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Prefeitura Municipal de Belo CAPÍTULO 2

Horizonte – PBH

Secretaria Municipal de Obras e DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES


Infraestrutura – SMOBI

Superintendência de
Desenvolvimento da Capital –
SUDECAP PUBLICAÇÃO 4ª EDIÇÃO: 23/08/2016
VERSÃO ATUALIZADA: 18/07/2022
Diretoria de Planejamento e
Controle de Empreendimentos –
DPLC-SD SUMÁRIO

Departamento de Informações e
Procedimentos Técnicos – DPIT-
SD 2 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES ...................................................... 2

Gerência de Normas e Padrões 2.1 OBJETIVO ..................................................................................... 2


Técnicos – GENPA-SD 2.2 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, NORMAS E PRÁTICAS
COMPLEMENTARES ............................................................................ 2
2.3 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................. 3

CADERNO DE 2.4 PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS .............................................. 3


ENCARGOS SUDECAP 2.5 REMOÇÃO, TRIAGEM, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
AMBIENTALMENTE ADEQUADA DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO
CIVIL ...................................................................................................... 4
2.6 TAXA PARA DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA DE RESÍDUOS
DA CONSTRUÇÃO CIVIL ...................................................................... 5
2.7 CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO . 6
2.8 REFERÊNCIAS ........................................................................... 12

Este documento faz parte do


Caderno de Encargos SUDECAP
disponível no Portal PBH.

São reservados à Prefeitura


Municipal de Belo Horizonte todos os
direitos autorais. Desde que o
documento seja referenciado, é
permitida a reprodução do seu
conteúdo. A violação dos direitos
autorais sujeita os responsáveis às
sanções cíveis, administrativas e
criminais previstas da legislação.
CADERNO DE ENCARGOS
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

2 DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
2.1 OBJETIVO
Este capítulo do Caderno de Encargos SUDECAP se aplica, de forma abrangente, ao conjunto de operações
de demolições e remoções manuais ou mecânicas, assim como os procedimentos para a gestão de resíduos
da construção civil, desde sua geração até a sua destinação final, de forma ambientalmente adequada,
tendo como objetivos específicos:
 Estabelecer as diretrizes para a execução dos serviços de demolições e remoções;
 Definir os critérios técnicos de aceitação/recebimento dos serviços tabelados da SUDECAP
referentes aos serviços de demolições e remoções;
 Definir os critérios de levantamento (quantitativo de projeto), medição e pagamento para os serviços
de demolições e remoções;
 Promover a gestão integral dos resíduos.

2.2 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES


Decreto Municipal n° 13.842/10 - Regulamenta a Lei n° 9725/09, que contém o Código de Edificações do
Município de Belo Horizonte.
Decreto Municipal n° 14.060/10 - Regulamenta a Lei nº 8616/03, que contém o Código de Posturas do
Município de Belo Horizonte.
Deliberação Normativa COPAM nº 07, de 29 de setembro de 1981 (Fixa normas para a disposição de resíduos
sólidos).
Deliberação Normativa COPAM nº 232/19 - Institui o Sistema Estadual de Manifesto de Transporte de
Resíduos.
Lei Estadual n° 18.031/09 - Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos.
Lei Federal n° 12.305/10 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Lei Municipal n° 8.616/03 - Código de Posturas do Município de Belo Horizonte.
Lei Municipal n° 9.068/05 - Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e a destinação final de resíduos sólidos que
menciona, e dá outras providências.
Lei Municipal n° 9.725/09 - Contém o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte.
Lei Municipal n° 10.522/12 - Institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e
Resíduos Volumosos - SGRCC - e o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção
Civil e Resíduos Volumosos - PMRCC.
Lei Municipal n° 10.534/12 - Dispõe sobre a limpeza urbana, e o manejo de resíduos sólidos urbanos.
Lei Municipal n° 9.505/08 - Dispõe sobre o controle de ruídos, sons e vibrações no município de Belo
Horizonte.
Lei Estadual n° 14.128/01 - Dispõe sobre a Política Estadual de Reciclagem de Materiais
NBR 8419/92 - Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos - Procedimento.
NBR 10004/04 - Resíduos sólidos - Classificação.
NBR 10007/04 - Amostragem de resíduos sólidos.
NBR 12235/92 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - Procedimento.
NBR 13221/21 - Transporte terrestre de produtos perigosos - resíduos.
NBR 13463/95 - Coleta de resíduos sólidos.
NBR 15112/04 - Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Área de transbordo e triagem, Diretrizes
para projeto, implantação e operação.
NBR 15113/04 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto,
implantação e operação.
NBR 15114/04 - Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto,
implantação e operação.
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DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho.


