Resumos de Matemática
Resumos de Matemática
Resumos de Matemática
SUMÁRIO
Expressões numéricas;
Conjuntos numéricos;
Frações;
Porcentagem;
Dízimas periódicas;
Fatoração;
MDC e MMC;
Potenciação;
Radiciação;
√
determinadas ordens. pela radiciação.
{[2 + 9 : 3 – 4 + 9] : 4}²
As expressões numéricas são grupos numéricos {[2 + 9 : 3 – 2 + 9] : 4}²
calculados por operações matemáticas (adição,
subtração, multiplicação, divisão, etc.) que seguem Ainda com o objetivo de eliminar o colchete,
determinadas ordens. realizaremos agora a divisão, já que ela
possui prioridade em relação à adição e
Ordem de preferência para resolução: subtração.
{[2 + 9 : 3 – 2 + 9] : 4}²
• 1°: solucionar todas as operações dentro {[2 + 3 – 2 + 9] : 4}²
dos parênteses. ()
• 2°: solucionar todas as operações dentro Para eliminar o colchete, calcularemos as
dos colchetes. [] adições e a subtração, na ordem em que
essas operações aparecem.
• 3°: solucionar todas as operações dentro
das chaves. {} JOÃO GUI {[2 + 3 – 2 + 9] : 4}²
Ordem das operações: STUDIES {[5 – 2 + 9] : 4}²
{[3 + 9] : 4}²
Devemos resolver as operações que
aparecem em uma expressão numérica, na {12 : 4}²
√
seguinte ordem: Agora que eliminamos o parêntese, por fim,
1º) Potenciação e Radiciação aⁿ vamos eliminar as chaves, e, para isso, vamos
2º) Multiplicação e Divisão x ÷ calcular a divisão:
3º) Soma e Subtração + -
Se a expressão apresentar mais de uma
{12 : 4}²
operação com a mesma prioridade, deve-se 3²
começar com a que aparece primeiro (da Por fim, só nos resta calcular a potência:
esquerda para a direita).
3²
Passo a passo para resolver 9
expressões numéricas:
Exemplo:
√
{[2 + (5 + 4) : 3 – 4 + 9] : 4}²
{[(8 . 4 + 3) ÷ 7 + (3 + 15 ÷ 5) . 3] . 2 – (19 – 7) ÷ 6} . 2 + 12 = ?
√
{[2 + 9 : 3 – 4 + 9] : 4}²
EXPRESSÕES NUMÉRICAS
Resolve-se, primeiramente, todas as Resolve-se a multiplicação dentro dos
operações com parênteses, pois não há colchetes:
potenciação ou radiação:
[3 + 12 ] : 5 =
{[(32 + 3) ÷ 7 + (3 + 3) . 3] . 2 – 12 ÷ 6} . 2 + 12 = Elimina-se os colchetes e, em seguida, efetua-
Repete-se as operações dentro do se a divisão:
parênteses: 15 : 5 = 3
{[35 ÷ 7 + 6 . 3] . 2 – 2} . 2 + 12 =
Efetua-se as operações dentro dos colchetes:
Rascunho
{[5 + 18] . 2 – 2} . 2 + 12 =
Elimina-se os colchetes e, em seguida,
desenvolve-se as operações dentro das
chaves:
{23 . 2 – 2} . 2 + 12 =
{46 – 2} . 2 + 12 =
Elimina-se as chaves e, em seguida, resolve-
se a multiplicação e soma: JOÃO GUI
44 . 2 + 12 = STUDIES
88 + 12 =
Portanto, o resultado final é 100.
Dado a expressão
[(25 – 24).3 + 36 : 3 ] : 5 =
Elimina-se os parênteses e realiza-se a
divisão dentro dos colchetes:
[1.3 + 12] : 5 =
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Os conjuntos numéricos surgiram, no decorrer
da história, com as necessidades do ser
humano.
? Conjunto dos números inteiros:
S T U D •I ENúmeros
S
• Irracionais;
• Reais. inteiros diferentes de zero:
conjunto dos números inteiros não nulos, ou
Conjunto dos números naturais: seja, é o conjunto dos números inteiros sem o
Denotamos pôr o conjunto dos números zero. Z ∗={…,−3,−2,1,1,2,3,…}
naturais que são:
N= {1,2,3, 4,...} • Números inteiros positivos: conjunto dos
Observe que cada elemento desse conjunto números inteiros e não negativos.
(a partir do 1) é igual à soma do seu Z += {0,1,2,3,…}
antecessor com 1. Por exemplo, 3=2+1, 4=3+1
e assim por diante. • Números inteiros positivos e diferentes de
zero: conjunto dos números inteiros positivos e
Subconjuntos dos números naturais sem o zero. Z*+ = {1,2,3,…}
• N∗ =1, 2, 3, 4, 5...— conjunto dos números
naturais não nulos, ou seja, é o conjunto dos • Números inteiros negativos: conjunto dos
números naturais sem o zero. números inteiros não positivos.
• Np=0, 2, 4, 6, 8...— conjunto dos números Z −={…,−3,−2,−1}
naturais pares.
• Ni=1, 3, 5, 7, 9...— conjunto dos números • Números inteiros negativos: conjunto dos
naturais ímpares. números inteiros negativos e sem o zero.
• N5=0, 5, 10, 15, 20...— conjunto dos Z *– = {... -5, -4, -3, -2, -1}
números naturais múltiplos de 5.
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Conjuntos numéricos racionais:
Conjunto dos números irracionais:
O conjunto dos números racionais é formado
O conjunto dos números irracionais, denotado
por todos os números que podem ser escritos
por é aquele formado por todos os números que
como uma fração e é representado pela
não podem ser escritos em forma de frações de
letra Q.
números inteiros, ou seja, aqueles que não são
Ele é uma ampliação do conjunto dos inteiros,
racionais.
ou seja, todo número inteiro é um número
O número pi(π) é o mais famoso dos números
racional, pois os números inteiros podem ser
irracionais transcendentes. Seu valor é π =
representados como uma fração.
3,14159265358979323846… e representa a
As dízimas periódicas também são números
proporção da medida da circunferência e do
racionais, uma vez que elas podem ser
seu diâmetro.
reescritas através de frações de números
Um outro exemplo de irracional transcendente é
inteiros:
o número de Neper, representado por e, sendo
Exemplo: 0,333…
aproximadamente igual a 2,718281.
De modo geral, temos que:
Além disso, outros exemplos de números
Q= a ϵ Z e b ϵ Z∗
irracionais são todas as raízes quadradas de
O conjunto dos números racionais é igual a
números primos:
uma fração a sobre b, em que a pertence ao
É evidente que ou um número é racional ou ele é
conjunto dos números inteiros e b pertence
JOÃO GUI
ao conjunto dos números inteiros não nulos.
irracional.
JOÃO GUI
C – = subconjunto dos números complexos não
positivos.
STUDIES C*+ = subconjunto dos números complexos
Intervalo aberto: positivos.
C*– = subconjunto dos números complexos
negativos.
JOÃO GUI
resultará nele mesmo.
Divisão STUDIES
Nessa operação é possível dividir dois números em
partes iguais. Essa operação tem os seguintes
elementos: dividendo, divisor, quociente e resto. O
sinal utilizado é (÷), mas podemos ver também os
sinais (/) ou (:). Observe o exemplo:
31 (dividendo) ÷ 2 (divisor) = 15 (quociente) 1 (resto)
Ao dividir 31 por 2 não temos um resultado exato,
sendo assim, temos o 15 como quociente e 1 de resto.
5, 2 2 11 x 3 33
=
5, 1 5 20 x 3 60
1, 1 2 3 x 5 = 40
FRAÇÃO
Na segunda fração, temos que 60 : 12 = 5,
então multiplicaremos o denominador e o 3 2 3x7 21
x = =
numerador por 5: 5 7 5x2 10
5x5 25
=
12 x 5 60
Agora que reescrevemos as frações com os
Rascunho
mesmos denominadores, é possível realizar a
subtração.
