Arborização Urbana
Arborização Urbana
Arborização Urbana
São aquelas cuja altura na fase adulta atinge entre 04 e 05 metros e o raio de
copa fica em torno de 02 a 03 metros. São espécies apropriadas para calçadas
estreitas (< 2,5m), presença de fiação aérea e ausência de recuo predial.
São aquelas cuja altura na fase adulta ultrapassa 08 metros de altura e o raio
de copa é superior a 05 metros. Estas espécies não são apropriadas para plantio
em calçadas. Deverão ser utilizadas prioritariamente em praças, parques e
quintais grandes. São elas:
As palmeiras em geral também não são apropriadas para uso em calçadas, seja
pelo porte, na maioria das vezes grande, e também pela dificuldade de manejo.
No entanto, podem ser utilizadas nos canteiros centrais de avenidas e nas
rotatórias, bem como nas áreas livres públicas.
PODA
A situação ideal é conduzir a árvore desde jovem, quando tem maior capacidade
de cicatrização e regeneração, orientando o seu crescimento para adquirir uma
conformação adequada ao espaço disponível. As espécies cujo principal atributo
são as flores não deverão ser podadas nos meses que antecedem a época de
floração. Para as espécies que apresentam floração pouco significativa, do ponto
de vista paisagístico (ligustro, canelinha, sete-copas, monguba, aroeira-salsa,
etc), a poda deverá ser feita no final do período de repouso vegetativo que, para
nossas condições climáticas, ocorre nos meses de agosto e setembro.
O local mais apropriado para o corte é na base do galho, ou seja, onde ele está
inserido no tronco ou em ramos mais grossos. A base do galho possui duas regiões
de intensa atividade metabólica, que apresentam rápida multiplicação de células:
a crista, que fica na parte superior e o colar, que fica na parte inferior do
galho. Para poda de galhos grossos (diâmetro superior a 2,0 cm), considerados
lenhosos, o corte deverá ser feito em três etapas. A figura 06 mostra a
anatomia da base do galho e o posicionamento dos três cortes em galhos grossos.
Os galhos com até 2,0 cm de diâmetro são eliminados em corte único, com auxílio
de tesoura de poda ou serra manual.
A seguir seguem os tipos de poda utilizados em árvores de rua:
As podas drásticas deverão ser evitadas, sendo a sua utilização permitida apenas
em situações emergenciais ou quando precedida de parecer técnico de funcionário
municipal autorizado.
DOENÇAS
A prática comum de caiar troncos das árvores não tem função benéfica. A cal é
tóxica para os líquens que vivem nos troncos das árvores.
A Paisagem Urbana
Os solos, por sua vez, responsáveis pelo suporte físico das árvores e pelo
substrato nutritivo do qual depende seu desenvolvimento, apresentam-se
compactados nas cidades devido ao grande número de pavimentações que não
permitem o escoamento das águas. Resíduos sólidos, despejos residenciais e
industriais poluem e comprometem o solo urbano.
d. Sombreamento
e. Ambientação à pássaros
Principais
Benefícios
Principais Formas de
Fatores Urbanos das Áreas
Degradação
Verdes
Urbanas
Conforto
micro
Deterioraç
climático
ão da
Alterações Controle da
qualidade
Clima/ar micro poluição
do ar
climáticas atmosférica
Poluição
Controle da
Sonora
poluição
sonora
Físico Regularizaç
Alterações Deterioraç
ão hídrica
da ão da
Água Controle da
quantidade qualidade
poluição
de água hídrica
hídrica
Estabilidade
Alterações
Alterações do solo
químicas e
Solo/subsolo físicas do Controle da
biológicas
solo poluição
do solo
edáfica
Controle da
Redução da Redução da
redução da
Flora cobertura biodiversid
biodiversida
Biológico vegetal ade
de
s
Proliferaçã Destruição
Controle de
Fauna o de de habitats
vetores
vetores naturais
Territori Uso/ocupação Desconfort Alterações Conforto
al do solo o ambiental micro ambiental
das climáticas nas
edificações edificações
Controle da
Poluição
poluição
visual
visual
Difiuldades
no
deslocamen
to
Racionalizaç
Aumento
ão do
da Desperdíci
Infra- transporte
necessidad o de
estrutura/ser Saneamento
e de energia
viços ambiental
saneament
Conservação
o Redução
de energia
da
sociabilida
de
Conscientiza
ção
Demografia Concentraç Cresciment
ambiental
Equipamentos ão o das
Sociais Atendiment
e serviços populaciona necessidad
o das
sociais l es sociais
necessidade
s sociais
Valor e
desvaloriza Valorização
ção da das
atividade / atividades e
Setores
propriedad propriedade
x
Econômi produtivos
e s
cos Renda/Ocupaç
Concentraç Amenizaçõe
ão
ão de s dos
pobreza e bolsões da
desempreg pobreza
o
Apoio à
Redução da
capacidade
capacidade
de gestão
Setor Público de gestão
urbana
x
Instituiç urbana
Instrument
ão Instrumentos Instrument
o de
Normativos al
regulamenta
insuficient
ção
e
específica
Planos de Arborização
O adequado conhecimento das características e condições do ambiente urbano
é uma pré-condição ao sucesso da arborização. É preciso considerar fatores
básicos como: condições locais, espaço físico disponível e características das
espécies a utilizar.