Portaria SMMA/SMPU nº 008/20 de 05 de fevereiro de 2020 - Institui critérios para a simplificação da
aprovação de projetos de licenciamento e regularização para ocupação em terrenos inseridos em área de
relevância ambiental.
Portaria SMPU/SMMA nº 009/20 de 05 de fevereiro de 2020 - Dispõe sobre os procedimentos para expedição
de licença de movimentação de terra, entulho e material orgânico e de autorização de tráfego de terra, entulho
e material orgânico, em conformidade com o Decreto nº 1.7274, de 04 de fevereiro 2020.
Resolução nº 307/02 do CONAMA - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a Gestão dos
Resíduos da Construção Civil - e suas alterações.
2.3 CONDIÇÕES GERAIS
Define-se como demolição toda e qualquer operação destinada a demolir ou desmontar, parcial ou totalmente,
construções ou instalações e equipamentos, usando método apropriado. Remoção entende-se como a ação
de retirar determinado elemento de seu local de aplicação original, de forma integra, permitindo assim a sua
destinação para reutilização.
É de responsabilidade da CONTRATADA que elaborou os projetos, a definição do Plano de Demolição, sendo
este parte integrante do Plano de Execução da Obra que irá compor a documentação técnica do Edital. O
Plano de Execução da Obra deverá ser elaborado conforme as diretrizes estabelecidas no Apêndice III, dos
Procedimentos de Projetos da SUDECAP, disponível no site da PBH. Para casos em que não constar no
Edital de licitação da obra o documento do Plano de Execução da Obra, os serviços de demolição e remoção
estarão descritos nos memoriais descritivos, projetos, Projeto Básico da Licitação ou Termo de Referência,
previstos na planilha orçamentária e estimados no cronograma físico-financeiro.
A gestão integral de resíduos da construção civil, gerados em decorrência dos serviços contratados, deverá
ser realizada pela CONTRATADA responsável pela execução da obra, de acordo com as determinações
legais. Nos empreendimentos passiveis de Licenciamento Ambiental, tais determinações estarão
obrigatoriamente estabelecidas no Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC),
elaborado na etapa de projetos, em conformidade com a Lei Municipal n° 10.522/12. No PGRCC são descritos
todos os procedimentos previstos para a caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação
de tais resíduos.
O PGRCC deverá ser implementado pela CONTRATADA responsável pela execução da obra, objeto de
licitação pública, realizada por órgão ou entidade da administração pública municipal, devendo ser exigida
para a subcontratação, a apresentação de cópias dos contratos (CONTRATADA/SUBCONTRATADA)
celebrados com os agentes responsáveis pelas atividades de transporte, triagem e destinação de resíduos,
definidos entre os licenciados pelo poder público municipal.
Para os casos em que não existir a obrigatoriedade de elaboração do PGRCC na etapa de projeto
(empreendimento dispensado de Licenciamento Ambiental), a CONTRATADA responsável pela execução da
obra deverá executar suas atividades sempre buscando reduzir, reutilizar, reciclar, tratar e evitar a geração
de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, cuidando para que estes recebam uma destinação
ambientalmente adequada.
2.4 PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS
Antes do início das atividades, a CONTRATADA deverá contratar seguro de responsabilidade civil a favor de
terceiros para cobrir danos que venham ser causados a transeuntes e empregados da demolidora/construtora,
durante a demolição de edificações.
A CONTRATADA que será responsável pela execução da obra irá analisar a documentação técnica constante
no Edital e realizar a sua validação e/ou indicação de adequações aos serviços, devidamente justificadas, por
meio da entrega do seu Planejamento dos Serviços da Obra para o aceite da FISCALIZAÇÃO. O
Planejamento dos Serviços deverá ser realizado conforme definições das Normas Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho e demais legislação aplicável, não sendo objeto de medição.
Antes do início dos serviços de demolição e remoção, cabe à CONTRATADA elaborar o planejamento dos
serviços de demolição e/ou remoção (parte integrante do Planejamento dos Serviços da Obra), levando
em consideração:
 O que foi anteriormente definido na etapa de projetos e registrado no Plano de Execução da Obra;
 A distribuição planejada das etapas de execução dos serviços, levando-se em consideração os
prazos contratuais estabelecidos;

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DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