33 25 8
- =
60 60 60
Perceba que essa fração pode ser
simplificada dividindo por 4 o numerador e o
denominador da resposta. Assim ela ficará
irredutível:
60 : 4 2
=
8 15
:4
JOÃO GUI
Multiplicação de frações STUDIES
Para multiplicar duas frações, calculamos o
produto entre os numeradores e o produto
entre os denominadores, encontrando uma
nova fração. Exemplo:
5 3 5x3 15
x = =
12 4 12 x 4 48
Perceba que, nesse caso, é possível simplificar
a fração encontrada:
15 : 3 2
=
3 :3 15
Divisão de frações
Para calcular a divisão entre duas frações,
multiplicamos cruzado, ou seja, o numerador
da primeira fração pelo denominador da
segunda, e o denominador da primeira pelo
segundo numerador. Exemplo:
Calcularemos a divisão
3 2
:
5 7
PORCENTAGEM
?
DEFINIÇÃO Suponha que uma turma de 20 alunos de um
sexto ano possua exatamente 10 alunas do
Porcentagem é uma razão entre dois números sexo feminino. O percentual de alunas do
com base 100. Seu símbolo principal é %. sexo feminino, nesta turma, é de 50%. Existem
Podemos representar uma porcentagem ou diversas formas de determinar essa taxa, uma
uma taxa percentual de três maneiras distintas, delas é escrever a razão entre o número de
sem qualquer perda de valor. Por exemplo, alunas e o total de alunos na turma (o número
dada a porcentagem 10%, podemos realizar total sempre será o denominador dessa
sua leitura como 10 porcento, o que equivale a fração) e encontrar a fração equivalente a
10 por cem ou à fração , que, por sua vez, é ela com denominador igual a 100.
equivalente a 0,1, pois, dividindo o numerador
pelo denominador, encontramos o quociente 10 x 5 = 50
0,1. Em resumo, podemos afirmar que: 20 x 5 = 100
10% = 10 = 0,1 Outro método é usar regra de três. Para isso,
100 lembre-se de que o valor total sempre será
igual a 100%.
JOÃO GUI
Analogamente, temos outros exemplos de Ainda podemos fazer certas associações
porcentagens: para tentar descobrir “de cabeça” algumas
250x = 150·100
250x = 15000
x = 15000
250
x = 60
STUDIES
entrevistadas disseram gostar de sorvete de
chocolate. Quantas pessoas preferem esse
sabor?
Também usaremos regra de três para resolver
esse tipo de problema. Lembrando que 250
pessoas são equivalentes a 100% dos
entrevistados dessa pesquisa:
20 = x
100 250
100x = 20·250
100x = 5000
x = 50
As dízimas periódicas são números que têm É considerada assim quando possui somente
parte decimal periódica e infinita. Ao parte inteira e o período, que vem depois da
representar uma dízima periódica na sua vírgula.
forma decimal, a sua parte decimal é infinita Exemplo 1: 2,444…
e sempre possui um período, ou seja, um
→
2 parte inteira
número que se repete de forma contínua.
Uma dízima periódica pode ser representada →
4 período
na forma de uma fração. Quando dividimos o
numerador de uma fração pelo denominador, Exemplo 2:
encontramos a representação decimal do 0,14141414…
número, se essa representação decimal for
→
0 parte inteira
uma dízima periódica, a fração é conhecida
como fração geratriz da dízima. →
14 período
Existem dois tipos de dízimas periódicas, as
→ parte inteira
Exemplo 3:
simples, quando existe somente o período na
5
43 → período
parte decimal, e as compostas, quando a sua
JOÃO GUI
parte decimal tem período e o antiperíodo.
S T U D Dízima
Representação da dízima periódica I E Speriódica composta
É considerada assim quando tem um
Quando um número tem infintas casas antiperíodo, ou seja, uma parte não
decimais, existem maneiras diferentes de periódica depois da vírgula.
representá-lo. Além da representação em
fração, a representação decimal de uma Exemplo 1:
dízima periódica pode ser feita de duas
2,11595959…
maneiras. Em uma delas colocamos
reticências ao final do número, na outra, →
2 parte inteira
colocamos uma barra acima do período da →
11 antiperíodo
dízima, ou seja, a barra fica acima dos
números que se repetem no período. Exemplo 2:
→
59 período
12,003333…
→
12 parte inteira
→
00 antiperíodo
Tipos de dízima periódica Exemplo 3: →
3 período
98 → período
apenas o período, e a composta, quando a
sua parte decimal é composta pelo período
e pelo antiperíodo.
DÍZIMAS PERIÓDICAS
Fração geratriz Método prático para encontrar a geratriz
de dízimas periódicas simples
As dízimas periódicas são consideradas
números racionais, logo, toda dízima Utilizando o mesmo exemplo para encontrar
periódica pode ser representada por meio a dízima periódica pelo método prático,
de uma fração. A fração que representa a precisamos entender como se encontra o
dízima periódica é conhecida como fração numerador e o denominador na fração.
geratriz. Para encontrar a fração geratriz, Exemplo: 12,333…
podemos utilizar equação ou o método
prático. Encontraremos a parte inteira e o período:
Primeiro encontraremos a fração geratriz de
12 → parte inteira
3 → período
dízimas periódicas simples.
Parte inteira: 12
Parte periódica: 3
JOÃO GUI 123 – 12 = 111
S T U D Esse
I Eserá
S o numerador da dízima.
2º passo: igualar a dízima a uma incógnita.
Para encontrar o denominador da dízima,
basta acrescentar um algarismo 9 para cada
Faremos x = 12,333… número no período. Como só há um número
no período nesse exemplo, então o
3º passo: multiplicar a dízima por 10 para denominador será 9.
que o período apareça na parte inteira. Tendo, desse modo, como fração geratriz da
(Observação: se houver dois números no dízima a fração:
período, multiplicamos por 100, se houver três, 111
por 1000, e assim sucessivamente.) x =
9
x = 12,333…
10x = 123,333…
→
23 antiperíodo
diferença entre o número gerado com parte
→
inteira, antiperíodo e período, sem a vírgula,
4 período e o número gerado pela parte inteira e o
antiperíodo, ou seja:
2º passo: igualar a dízima a uma incógnita.
X = 5,23444... 5234 – 523 = 4711
JOÃO GUI
3º passo: agora vamos multiplicar S T 10U D Para
por I E Sencontrar o denominador, vamos
para cada número que houver no analisar primeiro o período; para cada
antiperíodo e para cada número que houver número no período, acrescentamos um 9 no
no período: denominador. Depois disso, vamos olhar o
antiperíodo; para cada número no
Antiperíodo = 23, há dois números no antiperíodo. antiperíodo, acrescentamos um 0 antes do 9.
Período = 4, há um número no período. No exemplo há apenas um número no
período (acrescentamos um 9) e dois no
X = 5,23444... antiperíodo (acrescentamos 00).
1000x = 5234,44...
Então o denominador será 900, encontrando,
4º passo: multiplicar x por 10 para cada assim, a fração geratriz da dízima:
número no antiperíodo.
Como há dois números no antiperíodo, então
4711
multiplicaremos x por 100. x =
900
x = 5,23444...
100x = 523,444…
A notação científica é uma forma de escrever Há dois casos para o expoente: ele pode ser
números usando potência de 10. É utilizada negativo ou positivo.
para reduzir a escrita de números que
apresentam muitos algarismos. O expoente será positivo se o número
Números muito pequenos ou muito grandes representava uma quantidade muito
são frequentemente encontrados nas ciências grande e a vírgula foi deslocada da
em geral e escrever em notação científica direita para a esquerda, diminuindo o
facilita fazer comparações e cálculos. valor do número.
Um número em notação científica apresenta O expoente será negativo se o número
o seguinte formato: representava uma quantidade muito
N . 10n pequena e a vírgula foi deslocada da
Sendo, esquerda para direita.
N um número real igual ou maior que 1 e
menor que 10; Exemplo:
n um número inteiro. 5.420.000.000 m
1,2 · 10 -20 kg
b
NOTAÇÃO CIENTÍFICA ax10
Operações com notação científica Rascunho
Para fazer operações entre números escritos
em notação científica é importante revisar as
operações com potenciação.
