O documento apresenta um resumo da obra "O Caso dos Exploradores de Caverna", escrita por Lon Louis Fuller em 1949. A história fictícia trata de um grupo de espeleólogos presos em uma caverna que, com medo da morte por inanição, decidem sortear um deles para ser comido pelos outros e aumentar as chances de sobrevivência do grupo. Após serem resgatados, os sobreviventes são julgados por assassinato, com votos divididos entre condenação e absolvição dos réus.
O documento apresenta um resumo da obra "O Caso dos Exploradores de Caverna", escrita por Lon Louis Fuller em 1949. A história fictícia trata de um grupo de espeleólogos presos em uma caverna que, com medo da morte por inanição, decidem sortear um deles para ser comido pelos outros e aumentar as chances de sobrevivência do grupo. Após serem resgatados, os sobreviventes são julgados por assassinato, com votos divididos entre condenação e absolvição dos réus.
O documento apresenta um resumo da obra "O Caso dos Exploradores de Caverna", escrita por Lon Louis Fuller em 1949. A história fictícia trata de um grupo de espeleólogos presos em uma caverna que, com medo da morte por inanição, decidem sortear um deles para ser comido pelos outros e aumentar as chances de sobrevivência do grupo. Após serem resgatados, os sobreviventes são julgados por assassinato, com votos divididos entre condenação e absolvição dos réus.
O documento apresenta um resumo da obra "O Caso dos Exploradores de Caverna", escrita por Lon Louis Fuller em 1949. A história fictícia trata de um grupo de espeleólogos presos em uma caverna que, com medo da morte por inanição, decidem sortear um deles para ser comido pelos outros e aumentar as chances de sobrevivência do grupo. Após serem resgatados, os sobreviventes são julgados por assassinato, com votos divididos entre condenação e absolvição dos réus.
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Universidade Federal de Rondônia
Curso: Direito Disciplina: Criminologia Docente: Dr. Sérgio William Discente: Ian Gabriel Almeida Matias Data: 04/07/2023
Resenha da Obra: O Caso dos Exploradores de Caverna
Lon Louis Fuller (1902-1972) foi um jurista estadunidense, professor de
direito na Universidade de Harvard e filósofo do direito. Escreveu diversas obras abordando várias questões que dizem a respeito a essa disciplina, e entre elas, a sua mais famosa: O Caso dos Exploradores de Caverna, que foi escrita em 1949, com objetivo de apresentar, através de uma narrativa fictícia, os variados pontos de vista sobre um mesmo caso. Nesse livro, Louis conta a história de quatro acusados por homicídio, que após serem condenados por um Tribunal de 1° instância recorrem da decisão para o Tribunal Superior de Newgarth, alegando as dúvidas foram ignoradas. Dessa forma, o manuscrito desenvolve-se nas justificativas do juízes do Tribunal Superior para o seus votos. O episódio fictício ocorreu com cinco membros de uma sociedade de espeleologia, que ao adentrarem uma caverna ficaram presos nela, pois a única abertura da cavidade havia sido bloqueado por um deslizamento de terra. Após não retornarem as suas casas, a secretária associação de espeleologia, que sabia o local da exploração, enviou uma equipe de resgate para o lugar; no vigésimo dia a equipe conseguiu estabelecer contanto com os espeleólogos, e logo descobriram que não havia, dentro da gruta, nenhum tipo de coisa do qual pudessem alimentar-se apenas escassos suprimentos que eles haviam levado para a exploração, por isso, o grupo de resgate temeu a morte deles por inanição. Quando foi estabelecido o contanto, um dos membros pediu para conversar com um médico a respeito de quanto tempo aguentariam até a libertação, dado que as provisões haviam terminado; o médico respondeu-lhes que não mais que dez dias. Sendo assim, ele perguntou ao doutor se havia chance de sobrevivência para os exploradores se comessem carne humana ao que o clínico retorquiu favoravelmente. Portanto, Roger Whetmore, o contactante, propôs aos outros membros que sacrificam-se um deles, a fim aumentar a chance de sobrevivência do maior número possível até o resgate, o que todos concordaram. Em seguida, decidiram que a escolha seria mediante a um sorteio de dados, a qual Whetmore tinha em seu bolso; feito o sorteio o escolhido foi: Roger Whetmore. Após serem resgatados e recuperados das enfermidades, os sobreviventes foram indiciados pelo assassinato de Whetmore e julgados em Tribunal de 1° instância, no qual foram condenados, na justificativa de cumprimento da lei. Entretanto, o próprio juiz e os jurados enviaram petições ao chefe do Executivo pedindo clemência aos processados, que também recorreram da decisão do juiz da 1° instância. Isto posto, observar-se-a os votos dos juízes e suas razões. O julgamento inicia-se com o Juiz Truepenny, presidente do Tribunal, que votou pela absolvição dos réus; porém, observou ele que ia assim contra a norma, mas também que não poderia condenar os homens devido sua trágica situação; dessa maneira, a única forma que encontrou para não descumprir a lei, e ao mesmo tempo absolvê-los foi o perdão do chefe do Poder Executivo, sendo assim, clamou ao Executivo como os outros. O voto seguinte, do Juiz Foster, foi também favorável aos réus e sua justificativa baseou-se em duas premissas: a primeira, que os indiciados encontravam-se não sobre as normas da legislação estatal, ou direito positivo, mas sim sobre a lei natural, ou direito natural, pois o direito positivo fundamenta-se na coexistência dos homens pacificamente, contundo, nesse caso a jurisdição estatal perde a sua eficácia, devido os acusados encontrarem-se à face da morte, logo o direito natural entra em vigor. Além disso, todos dentro da caverna decidiram conscientemente participar do sorteio, estabelecendo assim regras próprias, ou seja criaram um contrato válido para a situação em que estavam; a segunda premissa ampara-se na interpretação do dispositivo legal ao caso concreto. O subsequente a votar foi o Juiz Tatting, que isentou- se de dar um veredito sobre o caso alegando que diversas dúvidas legais assolavam-o: primeiro, apontando as lacunas do argumento do juiz Forster, pois se os acusados encontravam-se em estado natural, de onde viria autoridade dos ministros do Tribunal para julgar tal incidente, além disso o Juiz Tatting considera odiosa tal direito natural, pois põem o valor do contrato acima da vida humana ; Ademais, ele também considera que diversos trabalhadores foram mortos ao tentar resgatar os indiciados, portanto seria injusta a condenação. O próximo a votar foi o Juiz Keen, que decidiu desfavoravelmente ao acusados, declarando que código afirma que qualquer um que prive intencionalmente a vida de outro é culpado, em vista disso ele considera que os acusados deliberaram intencionalmente retirar a vida de Roger Whetmore, desse modo devem ser sentenciados; porém, também concorda com os outros que eles encontravam-se em trágica situação, ainda assim não é função dos juízes decidir, a partir de sua moralidade, mas sim da legislação vigente, diz ele. O juiz Handy votou a favor dos acusados, argumentando que era necessário, nesse caso, seguir a opinião pública e senso comum que era adepto da absolvição. Portanto, percebe-se que ocorreu um empate no julgamento e os acusados foram condenados à forca, mantendo a decisão do Tribunal de Stowfield. Conclui-se, dessa forma, que Louis Fuller apresenta-nos, através de um manuscrito, como o direito têm diversas concepções filosóficas, e que no embate dessas visões formam-se discussões que remontam as dúvidas mais humanas. Por isso, imagina-se que nunca cessará os debates, enquanto houver humanidade.
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