 O cronograma de liberação das frentes de serviço, caso existam fatores limitantes para o início dos
serviços;
 As restrições, caso existam, nos horários para a realização dos serviços;
 A implementação de todas as ações de segurança (individuais e coletivas), de modo a garantir que
nenhum dos serviços a serem executados coloque em risco a segurança dos trabalhadores, das
construções vizinhas e do público que transita nas imediações da construção a ser demolida;
 A implementação dos escoramentos, travamentos e proteções a serem instalados;
 A sequência estabelecida para a demolição dos elementos estruturais e demais partes da
construção;
 O transporte e a guarda temporária do material removido no canteiro de obras até sua destinação
final;
 Os métodos mais adequados para que as determinações estabelecidas no Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Construção Civil (PGRCC) possam ser cumpridas integralmente.
Com relação ao PGRCC, caso a CONTRATADA identifique a necessidade de realizar quaisquer alterações
no documento, deverá comunicar formalmente à FISCALIZAÇÃO, indicando os motivos pelos quais se fazem
preciso tais alterações, estando estas devidamente justificadas.
A CONTRATADA deverá realizar todos os procedimentos necessários à gestão de resíduos da construção
civil em todas as etapas de execução, promovendo a caracterização, triagem, acondicionamento, transporte
e destinação de tais resíduos.
2.5 REMOÇÃO, TRIAGEM, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO AMBIENTALMENTE ADEQUADA
DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
2.5.1 Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para a execução dos serviços de remoção, transporte e destinação
ambientalmente adequada dos resíduos da construção civil e resíduos volumosos, conforme determinações
constantes na Lei Municipal n° 10522/12, o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos
da Construção Civil e Resíduos Volumosos - PMRCC, da Lei Municipal n° 8616/03 e suas alterações e a
Deliberação Normativa COPAM Nº 232/19.
2.5.2 Condições gerais
Todos os procedimentos previstos para a caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação
dos resíduos resultantes das demolições e/ou remoções, totais ou parciais, computados como resíduos da
construção civil, deverão atender as determinações constantes no PGRCC, elaborado na etapa de projeto
segundo as recomendações da Lei Municipal n° 10.522/12 e demais normativas regulatórias. Para os casos
em que não existir a obrigatoriedade de elaboração do PGRCC na etapa de projeto (empreendimento
dispensado de Licenciamento Ambiental), a CONTRATADA deverá realizar todos os procedimentos
necessários à gestão de resíduos da construção civil na obra.
É de responsabilidade da CONTRATADA manter a área do serviço limpa e organizada durante todo período
da obra, remover, realizar a triagem, transportar e destinar os resíduos da construção civil às unidades
devidamente licenciadas, de forma ambientalmente adequada e conforme determinações constantes nas
normas vigentes para tais procedimentos, além de assegurar a segregação e o armazenamento por tipo de
material, permitindo assim as condições de reutilização e reciclagem. Também é de sua responsabilidade
realizar e manter o controle dessas operações, por meio do registro no Comprovante de Transporte de
Resíduos (CTR) e do controle em quadro resumo mensal.
Cabe a CONTRATADA impedir que materiais provenientes das demolições permaneçam nos locais/regiões
que possam provocar a obstrução do sistema de drenagem natural ou da obra, bem como dificultar o trânsito
e a segurança de funcionários e/ou moradores do entorno. A remoção de materiais demolidos deverá ser
efetuada de forma segura, utilizando-se equipamentos e ferramentas adequados, sempre respeitando as
normas e posturas atinentes, em especial as de proteção do meio ambiente e as recomendações da NR-18.
Cuidados especiais devem ser tomados no transporte vertical dos resíduos, devendo-se evitar o despejo em
queda livre dos mesmos. O transporte vertical deverá ser feito por meio de calhas, tubos ou equipamentos
mecânicos.
Objetos pesados ou volumosos serão removidos mediante a utilização de dispositivos mecânicos. Peças de
grande porte de concreto, aço, madeira, dentro outras, poderão ser içadas e transportadas até o solo, por meio
de guindastes. Sempre que se fizer necessário, estes objetos deverão ser reduzidos a pequenos fragmentos

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CADERNO DE ENCARGOS
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

antes de serem transportados.