Nas avenidas com canteiro central, o posteamento deve ser implantado nas
calçadas laterais. O canteiro central deve ser arborizado, podendo ser
utilizadas espécies de médio a grande porte. Nas quadras reservadas para
áreas verdes (parques e jardins), os passeios devem ficar, preferencialmente,
isentos de vegetação e postes (exceto a de iluminação pública), ficando para
uso de pedestres.
Na calçada onde existe rede elétrica, as árvores a serem plantadas devem ser
espécies de pequeno porte, obedecendo aos recuos necessários. Na calçada
onde não existe a rede elétrica, podem-se utilizar espécies de médio porte,
adequadas à paisagem local e ao espaço disponível.
Escolha da espécie
· É importante a escolha de uma só espécie para cada rua, ou para cada lado da
rua ou para um certo número de quarteirões. Isso facilita o acompanhamento
de seu desenvolvimento e as podas de formação e contenção, quando
necessárias.
· Dar preferência a espécies que não dêem flores ou frutos muito grandes.
Nome
Espécies Observações
popular
Amburana cearensis Cumaru Árvore
(FABACEAE) cerejeira ornamental
pelos ramos e
troncos que são
lisos de cor
vinho ou marrom
avermelhado.
Árvore de
Angico
Anadenanthera columbrina grande porte
vermelho,
Anadenathera peregrina utilizada em
angico
(MIMOSACEAE) ruas, estradas e
cascudo
parques.
Árvore de médio
a grande porte,
Andira anthelmina
que proporciona
Andira fraxinifolia Pau-angelim
ótima sombra
(FABACEAE)
pela copa
frondosa.
Árvore de
grande porte,
Balfourodendron riedelianum
Pau-marfim utilizada em
(RUTACEAE)
parques e
praças.
Árvore de
pequeno porte.
Pela beleza das
Bauhinia forficata
Pata-de-vaca flores, é
(CAESALPINIACEAE)
utilizada nos
parques e
jardins.
Árvore de
grande porte,
decorativa em
Bowdichia virgilioides
Sucupira parques e
(FABACEAE)
jardins pela
beleza das
flores roxas.
Árvore de
grande porte.
Pelo aspecto
atraente das
folhas e frutos,
é recomendada
para praças,
jardins,
canteiros
Cabralea canjerana
Canjarana centrais de
(MELIACEAE)
avenidas,
estradas; não
deve ser
utilizada em
calçadas devido
ao seu porte e
seu sistema
radicular
superficial.
Árvore de
grande porte
indicada para
Caesalpinia echinata
Pau- parques, praças
Caesalpinia leiostachya
brasil,pau- e jardins. Foi
Caesalpinia peltophoroides
ferro declarada
(CAESALPINICIACEAE)
árvore nacional
do Brasil em
1978.
Árvore de
grande porte,
Calophyllum brasiliensis
Guanandi utilizada em
(CLUSIACEAE)
praças, ruas e
avenidas.
Jequitibá- Árvores de
Cariniana estrellensis
branco, grande porte,
Cariniana legalis
jequitibá- utilizada em
(lECYTHIDACEAE)
rosa praças.
Árvore de médio
Cassia ferruginea Chuva-de- a grande porte,
Cassia grandis ouro,Cássia- utilizada na
(CAESALPINIACEAE) rósea arborização de
ruas e avenidas.