Multiplicação
Divisão
Soma e subtração
Para efetuar a soma ou a subtração com
números em notação científica devemos
somar ou subtrair os números e repetir a
potência de 10. Por isso, para fazer essas
operações, é necessário que as potências de
10 apresentem o mesmo expoente.
8 8 8 8
a) 3,3 . 10 + 4,8 . 10 = (3,3 + 4,8) . 10 = 8,1 . 10
3 3 3 3
b) 6,4 . 10 - 8,3 . 10 = (6,4 - 8,3) . 10 = - 1,9 . 10
MÚLTIPLOS E DIVISORES
?
DEFINIÇÃO Exemplo:
Assim, os números primos entre 2 e 20 são: Como saber se um número é múltiplo de outro?
{2, 3, 5, 7, 11, 13, 17 e 19}
Para saber se um número é múltiplo de outro
Observe que o conjunto é de alguns dos
devemos dividir o múltiplo pelo número e a
primeiros primos, essa lista continua. Veja que
divisão deve ser exata (resto igual a zero).
quanto maior é o número, mais difícil torna-se
dizer se ele é primo ou não."
Os múltiplos de um número são obtidos
multiplicando o número por um fator. Este
fator, por sua vez, é também divisor do
múltiplo encontrado.
A divisão é a operação inversa da
Exemplo: multiplicação. Se 72 é divisível por 6, então
72 é múltiplo de 6.
6 é um múltiplo de 2, pois 2 x 3 = 6 Divisores de um número
2 é um divisor de 6, pois 62 = 3
Quando um número é múltiplo de outro é o
Um número é divisor do outro quando não há
mesmo que dizer que o primeiro é divisível
resto na divisão. Observe os exemplos.
pelo último. No nosso exemplo 6 é múltiplo de
JOÃO GUI
2 e, portanto, é divisível por 2, ou seja, 2 é
divisor de 6.
STUDIES
Sendo assim, os múltiplos de um número
podem ser obtidos multiplicando-o por 1, 2, 3,
4, 5… Logo, os múltiplos de um número são
infinitos.
Já os divisores de um número são aqueles
cuja divisão tem como resultado um número
inteiro, ou seja, a divisão é exata.
Múltiplos de 2
MÚLTIPLOS E DIVISORES
Divisibilidade por 5
Exemplo:
20 : 2 = 10
32 : 2 = 16
44 : 2 = 22
56 : 2 = 28
68 : 2 = 34
Divisibilidade por 3
Exemplo:
120 : 3 = 40 ( 1+2+0 = 3, que é divisível
por 3)
2451 : 3 = 817 (2+4+5+1 = 12, que é
divisível por 3)
65283 : 3 = 21761 (6+5+2+8+3 = 24, que
é divisível por 3)
FATORAÇÃO
Propriedades Distribuitivas ?
DEFINIÇÃO
a • x + a • y = a • (x + y)
Uma maneira muito fácil de se visualizar
operações algébricas, principalmente a
fatoração, é transformando os números em
comprimentos e áreas. Essa técnica foi muito
Quadrado da Soma utilizada pelos gregos. Um exemplo simples é
2 2 2 o seguinte:
(a + b) = a + 2 • a • b + b
Visualização do quadrado perfeito
(a+b)2=a2+2⋅a⋅b+b2
Quadrado da Diferença
2 2 2
(a - b) = a - 2 • a • b + b
Cubo da Soma
3 3 2 2 3
(a + b) = a + 3 • a • b + 3 • a • b + b
Perceba que área do quadrado grande
(vermelho) pode ser vista como a soma das
várias áreas menores.
Soma de Cubos
Portanto, temos facilmente a fórmula do
3 3 2 2 quadrado perfeito:
a + b = (a + b) • (a - a • b + b)
(a+b)2=a2+2⋅a⋅b+b2
Diferença de Cubos
3 3 2 2
a - b = (a - b) • (a + a • b + b)
MDC
?
DEFINIÇÃO 45 3
15 3
O máximo divisor comum, mais conhecido
como MDC, é o maior número que divide dois 5 5
ou mais números. Encontrar o MDC ajuda a 1 3 X 3 X 5 = 45
resolver algumas situações-problema do
nosso cotidiano. Para calculá-lo, podemos
escrever a lista de divisores de cada um dos 2º passo: conhecendo as fatorações, vamos
números e comparar ou podemos usar o encontrar cada um dos fatores em comum
método de decomposição desses números em desses números.
fatores primos, também conhecido como
decomposição simultânea. 36 = 2 · 2 · 3 · 3
Como calcular o MDC? 45 = 3 · 3 · 5
O máximo divisor comum entre dois ou mais 3º passo: determinar o MDC, que é o produto
números, como o nome sugere, é o maior (multiplicação) dos fatores que eles possuem
divisor que divide simultaneamente esses em comum.
números. Para calcular o MDC, é bastante
comum que se recorra à fatoração, que
facilita o processo, mas podemos
MDC (36, 45) = 3 · 3
JOÃO GUI
simplesmente comparar os divisores dos MDC (36, 45) = 9
números envolvidos.
S T U D Isso
I E significa
S que o maior número que é
Método da comparação
divisor de 36 e de 45 ao mesmo tempo é o 9.
Exemplo:
Decomposição simultânea
Encontre o MDC de 18 e 12.
Por comparação, vamos escrever os divisores O caminho mais rápido para encontrar o
de 18 e os divisores de 12. MDC entre dois números é a decomposição
simultânea, conhecida também como
D(18) = {1,2,3,6,9,18} fatoração simultânea. Diferentemente do que
D(12)= {1,2,3,4,6,12} fizemos na decomposição anterior, vamos
decompor ao mesmo tempo os números para
os quais desejamos calcular o MDC.
Existem alguns divisores em comum, que são
os números {1,2,3,6}. O MDC é o maior deles. Exemplo:
MDC (12,18) = 6
Acontece que escrever os divisores dos Calcule o MDC de (48, 84).
números pode tornar-se uma tarefa bastante
trabalhosa, por isso uma alternativa é usar a 1º passo: realizar a decomposição de ambos
decomposição em fatores primos. os números e encontrar os fatores que os
dividem simultaneamente.
Exemplo:
48, 84 2
Encontre o MDC entre 45 e 36.
1º passo: decompor cada um dos números. 24, 42 2
36 2 12, 21 2
18 2 6, 21 2
9 3 3, 21 3
3 3 1, 7 7
1 2 X 2 X 3 X 3 = 45 1, 1
MDC
2º passo: realizar a multiplicação entre os
fatores em comum.
Rascunho
MDC (48,84) = 2 · 2 · 3 = 12
Propriedades do MDC
1ª propriedade
Exemplo:
Exemplo:
MDC (4,12,16 )
Sabemos que o 4 é divisor de 12 e de 16,
então:
MDC(4,12,16) = 4
MMC
?
DEFINIÇÃO Exemplo:
Esses números são chamados de múltiplos M(48) = {0, 48, 96, 144, 192, 240, 288, 336 ...}
comuns. M(84)= {0, 84, 169, 252, 336...}
Como calcular o MMC
Então, o MMC (48, 84) = 336.
Para encontrar o MMC de dois números, há
vários métodos, mas dois são mais usuais. O Método 2: 48, 84 2
primeiro deles é a comparação dos múltiplos
de cada um dos números. Escrevemos a lista 24, 42 2
de múltiplos de cada um deles até encontrar 12, 21 2
um que seja comum aos dois números. Esse 6, 21 2
processo pode ser interessante para números
pequenos, mas se torna cada vez mais
3, 21 3
trabalhoso quando o número é maior. 1, 7 7
1, 1 2 X 2 X 2 X 2 x 3 x 7 = 336
MMC
Propriedades do MMC
Rascunho
Existem algumas propriedades importantes
do MMC que podem facilitar, quando
aplicadas, as operações.
1ª propriedade
MMC (14, 9)
Note que os divisores de 14 são D(14) ={1,2,7},
e os divisores de 9 são {1,3}. Sendo assim, não
existe nenhum divisor em comum entre esses
números, logo:
Exemplo:
MMC (6, 18)
M (6) = {0, 6, 12 , 18...}
M(18) = {0, 18 ….}
MMC (6, 18) = 18
n
POTENCIAÇÃO a
?