Orientações e cuidados especiais deverão ser observados para evitar o acúmulo de materiais ou resíduos da
construção civil que provoquem sobrecarga em pisos ou peças estruturais ou pressão lateral excessiva em
paredes ou em outros elementos da edificação. Os serviços de demolição não deverão ser interrompidos sem
que se garanta que os elementos remanescentes da edificação não corram o risco de desabamento.
Todos os materiais provenientes da demolição ou desmontagem da construção que puderem ser
reaproveitados, tais como, telhas, engradamento de telhados, esquadrias, metais e louças sanitárias,
componentes do sistema elétrico, objetos artísticos ou decorativos, dentre outros, deverão ser limpos e
cuidadosamente acondicionados para serem posteriormente removidos para os locais previamente definidos
nos projetos, no PGRCC. Quando não houver a indicação destes no referido documento, a destinação será
dada de acordo com as orientações da FISCALIZAÇÃO. Estes materiais receberão os tratamentos indicados
para seus futuros usos ou reutilizações. Ficará a cargo da FISCALIZAÇÃO, em consonância com as diretrizes
da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, a definição do critério de reutilização e da autorização para
liberá-los à CONTRATADA.
Para os processos, que resultam na transformação de materiais da construção civil de todas as classes, desde
a geração, até a etapa de transporte, recomenda-se assegurar a segregação na origem e as condições de
reutilização e reciclagem. Estes resíduos devem ser classificados, separados, removidos, transportados e
destinados, de forma ambientalmente adequada, às unidades de recebimento, devidamente licenciadas. Tais
procedimentos estão descritos no PGRCC.
2.5.2.1 Utilização de caçambas
O FISCAL e a CONTRATADA deverão certificar se a empresa responsável pelo fornecimento das caçambas
e seus equipamentos estão licenciados de acordo com a Lei Municipal n° 8.616/03 – Código de Posturas
Municipal e Lei Municipal n° 10.534/12. Além do disposto na legislação municipal n° 8.616/03 e n° 10.534/12,
a CONTRATADA deverá seguir as seguintes determinações:
 Para trafegar, o motorista do caminhão deverá portar uma via da licença municipal para transporte
de resíduo e do Controle de Transporte de Resíduos (CTR);
 O poder Executivo poderá determinar a retirada de caçamba, mesmo no local para o qual ela tenha
sido liberada, quando, devido a alguma excepcionalidade, venha a prejudicar o trânsito de veículo e
pedestre;
 Uma vez definido e liberado o local para o estacionamento da caçamba, esta deverá ali permanecer
até o momento de sua retirada da obra, pela empresa responsável pelo seu fornecimento;
 É proibido qualquer tipo de incineração no interior da caçamba, assim como ultrapassar o limite da
capacidade de carga (sujeito à multa);
 É proibido limpar pincéis e rolos sujos de tinta nas caçambas;
 Sempre que possível, deverá haver espaço reservado para a colocação de caçambas dentro do
canteiro de obras. Caso as mesmas sejam mantidas nas vias públicas, o construtor será o
responsável pelos resíduos nela depositados;
 Coletar e transportar resíduos acondicionados, conforme NBR 13221.
2.5.2.2 Destinação Ambientalmente Adequada dos Resíduos da Construção Civil e Resíduos
Volumosos
Os resíduos da construção civil e resíduos volumosos gerados nas obras são de responsabilidades do
gerador, desde a sua origem até a destinação final, conforme determinações constantes nas leis e normas
vigentes e no PGRCC da obra. Para trafegar com os resíduos, o motorista do caminhão deverá portar uma
via do respectivo Documento Municipal de Licença (DML) e CTR. O caminhão deverá ser cadastrado na PBH
para estar regular, e as taxas desse serviço devem ser arcadas pelos transportadores. Após a triagem, os
resíduos da construção civil deverão ser destinados conforme descrito no PGRCC.
2.5.2.3 Controle
O controle de todas as atividades descritas neste capítulo será feito segundo o Plano de Execução da Obra,
o Plano de Demolição e o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC).
2.6 TAXA PARA DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
2.6.1 Objetivo
Este item do Caderno de Encargos SUDECAP apresenta orientações a respeito da “Taxa para destinação
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final adequada de resíduos da construção civil”, considerando os volumes de materiais demolidos, oriundos
da execução de obras.
2.6.2 Definição
A “Taxa para destinação final adequada de resíduos da construção civil” consiste no valor cobrado pelas
empresas especializadas, devidamente legalizadas, responsáveis pelo recebimento de materiais
provenientes da execução das obras.
A referida taxa é cobrada de acordo com o tipo de caminhão (toco, trucado, traçado ou outro), devem ser
consideradas as exigências legais de trânsito, tais como capacidade e peso máximo admissível por eixo,
localização e porte da obra, assim como deverá ser atendida a legislação ambiental vigente.
2.6.3 Recomendações gerais
A empresa responsável pela elaboração do projeto de cada empreendimento deverá proceder com o estudo
para a quantificação dos volumes e classificação dos materiais a serem depostos, de acordo com a legislação
específica, considerando as áreas licenciadas mais próximas (no mínimo três locais, que deverão ser
indicados e constar na memória da documentação do levantamento de quantidades que originarão a planilha).
A definição do tipo de caminhão mais apropriado deverá ser apontada pelo Responsável Técnico pela
elaboração da planilha de quantitativos de serviços, levando em consideração o volume de material a ser
transportado, capacidade máxima de carga do caminhão (Tabela 1), a localização do empreendimento, a
tipologia das vias de acesso, entre outros requisitos.
Caso, durante a execução da obra, ocorra algum impedimento da utilização da destinação indicada na etapa
de licitação, a CONTRATADA deverá consultar a FISCALIZAÇÃO, e nova pesquisa será realizada, adotando
o mesmo critério de menor custo global.
A CONTRATADA deverá encaminhar os resíduos gerados nas obras sob a sua responsabilidade às áreas de
destinação licenciadas, para o devido cumprimento da legislação. Os recursos financeiros para esta ação
deverão ser previstos na etapa de projetos e inseridos na planilha orçamentária da obra, de forma que as
áreas de destinação final de cada tipo de resíduos estejam identificadas de acordo com a classificação dos
mesmos.
2.7 CRITÉRIOS DE LEVANTAMENTO, MEDIÇÃO E PAGAMENTO
2.7.1 Remoção de calhas, meio-fio e cercas de arame
2.7.1.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro (m) de remoção a ser executada, apropriado com base nas dimensões
das peças integras. O levantamento será efetuado separando as peças por tipo de calha ou rufo, e por tipo
de meio-fio, sendo considerado o transporte destes materiais até o local de armazenamento provisório,
situado na área interna do canteiro de obras.
2.7.1.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
do serviço efetivamente realizado, apropriado na obra.
2.7.1.3 Pagamento
O pagamento será por preço unitário contratual, contemplará toda a mão de obra, equipamentos e
ferramentas necessários à execução dos serviços.
2.7.2 Remoção de telhas em geral e engradamentos de telhado
2.7.2.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de remoção a ser executada, considerando a área real
de desenvolvimento do telhado. O levantamento deverá ser separado por tipo de telha e por tipo de
engradamento, sendo considerado o transporte destes materiais até o local de armazenamento provisório,
situado na área interna do canteiro de obras.
2.7.2.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
do serviço efetivamente realizado, apropriado na obra.
2.7.2.3 Pagamento
O serviço será remunerado por preço unitário contratual e contemplará toda a mão de obra, equipamentos e

