang.
Período inflacionário
Universo opaco