DEFINIÇÃO Cálculo de potências
1
()
-2 2 Exemplo:
a) 4 =
4
a) (5²)³ = 52x3 = 5 6
b) (-3) = (- )
1
-3 3
b) (3 5) 4 = 3 5x4 = 3 20
3
c) ( ) = ( )
4ª propriedade
5 7
-6 6
Potência de um produto
7 5 Quando há uma multiplicação de dois
números elevada a um expoente, podemos
elevar cada um desses números ao expoente.
Propriedades da potenciação
Exemplo:
Para calcular a potência com expoente
negativo, escrevemos o inverso da base e
JOÃO GUI a)(5 · 7)³ = 5³ · 7³
trocamos o sinal do expoente. STUDIES b)( 6·12)8 = 68 · 12 8
1ª propriedade
5ª propriedade
Multiplicação de potências de mesma base
Ao realizarmos uma multiplicação de Potência do quociente
potências de mesma base, conservamos a Para calcular potências de um quociente ou
base e somamos os expoentes. até mesmo de uma fração, o modo de
realizar é muito parecido com a quarta
Exemplo: propriedade. Se há uma divisão elevada a
um expoente, podemos calcular a potência
a) 2 4· 23 = 24+3 = 2 7 do dividendo e do divisor separadamente.
b) 5 3· 55· 52 = 53+5+2= 5 10
Exemplo:
2ª propriedade
Exemplo:
a) 37 : 35 = 37-5 = 3 2
3 6 3-6 -3
b) 2 : 2 = 2 = 2
RADICIAÇÃO
?
DEFINIÇÃO Exemplo:
→
√
→
radical
a radicando √a
n n
=a
→
b raiz
→
n índice
2ª propriedade
√
Exemplo:
quando se fala que um número é raiz enésima
de um outro número, isso significa que a raiz
a = √a
n
√b
elevada ao índice é igual ao radicando. n
n
a =
RADICIAÇÃO
4ª propriedade
Simplificação de radicais
Podemos multiplicar ou dividir (simplificar) o
Quando estamos trabalhando com um valor
índice da raiz, desde que a mesma operação
que não possui uma raiz exata, podemos
seja feita com o expoente do radicando.
fazer a simplificação desse radical. Para isso,
Exemplo: é necessário algum método para decompor o
número em fatores primos.
√a = √b
n
m
nxk
mxk
Exemplo:
6ª propriedade S T U D I E S→
15|3
15;
3 é o menor número primo que divide
→
5|5 5 é o menor número primo que divide 5.
A potência de uma raiz enésima pode ser
reescrita como a raiz enésima do radicando Sendo assim, temos que 360= 2 · 2 · 2 · 3 · 3 · 5.
elevada a essa potência. Como o nosso objetivo é simplificar uma raiz
quadrada, vamos agrupar esses fatores de 2 em
Exemplo: 2, logo, podemos reescrever 360 como:
√
m
( a)k = √an k
360 = 2² · 2 · 3² · 5
Exemplo:
√a = a
n m m/n
RADICIAÇÃO
Operações com radicais Multiplicação e divisão
√2 + √3 ≠ √5
Na busca por não cometer esse erro, o que
deve ser feito é deixar representada a
adição como no primeiro membro da
equação. Vale lembrar que se trata de raízes.
Realizar a soma ou a subtração de duas
raízes e representá-las de forma mais simples
só é possível se estivermos falando da mesma
raiz, por exemplo:
JOÃO GUI
√2 + √2 = 2√2 STUDIES
Nesse caso sempre somaremos os
coeficientes, ou seja, o número que
acompanha a raiz, lembrando que não se
pode somar o radicando de cada uma delas.
Quando necessário, podemos simplificar as
raízes para que elas tenham os mesmos
radicandos, e aí sim realizar a operação:
√72 - √50
Sabemos que
72 = 2 · 2 · 2 · 3 · 3
72 = 2² · 2 · 3²
50 = 2 · 5 · 5
50 = 2 · 5²
Então teremos:
PROGRESSÕES (PA E PG)
?
DEFINIÇÃO Tipos de PA
J O Ã O Soma
Uma progressão aritmética é uma sequência G UdosI termos de uma PA
S T U D Aaritmética
formada por termos que se diferenciam um
do outro por um valor constante, que recebe I Esoma
S dos termos de uma progressão
é calculada pela fórmula:
o nome de razão, calculado por:
(a1 +an) . n
sn=
r = a2 - a1 2
Onde, n é o número de termos da sequência,
Onde, a1 é o primeiro termo e an é o enésimo termo.
r é a razão da PA; A fórmula é útil para resolver questões em
a2 é o segundo termo; que é dado o primeiro e o último termo.
a1 é o primeiro termo. Quando um problema apresentar o primeiro
termo e a razão da PA, você pode utilizar a
Sendo assim, os termos de uma progressão fórmula:
n . [2a1 + (n - 1) r]
aritmética podem ser escritos da seguinte sn=
forma: 2
Essas duas fórmulas são utilizadas para somar
Note que em uma PA de n termos a fórmula os termos de uma PA finita.
do termo geral (an) da sequência é:
Termo médio da PA
JOÃO GUI
Constante: a razão é sempre igual a 1 e
(2 + 14) . 7 112
sn = = = 56 os termos possuem o mesmo valor.
2
STUDIES
2
Exemplo: PG: (3, 3, 3, 3, 3, 3, 3, ...), onde q = 1
2. Termo médio
JOÃO GUI
STUDIES
Metro m 1m Grama g 1g
Centímetro cm JmO
0,01 ÃO GU I
Centigrama cg 0,01 g
STUDIES
Milímetro mm 0,001 m Miligrama mg 0,001 g
Litro l 1l Metro ² m² 1 m²
Metro cúbico m³ 1 m³
Mês - 28 a 31 dias
Dia d 24 h
Hora h 60 mim
Minuto min 60 s
Segundo s 1s
Microssegundo us 0,001 s
GRANDEZAS E UNIDADES DE MEDIDAS
Unidades de temperatura
As principais unidades de temperatura em graus são: Celsius, Fahrenheit, Kelvin, Rankine,
Réaumur, Romer, Newton e Delisle. As três primeiras são as mais utilizadas e para fazer o
comparativos entre elas, os pontos de fusão e ebulição da água são a base do cálculo.
Celsius 0º C 100º C
Fahrenheit 32 º F 212 º F
Unidades de velocidade
Regras de conversão
1 km = 1 x 10 hm = 10 hm
1 mm = 1/10 cm = 0,1 cm
Já as grandezas de área e volume, cada unidade é, respetivamente, 100 (10²) e 1.000 (10³) vezes
maior que a unidade imediatamente inferior. Exemplo:
A conversão entre unidades de velocidade mais comum relaciona metros por segundo (m/s) com
quilômetros por hora (km/h). Para realizarmos essa conversão, basta multiplicar a velocidade
por 3,6 para transformá-la de metros por segundo para quilômetros por hora.
MÉDIA, MODA E MEDIANA
Substituindo na fórmula, teremos:
?
DEFINIÇÃO M = (x1 + x2 + x3 + … + xn) /n
M = (8+11+14+20 +27) / 5
Média, moda e mediana são dados da M = 80/5 = 16
Estatística usados para simplificar um conjunto
de informações em único elemento, que são
chamados de medidas de tendência central. Percebe-se que o quociente da média
Esses números permitem que certos valores aritmética não integra os elementos do
quantitativos sejam representados por um dado conjunto. Isso acontece porque o cálculo
central e encontrados através de conjuntos serve para encontrar a medida de
finitos e infinitos. centralidade, que reúne valores baixos e
altos.
M = (x1 + x2 + x3 + … + xn) /n
Moda
Logo, Md = 8
GEOMETRIA
PARA O
ENEM
JOÃO GUI
STUDIES
SUMÁRIO
Ponto;
Reta;
Plano;
Espaço:
Ângulos notáveis:
Plano Cartesiano;
Sólidos geométricos;
Semelhança de triângulos;J O Ã O G U I
Teorema de pitágoras; S T U D I E S
Teorema de Tales;
Perímetro, área e volume;
Quadriláteros Notáveis
Cilindros;
Cones:
Trigonometria no Triângulo Retângulo.