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ferramentas necessários à execução dos serviços, incluindo a remoção e empilhamento, com os cuidados
relativos ao reaproveitamento dos materiais.
2.7.3 Remoção de esquadrias de madeiras e metálicas em geral (portas, janelas e caixilhos),
forros, quadros, bancadas e alambrado
2.7.3.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de folha da esquadria, forro, quadro, bancada ou
alambrado, considerando a área efetiva do respectivo vão de instalação ou da área ocupada. O levantamento
deverá ser efetuado separando os tipos de forros, de esquadrias, com ou sem marcos e/ou alisares, e por
tipo de material de bancada, sendo considerado o transporte destes materiais até o local de armazenamento
provisório, situado na área interna do canteiro de obras.
2.7.3.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
do serviço efetivamente realizado, apropriado na obra.
2.7.3.3 Pagamento
O serviço será remunerado por preço unitário contratual, contemplando toda a mão de obra, equipamentos e
ferramentas necessários à execução dos mesmos.
2.7.4 Remoção de peças diversas, marcos e alisares
2.7.4.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado em metro quadrado (m²) para o caso de remoção de quadro negro e por unidade
(un), quando se tratar de peças diversas, devendo estas ser separadas por grupos tais como ferragens
(dobradiças, fechaduras, maçanetas), metais comuns (conduíte, sifão, registro, torneira), metais especiais
(válvulas de descarga, caixas), luminárias, padrão de medição COPASA/CEMIG e louças. Estes materiais
deverão ser separados também por tipo (lavatório, banheira, pia, etc., no caso de louças, por exemplo), de
acordo com a relação descrita no PGRCC, sendo considerado o transporte dos mesmos até o local de
armazenamento provisório, situado na área interna do canteiro de obras.
2.7.4.2 Medição
A medição será realizada adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
efetivamente realizado, apropriado na obra.
2.7.4.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual contemplando toda a mão de obra, equipamentos
e ferramentas necessários à execução dos serviços.
2.7.5 Demolição de Revestimento
2.7.5.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, descontando as aberturas
e vãos existentes. As espalas não serão incorporadas ao levantamento. O levantamento deverá ser separado
por tipo de revestimento a ser demolido, definindo se a demolição será somente do revestimento, somente
do reboco ou do revestimento junto com o reboco.
2.7.5.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
efetivamente realizado, apropriado na obra. Nos casos em que no levantamento estiver definida a demolição
do revestimento junto com o reboco, esse serviço será medido uma única vez.
2.7.5.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual, contemplando toda a mão de obra, equipamentos
e ferramentas necessários à execução do serviço, incluindo a separação e o afastamento do material
demolido.
2.7.6 Demolição de pisos, passeios e pavimentos asfálticos
2.7.6.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando a área efetiva
dos elementos a serem demolidos. O levantamento será efetuado separando por tipo de piso, passeio ou

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DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