Árvore de
Centrolobium microchaete Araribá-
grande porte,
Centrolobium robustum amarelo,
utilizada em
Centrolobium tomentosum araribá rosa,
parques e
(FABACEAE) araruva
jardins.
Árvore de
grande porte,
indicada para
parques, praças,
jardins e
avenidas,
Chorisia speciosa
Paineira também em
(BOMBACACEAE)
rodovias. Grande
efeito
ornamental pelo
porte e pela
beleza das
flores.
Árvore de
Citharexylum myrianthum Tarumã - grande porte,
Citharexylum pernambucensis branco, utilizada para
(VERBENACEAE) salgueiro parques , praças
e jardins.
Clitoria fairchildiana Palheteira Árvore de médio
(FABACEAE) porte que
proporciona bom
sombreamento.
Tem sido
utilizada na
arborização
rural e urbana
nas regiões
sudeste e norte
do País.
Árvore de médio
Colubrina glandulosa var. reitzii a grande porte,
Sobrasil
(RHAMNACEAE) utilizada para
praças públicas.
Árvore de
grande porte
que fornece
Copaifera langsdorffii ótima sombra. É
Copaíba
(CAESALPIONIACEAE) utilizada
principalmente
em arborização
de rodovias.
Árvore de
Cordia trichotoma grande porte,
Louro pardo,
Cordia superba utilizada em
grão de galo
(BORAGINACEAE) ruas e praças
públicas.
Croton celtidifolius Árvore de médio
Pau-sangue
(EUPHORBIACEAE) porte.
Árvore de
grande porte,
utilizada em
Dalbergia brasiliensis Jacarandá,
parques, praças
Dalbergia nigra jacarandá da
e avenidas.
(FABACEAE) bahia
Possui efeito
ornamental pelas
flores.
Drymis brasiliensis Árvore de médio
Cataia
(WINTERACEAE) porte.
Árvore de
Erythrina crista-galli Corticeira
grande porte,
Erythrina falcata do banhado,
utilizada em
Erythrina speciosa corticeira,
parques e
(FABACEAE) suinã
jardins.
Árvore de médio
Guazuma ulmifolia a grande porte
Mutamba
(STERCULIACEAE) que proporciona
ótima sombra.
Holocalyx balansae Alecrim Árvore de
(CAESALPINIACEAE) grande porte,
utilizada em
parques, praças
e ruas. Sua copa
mantém-se
sempre verde,
de formato
arredondado,
proporcionando
ótima sombra.
Árvore de
grande porte,
recomendada
Hymenaea couvaril L.
Jatobá principalmente
(CAESALPINIACEAE)
para estradas,
parques e
praças.
Inga bahienssi Ingá-beira-
Inga fagifoli de-rio, Árvore de médio
Inga marginata ingá, porte, utilizada
Inga sessilis ingá-feijão, em parques,
Ingauruguensis ingá- praças e
Ingavirescens ferradura, rodovias.
(MIMOSACEAE) ingá-banana,
Árvore de
grande porte,
Jacaranda puberula
Caroba, indicada para
Jacaranda micrantha
jacarandá- parques,
Jacaranda mimosaefolia
mimoso avenidas e
(BIGNONIACEAE)
arborização de
rodovias.
Árvore de médio
porte,
largamente
utilizada em
parques, praças,
ruas pela sua
Lafoensia pacari
Dedaleiro rusticidade, pela
(LYTHRACEAE)
beleza das
flores e boa
convivência com
a poluição
urbana e a rede
elétrica.
Árvore de médio
a grande porte,
Lamanonia ternata
Guaraperê utilizada em
(CUNONIACEAE)
parques, praças
e ruas.
Árvore de médio
Laplacea fruticosa (THEACEAE) Santa-rita
a grande porte.
Rabo-de-
Lonchocarpus guilleminianus
bugio, Árvore de
Lonchocarpus muehlbergianus
timbó-do- grande porte.
(FABACEAE)
graúdo
Árvore de
grande porte,
Luehea divaricara Açoita-
utilizada em
Luehea candicans cavalo
rodovias, praças
(TILIACEAE)
e parques.
Machaerium stipitatum Árvore de
Sapuva
(FABACEAE) grande porte.
Árvore de
grande porte,
Nectandra lanceolata Canela
utilizada na
(LAURACEAE) amarela
arborização de
áreas abertas.