GEOMETRIA BÁSICA
?
PONTO
?
ESPAÇO
O ponto não possui forma nem dimensão. Isso
significa que o ponto é um objeto
adimensional. Um dos usos mais importantes
do ponto refere-se à localização O espaço é o local onde toda a Geometria
geográfica. Os pontos são os objetos que conhecida até o Ensino Médio acontece. É
melhor representam as localizações porque formado pelo alinhamento de planos, que
oferecem precisão. Se, no lugar de ponto, são colocados lado a lado até preencher
usássemos um quadrado, em que lugar do todo o espaço. Ele é infinito para todas as
quadrado estaria a localização direções e contém todas as figuras e formas
precisamente? geométricas planas e tridimensionais.
Como é formado por planos, o espaço
? envolve a terceira dimensão, necessária
JOÃO GUI
a mesma letra que representa a origem, mas
que deve ser maiúscula e com acento
circunflexo (Ô). STUDIES
Como medir ângulos
JOÃO GUI
STUDIES
As pirâmides são poliedros caracterizados por possuir uma base poligonal no plano e apenas um
vértice fora do plano. Seu nome é representado pelo polígono que serve de base, os exemplos
mais comuns são:
V: volume da pirâmide
Ab: Área da base
h: altura
Prismas
Os prismas são caracterizados por serem poliedros com duas bases congruentes e paralelas,
além das faces planas laterais. Os exemplos mais comuns são:
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Sólidos Platônicos
Os sólidos platónicos são poliedros regulares em que suas faces são formadas por polígonos
regulares e congruentes.
Não-Poliedros
JOÃO GUI
STUDIES
Os chamados não-poliedros são sólidos geométricos que apresentam como característica
fundamental ao menos uma superfície curva.
Dentre os corpos redondos, sólidos Base circular com um único vértice fora da
geométricos que possuem uma superfície base.
curva, os principais exemplos são: Volume do Cone
Esfera
Volume da Esfera
Cilindro
Volume do Cilindro
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Planificação de Sólidos Geométricos
JOÃO GUI
STUDIES
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
?
DEFINIÇÃO Casos de Semelhança
Dois triângulos são semelhantes quando Para identificar se dois triângulos são
possuem os três ângulos ordenadamente semelhantes, basta verificar alguns
congruentes (mesma medida) e os lados elementos.
correspondentes proporcionais. Usamos o
símbolo ~ para indicar que dois triângulos 1º Caso: Dois triângulos são semelhantes
são semelhantes. se dois ângulos de um são congruentes a
Para saber quais são os lados proporcionais, dois do outro. Critério AA (Ângulo,
primeiro devemos identificar os ângulos de Ângulo).
mesma medida. Os lados homólogos 2º Caso: Dois triângulos são semelhantes
(correspondentes) serão os lados opostos a se os três lados de um são proporcionais
esses ângulos. aos três lados do outro. Critério LLL (Lado,
Lado, Lado).
Razão de Proporcionalidade 3º Caso: Dois triângulos são semelhantes
se possuem um ângulo congruente
Como nos triângulos semelhantes os lados compreendido entre lados proporcionais.
homólogos são proporcionais, o resultado da Critério LAL (Lado, Ângulo, Lado).
J O Ã O Teorema
G U I Fundamental da Semelhança
divisão desses lados será um valor constante.
Esse valor é chamado de razão de
proporcionalidade.
Considere os triângulos ABC e EFG
S T U D Quando
I E S uma reta paralela a um lado de um
semelhantes, representados na figura abaixo: triângulo intersecta os outros dois lados em
pontos distintos, forma um triângulo que é
semelhante ao primeiro.
a² = b² + c²
a2 = b2 + c2 J O Ã O G U I a² = 4² + 3²
Sendo,
STUDIES a² = 16 + 9
a: hipotenusa a² = 25
b: cateto
c: cateto
a = √ 25
a = 5
Portanto, os lados do triângulo retângulo são
3 cm, 4 cm e 5 cm.
STUDIES
da seguinte forma:
Δ ABC ~ Δ AED
AB DE
=
BC EF
JOÃO GUI
Geometria Plana e chamadas de “figuras
planas”, porque podem facilmente ser
representadas no plano cartesiano. STUDIES
Áreas e Perímetros de Figuras Planas
1 m3 = 1 000 L
1 L = 1 dm3
JOÃO GUI
mesmos risquinhos em cima desses lados.
Trapézio Escaleno
S T U D IÉ Einteressante
S
Trapézio Isósceles
notar que, os lados não
Trapézio Retângulo
paralelos terem a mesma medida, faz com
que os ângulos também sejam congruentes!
A área de qualquer trapézio é sempre dada
Assim, embora existam 4 ângulos, há apenas
pela soma das bases multiplicada pela
2 valores diferentes.
altura dividida por 2. Assim:
Novamente, temos que os ângulos opostos
A = (B+b).h/2 são suplementares.
Trapézio retângulo
Sendo
É o trapézio em que um dos lados não
b: base menor (paralela menor) paralelos é perpendicular aos lados
B: base maior (paralela maior) paralelos. Isso significa que haverá,
h: altura (fora ou dentro, o importante é necessariamente, a formação de ângulos
fazer ângulo reto com um dos lados retos (90°). Como temos uma reta
paralelos) perpendicular a duas retas paralelas, forma-
se 2 ângulos retos.
Por fim, para encontrar a base média de um
trapézio, basta fazer (b +B) / 2. Ela será Este é o único trapézio em que os ângulos
paralela aos lados paralelos, localizada bem opostos não são suplementares. São os
no meio da figura. Seus vértices são os ângulos internos e seguidos que formam 180°.
pontos médios dos lados não paralelos.
QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
Quadrados
Rascunho
Os quadrados são paralelogramos que
possuem todos os lados congruentes e todos
os ângulos retos. Isso significa que ele é um
caso particular, porque mistura as
características do losango + retângulo.
A = l²
CILINDRO
?
DEFINIÇÃO Raio: distância entre o centro do cilindro
e a extremidade.
Base: plano que contém a diretriz e no
O cilindro ou cilindro circular é um sólido
caso dos cilindros são duas bases
geométrico alongado e arredondado que
(superior e inferior).
possui o mesmo diâmetro ao longo de todo o
Geratriz: corresponde à altura (h=g) do
comprimento.
cilindro.
Diretriz: corresponde à curva do plano
da base.
Cilindro Reto:
Componentes do Cilindro
Cilindro Oblíquo:
JOÃO GUI
superfície lateral, utiliza-se a fórmula:
Onde:
At: área total
Ab: área da base
Al: área lateral
π (Pi): 3,14
r: raio
h: altura
CONE
?
DEFINIÇÃO
Cone é um sólido geométrico que faz parte
dos estudos da geometria espacial.
Ele possui uma base circular (r) formada por
segmentos de reta que têm uma extremidade
num vértice (V) em comum.
Fórmulas do Cone
Áreas do Cone
JOÃO GUI
Além disso, o cone possui a altura (h),
se a seguinte fórmula:
STUDIES
caracterizada pela distância do vértice do Ab = п.r2
cone ao plano da base. Onde:
Possui também a denominada geratriz, ou Ab: área da base
seja, a lateral formada por qualquer п (Pi) = 3,14
segmento que tenha uma extremidade no r: raio
vértice e a outra na base do cone.
Área Lateral: formada pela geratriz do
Classificação dos Cones cone, a área lateral é calculada através
da fórmula:
Os cones, dependendo da posição do eixo
em relação à base, são classificados em:
Al = п.r.g
Cone Reto: No cone reto, o eixo é
Onde:
perpendicular à base, ou seja, a altura e
Al: área lateral
o centro da base do cone formam um
п (PI) = 3,14
ângulo de 90º, donde todas as geratrizes
r: raio
são congruentes entre si e, de acordo
g: geratriz
com o Teorema de Pitágoras, tem-se a
relação: g²=h²+r². O cone reto é também
Área Total: para calcular a área total do
chamado de “cone de revolução” obtido
cone, soma-se a área da lateral e a área
pela rotação de um triângulo em torno de
da base. Para isso utiliza-se a seguinte
um de seus catetos.
expressão:
Cone Oblíquo: No cone oblíquo, o eixo
não é perpendicular à base da figura.