pavimento a ser demolido em uma espessura máxima de 10 cm. Para espessuras superiores deverá ser
adotada composição de preço especifica.
2.7.6.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
efetivamente realizado, apropriado na obra. Caso, no ato da remoção da capa de revestimento, parte do
contrapiso seja juntamente removido, este excesso não será objeto de medição.
2.7.6.3 Pagamento
O pagamento do serviço será realizado por preço unitário contratual contemplando toda a mão de obra,
equipamentos e ferramentas necessários à execução dos serviços.
2.7.7 Demolição de concreto simples e armado
2.7.7.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando o volume efetivo
dos elementos a serem demolidos. O levantamento será efetuado separando por tipo de estrutura
(concreto simples ou armado) a ser demolido.
2.7.7.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
efetivamente realizado, apropriado na obra.
2.7.7.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual contemplando toda a mão de obra, equipamentos
e ferramentas necessários à execução dos serviços.
2.7.8 Demolição, remoção e carga manual de alvenaria em geral (tijolos ou blocos) e demolição de
concreto simples e concreto armado
2.7.8.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro cúbico (m³) de demolição a ser executada, considerando o volume efetivo
dos elementos a serem demolidos, apropriado com base nas dimensões das peças íntegras. No caso
particular de alvenaria, serão descontados os vãos e aberturas existentes. Os quantitativos deverão ser
separados pelo tipo de concreto (simples ou armado) ou pelo método de demolição a ser utilizado (manual,
mecânico, etc.), atendendo às indicações apontadas pelo responsável técnico da planilha de quantitativos e
serviços, durante o seu desenvolvimento e necessidade da obra.
2.7.8.2 Medição
O serviço será medido adotando o mesmo critério de levantamento. No caso de paredes com revestimento,
o mesmo não será objeto de medição em separado.
A remoção de fiação, tubulação elétrica, tubulação de água e esgoto, caixas metálicas diversas, QDC, caixas
sifonadas, etc., embutidos em lajes e alvenarias, não será objeto de medição.
2.7.8.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual contemplando mão de obra, equipamentos e
ferramentas necessários à execução do serviço.
2.7.9 Demolição, remoção e carga mecânica
Definida pelo responsável técnico da planilha de quantitativos, durante o seu desenvolvimento, de acordo
com normas e documentos técnicos da SUDECAP (disponível no site da PBH, no portal desta Autarquia), a
demolição poderá ser realizada de forma global com utilização de pá-carregadeira ou escavadeira hidráulica.
2.7.9.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
2.7.9.1.1 Demolição, remoção e carga mecânica de gabião
O serviço será levantado em metro cúbico (m³), considerando o volume da estrutura a ser demolida. O
material proveniente da demolição deverá ser conduzido ao reaproveitamento, conforme procedimentos
estabelecidos no PGRCC.
2.7.9.1.2 Demolição, remoção e carga mecânica de construções de alvenaria
O serviço será levantado pela área construída de cada pavimento, para edificações com até dois andares,

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estando aqui incluída a demolição completa de cada pavimento.


2.7.9.2 Medição
A medição será realizada adotando o mesmo critério de levantamento, entretanto, considerando o quantitativo
efetivamente realizado, apropriado na obra.
2.7.9.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual contemplando toda a mão de obra, equipamentos
e ferramentas necessários à execução dos serviços, incluindo a carga mecânica. Para a demolição de
construções em alvenaria, o preço contempla ainda a demolição da laje de cobertura, incluindo engradamento
e telhado. Estes serviços, portanto, não serão objeto de medição.
2.7.10 Demolição de placas divisórias em geral, inclusive entarugamento, barroteamento, perfis de
sustentação
2.7.10.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O serviço será levantado por metro quadrado (m²) de demolição a ser executada, considerando a área efetiva
dos elementos a serem demolidos, separando por tipo de material e destinados corretamente de acordo com
a legislação ambiental e/ou PGRCC.
2.7.10.2 Medição
A medição será realizada adotando o mesmo critério de levantamento.
2.7.10.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual contemplando toda a mão de obra, equipamentos
e ferramentas necessários à execução do serviço, bem como a remoção de todas as estruturas e os
acessórios de sustentação e/ou fixação, inclusive entarugamento, barroteamento, etc.
2.7.11 Carga e transporte de material demolido em carrinho de mão, caminhão e caçamba
2.7.11.1 Considerações específicas
A FISCALIZAÇÃO de obras deverá conhecer o Plano de Execução da Obra (elaborado na etapa de Projeto).
Quando o transporte do material for realizado em carrinho de mão e posteriormente lançado em caçamba, a
carga manual desta última não será considerada.
Será objeto de pagamento somente as medições dos resíduos comprovados através do respectivo CTR e
que tenham sido destinados adequadamente conforme a legislação vigente.
Material proveniente de demolição não poderá em hipótese alguma, ser carregado em caçambas ou
caminhão, juntamente com outros materiais provenientes de escavações, desmatamento, etc.
Na medição do serviço de “transporte em carrinho de mão” e das operações de “carga manual ou mecânica
de caminhão”, será adotado o mesmo critério de levantamento, devendo seus valores de volumes serem
coincidentes.
Os volumes de materiais oriundos de demolições, provenientes de reparos de vícios construtivos e/ou falhas
de responsabilidade da CONTRATADA, não serão objeto de levantamento, medição e pagamento.
As áreas de destinação ambientalmente adequadas, devidamente licenciadas, poderão vir a ser alteradas.
Nestes casos a CONTRATADA deverá consultar a FISCALIZAÇÃO. Eventuais alterações do trajeto por
interesse dos transportadores, em decorrência das condições de tráfego ou estado das vias, não serão
considerados acréscimos de custos.
A medição da carga será realizada apenas para transporte em caminhão, adotando o mesmo critério de
levantamento de transporte. Quando o material for transportado em caçambas, a carga manual não será
objeto de medição, já que a mesma foi executada pelo transporte em carrinho de mão.
2.7.11.2 Transporte de material demolido em carrinho de mão
2.7.11.2.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O levantamento para fins de elaboração de planilha de quantitativos de serviços será realizado em metro
cúbico (m³), considerando o volume dos elementos a serem demolidos. É recomendado o acréscimo de 30
% ao volume dos elementos a serem demolidos em decorrência do empolamento.
As distâncias de transporte deverão ser separadas conforme os seguintes intervalos:

