Pré Projeto Mestrado - Patricia
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PRÉ-PROJETO DE PESQUISA
UBERLÂNDIA - MG
2023
PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS ENFERMEIROS SOBRE A CONDIÇÃO DE
SEGUNDA VÍTIMA
UBERLÂNDIA - MG
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2. OBJETIVOS...........................................................................................................................6
2.1 Objetivo geral:..................................................................................................................6
2.2 Objetivos específicos:......................................................................................................6
3. REFERENCIAL TEÓRICO-CONCEITUAL BÁSICO.........................................................6
3.1 A segunda vítima..............................................................................................................6
3.2 Importância do apoio à segunda vítima...........................................................................8
4. METODOLOGIA...................................................................................................................8
4.1 Tipo de estudo..................................................................................................................8
4.2 Local do estudo................................................................................................................9
4.3 Participantes do estudo e Amostra...................................................................................9
4.4 Coleta de dados................................................................................................................9
4.5 Análise de dados.............................................................................................................10
4.6 Aspectos éticos e legais..................................................................................................10
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO.....................................................................................11
REFERÊNCIAS........................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
O termo “segunda vítima” foi introduzido em 2000 por Albert Wu, um renomado
professor de política e administração em saúde na Johns Hopkins Bloomberg School of Public
Health. Ele utilizou essa terminologia para descrever o impacto dos eventos adversos sobre os
profissionais de saúde médicos. Trata também, a “primeira vítima” como o paciente que
sofreu os danos como resultado do incidente, enquanto a “segunda vítima” é o profissional de
saúde que, frequentemente sofre por falha, enfrenta traumas psicológicos e pode até
desenvolver transtornos mentais em decorrência do ocorrido. Por fim, o termo “terceira
vítima” é mencionado em referência às organizações de saúde onde o evento adverso ocorreu
(WERTHMAN et al., 2021).
Com o passar do tempo, a definição do termo "segunda vítima" passou a ser
empregado para denominar o profissional de saúde que, direta ou indiretamente, está
envolvido em um EA, e que experimentou algum nível de angústia ou trauma pessoal ou
profissional resultante desse contexto. Concomitantemente, o termo primeira vítima,
originalmente associado apenas ao paciente, foi expandido para abranger os membros da
família afetados (SCOTT et al., 2009; SUN et al., 2023).
Nessa perspectiva, esse termo refere-se ao profissional de saúde que vivencia algum
dano emocional em consequência de envolvimento em um evento com danos ao paciente A
estimativa sugere que até 50% dos profissionais de saúde que enfrentam a condição de
segunda vítima ao longo de sua trajetória profissional desenvolveram alguma forma de
síndrome. Denota-se que alguns sintomas apresentados são, no aspecto psicológico: vergonha,
culpa, ansiedade, tristeza e depressão, como aspectos cognitivos: a insatisfação no trabalho,
insegurança, exaustão e estresse traumático secundário, além de manifestações físicas com
impactos negativos no bem-estar do profissional (NYDOO et al., 2020).
Assim, o impacto emocional resultante dessa condição repercute não apenas na esfera
pessoal, mas também influencia o ambiente de trabalho, acarretando na perda da confiança
profissional, desconfiança e desmotivação. Isso se torna ainda mais acentuado quando a
organização onde o profissional está inserido aborda o erro de maneira isolada,
negligenciando uma abordagem sistêmica. Além disso, em relação à gestão do erro, os
colegas de trabalho se apresentam como uma fonte potencial de apoio, embora,
paradoxalmente, essa seja a forma menos frequente de fornecer suporte (CHIAUZZI et al.,
2022).
Uma pesquisa conduzida com profissionais de saúde delineou seis fases distintivas que
caracterizam a trajetória de recuperação da segunda vítima. A primeira etapa se manifesta
imediatamente após o incidente, momento em que o profissional entra em um estado de
desatenção, iniciando um processo de autorreflexão. A segunda etapa se caracteriza por
períodos de isolamento, acompanhados de introspecções que envolvem considerações do tipo
"e se...". Nesse estágio, o profissional pondera sobre as ações que poderia ter tomado para
prevenir o incidente. Na terceira etapa, o profissional busca apoio junto a uma pessoa de
confiança, que pode ser um colega de trabalho, supervisor ou mesmo um amigo pessoal.
Nessa fase, surgem sentimentos de insegurança e o receio de como a equipe de trabalho o
perceberá. Após essa fase, na quarta etapa, a segunda vítima passa a contemplar a repercussão
do incidente no contexto da instituição, considerando a possibilidade de demissão, sanções
disciplinares e o impacto em sua trajetória profissional. A quinta etapa é marcada pela busca
de apoio emocional que possa ser confiável. Já a sexta e última etapa diz respeito ao desfecho
do profissional. Esse desfecho pode se dar de diversas formas, incluindo a desistência, com a
mudança de profissão, ou a sobrevivência, quando o indivíduo continua na área, mas ainda
lida com receios decorrentes do ocorrido. Uma terceira possibilidade de desfecho é quando o
profissional ressignifica, avaliando a situação como uma oportunidade de aprendizado e
desenvolvimento (SCOTT et al., 2009).
4. METODOLOGIA
5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
REFERÊNCIAS
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
1) Idade (em anos):_______
2) Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
3) Escolaridade: Ensino Superior ( ) Pós-Graduação ( )
4) Estado Civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Viúvo (a) ( ) Divorciado(a)
5) Reside: ( ) Sozinho ( ) Com família ( ) Com amigos
6) Cor autodeclarada: ( ) Branca ( ) Parda ( ) Amarela ( ) Preta ( ) Indígena
7) Renda Familiar: Mais de 2 a 5 salários mínimos ( ) Mais de 5 a 10 salários mínimos ( ) Mais de 10
salários mínimos
ASPECTOS PROFISSIONAIS
1) Trabalha em dois ou mais empregos atualmente? ( ) Sim ( ) Não
2) Vínculo Empregatício: ( ) Contrato ( ) Estatutário