At = п.r (g+r)
Observe que o chamado “cone elíptico”
possui base elíptica e pode ser reto ou Onde:
oblíquo. At: área total
Para compreender melhor a classificação п = 3,14
dos cones, observe as figuras ao lado: r: raio
g: geratriz
CONE
Volume do Cone
V = 1/3 п.r2. h
Onde:
V = volume
п = 3,14
r: raio
h: altura
JOÃO GUI
STUDIES
TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
?
DEFINIÇÃO Relações Trigonométricas do Triângulo
Retângulo
A trigonometria no triângulo retângulo é o
estudo sobre os triângulos que possuem um As razões trigonométricas são as relações
ângulo interno de 90°, chamado de ângulo existentes entre os lados de um triângulo
reto. retângulo. As principais são o seno, o cosseno
Lembre-se que a trigonometria é a ciência e a tangente.
responsável pelas relações estabelecidas
entre os triângulos. Eles são figuras
geométricas planas compostas de três lados
e três ângulos internos.
O triângulo chamado equilátero possui os Lê-se cateto oposto sobre a hipotenusa.
lados com medidas iguais. O isósceles possui
dois lados com medidas iguais. Já o escaleno
tem os três lados com medidas diferentes.
No tocante aos ângulos dos triângulos, os
ângulos internos maiores que 90° são Lê-se cateto adjacente sobre a hipotenusa.
chamados de obtusângulos. Já os ângulos
JOÃO GUI
internos menores que 90° são denominados
de acutângulos.
S T U D Lê-se
Além disso, a soma dos ângulos internos de I E Scateto oposto sobre o cateto
um triângulo será sempre 180°.
adjacente.
Composição do Triângulo Retângulo
Ângulos Notáveis
Relações
Trigonométr 30° 45°
icas
ENEM
JOÃO GUI
STUDIES
SUMÁRIO
Análise combinatória;
Interpretação de gráficos;
Escalas:
Fatorial:
Probabilidade:
JOÃO GUI
Logaritmo: STUDIES
Raciocínio Lógico;
Equações de 1° e 2° grau;
Função:
Sistemas de Equações;
ANÁLISE COMBINATÓRIA
?
DEFINIÇÃO Exemplo:
Numa pizzaria há 8 tipos de sabores, 5 tipos
A análise combinatória pode ser definida
de sucos e 6 tipos de sobremesas. Quantas
como sendo um conjunto de técnicas e
métodos que estudam as combinações e são as possíveis combinações de um lanche
possibilidades das variáveis de um conjunto. nessa pizzaria?
Constituído por elementos finitos, a análise
combinatória se baseia em parâmetros que Utilizando o princípio fundamental da
possibilitam a contagem. contagem temos:
Fatorial
Considerando n um número natural maior que
1, o fatorial desse número n, que é An,p = Arranjo de p elementos de um total n
representado por n!, pode ser definido como: n = elementos totais do espaço amostral
p= números de elementos no arranjo
n! = n(n – 1) x (n – 2) x (n – 3)x…x 3 x 2 x 1
Exemplo:
Lê-se n! como: n fatorial ou fatorial de n.
Considere uma votação para escolher um
Princípio Fundamental da Contagem representante e um vice-representante de
uma turma, com 20 alunos. O mais votado
De acordo com o princípio fundamental da será o representante e o segundo mais
contagem, se um evento é composto por votado o vice-representante. Dessa maneira,
duas ou mais etapas sucessivas e de quantas maneiras distintas a escolha
independentes, o número de combinações poderá ser feita? Nesse caso a ordem é
será determinado pelo produto entre as importante, visto que altera o resultado final.
possibilidades de cada conjunto.
ANÁLISE COMBINATÓRIA
JOÃO GUI
Se chamarmos de Pn a permutação simples
STUDIES
de n elementos distintos, podemos calculá-la
através da seguinte fórmula:
Para simplificar os cálculos, transforma-se o
Pn = n! fatorial de 10 em produto, mas conserva-se o
fatorial de 7, pois assim é possível simplificar
Onde n! = n x (n-1) x (n-2) x (n-3) x…..x 3 x 2 x com o fatorial de 7 do denominador.
1
Desta forma, existem 120 maneiras distintas
Exemplo: 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 de formar a comissão.
Pn = n!
P8 = 7! = 504
JUROS SIMPLES
?
DEFINIÇÃO Como calcular juros simples
Para calcularmos o juros simples, basta
Juros simples é um acréscimo calculado
substituir as informações dadas pelo problema
sobre o valor inicial de uma aplicação
na fórmula já deduzida. Para isso, vamos
financeira ou de uma compra feita a crédito,
conferir algumas situações-problemas.
por exemplo.
Exemplo 1
O valor inicial de uma dívida, empréstimo ou
Ao investir R$ 3.000 em uma aplicação
investimento é chamado de capital. A esse
bancária sob o regime de juros simples, a uma
valor é aplicada uma correção, chamada de
taxa de 10% ao ano durante seis meses, qual o
taxa de juros, que é expressa em
valor a ser retirado ao fim dessa aplicação?
porcentagem.
O primeiro passo é anotar cada um dos dados
Os juros são calculados considerando o
do problema:
período de tempo em que o capital ficou
J = ?; C = 3000,00; i = 10% ao ano; e t = 6
aplicado ou emprestado.
meses
Agora, devemos observar as unidades de
Qual é a fórmula para calcular os juros
medida da taxa e do tempo. Caso estejam
simples?
sendo utilizadas as mesmas unidades, basta
Para calcular os juros simples, utilizamos a substituí-las na fórmula. Caso contrário, temos
fórmula: JOÃO GUI que achar uma maneira de deixá-las iguais.
STUDIES
De modo geral, é mais fácil “transformar” a
unidade de medida do tempo do que a da
J=C⋅i ⋅t
taxa, assim, vamos transformar 6 meses em
anos, uma vez que a taxa foi dada em ano.
Em que:
J→ juros
Sabemos que temos 12 meses em um ano, logo,
em meio ano, temos 6 meses.
→
C capital 0,5 ano → 6 meses
i→ taxa de juros t = 0,5 ano
t→ tempo Passando a taxa de juros para a forma
Observação: Quando for substituir os valores decimal, temos:
na fórmula, é importante que a taxa de juros i = 10%
esteja em sua forma decimal ou fracionária, i = 10 ÷ 100
e que o tempo e a taxa de juros tenham a i = 0,1
mesma unidade de medida de tempo, por Substituindo os dados na fórmula, temos:
exemplo, se os juros forem ao ano, a taxa J=C·i·t
também tem que ser ao ano. Quando as J = 3000 · 0,1 · 0,5
unidades são diferentes, podemos J = 300 · 0,5
transformar anos em meses, bimestres, J = 150 reais
O juros, ao final da aplicação, é de 150 reais.
semestres, enfim, realizar a conversão para
Foi pedido o valor a ser retirado da aplicação,
que as unidades sejam as mesmas.
ou seja, o valor aplicado mais o juros
Além da fórmula dos juros simples, temos
(montante).
também o montante, que nada mais é que a
M=C+J
soma do capital mais os juros: M = 3000 + 150
M=C+J M = 3.150 reais
Logo, o valor a ser retirado da aplicação é de
3.150 reais.
JUROS COMPOSTOS
? Exemplo 1:
Divisão da estatística
JOÃO GUI
20 cm. Vemos que as unidades de medida
não são as mesmas.
STUDIES
Temos a casa em 20 metros, e a dimensão
da casa na planta em 20 centímetros. Para
resolver esta discrepância, portanto, vamos
ter que transformar o metro em cm, pois é
nesta unidade que representaremos o
desenho, 20 metros = 2000 centímetros. Esta
relação vai definir a Escala da Planta.