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 DMT < 50 m
 50 m < DMT < 100 m
2.7.11.2.2 Medição
A medição do volume a ser carregado em carrinho de mão será realizada em metro cúbico (m³), sendo
apropriada através da mensuração do volume real de material retirado do canteiro, balizando em número de
carrinhos efetivamente carregados, considerando o volume dos mesmos através da cubagem, devendo,
obrigatoriamente, ser acompanhada, anotada por um preposto da CONTRATANTE, conferida pela
FISCALIZAÇÃO, e ainda, as viagens dos carrinhos de mão separadas de acordo com os intervalos de DMT,
conforme segue:
 DMT< 50 m
 50 m < DMT < 100 m
2.7.11.3 Transporte de material demolido em caminhão
2.7.11.3.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O levantamento para fins de elaboração de planilha de quantitativos de serviços será realizado em metro
cúbico (m³), considerando o volume dos elementos a serem demolidos acrescidos do fator de empolamento. É
recomendado adotar o fator de 30 %, devendo ser atribuída a forma de execução da carga, ou seja, se
mecânica ou manual.
As distâncias médias de transporte serão determinadas pelo responsável técnico da planilha de quantitativos
de serviços, durante o seu desenvolvimento do projeto, através do percurso do trajeto que melhor atenda
aos interesses da administração, desde os centros de massa do local de carga até a área destinada à
descarga (unidades de destinação devidamente licenciadas).
A distância média de transporte adotada será a média entre o percurso de ida e volta aos destinos acima
descritos e serão separadas entre os seguintes intervalos:
 DMT ≤ 1 km
 1 km < DMT ≤ 2 km
 2 km < DMT ≤ 5 km
 DMT > 5 km
Para os primeiros intervalos, DMT < 1 km e 1 km < DMT < 2 km, os serviços serão medidos em metro cúbico
(m³) desconsiderando aqui, para efeito de cálculo de quantidades, a distância de transporte efetiva e para os
demais intervalos, em metro cúbico x quilômetro (m³ x km).
2.7.11.3.2 Medição
Será objeto de pagamento somente as medições dos resíduos comprovados através do respectivo CTR e
que tenham sido destinados adequadamente conforme a legislação vigente.
A medição do volume a ser carregado em caminhão será realizada em metro cúbico (m³), sendo apropriada
através da mensuração do volume real de material retirado do canteiro, balizando em número de caminhões
efetivamente carregados, considerando o volume dos mesmos através da cubagem, devendo,
obrigatoriamente, ser acompanhada, anotada por um preposto da CONTRATANTE, conferida pela
FISCALIZAÇÃO, e ainda, separados de acordo com os intervalos de DMT.
As jazidas de empréstimos e/ou os locais de disposição final ambientalmente adequados poderão vir a ser
alterados devido às circunstâncias, neste caso a CONTRATADA deve consultar a FISCALIZAÇÃO.
Eventuais modificações de trajeto por interesse dos transportadores em decorrência das condições do tráfego,
estado das vias, etc., não implicarão em acréscimo de custos.
2.7.11.4 Transporte de material demolido em caçamba
2.7.11.4.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O levantamento para fins de elaboração de planilha de quantitativos de serviços será realizado em viagens
(VG), considerando o volume total dos elementos a serem demolidos acrescidos do fator de empolamento. É
recomendado o fator 30 %, sendo este produto dividido pela capacidade de carga da caçamba, ou seja, 5 m³.
2.7.11.4.2 Medição
Será objeto de pagamento somente as medições dos resíduos comprovados através do respectivo CTR e
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que tenham sido destinados adequadamente conforme a legislação vigente.


A medição do volume material a ser transportado será efetuada por viagem (VG), balizando em número de
caçambas efetivamente carregadas.
O coroamento da carga não será objeto de medição, pois a legislação em vigor proíbe o transporte de cargas
em excesso, com possibilidade de transbordamento e despejo nas vias públicas.
2.7.12 Taxa para destinação final adequada de resíduos da construção civil
2.7.12.1 Levantamento (quantitativo para projeto)
O levantamento, para fins de elaboração de planilha de quantitativos de serviços, será realizado em viagens
de caminhão (VG), dividindo-se o volume total dos materiais a serem demolidos, efetivamente transportados,
acrescentando o índice recomendado de 30 % em decorrência do empolamento e, em seguida, dividindo este
resultado pela capacidade máxima de carga do caminhão (Tabela 1). A definição do tipo de caminhão mais
apropriado deverá ser apontada pelo Responsável Técnico pela elaboração da planilha de quantitativos de
serviços, levando-se em consideração o volume de material a ser transportado, capacidade máxima de carga
do caminhão, a localização do empreendimento, a tipologia das vias de acesso, entre outros requisitos.
Tabela 1 - Exemplo de cálculo para capacidade máxima de carga. Fonte: Elaboração própria.