Árvore de
grande porte,
utilizada em
Ormosia arborea Olho-de- ruas e avenidas.
(FABACEAE) cabra Proporciona bom
sombreamento e
é bastante
ornamental.
Árvore de
grande porte,
Parapiptadenia rigida Angico, utilizada em
(MIMOSACEAE) gurucaia ruas, rodovias,
praças e
parques.
Árvore de
grande porte,
utilizada para
Peltophorum dubium parques,
Canafístula
(CAESALPINIACEAE) avenidas, praças.
Não é
recomendada
para ruas.
Árvore de porte
grande,
Plathymenia foliolosa Vinhático-
exuberante e
(MIMOSACEAE) da-mata
muito
ornamental.
Pseudobombax grandiflorum Embiruçu Árvore de
(BOMBACACEAE) grande porte,
extremamente
ornamental pela
forma incomum
dos seus ramos
quando em
floração.
Árvore de médio
porte, utilizada
na arborização
Pterocarpus violaceus das ruas em São
Aldrago
(FABACEAE) Paulo. Tem
folhagem
brilhante e bela
florada.
Qualea grandiflora Árvore de médio
Pau-terra
(VOCHYSIACEAE) porte.
Árvore de médio
Quillaja brasiliensis porte, utilizada
Saboneteira
(ROSACEAE) em parques e
praças.
Roupala asplenioides Árvore de
Roupala brasiliensis grande porte,
Carvalho-
Roupala cataractarum utilizada em
brasileiro
Roupala rhombifolia parques e
(PROTEACEAE) rodovias.
Árvore de
grande porte,
utilizada em
parques,
Salix humboldtiana Salseiro, rodovias
(SALICACEAE) chorão avenidas. É
ornamental por
sua copa com
ramos
pendentes.
Árvore de
grande porte, é
Schefflera angustissimum Aipim-brabo,
indicada pela sua
Schefflera macrocarpa mandiocão
forma reta e
Schefflera morototoni do cerrado,
suas folhas
(ARALIACEAE) mandiocão
grandes e
vistosas.
Árvore de
Ingauçu grande porte,
Sclerolobium chrysophyllum
preto, utilizada para
Sclerolobium densiflorum
ingáporca, parques e
Sclerolobium denudatum
passuaré, rodovias,
Sclerolobium paniculatum
taxi-branco, proporciona boa
(CAESALPINIACEAE)
carvoeiro sombra com sua
copa frondosa.
Senna macranthera Manduirana, Árvore de médio
Senna multijuga pau-cigarra, porte, é indicada
(CAESALPINIACEAE) alecrim para a
arborização de
ruas (estreitas e
sob rede
elétrica); árvore
extremamente
ornamental pelas
suas flores.
Sterculia striata Chichá-do- Árvore de médio
(STERCULIACEAE) cerrado porte.
Árvore
caducifólia de
altura variável,
de pequeno a
grande porte,
Tabebuia alba
bastante
Tabebuia aurea
Ipê-amarelo, ornamental pelas
Tabebuia chrysotricha
craibera, flores de
Tabebuia ochraeae
pau-d'arco, coloração
Tabebuia serratifolia
amarelo amarela intensa,
Tabebuia vellosoi
sendo utilizada
(BIGNONIACEAE)
em praças,
arborização de
ruas, estradas e
entradas de
fazendas.
Árvore de médio
a grande porte,
caducifólia,
utilizada em
praças, jardins
públicos,
Ipê-roxo, arborização de
Tabebuia heptaphylla
Ipê-rosa ruas, avenidas,
Tabebuia impetiginosa
pau-d' arco- estradas e
(BIGNONIACEAE)
roxo alamedas de
fazendas,
bastante
ornamental pela
coloração de
rosa a lilás
intenso.
Ipê-branco Árvore de médio
Tabebuia roseo-alba porte,
(BIGNONIACEAE) caducifólia,
utilizada em
arborização de
ruas, estradas,
extremamente
ornamental pelo
exuberante
florescimento e
pela folhagem
densa de cor
verde azulada.
Talauma ovata Árvore de
Baguaçu
(MAGNOLIACEAE) grande porte.
Tapirira guianensis Cupiúba, Árvore de médio
(ANACARDIACEAE) pau-pombo porte.