Veja o cálculo de Razão e Proporção
A escala é simplesmente a razão entre o
tamanho do desenho e o tamanho real,
assim, para o nosso exemplo:
Tamanho no desenho
Escala =
Tamanho real
20 cm
Escala =
2000 cm
?
DEFINIÇÃO Por último, isola-se o valor desconhecido para
determinar seu valor.
A regra de três é um processo matemático
para a resolução de muitos problemas que 6.4 24
x= =
envolvem duas ou mais grandezas
diretamente, ou inversamente proporcionais.
12 12
Nesse sentido, na regra de três simples, é
necessário que três valores sejam Regra de Três Composta
apresentados, para que assim, descubra o
A regra de três composta, permite descobrir
quarto valor.
um valor a partir de três ou mais valores
Com a regra de três composta podemos
conhecidos, analisando a proporção entre
determinar um valor desconhecido quando
três, ou mais grandezas.
relacionamos três ou mais grandezas.
Escrevem-se as razões de cada grandeza,
Em outras palavras, a regra de três permite
com uma letra para o valor desconhecido.
descobrir um valor não identificado, por
meio de outros três ou mais valores
conhecidos. 15 4 5
Regra de Três Simples
J O Ã O G UxI
A regra de três simples é uma proporção 3 2
entre duas grandezas, por exemplo: STUDIES
velocidade e tempo, venda e lucro, mão de
Fazemos a razão com o x igual ao produto
obra e produção…
das demais:
Para resolver uma regra de três simples,
escrevemos a proporção entre as razões das
grandezas, com uma letra para representar
o valor desconhecido, desta forma:
15
x
=
4
3
. 5
2
12 4
=
6 x Esta razão com o valor desconhecido deve
Se as grandezas forem diretas (aumentando ser comparada com as outras. Caso a
uma, a outra também aumenta, e vive e grandeza seja inversamente proporcional,
versa) a proporção é mantida. Se as invertemos a razão.
grandezas forem indiretas (aumentando uma,
a outra diminui, e vive e versa) inverte-se uma Multiplicam-se as razões, isolando o valor
razão. desconhecido e determinando seu valor.
Multiplicam-se os meios pelos extremos
(multiplicação cruzada), assim:
15 20
12 . x = 4 . 6 =
x 6
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA
Rascunho
20 . x = 15 . 6
20x = 90
90
x =
20
9
x =
2
1! = 1
2! = 2 * 1 = 2
3! = 3 * 2 *1 = 6
4! = 4 * 3 * 2 * 1 = 24
5! = 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 120
6! = 6 * 5 *4 * 3 * 2 * 1 = 720
7! = 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 5 040
8! = 8 * 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 40 320
9! = 9 * 8 * 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 362 880
10! = 10 * 9 * 8 * 7 * 6 * 5 * 4 * 3 * 2 * 1 = 3 628 800
E assim sucessivamente.
4! = 4 * 3 * 2 * 1 = 24 palavras
PROBABILIDADE
?
DEFINIÇÃO Por exemplo, no lançamento de um dado,
um possível evento é ter um número par
A probabilidade é a área da matemática como resultado, sendo assim, o conjunto
que realiza o estudo da chance de um seria A: {2, 4, 6}. Calcular a probabilidade
determinado evento aleatório ocorrer. Há é descobrir a chance de que um evento
muitos estudos científicos que usam a ocorra.
probabilidade para conseguir prever Fórmula da probabilidade: com o interesse
comportamentos e modelar situações sociais em calcular a probabilidade de um
e econômicas. Os estudos da probabilidade determinado evento, dado um experimento
em conjunto com a estatística são aleatório, calculamo-la pela fórmula:
amplamente aplicados em eleições ou até
mesmo para estudo da contaminação de n (A)
COVID-19, entre outras situações. P (A) =
Para se dar bem em probabilidade no Enem, Onde: n (U)
é importante entender bem os conceitos
iniciais e a forma de calcular-se a P(A) → probabilidade do evento A.
probabilidade. Os conceitos são estes: n(A) → número de elementos no conjunto A,
Experimento aleatório: a probabilidade tratado também como casos favoráveis, ou
seja, é a quantidade de resultados
começa com o objetivo de estudar
JOÃO GUI favoráveis ao que queremos analisar.
S T U D I E S→
experimentos aleatórios. Um experimento
n(U) número de elementos no conjunto U
aleatório é o que, se for realizado sempre
(universo), tratado também como casos
nas mesmas condições, terá seu resultado
possíveis, ou seja, é a quantidade de
imprevisível, ou seja, é impossível saber
resultados possíveis que o experimento
qual será seu resultado exato. aleatório pode ter.
Espaço amostral: o espaço amostral de
um experimento aleatório é o conjunto de Observações importantes sobre probabilidade
todos os resultados possíveis. Ainda que
não seja possível prever exatamente o O valor da probabilidade pode ser representado
por uma fração, um número decimal ou pela
que vai acontecer no experimento, pode-
forma percentual:
se prever quais são os resultados
A chance de um evento acontecer é sempre
possíveis. Um exemplo clássico é um um número entre 0 e 100%.
lançamento de um dado comum, não é Na forma decimal, a probabilidade será
possível saber qual será o resultado, mas sempre entre 0 e 1.
existe o conjunto de resultados possíveis, Seja A um evento de probabilidade P(A), a
que é o espaço amostral, conhecido probabilidade de seu evento complementar, ou
também como universo, que, nesse caso, é seja, a chance do evento A não acontecer é
calculada por: 1 – P(A), na forma decimal, ou
igual ao conjunto U: {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
100% – P(A), na forma percentual.
Evento: conhecemos como evento
Dados dois eventos, A e B, como eventos
qualquer subconjunto do espaço independentes, ou seja, o resultado de um deles
amostral. De forma mais direta, o evento não influência no resultado do outro:
é o conjunto de resultados que eu Probabilidade da intersecção: a
pretendo analisar no meu espaço probabilidade de acontecer A e B é
amostral. calculada por:
∩
P (A B) = P (A) · P (B)
Probabilidade da união: a probabilidade de
acontecer A ou B é calculada por:
∩
P (AՍB) = P (A) + P (B) – P (A B)
LOGARITMO
? 81 3
DEFINIÇÃO 27 3
O logaritmo é uma operação que nos 9 3
permite encontrar o expoente ao qual 3 3
devemos elevar uma base para obter uma
certa potência. Em outras palavras, dado um
1 34
número real e positivo b e uma base a Substituindo o 81 por sua forma fatorada, na
diferente de 1, o logaritmo de b na base a equação anterior, temos:
(representado por log_a(b)) é o expoente x 3x = 34
ao qual a base deve ser elevada para Como as bases são iguais, chegamos a
produzir a potência b, ou seja, a^x = b. conclusão que x = 4.
Para realizar operações com logaritmos, é
fundamental ter conhecimento das
propriedades da potenciação. O logaritmo de qualquer base, cujo
logaritmando seja igual a 1, o resultado será
igual a 0, ou seja, loga 1 = 0. Por exemplo,
log9 1 = 0, pois 90 =1.
Quando o logaritmando é igual a base, o
logaritmo será igual a 1, assim, loga a = 1.
JOÃO GUI Por exemplo, log5 5 = 1, pois 51= 5
STUDIES
de ações sobre problemas variados).
A lógica aristotélica A melhor forma de aprender sobre raciocínio
lógico é justamente praticando. Que tal tentar
Segundo Aristóteles, a lógica não é um ciência e
resolver os problemas abaixo?
sim o Organon (instrumento) correto para pensar.
Através do silogismo (ponto central da logística
Aristotélica), é possível fazer inferências a partir Resumo sobre raciocínio lógico
de premissas. • Tem origem filosófica;
O silogismo, por sua vez, apresenta caráter • Teve o primeiro estudo desenvolvido por
dedutivo e é composto por três proposições:
Aristóteles, com a lógica aristotélica;
premissa maior (P), premissa menor (p) e
• É uma operação lógica discursiva e mental,
conclusão (c), que relacionam-se com outros três
necessária para organizar dados;
termos:
• Pode ser feito em três métodos: dedução,
• Termo menor: surge na premissa menor e é o
sujeito da conclusão; indução e abdução.