Principais Peso PBT Lotação Compri- Densidade do Capacidade


configurações de máximo (Peso (peso da mento material t/m³ máxima de carga
caminhões mais permitido Bruto carga) máximo para para estimativa
utilizados por eixo Total) estimativa da da planilha
planilha orçamentária
orçamentária

Caminhão toco
Solo “in situ”=
1,6 8 t/1,6 t/m³ =
6 + 10 16 t 8t 14 m 5 m³/vg

Entulho solto
= 1,6

Caminhão trucado

Solo “in situ”=


6 + 17 23 t 14 t 14 m 1,6 14 t/1,6 t/m³
= 9 m³/vg
Entulho solto
= 1,6

Tabela orientativa. Para valores atualizados (Peso, PBT, Lotação ou comprimento), ou informações de
outros tipos de caminhão, deve-se consultar resolução específica do CONTRAN.

Se for considerada apenas a capacidade máxima de volume, dependendo da densidade do material, o


transporte poderá infringir as regras do CONTRAN, que limita o peso máximo por eixo a ser transportado pelo
veículo. Portanto, o caminhão deve sempre ser carregado considerando a capacidade máxima de carga,
conforme exemplificado na Tabela 1.
2.7.12.2 Medição
A medição da “Taxa para destinação adequada de resíduos da construção civil” será realizada em unidade
de viagens de caminhão (VG), considerando o tipo (toco, trucado, traçado ou outro) e suas respectivas
capacidades, efetivamente realizadas, estando estes carregados de acordo com a capacidade de máxima de
carga permitida para os mesmos.
Se for considerada apenas a capacidade máxima de volume, dependendo da densidade do material, o
transporte poderá infringir as regras do CONTRAN que limita o peso máximo por eixo que pode ser
transportado pelo veículo. Portanto, o caminhão deve sempre ser carregado considerando a capacidade
máxima de carga, conforme exemplificado na Tabela 1.

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2.7.12.3 Pagamento
O pagamento do serviço será por preço unitário contratual.
A Tabela 2 resume alguns dos critérios, compilados para orientação, de levantamento de quantitativos de
projeto e de medição de obra. Os conteúdos apresentados nos itens referenciados, entretanto, contemplam
as descrições completas e devem ser sempre consultados.
Tabela 2 - Quadro resumo de itens compilados para orientação. Fonte: Elaboração própria.

LEVANT. QUANT.
SERVIÇO MEDIÇÃO OBRA
PROJETO
Remoção de calhas, meio-fio e
cercas de arame (ver item 2.7.1) Metro linear (m) Quantitativo do serviço
efetivamente realizado em metro
linear (m)
Remoção de telhas em geral e
engradamentos de telhado (ver item 2.7.2)
Quantitativo do serviço
Remoção de esquadrias de madeiras e
Metro quadrado (m²) efetivamente realizado em metro
metálicas em geral (portas, janelas e
quadrado (m²)
caixilhos), forros, quadros, bancadas e
alambrado (ver item 2.7.3)
Remoção de peças diversas, marcos e Quantitativo do serviço
alisares (ver item 2.7.4) Metro quadrado (m²) ou efetivamente realizado em metro
por unidade (un) quadrado (m²) ou unidade (un)

Demolição de Revestimento (ver item 2.7.5) Quantitativo do serviço


Demolição de pisos, passeios e Metro quadrado (m²) efetivamente realizado em
pavimentos (ver item 2.7.6) metro quadrado (m²)
Demolição de concreto simples e
armado (ver item 2.7.7)
Demolição, remoção e carga manual de
Quantitativo do serviço
alvenaria em geral (tijolos ou blocos) e
Metro cúbico (m³) efetivamente realizado em metro
demolição de concreto simples e
cúbico (m³)
concreto armado (ver item 2.7.8)
Demolição, remoção e carga mecânica de
gabião (ver item 2.7.9.1)
Demolição, remoção e carga mecânica de
construções de alvenaria (ver item 2.7.9.2) Quantitativo do serviço
Demolição de placas divisórias em geral, Metro quadrado (m²) efetivamente realizado em metro
inclusive entarugamento, barroteamento, quadrado (m²)
perfis de sustentação (ver item 2.7.10)
Volume medido por meio da
Transporte de material demolido em carrinho
Ve*1,30 cubagem (volume real retirado
de mão (ver item 2.7.11.2)
do canteiro)
Volume medido por meio da
Transporte de material demolido em
Ve*1,30 cubagem (volume real retirado
caminhão (ver item 2.7.11.3)
do canteiro)
Transporte de material demolido em Viagem (VG) da caçamba de
Ve*1,30
caçamba (ver item 2.7.11.4) 5 m³

*Ve= Volume, em metro cúbico (m³), dos elementos a serem demolidos.


2.8 REFERÊNCIAS
Cartilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil 3ª Edição - SINDUSCON-MG. NBR
13221:2021 - Transporte terrestre de produtos perigosos - resíduos.
NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Resolução 307/02 do CONAMA - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a Gestão dos Resíduos
da Construção Civil - e suas alterações.
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