Árvore de médio
porte, muito
ornamental pelas
Tibouchina granulosa
flores, utilizada
Tibouchina sellowiana Quaresmeira
em arborização
(MELASTOMATACEAE)
de ruas,
avenidas, praças
e parques.
Triplaris brasiliana Pau-de- Árvore de
(POLYGONACEAE) formiga grande porte.
Árvore de
grande porte,
muito
Vochysia bifalcata ornamental pelas
Guaricica,
Vochysia magnífica flores amarelas
pau-de-
Vochysiatucanorum vistosas,
tucano
(VOCHYSIACEAE) utilizada em
avenidas,
parques e
praças.
Árvore de
grande porte,
Xylopia brasiliensis possui folhagem
Pindaíba
(ANNONACEAE) delicada
semelhante a
uma conífera.
Árvore de
grande porte,
muito
ornamental pela
forma da copa,
piramidal ou
Zeycheria tuberculosa
Ipê felpudo colunar e pelo
(BIGNONIACEAE)
efeito da
folhagem e
ramagem,
utilizada em
praças e
parques.
Espécies Exóticas na Arborização Urbana
Atualmente, no perímetro urbano de muitos municípios brasileiros, já
aclimatadas, encontram-se algumas espécies exóticas, como as do gênero:
Acer, Cupressus, Ligustrum, Platanus, Populus, Liquidambar, Quercus, Salix,
Grevillea, Eucalyptus, Pinus, Acacia, Lagerstroemia, Melia, Terminalia, Tipuana,
Hovenia.
Nome
Espécie Observações
popular
Árvore de pequeno porte, perene,
Grevilea banksii Grevilha- raízes pivotantes e copa
(PROTEACEAE) anã arredondada, indicada para ruas
com fiação aérea.
Árvore de pequeno porte, perene,
Dombeya wallichii
Astrapéia com raízes superficiais, copa
(STERCULIACEAE)
arredondada, espécie melífera.
Arvoreta ou arbusto de pequeno
Hibiscus rosa- porte, perene, muito ornamental
Hibisco ou
sinensis pela beleza de suas flores durante
mimo
(MALVACEAE) todo o ano, indicada para ruas com
fiação elétrica.
Árvore de pequeno porte, perene,
Murraia exotica com raízes pivotantes, copa
Murta
(RUTACEAE) arredondada, indicada para ruas
com fiação elétrica.
Lagerstroemia Árvore de pequeno porte, de folhas
indica Estremosa caducas, copa arredondada, indicada
(LITHRACEAE) para ruas com fiação elétrica.
Espécie Limitação
Lithraea brasiliensis
Lithraea molleoides
Schinus terebinthifolius Emitem substâncias alergênicas.
Schinus mollis (bugreiro e
aroeira)
Joannesia princeps Tamanho e peso dos frutos e sementes
(Boleira) com efeito purgativo e tóxico.
Restrição quando no plantio em avenidas;
Schizolobium parahyba a queda de suas folhas grandes tem o
(Guapuruvu) inconveniente de entupir a entrada de
esgoto, podendo causar alagamentos.
Annona cacans (Ariticum- Apresenta fruto pesado e propriedades
cagão) diarréicas.
Aspidosperma olivaceum
Crescimento lento.
(Peroba-amarela)
Prunus myrtifolia
Espécies tóxicas ao gado, planta
(Pessegueiro bravo)
altamente cianogênica (produz ácido
Prunus brasiliensis
cianídrico).
(Varoveira)
Poda na Arborização
Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um
conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. Deve ser
feita a partir de um levantamento das espécies predominantes na arborização
da cidade. O calendário da atividade é montado de acordo com o local de
ocorrência da espécie e sua melhor época de poda.
· A fisiologia da compartimentalização
· As técnicas da poda
A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar
cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem
sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. Deve-se
conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando, portanto, o futuro
desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos
baixos que dificultarão a passagem de pedestres e de veículos deverão ser
eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção
defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem
muito difíceis.
São eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na
copa da árvore. Estes galhos podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões
consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação.
Deve ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.
Poda de segurança
Corte de raízes
· Analisar a fiação, caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testá-la
e aterrá-la e, após, proceder a poda com os cuidados necessários.
· Escolher a melhor época de efetuar a poda, que é logo após a floração, mas as
podas realizadas no final do inverno e início da primavera promovem a
cicatrização dos ramos de forma mais efetiva.