• Termo médio: surge em ambas as premissas
como ligação, mas não aparece na conclusão;
• Termo maior: surge na premissa maior e é o
predicado da conclusão.
x = 14
EQUAÇÃO DO PRIMEIRO GRAU 1°
Encontramos os valores de nossas incógnitas: Para quem tem mais prática, o método de
adição pode ser um pouco mais rápido para o
x = 14 Enem.
y = -3/2
Saber resolver equações de primeiro e segundo
E se os valores das incógnitas não forem grau serve como base para diversos outros
opostos? assuntos não apenas de matemática, mas
Essa é uma dúvida bem comum quando os também nas demais matérias de exatas.
estudantes utilizam métodos de adição para
resolver equações de primeiro e segundo grau.
Caso os valores não sejam opostos, como no Rascunho
exemplo abaixo:
2x + 8y = 56
x - 2y = -14
2x + 8y = 56 JOÃO GUI
→
x - 2y = -14 (.-2)
STUDIES
- 2x + 4y = +28
Importante:
1. Você precisa multiplicar toda operação e
não apenas a incógnita desejada;
2. Você precisa mudar o sinal de toda
equação.
Portanto, ficamos:
2x + 8y = 56
- 2x + 4y = +28
2x + 8y + (- 2x + 4y) = 56 +28
2x + 8y + (- 2x + 4y) = 56 +28
8y + 4y = 84
12y = 84
y = 84/12
y=7
x - 2y = -14
x - 2.7 = -14
x = 28
EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU 2°
? Substituição
DEFINIÇÃO Vamos começar com a seguinte equação:
A equação do segundo grau recebe esse nome
2x² + 3y = 37
porque é uma equação polinomial cujo termo
x² - y = 4
de maior grau está elevado ao quadrado.
Também chamada de equação quadrática, é
Para começar, pegamos a equação mais fácil
representada por:
de isolar, que é a primeira nesse caso:
ax² + bx + c = 0
x² = 4 + y
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e
Substituindo na equação anterior:
representa um valor desconhecido. Já as letras
a, b e c são chamadas coeficientes da
2x² + 3y = 37
equação.
2.(4 + y)² + 3y = 37
Os coeficientes são números reais e o
2.(16 + y²) + 3y = 37
coeficiente a tem que ser diferente de zero,
32 + 2y² + 3y = 37
pois do contrário passa a ser uma equação do
1º grau.
Agora, precisaremos organizar a equação
para utilizar a fórmula de Bháskara:
bx + c = 0
JOÃO GUI
S T U D I 2y²
ES
32 + 2y² + 3y = 37
Resolver uma equação de segundo grau,
+ +3y - 5 = 0
significa determinar os valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores
Primeiro, descobriremos o delta:
são denominados raízes da equação.
Uma equação do segundo grau possui no
Δ= b2- 4ac
máximo duas raízes reais.
Δ = (3)² - 4.2.-5
Equações do 2º Grau Completas e Δ = 9 + 40
Incompletas Δ = 49
As equações do 2º grau completas são aquelas Em seguida, vamos descobrir os dois valores de
que apresentam todos os coeficientes, ou seja y com as duas fórmulas a seguir:
a, b e c são diferentes de zero (a, b, c ≠ 0).
ax² + bx + c = 0
x² + 2y² = 24
2x² + 3y² = 64
x² + 2y² = 24 (. -2)
-2x² -4y² = -48
y = – 2x + 10
y=0
– 2x + 10 = 0
– 2x = – 10 (–1)
2x = 10
x = 10/2
Função Decrescente x=5
A reta representada pela função y = – 2x + 10
intersecta o eixo x no seguinte valor: 5
FUNÇÃO
y = – 7x + 7
y=0
–7x + 7 = 0
–7x = –7
x=1
y = 3x
y=0
3x = 0 Exemplos de funções do 2º grau
x=0
a)
A reta representada pela função y = 3x
intersecta o eixo x no seguinte valor: 0 f(x) = 2x²+3x + 1
a=2
b=3
FUNÇÃO DO 2° GRAU
c=1
b)
? JOÃO GUI
DEFINIÇÃO S T U D g(x)
I E=S-x² + 4
a = -1
b=0
Definimos como função do 2º grau, ou função
quadrática, a função R → R, ou seja, uma
c=4
função em que o domínio e o contradomínio
c)
são iguais ao conjunto dos números reais, e que
possui a lei de formação f(x) = ax² +bx +c.
h(x) = x² – x
O gráfico da função quadrática é sempre uma
a=1
parábola e possui elementos importantes, que
b = -1
são:
c=0
as raízes da função quadrática, calculadas
pelo x’ e x”;
Valor numérico de uma função
o vértice da parábola, que pode ser
encontrado a partir de fórmulas Para encontrar o valor numérico de qualquer
específicas. função, conhecendo a sua lei de formação,
Uma função polinomial é conhecida como basta realizarmos a substituição do valor de x
função do 2º grau, ou também como função para encontrar a imagem f(x).
quadrática, quando em sua lei de formação Dada a função f(x) = x² + 2x – 3, calcule:
ela possui um polinômio de grau dois, ou seja, a) f(0)
f(x) = ax² +bx +c, em que a, b e c são números f(0) = 0² +2·0 – 3 = 0 + 0 – 3 = –3
reais, e a ≠ 0. Além da lei de formação, essa b) f(1)
função possui domínio e contradomínio no f(1) = 1² + 2·1 + 3 = 1+2 – 3 = 0
→
conjunto dos números reais, ou seja, f: R R. c) f(2)
f(2) = 2² + 2·2+3 = 4+4–3=5
d) f(-2)
f(-2) = (-2)² + 2·(-2) – 3
f(-2) = 4 - 4 – 3 = –3
FUNÇÃO
Raízes da função de 2º grau
Exemplo:
f(x) = x² +2x – 3
a=1
b=2
c = –3
Δ =b² – 4ac
Δ=2² – 4 ·1·(-3)
Δ=4 +12
Δ = 16
JOÃO GUI
S T U D OI E S V representa o que conhecemos como
ponto
vértice da parábola, que, nesse caso, é o ponto
de mínimo, ou seja, o menor valor que f(x) pode
assumir.
Δ>0 → a função possui duas raízes reais Quando isso ocorre, perceba que, nesse caso, o
vértice é o ponto de máximo da função, ou
distintas;
Δ = 0 → a função possui uma única raiz seja, maior valor que f(x) pode assumir.
Para fazer o esboço do gráfico, precisamos
real;
Δ<0 → a função não possui raiz real. encontrar:
os zeros da função;
o ponto em que a função intercepta o eixo
y;
o ponto de máximo ou de mínimo da
parábola, que conhecemos como vértice
da parábola.
FUNÇÃO
Vértice da parábola
Δ = b² -4ac
JOÃO GUI V(3,-1)
C(0,8)
Δ = (-6)² -4·1·8 STUDIES
Δ = 36 – 32
Δ = 4
Exemplo:
Resolva o seguinte sistema de equações:
Para exemplificar o método da adição, vamos
resolver o mesmo sistema anterior:
JOÃO GUI
coeficientes de x e de y não são opostos: formado pelas equações a1x + b1y = c1 e a2x +
b2y = c2, terá a seguinte classificação: possível e
STUDIES determinado, possível e indeterminado e
impossível.
O sistema será possível e determinado quando
apresentar uma única solução. Isso acontecerá
Portanto, não podemos, inicialmente, anular quando:
nenhuma das incógnitas. Neste caso, devemos
multiplicar por algum número que transforme o
coeficiente em um número oposto do
coeficiente da outra equação.
Podemos, por exemplo, multiplicar a primeira Quando o sistema apresentar infinitas soluções,
equação por - 2. Contudo, devemos ter o será classificado como possível e indeterminado.
cuidado de multiplicarmos todos os termos por A condição para que um sistema seja desse tipo
- 2, para não modificarmos a igualdade. é:
Assim, o sistema equivalente ao que queremos
calcular é:
Como
JOÃO GUI
STUDIES
Então, o sistema é impossível.