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DIREITOS DO PACIENTE
1. Receber atendimento digno, atencioso e respeitoso, independentemente da 18. Ter livre acesso à Ouvidoria para manifestar sua solicitação, reclamação,
sua etnia, credo, cor, sexo, orientação sexual ou diagnóstico, sem qualquer informação, denúncia e/ou solicitação.
preconceito ou discriminação. 19. Expressar suas preocupações ou queixas para direção da Instituição,
2. Ser identificado por nome completo e data de nascimento e tratado pelo seu utilizando o Serviço de Ouvidoria e receber informações e esclarecimentos
nome e não de modo genérico, ou pelo nome de sua doença, número, código ou pertinentes, de acordo com suas normas e regulamentos.
qualquer outra forma desrespeitosa ou preconceituosa. 20. Solicitar segunda opinião médica em relação ao seu diagnóstico ou
3. Ter assegurado o direito de usar o nome social, podendo o (a) usuário indicar o tratamento e, se desejar, substituição do médico responsável pelo seu
nome pelo qual prefere ser chamado (a), independentemente do nome que atendimento, conforme política da instituição.
consta no seu registro civil ou nos prontuários do serviço de saúde, como nos 21. Ter assistência respeitosa e com compaixão no fim da sua vida e ser
casos de usuários em processo transsexualizador ou não, bem como, Travestis e tratado com dignidade e respeito após sua morte e não ter nenhum órgão
Transexuais. ou tecido retirado de seu corpo sem sua previa autorização, de sua família
4. Receber informações sobre as normas da instituição a respeito da proteção de ou do responsável legal.
seus pertences pessoais. 22. Optar pelo local de morte.
5. Receber informações claras, simples e compreensíveis, por parte da equipe 23. Ser prévia e expressamente informado quando o tratamento proposto
que o assiste, adaptadas à sua condição cultural, a respeito de seu diagnóstico, for experimental ou fizer parte de pesquisa.
opções terapêuticas e riscos envolvidos. 24. Caso o paciente seja criança ou adolescente, deverão também ser
6. Receber informações sobre medicamentos que lhe serão administrados, bem observados os seus direitos na forma do Estatuto da Criança e do
como procedência de sangue e hemoderivados, antes de recebê-los. Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990), dentre eles a
7. Consentir ou recusar procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, de forma permanência a seu lado em tempo integral de um dos pais ou responsável.
livre e voluntária, após receber adequada informação, desde que não esteja em A relação dos acompanhantes do menor será anexada ao seu prontuário.
risco de morte. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o 25. Caso o paciente seja idoso, deverão também ser observados todos os
consentimento deve ser dado, por escrito, por seus familiares ou responsáveis. direitos previstos no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741, de 01 de outubro de
8. Em caso de recusa ou anulação de consentimento, não haverá 2003), em especial a permanência, em caso de internação ou observação,
responsabilização ou punição, entretanto, será documentado em prontuário. de acompanhante em tempo integral, salvo determinação médica em
9. Ter acesso ao seu prontuário de acordo com a legislação vigente e conforme as contrário.
normas da instituição. O prontuário deve incluir o conjunto de documentos e 26. Caso o paciente seja portador de transtornos mentais, deverão também
informações padronizadas sobre o histórico do usuário, evolução da doença, ser observados os seus direitos, de acordo com a Lei Federal nº 10.216, de
condutas terapêuticas, todas as medicações e dosagens, informações sobre o 06 de abril de 2001 e a Resolução CREMESP nº1.408, de 08 de junho de
sangue recebido, e demais anotações clínicas. 1994.
10. Ter resguardada a confidencialidade de toda e qualquer informação, com a 27. Poder identificar, por meio de crachá, com fotografia e nome, os
garantia do sigilo profissional, desde que não acarrete risco a terceiros ou à saúde profissionais envolvidos em seus cuidados.
pública. 28. As informações e dúvidas devem ser tiradas com a equipe médica que o
11. Receber ou recusar assistência psicológica e religiosa. acompanha, após a visita médica.
12. Ter respeitadas suas crenças espirituais e religiosas bem como seus valores
éticos e culturais.
13. Ter garantida a sua segurança, individualidade, privacidade, integridade física,
DEVERES DO PACIENTE
psíquica e moral. Para tanto, o sujeito tem direito a manter sua privacidade, com 1. Dar informações completas e precisas sobre seu histórico de saúde,
atendimento em lugar adequado e conduta profissional que resguarde a doenças prévias, uso de medicamentos ou substâncias que provoquem
privacidade. fármaco dependência, procedimentos médicos pregressos e outros
14. Receber as receitas com o nome genérico das substâncias prescritas; problemas relacionados à sua saúde.
datilografadas ou em caligrafia legível; sem a utilização de códigos ou 2. Seguir as instruções recomendadas pela equipe multiprofissional que
abreviaturas; com o nome do profissional e seu número de registro no órgão de assiste o usuário, sendo responsável pelas
controle e regulamentação da profissão; e com assinatura do profissional. consequências de sua recusa.
15. Ter o direito de acompanhante de sua escolha durante todo o período da 3. Conhecer e respeitar as normas e regulamentos do Hospital.
internação, de acordo com as normas da instituição. 4. Zelar e se responsabilizar pelas instalações da Instituição colocadas à sua
16. Ser estimulado a participar de todas as decisões sobre seus cuidados, tendo a disposição.
garantia de que a equipe que o assiste fornecerá informações e esclarecimentos 5. Respeitar os direitos dos demais usuários, funcionários e prestadores de
acerca de dúvidas, resultados do cuidado e do tratamento, bem como resultados serviços da Instituição, tratando-os com civilidade e cortesia, contribuindo
não previstos. no controle de ruídos, número e comportamentos de seus visitantes.
17. Poder indicar familiar ou responsável para tomar decisões a respeito dos 6. Respeitar a proibição do fumo, extensivo aos seus acompanhantes e
procedimentos diagnósticos ou terapêuticos inclusive no que se refere a visitantes, conforme a legislação vigente.
tratamentos, cuidados e procedimentos e medidas de ressuscitação ou outros 7. Em se tratando de crianças, adolescentes ou adultos considerados
tratamentos de sustentação da vida, aplicável a maiores de 18 anos ou incapazes, as responsabilidades acima relacionadas, deverão ser exercidas
legalmente emancipados. pelos seus responsáveis legais, devidamente habilitados.